As Sagradas Escrituras e a terceira idade

Nas Sagradas Escrituras vemos que Deus abençoa os homens com vida longa, concedendo a eles a graça de desfrutar das riquezas conquistadas ao longo de sua vida. Os maiores tesouros que um homem pode ter são os momentos guardados no coração, principalmente se forem marcados pela vivência da fé em Cristo Jesus.

Quando jovens não recebemos muitos conselhos dos mais idosos? De uma sabedoria que tem sua origem na experiência da vida, até mesmo naqueles que são como sábios sem estudos, por causa dos dias de luta debaixo do sol. Muitos dos idosos são simples na vida, mas profundos na palavra.

É ouvindo que os mais jovens podem encontrar a melhor direção para a vida e, também, a bênção da boa longevidade. “Ouve, meu filho, recebe minhas palavras e se multiplicarão os anos de tua vida” (Pv 4,10).

Ao longo da terceira idade, parece que Deus concede, de forma mais particular, o que estava oculto na sua Palavra, o sentido da letra, mostrando a luz para os mais inexperientes trilharem um bom caminho em suas vidas.

A sabedoria do idoso é a conquista que foi forjada pelas muitas provações ao longo de muitos anos, que no hoje é como uma espada afiada com os seus ensinamentos sempre penetrante nos corações dos que precisam ouvir os seus conselhos.

Na vida deles, vemos a força da Palavra, que é quase uma transcrição das Sagradas Escrituras.

A palavra do ancião na vida dos irmãos

Quem é que chega a saber tudo na vida?

Não devemos confiar de mais em nós mesmos, em nosso próprio entendimento e sentimento, mas, sim, escutar também os outros e, melhor ainda, se o outro é um sábio ancião que guarda a Palavra de Deus.

Os sábios são os que evitam falatórios, que comungam com frequência a mansidão e a calmaria, estão voltados com os olhos para o alto: o encontro com Deus. Veem na própria história de vida os momentos mais marcantes, que formaram e definiram o caráter de hoje.

Quão abençoada é a família com um sábio ancião, que elas deem o valor que lhe é merecido!

Os mais idosos, que guardam as escrituras, são os que mais personalizam essa sabedoria. Por exemplo, ensinando muitas vezes com parábolas coisas tão complexas e difíceis de dizer.

Que todos possam cultivar no coração asrSagradas Escrituras, viva no olhar dos nossos anciãos!

Leia também: Como corresponder à vocação na terceira idade.

Os idosos observam melhor as Sagradas Escrituras

Sem amor, qual obra terá utilidade? Por maior que seja o seu feito, por mais grandioso que seja a sua ajuda ao irmão, a doação de alimentos a uma instituição caridosa, ou uma doação a um lar de acolhimento ao idoso; nada terá efeito sem o amor a Deus.

Da mesma forma, ir à igreja, participar da missa e de encontros, ler as Sagradas Escrituras, e se nada disso se transformar em atos concretos na própria vida cotidiana, então de que vale a fé deste irmão? “Acaso essa fé poderá salvá-lo?” (Tg 4, 10).

Com isso, também podemos ver que os mais velhos nos dão o exemplo. Em sua simplicidade mostram que vale mais a pena amar com sinceridade, do que mostrar que amamos.

Ou seja, cumprir a Palavra por meio de obras, dentro e fora da igreja, levando em conta o verdadeiro amor do evangelho: quando necessário repreender os irmãos, usando a Palavra, é um ato de amor. Assim como dar o pão a quem pede de comer.

Uma das maiores riquezas da terceira idade é encontrar essa maturidade de entender as pessoas e poder ler melhor a vida. Que todos possam encontrar semelhante equilíbrio de agir por amor.

Queiramos ser também igreja, amar em atos sinceros, por menor que sejam eles!

Leia mais sobre: Lar Adelaide Weiss Scarpa: qualidade de vida para pessoas idosas

Aprenda com os idosos: o nosso sustento é a Palavra

A Palavra de Deus é a maior companheira durante a vida e, ainda mais, na terceira idade. Quando permanecemos firmes e sustentados pelo Senhor, nada e nenhum mal consegue nos abalar, porque guardamos os Seus ensinamentos no coração.

A Palavra de Deus sempre será o nosso sustento, veja o que nos fala o profeta Isaías:

“Ouvi-me, casa de Jacó, e vós, sobreviventes da casa de Israel, que eu carreguei, desde vosso nascimento e sustentei desde o seio materno: permanecerei o mesmo até vossa velhice, eu vos sustentarei até o tempo dos cabelos brancos; eu vos carregarei como já carreguei, cuidarei de vós e eu vos preservarei; a quem podereis comparar-me ou igualar-me? Quem poreis em paralelo comigo, que me seja igual” (Is 46, 3-5).

Com esta Palavra – Cultive no coração o que é dito nas missas, o que é rezado nos terços, pois, esses momentos são permeados pelo encontro com as Escrituras.

Basta olhar para a igreja que você verá que são os idosos quem protagonizam esses momentos. Tudo isso vem como alimento que fortalece a cada ano que avança.

O nosso Papa Francisco enfatizou que a vida idosa deve ser ativa, cultivando a vida interior, através da leitura da Palavra de Deus, da oração diária, dos recursos aos sacramentos e na participação na liturgia. (ARTIGO CNBB – DOM VITAL CORBELLINI, 2022).

Conclusão

A vida dos idosos é uma vida pastoral, com a sabedoria da Palavra permeada de muita simplicidade. Um ensinamento verdadeiro de quem encontra o sustento da alma em Deus.

Portanto, que seja assim também a nossa relação com a Palavra de Deus, a exemplo dos idosos. De modo que, alcancemos a maturidade de um amor sincero por Jesus Cristo e sua igreja.

Conheça mais sobre o nosso Lar de acolhimento para o Idoso e aproveite para conferir nosso material.

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Papa Francisco se encontrará com jovens de 120 países neste sábado, 24.

Encontro será em Assis onde será projetada uma nova economia fundada na fraternidade

A cidade italiana da Úmbria, famosa em todo o mundo pelos seus filhos Francisco e Clara, acolhe desde quarta-feira pouco mais de mil jovens economistas, provenientes de 120 países que nos últimos dias participaram do evento global Economia de Francisco. Este evento, desejado pelo Papa, é realizado para refundar a economia com um capital de valor inestimável: o da fraternidade.

O Economia de Francisco é um movimento internacional de jovens economistas, engajados em um processo de diálogo incluso, e nasceu após a carta do Pontífice, dirigida em 2019 aos jovens economistas, empreendedores e empresários de todo o mundo. Por conta da pandemia, os dois primeiros encontros aconteceram de forma remota.

Acolhendo os jovens nesta terceira edição, o primeiro de forma presencial, a Irmã Francesca Violato, das Irmãs Franciscanas Elizabetanas de Pádua deu as boas-vindas: “Há um mundo que se derrama em Assis. Um mundo de jovens, apaixonados pela economia. E foi bom”, explica a Irmã.

Jovens encontram o Papa

Nesta sexta-feira (23), os jovens estão percorrendo as pegadas de São Francisco, visitando os lugares onde viveu o santo de Assis.

O Brasil conta com uma representação de 100 jovens, onde apresentam propostas e projetos, na tentativa de responder ao chamado de Francisco para construir outros modelos econômicos que não aposte na exploração da Mãe e Irmã Terra.

Com informações do site Vatican News

Padre Wilton lança livro sobre seus pensamentos

Livro é composto por pensamentos escritos pelo fundador da Copiosa Redenção

Completando em dezembro, 33 anos de fundação, a Copiosa Redenção, congregação fundada pelo sacerdote redentorista, Padre Wilton Moraes Lopes, CSSR, lançou em agosto o novo livro de seu fundador: “Pensamentos, um caminho espiritual”, onde reúne escritos e pensamentos espirituais mais profundos do sacerdote. 

            Com uma ligação direta com o carisma da Copiosa Redenção, o novo livro, segundo Padre Luis Cesar, CR, superior geral dos Irmãos, estes pensamentos refletem com profundidade diversos temas que Padre Wilton colocou no carisma: “é como se fosse uma complementação, são pensamentos profundos que nosso fundador colocou no carisma de nossa congregação”. – diz.

            Dividido por temas, o livro possui características que se encontram do começo ao final, onde o Padre Wilton abre para reflexões com temas que estão inseridos no carisma, mas que também servem de reflexões espirituais para os religiosos (as), além dos leigos da congregação. “O tema central deste livro é o amor a Jesus Cristo. Todos estes temas são para que amemos sempre mais a esse Jesus, de forma simples, mas de forma profunda.” – conclui padre Luis.

            Contando ainda sobre sua experiência vocacional, o seu chamado ao sacerdócio, o livro do fundador da Copiosa Redenção traz muitos aspectos de intimidade e escuta de Deus. Um verdadeiro testemunho para os religiosos da congregação. “Para nós, família Copiosa Redenção, o livro do Padre Wilton é um presente. Nosso fundador traz pensamentos muito preciosos, profundos. É um grande testemunho de vida que nosso fundador dá para todos nossos irmãos, irmãs, leigos e a todos que vivem o carisma da nossa congregação diariamente. Estes pensamentos foram escritos há muitos anos. Ele (Padre Wilton) dizia que na hora certa teríamos acesso a eles, e este momento chegou. . – diz Madre Tânia, superiora das Irmãs da Copiosa Redenção.

            Mostrando alegria pelo seu novo livro, Padre Wilton esperar que seus leitores tenham abertura e humildade para interpretar suas palavras para o dia de hoje: “estejam abertos para a vida de hoje, para a compreensão da vida humana” – diz. Ainda o fundador da Copiosa Redenção pede aos seus leitores que sejamos mais humildades em nossas ações: “Que sejamos mais humanos, misericordioso e bondosos com o nosso próximo” – conclui.

            O livro “Pensamentos – um caminho espiritual” do Padre Wilton Moraes Lopes pode ser adquirido na loja virtual da Copiosa Redenção pelo site: loja.copiosaredencao.org.br ou presencialmente na Casa Geral da Congregação, localizada na Rua Doralício Correia, 357, Uvaranas.

Existe depressão na vida religiosa?

A depressão na vida religiosa foi muitas vezes compreendida como “falta de fé”, mas isso não é verdade. Recentemente o Papa Francisco disse: “A tristeza, a apatia, o cansaço espiritual acabam dominando a vida das pessoas que estão sobrecarregadas com o ritmo de vida atual”. O Santo Padre demonstrou empatia e realismo ao afirmar que pessoas estão sobrecarregadas em meios aos desafios contemporâneos.

Por isso, preparamos este post para explicar melhor o que significa depressão e como ela pode afetar a vida de todas as pessoas, inclusive os religiosos(as). 

Depressão na vida religiosa? Mas quem é o religioso?

Deus chama toda pessoa humana à vida e à filiação. Esses são os primeiros dons recebidos da generosidade divina. E à medida que a pessoa cresce, ela descobre sua vocação específica, ou seja, a modalidade com a qual testemunhará o amor de Deus para a humanidade.

Embora as vocações específicas sejam bem conhecidas, como: sacerdócio, matrimônio, vida religiosa e o laicato, cada uma delas tem uma beleza e importância imensa para a Igreja e o povo de Deus. 

E, entre elas, existe o chamado à vida religiosa, que se concretiza com a profissão dos conselhos evangélicos e a vida em comunidade. Porém, o religioso(a) escolhido por Deus no meio do Seu povo, é uma pessoa normal, mas com um chamado especial.

E quem é a pessoa normal? A Doutrina Social da Igreja diz que a pessoa humana é criatura de Deus, criada à Sua imagem e semelhança; capaz de Deus e de se relacionar com o outro. Assim, toda pessoa é criatura e logo não é criador; limitado e não ilimitado. 

Parece óbvio, mas essa lucidez nos ajuda a entender o religioso, uma vez que ele continua criatura, limitada e amada pelo Criador, mesmo diante de uma vocação tão sublime. Ou seja, ele sofre, se diverte, cansa, chora, adoece, erra, cai, levanta e serve a todos. 

A depressão na vida religiosa e no mundo

Então, o que é depressão? A depressão é um transtorno psicológico que como características tristeza persistente e falta de interesse em realizar atividades que antes eram consideradas prazerosas.

Apesar da tristeza ser uma emoção normal, na depressão ela é tão forte e dura por tanto tempo, que afeta toda a vida da pessoa, impedindo até a realização de tarefas básicas fundamentais, como dormir ou comer.

Segundo a OMS, a depressão é um problema comum em todo o mundo: estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com ele. E qualquer indivíduo pode sofrer desse mal. Mas seja no mundo ou a depressão na vida religiosa, isso não é culpa de ninguém.

Uma vez que sua causa é formada por uma combinação de fatores genéticos, biológicos, ambientais e psicológicos. Então, ninguém pode determinar se sofrerá ou não de depressão, porque sua causa terá inúmeros motivos.

Leia também Qual a diferença entre cansaço e depressão?

Os santos tiveram depressão

É verdade que a vida religiosa é feita de oferta de si o tempo todo. E quem assiste de fora acha até que no convento não existe lazer, nem se tira férias. Esses pensamentos não ajudam na hora em que o religioso se sente atribulado ou até com sintomas de depressão.

Mas a depressão na vida religiosa não está ligada à fé, nem é possível determinar sua causa apenas olhando para a pessoa. A depressão na vida religiosa, assim como em qualquer ambiente da sociedade, sinaliza que algo não vai bem e precisa de investigação. 

Ora, de forma bem superficial, podemos comparar a depressão a uma febre. Quando estamos com uma infecção, a febre acusa logo, e se algo não vai bem na vida, a depressão se desenvolve e sinaliza que precisamos de ajuda.

Mas a depressão na vida religiosa não é sinal de fraqueza, mas de humanidade. Assim como Santa Teresinha sofreu desse mal e foi curada pelo sorriso de Nossa Senhora, o religioso tem a seu favor a graça divina e o acompanhamento dos irmãos. 

E agora, o que fazer?

Agora, se alguém nos perguntar se existe depressão na vida religiosa, após essas informações, podemos responder com outra pergunta: existem pessoas normais na vida religiosa?

Porque não existe vacina contra a humanidade, ao contrário. O Evangelho nos ensina que o homem é limitado e candidato à salvação, e quanto mais reconhecemos nossa pequenez, mais nos aproximamos de Deus, de nós mesmos e do outro.

Portanto, vamos acolher nossa fragilidade com humildade, e olhar para o outro que sofre com a depressão na vida religiosa, na família, no trabalho ou na clínica com olhar humano, com o olhar de Cristo.

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Como saber qual melhor lar de idosos?

Escolher um lar de idosos para os pais ou avós envelhecerem é uma decisão difícil para a maioria das famílias. Exige atenção e cuidado, é preciso lidar com muitas informações e ter também um olhar crítico para entender se aquele lugar vai, de fato, cuidar e acolher a pessoa idosa como ela merece. 

E todo esse processo, muitas vezes, ainda é vivido com o coração apertado de culpa, como se a decisão de colocar os pais ou avós em uma casa de repouso fosse abandono.

Por isso, antes de tomar essa decisão importante e bater o martelo sobre um lar de idosos, queremos que você leia algumas dicas. 

O que é e para que serve um lar de idosos?

Antes, é preciso contextualizar e explicar qual o objetivo de uma casa de repouso.

Um lar de idosos é uma casa que acolhe pessoas da terceira idade, oferecendo um atendimento personalizado. Além disso, conta com profissionais capacitados e especializados disponíveis 100% do tempo.

Há também refeições balanceadas e controladas por um nutricionista, atividades físicas, momentos de lazer e tempo com a família. Geralmente um lar de idosos faz o que está ao seu alcance para deixar o espaço o mais agradável possível, colocando lembranças de casa, como fotos, oferecendo carinho e amor.

A ideia é que o idoso sinta que está em casa, seguro, bem-cuidado e confortável. Além disso, ele precisa se sentir feliz, amado e livre.

Então, como sei qual o melhor lar de idosos?

Para saber se um lugar é bom o bastante para você hospedar o seu parente idoso, ele precisa garantir tudo o que foi citado anteriormente. Alguns lugares têm programas e atividades diferentes, espaços mais amplos, mais luxo ou simplicidade. Mas o importante mesmo é avaliar como ele trata e acolhe o idoso e se oferece uma equipe qualificada.

Além disso, um bom lar de idosos precisa garantir autonomia e respeito ao idoso, pois isso traz outros benefícios, como a qualidade de vida. 

Observe alguns pontos como:

  • Quem são os profissionais que fazem parte do lar? São formados, qualificados e possuem a sensibilidade necessária?;
  • Avalie a estrutura e se possui segurança, corrimão, iluminação, pisos adequados, barras no banheiro e outros itens importantes;
  • Como são preparados os alimentos? Há uma alimentação balanceada e colorida, suprindo as necessidades dos idosos?;
  • Esse lar pode oferecer atendimento médico se o idoso precisar? Como é a enfermaria?;
  • E as atividades físicas e a fisioterapia? Como é o trabalho dessa instituição nessa área? Os idosos precisam muito se movimentar e se exercitar, especialmente porque nessa idade muitos sofrem com problemas nos ossos ou fraqueza nos músculos;
  • E há preocupação com as atividades de lazer? Os idosos precisam muito de momentos de diversão e descontração que trabalhem a autonomia, a criatividade e o pensamento lógico;
  • Os familiares podem visitar em qualquer momento? Se não, porquê?; 
  • A individualidade do idoso é respeitada?  Inclusive, é importante questionar até se a vida de fé e a religião serão respeitadas e incentivadas;

Muitos outros pontos também são fundamentais nesta pesquisa, como, por exemplo, se o seu familiar tem alguma doença e precisa de um cuidado especial, questione sobre isso. 

Lembre-se que não é abandono

O número de idosos no Brasil aumentou muito nos últimos anos e a tendência é que continue em crescimento. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas acima dos 60 anos cresceu de 11,3% para 14,7% entre 2012 e 2021. Portanto, hoje são 31,2 milhões de idosos no país. Enquanto isso, a população jovem diminuiu consideravelmente. 

Com esse aumento tão expressivo é difícil cuidar de todos os idosos sem nenhuma ajuda ou apoio, muitas vezes precisamos ser humildes e aceitar a necessidade de um auxílio. 

Sem falar que, infelizmente, grande parte das pessoas na terceira idade dependem de cuidados especiais, pois possuem doenças e, mais uma vez, podemos não dar conta dessa demanda sozinhos.

Por isso, precisamos procurar o apoio de um lar de idosos. Um espaço confiável e seguro para hospedarmos nossos familiares idosos com a certeza de que serão amados e bem cuidados. Isso não é abandono, é bondade e responsabilidade. 

Portanto, faça sua parte de compreender as necessidades da pessoa idosa e de procurar com sabedoria e atenção um bom lar. Siga as orientações deste artigo e pesquise com paciência, assim certamente você saberá qual o melhor quando encontrar.

Leia também Quando é hora de optar por casa de repouso?

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Irmãos da Copiosa Redenção realizam retiro exclusivo para homens

Homens de fé acontece neste final de semana

Os Irmãos da Copiosa Redenção, promovem nos dias 16 a 18 de setembro, na chácara Padre Wilton, no distrito de Uvaia, um retiro voltado para os homens, o “Homens de Fé”.

Em sua segunda edição, o retiro contará com palestras, momentos de oração, espaço de barbearia, roda de gaita e viola, além de outras atividades para descontração e espiritualidade.

Neste ano, os homens poderão levar seus filhos, a partir dos 12 anos completos, para o retiro. Para o Padre Fernando, CR o retiro é um grande momento para vivenciar o chamado de Deus na vida do homem: “Em nossa primeira edição, o Homens de Fé foi extraordinário. Esperamos que neste ano os homens venham novamente participar conosco.” – diz. 

Para fazer a inscrição para o retiro Homens de fé, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (42) 9 9908 2925.

Homem de fé também é podcast

Atrelado ao retiro, foi lançado este ano o podcast “Homem de Fé” que aborda diversos temas relacionados ao universo masculino e a espiritualidade. 

A apresentação é do Padre Fernando Bauwelz, CR e acontece as quintas-feiras, sempre às 20h (pelo horário de Brasília), no canal da Copiosa Redenção no youtube. 

Como corresponder à vocação na terceira idade

Viver com alegria a vocação na terceira idade é sinônimo de profunda fidelidade e amor genuíno por Deus. Ao sermos chamados para uma vocação específica e dizermos “sim”, também precisamos ter a consciência de sermos fiéis a ela até o fim.

Ser um religioso(a) idoso é uma missão muito bonita, embora também seja exigente. No entanto, seguir esse compromisso com amor reflete obediência, respeito e dedicação. Sendo essas virtudes muito valorizadas por Deus.

A vida dos religiosos idosos é preciosa e ensina muito para os jovens. Além disso, rende bons frutos no cotidiano da comunidade, da Igreja, da ordem ou de onde quer que ele esteja. 

O Papa Francisco ressaltou essa importância em sua carta especial para o Dia dos Avós. Na mensagem, ele diz que “envelhecer não é apenas a deterioração natural do corpo ou a passagem inevitável do tempo, mas também o dom duma vida longa. Envelhecer não é uma condenação, mas uma bênção!”. 

Compreender qual a bênção que o Papa fala é também discernir como continuar vivendo a vocação na terceira idade. Como, ainda que cansado e um tanto debilitado pela idade, esse religioso(a) pode permanecer sendo sal e luz na terra, evangelizando e amando os irmãos?

A vocação na terceira idade e a preciosidade da sensibilidade

Os idosos que muito já conheceram e viveram, possuem uma sensibilidade para lidar com os outros. Eles podem aconselhar, acolher e amparar de uma maneira única e especial. 

Nas comunidades religiosas essas características são fundamentais. Pois os idosos lembram aos jovens o que é importante na vida e como viver isso por anos e anos. Ou seja, como combater o cansaço e o desânimo, ser fiel no compromisso e nas ordens de Deus. 

Leia mais: Como garantir o envelhecimento e a saúde da pessoa idosa

Leia mais: Lar Adelaide Weiss Scarpa: qualidade de vida para pessoas idosas

Além disso, a sabedoria do idoso que já passou por momentos de provação pode ser uma boa dose de calmaria e ensinamentos sobre abandono e confiança em Deus. 

A palavra de um ancião deve ser respeitada. Assim como o idoso precisa saber o que diz e como age. Afinal, suas ações têm um peso muito grande na vida dos que o cercam. 

Jamais deixar de cultivar a espiritualidade

Ser sensível, amar, partilhar conhecimentos, acolher e ser fiel a Deus, certamente, são passos fundamentais para responder à vocação na terceira idade. Mas nada será concreto ou bem-vivido se o idoso chegar em uma certa idade e acreditar que chegou no nível máximo da espiritualidade, que não precisa mais alimentar e cultivar a fé. 

Uma vocação precisa ser conservada e alimentada constantemente através da oração.

A vocação religiosa na terceira idade é um tempo de acolher novos vocacionados, de ensinar o serviço, mas também de intensificar as orações, de rezar pelas novas vocações e pela própria alma. 

Em contrapartida, viver a vocação na terceira idade também é ser testemunha de Cristo, é continuar levando a Sua Palavra onde conseguir e como conseguir. 

O Cardeal Dom José Tolentino Mendonça possui um escrito muito bonito sobre o significado de ser idoso e um dos parágrafos diz que “ser idoso é fazer mais com menos: saber que só se pode contar na força de uma mão ou no apoio de uma única perna, mas mesmo assim insistir e continuar.” 

Essa citação encaixa-se bem na vida de um religioso na terceira idade, pois, mesmo que tenha chegado na velhice e que seus passos sejam mais lentos, seu compromisso e fidelidade com Deus devem permanecer os mesmos. 

Por fim…

Queremos ressaltar o quanto a vida de um religioso(a) idoso é preciosa e o quanto essas vidas dedicadas a Deus devem inspirar novos vocacionados. São grandes exemplos de fidelidade ao serviço do Reino de Deus.

Em suma, nós nos alegramos por tantos idosos que seguem sua vocação com amor até serem chamados à vida eterna. Certamente todos são inspiração para outros religiosos!

Vida de oração e matrimônio: é possível?

A oração é uma via muito importante de intimidade com Deus. Ela nos ajuda a compreender e fazer com que a voz do Senhor ecoe em nosso interior. 

Ter uma vida de oração ativa vai muito além de ser praticada apenas quando se está solteiro. Dentro do sacramento do matrimônio, ela tem um papel muito importante: a de santificar o casal e ser exemplo de fé e fidelidade aos filhos. 

Uma família que vive em oração e entrega a Deus seus planos, seus medos e anseios, está confiando ao Pai aquilo que, perante os homens, parece já não ter solução. É nesta confiança que Deus realiza maravilhas dentro do ambiente familiar. 

Mas ter uma vida de oração dentro do matrimônio é possível?

Não é só possível, como é necessário O matrimônio é uma realidade de Deus no ser humano, então como pode conceder o matrimônio sem vida de oração? 

É necessário ter este entendimento das duas partes, do homem e da mulher, que o casamento é um sacramento. Não é simplesmente uma unidade entre os dois, não é um acordo de viver juntos, mas é um se doando para o outro em Deus. E para entender essa dinâmica de Deus dentro do matrimônio, precisa-se da oração. 

Não há como entender o projeto de Deus, sem que o casal reze. Então, não só é possível, como é vital para o matrimônio.

A dificuldade em manter uma vida de oração

O pouco entendimento do casal, sobre a vontade de Deus, faz muitos deles ainda terem dificuldade em buscar uma vida de oração dentro do relacionamento. 

Quando um casal está namorando, vive-se então um processo de discernimento. Eles se unem um ao outro por quê? Porque procuram no outro uma satisfação, um bem-estar, a felicidade. 

Quando um casal não tem discernimento e a compreensão do que é o matrimônio, dificilmente eles se manterão em unidade para realizar a vontade de Deus. 

É necessário que um casal reze e descubra juntos o grande valor da oração. E assim vão compreender a grande beleza do matrimônio e o designo de Deus em suas vidas. 

Como viver um matrimônio saudável nos dias atuais

Quando se fala de contrato civil, de casamento civil, são outras regras regidas pelo mundo. Mas, quando se fala de matrimônio, não estamos falando simplesmente de um contrato, falamos de uma vocação, da vontade de Deus.

O mundo moderno vai impor aquilo que ele julga ser correto e útil para a sociedade. Mas a pergunta que um cristão deve fazer é: eu quero seguir aquilo que o mundo fala ou eu quero construir o meu matrimônio segundo o que Deus fala, por meio de Jesus Cristo? Aquilo que Jesus revelou na Igreja. 

O que eu quero seguir? Aquilo que Deus fala, aquilo que é saudável, ter uma estrutura familiar ou ser aquilo que o mundo prega e impõe aos casais? Hoje é um tempo muito pertinente para fazer estas perguntas.

O mundo quer educar os filhos. O mundo quer, o mais cedo possível, retirar as crianças de seus pais, para que o mundo eduque. 

Lembre-se: nós não seguimos o mundo, mas seguimos a voz de Cristo

Para viver em santidade, o casal precisa orar junto, visando a sua unidade perante Deus e os homens. As orações não devem ser apenas realizadas de forma pessoal, elas precisam acontecer no casal, em perfeita união de corpo e alma. 

O casal deve reconhecer sua pequenez, enquanto pecadores, e colocar diante de Deus a sua vontade de crescer e buscar a fonte verdadeira do amor e da sabedoria que vem do Senhor.

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