A jornada da mente: lidando com depressão, ansiedade e demência na terceira idade

A demência na terceira idade é como um nevoeiro que aos poucos vai obscurecendo a paisagem da mente. Contudo, é um desafio e uma jornada complexa que afeta não só quem a vivencia, mas também para seus familiares e para aqueles que os amam.

É como se a mente, essa grande biblioteca de memórias e experiências, começasse a perder algumas de suas páginas mais importantes.

Mas a jornada da mente não precisa ser solitária e nem desesperadora. Com o conhecimento certo, um olhar atento e muito carinho, é possível navegar por esse mar de incertezas com mais leveza e oferecer o apoio necessário aos nossos idosos.

As doenças da mente na terceira idade: um desafio silencioso

A depressão e a ansiedade, frequentes companheiras na terceira idade, podem se entrelaçar com a demência, criando um cenário ainda mais complexo.

É como se a mente se tornasse um palco onde emoções conflitantes se apresentam. A tristeza profunda da depressão, a inquietude da ansiedade e a desorientação da demência na terceira idade criam uma sinfonia complexa que exige uma escuta atenta e cuidadosa.

Contudo, é importante lembrar que essas doenças não são um sinal de fraqueza, mas sim um desequilíbrio químico no cérebro que pode afetar qualquer um, em qualquer idade.

Desvendando os sinais da demência na terceira idade

Para ajudar um idoso com demência, o primeiro passo é reconhecer os sinais. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

Dificuldade em lembrar fatos recentes: Esquecer nomes, datas e conversas recentes é um sinal comum de demência na terceira idade.

Desorientação: Perder-se em lugares familiares, ter dificuldade em encontrar palavras ou objetos também é um sinal que pode indicar demência na terceira idade.

Alterações de humor e personalidade: Um idoso com demência tornar-se mais irritável, apático ou desconfiado.

Problemas com a linguagem: Dificuldade em encontrar as palavras certas, repetir as mesmas frases ou usar palavras inadequadas também são um forte indício de demência.

Alterações de comportamento: Dificuldade em realizar tarefas cotidianas, como cozinhar ou se vestir também pode ser um sintoma da doença.

O papel da família na jornada da demência na terceira idade

A família desempenha um papel fundamental no cuidado de um idoso com demência. E é preciso ter paciência, empatia e muito amor.

Contudo, ao notar os primeiros sinais, é importante buscar ajuda médica para um diagnóstico preciso. O médico (geriatra e neurologista) poderá indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir medicamentos, terapia e acompanhamento psicológico.

Mas além do tratamento médico, os familiares podem ajudar seus entes queridos de diversas maneiras. Portanto, veja alguns cuidados que podem fazer a diferença no dia a dia de um idoso com demência:

  • Estabeleça uma rotina: Manter uma rotina familiar pode trazer segurança e conforto para o idoso, ajudando a manter a mente e o corpo mais organizados.
  • Crie um ambiente seguro e familiar: Um ambiente familiar e seguro, com objetos pessoais, pode ajudar a reduzir a confusão e a ansiedade no processo da demência na terceira idade.
  • Seja paciente e compreensivo: Lembre-se que a demência é uma doença progressiva e que o idoso pode ter dificuldade em controlar suas emoções.
  • Cuide para que a comunicação não seja violenta : Falar de forma clara e simples, evitando perguntas complexas, pode facilitar a comunicação.
  • Estimule a mente do idoso: Atividades que estimulem a memória, como jogos e conversas sobre o passado, podem ser benéficas para um idoso com sinais de demência.
  • Fique atento aos cuidados pessoais: Ajudar o idoso com as atividades do dia a dia, como banho e alimentação, pode ser necessário.

E quando a demência avança?

À medida que a demência na terceira idade avança, os cuidados se tornam mais complexos. Por isso, é de extrema importância procurar ajuda de profissionais especializados, como enfermeiros e cuidadores, para garantir que o idoso receba os cuidados necessários.

Além disso, existem grupos de apoio para familiares que podem oferecer suporte emocional e troca de experiências.

Receber o diagnóstico de demência pode ser um momento difícil, mas é importante lembrar que você não está sozinho. Com o apoio de profissionais de saúde e de seus familiares, é possível construir uma nova rotina e criar momentos de alegria e cumplicidade.

Aproveite para ler também: Trombose em idosos: é preciso estar atento

Demência na terceira idade: a jornada continua!

A demência na terceira idade é um desafio, mas não é uma sentença!

Logo, com o apoio adequado, é possível tornar a jornada mais leve e cheia de significado. Lembre-se, cada pessoa é única e a forma de lidar com a doença varia de caso para caso.

O mais importante é oferecer amor, cuidado e compreensão em todas as etapas desta jornada.

Além disso, tenha em mente que a demência não define uma pessoa. Cada indivíduo é único e merece ser tratado com respeito e empatia. Ao oferecer apoio e compreensão, você estará proporcionando uma melhor qualidade de vida para seu ente querido.

A jornada da mente é um caminho a ser percorrido juntos. Portanto, com amor, paciência e conhecimento, é possível transformar este desafio em uma oportunidade de fortalecer os laços familiares e celebrar a vida.

A mente, como um jardim, precisa ser cultivada com carinho e atenção. E mesmo quando as flores murcham, a beleza da vida continua a florescer.

Como curar traumas de infância na terceira idade?

Ao recordarmos os primeiros anos de nossas vidas, certamente encontraremos traumas de infância que explicam determinados comportamentos que arrastamos até a terceira idade.

Esses traumas, na maioria das vezes, interferem diretamente na formação da nossa personalidade e na maneira como enxergamos a nós mesmos.

Interferem também na maneira como lidamos com as pessoas e como enxergamos e interpretamos o mundo à nossa volta.

Dessa forma, muitos acreditam que algumas consequências desses traumas são irreversíveis e que já não há esperança de superação. Mas não é bem assim.

Os traumas adquiridos na infância podem e devem ser tratados, independente de qual etapa da vida estejamos.

É bem verdade que na terceira idade desfrutamos de tudo aquilo que plantamos ao longo da nossa vida, mas também é verdade que os fatos passados não definem o agora.

Logo, enquanto temos vida, temos a capacidade e oportunidade de sempre buscar a melhor versão de nós mesmos.

Sendo assim, existem sim possibilidade de curar ou no mínimo superar, na terceira idade, os traumas de infância que parecem determinar o rumo de nossas vidas para sempre.

Confira abaixo alguns traumas de infância e como superá-los na terceira idade.

Traumas de infância que afetam os relacionamentos na terceira idade

Uma das maiores dificuldades que o idoso pode possuir no relacionar-se é o fato de ter experimentado decepções nos relacionamentos com pessoas muito amadas durante a infância.

Abusos sexuais, mentiras, divórcios dos pais, dentre outros acontecimentos, deixam marcas profundas que além de causarem danos psicológicos na criança, desencadeiam outras patologias na terceira idade.

Idosos que apresentam atitudes desordenadas em sua sexualidade ou que têm dificuldade em expor as suas dores emocionais podem ter sido traumatizados em sua infância.

Um trauma psicológico, é uma lesão que precisa ser sanada e, portanto, quanto mais tempo passa para ser tratado, mais profunda se tornará.

Mas com o acompanhamento médico e uma rede de apoio competente, a lesão pode ser  tratada e gerar melhora significativa nos relacionamentos do idoso.

Dica de leitura:

5 dicas para manter o idoso feliz

Quais os principais desafios da evangelização das famílias?

Traumas de infância relacionados a solidão na terceira idade

É comum vermos muitos idosos que possuem um medo devastador da solidão devido a traumas de infância que não foram resolvidos ao longo da vida.

A experiência de terem sido abandonados quando criança ou tão somente por não terem tido pais presentes pode ter gerado grandes consequências em suas vidas.

Muitas crianças, por exemplo, experimentam a morte precoce de seus pais de forma a fazê-las experimentar um vazio que perdurará ao longo de toda vida.

Diante disso, o medo da solidão é um sentimento compreensível, mas que precisa ser tratado para que não prejudique o dia a dia na terceira idade.

Muitos idosos tendem a sofrer com grandes desconfortos emocionais só em imaginar que algo possa fazê-los reviver o sentimento de abandono.

Assim, sofrem por antecipação, desencadeando um comportamento hipercontrolador, ansioso e muitas vezes até agressivo.

Dessa forma, é preciso identificar a raiz desse medo para que a vida do idoso possa voltar a ter qualidade e maior satisfação.

Uma das melhores maneiras de descobrir a causa desse sentimento de solidão é a terapia.

Assim, com ajuda de um profissional adequado, o idoso pode superar o trauma de infância fazendo uma releitura do passado para enxergar melhor o presente.

Traumas de infância relacionados à saúde física

Alguns traumas de infância da pessoa idosa estão ainda relacionados à saúde física. Isto é, dizem respeito a alguma doença que foi presenciada ou experimentada pela pessoa idosa enquanto criança, que pode ter sido difícil de ser superada.

Dessa maneira, na fase idosa as memórias relacionadas ao enfrentamento dessa doença podem vir à tona gerando medo e insegurança.

É preciso que o idoso, com o apoio de uma pessoa capacitada, enxergue o que de benéfico pode ser extraído de um acontecimento como esse.

Por exemplo, a terapia mental pode ajudar a reconhecer quão forte e resiliente nos tornamos ao ter superado uma situação desafiadora no passado.

Algo ainda mais eficaz é cultivar a espiritualidade, exercitando o dom da fé e percebendo que Deus está conosco em todas as fases de nossas vidas. Ele é quem de fato nos conhece, e, portanto, sabe com detalhes cada passo que devemos dar até chegar à cura que tanto precisamos.

Dessa forma, o idoso pode perceber que uma batalha vencida, a fé, e a experiência de vida o tornaram mais forte e maduro para superar desafios ainda maiores.

Os traumas de infância são extremamente compreensíveis, porém devem ser tratados para que cada vez mais o idoso possa desfrutar de uma saúde física e mental melhor.

Por último, em todo caso, o idoso não deve limitar a sua capacidade de superar os traumas da infância tendo em vista a sua idade avançada. Mas, sim, compreender que é justamente por já ter vivido muito que terá experiência e sabedoria para lidar com mais serenidade com o seu passado.

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A importância de um profissional na educação física para idosos

Deveria ser sempre lembrado que a educação física para idosos é uma prática indispensável. É através dela que o idoso alcança uma melhor qualidade de vida, prevenindo diversas patologias de ordem física mas também psicológica.

Pois bem, se a prática da educação física tem sua importância na terceira idade, tão importante quanto é o profissional que a prescreve. Pois, como muitos já sabem, o exercício físico é necessário, mas precisa ser prescrito da forma correta.

Dessa maneira, o profissional de educação física alcança resultados bastante significativos para todo idoso que busca uma melhor qualidade de vida.

Esse profissional capacitado, portanto, tem um papel fundamental na saúde física e até mesmo psíquica na terceira idade. Pois, é através da reciprocidade saudável entre corpo e mente que se alcança maior bem-estar.

Veja mais sobre a importância de um profissional na educação física para idosos no texto abaixo.

Benefícios da educação física para idosos

Antes de tudo, vale a pena recordar a importância da educação física para idosos, que vai além de atividades que visam o desejo de torná-lo uma pessoa ativa.

A educação física na terceira idade é preventiva e corretiva. Dessa forma, toda atividade prescrita pelo educador físico alcança essas duas dimensões que permitem aos idosos alcançar a sua melhor versão na terceira idade.

Não nos enganemos, a educação física para idosos é uma prática vital. Por meio dela se garante a prevenção da perda óssea, a manutenção do tônus muscular, a melhora do sistema cardiorrespiratório, a regulação da glicemia, do colesterol e do triglicerídeos, entre outros.

Temos em nosso funcionamento humano uma problemática quando não praticamos atividade física, pois a partir dos quarenta anos começa-se a ter perda de massa muscular e óssea. E essa realidade tende a se agravar com a chegada da terceira idade. Problemas ligados à hipertensão, diabetes e obesidade também se agravam nesta fase da vida.

Dessa forma, a educação física conduzida por um profissional competente é a resposta que nos permite superar qualquer realidade limitante ligada à saúde na terceira idade.

Leia também: Por que a fisioterapia para idosos é importante

O papel do educador físico na terceira idade

Sem antes haver uma educação física para idosos, tudo pode se tornar um grande desafio. Atividades como agachar-se, levantar-se, esticar os braços e até aquelas feitas na rotina mesmo, como vestir uma roupa e pentear os cabelos, por mais simples que sejam, vão exigir muitos esforços.

Em hipótese alguma o educador físico substitui o acompanhamento médico tão necessário na terceira idade. Antes, esse profissional, busca trabalhar em conciliação com o parecer médico apresentado pelo idoso.

Dessa forma, o educador físico é aquele que tornará possível a reabilitação e prevenção que trará melhor qualidade de vida a pessoa idosa.

É também o educador físico o grande incentivador e mantenedor da busca que a pessoa idosa precisa ter para alcançar uma saúde de qualidade melhor a cada dia.

Dessa forma, o profissional de educação física traça um caminho claro e seguro de exercícios personalizados que possam ser executados pelos idosos.

O verdadeiro educador físico, acima de qualquer recompensa, se alegra ao ver o idoso capacitado a aproveitar a terceira idade da melhor forma possível.

É também objeto de seu trabalho poder ver cada idoso que está sob os seus cuidados ultrapassar limites que não existiam de fato, mas que eram consequências de uma inatividade corporal.

Os idosos, assim como as crianças, jovens e adultos, precisam lutar contra o sedentarismo. Precisam se movimentar e praticar atividades físicas. Enfim, é importante incentivar a educação física para idosos, mas sempre com a supervisão de um especialista.

Leia também: 6 hábitos para uma velhice feliz

A atividade física para idosos no Lar Adelaide

No Lar Adelaide conseguimos enxergar os grandes benefícios que a prática da atividade física gera em nossos hóspedes.

Dessa forma, buscamos a cada dia inserir em nossa rotina a atividade física conduzida por profissionais competentes, mas que, acima de tudo, se identificam com a nossa realidade.

O Lar Adelaide busca alcançar a qualidade de vida na terceira idade como um todo, pois entendemos que nossos hóspedes, por serem humanos, não podem ser tratados apenas como um corpo.

Leia também: como o Lar Adelaide transborda amor e esperança

Assim, acreditamos que tudo aquilo que buscamos melhorar em nosso exterior reflete diretamente em nosso interior, onde Deus habita. E é aí, no íntimo de nosso ser e na intimidade com Deus, onde alcançamos a verdadeira felicidade que motiva todas as nossas atitudes exteriores.

Sendo assim, a educação física para idosos em nosso Lar tem essa característica transcendente que não favorece apenas o exterior.

Por isso, nos preocupamos minuciosamente com cada educador físico que presta ou venha a prestar serviços em nossa casa, buscando sempre profissionais que não colocam apenas as mãos, mas também o coração, em tudo o que fazem.

Se você é um educador físico que se identifica e se vê alinhado às características do Lar de idosos Adelaide, e deseja colaborar com o nosso trabalho, sinta-se mais que convidado a fazer parte da nossa missão!

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3 medos que assolam o coração do idoso

O coração do idoso é chamado a ser povoado por sentimentos nobres como a gratidão, a esperança, a caridade, dentre outros.

Mas infelizmente muitos corações nessa idade podem se deparar com sentimentos ruins como o medo.

Esses medos, na maioria das vezes, são causados pela dificuldade que o idoso possui em lidar com os desafios que a terceira idade traz.

O que se espera do idoso não é uma qualidade de vida semelhante a de alguém mais jovem. Mas, sim, a capacidade de reconhecer o seu valor, apesar de qualquer coisa.

Sendo assim, a terapia é uma grande aliada na busca pela superação de todo sentimento negativo que o idoso possui nessa idade.

Veja abaixo 3 medos que assolam o coração do idoso e como a promoção da saúde mental pode ajudar a superá-los!

1 – Medo da solidão

A solidão, em si, não é um mal. Porém, dependendo da forma como ela é vivida e interpretada, pode trazer medo e incertezas ao coração do idoso.

Por exemplo, há momentos em nossa vida que necessitamos da solidão para fazer desabrochar um nível maior de autoconhecimento e maturidade. Nesse caso, através da solidão nos deparamos com nós mesmos e podemos a partir disso traçar novos caminhos, sonhos e projetos.

Porém, quando ela é causada por um sentimento de abandono e desprezo, os prejuízos que ela traz podem ser difíceis de lidar.

O coração do idoso pode ser acometido pela solidão em sua forma negativa onde o sentimento de abandono e desprezo causam marcas irreparáveis.

Movido, muitas vezes, pela sensação de inutilidade, o coração do idoso sofre por acreditar que já não há mais nada a oferecer a este mundo. Dessa forma, ele se esquece que o seu valor vai além daquilo que produz.

Sendo assim, a terapia atua como um grande instrumento que devolverá ao coração do idoso a capacidade de enxergar que ele não está sozinho.

Assim, promovendo a saúde mental, o idoso consegue estabelecer novos relacionamentos que encherão sua vida de sentido.

2 – Medo das enfermidades

Outro medo muito presente no coração do idoso é o de contrair enfermidades ou o de enfrentá-las.

Muitos idosos nessa fase da vida se deparam com enfermidades ou simplesmente com o medo de adquiri-las.

Sendo assim, a terapia é necessária para ajudá-los a superar e até mesmo evitar algumas doenças próprias da terceira idade. Já se sabe que o Alzheirmer e o Parkinson, por exemplo, embora tenham indícios genéticos, são fortemente influenciados pela qualidade de vida do paciente.

Dessa forma, a promoção da saúde mental é indispensável para garantir ao coração do idoso a tranquilidade diante dessas e outras patologias próprias da terceira idade.

A boa qualidade de vida que o idoso possui já lhe permite uma certa segurança para se evitar aquilo que pode ser evitado, e enfrentar aquilo que não podemos evitar.

Leia depois:

Condições indispensáveis para ter qualidade de vida

Qualidade de vida para pessoas idosas

Idoso precisa de terapia?

3 – Medo da morte

Esse medo perpassa, se não todos, a maioria dos seres humanos. O medo da morte acompanha muitos idosos ao longo de toda a história da humanidade, já que muitos deles só passam a pensar nele na última fase da vida.

Dessa maneira, já identificamos aqui uma problemática que aumenta a dificuldade que o coração do idoso tem em conceber essa verdade: todos nós morreremos.

É difícil refletir sobre a morte, principalmente quando se acredita que ela é tão iminente como na terceira idade.

Porém, é meditando sobre o que é a morte e o que ela traz consigo que encontramos os ensinamentos que ela tem para nos oferecer.

E como afirma o Papa Francisco nas Meditações Matutina: “viver bem todos os dias como se fosse «o último», e não como se esta vida fosse «uma normalidade» que nunca acaba, poderá ajudar a encontrar-se deveras prontos quando o Senhor chamar.

Incrivelmente, meditar e presenciar a morte de alguém próximo pode nos fazer viver melhor. Pois, é nos aproximando dessa realidade que reconhecemos onde deve estar o nosso coração.

Um versículo bíblico traz para nós um grande ensinamento de onde deve estar a nossa atenção:

“Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6,20-21).

Dessa forma, as palavras de Jesus Cristo nos mostram a transitoriedade desta vida e do quanto devemos vivê-la em plenitude através daquilo que é bom.

Terapia para superar o medo

A terapia e a promoção da saúde mental nos faz enxergar o grande presente que temos hoje em nossas mãos: a vida.

Dessa maneira, nada deve ser maior do que a alegria de estar vivo, mas, sobretudo, de um dia ao nos deparamos com a morte, ter o coração agradecido por ter encontrado a sua melhor versão nesta vida.

Morre bem aquele que soube viver bem.

Portanto, nenhum medo é capaz de assolar o coração de um idoso quando ele reconhece dentro de si mesmo os mecanismos para enfrentar qualquer adversidade.

E, sem dúvidas, a terapia e a saúde mental é um instrumento poderosíssimo para ajudar o idoso a superar os seus medos a cada dia.

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Solidão na terceira idade: como lidar?

Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.

Esse sentimento, que pode ser experimentado por algo real ou até mesmo causado por um pensamento distorcido, está entre as coisas mais difíceis de serem vencidas para quem já passou dos 60 anos.

Isso porque envelhecer é um processo comum a todos nós, mas envelhecer de forma saudável e com grande satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso consegue experimentar.

Porém, felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa pode sentir e, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.

Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.

As causas da solidão na terceira idade

Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade. Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.

Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.

Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc. Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.

Dessa forma, identificar a raiz de toda solidão é fundamental para superá-la.

Soluções para superar a solidão

Diante das causas da solidão na terceira idade, pode-se ter uma certeza: é possível superá-las. Sendo assim, é preciso que algumas atitudes sejam tomadas tanto por parte do idoso, quanto por aqueles que possam vir a cuidar de uma pessoa idosa. 

Sendo assim, podemos recorrer a alguma destas soluções:

1 – Cultivar a espiritualidade

É preciso contemplar aquilo que é bom e foi criado por Deus por amor a cada um de nós. Lembrar que Deus nunca nos deixa sozinhos. Pois, que ao longo de toda a história da humanidade, Ele sempre se fez presente e pessoalmente com cada um de nós, seus filhos.

Estamos cercados por anjos que cuidam de nós e também envoltos pelos cuidados do Pai do Céu.

Uma dica para ler depois: Qual a diferença entre solidão e solitude?

2 – Cuidar da alimentação

Mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, a boa alimentação é indispensável para quem deseja livrar-se das sensações que a solidão na terceira idade pode causar.

É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.

3 – Praticar exercícios físicos

Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.

Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada para gerar na pessoa idosa autoconfiança e combater a solidão na terceira idade.

4 – Atividades em grupo

Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.

Pois, ao entrar em contato com outras pessoas, principalmente na mesma faixa etária, a pessoa idosa consegue socializar melhor, reconhecendo que ela não é o único a estar nessa fase da vida.

Essa realidade destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios. E também promove uma autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.

Pois, embora saiba-se que existem milhares de idosos em todo o mundo, a solidão faz pensar que somente você enfrenta essa situação.

As mudanças encontradas na terceira idade também podem gerar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e, uma outra solução para isso, é pensar: o Idoso precisa de terapia?

5 – Visitas periódicas

Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.

Ainda que os tempos estejam bastante corridos, é preciso buscar um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com aqueles que se ama gera na pessoa idosa sentimento de amor e pertencimento.

6- Que tal morar em um lar de idosos?

Ao contrário do que muitos podem pensar, existem sim lar de idosos comprometidos com o bem-estar de cada morador, onde a alegria é anfitriã.

Tem-se visto que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.

Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas através de momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.

Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida. Encontrando a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.

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Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.

Esse sentimento, experimentado por algo real ou por pensamentos distorcidos, está entre as coisas mais difíceis de se superar  para quem já passou dos 60 anos.

Pois, envelhecer é um processo comum a todos, mas envelhecer de forma saudável e com satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso experimenta.

Felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa sente.

Dessa forma, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.

Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.

Solidão na terceira idade e sua causas

Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade.

Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.

Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.

Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc.

Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.

Dessa forma, identificar a raiz de toda solidão na terceira idade é fundamental para superá-la.

Como lidar com a solidão na terceira idade

Diante das causas da solidão na terceira idade, se tem uma certeza: é possível superá-las.

Sendo assim, aqueles que cuidam da pessoa idosa como também o próprio idoso precisam tomar algumas atitudes para superar a solidão:

1 – Cultivar a espiritualidade

É preciso contemplar aquilo que é bom e foi criado por Deus por amor a cada um de nós.

Dessa maneira é possível perceber constantemente que Deus nunca nos deixa sozinhos.

Ao longo da história da humanidade, Ele sempre se fez presente com cada um de nós, colocando pessoas e coisas necessárias a nossa felicidade.

Devemos também recordar a todo momento que os anjos do céu nos cercam e nos envolvem nos cuidados do Pai do céu.

Uma dica para ler depois: Qual a diferença entre solidão e solitude?

2 – Ter a alimentação como aliada para superar problemas emocionais

A boa alimentação, mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, é indispensável para quem deseja livrar-se das sensações de solidão na terceira idade. 

É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.

3 – Praticar exercícios físicos

Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.

Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada pois gera na pessoa idosa autoconfiança  ajudando assim a combater a solidão na terceira idade.

4 – Fazer atividades em grupo

Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.

Pois, entrando em contato com outras pessoas, principalmente de mesma idade, o idoso consegue socializar melhor.

Dessa forma, aos poucos, a pessoa idosa reconhece que não é a única nessa fase da vida.

Assim, essa realidade, destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios.

Portanto, as atividades em grupo na terceira idade aumentam a autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.

Diante de tais mudanças encontradas na terceira idade também o idoso pode apresentar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e etc.

Neste momento é preciso questionar-se: o Idoso precisa de terapia?

5 – Visitas periódicas

Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.

Ainda que os tempos estejam bastante corridos, busquemos um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com eles gera sentimento de amor e pertencimento.

6- Que tal morar em um lar de idosos?

Ao contrário do que muitos pensam, existem sim lar de idosos onde a alegria é a anfitriã e todos os seus funcionários estam comprometidos com o bem-estar de cada morador.

Percebe-se que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.

Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas.

Existem também momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.

Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida.

Pois ao encontrarmos a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.

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Por que a fisioterapia para idosos é importante?

A fisioterapia geriátrica, ou seja, a fisioterapia para idosos, tem evoluído bastante em conhecimentos e técnicas. Tudo isso para garantir à terceira idade maior autonomia e melhor qualidade de vida.

À medida que os anos vão passando, o nosso corpo sofre inúmeras alterações que podem comprometer a sua mobilidade e funcionamento.

Atividades antes feitas automaticamente e, com pouco ou sem nenhum esforço: como andar, vestir uma roupa, agachar, levantar, pentear os cabelos, esticar os braços etc. Enfim, tudo isso pode se tornar um grande desafio na terceira idade.

Em alguns casos, os movimentos chegam a ser tão restritivos que dificultam a autonomia do idoso. Muitos deles causando dor e sofrimento.

Essa realidade não deve ser aceita como irreversível, pois na maioria das vezes de fato não é.

Basta que a pessoa idosa, ou aqueles que são responsáveis, busque através da fisioterapia reverter esse quadro e garantir melhor qualidade de vida ao paciente.

Benefícios da fisioterapia para os idosos

Os benefícios da fisioterapia são inúmeros, de forma que nem conseguimos mensurar. Somente aquele que já passou por uma sessão de fisioterapia consegue relatar o quão benéfico é essa especialidade.

Em muitos casos, é preciso disciplina e força de vontade para se alcançar o objetivo necessário. Alguns quadros necessitam de várias sessões de fisioterapia, mas sem dúvida os seus efeitos irão ser notados.

O objetivo não é realizar esforços além dos limites, “não é buscar a flexibilidade da juventude”, mas sim preservar, recuperar e promover melhorias para o dia a dia.

Vejamos abaixo alguns benefícios da fisioterapia para idosos e proporcione uma velhice ainda mais feliz!

Ajuda o idoso a ganhar autonomia e independência

O que mais deixa um idoso desmotivado, na maioria das vezes, é o fato de ter que depender de alguém para realizar atividades básicas do dia a dia.

A falta de autonomia é um dos grandes gatilhos que desencadeiam a má qualidade de vida em um idoso.

A fisioterapia, neste caso, através de exercícios funcionais, irá ajudar na recuperação ou melhoria da funcionalidade dos movimentos, garantindo ao idoso uma melhor autoestima através da autonomia.

Aliviar e até diminuir suas dores

Quem nunca sentiu dor ao longo da vida, não é mesmo? A realidade é que o mundo está envelhecendo e de maneira muito rápida. Na terceira idade as dores podem se intensificar tornando-se companheiras quase que inseparáveis e, nesse momento, podem acabar comprometendo a qualidade do idoso.

Embora a velhice seja um trunfo e algo a se comemorar, é necessário tentar garantir um envelhecimento com mais saúde.

Daí, a fisioterapia para idosos entra em cena, aliviando os membros ou regiões afetadas, através de exercícios como alongamentos, massagens e outras terapias, que ajudam na diminuição de dores.

Mais mobilidade e flexibilidade

As articulações e os músculos são essenciais na nossa mobilidade. A fisioterapia para idosos neste caso irá garantir a flexibilidade necessária para a terceira idade e para as atividades que o idoso desenvolve.

Aqui não se espera que o corpo do paciente alcance um padrão semelhante a sua fase jovem, mas que ele seja capaz de realizar ao máximo as suas funções rotineiras, recuperando e melhorando o seu quadro atual.

Equilíbrio e Coordenação

Na fase idosa, o corpo tende a diminuir seus reflexos, seja pela idade ou por algum trauma que tenha passado. Dessa forma, as quedas e acidentes são mais frequentes e podem gerar grandes transtornos ao paciente idoso.

Ou seja, a fisioterapia para idosos atua reabilitando a mobilidade após cirurgias, traumas, lesões, patologias como Alzheimer, Mal de Parkinson e etc. Bem como na prevenção de acidentes através de exercícios que ajudam no equilíbrio e na coordenação motora.

Quando buscar a Fisioterapia para os idosos

A fisioterapia para os idosos pode ser procurada por pacientes com diagnóstico de Alzheimer, com histórico de AVC, problemas cardiovasculares, para a recuperação de cirurgias, lesões ou fraturas, entre outros.

Ou seja, diversos sinais podem indicar que é necessário o acompanhamento de fisioterapia para os idosos. Bem como, “o acompanhamento de um fisioterapeuta e, também, o convívio com outras pessoas, pode colaborar com a saúde mental e ser benéfico para a pessoa idosa” (Cf. Blog Geridades, 29/07/2022).

Pacientes  que apresentem artrose ou outras doenças que afetam a mobilidade ou a funcionalidade e utilização dos membros também são indicações para a fisioterapia. Ah, vale lembrar também que uma alimentação saudável é muito importante em todo o processo.

Contudo, o mais importante é ter sempre o acompanhamento do médico geriatra para que possa ser feita a análise da qualidade de vida do idoso e a necessidade de sessões de fisioterapia.

A fisioterapia para idosos pode ser indicada em diversas etapas da terceira idade. Porém, em alguns casos, como os de reabilitação, sua eficácia é melhor alcançada quando procurada de forma prévia.

Embora a fisioterapia seja buscada na maioria das vezes quando se tem alguma queixa, seus benefícios podem ser procurados e atuar de forma preventiva.

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No Lar Adelaide Weiss Scarpa, os idosos são bem assistidos quanto a essa especialidade. Todos aqueles que precisam de fisioterapia são atendidos de forma individual ou em grupo, mediante a necessidade de cada um.

Os atendimentos de fisioterapia para idosos são realizados de forma terceirizada, nas dependências do Lar Adelaide, 5 vezes por semana, na sala de cinesioterapia. Sobretudo, mediante o pedido de familiares ou por recomendação médica.

Em suma, devemos buscar a qualidade de vida também na terceira idade, pois o bem estar é para qualquer fase da nossa vida.