Conheça a herança espiritual de Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.

Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.

Quem foi o Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.

Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.

Quem foi o Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes, nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), Mato Grosso, em 27 de abril de 1956, dedicou sua vida à fé, à evangelização, ao amor ao próximo e à transformação de vidas.

É fundador da das Irmãs e Irmãos da Copiosa Redenção.  Além disso, inspirou milhares de pessoas com sua pregação, homilias e compromisso com os mais necessitados, principalmente com a recuperação de dependentes químicos.

Sua vocação sacerdotal se manifestou desde cedo, precisamente aos oito anos de idade, ele saiu da casa dos pais para estudar no Colégio dos Salesianos, em Guiratinga (MT). E foi no ambiente escolar católico onde o pequeno Wilton sentiu os primeiros sinais de sua vocação ao sacerdócio.

Logo, aos 14 anos, ingressou no Seminário Menor dos Redentoristas em Goiânia, e em 1983 foi ordenado sacerdote.

Aproveite para ler: Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Herança espiritual: o que é isso

Antes de prosseguirmos com o testemunho e os feitos do Padre Wilton, vamos entender o conceito de herança espiritual. Apenas assim compreenderemos melhor o valor daquilo que podemos chamar de “tesouro”. Afinal a herança espiritual é de fato um tesouro precioso para os católicos.

A herança espiritual é um conceito amplo e rico que se refere à transmissão de valores, crenças, práticas e tradições religiosas que são transmitidos de geração em geração.

E no contexto católico, a herança espiritual é especialmente significativa, pois representa a soma de ensinamentos, exemplos e experiências acumulados ao longo do tempo.

Logo, para a Igreja Católica a herança espiritual se manifesta de diversas formas:

·         Nos ensinamentos da Sagrada Escritura e da Tradição da Igreja;

·         Na liturgia e através da celebração da Eucaristia e dos demais sacramentos;

·         Na vida dos santos e santas, pois seus exemplos de fé e santidade inspiram os católicos a viverem de acordo com o Evangelho;

·         E no ensinamento dos padres, bispos e papas, que com suas palavras cumprem sua missão de transmitir a fé e de guiar os fiéis no caminho da salvação. 

A importância da herança espiritual

A herança espiritual é importante para os católicos por diversos motivos:

Primeiramente, para fortalecer a fé. Afinal, ao conhecer a história da Igreja e os ensinamentos dos santos, os católicos aprofundam sua compreensão da fé e se tornam mais firmes em suas convicções.

Também para ser um guia, pois a herança espiritual oferece princípios e valores que orientam os católicos em suas decisões e ações. A herança espiritual também promove a comunhão, porque ao compartilhar a mesma fé e tradição, os católicos se unem em uma comunidade de irmãos e irmãs.

Além disso, a herança espiritual também inspira a santidade. E isso porque nos apresenta o exemplo de força, determinação e fé inabalável de tantas mulheres e homens, como o padre Wilton, que se dedicaram a Deus e ao próximo de modo incansável.

Portanto, a herança espiritual é um tesouro precioso que deve ser valorizado e preservado. Logo, é importante não apenas conhecer essa herança, mas também transmiti-la às novas gerações e aplicá-la na própria vida cotidiana.

A missão do Padre Wilton como homem de Deus

Agora que já compreendemos o que é herança espiritual e a sua preciosidade, voltamos à trajetória do Padre Wilton.

Logo que foi ordenado sacerdote, Padre Wilton recebeu a missão de formador no seminário dos Redentoristas. Contudo, anos depois foi incardinado na Diocese de Ponta Grossa, no Paraná, como pároco na Igreja São José.

Mas em 1987, ele foi inspirado por um forte chamado de Deus, e depois de um tempo de discernimento e do agir da Providência Divina, fundou a Copiosa Redenção. Nela, atuam Padres e Irmãs que se dedicam integralmente à evangelização e também ao resgate à vida, atuando na recuperação de dependentes químicos. Logo, proporcionam dignidade àqueles que já a perderam, acolhendo e amando. 

A comunidade rapidamente se expandiu pelo Brasil, alcançando milhares de pessoas que, como filhos pródigos que buscam sair do mundo das drogas, são alcançadas com uma mensagem de fé, esperança e amor. E atualmente a Congregação se faz presente também na Itália.

Padre Wilton ficou conhecido por sua pregação eloquente, que tocava os corações das pessoas e as convidava a uma conversão profunda. Ele também foi um grande defensor dos pobres e da caridade ao próximo. 

A herança espiritual do Padre Wilton: seus livros

Além de todos os frutos que a Copiosa Redenção produziu pelos esforços do seu fundador, destacamos também os seus livros como herança espiritual.

E estas são as suas publicações:

Misericórdia um jeito de ser

Obra de profunda espiritualidade, não é um livro de leitura rápida, mas um livro de cabeceira que deve ser “degustado” pouco a pouco. Portanto, possui um forte apelo à conversão com os questionamentos acerca do “jeito de ser misericordioso do cristão”.

Pensamentos, um caminho espiritual

Este livro é uma verdadeira herança espiritual! E nele o leitor é convidado não só a fazer uma descoberta intelectual do Amor Salvífico de Deus, mas a experimentar pessoalmente esta Salvação através de Jesus Cristo, nosso Redentor.

Alargai os vossos corações

Um livro que reúne escritos, orações e pregações transcritas de Padre Wilton durante seus 40 anos de sacerdócio. Logo, nesta obra você vai encontrar a história inicial da Fundação da Copiosa Redenção e desse Carisma na Igreja. Contudo, o livro não possui uma leitura sistemática, os textos podem ser lidos de acordo com a motivação do coração, pois cada texto oferece uma reflexão e profundidade que poderão ajudar em diversos momentos da vida cristã.

Um homem da Redenção

Em 4 de março de 2024, Padre Wilton faleceu, aos 67 anos. E ele nos deixou uma herança espiritual de fé, amor, transformação e redenção a tantos que conseguiram viver uma vida nova com a ajuda da Copiosa Redenção.

Sua morte foi sentida por milhares de pessoas por todo o país, que o admiravam e o amavam.

Enfim, Padre Wilton foi um homem de fé profunda, que dedicou sua vida a servir a Deus e ao próximo. Sua obra continua inspirando e transformando vidas, e seu legado espiritual de fé, amor a Cristo Crucificado, caridade e redenção jamais será esquecido.

Conheça tudo sobre o Padre Wilton nesta página especialmente criada para reunir a sua herança espiritual. Acesse AQUI.

Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), no Mato Grosso, no dia 27 de abril de 1956, Padre Wilton Moraes Lopes foi um sacerdote redentorista, que dedicou sua vida à evangelização e à promoção da fé. Desde cedo, sentiu o chamado de Deus para o sacerdócio, ingressando na Congregação do Santíssimo Redentor e emitindo os primeiros votos em 1977.

Após sua ordenação sacerdotal em 1983, Padre Wilton se dedicou a diversos ministérios, como pároco, missionário e formador de novos redentoristas.

A vivência do Padre Wilton na Congregação do Santíssimo Redentor 

Sua vocação redentorista foi profundamente marcada pelo carisma da congregação, que se caracteriza por três pilares:

  • A evangelização: Os redentoristas são missionários que anunciam a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, especialmente aos mais pobres e marginalizados. Mas, ao mesmo tempo que evangelizam, se permitem evangelizar por eles.
  • A devoção à Santíssima Virgem Maria: Os redentoristas têm um amor filial à Mãe de Deus, reconhecendo-a como Mãe da Redenção e intercessora junto ao seu Filho Jesus Cristo.
  • A vida comunitária: Os redentoristas vivem em comunidade, buscando juntos a santidade e o serviço ao Reino de Deus.

Além disso, Santo Afonso Maria de Ligório, expressou que todo redentorista deveria ser memória viva do Redentor. O que significa que deveria continuar, nos dias atuais, a realizar e tornar presente o mesmo agir do Santíssimo Redentor.

Esse desejo de Santo Afonso é expresso no lema escrito no selo da Congregação Redentorista: “Copiosa Apud Eum Redemptio” (Junto dele a Copiosa Redenção). Assim como Santo Afonso, Padre Wilton sabia que a redenção é a expressão do amor de Deus por nós e, por isso, para expressar a redenção no mundo, cada membro da Copiosa Redenção deve primeiramente ser experimentada de forma pessoal. Para Santo Afonso, essa via é a oração, para Padre Wilton também, mas especificamente na Adoração ao Santíssimo Sacramento.

De Redentorista a fundador de uma Congregação na vida da Igreja

Esses pilares do Carisma redentorista influenciaram diretamente o Carisma da Copiosa Redenção, comunidade fundada pelo Padre Wilton em 1989. Afinal, a Copiosa Redenção também se caracteriza por:

Contudo, a Copiosa Redenção nasceu do desejo de Padre Wilton de realizar a vontade de Deus. Deixemos que ele mesmo nos relate com suas próprias palavras:

“O Carisma da Copiosa Redenção foi colocado por Deus em determinado momento da história, como luz que iluminou um aspecto da realidade humana, vivida na dor e no sofrimento por milhares de pessoas. Que realidade é essa? A triste situação de milhares de pessoas, dependentes das drogas, em processo de profunda destruição”.

Ele continua: “Naquele exato momento ouvi a voz do Senhor me chamando com clareza: ‘o trabalho que eu quero de você é este: a recuperação dos jovens dependentes, Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve minha Redenção na vida deles’. Fiquei assustado, pois nunca me senti com talentos para trabalhar com jovens”.

A Adoração como centro do Carisma Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção também se caracteriza pelo amor ao Santíssimo Sacramento. Contudo, a Adoração não é apenas uma devoção no Carisma Copiosa Redenção, mas é o centro da vida religiosa de seus membros. 

Logo, ao redigir o Carisma da Comunidade, Padre Wilton determinou: “Se um dia deixarem a adoração de lado, a Congregação deixará de existir, perderá a força do Carisma”.

Além disso, escreveu: “Não deixo equívocos sobre este ponto. Às vezes querem interpretar o que o fundador quis dizer – não há interpretações aqui. É bem claro, adorar é trazer diante de Cristo, presente no Santíssimo, a juventude dependente de drogas e trabalhar pela recuperação da mesma. Adorar e trabalhar, orar e agir, duas metas que se encontram no coração do Senhor, fonte de toda Redenção”.

Padre Wilton ainda explicou: “A Adoração deve nos fazer sempre lembrar de que a Obra da Copiosa Redenção nasceu diante do Santíssimo Sacramento. Adorando, estamos testemunhando isso ao mundo e, em segundo lugar, adorando, estamos agradecendo a Jesus pela Copiosa Redenção que é um Presente brotado do Coração d’Ele.”

Alguns dos principais feitos de Padre Wilton

  • Fundou o Instituto Secular, em 1987;
  • Iniciou as atividades de recuperação dos dependentes químicos em 1988;
  • Fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça, em 1989;
  • Em 1997 fundou os Irmãos da Copiosa Redenção;
  • Escreveu diversos livros sobre fé e espiritualidade;
  • Pregou retiros por todo o Brasil e fez inúmeros atendimentos ao povo de Deus;
  • Foi considerado um grande pregador falando muito do amor pela cruz;
  • Tinha grande devoção, respeito e amor pelas almas do purgatório, por isso toda segunda-feira às 06h ele celebrava a Santa Missa em intercessão pelas almas.

A frágil saúde de Padre Wilton

O sacerdote lutava a anos com alguns problemas de saúde. Aliás, desde muito jovem lutava contra a diabetes tipo 1. Contudo, a doença agravou o seu quadro clínico em 2015, quando precisou ser internado às pressas pelo risco de uma parada dos rins.

Em 2017, sofreu o primeiro Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu a sua fala. E naquele mesmo ano, ele sofreu ainda mais dois AVCs. Em 2018, devido a uma queda, precisou operar às pressas e colocar uma prótese no fêmur. E desde então precisou se locomover usando cadeira de rodas, pois não se sentia seguro para andar.

Logo, o ano seguinte (2019) não foi nada fácil para Padre Wilton. Ele teve duas embolias pulmonares e exames demonstraram que ele teve inúmeros micros AVCs. E com o início da Pandemia da Covid-19, Padre Wilton passou a viver recluso na Casa Geral, com pouquíssimas visitas e poucas saídas. Nesse tempo, seu quadro de saúde ficou estabilizado.

Porém, em janeiro de 2023 ele profetizou a algumas Irmãs que um tempo de profunda purificação na Congregação começaria. Mas essa purificação seria sofrida na sua própria carne. Em seguida, sua saúde começou a ficar cada vez mais debilitada. E de fato 2023 foi um ano de muitos dias de internamento.

A páscoa definitiva do Padre Wilton

Em janeiro de 2024, Padre Wilton passou dias hospitalizado na UTI até que no dia 29 de fevereiro os médicos sinalizaram que não havia mais recursos, pois os antibióticos já não faziam mais efeito devido a infecção pulmonar.

Contudo, os seus últimos dias foram de muitas visitas de amigos e membros da família Copiosa Redenção. E apesar de sua profunda agonia, santas missas foram celebradas no seu quarto para que ele recebesse Jesus Eucarísticos todos os dias. Além disso, um dia antes do seu falecimento, houve até mesmo um momento de Adoração a Jesus Eucarístico no seu quarto.

E foi com o coração entristecido, mas reconfortado pela certeza da vida eterna na glória de Deus, que a família Copiosa Redenção recebeu a notícia da páscoa definitiva do Padre Wilton. O sacerdote faleceu em 4 de março de 2024, aos 67 anos, deixando um legado de fé, amor e serviço ao próximo.

Entretanto, sua obra continua viva na Copiosa Redenção e continuará dando muitos frutos na vida da Igreja. A Congregação hoje conta com milhares de membros em todo o Brasil e na Itália.

Assim, a história de Padre Wilton e da Copiosa Redenção são um exemplo de como o carisma da adoração a Jesus Eucarístico e do serviço ao próximo podem ser vividos de forma fecunda e missionária na Igreja. Sua vida e obra inspiram milhares de pessoas a amar a cruz. Além disso, destacam a importância do silêncio interior e da perseverança. Ele dizia: “Não me ajoelho diante da santidade de ninguém, mas daqueles que perseverarem até o fim”.

Você tem um testemunho sobre o Padre Wilton para contar? Então deixe seu depoimento AQUI!

Como perdoar?

Você já parou para pensar sobre a importância do perdão? Escolher perdoar é uma decisão difícil, mas que tem o poder de encerrar ciclos ruins em nossas vidas.

A importância do perdão 

Perdoar pode ser uma das tarefas mais árduas que enfrentamos em nossas vidas. As cicatrizes emocionais deixadas por transgressões passadas muitas vezes parecem insuperáveis, e a simples ideia de perdoar pode parecer inatingível.

No entanto, é importante entender que o perdão não é apenas uma virtude, mas também um processo que pode trazer cura e libertação tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.

Por isso, perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis.

Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. 

A dificuldade do perdão 

A dificuldade em perdoar muitas vezes surge da profunda dor e mágoa que carregamos em nossos corações.

Sentimentos como raiva, ressentimento e desejo de vingança podem obscurecer nossa capacidade de enxergar além do dano que nos foi causado. No entanto, é importante reconhecer que o perdão não significa ignorar a gravidade do que aconteceu.

O Caminho psicológico para o perdão

Do ponto de vista psicológico, perdoar envolve um processo de aceitação, compreensão e reconstrução.

Reconhecer e expressar nossas emoções, compreender as motivações por trás das ações que nos feriram e reconstruir nossa autoestima e confiança são passos essenciais no processo de perdão.

A terapia e o aconselhamento podem fornecer um espaço seguro para explorar esses sentimentos e trabalhar em direção à cura interior.

O perdão na perspectiva espiritual 

Do ponto de vista espiritual, o perdão é um princípio fundamental em muitas tradições religiosas, incluindo o cristianismo.

No Catecismo da Igreja Católica, o perdão é descrito como um ato de amor e reconciliação, que reflete a própria natureza de Deus. Jesus Cristo ensinou sobre a importância do perdão, exemplificando-o em sua vida e ministério terreno.

A Palavra de Deus sobre perdão

A Bíblia está repleta de passagens que destacam a importância do perdão e suas profundas ramificações espirituais.

Por exemplo, em Mateus 6,14-15, Jesus diz: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.”

Por isso, o perdão não apenas nos liberta das correntes do ressentimento, mas também abre as portas para a graça e a misericórdia.

O poder transformador do perdão

Em última análise, o perdão é um ato de amor-próprio e de libertação. Ele nos permite romper as correntes do passado e abraçar um futuro de paz e plenitude.

Ao buscar compreender os fundamentos psicológicos e espirituais do perdão, podemos embarcar em uma jornada de cura e transformação interior, encontrando o verdadeiro significado da liberdade e da reconciliação.

Que possamos, portanto, abrir nossos corações para o poder transformador do perdão, seguindo os ensinamentos do Catecismo e da Palavra de Deus, e, assim, experienciar a verdadeira liberdade que vem através do perdão.

E quais são os benefícios do perdão?

Você já deve ter ouvido a frase “perdoar faz bem”, não é? E ela é verdadeira. E sabe por quê?

Quando dizemos “perdoar faz bem”, estamos destacando o impacto positivo que o perdão pode ter em nossas vidas. O ato de perdoar não só beneficia a pessoa que está sendo perdoada, mas também aquele que oferece o perdão.

Perdoar libera sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem consumir nossa energia e prejudicar nossa saúde mental e emocional.

Assim, o perdão promove uma sensação de alívio, paz interior e liberdade, permitindo que nos libertemos do peso do passado e sigamos em frente com nossas vidas de forma mais leve e positiva.

Portanto, encare esse processo de frente e lembre-se: buscar ajuda é fundamental. Não é necessário conhecer todas as estradas sozinho; em vez disso, você pode sempre procurar apoio para navegar por elas da maneira mais eficaz.

Jovem, descubra o seu caminho de felicidade

Qual  o caminho para a felicidade? Existe uma rota certa para ser feliz? Esses são questionamentos comuns a muitos de nós, principalmente durante a juventude, quando temos no coração o anseio por uma vida de realizações.

Porém, talvez o que você não sabe, é que sim, existe um caminho para a felicidade, e descobri-lo não é tão difícil assim.

Existe um caminho, e o caminho é Deus!

De Deus recebemos o sopro da vida e, como Pai amoroso que é, Ele nos deu também como dom, ou seja, como presente, uma vocação.

Seguir essa vocação é dizer sim aos planos de Deus e encontrar a felicidade para a qual desde o princípio Ele nos criou. Por quê? Primeiramente, porque fora de Deus não há alegria verdadeira, pois fomos criados por Ele e para Ele. Por isso nosso interior anseia tanto por Deus.

Segundo, porque é na nossa vocação que nos realizamos como pessoa e damos sentido à nossa existência. Quantos por aí que não souberam discernir sua vocação e hoje vivem um vazio interior, não encontram sentido para a própria vida!

Não foi sem entendimento que Santa Gianna Bereta Mola afirmou: “De seguir direito nossa vocação depende nossa felicidade terrena e eterna”. E quão profundas são essas palavras!

Vocação: caminho de felicidade e de serviço

Viver a vocação é dar uma resposta verdadeira e concreta aos nossos anseios de transformar o mundo. Sim, transformar o mundo é possível!

Você já parou para pensar que não se vive uma vocação para si mesmo, mas para os outros. O padre não vive o sacerdócio para si, mas para cuidar do povo de Deus, para transformar a realidade do pecado em perdão, alegria e misericórdia.

Igualmente, uma religiosa não vive sua vocação em função de si mesma, mas na doação de si, e procura, com o seu trabalho, transformar a realidade das pessoas através da evangelização e do serviço.

Por isso, certa vez o Papa Francisco afirmou: “Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno”.

E como é lindo se deparar com uma religiosa ou um sacerdote que, com alegria, dão tudo de si em vista de transformar a dor dos que estão à sua volta.

Logo, dizer sim aos planos de Deus é entrar no caminho da felicidade pelo serviço!

Contudo, dizer sim a Deus não é algo que conseguimos fazer de um dia para outro, afinal precisamos primeiramente descobrir nossa vocação.

E para isso existem alguns passos que são dados no caminho do discernimento vocacional. Que tal um itinerário para ajudar você?

Estude a Palavra de Deus

Se a Palavra de Deus é luz para os nossos passos, isso significa que no processo de discernimento vocacional, em busca da felicidade, é indispensável ter os olhos fixos nela.

Mas não basta ouvir a Palavra apenas aos domingos na Santa Missa, como muitos pensam. É preciso ter intimidade com a Palavra, gravá-la no coração, fazer com que ela enraíze na mente.

Com a Palavra, rezamos melhor, transformamos nosso interior, quebramos nosso orgulho e autossuficiência, damos espaço para Deus agir em nós e treinamos nosso ouvido para a voz de Deus.

Se você quer criar o hábito de estudar a Palavra de Deus, comece pelos Salmos. Leia um por dia, meditando em seu coração cada versículo e se permitindo orar com suas próprias palavras a partir do que o Salmo ecoou em seu interior.

BAIXE AQUI: Estudo bíblico para jovens vocacionados

Intensifique a vida sacramental

O Catecismo da Igreja nos ensina que os Sacramentos são sinais sensíveis e eficazes da graça de Deus em nosso meio (cf. CIC 1131).

Além disso, é por meio dos sacramentos que a vida divina nos alcança, eles dão vida à nossa fé, nos ajudam a crescer espiritualmente, nos trazem cura e fortalecem nossa missão.

Logo, os sacramentos são necessários para a nossa salvação, porque conferem a nós as graças sacramentais, como o perdão dos pecados, a adoção de filhos de Deus, a conformação a Cristo Senhor e a pertença à Igreja.

Por isso, para descobrir o seu caminho para a felicidade, ou seja, a sua vocação, procure viver intensamente os sacramentos. Com que frequência? O máximo que você puder! Se conseguir, vá à Missa não apenas aos domingos, tente ir também ao longo da semana para ter seu encontro com Jesus Eucarístico.

E quanto a confissão? Bom, isso é algo muito particular. A Igreja pede que nos confessemos pelo menos em preparação para a Páscoa. Porém, quanto mais nos aproximamos de Deus e experimentamos Seu amor, mais enxergamos nossa própria miséria e o quanto necessitamos da Sua misericórdia. E se tem um local onde acontece o encontro da nossa miséria com a misericórdia de Deus por excelência é o confessionário!

Portanto, não desperdice as ocasiões que Deus o chamar para este encontro. Como ele chama? Você vai sentir em teu interior!

Procure Direção Espiritual

Poder contar com a ajuda de um diretor espiritual no caminho do discernimento vocacional é uma graça de Deus.

Geralmente este papel é ocupado por um sacerdote, que pode ser o seu pároco ou vigário, ou ainda algum outro sacerdote que você conheça e tenha confiança.

Contudo, é possível também que você encontre uma direção espiritual na vida religiosa, ou com algum leigo(a) – maduro em sua fé e que tem uma relação de muita proximidade com Deus.

Enfim, a direção espiritual será a voz de Deus, ajudando a discernir o plano do Senhor para a sua vida de felicidade e como você vai realizá-lo.

Alimente sua devoção à Nossa Senhora e aos santos

A Virgem Maria fez de sua vida uma entrega total aos planos de Deus. Por isso ela é nossa aliada no processo de discernimento vocacional. Sendo assim, peça sua intercessão para descobrir o lugar da sua felicidade!

A exemplo de Nossa Senhora, muitos cristãos também decidiram dar seu sim a Deus e tiveram uma vida de felicidade a partir de uma entrega a serviço da Igreja. E nessa entrega, viveram intensamente os conselhos evangélicos, tiveram uma vida de santidade e, por isso, foram inscritos no livro dos santos.  

Por isso, se você tem um santo ou santa de devoção, procure conhecer seu testemunho de vida, a história de sua vocação. Isso certamente ajudará você no discernimento da sua própria vocação e na vivência das virtudes. Além disso, fortalecerá a sua fé e a sua entrega ao Senhor.  

Mas, caso ainda não tenha a amizade de um santo ou santa, que tal começar a fazer uma pesquisa. Assim, além de contar com a ajuda deles no discernimento da sua vocação, você ainda vai ganhar alguns amigos e amigas intercessores.

Conheça as diversas vocações

Certamente você já deve ter ouvido um sacerdote ou uma religiosa falar que a nossa Igreja é rica de vocações. E como descobrir a própria vocação sem conhecer quais são as vocações da Igreja?

Sendo assim, para descobrir seu caminho de felicidade, é preciso buscar informações sobre cada uma das vocações: sacerdócio, vida religiosa, matrimonial, leigo e leigo consagrado. 

Para saber um pouco mais sobre cada vocação, converse com o seu pároco ou com um amigo(a) religioso ou religiosa. É possível também fazer uma visita pessoalmente a congregações religiosas, seminários e comunidades de vida e aliança. Se não for possível pessoalmente, procure o site, faça contato por e-mail ou telefone.

Este contato é importante porque cada congregação ou comunidade religiosa possui seu próprio carisma, que é um dom que Deus concede particularmente à congregação por meio do seu fundador. E é por meio de uma aproximação que você vai descobrir o carisma e como ele é colocado em prática na vida religiosa.

Enfim, como você pôde perceber, o caminho da felicidade não é secreto e muito menos é destinado a poucos. Longe de ser isso, é para todos que decidem viver segundo os planos de Deus.

Então, que tal começar hoje mesmo a colocar em prática este itinerário para dar seu sim a Deus plenamente?!

Aproveite a Quaresma para perdoar!

A Quaresma é um tempo de profunda oração. Como, então, intensificar essa prática de espiritualidade para se preparar para aprender a perdoar? Vejamos!

A Quaresma oferece uma oportunidade singular para contemplar o perdão e seus significados mais profundos e como este tempo sagrado nos convida a buscar reconciliação interior. 

A essência do perdão

Para viver bem o tempo da Quaresma e intensificar a espiritualidade, é necessário nutrir uma verdadeira vida de oração. Por isso, o perdão é um dos pilares centrais da experiência humana e espiritual.

É um caminho para deixar de lado ressentimentos, mágoas e angústias. Mais do que um simples gesto de reconciliação com os outros, o perdão é um ato de libertação pessoal, uma escolha consciente de deixar para trás o peso do passado e abrir caminho para a cura e a renovação.

Cada pequeno pedido de perdão sincero vem também acompanhado da graça de Deus. Deus está sempre a oferecer-nos inúmeras possibilidades de conversão e de graça. 

Perdoar e se deixar perdoar 

Às vezes, perdoar pode parecer uma tarefa difícil, não é mesmo? Porém, a experiência do perdão transforma as nossas vidas. No entanto, é fundamental compreender que o perdão é a ferramenta mais poderosa que possuímos em nossas mãos frágeis para alcançarmos a serenidade do coração e a paz interior tão almejadas.

Ao deixarmos para trás o ressentimento, a raiva, a violência e o impulso de vingança, estamos dando passos importantes e essenciais para construir uma sociedade onde possamos viver como verdadeiros irmãos e irmãs, transcendendo assim os ciclos de violência que nos circulam.

É importante ressaltar que a vinda de Jesus representa mais do que uma simples promessa de salvação individual. Ele veio para nos oferecer uma vida plena e abundante, permeada pela presença amorosa e transformadora de Deus.

Quando permitimos que Jesus habite em nosso meio, nossa existência se converte em um espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos os seres humanos, independentemente de suas diferenças e origens.

A presença de Jesus é o catalisador que impulsiona a construção de uma comunidade baseada nos valores do amor, da compaixão e da solidariedade, onde cada indivíduo é reconhecido em sua essência divina e valorizado em sua singularidade.

A Quaresma como tempo propício para o perdão 

Durante os quarenta dias da Quaresma, somos convidados a mergulhar profundamente em nós mesmos, confrontar nossas fraquezas e buscar a verdadeira reconciliação com Deus, conosco e com os outros.

Assim, este período de penitência e reflexão oferece um ambiente propício para examinar nossos relacionamentos, reconhecer nossas faltas e buscar o perdão genuíno. Portanto, a Quaresma é, por excelência, o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus.

Por que a Quaresma?

Porque é um tempo de despojamento e humildade, no qual somos convidados a seguir os passos de Jesus Cristo, que, por amor, sacrificou-se pela humanidade.

É também um momento para reconhecer nossas próprias imperfeições e a necessidade constante de perdão e transformação.

Cultivando o perdão 

À medida que embarcamos nesse percurso comum rumo à Páscoa, que possamos abraçar plenamente o espírito do perdão. Que possamos abrir nossos corações para a graça redentora do amor divino e permitir que o perdão floresça em nossas vidas.

Por isso, devemos aproveitar este tempo para intensificar nossa vida de oração e nossa espiritualidade, para nos prepararmos da melhor forma para a Páscoa do Senhor.

Que a Quaresma não seja apenas um período de renúncia externa, mas também uma oportunidade para cultivar a paz interior, a reconciliação e a compaixão.

E que tratemos de realizar pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade.

A oração nas famílias com dependentes químicos 

A oração é um dom de Deus, um ato de Sua generosidade para conosco, pois nos permite ter acesso ao Seu coração. Por isso, também é um dom para as famílias com dependentes químicos. É a forma mais simples de encontro e de diálogo com Deus. Quando realizada diariamente, no seio das famílias, e permanentemente, encontramos nEle a força e o alento para prosseguir.   

Quando rezamos em família, podemos colher muitos frutos. De unidade, alegria, reconciliação e coragem. Se a família vive, por exemplo, uma situação em que um ente vive o flagelo da dependência química, estamos diante de um motivo muito especial para a busca e o encontro com Deus. 

A oração tem um papel muito importante para o tratamento de um dependente químico. Até médicos renomados como Kenneth Cooper, em seu livro intitulado “É melhor acreditar” atestam isso: “Hoje em dia, diversos pesquisadores comprovaram que o fato de manter a mente calma e equilibrada pela confiança num sólido sistema pessoal de crença, traz um efeito salutar para o corpo”.

Nesse aspecto, se compreende como a fé e a oração não as deixam alienadas, mas as fazem se aprofundar em suas dimensões pessoais e de relacionamento com os outros e em especial com Deus.

1. Dialogue com Deus

Depositar sua confiança em Deus, mesmo vivendo o drama da dependência química na família, é confiar que Deus fará uma transformação na sua vida e daquele que está vivendo a dependência.

Além disso, ter um momento exclusivo entre você e Deus, torna seu interior repleto de amor e esperança. Isso traz paz ao coração, quando de forma sincera, abrimos para Deus nossos sentimentos, reconhecemos erros e procuramos caminhar nos trilhos do Senhor.

A Lectio Divina é um exemplo, onde, ao rezarmos e meditarmos a Palavra de Deus, compreendemos em nosso interior o que aquilo pode servir para nós e o que Ele quer que nós façamos para nos libertar.

2. Famílias unidas

Uma família fervorosa na fé e que reza junto, traz santificação e que deixa o inimigo cada vez mais afastado. Os pais, quando dão exemplos de uma vida de oração, trazem para seus filhos conforto e esperança que o Deus que eles crêem também os ajudará em seus momentos de dificuldade, em especial, na recuperação da dependência química.

Não devemos cansar da oração em família, é através dela que estamos a um passo da graça. Mas lembre-se: não basta pedir, devemos principalmente agradecer por tudo que Deus nos dá.

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3. O perdão é necessário

Quando nos reconhecemos pecadores, devemos nos compadecer junto os nossos irmãos. É necessário ter compaixão, pois assim entendemos que também somos pecadores.

A Igreja é feita de pecadores. Mas basta o olhar misericordioso do Pai para perdoar nosso erros, nosso passado.

Quando a família permanece junto ao dependente químico, tanto durante o tratamento, quanto depois, este recuperado se sente mais acolhido, presente no meio de sua família e pode voltar a seguir seu caminho.

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4. O recomeço nas famílias com dependentes químicos

A oração pode ser um pontapé inicial para começarmos um novo caminho em nossa vida. Quando estimulamos metas de oração, o caminho para a santidade e de fortalecimento espiritual ficam cada vez mais próximas.

É um período árduo e cheio de obstáculos, mas com perseverança e muita oração, Deus irá preparar uma passagem onde Ele caminhará ao nosso lado para recomeçar aquilo que desejamos.

A família é um alicerce para o dependente químico. Por isso devemos motivar essas famílias a estarem unidas e a realizarem seus momentos de oração.

Seja rezando um terço, meditando o Evangelho do Dia. Deve se preparar um horário onde todos estão reunidos e fazer juntos, seu momento de oração e agradecimento a Deus. 

7 sinais físicos, psíquicos e espirituais de uma boa escolha

Fazer uma boa escolha é sempre o que desejamos, mas nem sempre isso é fácil!

Contudo, a vida é repleta de escolhas, desde as mais simples, como o que vestir ou comer, até as mais complexas, como uma profissão ou uma vocação. E fazer boas escolhas é essencial para alcançarmos nossos objetivos e vivermos uma vida plena e feliz. Isso porque uma escolha é vivenciada não apenas no momento da decisão, mas sim ao longo de um bom tempo, senão por toda a sua vida.

Mas como saber se estamos fazendo uma boa escolha? Existem alguns sinais físicos, psíquicos e espirituais que podem nos ajudar a identificar isso. Quer entender isso melhor? Então continue sua leitura!

Sinais físicos de uma boa escolha

Em nível físico, uma boa escolha pode se manifestar por meio de sentimentos de alegria, paz e satisfação. Então, vamos entender essas emoções, já identificando os 7 sinais de uma boa escolha.

1º sinal: sensação de alegria

Quando fazemos uma boa escolha, podemos ter uma sensação de alegria e bem-estar. Sabe quando o sorriso no rosto é espontâneo? É disso que estamos falando! Somado a isso, uma leveza no corpo ou uma sensação de satisfação são também indícios de se ter feito uma boa escolha.

2º sinal: aumento da energia

Uma boa escolha também pode nos dar mais energia e disposição para realizar nossas tarefas do cotidiano. Podemos nos sentir mais motivados e animados para seguir em frente, mesmo quando nos deparamos com os desafios. 

Sinais psíquicos

Os sinais psíquicos de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível da mente. Logo, eles podem ser sutis ou mais óbvios, mas geralmente são acompanhados por uma sensação de bem-estar e satisfação.

3º sinal: pensamentos positivos

Quando fazemos uma boa escolha, nossos pensamentos são positivos e claros. Podemos sentir que estamos no caminho certo e que estamos fazendo o que é melhor para nós.

Já o contrário, quando fazemos uma escolha ruim, logo nossa mente começa a dar sinais de que algo não está legal. Inclusive, existem pessoas que começam a somatizar suas emoções, geralmente negativas, e isso se reflete no corpo em forma de dor ou cansaço extremo. Nesse caso, vale reavaliar suas escolhas e começar a pensar em outros caminhos.

4º sinal: sensação de clareza

Também podemos ter uma sensação de maior clareza e reconhecer mais facilmente quais são os propósitos de nossa vida. Aliás, uma boa escolha desperta em nós a sensação de que estamos mais alinhados com nossos valores éticos e cristãos, e com os nossos objetivos de vida.

Sinais espirituais de uma boa escolha

Os sinais espirituais de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível do espírito. Eles são geralmente sutis e difíceis de descrever, mas podem ser muito poderosos.

5º sinal: sensação de conexão

Uma boa escolha também pode nos trazer uma sensação de conexão com algo maior que nós mesmos. Portanto, aqui estamos falando da nossa relação com Deus, e quando fazemos boas escolhas podemos sentir como se Deus estivesse derramando suas bênçãos sobre nós.

Aliás, a melhor escolha que podemos fazer é sempre nutrir nossa relação com Deus, pois Ele nos criou por amor, para o amor e para amá-Lo. Infelizmente, muitos jovens sentem um anseio em seu coração, mas não conseguem compreender que esse é o desejo inerente que temos de buscar a Deus. Logo, isso os leva a fazer escolhas erradas e a preencher esse anseio com bebidas e até mesmo drogas.

6º sinal: sensação de paz

Outro fruto de uma boa escolha é ter paz dentro de si. Ou seja, podemos ter uma sensação de harmonia interior, que nos faz sentir que estamos em paz com nossas escolhas e com nós mesmos.

7º sinal: sensação de gratidão

Por fim, outro sinal de uma boa escolha é ter dentro de si uma sensação de gratidão. E como a gratidão pode fazer bem para a nossa vida! Há estudos que apontam que ser grato faz bem para a saúde do corpo, da mente e do espírito. Portanto, como sabiamente diz o autor bíblico, “em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,18).

Livre Soul: participar é uma boa escolha!

Você, jovem, deseja fazer sempre boas escolhas em sua vida, entre elas deixar Deus direcionar seus passos e decisões? Então o Livre Soul é para você!

O Livre Soul é um retiro de carnaval para jovens realizado pela Copiosa Redenção. E neste ano de 2024, vai acontecer entre os dias 9 e 11 de fevereiro em diversas cidades: Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), Presidente Médici (RO) e na Itália. O tema deste ano é “Estar na Tua presença”, e o subtema “Escolhas”.

Então, venha fazer parte de uma geração de jovens escolhidos para ser a diferença no mundo, sendo sal e luz na vivência de suas escolhas. Faça sua inscrição abaixo.

5 dicas para tomar a decisão certa

Na adolescência e juventude, nem sempre é fácil tomar a decisão certa, especialmente porque uma decisão pressupõe renúncias. Como assim?

Já parou para pensar que ao tomar uma decisão você está fazendo uma escolha? E ao fazer uma escolha, você está selecionando uma opção em meio a outras. Logo, ao mesmo tempo em que você se decide por algo, está excluindo ou renunciando a outras coisas.

Além disso, este é um período da vida de grandes mudanças e descobertas. E talvez a tarefa mais difícil seja justamente fazer as próprias escolhas. Mas como saber tomar a decisão certa especialmente quando se é jovem e não se tem a mesma maturidade e sabedoria de vida de um adulto?

É sobre isso que vamos tratar neste post!

Juventude X decisão certa

O tempo todo somos bombardeados com informações e opções devido ao fácil acesso à internet. E assim, redes sociais e afins diariamente e constantemente trazem para nós algo novo e atrativo. Você já contou quantas notificações recebe no seu celular durante uma hora? Faça isso e você vai se surpreender!

Logo, em meio a tanta informação, é comum que você, jovem, se sinta perdido e até mesmo inseguro sobre o que fazer diante de determinadas situações. Porém, essa insegurança somado a falta de experiência e até mesmo o acúmulo de informações às vezes até erradas, pode te levar a decisões equivocadas. E isso pode ter consequências negativas no agora ou no futuro.

Por isso, é muito importante aprender a avaliar as opções com cuidado e paciência antes de tomar qualquer decisão. E para isso é preciso sempre considerar os prós e os contras de cada opção, bem como as possíveis consequências de suas escolhas.

Decisão certa: a importância de avaliar as opções

Avaliar as opções é um passo essencial para tomar a decisão certa. Logo, isso significa considerar todos os fatores relevantes, incluindo:

Seus valores e objetivos: O que é importante para você? O que você quer alcançar na vida?

Suas habilidades e interesses: O que você é bom em fazer? O que você gosta de fazer?

As oportunidades disponíveis: Quais são as opções que estão ao seu alcance? Será que existem outras que ainda não estão em seu campo de visão?

O resultado de suas escolhas: Quais são os possíveis resultados de cada opção?

Contudo, é importante ter em mente que não existe uma resposta certa ou errada. A melhor escolha é aquela que se mostra mais alinhada com os seus valores, objetivos, habilidades e interesses.

O impacto das escolhas 

As escolhas que fazemos na adolescência e juventude podem ter um impacto significativo em nossas vidas. Afinal, elas podem determinar nossa carreira, vocação, relacionamentos, estilo de vida e até mesmo nossa felicidade.

Por isso, é importante pensar com cuidado antes de tomar qualquer decisão.

Mas também tenha em mente que as escolhas não são irreversíveis. Ou seja, se você tomar uma decisão e perceber que não foi a melhor, sempre é possível mudar de ideia ou de estratégia. Então, avalie suas opções com sabedoria, faça sua escolha e confie! E se no meio do caminho você compreender que outra opção era a escolha certa, reavalie suas opções e recomece.

Contudo, também é preciso estar preparado para os imprevistos, para as pedras que precisarão ser contornadas ou escaladas. Afinal, uma decisão acertada não significa que não trará desafios para a tua vida e toda escolha requer também se adaptar ao processo.

5 dicas para tomar a decisão certa

Separamos algumas dicas que podem te ajudar no processo de tomada de decisões.

#1. Peça ajuda: Não tenha medo de pedir ajuda a seus pais, professores, padres, religiosos e adultos que você confia, pois eles podem te fornecer orientação e apoio.

#2. Pesquise: Procure informações de qualidade sobre as opções disponíveis. Aliás, quanto mais você souber, mais fácil pode ser para tomar a decisão certa.

#3. Ouça pessoas experientes: Fale com pessoas de mais idade, pois elas adquiriram muita sabedoria que só a vida pode nos trazer. Então, fale com seus avós ou, na ausência deles, com alguém da sua comunidade que você conhece e tem afinidades, eles podem te dar conselhos valiosos.

#4. Ouça a sua intuição: Às vezes, a melhor decisão é aquela que vem do coração. E muitas vezes essa voz do coração é o próprio Espírito Santo te dando um direcionamento. Portanto, esteja com o coração aberto e atento.

#6. Participe do retiro Livre Soul: Estre retiro reúne jovens de diferentes lugares em várias cidades em que ele acontece. O Livre Soul acontece no final de semana que antecede o carnaval (9 a 11 de fevereiro) e é organizado pela Copiosa Redenção. Neste ano, o retiro acontece em Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), Presidente Médici (RO) e na Itália! E o tema é “Estar na Tua presença” e subtema: “Escolhas”. Ou seja, essa será uma oportunidade para te ajudar a refletir sobre suas decisões.

Participe do retiro Livre Soul. Faça sua inscrição AQUI!

Tempo comum: como viver bem esse tempo litúrgico

A Igreja é uma mãe que nos ensina a caminhar rumo ao nosso grande referencial que é Cristo. Mas a manifestação da vida do Senhor é um mistério infinito, que se divide em muitas etapas, momento e tempos, entre elas está o Tempo Comum, que, por sua vez, faz parte do ano litúrgico. E o ano litúrgico começa com o Advento e termina com a festa de Cristo Rei do Universo. 

Logo, o ano da Igreja não é igual ao ano civil. Além do Tempo Comum e do Advento, temos o Natal, a Páscoa e a Quaresma.

Agora, como todo cristão, precisamos colocar nossa vida em torno da pessoa que mais nos ama – Cristo. Para isso, conheçamos a pedagogia do Tempo Comum e como viver bem essa etapa.

Significado do Tempo Comum

O Tempo Comum é o maior tempo litúrgico da Igreja; ele é composto por 34 semanas, divididas em duas partes: a primeira começa após a Festa do Batismo do Senhor até a terça-feira de Carnaval; a segunda inicia após a festa de Pentecostes e conclui na Solenidade de Cristo Rei, no mês de novembro.

Nesse tempo, a Igreja se reveste de verde, que simboliza a esperança, na vinda do reino de Deus e nos proporciona leituras, celebrações que comunicam a vida pública de Jesus, que percorre toda Israel até chegar em Jerusalém e ser aclamado Rei.  

Assim como Jesus, somos enviados a ser missionários e anunciar o Reino de Deus para as pessoas, conduzir ao batismo aqueles que ainda não foram batizados e iluminar a vida daqueles que andam nas trevas. Essa é a nossa missão como cristãos! 

Como é o maior tempo litúrgico, há solenidades e festas importantes que se destacam, como: Santíssima Trindade; Solenidade de São Pedro e São Paulo; Assunção de Nossa Senhora, a Solenidade de Cristo Rei e a memória de muitos santos. 

Tempo Comum, o ano do evangelista Marcos!

O Tempo Comum está inserido no Ano Litúrgico da Igreja. Este, por sua vez, é dividido em 3 ciclos de leituras: no Ano A, lemos o Evangelho de Mateus; no Ano B, o Evangelho de Marcos; e no Ano C, o Evangelho de Lucas; já o Evangelho de João é reservado para as Solenidades. 

Cada evangelho é representado pelas seguintes imagens: um anjo, um leão, um touro e uma águia, respectivamente. A imagem do Leão deve-se à sua presença e o rugido forte que fazem referência à pregação imponente de João Batista sobre Cristo, apresentada pelo evangelista Marcos.

O centro do Evangelho de São Marcos é o segredo messiânico (1,34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30; 9,9), que não é apenas pedagogia em vista dos ouvintes do Evangelho, mas é uma condição da revelação do Messias – Deus e homem verdadeiro, Cristo.

O Messias é aquele que mostra uma nova ordem: “Quando ele ficou sozinho, os doze, que estavam com ele, perguntaram-lhe o sentido das parábolas. Ele lhes respondeu: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus” (4,10); Cristo revela sua divindade para os apóstolos.

Viver bem o Tempo da missão!

O Tempo Comum é o dia a dia, a missão, o cotidiano! O tempo que mais nos acompanha durante o ano. Podemos compará-lo à nossa rotina: acordar, levantar etc. O mesmo aconteceu com Cristo, Ele viveu o dia a dia, a missão, a nossa realidade e os desafios. 

Só que para os cristãos, a rotina associada ao Tempo Comum é enriquecida pela presença de Cristo, dos Apóstolos, da Virgem Maria e da Igreja. Ou seja, não estamos sozinhos e, nessa rotina, encontramos Cristo na Comunidade de fé e o levamos para a sociedade.

Assim, veja como viver bem o Tempo Comum e o quanto ele está unido à sua realidade: 

  1. Procurando sua Comunidade de fé, sua paróquia, movimento ou pastoral. Nela e com ela, somos acolhidos, fortalecidos e enviados para a missão;
  2. Testemunhando Cristo através da caridade fraterna, assim como fez Jesus! Ele deu atenção às pessoas e comunicou-lhes o centro do evangelho: o amor de Deus! Então, em qualquer lugar, podemos ser sinais do amor sem dizer uma palavra!
  3. Ir ao encontro do outro fora da Igreja, como nos pediu o Papa Francisco! Uma Igreja em saída! Realizando a missão presencialmente ou através dos recursos digitais, como Instagram, Facebook etc.
  4. Rezando ao Espírito Santo constantemente. Lembre-se de que o Tempo Comum começa com a festa do batismo de Jesus, que é também o nosso batismo. Então, peça ao Paráclito que o capacite e santifique para toda boa obra.
  5. Por fim, o Tempo Comum nos presenteia com um evangelho a cada ano, então, em 2024, busque a leitura do evangelho de Marcos; leia as reflexões do Papa Francisco aos domingos; aprofunde com estudos bíblicos e amadureça sua fé. 

Agora, após essas breves explicações, procure seguir o Mestre, esteja atento(a) às suas palavras e deixe que Ele transforme seu cotidiano em uma grande escola de fé.

Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

Saúde é uma necessidade de todos e a maior súplica das pessoas, principalmente nas passagens de ano. Mas você sabia que a saúde mental é responsável pelo bem-estar do corpo inteiro?! 

Sabe aquele velho ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece!? É mais ou menos essa a lógica, porque se nossa mente (cabeça) não vai bem, todo o nosso organismo (corpo) sofre as consequências. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que em cada 100 pessoas pelo menos 30 tenham ou venham a ter problemas de saúde mental. A depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são os principais. 

Por isso, conversaremos especificamente sobre saúde mental neste post em atenção também ao Janeiro Branco, na certeza de que esse conteúdo trará benefícios para toda nossa vida! 

Será que entendemos o que é saúde mental? 

Muita gente associa o termo saúde mental com doença mental. Isso é uma situação histórica, uma vez que as pessoas com os ‘problemas mentais’ eram tratadas como loucas, possuídas pelo demônio, logo, colocadas à margem da sociedade.

Mas superemos esse mito, porque tratar da saúde da mente envolve mais que doença, implica em prevenção e qualidade de vida. Outra informação importante é que ninguém está livre de uma depressão, estresse ou outras reações causadas por problemas diversos. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se Saúde Mental um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. 

Agora, o bem-estar de alguém está diretamente ligado a uma série de condições que vão além do aspecto psicológico, mas levam-se em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais, de forma que a saúde mental tem características biopsicossociais.

Resumindo, ter saúde mental é:

  • Estar bem consigo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas e as más emoções que fazem parte da vida;
  • Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário.

Janeiro branco em atenção à saúde mental

Janeiro, o primeiro mês do ano, representa o início e o fim de um ciclo: o ano que se foi e o que virá, com suas surpresas e exigências. Então, foi o mês escolhido para trabalhar o tema da saúde mental, a fim de cuidar da mente, o coração de todas as nossas ações.

O “Janeiro Branco” foi criado em 2014, em Minas Gerais, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão. A cor branca representa um quadro ou página em branco e significa o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam, ou seja, um novo começo!

Tendo como foco o cuidado com a saúde mental de todos, o janeiro branco tem como objetivo: 

  1. Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que as pessoas e instituições sociais reflitam e efetivem ações em prol do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e instituições;
  2. Chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas;
  3. Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito da sua vida e do quanto investem em sua Saúde Mental e Emocional e daqueles que estão ao seu redor;
  4. Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde Mental e Saúde Emocional dos indivíduos;
  5. Contribuir para a construção, fortalecimento e disseminação de uma “Cultura da Saúde Mental” que estimule a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos.

Esses objetivos têm um foco: a prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nessa seleção, entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar, que podem surgir de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas.

Cuidemos da nossa mente!

Já dissemos que ninguém está imune ao estresse, trauma, depressão ou até doenças genéticas ligadas à mente. Por isso, todos precisamos nos cuidar, mesmo porque a mente é o coração que organiza, movimenta e também paralisa todo nosso corpo.

Portanto, cuidemos da nossa saúde mental como quem cuida de um recém-nascido! Isso porque a gente nunca sabe o que pode causar mal a um bebê, ele não fala, mas dá sinais vitais, assim é nossa mente: ela dá sinais de que algo não vai bem e nos pede atenção.

Veja algumas dicas para começar bem 2024: 

  • #1 Estabeleça objetivos

Ter um propósito torna a vida mais agradável! Isso porque ele nos dá motivos para sair da cama, trabalhar, estudar, manter relações, executar tarefas e outras atividades. Ao mesmo tempo, procure diversificar os seus interesses, não tenha apenas uma meta. 

  • #2 Cuide da saúde física

Assim como a água não se substitui por outro líquido, o mesmo acontece com a atividade física para a saúde mental. Ela libera energia, aumenta a autoestima e substitui, em alguns casos, medicamentos por causa da liberação de endorfina, o hormônio da felicidade.

Ligadas ao exercício físico, entram uma alimentação equilibrada, exames preventivos, hidratação, e importante: práticas esportivas prazerosas. Desse modo, escolha uma atividade física que estimule a saúde mental e, sobretudo, persevere na prática.

  • #3 Cultive boas relações

A saúde mental está ligada também a sentir-se amado(a). Portanto, procure pessoas que você ama e cuja companhia faz bem a você, sejam familiares ou amigos; não se isole ao enfrentar um problema e procure equilibrar relacionamentos presenciais e online.

  • #4 Priorize seu sono

Por causa das demandas da vida moderna, é natural que a gente atropele o descanso muitas vezes; fique sem dormir ou durmamos pouco e mal. Isso influencia no humor, na produtividade, é motivo de irritação e causa problemas nos relacionamentos, entre outros.

Uma dica importante para cuidar da saúde mental é garantir horas de sono de qualidade. Procure dormir entre 7 a 8 horas por dia, assim sua mente relaxa e as células dos neurônios se renovam para as próximas atividades do cotidiano.

  • #5 Procure a espiritualidade

Segundo o doutor Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, a espiritualidade contribui muito para a saúde mental, porque nos ajuda a lidar com as situações difíceis da vida e traz conforto nesses momentos complicados, fortalecendo o nosso bem-estar, principalmente o psicológico.

E a espiritualidade é a forma como se lida com o transcendente. Para os cristãos, a referência é Jesus Cristo; para os judeus, a Torá; para os mulçumanos, Alá. Qual a sua referência para lidar com os mistérios da vida e encontrar equilíbrio para a saúde mental? 

O diálogo com Deus traz a paz interior, o conforto emocional e a aceitação de situações complexas! Sem falar que Deus é uma pessoa, Alguém que ama e acolhe sem restrições. Essas qualidades nos sustentam em meio a uma sociedade desigual, violenta e injusta. 

Por fim, quando perceber que não consegue lidar com os problemas sozinho(a), que as situações, quaisquer que sejam, causam profunda dor, tristeza e desânimo, consulte um médico, porque ele sabe que saúde mental não é um bicho de sete cabeças!