Tríduo Pascal: Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus

Nos aproximamos dos dias mais importantes da fé cristã: o Tríduo Pascal. Mas você sabe o que significam esses três dias e o que é celebrado em cada um deles? Portanto, para aprofundar o seu conhecimento e ajudá-lo a vivê-lo bem,  explicamos nos próximos parágrafos, o mistério de cada dia do Tríduo Pascal.

O mistério do Tríduo Pascal

Primeiramente, nas Sagradas Escrituras tudo possui um significado além do literal. Sabendo disso, o abade beneditino Rábano Mauro, explica os significados dos números na Bíblia também em relação ao Tríduo. Por isso, o número 3, que não está ligado somente à Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo, mas segundo o abade,  evoca um destes significados e confirma as palavras do profeta Oséias, no capítulo 6, versículo 2: 

“Dar-nos-á de novo a vida em dois dias; ao terceiro dia ressuscitar-nos-á e viveremos”. 

É justamente esse mistério de sacrifício, morte e vida nova que os católicos celebram no Tríduo Pascal e que temos como a grande festa dos cristãos, dando fundamento à fé em Jesus.

Assim recorda o papa Francisco em sua catequese sobre o Tríduo Pascal, em 2021, a fim de aprofundar o mistério destes dias, que revivemos em cada Missa:

Vivemos este mistério cada vez que celebramos a Eucaristia. Quando vamos à Missa, não vamos apenas rezar, não: vamos renovar, repetir este mistério, o mistério pascal. É importante não esquecer isto. É como se fôssemos rumo ao Calvário – é a mesma coisa – para renovar, para repetir o mistério pascal.”

A Paixão do Senhor no Tríduo Pascal

O mistério da Paixão do Senhor inicia já na Quinta-Feira Santa, quando se celebra a Última Ceia de Jesus com os apóstolos.

Sobre isso, continua explicando o Papa Francisco:

“Foi a noite em que Cristo entregou aos seus discípulos o testamento do seu amor na Eucaristia, não como lembrança, mas como memorial, como a sua presença perene”.

É, portanto, o momento em que Jesus substitui o cordeiro pascal, por Ele mesmo. Assim, Ele se torna a vítima inocente que liberta o povo da escravidão do pecado.

Após a Missa, guarda-se as reservas Eucarísticas no Sacrário, as toalhas do altar retiradas, bem como todas as imagens. Logo depois, inicia-se um momento de adoração.

Podemos aqui recordar da agonia de Jesus no Getsêmani (cf. Mt 26, 36-39) antes da sua morte, quando suou sangue e pediu para que os discípulos vigiassem com Ele em oração. 

Nesta noite, somos convidados a nos unirmos a Jesus em sua agonia. Sobretudo, trazer as nossas agonias, medos e tristezas diante do Pai, que não afastará de nós o sofrimento, mas nos dará forças e sentido para passar pela cruz e colher a redenção.

Sexta-feira: a morte de Jesus

A Sexta-Feira Santa é marcada pela penitência, jejum e oração. Por isso, a igreja reunida em comunidade é chamada a rezar a Via-Sacra e, às 15h, a celebração da adoração da Santa Cruz.

O Papa Francisco lembra aos fiéis sobre esse momento de adoração:

“Reviveremos o caminho do Cordeiro inocente, imolado pela nossa salvação. Teremos na mente e no coração o sofrimento dos doentes, dos pobres, dos descartados deste mundo; recordaremos os “cordeiros imolados”, vítimas inocentes de guerras, ditaduras, violências diárias, abortos… Levaremos diante da imagem de Deus crucificado, em oração, os numerosos, demasiados crucificados de hoje, que só d’Ele podem receber o alívio e o significado do seu sofrimento. E hoje há muitos deles: não vos esqueçais dos crucificados de hoje, que são a imagem de Jesus Crucificado, e neles está Jesus”.

O sábado Santo, ou sábado de aleluia 

Os discípulos de Cristo vivenciaram a dor, o silêncio e a desolação causados pela morte do seu Mestre. Esses são alguns sentimentos que o Sábado Santo nos remete. Mas, assim como os discípulos tiveram a presença da Virgem Maria, a Mãe da Esperança, assim também a Igreja se encontra neste sábado.

Ao passo que contamos com a intercessão e o exemplo de Maria, somos também chamados a viver esse dia em um silêncio cheio de esperança de que Deus está agindo, mesmo quando não entendemos.

E Deus realmente está! É no Sábado Santo que a Igreja ensina que Jesus desceu à Mansão dos Mortos e lá libertou Adão, Abraão, os profetas e todos aqueles homens e mulheres que esperavam pela vinda do Messias. Nesse dia, foi aberto para todos o Céu. Por isso, é um dia de Esperança.

A Ressurreição de Cristo

O Tríduo Pascal encerra-se com a alegria da ressurreição de Jesus. Esse momento já se inicia no próprio sábado, com a celebração da Vigília Pascal, em que os fiéis voltam a cantar o “Aleluia” pela ressurreição do Senhor.

“Todas as interrogações e incertezas, hesitações e receios foram dissipados por esta revelação”, diz o Papa Francisco

Cristo nos chama a crer e testemunhar que não há nada que tenha mais poder do que Seu amor por nós. Ele venceu a morte. Àquela dita por muitos, até hoje, como a “invencível”.

A morte deixa de ser uma inimiga do homem, para ser uma porta de passagem, é o que chamamos de Páscoa, da vida terrena para a vida eterna, a vida com Cristo. 

São Paulo Apóstolo assim diz na Segunda carta aos Coríntios: 

“Se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé” (1Cor 15,17). 

É este o mistério que vivemos nos dias do Tríduo Pascal!

Te convido a deixar que esses dias de Tríduo Pascal reacendam a fé que proclama: “Não existe NADA mais forte que a ressurreição de Cristo”.

Compartilhe esse texto com aquela pessoa que precisa renovar a sua esperança e convide-a para participar do Tríduo Pascal com você!

O cansaço que a consagrada enfrenta no seu cotidiano

A religiosa ou consagrada tem uma presença marcante e necessária na vida da Igreja. Não tanto por estar em maior número que os sacerdotes e religiosos, mas sim pela docilidade de mãe com que desempenha o seu trabalho na construção do Reino de Deus.

Logo, entre aqueles que deram seu “sim” a Deus, os relatos de esgotamento físico e emocional serão também bem maiores entre as mulheres.  E o pior é que a grande maioria desconhece ou sabe bem pouco sobre qual a importância da saúde emocional na própria vida.

Afinal, o que tem acontecido com a consagrada?

Os problemas são muitos e estão relacionados às dificuldades vividas pela consagrada no local de trabalho. E a proporção disso é tão grande que, em 2019, aconteceu uma assembleia da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma, na qual foram abordadas problemáticas consideradas tabus até então.

Logo, foram abordados temas como abuso sexual, chantagem e outras formas de violência sofridas especialmente em contextos de grande pobreza, como na África e na Ásia.

Como resultado deste laboratório, decidiu-se instituir uma comissão trienal para o cuidado da consagrada, em colaboração com a União das Superioras Gerais.

O foco “é construir comunidades resilientes”, afirmou a consagrada Maryanne Lounghry. Ela é psicóloga e pesquisadora do Boston College e da Universidade de Oxford, na Inglaterra, e participou do evento.

Poucos anos antes, o caderno “Donne Chiesa Mondo”, do jornal L’Osservatore Romano, já havia lançado um alerta sobre a condição de exploração vivida por muitas freiras.

De acordo com a reportagem, a exploração acontece em estruturas da Igreja ou em casas de prelados. As religiosas trabalham sem horário para sair, sem contrato e, de acordo com o jornalista Salvatore Cernuzio, “com um salário miserável”.

Além disso, muitas vezes, também dentro da comunidade religiosa a consagrada precisa lidar com a realidade de abuso de poder.

É certo que essa realidade não é comum a toda consagrada. Contudo, é inegável a existência de uma carga horária de trabalho bastante exigente devido a missão, seja em seus próprios conventos de pertença ou onde estão empregadas: escolas, hospitais e paróquias.

E, quando não isso, muitas religiosas não se exime de doar de si ao outro até o extremo cansaço, por amor a Jesus e aos irmãos. Sem contar aquelas relações desgastantes às quais acabam sendo expostas quase diariamente.

E sabe qual é o resultado disso tudo? Síndrome de Burnout.

Burnout: a síndrome do estresse no trabalho

A síndrome de Burnout é considerada, por muitos estudiosos, como um dos males da modernidade e é conhecida também como Síndrome do Esgotamento Profissional.

Trata-se de um distúrbio emocional caracterizado por problemas psíquicos, cuja principal causa é o excesso de trabalho.

Sendo assim, envolve sintomas como sofrimento psicológico, nervosismo, isolamento, alteração repentina de humor e dificuldade de se concentrar.

Além disso, problemas físicos como dor de barriga, cansaço excessivo, tontura, alteração no apetite, insônia, dores musculares, problemas gastrointestinais entre outros.

Contudo, os sintomas podem surgir isoladamente e de forma leve. Sendo assim, a consagrada pode pensar ser algo passageiro, quando na verdade tende a piorar com o passar do tempo. A síndrome pode, inclusive, provocar o desenvolvimento de um distúrbio do ritmo cardíaco que pode ser fatal.

Por isso, é extremamente importante buscar ajuda médica logo nos primeiros sintomas. O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito exclusivamente por psiquiatras e psicólogos que podem orientar a melhor forma de tratamento para cada pessoa consagrada. Geralmente, o tratamento é feito a partir de psicoterapia e medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos).

Como a consagrada pode lidar com esse cansaço?

Apesar de não estar bem, muitas vezes a consagrada negligencia a própria saúde emocional e física em prol do seu trabalho. Ignora que está vivendo a iminência de algo mais sério acontecer com sua saúde e até mesmo de uma possível crise vocacional.

Por isso, é importante que a Superiora, o diretor espiritual, as coirmãs e até mesmo os amigos ajudem a consagrada a reconhecer sinais de que precisa cuidar de si mesma.

Mudanças nas condições de trabalho podem ser os primeiros passos para ajudar a consagrada. Mas isso não é tudo, é preciso mudar hábitos, estilo de vida e alimentação.

Outra grande aliada é a atividade física, como a caminhada, que deve ser feita regularmente, além de atividades de lazer com pessoas próximas, como amigos e familiares.

Portanto, passeios ao ar livre, leitura, aprender artesanato são exemplos de atividades de lazer que podem ser muito positivas para o tratamento.

Você pode ajudar a Copiosa Redenção a salvar vidas – Descubra como colaborar

A Copiosa Redenção é uma Congregação Religiosa que surgiu como resposta ao Amor Redentor de Cristo sobretudo pelos que sofrem com as mazelas dos vícios e a escravidão do pecado. 

Assim, o trabalho de acolhimento dessas pessoas é realizado por meio de nossas comunidades terapêuticas, espalhadas por diversas cidades no Brasil. 

Seja na acolhida masculina, bem como na feminina, a Copiosa Redenção recebe cada um desses irmãos para que uma nova vida seja escrita a partir do momento em que chegam até uma de nossas casas. 

Toda e qualquer ação realizada por nós tem como objetivo fazer a redenção de Cristo tocar aos corações mais necessitados. 

Além disso, o chamado, para conduzir os filhos de Deus ao Amor Redentor de Jesus, expandiu-se de tal maneira que fomos conduzidos pelo Senhor a abraçar outras realidades e ações pastorais.

Por isso, além das atividades com dependentes químicos, a Copiosa Redenção realiza ações de evangelização e encontros com os jovens, mantém casas de acolhimento a idosos, trabalha na revitalização de sacerdotes e religiosos, faz atendimentos espirituais e aconselhamentos. 

Assim, cada membro desta obra é chamado pelo Senhor a ser redenção no mundo, e a fonte de tudo isso é o próprio Cristo! Acima de tudo,  é o amor do Senhor que nos impele e nos torna capazes de trabalhar diariamente pela redenção daqueles que permanecem à margem da sociedade. 

Vivemos da Divina Providência 

Somos uma obra totalmente dependente da Divina Providência, que rege a vida de cada religioso ou religiosa, dos leigos, das novas vocações e sustenta financeiramente nossas casas. 

Do mesmo modo, a Providência de Deus passa pelas mãos daqueles que nos ajudam material e financeiramente a manter cada comunidade ou casa. 

Ou seja, tudo isso só é possível porque muitas pessoas acreditam no Carisma dado por Deus à Copiosa Redenção e abraçam essa causa contribuindo financeiramente para que essa obra de Deus não pare de acolher e de evangelizar. 

Assim podemos nos doar por inteiro a Deus e ao seu povo. Por isso a sua contribuição é tão importante! Ela pode salvar muitas vidas e colaborar para que a Palavra de Deus chegue a quem mais precisa. 

Veja como você pode nos ajudar:

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Uma conhecida frase do Papa Paulo VI diz que “Quem ajuda uma obra de evangelização tem méritos de evangelizador.”

Assim, o Amigo da Redenção é um membro efetivo de nossa família que nos ajuda a acolher, evangelizar e a manter essa obra de redenção. 

Além disso, o APP da Copiosa possui um espaço preparado com muito carinho para quem é amigo da Redenção. São vídeos formativos, podcast, textos, orientação espiritual e muito mais!

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Com a necessidade e o desejo de ampliar o relacionamento com todos os benfeitores e Amigos da Redenção, lançamos recentemente o aplicativo Copiosa Redenção, disponível para as versões IOS e Android. 

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Jesus pode revolucionar sua vida

Por Júlio Borges

© Artisplendore

Por que, afinal, Jesus é tão revolucionário?

Mais do que andar com os pobres, Jesus dizia que era Deus, e isso era uma blasfêmia para os fariseus. E, claro, as palavras Dele continuam ofendendo muita gente até hoje, porque o que Ele diz é muito forte, afinal, Jesus diz que é o Único caminho até Deus. Mas, isso é a mais pura verdade. Ele também denuncia que eu e você somos maus, somos pecadores no íntimo, nós caímos, estamos afastados de Deus, condenados à morte e precisamos de um resgatador. E foi por isso que Ele se entregou e nos substituiu naquela Cruz. (João 3, 16-21) 

Olha, é difícil para muita gente, mas reconhecer Suas palavras implica em renúncia, arrependimento e tristeza pelas mazelas do meu coração diante de Deus, mas também em alegria profunda e gratidão por reconhecer que meus pecados foram perdoados quando Jesus me substituiu naquela Cruz.

Jesus não veio derrubar o regime opressor de Roma como um revolucionário popular que os discípulos estavam esperando naquela época. Não! Ele também não veio ensinar ética e moral, mas veio sim eliminar o poder do pecado sobre nós, nos salvar de uma eterna separação de Deus e um dia nos ressuscitar como Ele ressuscitou. Essa é a mensagem mais importante que Ele anunciou quando se tornou homem e viveu entre nós.

Quer uma coisa mais subversiva ainda? Ele prometeu voltar e Ele fará justiça sobre os homens julgando toda a humanidade. Por isso os que choram são bem-aventurados, porque serão consolados, e os pobres de espírito são felizes, porque deles é o Reino dos céus! (cf. Mateus 5,3-11) 

Que Deus por Sua graça permita que essa revolução aconteça em nossos corações, pois, se acham que Jesus era subversivo e revolucionário, que Ele seja assim nas nossas vidas, nos tornando cada dia mais santo e próximo a Ele.

As Sagradas Escrituras e a terceira idade

Nas Sagradas Escrituras vemos que Deus abençoa os homens com vida longa, concedendo a eles a graça de desfrutar das riquezas conquistadas ao longo de sua vida. Os maiores tesouros que um homem pode ter são os momentos guardados no coração, principalmente se forem marcados pela vivência da fé em Cristo Jesus.

Quando jovens não recebemos muitos conselhos dos mais idosos? De uma sabedoria que tem sua origem na experiência da vida, até mesmo naqueles que são como sábios sem estudos, por causa dos dias de luta debaixo do sol. Muitos dos idosos são simples na vida, mas profundos na palavra.

É ouvindo que os mais jovens podem encontrar a melhor direção para a vida e, também, a bênção da boa longevidade. “Ouve, meu filho, recebe minhas palavras e se multiplicarão os anos de tua vida” (Pv 4,10).

Ao longo da terceira idade, parece que Deus concede, de forma mais particular, o que estava oculto na sua Palavra, o sentido da letra, mostrando a luz para os mais inexperientes trilharem um bom caminho em suas vidas.

A sabedoria do idoso é a conquista que foi forjada pelas muitas provações ao longo de muitos anos, que no hoje é como uma espada afiada com os seus ensinamentos sempre penetrante nos corações dos que precisam ouvir os seus conselhos.

Na vida deles, vemos a força da Palavra, que é quase uma transcrição das Sagradas Escrituras.

A palavra do ancião na vida dos irmãos

Quem é que chega a saber tudo na vida?

Não devemos confiar de mais em nós mesmos, em nosso próprio entendimento e sentimento, mas, sim, escutar também os outros e, melhor ainda, se o outro é um sábio ancião que guarda a Palavra de Deus.

Os sábios são os que evitam falatórios, que comungam com frequência a mansidão e a calmaria, estão voltados com os olhos para o alto: o encontro com Deus. Veem na própria história de vida os momentos mais marcantes, que formaram e definiram o caráter de hoje.

Quão abençoada é a família com um sábio ancião, que elas deem o valor que lhe é merecido!

Os mais idosos, que guardam as escrituras, são os que mais personalizam essa sabedoria. Por exemplo, ensinando muitas vezes com parábolas coisas tão complexas e difíceis de dizer.

Que todos possam cultivar no coração asrSagradas Escrituras, viva no olhar dos nossos anciãos!

Leia também: Como corresponder à vocação na terceira idade.

Os idosos observam melhor as Sagradas Escrituras

Sem amor, qual obra terá utilidade? Por maior que seja o seu feito, por mais grandioso que seja a sua ajuda ao irmão, a doação de alimentos a uma instituição caridosa, ou uma doação a um lar de acolhimento ao idoso; nada terá efeito sem o amor a Deus.

Da mesma forma, ir à igreja, participar da missa e de encontros, ler as Sagradas Escrituras, e se nada disso se transformar em atos concretos na própria vida cotidiana, então de que vale a fé deste irmão? “Acaso essa fé poderá salvá-lo?” (Tg 4, 10).

Com isso, também podemos ver que os mais velhos nos dão o exemplo. Em sua simplicidade mostram que vale mais a pena amar com sinceridade, do que mostrar que amamos.

Ou seja, cumprir a Palavra por meio de obras, dentro e fora da igreja, levando em conta o verdadeiro amor do evangelho: quando necessário repreender os irmãos, usando a Palavra, é um ato de amor. Assim como dar o pão a quem pede de comer.

Uma das maiores riquezas da terceira idade é encontrar essa maturidade de entender as pessoas e poder ler melhor a vida. Que todos possam encontrar semelhante equilíbrio de agir por amor.

Queiramos ser também igreja, amar em atos sinceros, por menor que sejam eles!

Leia mais sobre: Lar Adelaide Weiss Scarpa: qualidade de vida para pessoas idosas

Aprenda com os idosos: o nosso sustento é a Palavra

A Palavra de Deus é a maior companheira durante a vida e, ainda mais, na terceira idade. Quando permanecemos firmes e sustentados pelo Senhor, nada e nenhum mal consegue nos abalar, porque guardamos os Seus ensinamentos no coração.

A Palavra de Deus sempre será o nosso sustento, veja o que nos fala o profeta Isaías:

“Ouvi-me, casa de Jacó, e vós, sobreviventes da casa de Israel, que eu carreguei, desde vosso nascimento e sustentei desde o seio materno: permanecerei o mesmo até vossa velhice, eu vos sustentarei até o tempo dos cabelos brancos; eu vos carregarei como já carreguei, cuidarei de vós e eu vos preservarei; a quem podereis comparar-me ou igualar-me? Quem poreis em paralelo comigo, que me seja igual” (Is 46, 3-5).

Com esta Palavra – Cultive no coração o que é dito nas missas, o que é rezado nos terços, pois, esses momentos são permeados pelo encontro com as Escrituras.

Basta olhar para a igreja que você verá que são os idosos quem protagonizam esses momentos. Tudo isso vem como alimento que fortalece a cada ano que avança.

O nosso Papa Francisco enfatizou que a vida idosa deve ser ativa, cultivando a vida interior, através da leitura da Palavra de Deus, da oração diária, dos recursos aos sacramentos e na participação na liturgia. (ARTIGO CNBB – DOM VITAL CORBELLINI, 2022).

Conclusão

A vida dos idosos é uma vida pastoral, com a sabedoria da Palavra permeada de muita simplicidade. Um ensinamento verdadeiro de quem encontra o sustento da alma em Deus.

Portanto, que seja assim também a nossa relação com a Palavra de Deus, a exemplo dos idosos. De modo que, alcancemos a maturidade de um amor sincero por Jesus Cristo e sua igreja.

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Irmãos da Copiosa Redenção realizam retiro exclusivo para homens

Homens de fé acontece neste final de semana

Os Irmãos da Copiosa Redenção, promovem nos dias 16 a 18 de setembro, na chácara Padre Wilton, no distrito de Uvaia, um retiro voltado para os homens, o “Homens de Fé”.

Em sua segunda edição, o retiro contará com palestras, momentos de oração, espaço de barbearia, roda de gaita e viola, além de outras atividades para descontração e espiritualidade.

Neste ano, os homens poderão levar seus filhos, a partir dos 12 anos completos, para o retiro. Para o Padre Fernando, CR o retiro é um grande momento para vivenciar o chamado de Deus na vida do homem: “Em nossa primeira edição, o Homens de Fé foi extraordinário. Esperamos que neste ano os homens venham novamente participar conosco.” – diz. 

Para fazer a inscrição para o retiro Homens de fé, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (42) 9 9908 2925.

Homem de fé também é podcast

Atrelado ao retiro, foi lançado este ano o podcast “Homem de Fé” que aborda diversos temas relacionados ao universo masculino e a espiritualidade. 

A apresentação é do Padre Fernando Bauwelz, CR e acontece as quintas-feiras, sempre às 20h (pelo horário de Brasília), no canal da Copiosa Redenção no youtube. 

Como corresponder à vocação na terceira idade

Viver com alegria a vocação na terceira idade é sinônimo de profunda fidelidade e amor genuíno por Deus. Ao sermos chamados para uma vocação específica e dizermos “sim”, também precisamos ter a consciência de sermos fiéis a ela até o fim.

Ser um religioso(a) idoso é uma missão muito bonita, embora também seja exigente. No entanto, seguir esse compromisso com amor reflete obediência, respeito e dedicação. Sendo essas virtudes muito valorizadas por Deus.

A vida dos religiosos idosos é preciosa e ensina muito para os jovens. Além disso, rende bons frutos no cotidiano da comunidade, da Igreja, da ordem ou de onde quer que ele esteja. 

O Papa Francisco ressaltou essa importância em sua carta especial para o Dia dos Avós. Na mensagem, ele diz que “envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também o dom duma vida longa. Envelhecer não é uma condenação, mas uma bênção!”. 

Compreender qual a bênção que o Papa fala é também discernir como continuar vivendo a vocação na terceira idade. Como, ainda que cansado e um tanto debilitado pela idade, esse religioso(a) pode permanecer sendo sal e luz na terra, evangelizando e amando os irmãos?

A vocação na terceira idade e a preciosidade da sensibilidade

Os idosos que muito já conheceram e viveram, possuem uma sensibilidade para lidar com os outros. Eles podem aconselhar, acolher e amparar de uma maneira única e especial. 

Nas comunidades religiosas essas características são fundamentais. Pois os idosos lembram aos jovens o que é importante na vida e como viver isso por anos e anos. Ou seja, como combater o cansaço e o desânimo, ser fiel no compromisso e nas ordens de Deus. 

Leia mais: Como garantir o envelhecimento e a saúde da pessoa idosa

Leia mais: Lar Adelaide Weiss Scarpa: qualidade de vida para pessoas idosas

Além disso, a sabedoria do idoso que já passou por momentos de provação pode ser uma boa dose de calmaria e ensinamentos sobre abandono e confiança em Deus. 

A palavra de um ancião deve ser respeitada. Assim como o idoso precisa saber o que diz e como age. Afinal, suas ações têm um peso muito grande na vida dos que o cercam. 

Jamais deixar de cultivar a espiritualidade

Ser sensível, amar, partilhar conhecimentos, acolher e ser fiel a Deus, certamente, são passos fundamentais para responder à vocação na terceira idade. Mas nada será concreto ou bem-vivido se o idoso chegar em uma certa idade e acreditar que chegou no nível máximo da espiritualidade, que não precisa mais alimentar e cultivar a fé. 

Uma vocação precisa ser conservada e alimentada constantemente através da oração.

A vocação religiosa na terceira idade é um tempo de acolher novos vocacionados, de ensinar o serviço, mas também de intensificar as orações, de rezar pelas novas vocações e pela própria alma. 

Em contrapartida, viver a vocação na terceira idade também é ser testemunha de Cristo, é continuar levando a Sua Palavra onde conseguir e como conseguir. 

O Cardeal Dom José Tolentino Mendonça possui um escrito muito bonito sobre o significado de ser idoso e um dos parágrafos diz que “ser idoso é fazer mais com menos: saber que só se pode contar na força de uma mão ou no apoio de uma única perna, mas mesmo assim insistir e continuar.” 

Essa citação encaixa-se bem na vida de um religioso na terceira idade, pois, mesmo que tenha chegado na velhice e que seus passos sejam mais lentos, seu compromisso e fidelidade com Deus devem permanecer os mesmos. 

Por fim…

Queremos ressaltar o quanto a vida de um religioso(a) idoso é preciosa e o quanto essas vidas dedicadas a Deus devem inspirar novos vocacionados. São grandes exemplos de fidelidade ao serviço do Reino de Deus.

Em suma, nós nos alegramos por tantos idosos que seguem sua vocação com amor até serem chamados à vida eterna. Certamente todos são inspiração para outros religiosos!

Comunidade Terapêutica celebra 11 anos de fundação

CT Monsenhor Gabriel Mercol está localizada em Presidente Médici/RO

A Comunidade Terapêutica Monsenhor Gabriel Mercol comemorou, no último dia 26 de agosto, seus 11 anos de fundação.

Com capacidade para acolher cerca de 25 mulheres adultas com transtornos decorrentes do uso de substancias psicoativas, a CT está localizada na cidade de Presidente Médici, no estado de Rondônia.

O aniversário contou com a presença dos Irmãos e das Irmãs da Copiosa Redenção, bem como, das acolhidas e dos colaboradores da comunidade.

Para a Irmã Bruna Veras, CR – religiosa que chegou a menos de um ano da CT, celebrar este aniversário de 11 anos é uma grande alegria: “estar nesta cidade de Presidente Médici, RO, celebrando o aniversário de nossa comunidade é sinônimo de alegria. Esta comunidade é muito querida por todos que aqui vivem, e também, pelo pessoal da nossa região. É muito bom ver os frutos que a Copiosa Redenção traz para este lugar, diariamente, junto as nossas acolhidas, fazendo o processo terapêutico.” – Diz.

Conheça mais sobre a Comunidade acessando aqui.