Até o presente momento não foi encontrada a cura para a doença e os efeitos do Alzheimer. Deste modo, o que está ao nosso alcance são algumas ações que ajudam a amenizar os efeitos da doença e garantir ao paciente melhorias e qualidade de vida.
Tendo em vista que nem todos sabem e/ou conseguem conviver com a doença, trouxemos neste post: 5 passos que ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer.
Boa leitura!
Passo 1: Assistência médica especializada
Para amenizar os efeitos do Alzheimer, faz-se necessário um acompanhamento assíduo junto ao profissional de saúde competente para lidar especificamente com esta doença.
Para o tratamento do mal de Alzheimer podemos contar, além de médicos especializados (clínico geral, geriatra, neurologista e psiquiatra), como também com uma rede de apoio. Sendo assim, ela pode ser formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos, terapeutas, nutricionistas, dentistas, etc.
Um bom profissional, aliado ao comprometimento do paciente e do seu cuidador (que pode ser um profissional ou alguém da família) fará total diferença para amenizar os efeitos do Alzheimer no paciente.
Passo 2 : Estimulação física para melhorar os efeitos do Alzheimer
Sabemos a importância que tem o exercício físico na vida de qualquer pessoa.
E isso acentua-se ainda mais na vida de quem tem mal de Alzheimer.
Com o acompanhamento dirigido, é notório os inúmeros benefícios que a atividade física traz para o portador do Alzheimer e como sua estimulação ameniza os efeitos que a doença traz.
Também ajuda na manutenção da memória, da atenção, da concentração, do raciocínio, do foco e até mesmo na redução da demência (Ministério da Saúde, 26/10/2022).
Entre tantos outros benefícios, conseguimos perceber que a estimulação física retarda o declínio das funções nas atividades ordinárias do dia a dia. Como também, pode favorecer a percepção sensorial e contribuir para que a doença evolua de forma mais lenta.
A atividade física ainda ajuda a preservar e melhorar a coordenação, o equilíbrio, a força muscular e a flexibilidade.
Passo 3: Estimulação cognitiva para combater os efeitos do Alzheimer
Com a evolução da doença, os pacientes que não são estimulados em seu cognitivo apresentam inúmeras dificuldades nas atividades que requerem o uso de recursos intelectuais.
Feito de forma individual ou em grupos, as atividades que estimulam a cognição do paciente ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer relacionados à memória, atenção, linguagem, raciocínio lógico, planejamento, etc.
As técnicas utilizadas pelos profissionais competentes promovem a associação de ideias, favorecem o planejamento em sequenciamento e etapas. Assim como, também ajudam a treinar as funções motoras e no controle das emoções e reações, entre outras habilidades.
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Passo 4: Estimulação social
Aqui, o paciente é estimulado ao convívio social.
Sabemos que, principalmente no início da instalação da doença, o portador do mal de Alzheimer fica menos motivado a momentos e encontros sociais. Realmente, esse é um dos efeitos do Alzheimer emocionalmente mais difícil para a família.
Com a comunicação, o afeto, a convivência e através de iniciativas que estimulem o contato social, o paciente é chamado a integração. De tal forma que possa ir deixando de lado um comportamento apático e anti social que só piora o quadro da doença.
As atividades ao ar livre, de lazer, celebração de datas importantes, culturais, etc, todas essas coisas ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer, pois trazem bem estar, sensação de pertença. Além disso, diminui a sensação de desorientação e desânimo.
Porém, a estimulação social não se define por levar o paciente a ambientes agitados e com muita movimentação de pessoas. Porém, independente do estágio em que se encontra, é interessante não excluí-los de momentos sociais. Contudo, devemos sim proporcionar um ambiente tranquilo e agradável onde ele possa se comunicar.
Passo 5: Ambiente adequado para tratar os efeitos do Alzheimer
Algo indispensável para amenizar os efeitos do Alzheimer e proporcionar uma melhor qualidade de vida é um ambiente acolhedor e capaz de promover o bem estar.
É verdade que um lar onde esteja cercado por seus familiares e entes queridos seria o mais ideal. Infelizmente, por inúmeros motivos, sabemos que nem sempre é possível esta realidade.
Muitas famílias se sentem despreparadas e até mesmo temerosas frente a um diagnóstico de Alzheimer. Temem por não conseguir atender a todas as exigências que a doença traz consigo.
É comum vermos em muitas realidades familiares o descaso e abandono ao perceber que um membro da família está com o mal de Alzheimer. Aqui não nos cabe julgar e sim oferecer o apoio necessário a estas famílias. No Lar Adelaide dispomos de um ambiente acolhedor e adequado para que o idoso e seus familiares enfrentem, da melhor forma possível, esse diagnóstico.
Quem porta a doença precisa de um ambiente organizado, com rotinas previsíveis, convivência integrativa e assistência médica periódica. Além de contato com a natureza e momentos de lazer.
O ambiente interfere nas emoções e no humor do paciente. Ou seja, ambientes desorganizados e desestruturados podem gerar uma confusão mental e favorecer perdas cognitivas e o agravamento da doença.
Em contrapartida, um ambiente bem preparado e estruturado ajuda a amenizar os efeitos do mal de Alzheimer e promove o retardamento da doença.
Portanto…
Independente de ser uma doença que não tem cura e do estágio em que se encontra o Alzheimer precisa ser tratado da melhor forma possível.
O paciente, os familiares e seus cuidadores devem sempre buscar novas alternativas e meios para que o tratamento ocorra da melhor forma. Para que possa garantir sempre uma melhor qualidade de vida nesse estágio que requer muita atenção e amor.