7 tipos de cansaço, qual é o seu?

O cansaço é aquela sensação de fadiga que nos acompanha em diferentes momentos da vida, mas você sabia que existem diversos tipos de cansaço? Sabia que o autoconhecimento pode ser a chave para identificar a causa da sua fadiga e encontrar soluções eficazes?

Então, descubra quais são os 7 tipos de cansaço e aproveite para fazer uma autoanálise. 

Tipos de cansaço: o autoconhecimento é a chave

O cansaço é uma experiência humana comum e pode ter diversas causas, desde fatores físicos até emocionais. Em suas diversas formas, interfere em diversos aspectos da nossa vida, impactando em nosso bem-estar físico, mental, emocional e social. Além disso, o cansaço crônico pode levar a diversas doenças, diminuir a produtividade e nos conduzir ao isolamento social.

Portanto, quando o cansaço se torna persistente e interfere negativamente em diferentes áreas da nossa vida, ele pode ser um sinal de que algo está errado.

Sendo assim, é importante observar seus sintomas, identificar os gatilhos do seu cansaço e buscar ajuda profissional quando necessário. Esses são os primeiros passos para o tratamento.

Ao se conhecer melhor, você será capaz de entender suas necessidades e encontrar as soluções mais eficazes para combater a fadiga e ter uma vida mais plena.

Sinais que indicam que o cansaço deixou de ser normal

Faça uma autoavaliação a partir desses sinais que listamos abaixo.

Cansaço constante e sem melhora, mesmo após descanso: se você se sente cansado constantemente, mesmo após ter dormido bem ou tirado um dia de descanso, isso pode ser um sinal de alerta.

Interferência nas atividades diárias: o cansaço excessivo pode dificultar a realização de tarefas cotidianas, como trabalhar, estudar, realizar tarefas diárias ou se relacionar com outras pessoas.

Dificuldade de concentração e memória: o cansaço pode afetar a capacidade de se concentrar, lembrar de informações e tomar decisões.

Mudanças de humor: o cansaço pode levar a irritabilidade, tristeza, desânimo e apatia.

Problemas de sono: dificuldade para dormir, acordar durante a noite ou dormir muito mais do que o normal podem ser sinais de cansaço.

Dor física: dores musculares, dores de cabeça e outros sintomas físicos podem estar relacionados ao cansaço.

Descobrindo os 7 tipos de cansaço

A partir desta avaliação provavelmente você já conseguiu identificar se o seu cansaço é normal ou se é algo com que você deva se preocupar. Então agora é o momento de identificar quais tipos de cansaço você sofre.

#1. Cansaço físico – o mais comum entre os tipos de cansaço

Aquele corpo que pede descanso o tempo todo, com músculos doloridos e falta de energia para as atividades do dia a dia. E isso pode ser resultado de atividades físicas intensas, sedentarismo, má alimentação ou sono de má qualidade.

Como melhorar esse tipo de cansaço? Com atividade física regular, alimentação balanceada, dormir bem, dar pequenas pausas na rotina para descansar um pouco.

# 2. Cansaço mental – tem se tornado cada vez mais comum entre os tipos de cansaço

A mente confusa, com dificuldade de concentração, problemas de memória e falta de criatividade. E os principais vilões neste caso são: estresse, ansiedade, excesso de trabalho mental e noites mal dormidas.

Portanto, quem pode ajudar quem sofre com este tipo de cansaço é o psicólogo e/ou psiquiatra. Além disso, ajuda muito praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada, dormir bem e técnicas de relaxamento.

# 3. Cansaço emocional – será que este é um dos tipos de cansaço que você sofre?

A alma abatida, com tristeza, irritabilidade, desânimo e apatia. Estresse, problemas pessoais, luto e traumas podem levar a esse estado.

E para curar este tipo de cansaço é preciso ajuda profissional de um psicólogo ou psiquiatra, praticar atividades físicas, ter uma alimentação balanceada e dormir bem.

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# 4. Cansaço sensorial – já ouviu falar neste tipo de cansaço?

Trata-se de uma sobrecarga dos sentidos, com sensibilidade a sons, luzes, cheiros ou texturas, dores de cabeça, tontura e náusea. E aqui, ambientes muito estimulantes e uso excessivo de telas podem ser os causadores.

Logo, a solução para o cansaço sensorial é diminuir a exposição a estímulos sensoriais, fazer pausas regulares em ambientes calmos e escuros, praticar técnicas de relaxamento.

# 5. Cansaço criativo – está entre os que afetam a mente!

Mente bloqueada, sem inspiração e dificuldade para ter novas ideias. E você sabe o que contribui para isso: estresse, excesso de trabalho, falta de descanso e medo do fracasso.

O que fazer neste caso? Pausas regulares, buscar novas inspirações, experimentar novas atividades, ter uma vida social ativa. Nessas horas, uma conversa despretensiosa com um amigo ou amiga pode ajudar!

# 6. Cansaço social – está entre os tipos de cansaço que gera sofrimento

Caracteriza-se por uma introspecção que toma conta, com dificuldade em interagir com outras pessoas, introversão e cansaço após eventos sociais.

E entre as causas desse tipo de cansaço estão: timidez, ansiedade social e estresse. Logo, para resolver isso é necessário expor-se gradualmente a situações sociais, praticar habilidades sociais e buscar ajuda profissional de um psicólogo.

# 7. Cansaço espiritual – atinge grande parte da vida consagrada

Sentimento de vazio existencial, falta de sentido na vida e aquela sensação de desconexão com Deus. O que causa esse tipo de cansaço? Esfriamento da fé, crise existencial, crise vocacional, luto.

Neste caso, é imprescindível buscar ajuda espiritual, meditar, fazer atividade física, cuidar da alimentação e conectar-se com a natureza.

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Tipos de cansaço: busque ajuda no Centro Âncora para não adoecer

Trabalhar para o Reino de Deus é gratificante, mas pode ser exaustivo também. É preciso saber lidar com a rotina de trabalho, atendimentos, oração em comunidade, oração individual, compromissos pessoais etc. 

Enfim, as chances de precisar lidar com pelo menos dois desses tipos de cansaço são grandes!

Por isso mesmo a vida consagrada precisa estar atenta aos sinais do seu corpo e da sua mente para que o cansaço não ganhe proporções ainda maiores causando grande sofrimento.

Aliás, o tratamento precoce pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de problemas de saúde mais graves e melhorar a qualidade de vida.

Portanto, se você descobriu neste post que o seu cansaço não é normal, procure o Centro Âncora para buscar a revitalização do seu corpo, da sua mente, da sua alma e da sua vida espiritual.

Atendendo exclusivamente a padres, irmãos e irmãs religiosas, oferecendo atendimento médico com psiquiatras e psicólogos. Além disso, acompanhamento com nutricionista, educador físico e diretor espiritual.

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Qualidade de vida: fruto de um planejamento na vida religiosa e sacerdotal 

A expressão “qualidade de vida” está muito em alta na sociedade atual, talvez porque nunca se tenha falado e pensado tanto na satisfação do ser humano e se preocupado com suas emoções.

Logo, qualidade de vida é um conceito multidimensional que abrange um conjunto de condições que contribuem para o bem-estar físico, mental, psicológico e social dos indivíduos.

Mas não pense que se trata de algo reservado apenas para os leigos. Longe disso, a vida consagrada, apesar das renúncias na vivência de sua vocação, também deve se preocupar com sua qualidade de vida, afinal isso impacta profundamente no seu serviço.

Vamos entender isso melhor!

Fatores que contribuem para a qualidade de vida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

Ou seja, qualidade de vida é um conceito subjetivo, que depende da percepção de cada indivíduo. No entanto, é possível identificar alguns fatores que contribuem para a qualidade de vida. São eles:

O cuidado com a saúde física é indispensável

Ter um bom estado de saúde física é essencial para uma boa qualidade de vida. Isso inclui estar livre de doenças ou ter um controle sobre elas; ter uma alimentação adequada, ou seja, saudável e com baixo índice calórico; praticar atividade física regularmente também é indispensável, o ideal é ter pelo menos 30 minutos de atividade física moderada na maioria dos dias da semana; e ter boas noites de sono, o que significa dormir de 7 a 8 horas de por noite.

O cuidado com a saúde mental é necessário para ter qualidade de vida

Não adianta cuidar apenas do corpo, é preciso também cuidar da mente. Logo, ter uma boa saúde mental também é importante para uma boa qualidade de vida. Isso inclui cuidar para estar livre de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e burnout. Além disso, é importante cuidar da autoestima e ser capaz de lidar com o estresse da rotina. Outra coisa importante, é saber lidar com as próprias emoções, controlando as emoções negativas, o que é possível fazer expressando-as em uma conversa com o diretor espiritual, por exemplo.

Buscar novidades para a própria vida

Há quem pense que a vida sacerdotal ou religiosa precisa ser monótona, sempre com os mesmos afazeres. Mas não é verdade! Existem muitas oportunidades de estudo e aprendizado que servem tanto para a vida pastoral, quanto espiritual e pessoal. Portanto, quando sentir ausência de sabor em sua rotina, procure uma novidade para a sua vida!

Cultivar relações socais para ter qualidade de vida

Ter boas relações sociais também contribui para a qualidade de vida. Logo, isso inclui ter um círculo de amigos e familiares que possam dar apoio e que sejam importantes para você. Portanto, seja dentro da sua congregação religiosa ou na cotidianidade de sua paróquia, procure cultivar amizades sinceras. Pois, já dizia o autor bíblico: “Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou, descobriu um tesouro” (Eclesiastes 6,14).

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Qualidade de vida é fruto de planejamento 

O planejamento é uma ferramenta essencial para a vida pessoal e religiosa, para cultivar uma espiritualidade fecunda e saudável. Afinal, é o planejamento que nos possibilita melhor organização e gerenciamento de tempo e de tarefas.

É sabido que a vida sacerdotal e religiosa é carregada de tarefas em prol do serviço ao Reino de Deus. Mas o dia a dia pode se tornar mais leve a partir de um bom planejamento. Neste sentido, é importante definir metas e objetivos para a própria vida, para a vida pastoral e a vida espiritual, e criar um plano para alcançá-los.

Portanto, o planejamento interfere na nossa qualidade de vida, pois nos ajuda na organização das tarefas, a organizar as prioridades e até mesmo a evitar imprevistos. Sendo assim, a rotina e a vida podem se tornar mais leves, produtivas, agradáveis e alegres. 

E sempre é tempo para planejamentos, então, aproveite esse momento para criar um planejamento a fim de alcançar melhor qualidade de vida!

Como perdoar?

Você já parou para pensar sobre a importância do perdão? Escolher perdoar é uma decisão difícil, mas que tem o poder de encerrar ciclos ruins em nossas vidas.

A importância do perdão 

Perdoar pode ser uma das tarefas mais árduas que enfrentamos em nossas vidas. As cicatrizes emocionais deixadas por transgressões passadas muitas vezes parecem insuperáveis, e a simples ideia de perdoar pode parecer inatingível.

No entanto, é importante entender que o perdão não é apenas uma virtude, mas também um processo que pode trazer cura e libertação tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.

Por isso, perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis.

Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. 

A dificuldade do perdão 

A dificuldade em perdoar muitas vezes surge da profunda dor e mágoa que carregamos em nossos corações.

Sentimentos como raiva, ressentimento e desejo de vingança podem obscurecer nossa capacidade de enxergar além do dano que nos foi causado. No entanto, é importante reconhecer que o perdão não significa ignorar a gravidade do que aconteceu.

O Caminho psicológico para o perdão

Do ponto de vista psicológico, perdoar envolve um processo de aceitação, compreensão e reconstrução.

Reconhecer e expressar nossas emoções, compreender as motivações por trás das ações que nos feriram e reconstruir nossa autoestima e confiança são passos essenciais no processo de perdão.

A terapia e o aconselhamento podem fornecer um espaço seguro para explorar esses sentimentos e trabalhar em direção à cura interior.

O perdão na perspectiva espiritual 

Do ponto de vista espiritual, o perdão é um princípio fundamental em muitas tradições religiosas, incluindo o cristianismo.

No Catecismo da Igreja Católica, o perdão é descrito como um ato de amor e reconciliação, que reflete a própria natureza de Deus. Jesus Cristo ensinou sobre a importância do perdão, exemplificando-o em sua vida e ministério terreno.

A Palavra de Deus sobre perdão

A Bíblia está repleta de passagens que destacam a importância do perdão e suas profundas ramificações espirituais.

Por exemplo, em Mateus 6,14-15, Jesus diz: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.”

Por isso, o perdão não apenas nos liberta das correntes do ressentimento, mas também abre as portas para a graça e a misericórdia.

O poder transformador do perdão

Em última análise, o perdão é um ato de amor-próprio e de libertação. Ele nos permite romper as correntes do passado e abraçar um futuro de paz e plenitude.

Ao buscar compreender os fundamentos psicológicos e espirituais do perdão, podemos embarcar em uma jornada de cura e transformação interior, encontrando o verdadeiro significado da liberdade e da reconciliação.

Que possamos, portanto, abrir nossos corações para o poder transformador do perdão, seguindo os ensinamentos do Catecismo e da Palavra de Deus, e, assim, experienciar a verdadeira liberdade que vem através do perdão.

E quais são os benefícios do perdão?

Você já deve ter ouvido a frase “perdoar faz bem”, não é? E ela é verdadeira. E sabe por quê?

Quando dizemos “perdoar faz bem”, estamos destacando o impacto positivo que o perdão pode ter em nossas vidas. O ato de perdoar não só beneficia a pessoa que está sendo perdoada, mas também aquele que oferece o perdão.

Perdoar libera sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem consumir nossa energia e prejudicar nossa saúde mental e emocional.

Assim, o perdão promove uma sensação de alívio, paz interior e liberdade, permitindo que nos libertemos do peso do passado e sigamos em frente com nossas vidas de forma mais leve e positiva.

Portanto, encare esse processo de frente e lembre-se: buscar ajuda é fundamental. Não é necessário conhecer todas as estradas sozinho; em vez disso, você pode sempre procurar apoio para navegar por elas da maneira mais eficaz.

Workshops do Centro Âncora: o primeiro de 2024 já tem data marcada

“Conhecer-se: o primeiro passo para cristianizar a nossa humanidade” este é o tema do primeiro Workshop de 2024 do Centro Âncora.

O Workshop acontecerá pelo nosso canal no YouTube no dia 19 de março às 19h30. E você não pode perder porque, além de refletir sobre este importante tema, você ainda terá a oportunidade de ficar por dentro das nossas novidades para este ano.

O Frei Sidney Damásio Machado, OFMCap, será o facilitador deste primeiro Workshop. Ele é Doutor e Mestre em Teologia, tem Especialização em Bens Culturais da Igreja. É professor do Studium Theologicum (Curitiba), da Escola Superior de Estudos Franciscanos – ESEF (Madri), Pontifício Ateneo S. Anselmo (Roma). Suas áreas de atuação são: Teologia Espiritual; Arte e Iconografia Cristã; Linguagem Simbólica; Orientação Vocacional; História da Teologia e das Religiões.

Portanto, para participar deste primeiro Workshop, faça sua inscrição em nosso canal e ative as notificações para não perder nenhum evento.

Inscreva-se no canal

Para receber o link exclusivo da transmissão inscreva-se gratuitamente no Workshop de março:

Faça sua inscrição gratuita: Conhecer-se: o primeiro passo para cristianizar a nossa humanidade.

O que é um Workshop Online?

Workshops Online são uma verdadeira oficina de aprendizado imersiva na palma da sua mão.

Num Workshop é possível mergulhar em um universo de conhecimento prático e interativo sem sair de casa! Aprofundar seus conhecimentos em um tema específico de forma prática e dinâmica!

Imagine uma aula super interativa, onde você aprende, troca ideias com outros participantes e se torna protagonista da sua própria jornada de aprendizado. Essa é a essência dos Workshops Online.

E o Centro Âncora está sempre inovando e promovendo Workshops Online além de trazer conteúdos para ajudar a cuidar da saúde do corpo, da mente e da alma da vida sacerdotal e religiosa. 

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Pedir ajuda não é fraqueza

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

O que é revitalização da vida consagrada?

Aproveite a Quaresma para perdoar!

A Quaresma é um tempo de profunda oração. Como, então, intensificar essa prática de espiritualidade para se preparar para aprender a perdoar? Vejamos!

A Quaresma oferece uma oportunidade singular para contemplar o perdão e seus significados mais profundos e como este tempo sagrado nos convida a buscar reconciliação interior. 

A essência do perdão

Para viver bem o tempo da Quaresma e intensificar a espiritualidade, é necessário nutrir uma verdadeira vida de oração. Por isso, o perdão é um dos pilares centrais da experiência humana e espiritual.

É um caminho para deixar de lado ressentimentos, mágoas e angústias. Mais do que um simples gesto de reconciliação com os outros, o perdão é um ato de libertação pessoal, uma escolha consciente de deixar para trás o peso do passado e abrir caminho para a cura e a renovação.

Cada pequeno pedido de perdão sincero vem também acompanhado da graça de Deus. Deus está sempre a oferecer-nos inúmeras possibilidades de conversão e de graça. 

Perdoar e se deixar perdoar 

Às vezes, perdoar pode parecer uma tarefa difícil, não é mesmo? Porém, a experiência do perdão transforma as nossas vidas. No entanto, é fundamental compreender que o perdão é a ferramenta mais poderosa que possuímos em nossas mãos frágeis para alcançarmos a serenidade do coração e a paz interior tão almejadas.

Ao deixarmos para trás o ressentimento, a raiva, a violência e o impulso de vingança, estamos dando passos importantes e essenciais para construir uma sociedade onde possamos viver como verdadeiros irmãos e irmãs, transcendendo assim os ciclos de violência que nos circulam.

É importante ressaltar que a vinda de Jesus representa mais do que uma simples promessa de salvação individual. Ele veio para nos oferecer uma vida plena e abundante, permeada pela presença amorosa e transformadora de Deus.

Quando permitimos que Jesus habite em nosso meio, nossa existência se converte em um espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos os seres humanos, independentemente de suas diferenças e origens.

A presença de Jesus é o catalisador que impulsiona a construção de uma comunidade baseada nos valores do amor, da compaixão e da solidariedade, onde cada indivíduo é reconhecido em sua essência divina e valorizado em sua singularidade.

A Quaresma como tempo propício para o perdão 

Durante os quarenta dias da Quaresma, somos convidados a mergulhar profundamente em nós mesmos, confrontar nossas fraquezas e buscar a verdadeira reconciliação com Deus, conosco e com os outros.

Assim, este período de penitência e reflexão oferece um ambiente propício para examinar nossos relacionamentos, reconhecer nossas faltas e buscar o perdão genuíno. Portanto, a Quaresma é, por excelência, o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus.

Por que a Quaresma?

Porque é um tempo de despojamento e humildade, no qual somos convidados a seguir os passos de Jesus Cristo, que, por amor, sacrificou-se pela humanidade.

É também um momento para reconhecer nossas próprias imperfeições e a necessidade constante de perdão e transformação.

Cultivando o perdão 

À medida que embarcamos nesse percurso comum rumo à Páscoa, que possamos abraçar plenamente o espírito do perdão. Que possamos abrir nossos corações para a graça redentora do amor divino e permitir que o perdão floresça em nossas vidas.

Por isso, devemos aproveitar este tempo para intensificar nossa vida de oração e nossa espiritualidade, para nos prepararmos da melhor forma para a Páscoa do Senhor.

Que a Quaresma não seja apenas um período de renúncia externa, mas também uma oportunidade para cultivar a paz interior, a reconciliação e a compaixão.

E que tratemos de realizar pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade.

Pedir ajuda não é fraqueza

Ao longo da história, a fraqueza foi frequentemente, e de maneira equivocada, associada a conceitos negativos como incompetência, incapacidade e vulnerabilidade. Logo, isso levou ao surgimento do estereótipo de que pedir ajuda é um sinal de fraqueza. No entanto, essa ideia é totalmente errônea e hoje vamos ajudar a entender isso. 

Realmente, o que é fraqueza?

A fraqueza, na verdade, é uma característica humana inerente. O que significa que todos nós demonstramos sinais de fraqueza em algum momento da vida e por algum motivo. Logo, podemos ser fracos fisicamente, emocionalmente, mentalmente ou espiritualmente.

Vamos entender isso melhor!

Fraqueza física é a falta de força muscular ou resistência. E ela pode ser causada por fatores genéticos, doenças, lesões ou envelhecimento.

Já a fraqueza emocional é a falta de estabilidade emocional ou resistência ao estresse. Logo, pode ser causada por fatores como traumas, experiências negativas ou transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão e burnout.

E a fraqueza mental é a falta de clareza mental ou capacidade de concentração. Ela pode ser causada por fatores como poucas horas de sono devido à insônia, estresse ou até mesmo consumo de drogas ou álcool.

Por outro lado, a fraqueza espiritual é a falta de conexão com algo maior do que você mesmo. E isso pode ser causado por fatores como a perda ou o esfriamento de fé, crises existenciais, crises vocacionais ou falta de propósito na vida.

Contudo, a fraqueza não é algo a ser temido ou rejeitado. Pelo contrário, ela deve ser vista por nós como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento. E quando reconhecemos nossas fraquezas, temos a chance de superá-las.

Pedir ajuda não é fraqueza, é sinal de força e coragem!

Podemos aprender com nossas fraquezas e nos tornarmos pessoas mais fortes. Aliás, pedir ajuda é uma forma de reconhecer nossas fraquezas e buscar o apoio de outras pessoas.

Pessoas que pedem ajuda são, na verdade, pessoas fortes que tiveram a coragem de admitir que precisam de ajuda e deram passos em busca dessa ajuda. Elas são humildes o suficiente para reconhecer que não podem fazer tudo sozinhas.

Ao pedir ajuda, estamos demonstrando que somos capazes de reconhecer nossos limites e que precisamos de apoio para superar um momento de fraqueza. Aliás, pedir ajuda é um sinal de inteligência emocional e de maturidade.

Além disso, pedir ajuda nos motiva a superar desafios e a alcançar nossos objetivos. Quando temos o apoio de outras pessoas, nos sentimos mais confiantes e motivados para seguir em frente.

A fraqueza humana na Bíblia

A Bíblia Sagrada é uma fonte de inspiração e orientação para pessoas de todas as idades e culturas. Ela nos conta a história de homens e mulheres que, assim como nós, passaram por momentos de fraqueza, mas encontraram apoio e superaram seus desafios.

Moisés, por exemplo, foi chamado por Deus para liderar o povo hebreu para fora do Egito. No entanto, ele se sentiu inadequado para a tarefa e tentou recusá-la. Foi somente com o apoio de sua esposa, Zípora, e de seu irmão, Arão, que Moisés encontrou coragem para assumir seu papel.

Davi, outro grande líder bíblico, também enfrentou momentos de fraqueza. Ele foi perseguido pelo rei Saul e teve que se esconder por muitos anos. No entanto, ele sempre encontrou apoio em Deus, que o fortaleceu e o ajudou a superar seus desafios.

Ester, uma jovem judia que foi escolhida para ser rainha da Pérsia, também passou por um momento de fraqueza. Ela foi confrontada com uma situação perigosa, pois seu povo estava ameaçado de ser exterminado. No entanto, ela encontrou apoio em seu primo Mordecai, que a ajudou a tomar uma decisão corajosa que salvou o povo judeu.

E ainda tem Jesus, o próprio filho de Deus, que também enfrentou momentos de fraqueza.  Jesus encontrou apoio em Deus, que o fortaleceu e o ajudou a seguir em frente. Talvez este seja o momento que melhor retrate isso: “Adiantou-se um pouco e, prostrando-se com a face por terra, assim rezou: ‘Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice! Todavia, não se faça o que eu quero, mas sim o que tu queres’” (Mateus 26,39).

Portanto, se você está passando por dificuldades, não tenha medo de pedir ajuda. É um sinal de força, não de fraqueza.

Esse conteúdo também pode te ajudar: Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

 Não se esconda, peça ajuda!

Se você é padre, religioso ou religiosa e está passando por um momento de dificuldade, saiba que existem muitas pessoas que podem ajudar a superar essa fase, como psicólogos, psiquiatras, além do seu superior ou diretor espiritual.

E que bom seria poder encontrar essa ajuda num único lugar, não é mesmo?

Pois saiba que você tem tudo isso no Centro Âncora!

O Centro Âncora é um centro de revitalização da vida religiosa, que oferece apoio a padre, religioso ou religiosa que estão passando por dificuldades.

Logo, o Centro Âncora oferece serviços de psicoterapia, atividades físicas, além do apoio com uma nutricionista, porque entendemos a importância que a alimentação tem para a revitalização do corpo e da mente.

Então, se você vem passando por um momento difícil e se sente fraco, não é hora de se esconder, mas sim de buscar ajuda para fortalecer seu corpo, sua mente, sua fé e seu espírito.

Fale com o seu superior e peça para conhecer melhor o Centro Âncora.

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Olhar que cura: o papel da Capela no Centro  Âncora
Centro Âncora: Quem é o ancorino?

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

A vida sacerdotal é um grande dom de Deus para a Igreja Católica, e essa é uma verdade que não só os leigos precisam recordar, mas principalmente os próprios sacerdotes.

São João Maria Vianney, em suas palavras, expressa a importância de um sacerdote:

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”

Porém, por trás de cada vida sacerdotal, existe a individualidade do ser de cada padre que é, acima de tudo, filho de Deus.

Todo sacerdote deve consagrar-se ao seu chamado pois é através dele que fará a vontade divina. Mas é preciso lembrar que esse chamado necessita da humanidade de cada padre e é através dela que ele exercitará a sua missão.

Portanto, é indispensável ao sacerdote o cuidado com o seu ser de forma integral, pois cada uma das suas atitudes é uma expressão que sintetiza a qualidade de sua vida como um todo: corpo, alma e espírito.

Pensando nisso, para auxiliar essa vocação tão amada por Deus e pela Igreja, trouxemos 5 sinais de que a vida sacerdotal precisa ser revitalizada. Continue lendo e confira!

Falta de ânimo com a vida pastoral

A paróquia a qual um sacerdote pertence é o seu reflexo. É nítido percebermos como a comunidade tem a identidade do padre que a acompanha.

Dessa maneira, quando encontra-se em uma comunidade paroquial a falta de zelo, menosprezo pelo crescimento espiritual, desânimo por parte dos fiéis engajados e etc. Em sua maioria, o sacerdote está vivendo essa realidade em sua vida pessoal.

A vida pastoral precisa estar em constante dinamicidade e necessita de um incansável pastoreio por meio do sacerdote. E sabemos que não é uma tarefa fácil, mas também temos a certeza que Deus derrama a graça necessária para cada um dos seus pastores.

Sendo assim, se há falta de ânimo com a vida pastoral é necessário buscar um olhar que cura, primeiramente para dentro de si mesmo. Pois um padre, como o próprio nome já sugere, tem como primeiro impulso a paternidade, e isso se dá através da vida pastoral.

Uma revitalização, portanto, é a grande solução para esse caso, pois se morre o ânimo para com o pastoreio, morre também a essência do sacerdócio.

Não significa que o sacerdote não se sentirá cansado em algum momento, mas se este sentimento perdurar pode se tornar um problema mais profundo. Por exemplo, a não coerência com seu chamado.

É preciso revitalizar, ou seja, inflar com vida a paternidade desse sacerdote.

Insônia

A Insônia tende a ser um problema com difícil resolução, pois, na vida sacerdotal,  pode ser advinda de outras situações problemáticas, ou simplesmente, de uma vida descompensada em várias áreas: física, psicológica e, certamente, da vida espiritual. 

É certo que o sacerdote, a exemplo do próprio Cristo, é chamado a desgastar-se para gerar vida para a Igreja. Contudo, é o próprio Espírito Santo que o conduz à justa medida.

Portanto, se existe uma insônia advinda de uma vida doada, o próprio Deus há de dar o descanso necessário, pois Ele mesmo disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Porém se é algo causado pela má qualidade de vida do sacerdote ou por qualquer inquietação, é preciso adentrar em si mesmo. Em todos os âmbitos que compreende a psicologia e espiritualidade da vida consagrada.

Uma revitalização certamente trará a quietude em todos os momentos do dia, inclusive durante a noite.

Abandono à vida de Oração

Se existe um grande perigo para a vida sacerdotal é a falta de oração. Como disse o Papa Francisco, no discurso aos sacerdotes e membros da Cúria da Arquidiocese de Valência, na Espanha, em 21 setembro 2018:

“O sacerdote é homem de oração. Um sacerdote sem vida de oração não vai muito longe. […] Dessa relação de amizade com Deus se recebe a força e a luz necessária para enfrentar todo apostolado e missão, pois aquele que foi chamado vai se identificando cada vez mais com os sentimentos do Senhor e suas palavras e ações adquirem o sabor puro do amor de Deus”.

Dessa maneira, é urgente que se encontre motivos e meios para o cultivo da vida de oração.

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Sexualidade em perigo

A sexualidade de um sacerdote precisa ser vista e vivenciada sob a ótica do casamento entre Cristo e sua Igreja. O sacerdote é aquele que se entrega à Igreja buscando santificá-la para Deus.

Dessa forma, se a sexualidade na vida sacerdotal está fugindo dessa dimensão para atender a prazeres meramente carnais, pode ser um indício de que sua sexualidade está atendendo a apelos egoístas e não promovendo a vida.

A forma como um sacerdote promove a vida com a sua sexualidade é, acima de tudo, espiritual e precisa estar em acordo com o seu estado de vida.

Irritabilidade

Assim como a insônia, a irritabilidade pode ser advinda de várias realidades, desde a descompensação hormonal à falta de virtude.

Um sacerdote manso e sereno é a prova de uma vida espiritualmente equilibrada na sua vida sacerdotal. Pois toda desordem externa em nossas vidas é prova de uma interior.

Portanto, todo sacerdote, para bem atender ao chamado de Deus, precisa olhar para si mesmo e identificar aquilo que precisa de uma nova vida, ou seja, de revitalização.

O que é revitalização da vida consagrada?

A expressão “revitalização da vida consagrada” pode parecer estranha para os que não compreendem aquilo que é inerente à vida de alguém consagrado a Deus.

Porém, embora não se compreenda profundamente o que essa expressão significa antes de iniciar-se uma reflexão, ao analisarmos palavra por palavra, já é possível supor alguma coisa.

Mas a verdade é que há uma necessidade de nos aprofundarmos nesses termos para melhor compreendermos aquilo que a Igreja quer nos comunicar.

Sendo assim, através desse texto meditemos sobre a tão necessária revitalização da vida consagrada.

A importância da vida consagrada para a Igreja

A vida consagrada é um grande dom que as comunidades eclesiais receberam. É de fato uma prefiguração da total inteireza de coração que todos nós somos chamados a ter.

“A vida consagrada, profundamente arreigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito” (Vita Consecrata, SANTO PADRE JOÃO PAULO II).

Dessa forma, todo consagrado é um grande sinal no mundo, pois através da fidelidade aos conselhos evangélicos, testemunha o próprio Cristo com o seu sim e sua vida. Logo, há uma grande necessidade que todo consagrado lute para ser um espelho cada vez mais limpo para irradiar o Senhor.

Todo consagrado representa ainda as premissas de uma entrega autêntica e de confiança forjada em cada uma de suas lutas e desafios diários. Dessa maneira, onde há um consagrado há liberdade e alegria de pertencer ao Senhor.

Enfim, a entrega de cada consagrado é um verdadeiro dom de si a Deus diariamente.

A necessidade da revitalização da vida consagrada

Tendo visto a importância da vida consagrada para a Igreja, ela precisa sempre condizer ao seu chamado inicial para que assim produza os seus frutos.

Contudo, para que essa vocação não seja estéril, todo consagrado precisa passar por aquilo que a Igreja menciona como  revitalização da vida consagrada.

A palavra revitalização, em sua etimologia,  nos remete ao processo de dar a vida novamente. Ou seja, dar ânimo (Animus = vida), trazendo o “tom” original. Assim, revitalizar não é somente dar a vida, mas fazê-la mais de uma vez.

Dessa forma, podemos compreender que a revitalização da vida consagrada nada mais é que o ato de voltar constantemente à essência do chamado. E esse ato é, acima de tudo, interior.

“Na verdade, a vida consagrada está colocada no coração da Igreja, como elemento decisivo para a sua missão, visto que ‘exprime a íntima natureza da vocação cristã’ e a tensão da Igreja-Esposa para a união com o único Esposo” (Dia mundial da Vida consagrada).

Sendo assim, a revitalização da vida consagrada exige um autoconhecimento. E, somente conhecendo a Deus, somos verdadeiramente capazes de conhecer e reconhecer a nossa essência e tudo aquilo que a desvirtua.

Portanto a revitalização da vida consagrada acontece por meio de um olhar simultâneo para Deus e para si mesmo.

Para que a revitalização da vida consagrada aconteça

Antes de mais nada precisamos compreender que todo consagrado, assim como todo cristão, necessita buscar um caminho que o leve ao progresso espiritual. Pois todo aquele que se põe a seguir Jesus, embora seja bastante desafiador, será impulsionado a ser cada vez melhor.

Sendo assim, o que se espera de um consagrado é que ele seja um pioneiro na busca pela união com Deus e que seja modelo disso para os que estão à sua volta.

Algumas coisas são necessárias para que a revitalização da vida consagrada aconteça:

1 – AUTOCONHECIMENTO PARA ACEITAR-SE

Dizer que é necessário aceitar-se não significa se acomodar em suas más inclinações e maus costumes adquiridos ao longo do caminho.

Na verdade, nos possibilita um olhar maduro acerca de nós mesmos e, acima de tudo, com grande Ternura na vida consagrada. Ou seja, reconhecer o que precisa ser mudado para que Deus tenha cada vez mais espaço.

2 – BUSCAR APOIO PSICOESPIRITUAL

Não, o acompanhamento terapêutico e psicológico não é somente para quem tem patologias relacionadas à saúde mental. É antes uma necessidade de todo ser humano.

Então, para que a revitalização da vida consagrada aconteça é necessário buscar sempre cuidar de si e de todas as áreas intelectuais. Afinal de contas, o consagrado é chamado a contribuir com todo o seu ser, e ser sinal para outras pessoas.

Especialmente, unindo à verdadeira psicologia, junto à vida de espiritualidade, podemos ter um caminho seguro para lidar com os sofrimentos.

3 – BUSCAR A INTEGRIDADE DO SER

Não é raro de se ver muitos consagrados fragmentados em seu ser ao viver algo que é contrário à verdade professada.

Dessa maneira, o consagrado é chamado a viver uma autêntica vivência cristã fugindo de uma vida dúbia desde as pequenas coisas. Unindo assim o conhecimento da verdade à prática da verdade.

Pois Deus deseja a vida de um consagrado para Si, por completo e não por pedaços.

4- INTEGRAR-SE PARA AMAR E FAZER-SE DOM

Sem dúvidas uma das coisas que mais impede que o consagrado se doe inteiramente e sem reservas ao serviço do reino de Deus é um amor medíocre ou interesseiro.

Assim, o autoconhecimento nos leva por um caminho de reconhecimento e renúncia ao egoísmo. Recordando que seguir a Cristo nos ensina que o bem que fazemos a nós é para nos tornar cada dia mais aptos à doação de nós mesmos.

A diferença de revitalização entre recuperação

A grande diferença está no fato de que a revitalização da vida consagrada atinge toda a totalidade de nosso ser e busca potencializar ainda mais a sua atuação. Já a recuperação, diz respeito a trazer de volta à abertura ao chamado da vida consagrada dentro da Igreja.

Portanto, a revitalização da vida consagrada é um ato que deve ser constantemente buscado a partir de pequenas decisões que favoreçam a centralidade da missão de um consagrado, ou seja, imitar Jesus Cristo.

Por isso, queremos te fazer um convite:

Assista nosso Workshop – Quanto vale a vida de um consagrado?

Clique para assistir e aproveite para se inscrever em nosso canal!

Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

Saúde é uma necessidade de todos e a maior súplica das pessoas, principalmente nas passagens de ano. Mas você sabia que a saúde mental é responsável pelo bem-estar do corpo inteiro?! 

Sabe aquele velho ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece!? É mais ou menos essa a lógica, porque se nossa mente (cabeça) não vai bem, todo o nosso organismo (corpo) sofre as consequências. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que em cada 100 pessoas pelo menos 30 tenham ou venham a ter problemas de saúde mental. A depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são os principais. 

Por isso, conversaremos especificamente sobre saúde mental neste post em atenção também ao Janeiro Branco, na certeza de que esse conteúdo trará benefícios para toda nossa vida! 

Será que entendemos o que é saúde mental? 

Muita gente associa o termo saúde mental com doença mental. Isso é uma situação histórica, uma vez que as pessoas com os ‘problemas mentais’ eram tratadas como loucas, possuídas pelo demônio, logo, colocadas à margem da sociedade.

Mas superemos esse mito, porque tratar da saúde da mente envolve mais que doença, implica em prevenção e qualidade de vida. Outra informação importante é que ninguém está livre de uma depressão, estresse ou outras reações causadas por problemas diversos. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se Saúde Mental um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. 

Agora, o bem-estar de alguém está diretamente ligado a uma série de condições que vão além do aspecto psicológico, mas levam-se em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais, de forma que a saúde mental tem características biopsicossociais.

Resumindo, ter saúde mental é:

  • Estar bem consigo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas e as más emoções que fazem parte da vida;
  • Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário.

Janeiro branco em atenção à saúde mental

Janeiro, o primeiro mês do ano, representa o início e o fim de um ciclo: o ano que se foi e o que virá, com suas surpresas e exigências. Então, foi o mês escolhido para trabalhar o tema da saúde mental, a fim de cuidar da mente, o coração de todas as nossas ações.

O “Janeiro Branco” foi criado em 2014, em Minas Gerais, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão. A cor branca representa um quadro ou página em branco e significa o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam, ou seja, um novo começo!

Tendo como foco o cuidado com a saúde mental de todos, o janeiro branco tem como objetivo: 

  1. Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que as pessoas e instituições sociais reflitam e efetivem ações em prol do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e instituições;
  2. Chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas;
  3. Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito da sua vida e do quanto investem em sua Saúde Mental e Emocional e daqueles que estão ao seu redor;
  4. Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde Mental e Saúde Emocional dos indivíduos;
  5. Contribuir para a construção, fortalecimento e disseminação de uma “Cultura da Saúde Mental” que estimule a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos.

Esses objetivos têm um foco: a prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nessa seleção, entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar, que podem surgir de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas.

Cuidemos da nossa mente!

Já dissemos que ninguém está imune ao estresse, trauma, depressão ou até doenças genéticas ligadas à mente. Por isso, todos precisamos nos cuidar, mesmo porque a mente é o coração que organiza, movimenta e também paralisa todo nosso corpo.

Portanto, cuidemos da nossa saúde mental como quem cuida de um recém-nascido! Isso porque a gente nunca sabe o que pode causar mal a um bebê, ele não fala, mas dá sinais vitais, assim é nossa mente: ela dá sinais de que algo não vai bem e nos pede atenção.

Veja algumas dicas para começar bem 2024: 

  • #1 Estabeleça objetivos

Ter um propósito torna a vida mais agradável! Isso porque ele nos dá motivos para sair da cama, trabalhar, estudar, manter relações, executar tarefas e outras atividades. Ao mesmo tempo, procure diversificar os seus interesses, não tenha apenas uma meta. 

  • #2 Cuide da saúde física

Assim como a água não se substitui por outro líquido, o mesmo acontece com a atividade física para a saúde mental. Ela libera energia, aumenta a autoestima e substitui, em alguns casos, medicamentos por causa da liberação de endorfina, o hormônio da felicidade.

Ligadas ao exercício físico, entram uma alimentação equilibrada, exames preventivos, hidratação, e importante: práticas esportivas prazerosas. Desse modo, escolha uma atividade física que estimule a saúde mental e, sobretudo, persevere na prática.

  • #3 Cultive boas relações

A saúde mental está ligada também a sentir-se amado(a). Portanto, procure pessoas que você ama e cuja companhia faz bem a você, sejam familiares ou amigos; não se isole ao enfrentar um problema e procure equilibrar relacionamentos presenciais e online.

  • #4 Priorize seu sono

Por causa das demandas da vida moderna, é natural que a gente atropele o descanso muitas vezes; fique sem dormir ou durmamos pouco e mal. Isso influencia no humor, na produtividade, é motivo de irritação e causa problemas nos relacionamentos, entre outros.

Uma dica importante para cuidar da saúde mental é garantir horas de sono de qualidade. Procure dormir entre 7 a 8 horas por dia, assim sua mente relaxa e as células dos neurônios se renovam para as próximas atividades do cotidiano.

  • #5 Procure a espiritualidade

Segundo o doutor Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, a espiritualidade contribui muito para a saúde mental, porque nos ajuda a lidar com as situações difíceis da vida e traz conforto nesses momentos complicados, fortalecendo o nosso bem-estar, principalmente o psicológico.

E a espiritualidade é a forma como se lida com o transcendente. Para os cristãos, a referência é Jesus Cristo; para os judeus, a Torá; para os mulçumanos, Alá. Qual a sua referência para lidar com os mistérios da vida e encontrar equilíbrio para a saúde mental? 

O diálogo com Deus traz a paz interior, o conforto emocional e a aceitação de situações complexas! Sem falar que Deus é uma pessoa, Alguém que ama e acolhe sem restrições. Essas qualidades nos sustentam em meio a uma sociedade desigual, violenta e injusta. 

Por fim, quando perceber que não consegue lidar com os problemas sozinho(a), que as situações, quaisquer que sejam, causam profunda dor, tristeza e desânimo, consulte um médico, porque ele sabe que saúde mental não é um bicho de sete cabeças! 

Olhar que cura: o papel da Capela no Centro  Âncora

A capela é um espaço sagrado, destinado à prática da espiritualidade, é lugar de encontro com o nosso Pai e Criador.

Logo, a capela tem uma importância fundamental para a espiritualidade e para o ser humano como um todo, proporcionando um ambiente de paz e tranquilidade. E neste ambiente sagrado, não apenas nos conectamos com o Divino, mas temos a oportunidade de nos encontrar conosco mesmo, na verdade de quem somos.

A capela é um lugar onde é possível encontrar conforto, esperança e força para enfrentar os desafios da vida e da vocação. É um lugar onde podemos nos expressar livremente, sem julgamentos.

E ela pode ser encontrada em diferentes contextos fora da igreja, como em hospitais, escolas, empresas, residências, Comunidades Terapêuticas e em Centros de Revitalização, como o Centro Âncora.

Você não conhece ainda o Centro Âncora ou tem dúvidas a seu respeito? Então, antes de falar sobre a Capela no Centro Âncora, vamos conhecê-lo melhor!

A missão do Centro Âncora na vida religiosa e sacerdotal

O Centro Âncora é um centro de revitalização para sacerdotes e religiosos católicos, localizado em Pinhais, Paraná, Brasil, fundado em 2013 pela Irmã Adenise Somer. E o seu objetivo é proporcionar um espaço de acolhida, cuidado e restauração para esses pescadores de almas que enfrentam desafios em sua vida pessoal ou ministerial.

A Irmã Adenise afirma que o Centro Âncora nasceu de uma experiência do amor ao religioso, do amor ao sacerdote, com um cuidado especial a esta pessoa que se dedica ao serviço de Deus.

Logo, é um centro de referência nacional no cuidado de sacerdotes e religiosos e religiosas, que já acolheu mais de 200 vidas consagradas, vindos de todo o Brasil. Sendo assim, tem se tornado uma inspiração para outras iniciativas que trabalham pelo cuidado da saúde e da espiritualidade dos religiosos.

O Centro Âncora oferece um espaço de acolhimento e cuidado, onde a vida consagrada pode encontrar o apoio necessário para enfrentar os desafios de sua vida. Para isso, oferece um programa de:

Acolhimento: o Centro Âncora oferece um espaço de acolhida e escuta, onde os sacerdotes e religiosos podem se sentir seguros e apoiados.

Cuidado: o Centro Âncora oferece serviços de cuidado físico, emocional e espiritual. E isso com a finalidade de ajudar os sacerdotes, religiosos e religiosas a recuperar sua qualidade de vida e estar mais preparado para seus desafios.

Restauração: o Centro Âncora oferece programas de restauração, para ajudar os sacerdotes e religiosos a encontrarem um novo sentido em sua vida e missão.

Leia também: A missão formativa do Centro Âncora

A Capela no Centro Âncora

Costumamos dizer que a capela do Centro Âncora é o espaço mais especial da nossa casa. Afinal, ela foi projetada e pensada de um modo único, para que possa ser um local sagrado de acolhida, reencontro com a espiritualidade, de paz e de adoração, especialmente para a vida consagrada.

Contudo, dentro do Centro Âncora a capela tem um novo sentido. É um ambiente que pode ajudar o ancorino no seu processo de cura, de maneira individual, por meio da oração e do despojamento de si diante de Deus.

Além disso, na nossa programação, realizamos momentos comunitários, com a oração das laudes, terços, vésperas e Santa Missas, diariamente, além da adoração ao Santíssimo Sacramento.

Em nossa capela, temos o Sacrário e imagens de São José e Nossa Senhora da Rosa Mística.

Aproveite para ler: Psicologia e espiritualidade: Complementares no tratamento da saúde emocional

Os bons frutos do nosso trabalho

Ao longo dos anos, produzimos bons frutos ajudando na revitalização de muitas vidas consagradas e religiosas, como também já recebemos inúmeros testemunhos e depoimentos que nos fortalecem em nossa missão.

Sendo assim, aqui vamos compartilhar com você o relato do Bispo da Diocese de Patos de Minas – MG, Dom Frei Cláudio Nori Sturm. Ele diz: “Eu tenho um testemunho muito bonito, tenho sacerdotes que fizeram a experiência aí e foi muito bem-sucedida. Que Deus te abençoe e que Deus os proteja”.

O Bispo também relata: “Eu vejo que é um trabalho excelente que está sendo realizado e que já ajudou tantos sacerdotes e tantos religiosos(as)”. E então declara: “Meus parabéns à equipe do Centro Âncora. E que Deus os abençoe, que sejam sempre muito felizes e realizem este trabalho bonito de ajuda para com as pessoas, que precisam deste encontro, deste momento de revitalização de sua pessoa, para poder continuar o serviço do ministério e da Evangelização da Igreja, das Comunidades de onde estão servindo”.

Mais conteúdo para você: Centro Âncora: Quem é o ancorino?

Venha experimentar o olhar que cura na Capela do Centro Âncora

Se você é membro da Igreja de Cristo como sacerdote, religioso(a) e vive um processo de angústia, tem sinais de depressão, crises de ansiedade ou síndrome de Bournout venha para o Centro Âncora!

Ou se você é Superior de uma Ordem ou Congregação Religiosa ou responsável por uma diocese e percebe em seus irmãos estes tipos de sofrimento, ofereça esta oportunidade de ajuda.

O Centro Âncora está comprometido a ser um espaço de revitalização e cura oferecendo ajuda médica, psicológica e espiritual. Assim, em nossa equipe, contamos com psicólogos, médicos psiquiatras, assistente social, fisioterapeuta, educadora física e nutricionista. Além disso, orientador e diretor espiritual.

Portanto, venha lançar sua âncora, viver seu processo de revitalização para depois voltar para o alto-mar com corpo e mente sãs e revigorados!

E aproveite para assistir a nossos workshops gratuitos no canal do YouTube, acesse AQUI!