30 dias da vida eterna de Padre Wilton

Trinta dias após sua partida para junto do Redentor, Padre Wilton de Moraes Lopes, fundador da Congregação Copiosa Redenção, continua vivo na memória e no coração, não apenas dos seus filhos e filhas da Copiosa Redenção, mas também em milhares de fiéis que o acompanharam ao longo da sua vida sacerdotal.

Amanhã, dia 04 de abril, será celebrada a missa de um mês da sua Páscoa nas comunidades da Copiosa Redenção. Em Ponta Grossa, cidade onde fica localizada a Casa Geral da Congregação, a Missa será celebrada na chácara de Uvaia às 19h30, o mesmo local do seu sepultamento. 

Um homem de fé inabalável e amor ao próximo

Padre Wilton dedicou sua vida a espalhar a mensagem do Cristo, o Copioso Redentor, e a promover a dignidade de tantos dependentes químicos em nossas casas de recuperação.

Nascido em 27 de abril de 1956, em Tesouro (MT), ele cedo sentiu o chamado de Deus. Foi ordenado sacerdote em 1983; em 1987 fundou o Instituto Secular; iniciou as atividades de recuperação dos dependentes em 1988; em 1989 fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça; e em 1997 fundou os Irmãos da Copiosa Redenção.

Padre Wilton era incansável em sua missão. Pregava retiros e encontros, e era considerado um grande orador, dedicando-se a falar especialmente do amor pela cruz. Escreveu livros com ensinamentos marcados pela simplicidade e profundidade, que tocam os corações e nos levam a um encontro mais profundo com Deus Redentor.

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Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Conheça a herança espiritual de Padre Wilton

A via sacra que conduziu Padre Wilton à sua páscoa

Padre Wilton lutava com a diabetes tipo 1 desde jovem e em 2015 teve uma complicação que afetou os seus rins. Em 2017 sofreu o primeiro Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu a sua fala e no ano seguinte precisou operar às pressas e colocar uma prótese no fêmur. Desde então, passou a se locomover usando cadeira de rodas, pois não se sentia seguro para andar. Logo, em 2019, Padre Wilton teve duas embolias pulmonares além de diversos micros AVCs.

Em 2023 os seus dias tornaram-se ainda mais conturbados, pois sua saúde se deteriorou consideravelmente, foi um ano de muitos dias de internamento. Logo, em janeiro de 2024, Padre Wilton passou mais de 30 dias na UTI e no dia 29 de fevereiro os médicos sinalizaram que não havia mais recursos, pois os antibióticos já não faziam mais efeito devido à infecção pulmonar. E então Padre Wilton fez sua páscoa, sua passagem, para a vida eterna no dia 4 de março de 2024, com apenas 67 anos.

Um legado de Redenção

Conheça as obras de arte que Padre Wilton pintou, AQUI.

Descubra um pouco mais sobre a sua história de vida, AQUI.

Assista a algumas de suas pregações sobre temas variados, AQUI.

Leia artigos do Padre Wilton, AQUI.

Veja fotos do Padre Wilton, AQUI.Confira os livros publicados pelo Padre Wilton, AQUI.

Lar Adelaide promove atividade física com colaboradores e voluntários

Desde o primeiro mês de 2024 os colaboradores do Lar Adelaide estão podendo desfrutar de uma nova atividade em suas rotinas de trabalho.

Através do Educador físico João Milhorini, aqueles que trabalham proporcionando qualidade de vida aos hóspedes deste Lar de idosos também estão sendo favorecidos. Com atividades que visam o bem-estar físico, mental e social, a gestão do Lar de Idosos oferece uma excelente oportunidade para que seus funcionários também cuidem da própria saúde.

Assim, uma vez na semana, sempre às sextas-feiras, das 08:30 às 09:30, os colaboradores são divididos em dois grupos e realizam atividades de alongamento físico, circuito de treinamento funcional, finalizando sempre com brincadeiras e jogos que estimulam a cognição, foco, equilíbrio etc.

E como fruto desses momentos, a disposição para trabalhar, a alegria e a interação estão ainda mais presentes em toda a equipe, como relataram alguns colaboradores. Até mesmo as 5 religiosas que moram na Casa participam das atividades.

Tendo em vista os ganhos para a nossa Casa como um todo, já é parte dos planos acrescentar mais um dia de atividades para nossos funcionários, que atualmente somam 31 pessoas. Pelo menos 18 conseguem, devido à escala de trabalho, participar das atividades com João Milhorini.

Falece Padre Wilton Lopes, fundador da Copiosa Redenção

Cheios de esperança na Vida Eterna, a Copiosa Redenção comunica o falecimento do seu fundador, Padre Wilton Moraes Lopes, aos 67 anos. Padre Wilton faleceu no dia 04 de março de 2024, às 4h20, no Hospital da Unimed em Ponta Grossa (PR).

Padre Wilton estava internado nos últimos meses no Hospital da UNIMED em Ponta Grossa, por causa de um agravamento de uma infecção urinária e de micros AVCs. Na terça (dia 27/02), ele foi para UTI onde permaneceu por dois dias. A equipe médica decidiu colocá-lo no quarto para que recebesse as visitas e tivesse a presença de seus entes queridos, onde recebeu cuidados paliativos até falecer nesta madrugada de sepse pulmonar.

O corpo de Padre Wilton será velado na Catedral Sant’Ana de Ponta Grossa a partir das 10h00. As missas de corpo presente na Catedral serão às 11h, 15h e 19h do dia 04. O bispo de Ponta Grossa, Dom Sérgio Brashi presidirá a missa de 19h00. Às 20h00 o corpo será levado para a Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa, onde permanecerá até o sepultamento no dia seguinte, às 17h00.

Sacerdócio

Padre Wilton Moraes Lopes é natural de Batuvi (MT), distrito da cidade de Tesouro/MT. Nasceu no dia 27 de abril de 1956. Aos oito anos de idade saiu de casa para estudar no Colégio Salesiano, em em Guiratinga (MT). Foi no ambiente escolar católico onde Wilton sentiu os primeiros sinais de sua vocação ao sacerdócio.

Aos 14 anos ingressou no Seminário Redentorista pela devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que conheceu no Santuário em Campo Grande (MT). Cursou o ensino médio nos primeiros anos que entrou no Seminário em Ponta Grossa (PR).

Realizou o noviciado no município de Tibagi (PR), tendo como formador o Pe. Guilherme Treyce, emitiu os votos temporários como irmão redentorista em 05 de fevereiro de 1977. Cursou filosofia na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) e Teologia na Faculdade Claretiana, ambos em Curitiba. 

No dia 09 de julho de 1983 recebeu a ordenação presbiteral, em Rondonópolis (MT), das mãos de Dom Pastor Cuguejo, então bispo auxiliar, redentorista, de Assunção/ Paraguay, que havia sido seu primeiro formador. Logo após a ordenação assumiu a missão de formador, primeiro dos filósofos e depois dos teólogos. Anos mais tarde foi transferido para Ponta Grossa como pároco na Igreja São José. Nesta época já havia discernido o chamado de Deus para fundação da Copiosa Redenção, mas somente mais tarde iniciaria a Obra.

Na sequência foi eleito ecônomo da Congregação Redentorista e vigário provincial no governo de Pe. Lourenço e passou a residir na casa provincial da Congregação, em Curitiba. Na eleição seguinte, foi eleito provincial. No término de seu mandato pediu autorização para dedicar-se a obra da Copiosa Redenção.

A Copiosa Redenção

A obra da Copiosa Redenção teve seu inicio com a fundação do Instituto Secular, em 1987. No ano seguinte foi inicada as atividades de recuperação de dependentes químicos. Em 1989, houve a fundação das irmãs da Copiosa Redenção e, mais tarde, em 1997 a fundação dos irmãos da Copiosa Redenção.

Todavia, desde seminarista Pe. Wilton já pregava retiros e muitas pessoas, inclusive sacerdotes, religiosos e leigos, experimentavam em suas vidas os dons de sua espiritualidade redentorista e carismática. A vida de Pe. Wilton foi um grande dom com tantas outras vidas apoiadas, acolhidas, restauradas, curadas, transformadas e atraídas para Deus. Foi filho, irmão, amigo, religioso, fundador e um padre, no verdadeiro sentido da palavra (pai). Foi pai espiritual de muitos filhos: religiosos(as), leigos(as) e homens e mulheres adictos que passaram pelas casas de recuperação da Copiosa Redenção.

Atualizado 04 de março de 2024, às 08h34

5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos

Um estudante de psicologia que se dispõe a trabalhar promovendo a saúde da pessoa idosa garante grandes aprendizados.

Quando decidimos trilhar um caminho profissional, o que mais buscamos é adquirir experiência técnica para melhorar nosso currículo e nos destacar no mercado de trabalho. Mas existe algo que é bem mais valioso e que enobrece ainda mais o ofício que escolhemos: o conhecimento humano.

Dessa forma, podemos afirmar que o conhecimento humano e técnico são extremamente necessários para nos tornar um profissional melhor e mais completo.

Sendo assim, o estudante de psicologia que se decide a trabalhar com a terceira idade, sem dúvidas, obtém muito aprendizado. Pois quem melhor para nos ensinar do que aqueles que já somam grandes experiências de vida?!

Veja abaixo 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos e como essa experiência pode enriquecer a sua vida humana e profissional.

1 – Sobre o trabalho e a transitoriedade da vida

Não há dúvidas de que um dos maiores aprendizados que adquirimos ao trabalharmos com a terceira idade é que a vida aqui nessa terra vai passar. Além disso, tudo o que fazemos aqui irá repercutir na eternidade.

Um estudante de psicologia, ao conviver com a pessoa idosa, percebe que grande dádiva é poder viver longos anos, mas que, acima de tudo, bom mesmo é vivê-los bem. Pois, se essa vida é passageira e tudo o que fazemos aqui pode nos aproximar do Céu, que saibamos viver com zelo a cada dia, buscando a saúde do corpo e da alma.

Dessa forma, não adianta nada buscarmos viver pelo trabalho, mas devemos sempre encontrar sentido em nossa profissão, buscando a sua transcendência.

2 – A profissão não diz respeito apenas a ganhar dinheiro

A terceira idade é a fase da vida que nos coloca a refletir sobre o sentido de nossa existência e daquilo que fazemos.

Todos nós, seres humanos, temos uma alma que não nos deixa nos contentarmos apenas com aquilo que é material, mas nos remete sempre àquilo que vai além deste mundo.

A pessoa idosa nos ajuda a ter a certeza de que a verdadeira realização humana não está nos grandes cargos alcançados. A verdadeira realização humana está contida no sentido que encontramos todos os dias naquilo que fazemos.

Diante disso, é comum encontrarmos pessoas frustradas naquilo que fazem, mesmo somando altas quantias de salário no final do mês. A verdadeira realização profissional se dá também por bons relacionamentos e por termos a oportunidade de fazer sempre o bem para aqueles que convivem conosco todos os dias.

Sendo assim, devemos estar sempre atentos àquilo que a nossa profissão pode nos proporcionar, principalmente na prática da caridade.

3 – O que há de mais valioso que o conhecimento técnico

O conhecimento técnico é algo que, na maioria das vezes, pode ser adquirido de forma individual e te permitirá desempenhar bem a sua função profissional na sociedade.

O estudante de psicologia, por exemplo, com as teorias e técnicas já aprendidas, pode minimizar o sofrimento de muitas pessoas, principalmente de idosos. Mas é abrindo-se ao aprendizado que a vida daquele idoso pode trazer que traz crescimento humano para quem o acompanha.

Afinal de contas, as lutas e superações de uma pessoa idosa a tornaram mestre na arte de viver. Como afirma a psicóloga Janice Velada, “(…) O intuito é dar novo sentido à vida por meio de estratégias cognitivas, desmistificando pensamentos distorcidos em relação à velhice”.

4- Faça o bem para os outros como faria para si mesmo

Poder ver o sorriso de um paciente idoso e sua alegria por ter superado uma limitação ou enfermidade não tem preço. O serviço de alguém pode até ser pago, mas um trabalho feito com amor e dedicação alcança áreas de nosso ser que nem imaginamos.

Dessa forma, à medida que o estudante de psicologia percebe os frutos do trabalho feito com amor na vida de uma pessoa idosa, deve sempre fazê-lo trilhar este caminho.

Se quisermos alcançar a excelência em nossa vida profissional e a realização como pessoa, devemos dar o nosso melhor, independentemente do que receberemos em troca.

Os nossos trabalhos devem ser o agir espontâneo de nossa vocação que nos impulsiona a contribuir com a nossa sociedade, mesmo quando houver pouca ou nenhuma recompensa.

O corpo de uma pessoa idosa com seu vigor reduzido nos faz lembrar a necessidade de fazermos sempre o bem como se fizéssemos para nós mesmos. Pois o idoso que hoje está à nossa frente e que precisa de nosso auxílio nos recorda que um dia seremos nós a necessitar de cuidados.

Diante disso, resta-nos nos perguntarmos: tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados?

5 – Sobre resiliência

Muitos idosos, apesar de terem muitos motivos para deixar a insegurança e a tristeza comandar as suas vidas, esbanjam alegria e determinação no viver.

Diante dessa realidade, o estudante de psicologia aprenderá que as circunstâncias não devem definir o rumo de nossas vidas, mas temos nas mãos as rédeas de cada dia. É quase impossível olhar como a pessoa idosa, em sua maioria, traz consigo a esperança de um futuro melhor e não se deixar contagiar.

A esperança de quem já passou dos 60 anos parece ter uma solidez bem maior. Ela é a grande responsável em tornar a pessoa idosa resiliente e com a certeza de que o amanhã
pode trazer muitas novidades.

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Psicologia  e espiritualidade: Complementares no tratamento da saúde emocional

Portanto, aproximar-se da realidade de uma pessoa idosa para contribuir com a sua vida jamais será uma via de mão só. Mas na certeza de que essa etapa da vida tem muito a nos ensinar, certamente aprenderemos muito mais do que possamos ensinar.

Se você é um estudante de psicologia e pode contribuir profissionalmente com o Lar Adelaide, entre em contato conosco através do link abaixo.

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Como curar traumas de infância na terceira idade?

Ao recordarmos os primeiros anos de nossas vidas, certamente encontraremos traumas de infância que explicam determinados comportamentos que arrastamos até a terceira idade.

Esses traumas, na maioria das vezes, interferem diretamente na formação da nossa personalidade e na maneira como enxergamos a nós mesmos.

Interferem também na maneira como lidamos com as pessoas e como enxergamos e interpretamos o mundo à nossa volta.

Dessa forma, muitos acreditam que algumas consequências desses traumas são irreversíveis e que já não há esperança de superação. Mas não é bem assim.

Os traumas adquiridos na infância podem e devem ser tratados, independente de qual etapa da vida estejamos.

É bem verdade que na terceira idade desfrutamos de tudo aquilo que plantamos ao longo da nossa vida, mas também é verdade que os fatos passados não definem o agora.

Logo, enquanto temos vida, temos a capacidade e oportunidade de sempre buscar a melhor versão de nós mesmos.

Sendo assim, existem sim possibilidade de curar ou no mínimo superar, na terceira idade, os traumas de infância que parecem determinar o rumo de nossas vidas para sempre.

Confira abaixo alguns traumas de infância e como superá-los na terceira idade.

Traumas de infância que afetam os relacionamentos na terceira idade

Uma das maiores dificuldades que o idoso pode possuir no relacionar-se é o fato de ter experimentado decepções nos relacionamentos com pessoas muito amadas durante a infância.

Abusos sexuais, mentiras, divórcios dos pais, dentre outros acontecimentos, deixam marcas profundas que além de causarem danos psicológicos na criança, desencadeiam outras patologias na terceira idade.

Idosos que apresentam atitudes desordenadas em sua sexualidade ou que têm dificuldade em expor as suas dores emocionais podem ter sido traumatizados em sua infância.

Um trauma psicológico, é uma lesão que precisa ser sanada e, portanto, quanto mais tempo passa para ser tratado, mais profunda se tornará.

Mas com o acompanhamento médico e uma rede de apoio competente, a lesão pode ser  tratada e gerar melhora significativa nos relacionamentos do idoso.

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Traumas de infância relacionados a solidão na terceira idade

É comum vermos muitos idosos que possuem um medo devastador da solidão devido a traumas de infância que não foram resolvidos ao longo da vida.

A experiência de terem sido abandonados quando criança ou tão somente por não terem tido pais presentes pode ter gerado grandes consequências em suas vidas.

Muitas crianças, por exemplo, experimentam a morte precoce de seus pais de forma a fazê-las experimentar um vazio que perdurará ao longo de toda vida.

Diante disso, o medo da solidão é um sentimento compreensível, mas que precisa ser tratado para que não prejudique o dia a dia na terceira idade.

Muitos idosos tendem a sofrer com grandes desconfortos emocionais só em imaginar que algo possa fazê-los reviver o sentimento de abandono.

Assim, sofrem por antecipação, desencadeando um comportamento hipercontrolador, ansioso e muitas vezes até agressivo.

Dessa forma, é preciso identificar a raiz desse medo para que a vida do idoso possa voltar a ter qualidade e maior satisfação.

Uma das melhores maneiras de descobrir a causa desse sentimento de solidão é a terapia.

Assim, com ajuda de um profissional adequado, o idoso pode superar o trauma de infância fazendo uma releitura do passado para enxergar melhor o presente.

Traumas de infância relacionados à saúde física

Alguns traumas de infância da pessoa idosa estão ainda relacionados à saúde física. Isto é, dizem respeito a alguma doença que foi presenciada ou experimentada pela pessoa idosa enquanto criança, que pode ter sido difícil de ser superada.

Dessa maneira, na fase idosa as memórias relacionadas ao enfrentamento dessa doença podem vir à tona gerando medo e insegurança.

É preciso que o idoso, com o apoio de uma pessoa capacitada, enxergue o que de benéfico pode ser extraído de um acontecimento como esse.

Por exemplo, a terapia mental pode ajudar a reconhecer quão forte e resiliente nos tornamos ao ter superado uma situação desafiadora no passado.

Algo ainda mais eficaz é cultivar a espiritualidade, exercitando o dom da fé e percebendo que Deus está conosco em todas as fases de nossas vidas. Ele é quem de fato nos conhece, e, portanto, sabe com detalhes cada passo que devemos dar até chegar à cura que tanto precisamos.

Dessa forma, o idoso pode perceber que uma batalha vencida, a fé, e a experiência de vida o tornaram mais forte e maduro para superar desafios ainda maiores.

Os traumas de infância são extremamente compreensíveis, porém devem ser tratados para que cada vez mais o idoso possa desfrutar de uma saúde física e mental melhor.

Por último, em todo caso, o idoso não deve limitar a sua capacidade de superar os traumas da infância tendo em vista a sua idade avançada. Mas, sim, compreender que é justamente por já ter vivido muito que terá experiência e sabedoria para lidar com mais serenidade com o seu passado.

Nunca é tarde para um trauma ser curado: No Lar Adelaide Weiss Scarpa a nossa missão é dar ao idoso um atendimento profissional e qualidade de vida.

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Estágio em lar de idosos: como funciona?

Um estágio em lar de idosos, embora não seja a primeira opção que vem à mente, é uma excelente alternativa para aqueles que buscam experiência profissional.

Profissionais da área da saúde como nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, dentre outros, são extremamente necessários para a terceira idade.

Dessa maneira, as oportunidades para estágio em um Lar de idosos como o Lar Adelaide são sempre presentes e é uma porta aberta para se adquirir experiência profissional.

Continue lendo para saber mais sobre como funciona um estágio em Lar de idosos.

Cuidados com o idoso

É extremamente necessário para a terceira idade o cuidado com a saúde. Isso porque, à medida que os anos vão se passando, o organismo de um idoso perde algumas de suas funcionalidades.

A terceira idade não deve ser vista apenas pelos seus desafios, mas é necessário ponderá-los para que haja uma prevenção da qualidade de vida que se deve ter nessa fase.

Dessa forma, quedas em maior frequência, patologias como Alzheimer, Parkinson, diabetes, hipertensão, depressão etc. são situações que podem ser evitadas ou tratadas.

Sendo assim, aqueles que aceitam de forma passiva essas e outras realidades negativas para a pessoa idosa cometem um grande equívoco e não alcançam uma eficácia no tratamento necessário.

Dessa maneira, com probabilidade de um organismo debilitado em suas funções como um todo, trabalhar com a prevenção e reabilitação é a melhor maneira de se adquirir a qualidade de vida esperada dessa idade.

Dessa forma o cuidado com a alimentação, com o cognitivo e o combate ao sedentarismo não é mais uma opção, mas sim uma extrema necessidade.

Um idoso saudável e que busca viver a sua melhor versão a cada dia dificilmente terá grandes problemas com as doenças próprias da terceira idade.

Sendo assim, é preciso buscar apoio médico e profissional para que uma melhor qualidade de vida na terceira idade seja uma realidade.

Em uma pesquisa feita pelo IBGE em Novembro de 2020, segundo a Agência Brasil, mais da metade da população idosa (59,7%) é sedentária. Logo, é preciso haver uma conscientização e incentivo para reverter esse quadro, o que consequentemente aumentará a necessidade de profissionais da área da saúde.

Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Além de se ter uma demanda grande que gera para o estagiário uma certa carga de experiência, o estágio em Lar de idosos traz consigo grandes ensinamentos.

A terceira idade carrega uma grande experiência de vida. De fato, um idoso, por já ter vivido muitos anos, traz consigo uma sabedoria que precisa ser comunicada aos mais jovens.

Essa experiência compartilhada é o que garante a um estagiário ser formado de maneira completa: tecnicamente e humanamente.

Para ser um bom profissional da saúde, não basta ter uma alta carga horária, mas sobretudo ter uma certa maturidade no trato com a pessoa humana.

Um estágio em um lar de idosos traz consigo a garantia de, através da contemplação da finitude humana, aprender a tratar o outro com compaixão e como se fosse a última vez.

Isso não traz tristeza ao nosso profissionalismo, pelo contrário, nos faz encarar a realidade, pois, de fato, a nossa vida deve sempre deixar bons rastros na vida do nosso próximo.

Portanto, o estágio em lar de idosos traz um aprendizado que vai além da profissão. É um ensinamento para a vida.

Como funciona o estágio no Lar Adelaide

Aceitamos estágio em lar de idosos na Comunidade Adelaide Weiss Scarpa, tanto para cumprir carga horária curricular como para exercer voluntariado. Em ambos os casos, faz-se necessário apresentar um vínculo legal com uma Instituição de ensino.

Dessa forma, contamos hoje com oportunidades de estágio na área da nutrição, quando o estagiário atua na UAN (Unidade de alimentação e nutrição). Recebemos também estudantes de psicologia, terapia ocupacional, cuidador de idosos, enfermeiros e técnicos em enfermagem.

Atualmente só é admitido dois estudantes por ciclo de estágio, para uma melhor supervisão e para melhor atender a nossa realidade.

Pois, ao contrário do que muitos pensam, em um lar de idosos não basta apenas cuidar de todos por igual. Mas cada idoso precisa ser visto de forma especial, tendo em consideração as suas particularidades e necessidades.

Assim acontece no Lar Adelaide, os nossos hóspedes não são vistos como números mas sim como pessoas, filhos de Deus que são. Desta maneira todo o seu ser é atendido: físico, mental e espiritual.

É por isso que um estagiário em Lar de idosos deve considerar a importância de lidar com uma pessoa e não apenas com um caso clínico.

Se todos os lares de idosos pensassem dessa forma, não haveria casos de abandono e maus cuidados com a pessoa idosa.

Da mesma forma, se todo profissional, em formação ou não, também levar isso em consideração, certamente se destacará entre tantos outros.

Portanto, se você identifica-se com o nosso trabalho e deseja ter essa experiência para a sua vida e profissão, então entre em contato conosco!

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A importância de um profissional na educação física para idosos

Deveria ser sempre lembrado que a educação física para idosos é uma prática indispensável. É através dela que o idoso alcança uma melhor qualidade de vida, prevenindo diversas patologias de ordem física mas também psicológica.

Pois bem, se a prática da educação física tem sua importância na terceira idade, tão importante quanto é o profissional que a prescreve. Pois, como muitos já sabem, o exercício físico é necessário, mas precisa ser prescrito da forma correta.

Dessa maneira, o profissional de educação física alcança resultados bastante significativos para todo idoso que busca uma melhor qualidade de vida.

Esse profissional capacitado, portanto, tem um papel fundamental na saúde física e até mesmo psíquica na terceira idade. Pois, é através da reciprocidade saudável entre corpo e mente que se alcança maior bem-estar.

Veja mais sobre a importância de um profissional na educação física para idosos no texto abaixo.

Benefícios da educação física para idosos

Antes de tudo, vale a pena recordar a importância da educação física para idosos, que vai além de atividades que visam o desejo de torná-lo uma pessoa ativa.

A educação física na terceira idade é preventiva e corretiva. Dessa forma, toda atividade prescrita pelo educador físico alcança essas duas dimensões que permitem aos idosos alcançar a sua melhor versão na terceira idade.

Não nos enganemos, a educação física para idosos é uma prática vital. Por meio dela se garante a prevenção da perda óssea, a manutenção do tônus muscular, a melhora do sistema cardiorrespiratório, a regulação da glicemia, do colesterol e do triglicerídeos, entre outros.

Temos em nosso funcionamento humano uma problemática quando não praticamos atividade física, pois a partir dos quarenta anos começa-se a ter perda de massa muscular e óssea. E essa realidade tende a se agravar com a chegada da terceira idade. Problemas ligados à hipertensão, diabetes e obesidade também se agravam nesta fase da vida.

Dessa forma, a educação física conduzida por um profissional competente é a resposta que nos permite superar qualquer realidade limitante ligada à saúde na terceira idade.

Leia também: Por que a fisioterapia para idosos é importante

O papel do educador físico na terceira idade

Sem antes haver uma educação física para idosos, tudo pode se tornar um grande desafio. Atividades como agachar-se, levantar-se, esticar os braços e até aquelas feitas na rotina mesmo, como vestir uma roupa e pentear os cabelos, por mais simples que sejam, vão exigir muitos esforços.

Em hipótese alguma o educador físico substitui o acompanhamento médico tão necessário na terceira idade. Antes, esse profissional, busca trabalhar em conciliação com o parecer médico apresentado pelo idoso.

Dessa forma, o educador físico é aquele que tornará possível a reabilitação e prevenção que trará melhor qualidade de vida a pessoa idosa.

É também o educador físico o grande incentivador e mantenedor da busca que a pessoa idosa precisa ter para alcançar uma saúde de qualidade melhor a cada dia.

Dessa forma, o profissional de educação física traça um caminho claro e seguro de exercícios personalizados que possam ser executados pelos idosos.

O verdadeiro educador físico, acima de qualquer recompensa, se alegra ao ver o idoso capacitado a aproveitar a terceira idade da melhor forma possível.

É também objeto de seu trabalho poder ver cada idoso que está sob os seus cuidados ultrapassar limites que não existiam de fato, mas que eram consequências de uma inatividade corporal.

Os idosos, assim como as crianças, jovens e adultos, precisam lutar contra o sedentarismo. Precisam se movimentar e praticar atividades físicas. Enfim, é importante incentivar a educação física para idosos, mas sempre com a supervisão de um especialista.

Leia também: 6 hábitos para uma velhice feliz

A atividade física para idosos no Lar Adelaide

No Lar Adelaide conseguimos enxergar os grandes benefícios que a prática da atividade física gera em nossos hóspedes.

Dessa forma, buscamos a cada dia inserir em nossa rotina a atividade física conduzida por profissionais competentes, mas que, acima de tudo, se identificam com a nossa realidade.

O Lar Adelaide busca alcançar a qualidade de vida na terceira idade como um todo, pois entendemos que nossos hóspedes, por serem humanos, não podem ser tratados apenas como um corpo.

Leia também: como o Lar Adelaide transborda amor e esperança

Assim, acreditamos que tudo aquilo que buscamos melhorar em nosso exterior reflete diretamente em nosso interior, onde Deus habita. E é aí, no íntimo de nosso ser e na intimidade com Deus, onde alcançamos a verdadeira felicidade que motiva todas as nossas atitudes exteriores.

Sendo assim, a educação física para idosos em nosso Lar tem essa característica transcendente que não favorece apenas o exterior.

Por isso, nos preocupamos minuciosamente com cada educador físico que presta ou venha a prestar serviços em nossa casa, buscando sempre profissionais que não colocam apenas as mãos, mas também o coração, em tudo o que fazem.

Se você é um educador físico que se identifica e se vê alinhado às características do Lar de idosos Adelaide, e deseja colaborar com o nosso trabalho, sinta-se mais que convidado a fazer parte da nossa missão!

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Benefícios da musicoterapia para idosos

A musicoterapia, ao contrário do que muitos pensam, não é uma prática moderna e que traz benefícios apenas para aqueles que tocam ou cantam profissionalmente.

A música tem um poder imenso para extrair de nós bons sentimentos e até mesmo aquilo que não conseguimos expressar.

Quem nunca passou pela experiência de acessar uma lembrança agradável do passado através do toque e do trecho de uma música? Ou, quem nunca se sentiu motivado ao escutar uma música que desperta a coragem e disposição através de sua letra e melodia?

Pois bem, é através dessa capacidade que a música tem de influenciar os nossos sentidos que a musicoterapia se aproveita para contribuir com a saúde na terceira idade.

A história da musicoterapia

A música é uma grande arte milenar que tem a capacidade de expressar aquilo que trazemos dentro de nossa alma.

Sendo assim, nas Sagradas Escrituras conseguimos vê-la descrita através das narrações dos primeiros homens que habitaram a Terra.

Dessa forma, em algum momento histórico a música demonstrou eficácia sendo utilizada por muitos médicos que perceberam sua importância para potencializar o tratamento de doenças.

Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial, que um hospital norte americano, ao receber os feridos da guerra, constatou a força transformadora da música.

Ao contratar músicos para tocar para os pacientes, percebeu-se uma grande melhora naqueles que recebiam a música durante o seu tratamento.

A partir daí iniciou-se estudos e congressos até chegarmos aos dias de hoje onde a prática ganhou o nome de musicoterapia e já conta com cursos de formação em universidades em todo o mundo.

O que é a musicoterapia e qual o seu objetivo?

Segundo a União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM), “Musicoterapia é um campo de conhecimento que estuda os efeitos da música e a utilização de experiências musicais, resultantes do encontro entre o/a musicoterapeuta e as pessoas assistidas” (Definição Brasileira de Musicoterapia, 2018).

São várias as áreas do conhecimento que se encontram e colaboram juntas. Por exemplo, além das principais, a música e a terapia, também atuam a psicologia, a sociologia, a biologia e várias outras.

Sendo assim, a musicoterapia busca promover a saúde, a habilitação e reabilitação,  o bem-estar etc. através da musicalidade e de todos os benefícios que a música traz para nós.

O profissional habilitado para esta terapia tão agradável é o músico formado e habilitado por uma instituição reconhecida pelo MEC e registrado no órgão que representa essa categoria de profissionais.

Dessa forma, o musicoterapeuta, como assim é chamado o profissional responsável por esse tipo de terapia, define os objetivos que precisam ser alcançados para cada paciente ou grupo de pessoas. 

A prática clínica dessa terapia utiliza as experiências musicais ativas como compor, recriar e improvisar; e experiências receptivas, por meio da escuta musical. 

Sendo assim, essa área da saúde conta com um trabalho estruturado e baseado em evidências. Não é simplesmente ficar ouvindo música como muitos acreditam. Esse tipo de terapia é realizada mediante diagnóstico médico juntamente a análise do musicoterapeuta.

Os benefícios da musicoterapia para idosos

São inúmeros os benefícios experimentados em todo o mundo através da musicoterapia, dentre eles estão alguns como:

  • Estímulo motor com a utilização de instrumentos, seja acompanhando canções ou em improvisações;
  • Estímulo da fala, promovendo a vitalidade do aparelho fonador a partir do cantar;
  • Manutenção da atividade muscular da visão através da leitura das letras das músicas;
  • Resgate da autoestima;
  • Diminuição de episódios de depressão.

A musicoterapia para idosos consegue ainda minimizar ou retardar  danos causados por certos tipos de doenças, como o Alzheimer, Parkinson, lesões do AVC etc. 

Na doença de Alzheimer, por exemplo, sabemos que a memória musical é a última a ser atingida, dessa forma a musicoterapia é uma das únicas alternativas para acessar o paciente.

Em muitos casos, onde existem pacientes que já não se expressam através da fala, eles conseguem até mesmo cantar com a prática da musicoterapia.

A musicoterapia em nosso Lar

Autoestima, autoconfiança, melhora da qualidade de vida, estímulo da comunicação e das funções executivas etc. são benefícios que buscamos alcançar para nossos idosos no Lar Adelaide.

  • Dessa forma, a musicoterapia foi incluída desde outubro deste ano em nossa rotina como uma terapia em grupo.
  • Todas as quartas-feiras das 13h às 14h30 os nossos hóspedes desfrutam dessa atividade de forma dinâmica, estimulando o convívio social e trazendo todos os benefícios que já citamos acima.
  • No Lar Adelaide, acreditamos que a terapia através da música consegue ativar funções cerebrais e assim retardar a progressão de doenças degenerativas próprias da idade. Além de gerar um clima descontraído e de socialização que só a música consegue proporcionar.

Portanto, a musicoterapia tem um lugar especial na rotina de nossos idosos e sem dúvidas chegou para ficar em nosso Lar.

Se você é musicoterapeuta e percebe em sua atuação características que se identificam com as nossas e com a razão de existir do Lar Adelaide, junte-se a nós!

3 medos que assolam o coração do idoso

O coração do idoso é chamado a ser povoado por sentimentos nobres como a gratidão, a esperança, a caridade, dentre outros.

Mas infelizmente muitos corações nessa idade podem se deparar com sentimentos ruins como o medo.

Esses medos, na maioria das vezes, são causados pela dificuldade que o idoso possui em lidar com os desafios que a terceira idade traz.

O que se espera do idoso não é uma qualidade de vida semelhante a de alguém mais jovem. Mas, sim, a capacidade de reconhecer o seu valor, apesar de qualquer coisa.

Sendo assim, a terapia é uma grande aliada na busca pela superação de todo sentimento negativo que o idoso possui nessa idade.

Veja abaixo 3 medos que assolam o coração do idoso e como a promoção da saúde mental pode ajudar a superá-los!

1 – Medo da solidão

A solidão, em si, não é um mal. Porém, dependendo da forma como ela é vivida e interpretada, pode trazer medo e incertezas ao coração do idoso.

Por exemplo, há momentos em nossa vida que necessitamos da solidão para fazer desabrochar um nível maior de autoconhecimento e maturidade. Nesse caso, através da solidão nos deparamos com nós mesmos e podemos a partir disso traçar novos caminhos, sonhos e projetos.

Porém, quando ela é causada por um sentimento de abandono e desprezo, os prejuízos que ela traz podem ser difíceis de lidar.

O coração do idoso pode ser acometido pela solidão em sua forma negativa onde o sentimento de abandono e desprezo causam marcas irreparáveis.

Movido, muitas vezes, pela sensação de inutilidade, o coração do idoso sofre por acreditar que já não há mais nada a oferecer a este mundo. Dessa forma, ele se esquece que o seu valor vai além daquilo que produz.

Sendo assim, a terapia atua como um grande instrumento que devolverá ao coração do idoso a capacidade de enxergar que ele não está sozinho.

Assim, promovendo a saúde mental, o idoso consegue estabelecer novos relacionamentos que encherão sua vida de sentido.

2 – Medo das enfermidades

Outro medo muito presente no coração do idoso é o de contrair enfermidades ou o de enfrentá-las.

Muitos idosos nessa fase da vida se deparam com enfermidades ou simplesmente com o medo de adquiri-las.

Sendo assim, a terapia é necessária para ajudá-los a superar e até mesmo evitar algumas doenças próprias da terceira idade. Já se sabe que o Alzheirmer e o Parkinson, por exemplo, embora tenham indícios genéticos, são fortemente influenciados pela qualidade de vida do paciente.

Dessa forma, a promoção da saúde mental é indispensável para garantir ao coração do idoso a tranquilidade diante dessas e outras patologias próprias da terceira idade.

A boa qualidade de vida que o idoso possui já lhe permite uma certa segurança para se evitar aquilo que pode ser evitado, e enfrentar aquilo que não podemos evitar.

Leia depois:

Condições indispensáveis para ter qualidade de vida

Qualidade de vida para pessoas idosas

Idoso precisa de terapia?

3 – Medo da morte

Esse medo perpassa, se não todos, a maioria dos seres humanos. O medo da morte acompanha muitos idosos ao longo de toda a história da humanidade, já que muitos deles só passam a pensar nele na última fase da vida.

Dessa maneira, já identificamos aqui uma problemática que aumenta a dificuldade que o coração do idoso tem em conceber essa verdade: todos nós morreremos.

É difícil refletir sobre a morte, principalmente quando se acredita que ela é tão iminente como na terceira idade.

Porém, é meditando sobre o que é a morte e o que ela traz consigo que encontramos os ensinamentos que ela tem para nos oferecer.

E como afirma o Papa Francisco nas Meditações Matutina: “viver bem todos os dias como se fosse «o último», e não como se esta vida fosse «uma normalidade» que nunca acaba, poderá ajudar a encontrar-se deveras prontos quando o Senhor chamar.

Incrivelmente, meditar e presenciar a morte de alguém próximo pode nos fazer viver melhor. Pois, é nos aproximando dessa realidade que reconhecemos onde deve estar o nosso coração.

Um versículo bíblico traz para nós um grande ensinamento de onde deve estar a nossa atenção:

“Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6,20-21).

Dessa forma, as palavras de Jesus Cristo nos mostram a transitoriedade desta vida e do quanto devemos vivê-la em plenitude através daquilo que é bom.

Terapia para superar o medo

A terapia e a promoção da saúde mental nos faz enxergar o grande presente que temos hoje em nossas mãos: a vida.

Dessa maneira, nada deve ser maior do que a alegria de estar vivo, mas, sobretudo, de um dia ao nos deparamos com a morte, ter o coração agradecido por ter encontrado a sua melhor versão nesta vida.

Morre bem aquele que soube viver bem.

Portanto, nenhum medo é capaz de assolar o coração de um idoso quando ele reconhece dentro de si mesmo os mecanismos para enfrentar qualquer adversidade.

E, sem dúvidas, a terapia e a saúde mental é um instrumento poderosíssimo para ajudar o idoso a superar os seus medos a cada dia.

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Hóspedes do Lar comemoram a Festa da Primavera

No dia 12 de setembro aconteceu em nosso Lar a Festa da Primavera, e mais uma vez foi um grande momento de alegria e descontração entre os nossos hóspedes.

As festas temáticas no Lar Adelaide surgiram em meados do ano 2009 e de lá pra cá foram se intensificando e sendo a cada ano mais elaboradas.

Muitos hóspedes de nossa casa têm a graça de participar destas festas desde as suas primeiras edições, como é o caso da senhora Wanda Popija, nossa querida hóspede de 95 anos.

A senhora Wanda Popija reside no Lar há 12 anos e expressou a alegria de poder comemorar mais um ano de vida na Festa da Primavera:

Comemorar mais um ano de vida no lar é maravilhoso, pois é o lugar que eu escolhi para passar meus dias. Aqui somos uma grande família, temos bons amigos.”

Assim como nossa querida Wanda, muitos hóspedes mais uma vez puderam acompanhar o crescimento desta importante celebração que traz sempre alegria e entusiasmo.

“Tudo é preparado com muita dedicação e amor, comida boa, decoração bonita e delicada, músicas agradáveis. Não tem nenhuma pessoa que não goste! Alegra os olhos e o coração”, relatou Wanda.

Em nossas festas temáticas, os nossos hóspedes podem participar ativamente. Seja opinando ou até mesmo contando com a terapia ocupacional para confeccionar enfeites para a decoração.

Desta forma as decisões tomadas para a realização de nossas comemorações sempre levam em consideração as preferências de nossos hóspedes.

Umas das coisas que também abrilhanta as nossas festividades é a presença de muitos familiares que, a depender da logística da festa e sempre que possível, estão presentes em nossas comemorações.

No lar Adelaide também temos as comemorações de dia das mães e dia dos pais, que são eventos externos e acontecem em restaurantes ou cafés coloniais. Nessas festas todos os familiares são convidados.

Temos também a festa junina e de Natal que é uma grande confraternização, realizada em nosso Lar.

Não há dúvidas que estes momentos festivos e muitas outras comemorações como a Festa da Primavera deixam boas memórias na mente e no coração de todos os que participam.