Metade do ano passou, e o que você fez?

Com certeza, você já parou para dizer que a metade do ano passou! O tempo é sempre o mesmo, mas o fluxo de atividades, de informações, de responsabilidades etc. não são as mesmas, por isso temos a impressão de que a vida corre e o tempo voa.

E por falar em ‘coisas’ que preenchem nosso tempo, será que as metas que programamos no início do ano estão em desenvolvimento? Ou foram atropeladas na estrada turbulenta da vida e deixamos no acostamento? Pode ser também que não tenham dado certo!

Mas para darmos continuidade à outra metade do ano, com as metas, é prudente reavaliar a programação. Para isso, três ações são fundamentais: parar, refletir e reorganizar. E é sobre isso que vamos conversar neste post! Você tem um tempinho agora? 

Mas por que definir metas para a metade do ano?

Antes de tudo, definir metas é importante para qualquer pessoa que deseja algo na vida. Isso pode ser sonhos, saúde, emprego, estudo, enfim, não importa a área da vida, nem precisa ser uma grande conquista. No entanto, toda meta pede uma ação ou não acontece. 

Embora muitas pessoas não coloquem no papel seus planos para o futuro, elas se empenham de algum modo para concretizar o desejo. Porém, seja na mente ou através de um projeto, ter uma meta ajuda a caminhar melhor e a metade do ano ganha mais sentido.

E quando se tem uma meta, se tem um foco, logo as renúncias, os esforços, o trabalho têm mais motivação para acontecer. Além disso, a pessoa se sente impulsionada a começar um novo dia, principalmente quando a meta lhe proporcionará qualidade de vida.

Ainda há outro fator positivo em se ter uma meta: o desenvolvimento que ela promove! 

Quando se tem algo a conquistar, mudamos a rota, definimos pontos a serem seguidos, comemoramos cada conquista e o mais bonito é que temos uma história para compartilhar com as pessoas. 

Portanto, toda a meta tem sentido e vale a pena revisar na metade do ano.

Parar e refletir a metade do ano

Realmente, chegamos à metade do ano e vale a pena olhar o percurso percorrido, avaliar o que deu certo, o que nem começou e o que deu errado. É importante considerar que ninguém tem o controle da própria vida e que há situações que fogem dos nossos projetos.

Diante de tantas responsabilidades da vida cotidiana, é saudável trabalhar uma área de cada vez, por exemplo: relacionamentos pessoais; cuidado com a saúde; crescimento profissional. E você pode escolher apenas uma para focar neste ano de forma especial.

Então, pare, olhe para trás e relembre as metas definidas no início de 2023 em algumas das áreas de sua vida, com perguntas simples: 

O que eu planejei? O que coloquei em prática? Qual o resultado que vejo do meu planejamento? O que deu errado e por quê? E o que faço de agora em diante? 

São questionamentos objetivos que pedem respostas realistas para ajudar a refletir. 

A partir do momento que paramos e refletimos, já acontecem mudanças na forma como entendemos as situações e até analisamos a nós mesmos. Por isso que a reflexão é muito valiosa para reconciliar situações e continuar a jornada com um novo fôlego.

Após a reflexão, sem julgamentos ou ideias ilusórias de si mesmo, é hora de prosseguir: agradecer por tudo e todos; tirar uma lição para a vida; resgatar a autoestima e seguir nos propósitos que valem a pena! 

E prosseguir rumo a outra metade 

Há um ditado no meio dos concurseiros que diz: “A vida segue e a fila anda” para dizer que existem pontos da vida que acontecem naturalmente, mas outros dependem da nossa contribuição, como estudar, por exemplo. E a fila anda para quem não desiste da sua vez. 

E essa máxima serve para todas as pessoas que projetam metas para sua vida! Agora, parar, refletir e analisar o que passou não é suficiente, é preciso prosseguir rumo aos sonhos, em mais outra metade do ano. Para isso, sugerimos três atitudes: 

1. Organização: não é tarde para começar ou recomeçar nada. Seja qual for a meta, só há êxito quando existe organização. Então, escolha a meta, planeje e aplique na sua rotina.

2. Planejamento realista: não adianta focar em uma meta impossível, nem esperar que ela caia do céu. Por exemplo, quem deseja um cargo público, precisa focar em uma área, na vaga, estudar, ficar atento às oportunidades e ter dinheiro para realizar a prova. 

Logo, a pessoa vai planejar os próximos meses a partir dessa meta! Também, não adianta fazer concurso para cargos fora da sua realidade acadêmica.

3. Execução e avaliação: Todo plano de ação exige uma execução ou vira um “arquivo morto”, ou seja, existe, mas não é usado. Então, faça programações semanais ou mensais, de acordo com suas possibilidades e comprometa-se. Após cada período, avalie pontos positivos e negativos, mas se esforce e procure manter o foco. 

Por fim, não deixe de sonhar! 

O sonho é a motivação para muitas conquistas, logo continue sonhando com seus objetivos; não deixe de planejar, mesmo que as coisas não dêem certo; não se compare aos outros e coloque em prática seu planejamento a partir das pequenas coisas.

E se você chegou até aqui sem meta alguma, então já pode eleger a primeira! Que a segunda metade do ano seja mais próspera.

Como funciona a alimentação dos hóspedes do Lar Adelaide

Em primeiro lugar, com o passar dos anos nosso corpo passa por inúmeras mudanças, principalmente fisicamente.

Alterações hormonais, necessidade de medicamentos e doenças crônicas que podem se agravar ou até mesmo se desencadear. Seja como for, são acontecimentos próprios da terceira idade e uma grande aliada para manter uma boa qualidade de vida é a alimentação saudável.

Deste modo, uma alimentação balanceada, contendo os nutrientes necessários, garante ao idoso uma melhor disposição de seu organismo para que este continue a desempenhar as suas funções da melhor forma possível.

E, em muitos casos, a alimentação saudável consegue até mesmo substituir medicamentos.

É por isso que no Lar Adelaide Weiss Scarpa as nossas refeições são todas elaboradas pensando na pessoa idosa. Não é uma comida genérica, mas minimamente planejada para atender as necessidades nutricionais dos nossos idosos.

Conheça mais sobre o Lar Adelaide e como cuidamos da alimentação diária de nossos hóspedes.

Os benefícios de uma alimentação balanceada na 3ª idade

A boa alimentação reduz os riscos de doenças como trombose, diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, osteoporose e até mesmo câncer. Além disso, mantém o peso corporal equilibrado, prevenindo a obesidade e a perda ou ganho de peso exagerado.

Em se tratando da 3ª idade, um dos maiores receios de quem envelhece, ou de quem cuida de algum idoso, é o desenvolvimento de quadros relacionados à demência. Pois bem, é através de uma boa alimentação que se consegue prevenir essas doenças.

Com uma alimentação saudável e balanceada podemos otimizar a memória do idoso, bem como a sua capacidade de manter-se imune a vários tipos de doenças na 3° idade.

Já está mais do que comprovado, por exemplo, que diversos alimentos ricos em Ômega 3, verduras, legumes e entre outros ajudam no funcionamento cognitivo e previnem contra o Alzheimer.

No Lar Adelaide as refeições dos nossos hóspedes são planejadas por uma nutricionista e preparadas de acordo com as particularidades de cada um. Desta forma, cada idoso é atendido em suas necessidades para que não apresentem nenhuma carência nutricional.

E, mesmo assim, aqueles que tiverem necessidades de complementação e dieta enteral, serão atendidos por nossas cuidadoras sob orientação profissional.

Como funciona a alimentação no Lar Adelaide

Bom, o primeiro passo é entender o que o idoso precisa e, por isso, contamos com uma equipe especializada de profissionais.

O profissional nutricionista tem a responsabilidade de verificar se falta algum tipo de vitamina no corpo e de indicar uma dieta adequada e personalizada.

Em resumo, no Lar Adelaide contamos com um planejamento de compras e refeições, também observando os cuidados que são recomendáveis, como: a procedência do alimento; as características próprias nos aspectos de aparência, cor, cheiro e textura; o prazo de validade; embalagens não danificadas e outras recomendações.

Outra coisa, proporcionar um local tranquilo, limpo e agradável, contribuindo para que o ato de comer seja mais bem aproveitado. Também é importante que o idoso sinta satisfação no ambiente onde acontecem as suas refeições.

Por fim, uma atenção especial aos cuidados com as comidas e bebidas para evitar, além do açúcar, outros ingredientes prejudiciais à saúde na 3° idade.

Como deve ser a alimentação do idoso

É verdade que podemos aprender a preparar uma alimentação saudável voltada para a pessoa idosa. Mas quando contamos com a ajuda de profissionais especializados no assunto ficamos mais seguros e despreocupados.

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, desenvolvido pelo Ministério da Saúde:

“Uma alimentação saudável deve ser acessível do ponto de vista físico e financeiro, variada, referenciada pela cultura alimentar, harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente”.

No Lar Adelaide temos nutricionistas preparados para oferecer uma alimentação rica e balanceada para os nossos idosos. Eles são responsáveis desde o planejamento, compras e supervisão na hora do preparo, bem como o seu armazenamento.

As recomendações de alimentação para um idoso são semelhantes às que são feitas para um adulto mais jovem. É necessário ingerir legumes, maior quantidade de carne, leite e seus derivados e castanha, pois esses alimentos são ricos em proteínas, já que no idoso há uma menor absorção desses nutrientes.

Por isso, no Lar Adelaide temos especial atenção para que nenhum dos nutrientes necessários aos nossos hóspedes faltem no cardápio.

Leia também:

Quais os cuidados com a alimentação dos idosos?

Como garantir o envelhecimento e saúde da pessoa idosa?

Os cuidados com os idosos não tira férias

Dificuldades na alimentação dos idosos

Na 3ª idade facilmente encontramos dificuldades na mastigação e na deglutição. Essas dificuldades, em muitos casos, podem interferir no apetite do idoso fazendo-o ter menos interesse por alguns alimentos.

Sendo assim, ao perceber essa dificuldade, muitas pessoas na hora de alimentar um idoso tendem a oferecer apenas comida pastosa. Mas não deve ser assim!
Quanto mais o alimento passado e pastoso, menor é a sua concentração de nutrientes.

Por isso, no Lar Adelaide estamos sempre atentos a essas dificuldades, pois episódios como esse podem desencadear um processo de desnutrição.

Diante disso, no Lar Adelaide contamos com gerontologistas e profissionais da área de fisioterapia, por exemplo, para que possamos identificar possíveis alterações na mastigação e deglutição.

CONHEÇA O LAR ADELAIDE WEISS SCARPA!

De forma periódica convidamos os nossos idosos para acompanhar junto ao nutricionista o processo de preparação do alimento, fomentando o interesse pela alimentação e gerando um momento de descontração.

Para finalizar, todos os alimentos no Lar Adelaide são preparados com muito amor e carinho, pois tudo o que fazemos reconhecemos que faz parte da nossa missão.

Cinema brasileiro e a evangelização por meio da arte

Em 19 de junho, comemora-se o dia do cinema brasileiro. Esta data é marcada pelo dia em que o ítalo-brasileiro, Afonso Segreto, que foi o primeiro cinegrafista e diretor do país, registrou as primeiras gravações brasileiras, na cidade de Petrópolis.

O cinema é considerado a sétima arte, uma classificação feita por Ricciotto Canudo, um intelectual italiano que escreveu, em 1923, um documento denominado “Manifesto das Sete Artes” que estabelecia as 7 artes clássicas.

Talvez, de todas as artes, o cinema seja o mais acessível a todos os públicos, uma vez que é mais comum encontrar alguém que já foi ao cinema, se emocionou, aprendeu algo, sorriu, enfim. Como também é mais difícil achar quem não goste dessa arte. 

Principalmente agora que os filmes estão nas telas de casa quase no mesmo tamanho que a tela do cinema! Isso comprova o quanto o cinema é apreciado e como ele acompanhou a evolução tecnológica ao longo do tempo.

Mas que tal conhecer um pouco da história do cinema brasileiro e suas produções cristãs? Acompanhe este post até o fim!

A história do cinema brasileiro

O cinema teve início em dezembro de 1895, na cidade de Paris. No início, o cinema era mudo! Quem não se lembra de Charles Chaplin e o filme “Tempos Modernos” que se consagrou pela novidade e pela coragem de denunciar o trabalho em produção na época!  

Somente na década de 1930 surge o cinema falado. Mas no Brasil a primeira sala de cinema foi aberta ao público, na capital carioca, em 1887, por incentivo dos irmãos italianos Paschoal Segreto e Affonso Segreto.

Porém, somente no início do século XX, São Paulo tem sua primeira sala de cinema, chamada de Bijou Theatre. Esse século marcou o cinema brasileiro com grandeza, mas também com decadência devido à ditadura e ao surgimento das locadoras de filmes.

Passada a tormenta, a sétima arte experimenta, no século XXI, um novo momento. Com a introdução de novas tecnologias (3D, por exemplo), as produções e a quantidades de salas de cinema no país crescem cada vez mais, inclusive com filmes indicados ao Oscar, como: 

  • Cidade de Deus (2002) de Fernando Meirelles; 
  • Carandiru (2003) de Hector Babenco; 
  • Tropa de Elite (2007) de José Padilha;  
  • Enquanto a Noite Não Chega (2009), de Beto Souza e Renato Falcão. 

A Igreja e o cinema brasileiro

Apesar de uma relação conturbada no início devido a falta de censura nas telas ou até divergências políticas, a Igreja hoje vê o cinema como lugar de liberdade de expressão, permitindo uma troca de experiências que reflitam sobre a nossa vida contemporânea.

Logo, o cinema brasileiro, assim como todos as outras expressões dessa arte no mundo, funciona como um veículo que procura despertar no espectador diversas experiências emocionais e também age como mecanismo de conscientização do bem.

Além de que, muitos filmes trazem uma mensagem religiosa implícita que não é logo identificável, porém despertam para o amor e a solidariedade. Isso evangeliza, transforma e conduz para o bem, principalmente na sociedade, lugar onde o evangelho precisa chegar.

Portanto, a ponte entre a mensagem evangélica e a sétima arte é muito bem vista. Quantos filmes comunicam o amor de Deus às pessoas; relatam a vida dos santos; fatos heroicos em tempos difíceis e a vida do próprio Cristo.  

O cinema como um veículo de evangelização

Já passeamos um pouco pela história do cinema brasileiro! Assim como ele cresceu no século XXI com temas variados, não com o mesmo grau de procura, mas o cinema cristão também tem conquistado seu lugar nas telas dos cinemas e nos lares.

Atualmente, com o avanço da tecnologia e o aprimoramento dos meios de comunicação com o fim de evangelizar, a Igreja, as Congregações, grupos de leigos comprometidos com o evangelho têm investido cada vez mais no cinema brasileiro para evangelizar. 

Por exemplo, o filme da Irmã Dulce está presente em muitos canais de streaming, porque é muito procurado; O Milagre de Aparecida é outro que chegou às telas do cinema brasileiro. De fato, a imagem captura a atenção e a mensagem evangeliza o coração.

Portanto, vale a pena incentivar e divulgar o cinema brasileiro com filmes que transmitem a mensagem do evangelho para todas as idades. 

Agora, comemore o dia do cinema brasileiro com filmes cristãos!

  1. O filme “O Milagre das Águas” dirigido por Pe. Ronoaldo Pelaquin, lançado em 1987, conta a história de Nossa Senhora Aparecida através de José, um senhor paraplégico e seu filho, João.
  2. “A travessia da serra que chora”, com direção de Zeca Portella e Vicente Abreu, lançado em 2008, conta a história de uma família quase destruída por consequências da vida. 
  3. “Maria – Mãe do filho de Deus” dirigido por Moacyr Góes, lançado em 2003. Conta a história da filha de uma jovem muito pobre que é confiada momentaneamente ao padre local, interpretado pelo Padre Marcelo Rossi, enquanto sua mãe vai buscar o resultado de alguns exames. 
  4. “Irmã Dulce” foi lançado em 2014, dirigido por Vicente Amorim, conta a história de Irmã Dulce, que em vida foi chamada de “Anjo Bom da Bahia”, indicada ao Nobel da Paz e beatificada pela Igreja.

Por fim, por que não investir em streaming católicos  para alegrar a vida de toda família? Afinal, falar de Deus dentro de casa é um grande desafio, então o cinema vem para ajudar a propagar a boa nova com beleza, arte, profissionalismo e testemunho de fé.

Sagrado Coração de Jesus: Fonte de cura e libertação

O Papa Pio XII explica que o Sagrado Coração de Jesus é “símbolo do tríplice amor com que o divino Redentor ama continuamente o Eterno Pai e todos os homens”, explicou (Encíclica Haurietis Aquas, 27).

Ele também nos diz que, quando Jesus estava na cruz, o seu Sagrado Coração manifestou inúmeros afetos. E são afetos de “amor ardente, de consternação, de misericórdia, de desejo inflamado, de paz serena” (Haurietis Aquas, 33).

Esta Encíclica o Papa Pio XII escreveu em 1956 com a finalidade de apresentar a toda igreja a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Então vamos agora compreender a origem desta devoção.

Sagrado Coração de Jesus, uma devoção Bíblica

É na Palavra de Deus que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes. O apóstolo São João, reconhecendo o amor do Mestre, encosta sua cabeça no peito de Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23).

Além deste gesto, outro episódio traz fundamento à devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi quando Ele disse “tenho compaixão deste povo” (Mt 15,32).

Logo, o Coração de Jesus é também o Coração de Deus Pai. Portanto, também no Antigo Testamento, encontramos fragmentos que expressam o amor do Sagrado Coração por seu povo. 

O livro de Oseias narra: “Quando Israel era criança amei-o; e do Egito chamei meu filho… Ensinei Efraim a andar, tomei-o nos meus braços… cuidava deles. Com vínculos humanos atraí-los-ei, com laços de amor… amá-los-ei generosamente… Serei como o orvalho para Israel, ele florescerá como o lírio e lançará suas raízes qual o Líbano” (Os 11, 1.3-4; 14, 5-6).

Também encontramos uma narração do próprio Deus dialogando com o povo, com palavras de amor terno e copioso. “Pode, acaso, uma mulher esquecer o seu pequenino de sorte que não se apiede do filho de suas entranhas? Ainda que esta se esquecesse, eu não me esquecerei de ti” (Is 49, 14-15).

E de maneira ainda mais poética e encantadora, o autor do livro Cântico dos Cânticos narra os laços de amor mútuo entre Deus e sua nação: “Como lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as donzelas… Eu sou de meu amado e meu amado é meu: o que se apascenta entre os lírios… Põe-me como selo sobre teu coração, como selo sobre teu braço, pois forte como a morte é o amor, duros como o inferno os ciúmes: seus ardores são ardores de fogo e de chamas” (Ct 2, 2; 6, 2; 8, 6).

Revelações sobre o Sagrado Coração de Jesus

Jesus desejou despertar na humanidade uma compreensão maior do Seu Sagrado Coração. E para isso usou de uma religiosa francesa, da Ordem da Visitação, chamada Margarida Maria de Alacoque.

Portanto, no século XVII Jesus apareceu para Santa Margarida. E Ele pediu a ela que a primeira sexta-feira, depois da oitava de Corpus Christi, fosse dedicada a uma festa especial em toda a igreja para honrar o Seu Coração.

Em uma das aparições, Jesus se queixou com a Santa dizendo que o seu Sagrado Coração é alvo de “ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças”.

Então, São João Eudes escreveu o primeiro ofício litúrgico em honra do Sagrado Coração de Jesus, cuja festa se celebrou pela primeira vez na França, em 1672. Logo, o Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e, em 1856, o Papa Pio IX estendeu a Festa para toda a Igreja.

As promessas do Sagrado Coração de Jesus

Ao falar com Santa Margarida Jesus deixou algumas promessas para aqueles que honrarem o seu Coração. Conheça agora!

1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2. Estabelecerei a paz nas famílias.

3. Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do meu Sagrado Coração.

4. Hei de consolá-los em todas as dificuldades.

5. Serei o seu refúgio durante a vida, e em especial durante a morte.

6. Derramarei bênçãos abundantes sobre seus empreendimentos.

7. Os pecadores encontrarão no meu Sagrado Coração, uma fonte e um oceano sem fim de misericórdia.

8. As almas tíbias (vacilantes na fé) tornar-se-ão fervorosas.

9. As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.

10. Darei aos sacerdotes o poder de tocar nos corações mais empedernidos.

11. Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Sagrado Coração, e dele nunca serão apagados.

12. Prometo-vos, no excesso da misericórdia do meu Coração, que o meu Amor Todo Poderoso, concederá, a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no meu desagrado, nem sem receberem os Sacramentos. O meu divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.

Sagrado Coração de Jesus: fonte de cura e libertação

Logo, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus nos recorda que este Coração transborda de amor, compaixão e misericórdia por todos. Inclusive, ou principalmente, por aqueles que mais necessitam disso, como os dependentes químicos – a quem a congregação Copiosa Redenção se dedica a cuidar da recuperação.

Portanto, o Sagrado Coração de Jesus é fonte de toda cura e libertação para todos aqueles que desejam se libertar da escravidão do vício das drogas.

Além disso, o Sagrado Coração de Jesus é para todo cristão modelo da perfeita caridade e bondade. Portanto, é neste Coração que a Copiosa Redenção encontra o modelo do mais puro amor que cada um de nós deve dedicar a esses doentes. Sim, doentes, porque a dependência química é uma doença e precisa ser tratada como tal.

Outra observação pertinente é que, na ladainha ao Sagrado Coração de Jesus, uma das invocações diz: “Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, rogai por nós”. De fato, no contato com dependentes químicos, é preciso armar-se de muita paciência e misericórdia, como Cristo acolhia os pecadores de seu tempo.

Sendo assim, a Copiosa Redenção tem o Sagrado Coração de Jesus como o lugar de redenção e procura viver com amor esta devoção.

Reze a Coroinha do Sagrado Coração de Jesus conosco:

Coroinha Do Sagrado Coração De Jesus

I

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, pedi

e recebereis; procurai e achareis; batei e vos será aberto”, eu

bato, procuro e peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

II

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, tudo

o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos concederá”, ao

Vosso Pai, em Vosso nome, eu peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

III

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo,

passará o céu e a terra, mas minhas palavras não

passarão”, apoiado na infalibilidade de Vossas palavras,

eu peço a graça (…)

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem é impossível não

ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós,

pobres pecadores, e concedei-nos as graças que Vos

pedimos, por meio do Imaculado Coração de Maria,

Vossa e nossa terna Mãe.

São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus,

roga por nós.

Salve-Rainha.

Dias dos namorados e Santo Antônio: qual a relação?

O dia dos namorados é uma data bem movimentada em todo o mundo. Porém, ela tem comemorações diferentes: 05 de fevereiro e 12 de junho. Além de contar com dois fortes intercessores: São Valentim e Santo Antônio. Conheça essa história!

Como surgiu o dia dos namorados

A origem do dia dos namorados é bem interessante e mais ainda que essa história está ligada à fé. Tudo começou no século III quando um bispo chamado Valentim realizou casamentos escondidos do Imperador Cláudio II, que queria os jovens na guerra.

Quando o Imperador descobriu, mandou executá-lo. Então, no século 7, o Papa Gelásio canonizou o padre Valentim e instituiu a data em 05 de fevereiro como o dia dos apaixonados em sua homenagem. Ou seja, o dia dos namorados é celebrado nesta data na maioria dos países.

Já no Brasil, a história é outra: O publicitário João Doria levou a data para o meio do ano porque precisava de um motivo especial para aumentar as vendas de uma loja que ele representava. A campanha conquistou o público e alavancou as vendas do comércio. 

Além disso, a solução de mudar para junho o dia dos namorados fez uma parceria perfeita com o dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, comemorado no dia 13 de junho no calendário litúrgico. Vamos explicar o porquê dessa fama!  

Santo Antônio e o dia dos namorados

Santo Antônio foi um frade franciscano, do final do século XII, nascido em Portugal, mas viveu a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não falar especificamente sobre casamentos nos seus sermões, o santo fez mais do que pregar com relação a isso. 

Uma jovem pobre de Nápoles se ajoelhou aos pés da imagem do santo pedindo ajuda para conseguir um dote para casar. Diz a história que ela recebeu um bilhete indicando um comerciante para ajudá-la.

Mas que surpresa teve o comerciante: o bilhete dizia que ele desse a moça o peso do papel em moeda! Isso parecia bem simples, mas o peso chegou a 400 escudos de prata. E nessa hora, o comerciante se recordou que devia uma ajuda a Santo Antônio. Com o valor do dote conseguido, a moça casou-se.

Ainda existem outras histórias envolvendo o santo e casamentos. Por exemplo, uma jovem arremessou a imagem do santo pela janela com desgosto por não ser atendida em suas súplicas constantes. Mas a imagem atingiu um jovem que passava. Resultado: casaram-se.

Portanto, Santo Antônio conquistou a fama de casamenteiro! E são muitas as jovens que recorrem a ele através de novenas, trezenas, promessas e até fazem a imagem sofrer para alcançar um casamento. E o dia dos namorados conta, então, com esse bom intercessor.

Como celebrar sem comercializar!

Estar em um relacionamento é uma oportunidade de amadurecer. E se o namoro for cristão, então, é uma graça, porque há a presença de Deus para ensinar como viver e fazer cada coisa. Sendo assim, Jesus é a referência para todo relacionamento. 

E a gente comprova isso através do diálogo que Ele manteve com todos que se aproximaram. Ele era Deus, porém nunca se impunha, mas sempre dialogava. Foi assim com os apóstolos quando lhes perguntou: 

“E para vós, quem sou eu?” Da mesma forma com o cego: “Que queres que eu faça?” ou para Madalena: “Mulher, por que choras?”. Dessa forma, Ele nos ensina que o melhor do relacionamento é dialogar, conversar, saber do outro, ou seja, conviver, estar perto.

Por isso que o dia dos namorados não se limita ao comércio. Talvez o maior presente no mundo digital seja dar atenção consciente ao outro, sem interferências ou até mesmo presentes materiais. Sem esquecer, é claro, a comunhão com Deus.

Que tal esse subsídio: Livro sobre a Divina Providência é novo subsídio para a Pastoral do Dízimo – Dominus Comunicação

A Redenção no Combate à Dependência Química 

A dependência química é um mal que assusta a todos. E desde a sua fundação, a Copiosa Redenção se dedica a levar a redenção para dependentes químicos com tratamento em Comunidades Terapêuticas.

E esse projeto começou quando o seu fundador, Pe. Wilton Moraes Lopes, ao ministrar um retiro, viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas no altar. Naquele momento, ele sentiu o Senhor falar em seus ouvidos, e depois deste fato, começou a dar os passos iniciais para concretizar aquilo que era da vontade de Deus.

Desde então, um dos trabalhos da Copiosa Redenção diz respeito à dependência química, cuidado da recuperação social e familiar.

Para entender como funciona esse processo de acolhida e tratamento, conversamos com a Irmã Elaine Cristina de Oliveira, que é Diretora de Comunidade Terapêutica Marta e Maria.

Acompanhe!

O que é dependência química?

Hoje ela é considerada um transtorno de saúde mental. Então, quando a pessoa faz uso de alguma substância lícita, como o álcool, ou ilícita, como a maconha, cocaína, crack, isso altera o sistema nervoso central, o que vai prejudicar essa pessoa, porque ela vai estar fora da sua total consciência. E o fato de a pessoa utilizar essas substâncias diariamente, ela estabelece um vínculo com elas, e a partir daí, tudo o que vai fazer, essa substância precisa estar presente. Isso vai determinar que essa pessoa adoeceu. E a dependência química é uma doença comportamental e, claro, de âmbito mental, de saúde mental. Por isso que hoje ela é considerada um transtorno mental

A dependência química tem cura?

Não tem cura, e muitas vezes as pessoas se assustam ao ouvir isso. Mas ela tem tratamento e manutenção. É como o diabetes, que é uma doença que também não tem cura, mas a pessoa consegue viver com ela, fazendo uso de insulina e não consumindo alimentos com açúcar. Enfim, o diabético muda o seu estilo de vida para conviver com a sua doença. E o dependente químico também. Depois que se estabelece essa doença, que é de âmbito mental e que não tem cura, mas tem tratamento. E o tratamento é, muitas vezes, ir para um ambulatório, ser acompanhado, fazer uso de medicação, por vezes passar pelo acolhimento em comunidades terapêuticas, tratamento a longo prazo e depois fazer a manutenção da abstinência. E de que forma? Não fazendo mais o uso, seja do álcool ou de outras drogas; participando de grupos de apoio; fazendo uso de medicação prescrita pelo médico psiquiatra que acompanha essa pessoa; fazendo terapia e manutenção da saúde mental; praticando exercícios físicos; mudando os seus hábitos; deixando de frequentar locais e de estar com pessoas que têm o mesmo problema e que não consegue estabelecer uma vida mais saudável. Então, a dependência química não tem cura, mas tem tratamento, tem manutenção e é possível viver com essa doença, mas para isso é preciso que a pessoa compreenda a partir deste ponto de vista. Muitas vezes, no senso comum, as pessoas trazem a dependência como falta de força de vontade, de sem-vergonhice – na linguagem mais popular – marginalizando a pessoa que faz uso da substância e que adoeceu por isso. Então é importante olhar por este âmbito de saúde, e de saúde mental. E a pessoa que faz uso sofre muito por isso, ela também tem o desejo de parar, também não quer mais fazer aquilo porque entende que faz mal. Mas, com o adoecimento da saúde mental, nem sempre ela vai conseguir sozinha buscar os meios para a manutenção do tratamento. Então é importante acolher essa visão sobre a dependência química e parar de marginalizá-la como algo que depende única e exclusivamente dessa pessoa, como se sem nenhuma rede de apoio ou algum tipo de tratamento, ela conseguisse dar conta.

Qual a faixa etária mais afetada pela dependência química?

Quando pensamos em nível de pesquisa, olhando sempre para os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a faixa etária mais afetada é dos 15 aos 64 anos. O relatório da OMS mostra que houve um aumento de 284 milhões de pessoas nesta faixa etária que estão consumindo álcool e outras drogas. Essa pesquisa é do ano 2022, então mostra como aumentou o consumo de álcool e outras drogas no período pandêmico.

Então, toda esta faixa etária é sempre muito afetada. Começa na adolescência e óbvio que vai ser nocivo e prejudicial na fase jovem/adulto, até mesmo chegando na fase da maioridade. No Brasil, a partir dos 60 anos, é considerado já como pessoa idosa. E hoje também está aumentando, de uma forma assustadora, o uso de drogas pelo público idoso, que compete uma fase da vida onde se está mais sozinho, de aposentadoria; o idoso não conseguem se ressignificar neste momento da vida, os filhos estão distantes, perde seu companheiro. Então este também é um recorte do uso de drogas que está sendo estudado em vista de um melhor atendimento para este público específico também.

Portanto, todas as fases são afetadas e fica difícil determinar uma única faixa etária que mais esteja sendo afetada pela dependência química.

Como funciona o trabalho de recuperação da dependência química nas casas da Copiosa Redenção?

Em nossas comunidades terapêuticas, nós acolhemos o dependente que vem encaminhado, por vezes, pelo CAPS Álcool e Drogas ou pelo Serviço de Saúde. É a Assistência Social que faz o encaminhamento.

Quando chega na comunidade, essas pessoas são avaliadas. Faz-se uma triagem para ver se realmente o modelo de tratamento que nós oferecemos é adequado a essa pessoa que está procurando tratamento. E o tratamento em si, dentro de nossas casas, funciona em etapas, em fases, como chamamos.

Na primeira fase do tratamento, a pessoa vai conhecer o ambiente, as regras e a metodologia da casa. Então ela vai entendendo, nesse primeiro momento do tratamento, que ela tem uma doença, que é a dependência química; o quanto isso afetou a sua vida, a sua saúde e as suas relações, para compreender o quanto elas precisam deste lugar como um espaço de recuperação. Então, a primeira fase do tratamento é justamente para a pessoa compreender que ela precisa dessa ajuda.

A segunda fase do tratamento trabalha mais as questões individuais e históricas da pessoa. Trabalhamos a sua autobiografia, ajudando ela a se buscar novamente na sua própria identidade; a entender na sua vida onde é que ela foi se desorganizando, onde o álcool e as drogas entraram e ocuparam um papel na sua vida e assim adoecendo; o porquê que ela precisou ficar tão alienada todo esse tempo da sua realidade, talvez para mascarar um trauma, algo mais profundo que aconteceu na sua vida, ou pelo próprio funcionamento da sua família, muitas vezes doente. Enfim, a segunda fase ajuda a pessoa a compreender o seu funcionamento, da sua família, de toda dinâmica adoecedora do seu lar. Ela tem essa característica de ajudar a pessoa a se auto compreender, com um método específico, que é a autobiografia, a autoavaliação.

E a terceira fase é a reinserção social. Sabendo e ressignificando tudo isso, nesse processo de tratamento, a reinserção social convida a voltar ao convívio familiar, social, ao trabalho e tentar levar a vida de uma forma saudável, fora desse lugar de proteção que é a comunidade terapêutica. Então a reinserção social também é acompanhada para potencializar e ajudar o dependente químico a se encontrar também diante das dificuldades que a vida o oferece, seja no trabalho, na família, enfim, a lidar consigo mesmo nesse espaço, entendendo que ele ou ela sempre vai estar num processo de recuperação. Que é um processo que não tem fim, que não tem cura, mas tem manutenção. E aí a reinserção social vai justamente ajudar essa pessoa a fazer a manutenção da sua sobriedade, a ter um estilo de vida mais saudável, a conviver com a sua própria identidade; isso tudo é saudável porque ela nem sempre foi doente. Ajuda a pessoa a se conectar a essa nova forma de viver sem a droga e sem o álcool.

Quem são os profissionais que compõem as equipes de tratamento?

Nós contamos com uma equipe mínima de psicólogo, psiquiatra, assistente social, administrativo e educador social. E tem as Irmãs, que também desempenham esse papel de educadora social, ou de coordenadora, de diretora.

E o nosso programa tem um tempo mínimo de 9 meses e tempo máximo de 12 meses.  A partir de 12 meses não se mantém em acolhimento, em comunidade terapêutica, porque hoje temos uma legislação sobre a saúde mental que diz que o acolhido por mais de 12 meses em uma instituição está sendo institucionalizado. Então esse é um cuidado que precisamos ter.

A quem o trabalho de recuperação da Copiosa Redenção é destinado?

Atendemos pessoas de 18 a 59 anos de idade com dependência química. Nós também avaliamos a condição da pessoa porque, por vezes, a dependência química interage com outras comorbidades de saúde mental. Então é necessário sempre uma avaliação para entender se dentro dessas comorbidades de saúde mental a pessoa tem condições para o tipo de tratamento que nós oferecemos, que é a longo prazo, e que, às vezes, não atende todas as necessidades, se houver uma comorbidade mais grave. 

Qual o papel da família no processo de recuperação?

É fundamental! Embora muitas vezes a família chegue até nós muito fragilizada, vulnerável, cansada, o seu papel é muito importante em todo o processo. O dependente químico precisa de ajuda do espaço técnico e profissional dentro de uma instituição, seja o CAPS, o hospital para fazer uma desintoxicação ou a comunidade terapêutica, mas ele precisa também de uma rede de apoio. E a rede de apoio mais próxima da pessoa geralmente é a família. Então a família tem o papel de motivar, de acolher. E ela também precisa entender esse processo que é o adoecimento, porque a família também adoece diante dessa realidade da dependência química, ela também fica fragilizada e acaba sendo um fator de risco para o dependente. E quando a família não entende a dependência como uma doença, ela facilita o dinheiro ou coisas que acabam promovendo o uso do álcool e da droga. Além disso, às vezes, o funcionamento da família está tão adoecido que precisa de um cuidado, de um olhar, de uma atenção. Então a família precisa estar envolvida no processo de recuperação. Nos nossos espaços de comunidade terapêutica, nós também trabalhamos com a família, atendendo, levando formação; abrimos espaço para que a família também possa ser escutada e para que ela tenha um espaço de fala, de compreensão e de entender tudo o que está acontecendo.

Qual a importância da espiritualidade no processo de recuperação da dependência química?

É interessante a gente sempre pensar que o ser humano tem várias partes dentro de si: o espiritual, o físico, o mental. E é preciso cuidar de cada uma dessas partes. Então a espiritualidade, dentro do processo de recuperação, ajuda a pessoa a se ressignificar como um ser humano, como um filho de Deus, como alguém que também tem um poder superior que olha e zela por ele. Então, dentro das nossas comunidades, nós oferecemos espaço de espiritualidade. Mas eu gosto sempre de pontuar que espiritualidade é diferente de religiosidade, nós não oferecemos doutrina, não catequizamos as pessoas. Mas oferecemos momentos em que ela possa se conectar com esse ser superior. E isso pode acontecer através de uma música, de um momento de partilha, de leitura, e pode sim ser através da Missa. Enfim, tem essa oferta para que a pessoa possa transcender, porque a espiritualidade tem uma potência na recuperação. E é muito interessante o retorno que nós temos das acolhidas, quando perguntamos sobre o seu processo dentro da comunidade. Algumas dizem: “me devolveu a sanidade”; “me devolveu a espiritualidade”; “aqui eu pude me reencontrar com Deus”; “aqui eu pude fazer as pazes comigo”. Então a espiritualidade é um ponto importante a ser trabalhado dentro de um processo de recuperação da dependência química.

Enfim…

Quer ter uma prova de que é possível ser liberto das drogas? Então veja essa playlist com testemunho de homens e mulheres que disseram não às drogas e se permitiram uma vida nova.

Assista aqui: Sou um jovem liberto das drogas!

5 alimentos inimigos da saúde do idoso

A saúde do idoso é algo de grande admiração, quando nos deparamos com um idoso que possui uma vida ativa e esbanjando muita alegria. É o que qualquer pessoa deseja para a terceira idade, bem como todos aqueles que convivem com um idoso diariamente.

Pois bem, a qualidade de vida e saúde do idoso depende primeiramente dos hábitos que ele mesmo cultivou ao longo de sua vida, mas também dos cuidados daqueles que estão à sua volta.

É que muitos idosos até tiveram bons hábitos alimentares ao longo de sua vida, mas que ao chegar na terceira idade dependem de alguém para ajudá-los a manterem-se saudáveis.

As alterações fisiológicas presentes no processo de envelhecimento são inúmeras e muitas delas afetam diretamente a saúde do idoso, podendo limitar algumas funções de seu organismo.

A boa alimentação é imprescindível para manter a saúde do idoso e seu bem estar físico como um todo. E é com ela que garantimos uma melhor qualidade de vida mesmo em meio a doenças crônicas e outras eventualidades que possam ocorrer na terceira idade.

Por isso, se você é idoso ou tem alguém da terceira idade sob os seus cuidados fique atento aos 5 alimentos que são verdadeiros inimigos da saúde da pessoa idosa.

Confira abaixo!

1. Alimentos industrializados

Aliados ou vilões? Sabemos que os cuidados na terceira idade são exigentes e que muitas vezes procuramos soluções práticas para as diversas demandas que se apresentam no dia a dia. Mas os industrializados estão longe de serem nossos aliados.

Como verdadeiros vilões, estes alimentos demonstram aparentes benefícios, mas trazem em si grandes perigos para a saúde do idoso.

Umectantes, corantes em excesso, sódio elevado, alto índice de conservantes, são apenas alguns dos aditivos químicos encontrados nos alimentos industrializados. E eles podem provocar reações alérgicas, cirrose hepática, câncer e muitas outras complicações.

O ideal é sempre contar com uma comida fresquinha, leve e natural, evitando sempre os embutidos, congelados e temperos prontos.

Segundo o Ministério da Saúde, os cuidados com a aquisição dos alimentos para os idosos iniciam-se com a elaboração de uma lista que considere os critérios de: “procedência segura; composição nutricional dos produtos; informação quanto à forma de conservação e vários outros pontos” (cf. Alimentação saudável para a pessoa idosa: um manual para profissionais de saúde, Brasília 2010)

2. Sal

A saúde do idoso sofre com esses nomes: insuficiência renal, hipertensão, retenção de líquidos e etc. Ou seja, são algumas complicações causadas pelo excesso de sal na alimentação.

Desta forma, para garantir o envelhecimento e saúde da pessoa idosa, o mais ideal é buscar outras opções de temperos que trazem um sabor semelhante ao cloreto de sódio. Sendo assim, dispensando este condimento nos alimentos com outras opções,  como por exemplo: limão, cebola e alho e algumas ervas frescas.

Já é mais que comprovado que a diminuição de sal dos alimentos só traz benefícios para quem adere a esta prática saudável. Além, claro, de regular os fluidos nos vasos sanguíneos e diminuir a pressão arterial.

3. Chás

Por incrível que pareça, os chás requerem uma certa medida em seu consumo.

Há quem pense que por ser chá não encontramos nenhum malefício para a saúde do idoso. Mas a verdade é que muitos chás podem interferir e até mesmo anular os efeitos de alguns medicamentos.

Idosos que tratam de forma medicamentosa a depressão, hipertensão e arritmia devem evitar os chás estimulantes como o chá verde. Isso porque a interação com o  medicamento pode causar efeitos contrários ao que se espera do medicamento.

Leia depois: Quais os cuidados com a alimentação dos idosos?

4. Açúcar

Não é desconhecido por ninguém o fato de que o açúcar em excesso é extremamente prejudicial à saúde de qualquer pessoa. E para a saúde do idoso os prejuízos são ainda maiores.

O consumo do açúcar está diretamente ligado a diabetes na terceira idade e “pode sim fazer parte da alimentação, mas desde que em pequenas quantidades” (cf. Cruzeiro do Sul – Familiares devem ficar atentos com a alimentação dos idosos, 25/08/2017).

Lembremos que não é somente na fase idosa que a pessoa consome este alimento, mas ao longo de toda a sua vida com certeza sua alimentação já apresentava o açúcar.

Chegada a terceira idade, o metabolismo do idoso sofre diversas alterações, entre elas a forma como o organismo absorve os alimentos. Por isso, não é difícil que um idoso apresente diabetes repentinamente caso ele não modere o consumo de açúcar.

Vale lembrar aqui que açúcar não está somente presente no doce ou no café. Mas o idoso também o consome ao comer pães, bolos, massas e todo carboidrato de forma excessiva, por isso estejamos atentos.

Confira também: 6 hábitos para uma velhice feliz

5. Gordura

O colesterol da pessoa idosa precisa ser monitorado e controlado sempre que possível. Essa ação pode prevenir veias entupidas, trombose e até infarto.

É possível controlar o colesterol da pessoa idosa moderando ou, se necessário, evitando diversos alimentos gordurosos como: margarina e manteigas, comidas oleosas, carnes gordurosas, etc.

Estes alimentos podem ser facilmente substituídos por azeite extravirgem, queijos brancos, carnes magras e alimentos assados ao invés de frituras.

Toda conquista exige de nós uma renúncia. Pois bem, se queremos ter uma vida longa com qualidade ou se desejamos isto para algum idoso que está sob nossos cuidados, é preciso renunciar a muitas práticas ruins referentes à alimentação.

É importante buscar sempre conhecer bem que tipo de comida é oferecida ao idoso, quais os temperos utilizados e até mesmo a forma de preparo.

Leia também: Cuidar de idosos é a nossa missão

Portanto, a  negligência com a alimentação certamente acarretará uma saúde mais fragilizada para a pessoa idosa. E aquela que poderia se tornar uma aliada para a saúde do idoso se transformará em vilã.

Logo, fiquemos atentos, pois uma boa alimentação certamente garantirá mais dias felizes para aquele que chegou na terceira idade.

CLIQUE AQUI E CONHEÇA O LAR ADELAIDE!

Dia mundial do meio ambiente: Dicas do Papa Francisco para o cuidado com a Criação

O Dia Mundial do Meio Ambiente não pode ser apenas um tributo à natureza. Mas um momento de comprometer a humanidade, ou melhor, não apenas uma parcela de pessoas que se preocupam com o futuro do planeta, mas todos com a preservação da natureza.

Assim como fizeram os países que assinaram um acordo histórico de biodiversidade da ONU. O acordo tem por finalidade conservar 30% das áreas de terra e da água disponíveis no planeta até 2030, porque se não cuidarmos do planeta, não teremos casa no futuro!

E o Papa Francisco nos ajuda nesta educação da consciência a respeito desse assunto, através da Carta Encíclica Laudato Si. Segundo ele, a Igreja sempre esteve atenta às mudanças climáticas e à preservação da natureza.

Mas também ele contou com as orientações de diversos estudiosos sobre esse assunto. Contudo, não é apenas a ciência que resolve todos os problemas, é preciso sensibilidade, humanidade, e ele cita São Francisco como belo modelo para cuidar da natureza: 

“Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade.”  (LS 10)

Então, vamos nos sensibilizar, mas também acolher a proposta educadora do Santo Padre sobre um tema fundamental de quem depende a existência das futuras gerações.

O Dia Mundial do Meio Ambiente – quando e por quê?

Embora a primeira celebração mundial do Meio Ambiente tenha acontecido em 5 de junho de 1974, a data tem sua origem dois anos antes, em 1972, quando a ONU a designou como Dia Mundial do Meio Ambiente, na Conferência em Estocolmo – Suécia.

Justamente este ano (2023) é o 50º aniversário da comemoração. E tem como tema “Combate à poluição plástica” para alertar sobre a crescente produção e descarte indevido de embalagens plásticas que afetam o meio ambiente como um todo, eis o porquê!

E a Costa do Marfim e os Países Baixos são anfitriões da celebração neste ano. Em todo mundo acontecem eventos para conscientizar a população sobre a importância da preservação e uso sustentável do meio ambiente em equilíbrio com as necessidades humanas e combate à pobreza. Eis mais uma motivação para esta comemoração!

Segundo a ONU, mais de 400 milhões de toneladas de plástico são produzidas a cada ano em todo o mundo e menos de 10% é reciclado. Os microplásticos, pequenas partículas de plástico de até 5 mm de diâmetro, acabam em alimentos, água e ar. O plástico descartado ou queimado prejudica a saúde humana, a biodiversidade e polui todos os ecossistemas.

O Papa Francisco e o Dia Mundial do Meio Ambiente

“O urgente desafio de proteger a nossa casa comum inclui a preocupação de unir toda a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca recua no seu projecto de amor, nem Se arrepende de nos ter criado.” (LS 14)

O trato com o Meio Ambiente é um assunto recorrente e urgente! Para tanto, muitos Papas já falaram sobre esse assunto e não seria diferente com o Papa Francisco. Por isso, em 2015, ele lançou a encíclica Laudato Si que significa “Louvado sejas”, uma citação do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis.

Primeiramente, o documento trata do cuidado com o meio ambiente e com todas as pessoas, bem como de questões mais amplas da relação entre Deus, os seres humanos e a Terra. O subtítulo da encíclica, “Sobre o Cuidado da Casa Comum”, reforça esses temas citados. 

E as mudanças climáticas? Elas são um dos temas mais fortes associados à Laudato Si. Mesmo porque a encíclica fala em detalhes sobre a necessidade ética e moral que todos têm de enfrentá-las, porque a ameaça da crise climática se tornou mais grave desde a publicação da carta.

Por isso, de forma resumida, vamos apresentar alguns tópicos da Laudato Si, a partir dos seus seis capítulos, que nos ajudarão a refletir sobre ações concretas em benefício do Dia Mundial do Meio Ambiente.

1. Casa Comum

Já no título do documento, o Papa Francisco apresenta uma ideia forte, chama o planeta de Casa Comum. Ele diz: “recordava-nos que a nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços” (LS, 1). 

No planeta, habitam os seres humanos e todo o conjunto da criação em profunda relação com o ser humano: “O nosso corpo é constituído pelos elementos do planeta; o seu ar permite-nos respirar, e a sua água vivifica-nos e restaura-nos” (LS, 2). 

Portanto, cuidar do planeta é cuidar da casa que abriga nossa existência. Essa é a ideia do Dia Mundial do Meio Ambiente, logo olhemos todo o ecossistema, com sua fauna e flora, como o lugar que precisa de nossa atenção e ação concreta.

2. “O Evangelho da Criação” 

O capítulo dois traz a história da criação do livro do Gênesis, quando Deus presenteia o homem com a terra e tudo o que nela contém, mas orienta sobre o cultivo responsável e a proteção à natureza.

Mas esse presente é mal interpretado e o homem passa a dominar a natureza, manipulá-la e se afasta da relação harmônica com ela. Essa relação precisa de uma nova orientação a fim de que a própria natureza não pareça inimiga do homem que a violou. 

3. “A Raiz Humana da Crise Ecológica” 

O capítulo três explora tendências sociais e ideologias que causaram problemas ambientais. Estes incluem o uso irrefletido da tecnologia, um impulso para manipular e controlar a natureza, uma visão dos seres humanos como separados do meio ambiente, teorias econômicas de foco estreito e relativismo moral.

Logo, é preciso refletir sobre os limites do progresso para que o Dia Mundial do Meio Ambiente produza mudanças de comportamentos, começando pelos responsáveis pelas nações.

4. “Uma Ecologia Integral” 

O quarto capítulo apresenta a principal solução da encíclica para os problemas sociais e ambientais em curso. A ecologia integral afirma que os humanos são parte de um mundo mais amplo e exige “soluções integrais que considerem as interações dos sistemas naturais entre si e com os sistemas sociais” (LS 139). 

Embora o estudo dos ecossistemas esteja bem presente na ciência da ecologia, a ecologia integral expande esse conceito para incluir as dimensões éticas e espirituais de como os seres humanos devem se relacionar uns com os outros e com o mundo natural – com base na cultura, família, comunidade, virtude, religião e respeito pelo bem comum.

5. “Algumas Linhas de Orientação e Ação” 

O quinto capítulo aplica o conceito de ecologia integral à vida política. Pede acordos internacionais para proteger o meio ambiente e ajudar os países de baixa renda; novas políticas nacionais e locais; tomadas de decisão inclusivas e transparentes; e uma economia orientada para o bem de todos.

Há neste capítulo uma grande responsabilidade dos governantes no investimento educacional sobre o meio ambiente. Não basta falar sobre o assunto entre paredes, é preciso que chegue nas escolas, nos lares, no lazer e alcance todas as faixas etárias.

6. “Educação e Espiritualidade Ecológicas” 

Por fim, esse tema conclui a encíclica com aplicações à vida pessoal; recomenda um estilo de vida focado menos no consumismo e mais em valores atemporais e duradouros; propõe educação ambiental, alegria no ambiente de cada um, amor cívico, recepção dos sacramentos.

E principalmente uma “conversão ecológica” na qual o encontro com Jesus leva a uma comunhão mais profunda com Deus, com as outras pessoas e com o mundo natural.

A Laudato Si é um código de ética ambiental

De fato, o Dia Mundial do Meio Ambiente deseja fomentar o trabalho generoso em benefício do planeta e uma comunhão de atitudes pessoais e comunitárias entre os seres humanos em vista do futuro de todos.

E sem dúvida, a Laudato Si nos ajuda a compreender isso. Após várias reflexões, o Papa Francisco termina com a oração pela nossa terra! No entanto, uma oração comprometida com a mudança de atitudes, com a valorização do planeta e com o bem-estar uns dos outros.

Junho Branco e o combate às drogas

Você já ouviu falar em Junho Branco? Trata-se do mês de combate às drogas que acontece com campanhas para ajudar na prevenção e na conscientização sobre o uso de drogas ilícitas.

O objetivo do Junho Branco é fomentar e viabilizar conversas ou diálogos na sociedade sobre os malefícios do uso de drogas.

A campanha Junho Branco surgiu devido ao Dia Internacional de Combate às Drogas e Dia Internacional Contra o Abuso de Tráfico Ilícito de Drogas. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ambos são celebrados mundialmente no dia 26 de junho.  

Junho Branco: entenda a droga

De acordo com a ONU, droga é toda substância que é capaz de modificar processos bioquímicos do organismo, resultando em mudanças fisiológicas ou comportamentais.

Neste sentido, os medicamentos são considerados drogas, porém, são utilizados para reverter uma doença, ou seja, para fins terapêuticos, e seu uso é legalizado. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo humano, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.

Contudo, existem as drogas psicotrópicas. Elas atuam no cérebro, modificam a atividade do sistema nervoso central, aumentando-a (estimulantes), reduzindo-a (depressoras) ou alterando nossa percepção (perturbadoras). Além disso, provocam alterações no humor, na percepção, no comportamento e em estados da consciência.

Entre as drogas psicoativas estão, por exemplo: o álcool – depressora e considerada drogas lícitas; a cocaína, crack e anfetamina – estimulantes e de uso ilícito; a maconha e LSD – perturbadoras, e também de uso ilícito.

Dentre as drogas psicoativas, algumas são procuradas porque causam um efeitos prazerosos. Devido a isso, conduzem a pessoa ao uso abusivo, causando dependência.

Portanto, cabe destacar que o uso contínuo de drogas psicotrópicas promove alterações no modo como o cérebro reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade.

Logo, isso significa que, quando a pessoa não está usando a droga, pode apresentar alterações psíquicas e físicas. Isso acontece porque seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente a droga para aliviar esse mal-estar. E assim ela vive em um círculo de dependência.

Como prevenir o uso de drogas?

Prevenir o uso de drogas provavelmente seja a maior preocupação das famílias, não apenas durante a campanha Junho Branco. Pensando nisso, listamos algumas dicas com o intuito de proteger os filhos.

# 1: Estabeleça limites

As crianças, adolescentes e jovens precisam entender que existem limites. Logo, impor limites não é crueldade, como muitos pensam. Ao contrário, limites bem definidos faz com que os filhos percebam o cuidado dos pais e assim se sintam mais seguros.

# 2: Pratique o diálogo

A conversa é a melhor maneira para resolver problemas e evitá-los. Portanto, converse abertamente com os filhos sobre os efeitos da droga, aproveite e fale sobre o Junho Branco.

# 3: Esteja atento ao que os seus filhos fazem nas redes sociais

A internet é um campo livre onde todos podem circular e acessar o que quiserem, por isso é preciso estar atento ao que os filhos procuram na internet. Supervisionar é a melhor maneira de se antecipar uma escolha errada por parte dos filhos.

# 4: Envolva seus filhos em atividades sociais

Fazer o bem nos faz bem! E há quem diga que praticar o bem é viciante, mas esse vício é bom! Por isso, incentive seus filhos a praticar o bem se envolvendo em alguma ação social. Isso reduz as chances de se seguir para o “mau” caminho.

# 5: Esteja atento às amizades

A maioria dos adolescentes experimentam as drogas ilícitas quando um amigo as oferece. Por isso, é preciso estar muito atento às amizades, saber com que seus filhos andam, bem como conhecer a família dos amigos. E, ao identificar qualquer indício de más companhias, converse calmamente com seus filhos explicando os perigos e busque maneiras de afastá-los, tudo com discrição.

# 6: Não fume e nem beba diante dos seus filhos

Tanto o cigarro quanto a bebida têm o uso permitido por lei, mas ainda assim são drogas. E na adolescência essas drogas facilmente podem servir como porta de entrada para outras drogas, as que são ilícitas. Por isso, caso você seja fumante ou tenha o hábito de beber, evite fazer isso diante dos filhos. E, se possível, procure afastar-se desses vícios.

Leia também: 5 formas de ajudar uma pessoa a sair das drogas

# 7: Alimente a espiritualidade dos filhos

A espiritualidade pode agir como um fator de proteção, e, quanto mais pertos de Deus, ou seja, dentro da igreja, mais protegidos os filhos estão de más companhias e do uso de drogas.

Junho Branco e a Copiosa Redenção

A dependência química é uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica. Sendo assim, exige acompanhamento médico. Além disso, o tratamento da dependência química é um processo que conta com várias ações: psicoterapia, medicamentos, internação, grupos de apoio, dentre outros.

E uma Comunidade Terapêutica, ou uma clínica de recuperação, reúne todos os tratamentos necessários para que o dependente consiga deixar o vício.

Neste sentido, a Copiosa Redenção possui diversas Comunidades Terapêuticas, com um programa terapêutico próprio, dividido em fases que passam por: adaptação, interiorização e reinserção social.

Todo o tratamento é individualizado, ou seja, é projetado de acordo com as necessidades do paciente e da família.

A Copiosa Redenção é uma instituição católica fundada em 1989 pelo sacerdote redentorista Padre Wilton Moraes Lopes. E desde então leva a redenção a pessoas com situação de drogadição, realizando trabalhos de recuperação e prevenção do uso de drogas e reinserção social.

Mas o que é levar a redenção? É acolher a todos, sem exceção, tendo um olhar misericordioso, assim como o olhar de Deus para nós.

Conheça o programa terapêutico da Copiosa Redenção!

Quanto vale a vida de um religioso?

A vida de um religioso é abundante de sentido, de propósitos e possui um valor imensurável para a vida da Igreja devido à sua entrega em favor do Reino de Deus.

Contudo, para aquele que passa por um período difícil em sua vocação ou na sua vida pessoal, esse valor, sentido e propósito podem facilmente ser esquecidos.

Mas às vezes nem precisa disso, a própria cotidianidade do religioso, cheia de compromissos, pode acabar afastando-o de uma espiritualidade cada vez mais íntima de Deus, como deve ser.

Por isso, hoje vamos fazer uma reflexão sobre o quanto vale a vida de um religioso.

Religioso, recorda-te: Deus tem um propósito para a tua vida!

Todo cristão sabe que Deus tem um propósito para a sua vida. E na vida religiosa este propósito é ainda maior. “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda” (João 15,16).

Portanto, a vida de um religioso só encontra seu verdadeiro valor e sentido quando, de fato, a cada dia, é dada em favor do próximo. Afinal, o grande chamado para a vida do religioso é seguir a Cristo e servi-Lo no outro.

Sendo assim, a vida religiosa constitui um grande tesouro na vida da Igreja, cuidando do povo de Deus que precisa de pastores que o conduza ao rebanho do Senhor.

E neste sentido, não podemos deixar de fazer uma alusão bíblica sobre o religioso a partir de duas parábolas de Jesus.

A primeira delas é a do Bom Samaritano: aquele homem misericordioso que encontra em seu caminho um judeu ferido e cuida das suas feridas. Da mesma maneira, o religioso derrama, nas feridas do povo de Deus, o vinho da contrição e da penitência, assim como o óleo da confiança.

A outra parábola é a do filho pródigo. Neste sentido, o religioso é aquele que acolhe os filhos pródigos deste mundo garantindo que voltem à união com Cristo e os encaminha à Pátria celeste.

O religioso tem uma importância fundamental para a Igreja e para a sociedade. Começando pela valorização da pessoa humana. Além disso, o religioso ajuda a recuperar a dimensão do sagrado que é indispensável para a Igreja e para sociedade.

São Paulo, modelo para o religioso

O apóstolo Paulo é alguém que deu muito de si em prol do Reino de Deus e que padeceu para cumprir a Sua missão de levar o Evangelho àqueles que encontrasse. Sofreu mais do que poderia supor, assim como na atualidade são muitos os sofrimentos do religioso no cumprimento de sua vocação.

E Paulo escreveu: “Mas nada disso temo, nem faço caso da minha vida, contanto que termine a minha carreira e o ministério da palavra que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho ao Evangelho da graça de Deus” (Atos 20,24).

Contudo, essas suas palavras podem dar a entender que ele não valorizava a própria vida. Mas não é nada isso!

Muitas vezes, quando falamos de vida, a consideramos como um bem pessoal e pensamos poder fazer o que queremos com ela. Nos esquecemos que a vida não nos pertence, mas que ela nos foi concedida por Deus para desfrutarmos dela aqui, tendo como principal objetivo conhecer nosso Criador e termos comunhão com Ele. Ao mesmo tempo, enquanto aqui vivemos nossa vida, Deus nos prepara para termos vida eterna.

Logo, Paulo não menospreza sua vida, ele sabe o quanto ela é preciosa. Porém, para ele o valor de sua vida estava na grandiosidade de sua missão de evangelização. A sua vida passou a ter sentido e propósito a partir do seu encontro com Cristo. E ele estava disposto a abdicar de tudo para se dedicar exclusivamente à missão de evangelização, não importa o que acontecesse com ele. E o que fizesse, desejava fazer com alegria, com satisfação, jamais como uma obrigação.

Redescobrir o prazer de ser útil na cooperação com Deus

É preciso que o religioso resgate para si mesmo o valor da sua vida. E isso é possível encontrando sentido e significado refletidos na vida daqueles que o cercam e cujas vidas ele deve zelar como o Bom Pastor.

Apesar das dificuldades, seja no trabalho apostólico, em sua espiritualidade ou na saúde (física ou emocional), o religioso precisa recordar-se de que é um sinal profético num mundo fascinado pelo ter e o poder. Lembrar-se de que para os outros a sua vida aponta para os valores escatológicos, aponta para aquilo que há de vir.

Certamente esses são valores que ajudam na vivência diária da vocação e a redescobrir o valor da própria vida.

Aproveite para ler: Qual a diferença entre cansaço e depressão?