Nota de pesar: Copiosa Redenção comunica o falecimento de Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

“Meu Redentor está vivo.” (cf. Jó 19, 25-27)

O fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Moraes Lopes, 67 anos, faleceu na madrugada desta segunda-feira, dia 04 de março, às 04h20. Pe Wilton estava internado no Hospital da Unimed, em Ponta Grossa (PR) desde o dia 20 de janeiro de 2024.

Padre Wilton Moraes Lopes, nasceu no dia 27 de abril de 1956 na cidade Batuvi (MT), distrito da cidade de Tesouro, no estado do Mato Grosso. Ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) aos 14 anos de idade, onde professou os primeiros votos 05 de fevereiro de 1977. Foi ordenado sacerdote no dia 09 de Julho de 1983. Foi Superior Provincial dos Redentoristas da extinta Província de Campo Grande por dois mandatos de 3 anos, de 1996 até 2001.

Em 1989, fundou a Congregação das irmãs da Copiosa Redenção e, mais tarde, em 1997, fundou o ramo masculino da Congregação, os irmãos da Copiosa Redenção.

O corpo de Padre Wilton será velado na Catedral Sant’Ana de Ponta Grossa a partir das 10h00. As missas de corpo presente na Catedral serão às 11h, 15h e 19h do dia 04. Às 20h00 o corpo será levado para a Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa, onde permanecerá até o sepultamento no dia seguinte, às 17h00.

Assessoria de imprensa Copiosa Redenção
Lydiana Rossetti (MTE/SC 5316)

Conheça o testemunho da nova irmã noviça da Copiosa Redenção

Antes de colocar o hábito, Mônica de Jesus Jordão era babá e sonhava em ter os próprios filhos biológicos. Foi quando ela descobriu e experimentou que a maternidade espiritual também a realizava. Natural de Laranjeiras do Sul (PR), desde criança Mônica participava das atividades da igreja, foi coroinha, ministra extraordinária da Eucaristia, mas foi após participar de um retiro aos 25 anos que o seu coração começou a se inquietar para o que Deus queria dela.

“Era o próprio Espírito Santo mexendo no meu interior. Eu descobri que existia a Copiosa Redenção, me inscrevi para participar de um retiro vocacional e logo a promotora vocacional entrou em contato comigo e eu comecei a ser acompanhada. No dia 08 de fevereiro em 2021 eu ingressei no aspirantado”, relembra Mônica.

“O tempo de noviciado é um tempo de encontro com Cristo”

Na última segunda-feira, dia 05 de fevereiro, ela ingressou no noviciado da Congregação, etapa formativa e que significa a admissão na família religiosa como irmã noviça. Serão dois anos de noviciado, o primeiro na casa de formação, mais voltado para oração e estudo, e o segundo ano em alguma comunidade terapêutica. “Estou muito feliz e muito esperançosa para ter esse encontro ainda mais profundo com Cristo. O tempo de noviciado é um tempo de encontro com Cristo”, confidencia a mais nova irmã noviça.

Para Madre Tânia, o ingresso de uma nova noviça é um sinal para a Congregação de que Deus continua fiel. “Para nós é uma grande alegria. Também é uma resposta da nossa entrega, porque se as irmãs não são fiéis, não há fruto”, observa a superiora das religiosas.

Ainda no domingo, a irmã noviça Mônica cortou seus cabelos com a ajuda das irmãs de Congregação. Ela vai doar os cabelos para a Instituição Atitude na Cabeça que produz perucas para mulheres com câncer. Confira no vídeo abaixo como foi esse momento:

Mesmo com medo, se lance

Ao lembrar sua história vocacional, Irmã Mônica lembra de uma amiga que dizia a ela nos momentos de incerteza vocacional, para “colocar o pé, que Deus colocaria o chão”. “Muitas vezes o medo é porque a gente já tem a resposta dentro do coração da gente, só que a gente tem medo de escutar. Aí ficamos colocando mil e uma desculpas para não ouvir o chamado de Deus. Por isso, o meu conselho para quem está em dúvida vocacional é: se lance!”.

Conheça o caminho vocacional da Copiosa Redenção

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

A vida sacerdotal é um grande dom de Deus para a Igreja Católica, e essa é uma verdade que não só os leigos precisam recordar, mas principalmente os próprios sacerdotes.

São João Maria Vianney, em suas palavras, expressa a importância de um sacerdote:

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”

Porém, por trás de cada vida sacerdotal, existe a individualidade do ser de cada padre que é, acima de tudo, filho de Deus.

Todo sacerdote deve consagrar-se ao seu chamado pois é através dele que fará a vontade divina. Mas é preciso lembrar que esse chamado necessita da humanidade de cada padre e é através dela que ele exercitará a sua missão.

Portanto, é indispensável ao sacerdote o cuidado com o seu ser de forma integral, pois cada uma das suas atitudes é uma expressão que sintetiza a qualidade de sua vida como um todo: corpo, alma e espírito.

Pensando nisso, para auxiliar essa vocação tão amada por Deus e pela Igreja, trouxemos 5 sinais de que a vida sacerdotal precisa ser revitalizada. Continue lendo e confira!

Falta de ânimo com a vida pastoral

A paróquia a qual um sacerdote pertence é o seu reflexo. É nítido percebermos como a comunidade tem a identidade do padre que a acompanha.

Dessa maneira, quando encontra-se em uma comunidade paroquial a falta de zelo, menosprezo pelo crescimento espiritual, desânimo por parte dos fiéis engajados e etc. Em sua maioria, o sacerdote está vivendo essa realidade em sua vida pessoal.

A vida pastoral precisa estar em constante dinamicidade e necessita de um incansável pastoreio por meio do sacerdote. E sabemos que não é uma tarefa fácil, mas também temos a certeza que Deus derrama a graça necessária para cada um dos seus pastores.

Sendo assim, se há falta de ânimo com a vida pastoral é necessário buscar um olhar que cura, primeiramente para dentro de si mesmo. Pois um padre, como o próprio nome já sugere, tem como primeiro impulso a paternidade, e isso se dá através da vida pastoral.

Uma revitalização, portanto, é a grande solução para esse caso, pois se morre o ânimo para com o pastoreio, morre também a essência do sacerdócio.

Não significa que o sacerdote não se sentirá cansado em algum momento, mas se este sentimento perdurar pode se tornar um problema mais profundo. Por exemplo, a não coerência com seu chamado.

É preciso revitalizar, ou seja, inflar com vida a paternidade desse sacerdote.

Insônia

A Insônia tende a ser um problema com difícil resolução, pois, na vida sacerdotal,  pode ser advinda de outras situações problemáticas, ou simplesmente, de uma vida descompensada em várias áreas: física, psicológica e, certamente, da vida espiritual. 

É certo que o sacerdote, a exemplo do próprio Cristo, é chamado a desgastar-se para gerar vida para a Igreja. Contudo, é o próprio Espírito Santo que o conduz à justa medida.

Portanto, se existe uma insônia advinda de uma vida doada, o próprio Deus há de dar o descanso necessário, pois Ele mesmo disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Porém se é algo causado pela má qualidade de vida do sacerdote ou por qualquer inquietação, é preciso adentrar em si mesmo. Em todos os âmbitos que compreende a psicologia e espiritualidade da vida consagrada.

Uma revitalização certamente trará a quietude em todos os momentos do dia, inclusive durante a noite.

Abandono à vida de Oração

Se existe um grande perigo para a vida sacerdotal é a falta de oração. Como disse o Papa Francisco, no discurso aos sacerdotes e membros da Cúria da Arquidiocese de Valência, na Espanha, em 21 setembro 2018:

“O sacerdote é homem de oração. Um sacerdote sem vida de oração não vai muito longe. […] Dessa relação de amizade com Deus se recebe a força e a luz necessária para enfrentar todo apostolado e missão, pois aquele que foi chamado vai se identificando cada vez mais com os sentimentos do Senhor e suas palavras e ações adquirem o sabor puro do amor de Deus”.

Dessa maneira, é urgente que se encontre motivos e meios para o cultivo da vida de oração.

Leia depois:

Sexualidade em perigo

A sexualidade de um sacerdote precisa ser vista e vivenciada sob a ótica do casamento entre Cristo e sua Igreja. O sacerdote é aquele que se entrega à Igreja buscando santificá-la para Deus.

Dessa forma, se a sexualidade na vida sacerdotal está fugindo dessa dimensão para atender a prazeres meramente carnais, pode ser um indício de que sua sexualidade está atendendo a apelos egoístas e não promovendo a vida.

A forma como um sacerdote promove a vida com a sua sexualidade é, acima de tudo, espiritual e precisa estar em acordo com o seu estado de vida.

Irritabilidade

Assim como a insônia, a irritabilidade pode ser advinda de várias realidades, desde a descompensação hormonal à falta de virtude.

Um sacerdote manso e sereno é a prova de uma vida espiritualmente equilibrada na sua vida sacerdotal. Pois toda desordem externa em nossas vidas é prova de uma interior.

Portanto, todo sacerdote, para bem atender ao chamado de Deus, precisa olhar para si mesmo e identificar aquilo que precisa de uma nova vida, ou seja, de revitalização.

Papa Francisco comemora 87 anos de vida

No último domingo (17), a Sala Paulo VI, no Vaticano, foi o lugar escolhido para celebrar o 87º aniversário do Papa Francisco. As crianças do Dispensário Santa Marta, como acontece desde 2013, festejaram o aniversário do Pontífice com cantos e abraços e o que o Papa pede para terem enquanto se espera o Natal. “Devemos nos preparar para uma grande festa”, diz de improviso, depois de cumprimentar as crianças e recebê-las ao pé do palco da Sala Nervi.

As felicitações de Francesco

“Pensemos, preparemos o coração para o Natal para receber Jesus”, sugeriu, convidando todos a pensar – em silêncio e de olhos fechados – sobre o que pedir a Jesus na Festa em que celebramos a sua vinda em meio a nós. Em seguida, expressa sua gratidão por poder ver tantas crianças ao seu lado. Os votos são de um feliz Natal e que o Senhor possa atender cada pedido.

Um espetáculo para o Papa 

Com a ajuda dos artistas circenses do circo Vassallo, as crianças do Dispensário se apresentaram diante do Papa com acrobacias e números de palhaços, sob aplausos do aniversariante, das cerca de 200 famílias das crianças assistidas pela estrutura pediátrica vaticana, dos voluntários da Atlética Vaticana que os acolheram, do presidente, cardeal Konrad Krajewski, prefeito do Dicastério para o Serviço da Caridade e da diretora Irmã Anna Luisa Rizzello.

A gratidão é a memória do coração 

O “parabéns”, cantado por um pequeno coro, finalmente acompanhou a chegada do bolo, com a inscrição: “A gratidão é a memória do coração. Feliz Aniversário, Papa Francisco!”,  e uma decoração do Pontífice pegando pela mão as crianças de todo o mundo. O bolo foi confeccionado pelo pizzaiolo Vincenzo Staiano que, como todos os anos, levará a vela apagada pelo Papa ao Santuário de Nossa Senhora de Pompéia.

Com informações: Vatican News

3 características da paternidade divina

Paternidade é uma palavra que nos remete a muitas características, memórias, saudades, dores e até traumas. Mas é uma necessidade do ser humano. Todos temos um pai e precisamos de um pai; alguns são pais biológicos e outros vivem a paternidade do coração.

Agora, há um Pai de todos, com quem um dia nos encontraremos pessoalmente, mas que já foi revelado através de Seu Filho e nosso irmão Jesus. Seu amor é infinito e insubstituível, zeloso e cura todas as ausências paternas da vida humana.

Neste dia dos pais, em homenagem a cada homem que assumiu essa vocação divina, queremos honrar o Pai do céu, modelo de toda paternidade natural e espiritual. Afinal, Ele é consolo, proteção e providência para vida de cada pai da terra.

Significado de Paternidade

O dicionário explica a palavra paternidade como qualidade ou condição de pai; ou como um vínculo sanguíneo que une filho e pai! Realmente, são elementos que se encontram; são relações que nascem e se tornam dependentes; um só existe por causa do outro – o pai é por causa do filho e vice-versa.

Logo, paternidade é uma qualidade de quem se tornou pai e vive como tal. Não apenas gerou biologicamente, mas expressa amor, zelo, cuidado e responsabilidade. Não é um super-herói, porém é mais que isso: é alguém que assume a vida de outro até o fim.

E quando se trata de Deus Pai, todo seu empenho, através de Jesus, foi para que descobríssemos que somos seus filhos, não apenas criaturas, mas filhos amados. Essa é a grande novidade do Evangelho: Deus é Pai e fez de nós Seus filhos queridos!

Foi Jesus quem nos apresentou a paternidade de Deus. Ele o chamava de abá – pai em aramaico – e essa forma de falar não era apenas um símbolo para Jesus, mas como disse o Papa Francisco era todo o mundo de Jesus derramado em seu coração.

Ou seja, chamar Deus de abá demonstrava afeto, amor de criança, sem qualquer intenção, mas de modo completamente terno. O santo padre ainda diz que se experimentarmos esse amor que Jesus tinha pelo Pai, rezaremos o Pai-Nosso com um coração de criança.

Três qualidades da paternidade divina

É Jesus por excelência quem nos apresenta a paternidade de Deus, e o Evangelho de São João é o texto onde Ele mais fala do Pai, por isso é lá que encontramos características da paternidade divina que encantam os olhos e enchem o nosso coração de amor pelo Pai.

E quando um homem se torna pai, passa a entender os sentimentos do Coração de Deus mais do que o próprio Jesus deixou por escrito, porque corre em seu íntimo, em suas entranhas, o amor próprio de quem gera e participa da criação junto com o Criador!

E esse Deus que é Pai, entre tantas qualidades, se expressa assim: “… o Pai me ama…” (Jo 17,18).

Jesus pronunciou essas palavras com segurança, mesmo sendo julgado por elas, porque ninguém chamava a Deus de Pai naquela época. Isso tem muito sentido para nós até hoje. Amar é a maior qualidade paterna, isso implica em perdão e paciência.

É importante associarmos a paternidade de Deus em nossa vida como uma presença amorosa, compassiva e paciente; que cuida de nós e se preocupa com cada filho(a) sem preconceito ou julgamento. Então, seremos curados de qualquer ferida através do amor.

“…Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também…” (Jo 5,17).

Deus Pai é trabalhador e essa qualidade não é apenas física, mas emocional, mental e principalmente educacional. Parece estranho imaginar que Deus trabalhe, mas o trabalho divino é uma ação integral em benefício do ser humano e isso é trabalhoso.

Ele está o tempo inteiro preocupado conosco e não nos impede de fazer nada; coloca pessoas em nosso caminho quando precisamos; nos ajuda a resolver problemas; inspira ações e palavras sábias quando os pais precisam corrigir seus filhos etc.

“…Eu e o Pai somos um” (Jo 10,30)

Deus Pai é uma companhia constante, mesmo no silêncio. Jesus, no extremo do Seu sofrimento na cruz, gritou pelo Pai. Ele não respondeu na hora, mas estava com Ele na dor profunda e o ressuscitou no momento certo, porque Ele e o Pai estavam juntos sempre.

A paternidade de Deus é uma companhia eterna! Pelo batismo, somos seus filhos para sempre, ainda que O esqueçamos, mas Ele não volta atrás. Há em Deus uma insistência em nos amar que nos constrange, como diz São Paulo (II Cor 5,14). 

Façamos a experiência do amor do Pai!

Não é possível descrever todas as qualidades da paternidade divina! Seria preciso toda a eternidade para isso, mas há uma oração que agrada o Coração de Deus e compensa todos os elogios – o louvor! É como dizer obrigado por tudo que Ele é e faz por nós.

Da mesma forma, no dia dos pais, o maior presente é o reconhecimento dessa vocação; é acolher o esforço, os erros, as lágrimas, as alegrias, as renúncias e tudo o que a paternidade pede de cada pai ao longo do seu caminho.

Então, parabéns ao pais! Obrigado a cada pai e viva o Pai do Céu – modelo de amor e dedicação paterna.