A oração nas famílias com dependentes químicos 

A oração é um dom de Deus, um ato de Sua generosidade para conosco, pois nos permite ter acesso ao Seu coração. Por isso, também é um dom para as famílias com dependentes químicos. É a forma mais simples de encontro e de diálogo com Deus. Quando realizada diariamente, no seio das famílias, e permanentemente, encontramos nEle a força e o alento para prosseguir.   

Quando rezamos em família, podemos colher muitos frutos. De unidade, alegria, reconciliação e coragem. Se a família vive, por exemplo, uma situação em que um ente vive o flagelo da dependência química, estamos diante de um motivo muito especial para a busca e o encontro com Deus. 

A oração tem um papel muito importante para o tratamento de um dependente químico. Até médicos renomados como Kenneth Cooper, em seu livro intitulado “É melhor acreditar” atestam isso: “Hoje em dia, diversos pesquisadores comprovaram que o fato de manter a mente calma e equilibrada pela confiança num sólido sistema pessoal de crença, traz um efeito salutar para o corpo”.

Nesse aspecto, se compreende como a fé e a oração não as deixam alienadas, mas as fazem se aprofundar em suas dimensões pessoais e de relacionamento com os outros e em especial com Deus.

1. Dialogue com Deus

Depositar sua confiança em Deus, mesmo vivendo o drama da dependência química na família, é confiar que Deus fará uma transformação na sua vida e daquele que está vivendo a dependência.

Além disso, ter um momento exclusivo entre você e Deus, torna seu interior repleto de amor e esperança. Isso traz paz ao coração, quando de forma sincera, abrimos para Deus nossos sentimentos, reconhecemos erros e procuramos caminhar nos trilhos do Senhor.

A Lectio Divina é um exemplo, onde, ao rezarmos e meditarmos a Palavra de Deus, compreendemos em nosso interior o que aquilo pode servir para nós e o que Ele quer que nós façamos para nos libertar.

2. Famílias unidas

Uma família fervorosa na fé e que reza junto, traz santificação e que deixa o inimigo cada vez mais afastado. Os pais, quando dão exemplos de uma vida de oração, trazem para seus filhos conforto e esperança que o Deus que eles crêem também os ajudará em seus momentos de dificuldade, em especial, na recuperação da dependência química.

Não devemos cansar da oração em família, é através dela que estamos a um passo da graça. Mas lembre-se: não basta pedir, devemos principalmente agradecer por tudo que Deus nos dá.

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Descubra se você é dependente de álcool e drogas

3. O perdão é necessário

Quando nos reconhecemos pecadores, devemos nos compadecer junto os nossos irmãos. É necessário ter compaixão, pois assim entendemos que também somos pecadores.

A Igreja é feita de pecadores. Mas basta o olhar misericordioso do Pai para perdoar nosso erros, nosso passado.

Quando a família permanece junto ao dependente químico, tanto durante o tratamento, quanto depois, este recuperado se sente mais acolhido, presente no meio de sua família e pode voltar a seguir seu caminho.

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4. O recomeço nas famílias com dependentes químicos

A oração pode ser um pontapé inicial para começarmos um novo caminho em nossa vida. Quando estimulamos metas de oração, o caminho para a santidade e de fortalecimento espiritual ficam cada vez mais próximas.

É um período árduo e cheio de obstáculos, mas com perseverança e muita oração, Deus irá preparar uma passagem onde Ele caminhará ao nosso lado para recomeçar aquilo que desejamos.

A família é um alicerce para o dependente químico. Por isso devemos motivar essas famílias a estarem unidas e a realizarem seus momentos de oração.

Seja rezando um terço, meditando o Evangelho do Dia. Deve se preparar um horário onde todos estão reunidos e fazer juntos, seu momento de oração e agradecimento a Deus. 

Papa Francisco dá início ao Ano da Oração em preparação para o Jubileu

Francisco dá início ao Ano da Oração, “um ano dedicado a redescobrir o grande valor e a necessidade absoluta da oração”.

A oração na vida pessoal, na vida da Igreja, a oração no mundo

Viver um tempo de graça

O anúncio do Pontífice foi feito no final do Angelus deste domingo, 21 de janeiro, o quinto domingo da Palavra de Deus. Após a catequese, o Papa lembrou aos 20 mil fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro que “os próximos meses nos levarão à abertura da Porta Santa, com a qual iniciaremos o Jubileu.

Peço a vocês que intensifiquem a oração a fim de preparar-nos para viver esse tempo de graça.

Iniciativas nas Dioceses do mundo

Para isso, o Papa Francisco dá início a este ano especial – que se segue ao ano dedicado à reflexão sobre os documentos e ao estudo dos frutos do Concílio Vaticano II – durante o qual, nas Dioceses do mundo, nos esforçaremos para redescobrir a centralidade da oração.

Em preparação para o Ano Santo de 2025, as Dioceses são convidadas a promover momentos de oração individual e comunitária. A proposta é de “peregrinações de oração” rumo ao Jubileu ou itinerários de escolas de oração com etapas mensais ou semanais, presididas pelos bispos, para envolver todo o Povo de Deus.

Uma série de “Notas” do Dicastério para a Evangelização

Para viver este ano da melhor forma, o Dicastério para a Evangelização publicará uma série de “Notas sobre a oração”, para colocar novamente no centro a relação profunda com o Senhor, através das muitas formas de oração contempladas na rica tradição católica. A série, mas também todo o Ano da Oração, será apresentada esta terça-feira, 23 de janeiro, na Sala de Imprensa da Santa Sé, por dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização (Seção para as Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo) e por monsenhor Graham Bell, subsecretário, responsável pela Secretaria, do mesmo Dicastério.

Fonte: Vatican News

Como o trabalho voluntário pode evitar a solidão

Há um bom tempo, estudos apontam o quanto o trabalho voluntário é benéfico tanto para a vida de quem decide ser voluntário quanto para aqueles que são alcançados por esse trabalho.

Então, se você pensa em se voluntariar em uma ação, mas tem dúvidas e não sabe qual caminho trilhar, então descubra neste texto o que fazer. Além disso, conheça os benefícios de aderir ao trabalho voluntário! 

Voluntariado: um ato de amor e de cuidado

O trabalho voluntário é um ato de amor e de cuidado, que consiste na doação de tempo, trabalho ou recursos para ajudar o próximo dentro de uma comunidade específica. Logo, é uma atividade que pode ser realizada por pessoas de todas as idades, classes sociais e profissões.

Aliás, o voluntariado pode ser realizado em diversas áreas, como educação, saúde, assistência social, meio ambiente, cultura, esporte, enfim, dentro de diversos saberes.  

E existem muitas organizações que precisam de voluntários para ajudar a desenvolver seus trabalhos, como: ONGs; instituições filantrópicas; hospitais; escolas; centros comunitários e comunidades terapêuticas – como as que são mantidas pela Copiosa Redenção e que você vai conhecer melhor mais adiante.

Antes disso, vamos falar sobre os benefícios do voluntariado. Acompanhe!

Os benefícios do trabalho voluntário

Estudos mostram que o voluntariado é uma atividade que traz diversos benefícios para a vida de quem decide ser voluntário. Logo, o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar a satisfação pessoal, o desenvolvimento pessoal, a saúde mental e a rede de relacionamentos. 

Vamos entender como e o porquê!

Satisfação pessoal

Um estudo realizado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas que realizam trabalho voluntário relatam ser mais propensas a sentimentos de felicidade e satisfação com a vida.

Além disso, o estudo também mostrou que o voluntariado pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. E ainda é preciso dizer que o trabalho voluntário é uma forma de realizar-se pessoalmente, pois nos permite ajudar outras pessoas e assim fazemos a diferença no mundo.

O trabalho voluntário promove o desenvolvimento pessoal

Outro estudo realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar as habilidades de comunicação e liderança.

E o estudo também mostrou que o voluntariado ainda pode ajudar a desenvolver a empatia e a compreensão das necessidades dos outros.

Além disso, o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver habilidades e competências pessoais, como liderança, trabalho em equipe, comunicação e organização. Qualidades e características necessárias para qualquer profissão, não é mesmo?!

Saúde mental em dia com o trabalho voluntário

O voluntariado pode ajudar também a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, os males do nosso tempo. E quem afirma isso são os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.

Um estudo desenvolvido nesta universidade mostrou que pessoas que realizam trabalho voluntário são menos propensas a sofrer de depressão. Além disso, o voluntariado pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e o bem-estar de um modo geral.

Ampliação da rede de relacionamentos

Ainda mais um estudo, desta vez realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o voluntariado pode ajudar a aumentar a rede de relacionamentos.

E o estudo também mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a fortalecer os laços sociais e a sensação de pertencimento a uma comunidade.

Portanto, o voluntariado é uma ótima oportunidade para conhecer pessoas novas e até mesmo fazer amigos.

Evite a solidão com o trabalho voluntário

O voluntariado também pode ser uma boa maneira de evitar a solidão. Isso porque, quando as pessoas se envolvem em atividades voluntárias, elas se conectam com outras pessoas e se sentem parte de uma comunidade. Logo, isso pode ajudar a reduzir o isolamento social e a sensação de solidão.

Aliás, um estudo realizado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou justamente que pessoas que realizam trabalho voluntário são menos propensas a relatar sentimentos de solidão e de tristeza.

O estudo também mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar a autoestima e a autoconfiança. 

A Copiosa Redenção e a sua contribuição para o mundo 

A Copiosa Redenção foi chamada por Deus a socorrer aqueles que são esquecidos pela sociedade: os dependentes químicos. E realiza esse trabalho por meio de diversas casas, chamadas de Comunidades Terapêuticas.

Logo, essas casas são destinadas a atender a homens e mulheres, separadamente, que buscam libertar-se do vício do álcool e outras drogas.

Distribuídas em cidades do sul do País, nos Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, e de Rondônia, na região norte do Brasil, as casas oferecem atendimento psicológico, psiquiátrico e clínico. Contudo, as Comunidades Terapêuticas contam ainda com o trabalho de pedagogos, assistentes sociais, nutricionistas, educador físico, entre outros.

Contudo, dentro do programa de atendimento, os adictos (como são chamados os que são dependentes de alguma droga ilícita ou lícita) recebem ajuda de maneira individual e em grupos terapêuticos.

E além do campo da saúde, cuidam também de sua espiritualidade, participam de grupos de prevenção a recaídas, seminários e atividades extras e recebem a visita de familiares, entre outros.

Ou seja, tudo é pensado para devolver a dignidade a esses filhos de Deus que andavam como ovelhas desgarradas de seu rebanho. 

O trabalho voluntário nas Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção

Como você pôde perceber, existem muitas oportunidades para o trabalho voluntário nas comunidades terapêuticas da Copiosa Redenção. Atualmente, contamos com muitos voluntários de várias áreas que colaboram com o nosso trabalho terapêutico. E consideramos o voluntariado como um trabalho de extrema importância!

Temos profissionais da área da saúde, como psiquiatra, que oferecem atendimento gratuito dentro da comunidade quinzenalmente ou mensalmente. Temos oficineiros que doam toda semana duas horas do seu tempo e educador físico. Enfim, vários profissionais prestam serviço voluntário através daquilo que é parte de sua profissão.

Contudo, para exercer o trabalho voluntário em nossas casas é preciso cumprir alguns requisitos, que são avaliados em uma entrevista previamente agendada.

A Irmã Elaine Cristina, responsável por uma de nossas casas terapêuticas, explica o processo. Ela conta que o principal objetivo da entrevista, entre outros, é buscar “entender se a pessoa tem condições relacionais para desenvolver seu trabalho dentro da comunidade” junto aos adictos.

Além disso, na entrevista, acerta-se a carga horária, que, pela lei do voluntariado, não pode ultrapassar 4 horas semanais. Passada a entrevista, é assinado um termo que afirma que o trabalho será realizado como voluntariado.

E além dos especialistas citados anteriormente que prestam serviço dentro das Comunidades Terapêuticas, profissionais de outras áreas também são bem-vindos à equipe de voluntários.

Um exemplo de trabalho voluntário que a Irmã Elaine cita como necessário, é para ajudar no cadastramento do programa de nota fiscal gaúcha e nota fiscal Paraná. “É necessário fazer a coleta dessas notas, colocar no sistema; e ainda alguém que ajude a divulgar esse tipo de parcerias com o governo dos Estados para arrecadar fundos”.

E sobre isso, a Irmã destaca que o voluntário “pode prestar esse serviço de dentro de casa mesmo, do seu espaço, sem necessariamente estar dentro da comunidade terapêutica”.

Voluntário, seja bem-vindo!

E, então, você se identificou com a missão da Copiosa Redenção e deseja fazer sua parte para ajudar a recuperar a dignidade de tantas pessoas que sofrem pela dependência química? Então, junte-se a nós por meio do trabalho voluntário!

Conheça AQUI! onde estão nossas casas terapêuticas e entre em contato conosco. Será uma alegria ter você em nosso meio!

Adoração: uma prática para vencer a solidão

Quando a solidão bate à sua porta, qual recurso você utiliza para buscar conforto e acolher a si mesmo? Há quem procure praticar atividades físicas, há quem goste de realizar um ato de serviço para outra pessoa. Todos estes são recursos válidos e muito benéficos, mas existe um que pode ser mais poderoso e eficaz do que todos estes: a Adoração!

Dedicar parte do seu tempo para estar na presença de Jesus Eucarístico, prestando-lhe adoração é um instrumento eficaz não apenas para que você possa vencer a solidão, como também para qualquer outra realidade de vida que você se encontre.

“A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: ‘Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo’ (Mt 28,20)”. É assim, com essas palavras, que São João Paulo II inicia a sua carta apostólica, ECCLESIA DE EUCHARISTIA.

Por isso, se você deseja saber mais sobre como desfrutar da doce companhia de Jesus, presente no Santíssimo Sacramento, acompanhe este conteúdo e entenda porque a Adoração é um poderoso antídoto contra a solidão. 

Adoração: um encontro com Jesus que te espera

Para quem experimenta da solidão o desejo mais profundo que brota no interior dessa pessoa, é a sede pelo encontro. Ao identificar o vazio interior, fruto dessa solidão, é natural que a pessoa anseie por viver um encontro profundo, capaz de gerar uma conexão genuína capaz de preencher esse vazio.

E qual melhor companhia para saciar esse vazio, senão a presença de Jesus? Assim como nós, Jesus experimentou em sua carne também essa solidão, assim como outras dores tão comuns a nós. Contudo, Ele se entregou inteiramente por cada um de nós e cumpre diariamente a Sua promessa: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

É justamente na Sagrada Eucaristia que podemos contemplar a Sua presença viva e real. Portanto, dedicar parte do nosso tempo para adorá-Lo e glorificá-Lo é a maneira mais eficaz de saciar a sede interior que há em cada um de nós. O momento de adoração ao Santíssimo Sacramento é, portanto, ocasião de encontro com Jesus que está ali diariamente esperando por nós. 

Diante Dele, tudo se faz novo. Não há alguém que, por mais aflito que se encontre, que tenha dedicado parte do seu tempo em adoração a Jesus e não tenha saído transformado deste encontro. A Sua Presença é capaz de tudo reordenar e reconstruir. 

É bem verdade que talvez você não saia de uma adoração com todas as respostas e direcionamentos que deseja, mas a certeza de que não está e nunca jamais estará  só é, sem dúvidas, reconfortante. Ao sair de uma adoração, você não apenas terá saciado a solidão do seu coração, como certamente provará de um profundo Amor, o qual irá recarregá-lo. Fortalecendo a sua confiança de que com Ele, tudo é possível. 

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2,9)


             

Carisma de Adoração Copiosa Redenção 

Foi assim também, em um momento de adoração ao Senhor, que surgiu a Copiosa Redenção. Padre Wilton, nosso fundador, havia acabado de ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, quando viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento. 

Naquele momento, a jovem depositou diante do altar um pacote de drogas. O momento foi marcante não apenas para ela, como também para o padre Wilton que, naquele momento, escutou em seu coração a voz do Senhor que lhe dizia: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a Minha Redenção à vida deles”. 

Em nosso Carisma, provamos diariamente a graça e a força do encontro com Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. Adorar e trabalhar. Orar e agir, esses são os grandes norteadores da nossa missão para levar a Redenção do Senhor aos corações que mais necessitam.

Como bem viver um momento de Adoração

Talvez você não esteja habituado ainda a dedicar parte do seu tempo a adorar Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. E, por isso, tenha dúvidas sobre como bem viver este momento, qual deve ser a postura recomendada. Por isso, separamos algumas dicas que irão te auxiliar a aproveitar dos inúmeros benefícios deste encontro íntimo e profundo. 

  • Jesus é seu amigo

Entenda que ao se colocar diante da presença do Senhor, você estará diante do seu melhor amigo. Ele te conhece como ninguém, sabe de todos os anseios, dúvidas e questionamentos do seu coração. Porém, o grande desejo de Seu coração é que você descubra o quanto Ele te ama e tem sonhos incríveis para você. Para que você possa conhecer os planos Dele para ti, é necessário amadurecer a relação entre vocês.

Por isso, ao colocar-se diante da presença Dele, apresente-lhe o seu coração, seus segredos mais íntimos e o vazio que sente por conta dessa solidão. Ainda que Ele já tenha conhecimento sobre tudo isso, Ele deseja te escutar. 

  • Não tenha medo do silêncio 

Com tantos barulhos e excessos de informações ao nosso redor, existem pessoas que se sentem desconfortáveis quando estão diante de outra pessoa em silêncio. Saiba que provar do silêncio na doce companhia de Jesus é experimentar uma profunda intimidade. 

Desfrute deste momento, permita-se sentir o desconforto diante desse silêncio. Logo você poderá observar a paz que é gerada dentro de ti. É somente nesse silêncio que você será capaz de reconhecer a voz do Senhor que deseja falar ao seu coração. 

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Não se preocupe com o tempo 

Há quem diga que não consegue viver momentos de adoração pela falta de tempo, devido a outros compromissos e realidades do dia a dia. Lembre-se que Ele deve ser a grande prioridade de nossas vidas. Se a sua rotina é muito agitada, procure estabelecer um dia fixo na semana para viver este encontro. Tradicionalmente, a Igreja reserva as quintas-feiras como dia votivo para adoração ao Senhor.

Neste dia, é muito comum encontrar paróquias que tenham a presença do Santíssimo Sacramento exposto para adoração. Comece reservando 15 minutos do seu dia para viver este encontro e apresente-se de todo seu coração. Desligue o celular, desconecte-se das distrações e viva inteiramente este momento.

À medida que for amadurecendo esta experiência, naturalmente você passará a dedicar mais tempo da sua rotina, fazendo desta a grande prioridade do seu dia a dia.

Reze orações próprias para momentos de Adoração

Embora o momento de adoração seja muito significativo para um encontro pessoal com Jesus Eucarístico, é muito importante aproveitarmos esta ocasião também para a intercessão. Interceder pelos nossos familiares, por aqueles que não creem em Deus, pelo fim das guerras. 

E, para isso, contar com o auxílio de orações próprias da Igreja para estes momentos pode ser muito benéfico. Pensando nesse contexto, Ir. Zélia preparou um roteiro para 31 dias de adoração a Jesus, presente no Santíssimo Sacramento que poderá te auxiliar em seu momento de oração. Para conferir, basta acessar AQUI.


Se você deseja ainda se tornar um jovem adorador, poderá contar com o auxílio de um material exclusivo que preparamos para você. O Manual do Jovem Adorador, nele você encontrará orientações sobre como adorar Jesus Eucarístico, um roteiro direcionado para uma hora de adoração com os Salmos e ainda a oração ao Santíssimo Sacramento deixada por Santo Afonso de Ligório. Clique AQUI e baixe agora mesmo este rico material preparado para você.

O que você faz com seu tempo?

Um dia é caracterizado por 24 horas. Não importa onde você esteja, todo ser humano que habita a Terra tem a mesma quantidade de tempo disponível para executar as suas tarefas. Contudo, não se pode dizer que todos vivam este tempo da mesma maneira.

Talvez você se recorde da famosa série de TV, 24 horas, em que o agente da unidade contra o terrorismo, Jack Bauer, tinha exatamente 24 horas para impedir diversos crimes que ameaçavam a integridade dos cidadãos norte-americanos. 

24 horas para evitar atentados terroristas, ameaças biológicas e ambientais, crimes cibernéticos. Ao passo que além de lidar com essa realidade, ele precisava administrar a própria vida e solucionar dilemas familiares e de relacionamentos. Parece uma loucura, não é mesmo?

Provavelmente você não tenha que enfrentar esses problemas no seu dia a dia e salvar o mundo não seja a missão da sua vida. Mas saber como gerir o próprio tempo é uma habilidade essencial para os dias atuais.

Quer saber como administrar melhor o seu tempo para se dedicar mais à família e aos amigos? Então acompanhe este conteúdo e veja as dicas que separamos para você. 

Como administrar melhor o próprio tempo

Para aprender a gerenciar melhor o tempo é importante ter claro que o problema não está em realizar atividades em excesso, mas, sim, em não vivê-las bem. Saber administrar o tempo de maneira estratégica e inteligente é um importante ativo para a sua produtividade.

A sensação de escassez do tempo surge normalmente quando se realiza atividades sem uma ordem própria, sem uma visão ampla do que é necessário cumprir. Com isso, imprevistos e novas necessidades podem surgir e interferir no andamento daquelas que são mais importantes.

Portanto, para estabelecer uma rotina que te permita viver melhor atividades profissionais e familiares, procure organizar suas tarefas. De maneira simples, estabeleça um dia da semana para organizar os seus compromissos.

Mas atenção! É preciso estar atento e evitar que essa tarefa ganhe mais tempo do que seja realmente necessário. Esta é uma ação simples e prática e você poderá adotá-la de forma que seja mais claro e efetivo para você. 

First things first 

Esse termo em inglês é utilizado para estabelecer prioridades. Um dos grandes vilões da produtividade são as tarefas urgentes, mas não importantes. É preciso estar atento ao grau de importância que essas atividades realmente possuem. Muitas vezes elas podem comprometer o seu tempo em vista de tarefas que irão te proporcionar melhores resultados a longo prazo.

Tenha em mente quais são suas prioridades e organize o seu tempo começando pelas tarefas mais simples. Elas exigirão menos tempo de você e, assim, estará livre para se dedicar às atividades mais complexas. 

Para se organizar, responda essas perguntas a si mesmo:

  • Essa tarefa é realmente necessária ou posso adiá-la?
  • É possível automatizar essa tarefa?
  • Posso delegá-la a outra pessoa?
  • Em caso negativo: Isso precisa ser feito AGORA ou posso adiar?
  • Não posso adiar? Então, faça imediatamente.

Evite ao máximo organizar as suas tarefas apenas mentalmente. Acredite, você pode tornar-se vilão de si mesmo ao agir assim. Procure anotar em um caderno ou até mesmo no celular a lista de tarefas que precisa cumprir. A tecnologia hoje nos fornece diversos recursos para administrar melhor o nosso tempo. Você pode adotar métodos de organização diário ou semanal. 

O importante é que tenha sempre à sua vista aquilo que precisa cumprir. Quando você anota as suas tarefas, consegue visualizar melhor aquilo que está por vir. Então, mesmo que em algum dia você tenha lidado com imprevistos que comprometeram o seu planejamento, você conseguirá se reorganizar remanejando as tarefas dos próximos dias.

Caso tenha dificuldades em lidar com novos aplicativos e recursos tecnológicos, opte por métodos práticos e offlines. Eles podem ser altamente eficazes e práticos também. Uma ferramenta útil para gestão do tempo são os tradicionais Bullet Journal.

Neste modelo, além de anotar as tarefas que precisa cumprir, você poderá se organizar e planejar também com relação a sonhos e projetos futuros. Além de incluir nesta ferramenta elementos que trazem inspiração para a sua vida. 

Espírito Santo, o melhor amigo do tempo 

Não dá para falar de técnicas e ferramentas de gestão do tempo sem falar Nele que deve estar no centro de tudo: Deus!  “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6,33).

Iniciar o seu dia na presença de Deus, suplicando o auxílio do Espírito Santo para te orientar e conduzir nas ações que precisa realizar ao longo do dia, com certeza será um importante recurso ao seu favor.

Por isso:

  • Estabeleça um horário para seu momento de oração e organização de tarefas

    Adotar um horário fixo para a organização de suas tarefas e de seu momento de oração, irá contribuir com a sua disciplina. Assim, ainda que em sua rotina diária tenha muitas tarefas a cumprir, você estará mais focado e saberá onde direcionar a sua atenção.

    Você pode organizar suas atividades na noite anterior. Isso permitirá que você compreenda quais são suas principais obrigações ao longo do dia, ao invés de simplesmente ir realizando as tarefas conforme elas forem surgindo.
  • Se afaste das distrações

    Ao realizar tarefas importantes e que demandam uma energia e concentração maior da sua parte, retire notificações, silencie seus aplicativos e se afaste das distrações. Você pode optar ainda por trabalhar com fones de ouvido para eliminar os ruídos externos que te desconcentram.

Para pais e mães com filhos pequenos, sabemos que essa ação pode ser mais desafiante, por isso, descubra uma forma de incluir os pequenos em suas atividades. De modo que eles estejam ocupados enquanto você executa suas tarefas.

  • Tenha paciência com a adaptação de novos processos

    Não se cobre em excesso e entenda que adquirir um novo hábito exige um tempo de adaptação necessária. Procure aproveitar melhor o processo dessa nova jornada, ao invés de se punir quando as coisas não saem conforme o planejado. Entenda a sua realidade e vá inserindo as mudanças de modo gradativo. Com o tempo, você entenderá o que funciona melhor para você e sua realidade.
  • Faça pausas entre as tarefas

Para isso, você pode adotar a técnica Pomodoro. Um método bem conhecido em que te permite dedicar mais tempo e atenção com foco em suas atividades, combinando com intervalos de descanso. 

Nesse sentido, você poderá aproveitar o seu tempo livre para exercer o ócio criativo, favorecendo o lazer e descanso, que também são muito necessários para a sua produtividade.

  • Saiba dizer não

Cuidado com tarefas simples, que podem comprometer suas ações mais importantes. É importante saber dizer não, pois, às vezes, ações que parecem inofensivas podem te desviar totalmente do foco das tarefas que você estava desempenhando. Com isso, você investirá muito mais energia e tempo para se restabelecer.

E se mesmo com essas dicas você precisar de uma ajuda maior para não apenas organizar o seu tempo, como também lidar com outros desafios de sua vida, conte com Nossa Senhora! 

Separamos um e-book gratuito com 11 orações infalíveis à Nossa Senhora para os seus momentos de dor e aflição. Pegue o seu agora mesmo  AQUI.

Dia de Finados: como deve ser vivido?

No dia 2 de novembro, a Igreja recorda os fiéis falecidos. Uma data litúrgica, mas com impacto no calendário civil. No Brasil, o Dia de Finados é feriado nacional. Mas, afinal, você sabe qual a importância deste dia e como vivê-lo adequadamente?

Desde o século V, a Igreja possui uma data específica no ano para rezar pelos finados. O dia 2 de novembro é, portanto, um dia a ser santificado, em que se busca a moderação dos hábitos e os cristãos dedicam-se a rezar por aqueles que já partiram. Além disso, as orações não se voltam somente para os fiéis falecidos e conhecidos por todos, mas principalmente por aqueles que ninguém se recorda ou reza.

Se você deseja saber mais sobre o Dia de Finados e como viver bem esta data, fique atento e acompanhe este conteúdo até o fim. 

O Dia de Finados à luz da fé!

Diferente de outras religiões, nessa data não se  “invoca os mortos”, pelo contrário, os cristãos oferecem a Deus súplicas e intercessões, a fim de que estas almas sejam purificadas e, assim, possam restabelecer a sua comunhão com Ele.

Isso acontece porque, depois da morte, não há mais nada que uma pessoa possa fazer para salvar sua alma e se redimir dos pecados cometidos. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC §1030), “os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

Portanto, rezar pelos falecidos é algo importante para que aqueles que já partiram saiam desta etapa de purificação, que é o Purgatório, e vivam o encontro definitivo com o nosso Senhor.

Leia também: O que é a Vida Eterna? 

Semana das Almas: Como obter indulgência plenária

O Dia de Finados é também uma ocasião propícia para se praticar uma das sete obras de misericórdia espirituais que a Igreja nos propõe. Mas não apenas isso, durante a Semana das Almas, como é conhecido os dias entre 1 e 8 de novembro, é possível lucrar indulgência plenária para os fiéis falecidos.

O Catecismo (CIC §1471) nos ensina: 

“A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela acção da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.

Ela pode ser obtida de maneira parcial ou plenária, e ainda o fiel pode lucrá-las para si mesmo ou aplicá-la aos falecidos. Para isso, é necessário:

  • Confissão
  • Rezar pelo Papa e suas intenções (Pai-Nosso, Ave-Maria e um Glória ao Pai)
  • Participar da Santa Missa e receber a Eucaristia em intenção do sufrágio da alma de uma pessoa
  • Ir ao cemitério e rezar pela alma do falecido

Oração pelos fiéis defuntos

Como você pôde perceber, é muito importante rezar pelos falecidos, mas não apenas no Dia de Finados. Sempre que desejar, você pode voltar o seu olhar e coração a interceder por estas almas.

Reze com fé e confiança esta oração:

Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém (Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)

Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém.

Creio na Vida Eterna

O Dia de Finados e a Festa de Todos os Santos são datas que nos levam a aprofundar a reflexão e o conhecimento sobre a Vida Eterna. Por isso, queremos te apresentar o curso Creio na Vida Eterna.

Dividido em três módulos: Não morro, entro na vida; Oracional e o luto, os alunos serão conduzidos pela Ir. Zélia e o Padre Fernando. Juntos, eles irão esclarecer os principais pontos da nossa fé acerca do chamado à Vida Eterna, além de levar conforto e esperança para os corações. 

Para saber mais sobre o Curso Creio na Vida Eterna, clique AQUI

Conheça o Devocionário pelas Almas do Purgatório

O que é a vida eterna?

Estamos nos aproximando do dia 02 de novembro, data em que a Igreja recorda os fiéis já falecidos. Uma data, sem dúvidas, repleta de saudades. Entre amigos e familiares que já partiram, fica a memória de vidas que nos marcaram de maneiras distintas. 

Diante da dor da perda, do sentimento de saudade e nostalgia, de sofrimento e esperança, para onde deve se voltar o nosso olhar? O que é a vida eterna que a Igreja nos anuncia e que somos chamados a buscar já nesta terra?

Se você deseja compreender o porque, como cristãos, nós cremos na vida eterna, acompanhe este conteúdo e entenda melhor o que a Igreja nos ensina a este respeito.

Batismo: O selo da vida eterna

Diante de tantas realidades, notícias que nos confrontam diariamente, que triste seria para nós se a vida terminasse aqui, nesta terra.

De fato, isso nos faria questionar qual o sentido de tanto sofrimento, dores e injustiças. Contudo, eis a nossa esperança: Cristo Jesus! Fomos criados pelo Amor para a vida eterna, para a santidade. E o batismo é essa graça que nos introduz nessa nova vida.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina (CIC §1274): 

“O «selo do Senhor» («dominicus character») (84) é o selo com que o Espírito Santo nos marcou «para o dia da redenção» (Ef 4, 30) (85). «O Batismo é, efetivamente, o selo da vida eterna» (86). O fiel que tiver «guardado o selo» até ao fim, quer dizer, que tiver permanecido fiel às exigências do seu Batismo, poderá partir «marcado pelo sinal da fé» (87), com a fé do seu Batismo, na expectativa da visão bem-aventurada de Deus – consumação da fé – e na esperança da ressurreição”.

Ou seja, se buscarmos com reta intenção de nosso coração, viver este caminho de configuração a Cristo, a morte não será para nós o fim, mas sim o início da plena felicidade: a vida eterna. Ressuscitaremos com Ele que deixou-se consumir de amor e nos amou até o fim. Em Cristo, todo pecado é redimido, nenhum sofrimento é em vão.

 “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,55). 

Diante disso, o nosso olhar se volta para o céu em gratidão a Deus pelo seu infinito amor, misericórdia e compaixão por cada um de nós. E com isso, o desejo também de corresponder a este amor, para um dia desfrutar da vida eterna, prometida a cada um de nós.

Leia também: O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Creio na vida eterna 

Para que você possa compreender melhor os aspectos da fé que professamos a respeito da vida eterna, separamos mais alguns trechos do Catecismo que irão elucidar melhor este tema. Acompanhe:

  • O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna.
  • No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. 
  • Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o veem “tal como ele é” ( 1Jo 3,2), face a face ( 1Cor 13,12). 
  • A vida, em sua própria realidade e verdade, é o Pai que, pelo Filho e no Espírito Santo, derrama sobre todos, sem exceção, os dons celestes. Graças à sua misericórdia, também nós, os homens, recebemos a promessa indefectível da vida eterna. 

Vida eterna: Caminho de esperança

Como pudemos observar, a vida eterna é um verdadeiro caminho de esperança para nós. Deus deseja dar a todos os homens a graça deste dom gratuito de amor. 

Por isso, não devemos temer a morte. Ao olharmos para a vida dos santos, observamos o quanto eles não temiam a morte, pelo contrário, ansiavam por ela porque sabiam que dessa forma poderiam retornar para Deus que tanto nos ama.

Santa Teresinha é inclusive um exemplo concreto disso. Diante da sua enfermidade, ela não temia a morte, mas ansiava por ela  e reconhecia a morte como um caminho de volta para casa, a morada celeste.

Devemos também cultivar esse anseio em nosso coração. Fazendo de tudo para nos configurarmos a Cristo. Ao passo que também é importante interceder por aqueles que nos precederam no céu. Rezar pelos falecidos é o nosso compromisso de fé, maneira pela qual podemos nos manter em comunhão com eles.

Nós, como Copiosa Redenção, sabemos da grande importância e riqueza que esse tema traz em si e quão necessário se faz o devido aprofundamento. Por isso, estamos oferecendo novamente o curso Creio na Vida Eterna. 

Uma oportunidade para você se aprofundar ainda mais neste tema e deixar-se envolver por esta realidade, tendo um olhar de fé, amor e esperança. Para saber mais sobre o curso, clique AQUI.

Como ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, pode ser um forte aliado para a sua união e intimidade com Deus. Certamente é isso o que você procura, não é mesmo?!

Contudo, sabemos bem que não basta adquirir o Planejamento Espiritual, rezar alguns dias com ele e de repente esquecê-lo numa gaveta qualquer. É preciso manter-se perseverante porque é o esforço pessoal e a entrega à oração que vão transformar a sua vida e a sua relação com o Senhor.

Mas nós também queremos te ajudar neste caminho, por isso trazemos algumas dicas de como se manter fiel ao seu Planejamento Espiritual. Contudo, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a força da oração!

Planejamento Espiritual: um instrumento de oração

O Catecismo ensina que “a oração é a vida do coração novo”, ou seja, daquele que experimentou o amor de Jesus e deseja ser transformado por Ele. E que a oração “deve animar-nos a todo o momento” (Catecismo, 2697).

Orar é falar com Deus! Sim, a oração é uma conversa entre dois amigos, é um “apelo recíproco entre Deus e o homem” (CIC § 2591) e, mais que isso, “é o encontro entre a sede de Deus e a nossa” (CIC §2560).

Logo, a oração nos aproxima de Deus, e é justamente aí que está a sua importância para a nossa vida e espiritualidade. E neste diálogo íntimo com o Senhor, podemos contar tudo a Ele, as nossas dificuldades, as nossas tristezas, as nossas dores, mas também as nossas alegrias. Afinal, como diz a Palavra de Deus: “Em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,16-18).

Neste sentido, Santa Teresinha do Menino Jesus já dizia: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Além disso, a oração nos fortalece e nos ajuda a enfrentar as batalhas espirituais e os desafios da vida. E quando se trata de batalhas, todos nós enfrentamos uma a todo momento, não é mesmo? Mais um motivo para não relaxarmos com o Planejamento Espiritual, certo?! Sem contar que a Bíblia também diz que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tiago 5,16). 

Dicas para ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

Agora que já meditamos sobre o valor e a importância da oração, passamos às dicas práticas que ajudarão na fidelidade ao seu Planejamento Espiritual.

Portanto, tome nota e mantenha-se perseverante!

Dica 1: Peça o auxílio do Espírito Santo

É o Espírito Santo que nos conduz ao Pai e é Dele que recebemos os dons divinos: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Além dos frutos de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5, 22-23).

É também o Espírito Santo que nos dá disposição para reconhecer Jesus como o Nosso Rei e Senhor, e que fecunda em nós uma vida santa.

Por outro lado, sem o Espírito Santo facilmente vacilamos e nos tornamos como um copo sem água: seco, sem nada a oferecer a nós mesmos, aos outros e a Deus.

Portanto, para perseverar no Planejamento Espiritual, peça sempre a ajuda do Espírito Santo.

Dica 2: Peça a Deus a graça da humildade para seguir o Planejamento Espiritual

O Catecismo nos diz: “A humildade é o fundamento da oração” (Catecismo, 2559). Sendo assim, para conseguir se manter perseverante, é preciso se despir do orgulho e da vontade própria. As palavras devem brotar das profundezas do coração. “Das profundezas a ti clamo, ó Senhor” (Salmo 130).

O Catecismo também diz: “A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem” (Catecismo, 2564).

Dica 3: Defina um local para orar com o Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual exige comprometimento e, quando nos comprometemos com algo ou alguém, não podemos fazer de qualquer jeito.

Logo, nada de rezar no ônibus, no carro ou onde der. Reze no seu oratório, em casa, e se não tiver um, estabeleça um local da sua casa para ser o seu cantinho de oração.

Mas rezar no ônibus não é válido? Claro que é, mas aqui estamos falando do Planejamento Espiritual e não de uma oração rápida. Uma comparação: a oração rápida é um lanchinho que sacia brevemente, enquanto a oração com o Planejamento Espiritual é uma refeição completa e nutritiva que dá vivacidade à alma. Deu para entender a diferença?

Dica 3: Estabeleça um horário fixo para o Planejamento Espiritual

Para se manter perseverante, é preciso organização. Além disso, você precisa entender que a oração deve fazer parte das tuas prioridades.

Então, defina um horário fixo para você rezar com o Planejamento Espiritual todos os dias. Mas por que fixo, não pode variar? O ideal é que isso não aconteça. Quem nunca se confundiu com os dias da semana? Hoje é terça ou quarta-feira? Então, o que pode acontecer, é: hoje devo rezar em qual horário mesmo, é de manhã ou à noite?

Claro que pode haver exceções devido a imprevistos. Então, nestes casos, procure fazer o seu momento com o Planejamento Espiritual no horário possível, mas no dia seguinte volte a cumprir o horário reservado para isso. Assim fica mais fácil se manter fiel.

Dica 4: Não dê espaço para a falta de vontade

Não é porque desejamos ser fiéis na oração e que compreendemos o seu valor e importância que todos os dias vamos nos sentir dispostos a orar.

É muito comum que o desejo pela oração desapareça do nosso interior, e isso é uma luta espiritual. Contudo, essa luta só pode ser vencida justamente com a oração.

Então, não dê espaço para a preguiça e a falta de vontade e diga a ela que você é mais forte!

Dica 5: Ao fazer seu Planejamento Espiritual, determine um propósito

Não devemos orar por orar, ou então rezar somente porque estamos enfrentando um problema, seja de saúde, financeiro ou por qualquer outro motivo. Se for assim, logo que a solução estiver resolvida tendemos a relaxar e acabar deixando de lado o Planejamento Espiritual.

Portanto, claro que você pode colocar intenções para as tuas orações diárias, mas defina também um propósito. Um propósito é algo que se busca alcançar, e o propósito de todo cristão deve ser a santidade. Mas obviamente você pode determinar outros propósitos também, por exemplo, saber imitar as virtudes de Nossa Senhora.

Enfim, também aqui você pode, e deve, pedir o auxílio do Espírito Santo. Afinal, Ele conhece os desejos de Deus para você e pode ajudar tanto a definir quais devem ser os seus propósitos quanto a alcançá-los.

Ainda não conhece ou não adquiriu o Planejamento Espiritual 2024?

O Planejamento Espiritual é um livro de orações para cada mês do ano a fim de ajudar os católicos a determinarem metas e propósitos para sua vida espiritual, desejando o desenvolvimento e o amadurecimento da fé.

Trata-se de um método desenvolvido pela Irmã Zélia, inicialmente para si mesma, mas depois, por inspiração de Deus, ela resolveu compartilhar com todos.

O Planejamento Espiritual 2024 já foi lançado e já está sendo vendido. Ainda não comprou o seu? Clique no banner e adquira o seu!

Oração e Planejamento: o que eles têm em comum?

Planejamento, metas, são realidades comuns quando falamos de vida profissional e até mesmo de vida pessoal. São recursos valiosos que nos ajudam a alcançar algum objetivo específico. 

Mas e quando falamos de oração? É possível que haja alguma semelhança na vida de oração do cristão com os diferentes tipos de planejamento que podemos desenvolver? 

Acredite, se você nunca pensou que oração e planejamento tem algo em comum, leia este texto até o final e descubra como essas duas realidades são muito mais similares do que você imagina.

Por que ter um planejamento para a oração? 

Se você deseja crescer na intimidade com Deus e Sua Palavra, saiba que deve dedicar tempo e atenção não apenas para se relacionar com o Senhor, mas sobretudo para que possa estudar, refletir e aprender. Além de aprofundar os seus conhecimentos pessoais a respeito da fé que professa. 

Diante de tantas realidades que o cristão é chamado a viver no seu cotidiano, sabemos que pode ser desafiante estabelecer momentos para se dedicar a vida de oração. Afinal, há sempre muitas coisas para se revolver ou que demandam respostas e ações concretas de sua parte. 

Justamente por isso, contar com um planejamento espiritual pode favorecer que a sua vida de oração se torne mais organizada, não importa quão dinâmica seja a realidade que vive. É sempre possível encaixar prazos para que você se dedique a esses momentos de diálogo e intimidade com o Senhor. 

Lembre-se que o encontro com o Senhor e Sua Palavra deve ser a grande prioridade de sua vida como católico. Santo Agostinho nos ensina que fomos criados pelo Senhor e inquieto está o nosso coração enquanto não repousamos Nele. 

Por isso, não permita que essa realidade fique de lado, esquecida ou seja negligenciada em meio a tantos compromissos que você tenha em seu dia a dia. Tenha certeza de que quanto mais você se dedicar a esses momentos de encontro com o Pai, muito melhor poderá lidar com os desafios que se apresentarem a ti. 

Como conciliar oração e planejamento?

Para que o seu dia seja vivido da melhor forma e você consiga honrar com todos os compromissos que necessita, é muito importante contar com um planejamento simples que determine os horários, locais e atividades que você irá desempenhar ao longo do seu dia.

Se faz necessário que os momentos de oração também façam parte da sua programação. Nesse sentido, ao planejar suas atividades, determine um tempo de qualidade para estar diante da presença do Senhor. 

Muito se fala ultimamente sobre as linguagens de amor e tempo de qualidade é, inclusive, uma das cinco formas pelas quais as pessoas costumam expressar o seu amor ao outro.

Então, nada melhor do que reservar o melhor tempo do seu dia para Aquele que é a fonte de todo o amor!

À medida que você cresce no amor e intimidade com o Senhor, o próprio Espírito te impele a avançar para águas mais profundas e mergulhar no amor misericordioso do Pai, que se relaciona contigo. 

Nesse sentido, é natural que seja despertado em seu coração o desejo de conhecer profundamente a Palavra de Deus, a vida dos santos, o que nos ensina a Igreja sobre tantas áreas da vida e do saber. 

Por isso, conciliar oração e planejamento irá contribuir para a sua vida afetiva, humana e espiritual. De maneira que cada realidade de sua vida seja conduzida e direcionada a partir da escuta de Deus, daquilo que Ele te revela em oração para cada necessidade que se apresente. 

Como desenvolver um planejamento espiritual

Se oração e planejamento são realidades novas para você, é natural que se tenha uma certa dificuldade de adaptação para incluir esses recursos no seu dia a dia. 

Nada melhor, então, do que contar com o auxílio dos irmãos de fé, que trilham esse caminho a mais tempo e podem contribuir com as suas experiências a partir daquilo que já aprenderam e desenvolveram ao longo dos anos. 

Ou seja, não é necessário desbravar esse caminho de maneira solitária. Se você deseja restabelecer a centralidade de Deus em sua vida e contar com um planejamento espiritual para a sua vida de oração, saiba que já existe esse material disponível e acessível para você. 

Com direcionamentos de livros e filmes que favorecem o caminho da oração, além de contar com orações específicas para cada momento do ano, Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, vem compartilhando nos últimos anos o planejamento espiritual, fruto de sua vivência diária como religiosa e suas missões pelo Brasil. 

Há mais de dez anos, a religiosa conta com esse valioso recurso que a auxilia em seu caminho próprio, fruto de um coração que anseia pela santidade. E agora, ela compartilha também esse material com todos aqueles que se interessam em ter uma vida de oração ordenada, com metas que favoreçam o crescimento e amadurecimento na fé.

Quer saber como ter acesso a esse material e alargar o seu coração para essa experiência de oração? CLIQUE AQUI. 

O poder da oração dos Salmos

Tem crescido muito entre os católicos a consciência do poder da oração dos Salmos, e isso não é à toa, visto que o livro dos Salmos é um dos mais consultados e lidos da Bíblia Sagrada em todo o mundo.

Logo, devemos recitar a oração dos Salmos porque, neles, Deus nos fala e nos faz falar com Ele. Sobre isso, o Papa Bento XVI, em uma de suas catequeses, afirmou:

“O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza”.

E retornando a tempos ainda mais remotos, extraímos das palavras de Santo Agostinho uma linda reflexão sobre a oração dos Salmos. Ele dizia: “Quando te invoquei, ó meu Deus ao ler os Salmos de Davi, cânticos de fé, hinos de piedade, contrastante com qualquer sentimento de orgulho, eu, novato ainda no caminho do teu verdadeiro amor (…) quantas exclamações me inspirava a leitura desses salmos, e como eles me inflamavam no teu Amor! Desejava ardentemente recitá-los, se possível para todo o mundo, a fim de rebater o orgulho do gênero humano. E, no entanto, são cantados no mundo inteiro, e nada pode furtar-se ao teu calor” (Confissões IX, 4,8).

O que há de especial nesta oração?

Muitos teólogos consideram que vários salmos possuem teor profético e messiânicos, pois referem-se a vinda do Cristo. 

Antes disso, os Salmos são reflexo do contexto maior de uma fé que nasce da história e ao mesmo tempo constrói história. E o fio condutor é o Deus libertador que ouve o clamor do Seu povo e que se torna presente, dando eficácia à sua luta pela liberdade e vida (cf. Ex 3,7-8).

Sendo assim, os Salmos manifestam a fé que os pobres e oprimidos têm no seu Deus Criador e Libertador. 

Logo, a palavra Salmo vem do hebraico psalmus, que significa louvores, e essa característica faz da oração dos Salmos muito especial.

Mas isso não é tudo, os Salmos exprimem também as lamentações de um povo, seus cânticos de penitência e de reconhecimento de um Deus que nunca os abandona. E a própria introdução bíblica os identifica como poemas didáticos e de súplicas ardentes.

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Por que rezar os salmos?

Deus quer levantar uma juventude adoradora!

Quem escreveu a oração dos Salmos?

Quanto à autoria dos Salmos, a maioria deles é atribuída ao rei Davi, que teria escrito pelo menos 74 deles. Os demais autores seriam Moisés, Etã, Asafe, Rei Salomão, além de outros nomes. Há também alguns que são de autoria desconhecida, porém, importa saber que todos têm como fonte o Espírito Santo de Deus. 

Logo, o livro de Salmos é uma coletânea de vários textos escritos ao longo de vários séculos. Inicialmente eles foram transmitidos de uma pessoa para outra através da tradição oral. E a sua escrita aconteceu, sobretudo, através do movimento de recolhimento das tradições israelitas, iniciado no exílio babilônico pelo profeta Ezequiel (séculos VII-VI antes de Cristo). 

Os autores do Novo Testamento, para dar embasamento aos seus escritos, costumavam citar trechos do Antigo Testamento, um dos mais citados é o livro dos Salmos. 

O próprio Jesus rezava a oração dos Salmos!

Jesus costumava rezar com os Salmos, pois o centro de sua vida foi a oração, e é por meio dela que Ele estava com o Pai e conhecia a Sua vontade. 

Desde criança Jesus aprendeu a recitar a oração dos Salmos que eram lidos nas sinagogas e nas casas. Naquela época a oração dos Salmos não acontecia apenas como os lábios, mas com o corpo todo. Isso se dava por meio de procissões, prostração, genuflexão, estender as mãos, com o canto, colocando a cabeça entre os joelhos, etc.  

Porém, as suas atitudes de Jesus deram um significado pleno e conferiram ainda mais eficácia a essas orações. 

Sendo assim, depois de Jesus a oração dos Salmos se tornou a oração daqueles que estavam comprometidos com Cristo para a edificação do Reino de Deus. 

A oração dos Salmos é a alma cristã

Os salmos são uma fonte poderosa de oração que nos põe em intimidade com Deus. E eles servem para diversos momentos da nossa vida. Confira a listinha abaixo!

Para acalmar o coração: Salmo 02, 27, 40 e 76

Para combater a ansiedade: Salmo 36, 94, 120 e 138

Na angústia, tristeza ou solidão: Salmo 03, 04, 12 e 142

Por uma situação que precisa ser resolvida com urgência: Salmo 06

Pedindo proteção contra injustiça, mentiras e calúnia: Salmo 09

Para despertar a confiança: Salmo 10 e 61

Segurança interior e eliminar as dúvidas: Salmo 16

Ação de graças: Salmo 20, 106 e 117

Serenidade: Salmo 24

Para destruir os medos: Salmo 27

Libertação dos perigos: 114 e 139

Após um grande perigo: Salmo 29

Na aflição: Salmo 30

Na doença: Salmo 40

Grito de aflição e de confiança: Salmo 55

Buscando refúgio: Salmo 56

Para ter esperança: Salmo 76 e 129

Na alegria: Salmo 83

Na tribulação: Salmo 85 e 140

Contra todos os perigos: Salmo 90

Louvor: 95, 98, 99, 103, 134, 135, 148 e 150

Canto de vitória: Salmo 107 e 143

Para ter confiança: Salmo 124

Pedindo bênçãos divinas: Salmo 127

Abandono em Deus: Salmo 130