Psicologia  e espiritualidade: Complementares no tratamento da saúde emocional

Você já pensou que psicologia e espiritualidade podem ser aliadas no tratamento de saúde?

Tem se tornado cada vez mais comum em todo o mundo sacerdotes, religiosos e religiosas enfrentarem problemas de saúde emocional, como transtorno de ansiedade e depressão. E nesses casos, unir psicologia e espiritualidade é o caminho para se libertar desse sofrimento ou aprender a lidar com ele.

Vamos entender como isso funciona!

Os desafios da saúde emocional da vida consagrada

Talvez o maior desafio da atualidade para a vida consagrada seja o sacerdote, religioso ou religiosa compreenderem que não são pessoas imunes às doenças emocionais. E somado a isso, quando se encontra em sofrimento, pedir ajuda.

Neste sentido, Vicente Gomes de Melo Filho, Psicólogo Clínico no Centro Âncora, conta que, como qualquer pessoa da sociedade, a vida consagrada demonstra resistência quando o assunto é a saúde emocional. Essas dificuldades, ele aponta, estão “em falar de si, de aceitar que precisa de ajuda, de entrar em terapia e de usar medicamento, caso necessário”.

Mas no caso específico de sacerdotes, religiosos ou religiosas, existem ainda outros agravantes. De acordo com Vicente, são eles: “resistência em aceitar a sua limitação, o medo de ser um contra testemunho, só porque tem um sofrimento psíquico ou físico, quando não um sentimento de não ter mais vocação”. E ainda explica: “É como se ele ou ela devesse dar testemunhos através do não adoecimento”.

Neste sentido, afirma Vicente: “custa mais aos religiosos e sacerdotes aceitar que também são vulneráveis como qualquer ser humano e que, portanto, necessitam de cuidado”.

E esse cuidado não é algo que desmereça ou diminua a vocação. Pelo contrário, pode dar vivacidade, já que muitas vezes a depressão e ansiedade roubam a alegria da vida consagrada. E é neste sentido, para recuperar a autoestima, a ternura e a alegria, que psicologia e espiritualidade trabalham juntas. 

Psicologia e espiritualidade no Centro Âncora

O Centro Âncora foi criado com o propósito de ajudar exclusivamente sacerdotes, religiosos e religiosas a cuidarem da sua saúde emocional e espiritual. É o ambiente no qual a vida consagrada encontra todas as condições necessárias para passar por um processo de revitalização de sua saúde, bem como encontrar oportunidade de se dedicar a seu crescimento espiritual.

Vicente conta que, para isso, existe dentro do Centro Âncora toda uma estrutura de celebrações litúrgicas, inclusive com retiro mensal, condizentes com o ritmo da essência da vida religiosa. Além disso, a vida consagrada também tem a oportunidade de fazer um acompanhamento espiritual a cada 15 dias, pelo menos. E Vicente afirma: “É comum eles (ou elas) relatarem que, durante o processo, resgataram a sua vida de oração!”.

E unindo psicologia e espiritualidade, os ancorinos – que são aqueles que estão passando por um processo de revitalização – recebem atendimento em psicoterapia individual e em grupo.

“O atendimento individual busca abrir um espaço significativo onde o sujeito possa entrar em contato consigo mesmo, recontando a sua história e se localizando melhor dentro dela, de modo a planejar possíveis movimentos no sentido de melhorar as suas relações consigo e com o seu entorno”, explica o psicólogo do Centro.

E sobre a terapia em grupo, Vicente explica que isso “amplia todo esse atendimento, refletindo temas nestes níveis, além de variadas dinâmicas que possibilitam uma partilha também em níveis mais profundos”.

Leia também: A revitalização da vida consagrada no Centro Âncora

Psicologia e espiritualidade para tratar doenças de ordem psíquica ou física

O Psicólogo Clínico conta ainda que os profissionais de saúde, psicólogos e psiquiatras do Centro Âncora procuram sempre na história do paciente as razões de seu adoecimento. E considera: “Uma enfermidade é sempre uma enfermidade!”

Portanto, de acordo com Vicente, uma doença “pode ser de ordem psíquica, que reflete no físico; ou de ordem física, que reflete no psíquico”.

No entanto, ao deixar de lado o preconceito por sofrer de uma doença emocional e ao buscar unir psicologia e espiritualidade, a vida consagrada pode encarar seu sofrimento de uma forma sobrenatural.

Neste sentido, explica Vicente, “o aspecto sobrenatural está na forma como a pessoa encara essa enfermidade”. Ele conta que há, entre aqueles que buscam tratamento, aqueles que “crescem muito espiritualmente”, mediante uma “ampliação de consciência”, junto com uma “desidentificação” da doença. E isso “leva a pessoa a obter uma cura, quando a cura é possível, ou a enfrentar o fato de não ter cura e de ter que conviver com a cronicidade da mesma”.  

De fato, o psicólogo ressalta que “o adoecimento em todos os níveis é um fator que nos coloca frente ao limite da vida”. E isso por si só, segundo ele, “pode ajudar a pessoa a se conectar mais com os aspectos transcendentes de sua fé, agora pela própria experiência”. Mas ele esclarece que esse caráter transcendente/sobrenatural ao próprio sofrimento “é sempre a própria pessoa que vai dar”. E que “o profissional a ajudará a colocar cada coisa em seu lugar”.

Enfim…

Psicologia e espiritualidade podem ser dois importantes e necessários aliados na revitalização da vida consagrada em sofrimento. E quanto antes essa ajuda é solicitada, antes se recupera não apenas a saúde, como também a alegria da vocação e da espiritualidade.

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Virtudes no dia a dia: Por que preciso ser virtuoso?

Não é comum a gente elogiar uma pessoa dizendo que ela tem muitas virtudes. Normalmente, falamos que ela é boa, justa, honesta, simpática, agradável ou, para resumir, ‘gente muito boa’.

Isso acontece porque desconhecemos que todas essas qualidades têm sua origem exatamente nas virtudes que de forma geral são qualidades presentes em toda pessoa que pratica o bem, faz o certo, de maneira correta, pensando em si e no outro.

Daí temos o primeiro alerta sobre as virtudes: assim como um atleta se esforça para alcançar uma meta por meio dos exercícios corporais, da mesma forma, para se alcançar certa virtude, é preciso prática, ascese, sacrifício etc. 

como as virtudes são urgentes hoje, em uma sociedade agitada, com pessoas estressadas e ao mesmo tempo carentes de boas condutas! Então, preparamos esta série para nos ajudar a conviver melhor apesar de tantos obstáculos. Confira. 

Significado de virtudes

Segundo Aristóteles, virtude é uma característica própria e definidora do ser humano, cuja realização consuma a excelência ou perfeição deste, e Santo Agostinho reforça que virtude é a disposição para o amor, entendida como a essência e finalidade suprema do espírito humano. 

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, a virtude é:

“Uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si com todas as forças sensíveis e espirituais […]” (CIC §1803).

Sendo assim, virtudes são bons hábitos. Agora, algumas são próprias da natureza humana, ou seja, todas as pessoas possuem; e outras são dons divinos, estão ligadas diretamente a Deus e concedidas por Ele a algumas pessoas em especial. 

Por exemplo, falar a verdade é uma virtude que se adquire com muito esforço, qualquer pessoa pode alcançá-la e estará servindo a Deus ainda que não pratique a religião. Já a caridade é um dom particular, nem todos a têm e ela explica Deus sem muitas palavras.

Mas tanto as virtudes naturais como as sobrenaturais têm sua fonte em Deus, que é o bom por excelência (cf.Mc.10,17). Assim, se alguém deseja a virtude da honestidade, alcança com o exercício, e se outro deseja a paciência, deve suplicar a Deus e se dispor aos testes necessários para esse fim. 

Classificação das virtudes

Acima falamos sobre virtudes naturais e sobrenaturais. É assim que se classificam as virtudes, mas existem outros termos mais conhecidos: virtudes cardeais e virtudes teologais. São diferentes, mas estão interligadas e trabalham juntas para o bem.

Assim, as virtudes naturais ou cardeais são as que se alcançam pela prática, através da disciplina e autodeterminação. Virtudes cardeais porque são centrais, orientadoras, como os quatro pontos cardeais e são elas: a prudência, a temperança, a justiça e a fortaleza.

Já as virtudes sobrenaturais ou teologais foram colocadas dentro de nós através do Batismo. ‘Teo’ significa Deus, então são virtudes divinas, nada menos que a caridade, a fé  e a esperança, mas nem por isso são mais fáceis de serem praticadas.

As virtudes teologais aumentam à medida em que nos aproximamos de Deus e praticamos o Evangelho. O resultado das virtudes teologais é o fortalecimento das virtudes cardeais. As duas virtudes são necessárias, caminham juntas, mas pedem atenções diferentes.

Como praticar a virtude

O Catecismo ainda diz que “pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem” (§ 1804). Se as virtudes estão ligadas ao bem, então podemos praticá-las em todas as ações e em todo lugar, ou seja, do nascer ao pôr do sol. 

Por exemplo, as virtudes cardeais estão em constante ação, tanto em benefício pessoal como na prática dos bons costumes. No trabalho, o quanto a fortaleza é útil no contato com outras pessoas, sem falar na justiça que é dar a cada um o que lhe é de direito.

Imagine-se no trânsito, na escola, na rua, no lazer etc., tendo que ser sóbrio, moderado e para isso a temperança é a virtude certa. Por outro lado, não se vive sem a fé, a esperança e a caridade, virtudes próprias do cristianismo e que nos fazem amigos e filhos de Deus.

Ainda mais os pais no dia a dia são os primeiros catequistas de seus filhos e precisam dar exemplo de fé e caridade para que as crianças, sem enxergar, tenham as primeiras luzes sobre quem é Deus e sua importância na vida humana.

Seja conhecido por sua virtude

Virtudes, qualidades e sentimentos dão colorido, força e vida, facilitam o relacionamento entre os humanos e os aproximam da perfeição plena, que é Deus. Talvez ainda não esteja claro quais são as virtudes cardeais e teologais, mas elas serão temas para outros textos.

Por hora, veja algumas oportunidades que existem para a prática das virtudes. Não é possível elencar muitas, porque há uma lista imensa, abaixo são apenas exemplos que acontecem todos os dias:

  • Educação é uma virtude então gestos: deixar alguém passar à sua frente na fila; oferecer um assento etc.; dizer ‘bom dia; com licença, obrigada, por favor etc. são sinais virtuosos;
  • Evitar fofocas é uma virtude rara e que alcança muitas outras como o respeito ao outro; combater fake news ou não aceitar notícias que não sejam de fontes confiáveis;
  • Praticar a gentileza no trânsito: um gesto virtuoso; não julgar o outro pela aparência; cuidar do meio ambiente; preocupar-se com os animais; respeitar o idoso e proteger as crianças;

Você até pode dizer que esses gestos são uma obrigação de cada pessoa. De fato, mas a prática não acontece assim, portanto fazer o bem e perseverar nele é investir em virtudes que, ao final do dia, ajudam a consciência a repousar em paz.

Por fim, que virtudes você tem e quais deseja alcançar? Até o próximo post, você pode observar que pequenos gestos são sinais de virtude em sua vida. 

Solidão na terceira idade: como lidar?

Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.

Esse sentimento, que pode ser experimentado por algo real ou até mesmo causado por um pensamento distorcido, está entre as coisas mais difíceis de serem vencidas para quem já passou dos 60 anos.

Isso porque envelhecer é um processo comum a todos nós, mas envelhecer de forma saudável e com grande satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso consegue experimentar.

Porém, felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa pode sentir e, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.

Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.

As causas da solidão na terceira idade

Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade. Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.

Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.

Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc. Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.

Dessa forma, identificar a raiz de toda solidão é fundamental para superá-la.

Soluções para superar a solidão

Diante das causas da solidão na terceira idade, pode-se ter uma certeza: é possível superá-las. Sendo assim, é preciso que algumas atitudes sejam tomadas tanto por parte do idoso, quanto por aqueles que possam vir a cuidar de uma pessoa idosa. 

Sendo assim, podemos recorrer a alguma destas soluções:

1 – Cultivar a espiritualidade

É preciso contemplar aquilo que é bom e foi criado por Deus por amor a cada um de nós. Lembrar que Deus nunca nos deixa sozinhos. Pois, que ao longo de toda a história da humanidade, Ele sempre se fez presente e pessoalmente com cada um de nós, seus filhos.

Estamos cercados por anjos que cuidam de nós e também envoltos pelos cuidados do Pai do Céu.

Uma dica para ler depois: Qual a diferença entre solidão e solitude?

2 – Cuidar da alimentação

Mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, a boa alimentação é indispensável para quem deseja livrar-se das sensações que a solidão na terceira idade pode causar.

É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.

3 – Praticar exercícios físicos

Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.

Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada para gerar na pessoa idosa autoconfiança e combater a solidão na terceira idade.

4 – Atividades em grupo

Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.

Pois, ao entrar em contato com outras pessoas, principalmente na mesma faixa etária, a pessoa idosa consegue socializar melhor, reconhecendo que ela não é o único a estar nessa fase da vida.

Essa realidade destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios. E também promove uma autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.

Pois, embora saiba-se que existem milhares de idosos em todo o mundo, a solidão faz pensar que somente você enfrenta essa situação.

As mudanças encontradas na terceira idade também podem gerar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e, uma outra solução para isso, é pensar: o Idoso precisa de terapia?

5 – Visitas periódicas

Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.

Ainda que os tempos estejam bastante corridos, é preciso buscar um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com aqueles que se ama gera na pessoa idosa sentimento de amor e pertencimento.

6- Que tal morar em um lar de idosos?

Ao contrário do que muitos podem pensar, existem sim lar de idosos comprometidos com o bem-estar de cada morador, onde a alegria é anfitriã.

Tem-se visto que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.

Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas através de momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.

Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida. Encontrando a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.

Conheça a beleza e o conforto do lar de idosos Adelaide!

Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.

Esse sentimento, experimentado por algo real ou por pensamentos distorcidos, está entre as coisas mais difíceis de se superar  para quem já passou dos 60 anos.

Pois, envelhecer é um processo comum a todos, mas envelhecer de forma saudável e com satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso experimenta.

Felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa sente.

Dessa forma, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.

Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.

Solidão na terceira idade e sua causas

Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade.

Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.

Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.

Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc.

Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.

Dessa forma, identificar a raiz de toda solidão na terceira idade é fundamental para superá-la.

Como lidar com a solidão na terceira idade

Diante das causas da solidão na terceira idade, se tem uma certeza: é possível superá-las.

Sendo assim, aqueles que cuidam da pessoa idosa como também o próprio idoso precisam tomar algumas atitudes para superar a solidão:

1 – Cultivar a espiritualidade

É preciso contemplar aquilo que é bom e foi criado por Deus por amor a cada um de nós.

Dessa maneira é possível perceber constantemente que Deus nunca nos deixa sozinhos.

Ao longo da história da humanidade, Ele sempre se fez presente com cada um de nós, colocando pessoas e coisas necessárias a nossa felicidade.

Devemos também recordar a todo momento que os anjos do céu nos cercam e nos envolvem nos cuidados do Pai do céu.

Uma dica para ler depois: Qual a diferença entre solidão e solitude?

2 – Ter a alimentação como aliada para superar problemas emocionais

A boa alimentação, mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, é indispensável para quem deseja livrar-se das sensações de solidão na terceira idade. 

É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.

3 – Praticar exercícios físicos

Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.

Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada pois gera na pessoa idosa autoconfiança  ajudando assim a combater a solidão na terceira idade.

4 – Fazer atividades em grupo

Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.

Pois, entrando em contato com outras pessoas, principalmente de mesma idade, o idoso consegue socializar melhor.

Dessa forma, aos poucos, a pessoa idosa reconhece que não é a única nessa fase da vida.

Assim, essa realidade, destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios.

Portanto, as atividades em grupo na terceira idade aumentam a autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.

Diante de tais mudanças encontradas na terceira idade também o idoso pode apresentar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e etc.

Neste momento é preciso questionar-se: o Idoso precisa de terapia?

5 – Visitas periódicas

Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.

Ainda que os tempos estejam bastante corridos, busquemos um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com eles gera sentimento de amor e pertencimento.

6- Que tal morar em um lar de idosos?

Ao contrário do que muitos pensam, existem sim lar de idosos onde a alegria é a anfitriã e todos os seus funcionários estam comprometidos com o bem-estar de cada morador.

Percebe-se que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.

Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas.

Existem também momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.

Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida.

Pois ao encontrarmos a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.

Conheça a beleza e o conforto do Lar de idosos Adelaide!

A revitalização da vida consagrada no Centro Âncora

Cuidar da revitalização da vida consagrada! Talvez essa seja uma necessidade muitas vezes desconsiderada ou esquecida, não por preconceito ou ignorância, mas certamente porque a vida consagrada doa tudo de si e se esquece de si mesma.

De fato, o empenho de tantos homens e mulheres em prol do Reino de Deus é necessário e de um valor inestimável para a vida da Igreja. Contudo, no anseio de fazer tudo por todos, muitas vezes os padres, religiosos e religiosas esgotam não apenas as forças do corpo, como também as forças de sua alma. E muitos acabam doentes, seja no físico ou no emocional, muitas vezes sem nem perceber que precisam de ajuda.

Neste sentido, São Carlos Borromeu já aconselhava os religiosos:

“Exerces cura de almas? Não negligencies por isso o cuidado de ti mesmo, nem dês com tanta liberalidade aos outros que nada sobre para ti. Com efeito, é preciso te lembrares das almas que diriges, sem que isto te faça esquecer da tua”.

Aproveite para ler: Quanto vale a vida de um religioso?

Sinais de que é preciso cuidar da revitalização da vida   consagrada

Casos de ansiedade, depressão ou estresse aumentaram muito em toda a população, principalmente depois do período pós-pandemia. E nesta crescente também estão os padres e religiosos, afinal, diferente do que muitos pensam, a vida religiosa não confere superpoderes aos consagrados.

Mas qual é a causa desse mal entre aqueles que vivem em função do Reino de Deus? Certamente não é falta de fé e confiança em Deus, como o preconceito de muitos diz, nem tampouco é sinal de fraqueza. Possivelmente, seja resultado da própria fragilidade humana, fragilidade que se acentua quando não existe o autocuidado.

E o resultado se mostra de diversas formas: na falta de paciência em lidar com os irmãos de comunidade; em uma tristeza profunda e aparentemente sem motivo; na falta de motivação nos trabalhos pastorais; em frustrações; na sensação de rejeição; no sentimento de culpa; na desconfiança; em impotência diante das crises; em síndromes de pânico; em fugas de responsabilidade; na rejeição a qualquer autoridade; no autoritarismo; e até na dependência de coisas ou pessoas.

Alguns, por indicação de um médico clínico, até procuram a ajuda de um psiquiatra. Então, passam a fazer uso contínuo de medicamentos para dormir e até antidepressivos, mas não buscam tratar a raiz do problema. E, assim, sacerdotes e religiosos estão fadados a ter uma vida não de abundância, como é o desejo de Cristo, mas de morbidez de corpo e de alma.

Mas não basta remediar, é preciso parar e buscar ajuda para enfrentar problemas como depressão e a ansiedade, buscando uma real solução.

Cuide-se para poder cuidar do outro

E foi para isso que surgiu o Centro Âncora, para cuidar da revitalização da vida consagrada, para que ela possa recuperar sua vivacidade e redescobrir a alegria do serviço.

O nome Âncora faz referência ao barco de nossas vidas. Sendo que, de tempos em tempos, é preciso parar para fazer manutenção e depois voltar ao mar. E o processo de revitalização é como o momento de “lançar âncora”, fazendo essa parada para depois retomar o percurso, sendo conduzido por Deus.

Logo, o Centro Âncora é uma casa de acolhida para dar amparo a sacerdotes, religiosos e religiosas que apresentam condição de sofrimento, seja por depressão, ansiedade ou por angústias da alma.

Trata-se de um centro de revitalização do corpo e da alma, com cuidados psicoterápicos, bem como cuidado médico especializado.

DICAS:

Inscreva-se no nosso canal no YouTube para acompanhar conteúdos importantes sobre a revitalização da vida consagrada.

Como o Centro Âncora promove a revitalização da vida consagrada

Para cuidar da vida consagrada, o Centro Âncora conta com uma equipe técnica transdisciplinar, cujo maior chamado é o ministério da revitalização daqueles que trabalham em prol da Igreja.

A equipe é formada por diretores espirituais, conselheiros e profissionais de saúde: psicólogos, médicos, psiquiatras, nutricionista, educador físico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social. E todo trabalho é supervisionado pela Irmã Adenise Somer, religiosa da Copiosa Redenção, que é a Diretora Presidente do Centro Âncora.

Portanto, o centro disponibiliza: direcionamento espiritual em grupo e individual; terapia de grupo todas as manhãs, além do atendimento individualizado com o psicólogo; atendimento médico semanal; acompanhamento nutricional e bem como alimentação balanceada; atividades físicas conduzidas por um profissional de fisioterapia (pilates) e pela educador físico.

Além disso, há também tempo para leitura, oração e descanso. E o período de estadia no Centro Âncora, para a revitalização da vida consagrada, é de 30 a 90 dias.

Atualmente, estamos com 21 ancorinos (assim chamamos aqueles que tiram um tempo para cuidar de si aqui no Centro Âncora): 12 padres (4 diocesanos e 8 de congregações) e 9 irmãs.

Agora, veja o depoimento de um dos nossos ancorinos:

“Aqui no Centro Âncora, eu vivi uma experiência maravilhosa de reencontro com Deus e comigo mesmo. A convivência, a dinâmica da casa e os profissionais foram de grande ajuda para mim. Eu louvo e bendigo a Deus por ter me proporcionado viver tudo isso. O Âncora é, sem dúvidas, uma inspiração do Espírito Santo. Recomendo que mais padres, religiosos e religiosas possam conhecer essa obra” (Pe. L. da Silva).

Então, se você precisa lançar âncora ou conhece uma vida consagrada que esteja precisando desse autocuidado, entre em contato conosco. Saiba como funciona a admissão no Centro Âncora, AQUI!

Lançamento: 1ª música da Irmã Marizele já está disponível nas plataformas digitais

“Olhar de Esperança” é a primeira música lançada nas principais plataformas digitais do álbum “Celebrar a Redenção”, da religiosa da Copiosa Redenção, Irmã Marizele.

O álbum foi gravado em parceria com a TV Evangelizar, em agosto, após a participação da religiosa no Programa Vozes da emissora. Irmã Marizele compartilha que está muito feliz desta canção ter sido a primeira a ser lançada. “Essa música, de forma especial, fala muito ao meu coração. Olhar como Jesus olhou para as pessoas que estão sem esperança e dizer que vale a pena recomeçar!”, testemunha a religiosa.

Escute aqui a música Olhar de Esperança!

Idoso precisa de terapia?

A terapia tem ganhado bastante espaço em nossa sociedade atual. Contudo, ainda assim tem gerado muitos questionamentos quanto a sua eficácia em determinados grupos especiais, como é o caso da terceira idade.

O benefício da terapia ainda é desconhecido por muitos, pois depende de uma série de fatores para que se possa ver a sua eficácia. Porém, algo que não se pode negar é a necessidade de um acompanhamento integral durante a terceira idade, incluindo a terapia.

Nesse texto, queremos trazer a importância da terapia para a qualidade de vida na terceira idade. Continue lendo!

A realidade que muitos idosos enfrentam

A velhice chega para todos e com ela inúmeros desafios que, quando vividos com acompanhamento adequado, são superados com serenidade e paciência.

As mudanças encontradas na terceira idade são, na maioria das vezes, as grandes responsáveis por gerar no idoso baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio etc.

Porém, esses sentimentos que em algum momento batem à porta da vida de um idoso, precisam ser combatidos.

Isso porque, a longo prazo, os maus sentimentos e pensamentos podem gerar grandes prejuízos à saúde como um todo na terceira etapa da vida.

Dessa forma, aplica-se o conceito: “mente sã, corpo são”, pois a partir do momento que se trabalha a saúde mental como parte fundamental no acompanhamento de um idoso enxerga-se grandes ganhos.

A terapia é uma aliada da saúde do idoso

A qualidade de vida de um idoso, principalmente em sua saúde mental, necessita de um acompanhamento adequado mediante as suas necessidades e desafios encontrados nessa etapa da vida.

É verdade que muitos idosos, de fato, têm uma certa facilidade de sentir-se realizados em tudo o que fazem e vêem as dificuldades vencidas ao longo dos anos como grandes vitórias.

Mas também existem aqueles que arrastam as suas dores por anos e ao chegar na terceira idade sentem-se imersos e incapazes de encontrarem sentido na vida. É nesse momento que a terapia atua como um excelente suporte e aos pouquinhos vai trazendo luz às áreas do ser humano que por algum motivo se encontram enfraquecidas, escuras e vazias.

Dessa maneira, é pela terapia que o idoso é conduzido a perceber suas potencialidades e convidado a ressignificar as suas dores e fraquezas.

Essa prática de levar para a terapia toda a sua verdade é o que garantirá à pessoa idosa uma nova forma de enxergar seu passado, seu presente e futuro.

Ter a terapia como aliada na terceira idade faz muita diferença na busca pela melhor forma de se viver essa etapa da vida.

Para ler depois:

Todo idoso precisa de terapia?

A terapia é um bem muitíssimo necessário, pois atua promovendo autoconfiança, levando o paciente a enxergar que apesar dos percalços é possível encontrar sentido em sua caminhada neste mundo.

Dessa maneira, ela garante à pessoa idosa a tranquilidade para desenvolver bem todas as outras áreas de seu ser. Isso porque o ser humano não é um indivíduo segregado, e tudo o que ele sofre em uma área de corpo reflete em seu ser como um todo.

Desta maneira, vemos que a terapia não é somente para aqueles que apresentam grandes perdas em sua capacidade cognitiva. Contudo, serve para quem deseja alcançar uma melhor versão de si mesmo a cada dia. 

Nesse sentido, a terapia, de fato, é muito importante nesta fase da vida. Como afirma a psicóloga Janice Velada, “(…) O intuito é dar novo sentido à vida por meio de estratégias cognitivas, desmistificando pensamentos distorcidos em relação à velhice”.

Seja de forma preventiva ou remediativa, uma boa terapia trará inúmeros benefícios à pessoa idosa.

A terapia no Lar Adelaide

No Lar Adelaide, mesmo quando não havia um profissional exclusivo diariamente, o planejamento era fornecer aos nossos hóspedes atendimento psicológico através de parcerias com faculdades.

A terapia psicológica aliada às atividades ocupacionais, através de profissionais capacitados como terapeutas e personal sênior, sempre garantiram aos nossos hóspedes o suporte que eles precisavam.

Atualmente, o nosso Lar conta com atendimentos realizados por um profissional da área e garante assim uma melhor comodidade aos nossos hóspedes.

Fomentamos, acima de tudo, o cultivo de uma espiritualidade verdadeira, pois quando um idoso fortalece a sua espiritualidade, sua velhice se torna muito mais tranquila. Nesse sentido, ele consegue encontrar propósito e viver com amor e alegria.

A participação na celebração da Missa, na oração do terço e pessoal são essenciais na busca da saúde mental e do bem-estar como um todo!

Clique aqui para entender como funciona a nossa casa de repouso Lar Adelaide e também confira toda a assistência médica que disponibilizamos.

Portanto, é de extrema necessidade que o idoso, ou o seu responsável, possa ficar atento quanto às atitudes e pensamentos que ameacem a saúde mental. Assim como em toda a qualidade de vida do idoso.

Porém, mesmo quando não se tem um diagnóstico que aponte para a necessidade de sessões de terapia, lembremos que os benefícios desta prática valem para qualquer fase da terceira idade.

Hóspedes do Lar comemoram a Festa da Primavera

No dia 12 de setembro aconteceu em nosso Lar a Festa da Primavera, e mais uma vez foi um grande momento de alegria e descontração entre os nossos hóspedes.

As festas temáticas no Lar Adelaide surgiram em meados do ano 2009 e de lá pra cá foram se intensificando e sendo a cada ano mais elaboradas.

Muitos hóspedes de nossa casa têm a graça de participar destas festas desde as suas primeiras edições, como é o caso da senhora Wanda Popija, nossa querida hóspede de 95 anos.

A senhora Wanda Popija reside no Lar há 12 anos e expressou a alegria de poder comemorar mais um ano de vida na Festa da Primavera:

Comemorar mais um ano de vida no lar é maravilhoso, pois é o lugar que eu escolhi para passar meus dias. Aqui somos uma grande família, temos bons amigos.”

Assim como nossa querida Wanda, muitos hóspedes mais uma vez puderam acompanhar o crescimento desta importante celebração que traz sempre alegria e entusiasmo.

“Tudo é preparado com muita dedicação e amor, comida boa, decoração bonita e delicada, músicas agradáveis. Não tem nenhuma pessoa que não goste! Alegra os olhos e o coração”, relatou Wanda.

Em nossas festas temáticas, os nossos hóspedes podem participar ativamente. Seja opinando ou até mesmo contando com a terapia ocupacional para confeccionar enfeites para a decoração.

Desta forma as decisões tomadas para a realização de nossas comemorações sempre levam em consideração as preferências de nossos hóspedes.

Umas das coisas que também abrilhanta as nossas festividades é a presença de muitos familiares que, a depender da logística da festa e sempre que possível, estão presentes em nossas comemorações.

No lar Adelaide também temos as comemorações de dia das mães e dia dos pais, que são eventos externos e acontecem em restaurantes ou cafés coloniais. Nessas festas todos os familiares são convidados.

Temos também a festa junina e de Natal que é uma grande confraternização, realizada em nosso Lar.

Não há dúvidas que estes momentos festivos e muitas outras comemorações como a Festa da Primavera deixam boas memórias na mente e no coração de todos os que participam.

O que é a vida eterna?

Estamos nos aproximando do dia 02 de novembro, data em que a Igreja recorda os fiéis já falecidos. Uma data, sem dúvidas, repleta de saudades. Entre amigos e familiares que já partiram, fica a memória de vidas que nos marcaram de maneiras distintas. 

Diante da dor da perda, do sentimento de saudade e nostalgia, de sofrimento e esperança, para onde deve se voltar o nosso olhar? O que é a vida eterna que a Igreja nos anuncia e que somos chamados a buscar já nesta terra?

Se você deseja compreender o porque, como cristãos, nós cremos na vida eterna, acompanhe este conteúdo e entenda melhor o que a Igreja nos ensina a este respeito.

Batismo: O selo da vida eterna

Diante de tantas realidades, notícias que nos confrontam diariamente, que triste seria para nós se a vida terminasse aqui, nesta terra.

De fato, isso nos faria questionar qual o sentido de tanto sofrimento, dores e injustiças. Contudo, eis a nossa esperança: Cristo Jesus! Fomos criados pelo Amor para a vida eterna, para a santidade. E o batismo é essa graça que nos introduz nessa nova vida.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina (CIC §1274): 

“O «selo do Senhor» («dominicus character») (84) é o selo com que o Espírito Santo nos marcou «para o dia da redenção» (Ef 4, 30) (85). «O Batismo é, efetivamente, o selo da vida eterna» (86). O fiel que tiver «guardado o selo» até ao fim, quer dizer, que tiver permanecido fiel às exigências do seu Batismo, poderá partir «marcado pelo sinal da fé» (87), com a fé do seu Batismo, na expectativa da visão bem-aventurada de Deus – consumação da fé – e na esperança da ressurreição”.

Ou seja, se buscarmos com reta intenção de nosso coração, viver este caminho de configuração a Cristo, a morte não será para nós o fim, mas sim o início da plena felicidade: a vida eterna. Ressuscitaremos com Ele que deixou-se consumir de amor e nos amou até o fim. Em Cristo, todo pecado é redimido, nenhum sofrimento é em vão.

 “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,55). 

Diante disso, o nosso olhar se volta para o céu em gratidão a Deus pelo seu infinito amor, misericórdia e compaixão por cada um de nós. E com isso, o desejo também de corresponder a este amor, para um dia desfrutar da vida eterna, prometida a cada um de nós.

Leia também: O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Creio na vida eterna 

Para que você possa compreender melhor os aspectos da fé que professamos a respeito da vida eterna, separamos mais alguns trechos do Catecismo que irão elucidar melhor este tema. Acompanhe:

  • O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna.
  • No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. 
  • Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o veem “tal como ele é” ( 1Jo 3,2), face a face ( 1Cor 13,12). 
  • A vida, em sua própria realidade e verdade, é o Pai que, pelo Filho e no Espírito Santo, derrama sobre todos, sem exceção, os dons celestes. Graças à sua misericórdia, também nós, os homens, recebemos a promessa indefectível da vida eterna. 

Vida eterna: Caminho de esperança

Como pudemos observar, a vida eterna é um verdadeiro caminho de esperança para nós. Deus deseja dar a todos os homens a graça deste dom gratuito de amor. 

Por isso, não devemos temer a morte. Ao olharmos para a vida dos santos, observamos o quanto eles não temiam a morte, pelo contrário, ansiavam por ela porque sabiam que dessa forma poderiam retornar para Deus que tanto nos ama.

Santa Teresinha é inclusive um exemplo concreto disso. Diante da sua enfermidade, ela não temia a morte, mas ansiava por ela  e reconhecia a morte como um caminho de volta para casa, a morada celeste.

Devemos também cultivar esse anseio em nosso coração. Fazendo de tudo para nos configurarmos a Cristo. Ao passo que também é importante interceder por aqueles que nos precederam no céu. Rezar pelos falecidos é o nosso compromisso de fé, maneira pela qual podemos nos manter em comunhão com eles.

Nós, como Copiosa Redenção, sabemos da grande importância e riqueza que esse tema traz em si e quão necessário se faz o devido aprofundamento. Por isso, estamos oferecendo novamente o curso Creio na Vida Eterna. 

Uma oportunidade para você se aprofundar ainda mais neste tema e deixar-se envolver por esta realidade, tendo um olhar de fé, amor e esperança. Para saber mais sobre o curso, clique AQUI.

Papa Francisco publica exortação apostólica dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus

Só a confiança e nada mais do que a confiança tem de conduzir-nos ao Amor”. A essas palavras, escritas em setembro de 1896 por Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, se inspira o título da Exortação Apostólica que o Papa Francisco dedica à santa de Lisieux: “C’est la confiance” (Só a confiança). Palavras que, segundo ele, “sintetizam a genialidade da sua espiritualidade e seriam suficientes para justificar o facto de ter sido declarada Doutora da Igreja” (2).

Uma mensagem que faz parte do tesouro espiritual da Igreja

Francisco explica a escolha de publicar a Exortação neste domingo, 15 de outubro, e não em uma data ligada à vida da Santa conhecida e amada em todo o mundo, mesmo pelos não crentes. O motivo é o desejo de que “a mensagem se situe além das ocorrências e seja assumida como parte do tesouro espiritual da Igreja” (4). A data da publicação cai, porém, na memória de Santa Teresa de Ávila para indicar Santa Teresinha como “fruto maduro” da espiritualidade da grande santa espanhola.

Os reconhecimentos dos Pontífices

O Papa Francisco reconstitui as etapas do reconhecimento do extraordinário valor do testemunho espiritual de Teresinha através das ações dos Pontífices: começando com o Papa Leão XIII, que permitiu que ela entrasse no convento aos 15 anos; passando por Pio XI, que a proclamou santa em 1925 e, em 1927, padroeira das missões; até São João Paulo II, que a declarou Doutora da Igreja em 1997. “Por fim”, lembra Francisco, “tive eu a alegria de canonizar os seus pais Luís e Célia durante o Sínodo da família e, recentemente, dediquei-lhe uma Catequese” (6).

O amor por Jesus de uma alma missionária

Em sua cela, a Santa de Lisieux havia escrito: “Jesus é o meu único amor” (8) e, analisando sua experiência espiritual, o Papa observa que o encontro com Jesus “a chamava para a missão”, tanto que não concebia “a sua consagração a Deus sem a busca do bem dos irmãos”.

Ela havia entrado no Carmelo, de fato, “para salvar as almas” (9). Teresinha expressou assim a sua alma missionária: “Estou certa de que quanto mais o fogo do amor abrasar o meu coração, tanto mais (…) as almas que se aproximarem de mim (pobre pedacito de ferro inútil, se me afastasse do braseiro divino), correrão, ligeiras, ao odor dos perfumes do seu Bem-amado, pois uma alma abrasada de amor não pode ficar inativa” (12).

A atualidade do “caminhito”

Aproximando-se da conclusão, o Papa recorda os principais aspectos do seu “caminhito” e sua atualidade. Em uma época marcada pelo fechamento nos próprios interesses, pelo individualismo e pela obsessão do poder, ela nos mostra a beleza de fazer da vida um dom, indica o valor da simplicidade e da pequenez e o primado absoluto do amor “superando uma lógica legalista e moralista que enche a vida cristã de obrigações e preceitos e congela a alegria do Evangelho” (52). A Exortação se encerra com uma breve oração na qual, entre outras coisas, o Papa invoca:

“Amada Santa Teresinha, 

Ajudai-nos a ter sempre confiança,

Como fizestes vós,

No grande amor que Deus tem por nós,

Para podermos imitar cada dia

O vosso caminhito de santidade”.

Com informações: Vatican News

Vocação: 14 leigos fazem a primeira consagração no Carisma da Copiosa Redenção

O último dia 14 de outubro ficará marcado na história da Copiosa Redenção e também na vida de 14 leigos que fizeram a sua primeira consagração no Carisma. A missa aconteceu em Ponta Grossa, na Chácara de Uvaia, e teve também o momento de renovação das promessas dos demais 47 leigos consagrados. Como sinal de sua pertença a Deus e ao Carisma, todos os leigos receberam durante a celebração uma nova Cruz, igual a dos religiosos, para carregarem sobre o peito. Durante a celebração também foi divulgado o novo coordenador dos leigos e sua equipe.

Ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção é colaborar com a recuperação dos dependentes do álcool e das drogas através do compromisso com a Adoração ao Santíssimo Sacramento semanalmente, Santa Missa, e vivência dos sacramentos. 

“Somos presença servidora e intercessores, ainda que não estamos trabalhando diretamente nas casas de recuperação, estamos em oração, intercedendo por todos os dependentes filhos da Copiosa, e também pelos padres, pelos irmãos e irmãs que estão à frente dessa obra”, explica a empresária e leiga consagrada há 15 anos, Kassielen Bovo. 

Na história da Congregação, a vivência dos leigos é anterior ao surgimento das irmãs. Porém, a primeira consagração se deu a partir do ano de 2004. O primeiro leigo a se consagrar foi Luciano Samara.

Experiência com o Carisma

Uma característica forte nos leigos consagrados é a marca da dependência química em suas vidas. “Eu desde a minha infância sofria muito por ter um pai doente pelo alcoolismo, sofri muito e mesmo tão pequena, rezava e pedia a Jesus e Nossa Senhora que libertasse meu pai do cigarro e do álcool. Quando conheci a Copiosa, fui entendendo que já nasci com esse carisma e que ela já fazia parte da minha história antes mesmo que eu a conhecesse”, conta Kassielen.

Essa marca também faz parte da vida da Amanda Diman, que fez suas primeiras promessas no último sábado. Para Amanda, a grande graça que recebeu nestes anos de experiência com o Carisma da Copiosa foi a recuperação do seu pai em relação à bebida alcoólica. “É muito raro existir alguma família que não tenha problemas com dependência química. E poder viver esse Carisma de adorar Jesus Eucarístico, em intenção dessas pessoas que tanto sofrem, é realmente uma grande graça”, afirma Amanda que fez sua primeira consagração junto com seu noivo, Júlio Borges de Oliveira.

Para Júlio, que é ex-adicto há 15 anos, a experiência de se consagrar em um Carisma com o chamado da recuperação de pessoas que vivem situação parecida com a que ele já viveu, foi emocionante. “Especialmente por 2 motivos: um deles é que um ex-adicto geralmente não termina o que começa, e isso foi um sinal de algo que iniciei e as promessas (não que seja o fim, porque é o começo) foram um sinal de um início, meio e fim de um vocacional que terminou com as promessas. Segundo, eu chorei muito ao lembrar da caminhada até aquele momento, todos os caminhos espirituais, quedas, vitórias, enfim, foi uma luta espiritual grande dizer esse SIM à Deus de uma forma mais especial”, testemunha.

Caminho vocacional 

Para aqueles que desejam trilhar um caminho vocacional para ser leigo consagrado na Copiosa Redenção, o acompanhamento pode ser feito online ou presencial, inicialmente o candidato é convidado para um primeiro colóquio. Em seguida, se estiver de acordo, será inserido no grupo dos leigos para iniciar o processo de formação de cinco etapas, por no mínimo 2 anos, para depois ser avaliado e admitido para a consagração.

Nova coordenação dos leigos consagrados

Até este ano quem coordenava e acompanhava o caminho vocacional e formativo dos leigos eram as próprias religiosas da Congregação. Porém, a vivência dos leigos na Congregação tem se estruturado aos poucos, atualmente estão no processo de construção dos Estatutos para reconhecimento Pontifício, e um passo muito importante foi a instituição de um coordenador e equipe de leigos. São eles:

Luiz Cláudio Schiebel (coordenador)

Marivalda Zany

Kassielen Bovo

Marley Martins de Oliveira

Antônio Palmeira de Souza