Série Virtudes no dia a dia: a ordem

Santo Agostinho diz que a paz é a tranquilidade da ordem. Essa afirmação nos abre inúmeras possibilidades de interpretação, mesmo para quem não acredita em Deus.

Imagine que você está atrasado para um compromisso e não acha a chave do carro em meio a desordem de sua casa. Você perde logo a paz. Assim, a desordem nos desestabiliza, já a ordem nos pacifica.

Mas em um nível espiritual, o que significa a ordem? Que benefício essa virtude tem em nossa vida e nos afazeres cotidianos? Segue essa série e você ficará um especialista não apenas nessa virtude, mas em todas as outras.

Significado da virtude da ordem

Antes de tratarmos sobre a virtude, vamos percorrer um caminho de aprendizagem em torno da palavra ‘ordem’. O dicionário tem várias explicações: disposição ordenada das coisas; regras, leis, comando, hierarquia, tranquilidade, paz, organismo, como a OAB etc.

Se olharmos bem, todas as explicações tratam a ‘ordem’ como algo estruturado, reto. A ordem também pode se referir a disposição de coisas em um lugar qualquer. Por exemplo, onde ficam as chaves dentro de casa? Em um lugar estabelecido para elas.

E para um cristão, o que significa a virtude da ordem? Para responder é preciso estabelecer prioridades. Na vida cristã, a ordem começa quando colocamos Deus em primeiro lugar, ou seja, somos e fazemos tudo a partir desse conceito: Deus é amor e o Senhor da minha vida.

Às vezes, isso implica certa desordem, quando, por exemplo, aos domingos, oriento todos os meus afazeres domésticos e sociais a partir da Santa Missa. A casa, a roupa para lavar ou até o descanso esperam, mas tudo se ordena pela celebração da Eucaristia. 

Faça-se a ordem…

A ordem, apesar de envolver também disciplina e organização, é resultado do seguinte questionamento: quais as prioridades da minha vida? E a resposta cristã nos orienta para Deus, família, trabalho, saúde, amigos, vida, projetos pessoais etc.

De forma que tudo seja ordenado, organizado para esses fins. Se sou de Deus, preciso rezar; se tenho família, dou o melhor para eles; no trabalho, busco crescer e testemunhar bem o meu serviço. Assim, a virtude da ordem planta o amor e suas consequências na vida humana.

Então, realiza-se na vida a experiência de ver a desordem se transformar, porque qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, pode praticar essa virtude, basta ordenar sua vida a partir das prioridades, tendo como fonte o próprio Deus.

Por fim, é interessante lembrar que do nada, Deus fez a criação (cf.Gn.1,2). Ele colocou tudo em ordem e ordenado para o bem, com destino e função. Portanto, ordem não significa perfeição logística, mas organização interior em vista de um bem, isso é uma virtude.

Ordene o coração para o bem!

Talvez você esperasse uma lista longa de ordens a fim de praticar essa virtude. Porém, mais do que colocar tudo no devido lugar e manter, a virtude da ordem é a expressão de uma serenidade, uma harmonia consigo e com os objetivos abraçados em vista do bem.

Claro que isso pede disciplina, organização, planejamento e conscientização tanto da graça de Deus, que nos constituiu seus filhos, como das responsabilidades pessoais do dia a dia, porque a virtude da ordem nos conduz à educação do espírito e da vida humana.

Mas uma virtude nunca nos engessa, ela nos conduz, nos orienta e nos liberta. Haverá dias ruins e bons, organizados e desorganizados, no entanto, se há amor de Deus, existe conserto. Então, olhe para Cristo, reveja suas prioridades, tome decisões e as ordene. 

Copiosa Redenção conclui mês missionário em Rondônia

Foram 18 dias intensos de missão no estado de Rondônia, onde a Copiosa Redenção foi anunciada e experimentada por um povo sedento. Seis religiosas, 5 religiosos e 4 aspirantes formaram o grupo missionário da Congregação nas cidades de Presidente Médici, Cacoal, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Governador Jorge Teixeira. Mais de 2 mil pessoas foram alcançadas pela programação missionária na região.

Desde 2021, os religiosos da Copiosa Redenção partem em missão para Rondônia. “O objetivo é evangelizar, sempre evangelizar. Levando a Copiosa Redenção a esse povo que tem grande sede de Deus e também é uma missão vocacional”, conta a aspirante Danielly Krauze.

Missão na própria terra

Danielly tem 20 anos e ingressou como aspirante neste ano na Congregação, natural de Rondônia a jovem se sentiu presenteada por Deus por voltar a terra natal como aspirante. “Tivemos uma visita vocacional na minha comunidade e na casa dos meus pais e ver ali a minha família convivendo com a minha nova família religiosa foi muito bom, um momento de alegria, de conhecimento, de passar uma segurança aos meus, de que eles pudessem ver o quanto eu estou feliz vivendo aquilo que o Senhor me chamou a viver”, testemunha.

Outro momento forte para a jovem foram os retiros. “Ano passado eu estava sentada em alguma daquelas cadeiras e hoje eu posso me colocar a serviço para que outros também possam beber dessa fonte redentora, ver tantos corações inquietos e sedentos do amor de Deus”, recorda.

Programação

Visitas vocacionais, grupos de oração, retiro para jovens como Livre Soul e Soul do Céu e o retiro Mulheres de fé fizeram parte da programação da missão em Rondônia. Também foram feitas visitas às famílias da região na alegria de anunciar a Copiosa Redenção. Tanto o povo rondoniense quanto os religiosos já estão ansiosos para a missão do ano que vem.

Lançamento: 1ª música da Irmã Marizele já está disponível nas plataformas digitais

“Olhar de Esperança” é a primeira música lançada nas principais plataformas digitais do álbum “Celebrar a Redenção”, da religiosa da Copiosa Redenção, Irmã Marizele.

O álbum foi gravado em parceria com a TV Evangelizar, em agosto, após a participação da religiosa no Programa Vozes da emissora. Irmã Marizele compartilha que está muito feliz desta canção ter sido a primeira a ser lançada. “Essa música, de forma especial, fala muito ao meu coração. Olhar como Jesus olhou para as pessoas que estão sem esperança e dizer que vale a pena recomeçar!”, testemunha a religiosa.

Escute aqui a música Olhar de Esperança!

O que é a vida eterna?

Estamos nos aproximando do dia 02 de novembro, data em que a Igreja recorda os fiéis já falecidos. Uma data, sem dúvidas, repleta de saudades. Entre amigos e familiares que já partiram, fica a memória de vidas que nos marcaram de maneiras distintas. 

Diante da dor da perda, do sentimento de saudade e nostalgia, de sofrimento e esperança, para onde deve se voltar o nosso olhar? O que é a vida eterna que a Igreja nos anuncia e que somos chamados a buscar já nesta terra?

Se você deseja compreender o porque, como cristãos, nós cremos na vida eterna, acompanhe este conteúdo e entenda melhor o que a Igreja nos ensina a este respeito.

Batismo: O selo da vida eterna

Diante de tantas realidades, notícias que nos confrontam diariamente, que triste seria para nós se a vida terminasse aqui, nesta terra.

De fato, isso nos faria questionar qual o sentido de tanto sofrimento, dores e injustiças. Contudo, eis a nossa esperança: Cristo Jesus! Fomos criados pelo Amor para a vida eterna, para a santidade. E o batismo é essa graça que nos introduz nessa nova vida.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina (CIC §1274): 

“O «selo do Senhor» («dominicus character») (84) é o selo com que o Espírito Santo nos marcou «para o dia da redenção» (Ef 4, 30) (85). «O Batismo é, efetivamente, o selo da vida eterna» (86). O fiel que tiver «guardado o selo» até ao fim, quer dizer, que tiver permanecido fiel às exigências do seu Batismo, poderá partir «marcado pelo sinal da fé» (87), com a fé do seu Batismo, na expectativa da visão bem-aventurada de Deus – consumação da fé – e na esperança da ressurreição”.

Ou seja, se buscarmos com reta intenção de nosso coração, viver este caminho de configuração a Cristo, a morte não será para nós o fim, mas sim o início da plena felicidade: a vida eterna. Ressuscitaremos com Ele que deixou-se consumir de amor e nos amou até o fim. Em Cristo, todo pecado é redimido, nenhum sofrimento é em vão.

 “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,55). 

Diante disso, o nosso olhar se volta para o céu em gratidão a Deus pelo seu infinito amor, misericórdia e compaixão por cada um de nós. E com isso, o desejo também de corresponder a este amor, para um dia desfrutar da vida eterna, prometida a cada um de nós.

Leia também: O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Creio na vida eterna 

Para que você possa compreender melhor os aspectos da fé que professamos a respeito da vida eterna, separamos mais alguns trechos do Catecismo que irão elucidar melhor este tema. Acompanhe:

  • O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna.
  • No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. 
  • Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o veem “tal como ele é” ( 1Jo 3,2), face a face ( 1Cor 13,12). 
  • A vida, em sua própria realidade e verdade, é o Pai que, pelo Filho e no Espírito Santo, derrama sobre todos, sem exceção, os dons celestes. Graças à sua misericórdia, também nós, os homens, recebemos a promessa indefectível da vida eterna. 

Vida eterna: Caminho de esperança

Como pudemos observar, a vida eterna é um verdadeiro caminho de esperança para nós. Deus deseja dar a todos os homens a graça deste dom gratuito de amor. 

Por isso, não devemos temer a morte. Ao olharmos para a vida dos santos, observamos o quanto eles não temiam a morte, pelo contrário, ansiavam por ela porque sabiam que dessa forma poderiam retornar para Deus que tanto nos ama.

Santa Teresinha é inclusive um exemplo concreto disso. Diante da sua enfermidade, ela não temia a morte, mas ansiava por ela  e reconhecia a morte como um caminho de volta para casa, a morada celeste.

Devemos também cultivar esse anseio em nosso coração. Fazendo de tudo para nos configurarmos a Cristo. Ao passo que também é importante interceder por aqueles que nos precederam no céu. Rezar pelos falecidos é o nosso compromisso de fé, maneira pela qual podemos nos manter em comunhão com eles.

Nós, como Copiosa Redenção, sabemos da grande importância e riqueza que esse tema traz em si e quão necessário se faz o devido aprofundamento. Por isso, estamos oferecendo novamente o curso Creio na Vida Eterna. 

Uma oportunidade para você se aprofundar ainda mais neste tema e deixar-se envolver por esta realidade, tendo um olhar de fé, amor e esperança. Para saber mais sobre o curso, clique AQUI.

Papa Francisco publica exortação apostólica dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus

Só a confiança e nada mais do que a confiança tem de conduzir-nos ao Amor”. A essas palavras, escritas em setembro de 1896 por Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, se inspira o título da Exortação Apostólica que o Papa Francisco dedica à santa de Lisieux: “C’est la confiance” (Só a confiança). Palavras que, segundo ele, “sintetizam a genialidade da sua espiritualidade e seriam suficientes para justificar o facto de ter sido declarada Doutora da Igreja” (2).

Uma mensagem que faz parte do tesouro espiritual da Igreja

Francisco explica a escolha de publicar a Exortação neste domingo, 15 de outubro, e não em uma data ligada à vida da Santa conhecida e amada em todo o mundo, mesmo pelos não crentes. O motivo é o desejo de que “a mensagem se situe além das ocorrências e seja assumida como parte do tesouro espiritual da Igreja” (4). A data da publicação cai, porém, na memória de Santa Teresa de Ávila para indicar Santa Teresinha como “fruto maduro” da espiritualidade da grande santa espanhola.

Os reconhecimentos dos Pontífices

O Papa Francisco reconstitui as etapas do reconhecimento do extraordinário valor do testemunho espiritual de Teresinha através das ações dos Pontífices: começando com o Papa Leão XIII, que permitiu que ela entrasse no convento aos 15 anos; passando por Pio XI, que a proclamou santa em 1925 e, em 1927, padroeira das missões; até São João Paulo II, que a declarou Doutora da Igreja em 1997. “Por fim”, lembra Francisco, “tive eu a alegria de canonizar os seus pais Luís e Célia durante o Sínodo da família e, recentemente, dediquei-lhe uma Catequese” (6).

O amor por Jesus de uma alma missionária

Em sua cela, a Santa de Lisieux havia escrito: “Jesus é o meu único amor” (8) e, analisando sua experiência espiritual, o Papa observa que o encontro com Jesus “a chamava para a missão”, tanto que não concebia “a sua consagração a Deus sem a busca do bem dos irmãos”.

Ela havia entrado no Carmelo, de fato, “para salvar as almas” (9). Teresinha expressou assim a sua alma missionária: “Estou certa de que quanto mais o fogo do amor abrasar o meu coração, tanto mais (…) as almas que se aproximarem de mim (pobre pedacito de ferro inútil, se me afastasse do braseiro divino), correrão, ligeiras, ao odor dos perfumes do seu Bem-amado, pois uma alma abrasada de amor não pode ficar inativa” (12).

A atualidade do “caminhito”

Aproximando-se da conclusão, o Papa recorda os principais aspectos do seu “caminhito” e sua atualidade. Em uma época marcada pelo fechamento nos próprios interesses, pelo individualismo e pela obsessão do poder, ela nos mostra a beleza de fazer da vida um dom, indica o valor da simplicidade e da pequenez e o primado absoluto do amor “superando uma lógica legalista e moralista que enche a vida cristã de obrigações e preceitos e congela a alegria do Evangelho” (52). A Exortação se encerra com uma breve oração na qual, entre outras coisas, o Papa invoca:

“Amada Santa Teresinha, 

Ajudai-nos a ter sempre confiança,

Como fizestes vós,

No grande amor que Deus tem por nós,

Para podermos imitar cada dia

O vosso caminhito de santidade”.

Com informações: Vatican News

Solidão x tristeza: quando pode virar doença

A solidão e a tristeza são duas realidades inerentes ao ser humano. Isso significa que naturalmente, em algum momento da vida, o ser humano irá se deparar com elas e precisará confrontá-las. 

Contudo, deve-se ter atenção para quando essas realidades ganham uma proporção além do que é considerado natural. Nesse caso, é preciso observar, a fim de que elas não se transformem em doenças, gerando sofrimentos psíquicos, físicos e emocionais.

Quer entender como lidar melhor com a solidão e tristeza em sua vida? Então, acompanhe este conteúdo e saiba como se prevenir. 

Como lidar com o sofrimento 

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina (CIC §1500 – 1501): 

“A doença e o sofrimento estiveram sempre entre os problemas mais graves que afligem a vida humana. Na doença, o homem experimenta a sua incapacidade, os seus limites, a sua finitude. Qualquer enfermidade pode fazer-nos entrever a morte”.

“A doença pode levar à angústia, ao fechar-se em si mesmo e até, por vezes, ao desespero e à revolta contra Deus. Mas também pode tornar uma pessoa mais amadurecida, ajudá-la a discernir, na sua vida, o que não é essencial para se voltar para o que o é. Muitas vezes, a doença leva à busca de Deus, a um regresso a Ele”.

Nesse sentido, a solidão e a tristeza são duas realidades muito presentes quando se trata de sofrimento. O fato de a pessoa não conseguir se sentir parte de um grupo ou até mesmo incompreendida, faz com que ela se sinta triste e solitária, gerando então o sofrimento.

Porém, assim como a solidão e a tristeza, esse sentimento não deve ser rejeitado. Mas, sim, acolhido para que dessa forma seja transformado em amor. Ou seja, quando vivido em Deus, fonte de toda graça e Redenção, o sofrimento ganha um novo sentido. Se tornando, assim, fonte de amor e fecundidade.

Quando a solidão e a tristeza bater à sua porta, existem algumas atividades que podem te ajudar a lidar melhor com essas realidades:

  • Pratique atividades físicas
  • Saia com os seus amigos
  • Tenha mais contato com a natureza
  • Exercite a gratidão
  • Faça alguma atividade de voluntariado

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 Qual a diferença entre solidão e solitude?

A relação entre esperança e sofrimento na vida de uma pessoa religiosa

E quando não sei lidar com a solidão e a tristeza: o que fazer?

O autoconhecimento e a percepção de si próprio contribuem para uma reflexão madura e sincera de si mesmo, para perceber quando algo está ultrapassando a linha do que é considerado natural. 

Ou seja, optar por se isolar em certos momentos para relaxar, ter momentos de diversão e lazer é algo natural e saudável. Porém, quando isso se torna algo habitual e te impede de se relacionar com outras pessoas, se torna uma fuga para evitar os enfrentamentos do cotidiano, deve-se ter atenção.

Os amigos e familiares são os principais aliados nestes momentos. Por serem aqueles mais próximos do convívio pessoal, poderão estar atentos quando algo foge do habitual. 

É, então, momento de reconhecer a importância de recorrer a uma ajuda externa e profissional, antes que essa experiência se transforme em doença. 

Quando a solidão e a tristeza se tornam doença

É bem verdade que nem sempre essa autopercepção chega a tempo de se evitar que a solidão e a tristeza se tornem doenças. Se você está passando por um momento difícil e nesse momento, tem dúvidas sobre o que está enfrentando, fique atento a estes sinais: 

  • Não ter interesse ou prazer em atividades que antes eram divertidas;
  • Ter problemas com sono (dorme-se pouco ou muito);
  • Ter explosões de raiva, mesmo por motivos bobos;
  • Estar sempre cansado, sem razão, com pouca energia ou lento;
  • Ter sentimento de culpa ou de inutilidade;
  • Pensar, com frequência, na morte

Além de identificar esses sentimentos, observe a duração, intensidade e as causas que despertam em ti a solidão e a tristeza. Uma vez se reconhecendo que estão durando mais do que algumas horas ou dias, é preciso procurar ajuda profissional.

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Santa Teresinha e a Redenção

O desejo de Santa Teresinha, de passar o céu fazendo o bem na terra, se tornou muito concreto desde a sua Páscoa. Há anos ela vem marcando diversas gerações com a sua Pequena Via de amor a Deus. São João Paulo II a chamou de Doutora da ciência do amor divino. 

Conhecida como a padroeira das missões, sua presença é também marcante em nosso Carisma. Se você deseja saber mais sobre a história de amor entre Santa Teresinha e a Redenção, acompanhe este conteúdo até o fim.

Que tal acompanhar esta leitura escutando alguns dos principais ensinamentos de Santa Teresinha? Clique AQUI!

A presença de Santa Teresinha no Carisma de Redenção

Santa Teresinha é, na Copiosa Redenção, padroeira da formação e das missões. Tudo começou com o nosso fundador, pe. Wilton Moraes Lopes.

Dizem que Santa Teresinha costuma escolher os seus amigos. Logo em sua infância, pe. Wilton foi apresentado a ela por assim dizer. O colégio das Irmãs que ele frequentava e sua paróquia de origem, levavam o nome da santa carmelita.

Padre Wilton conta que tempos depois, o que mais o marcou foi ver uma foto real de Santa Teresinha sorrindo. “Esse sorriso nunca se afastou de mim. Em 1994 preguei o tríduo da festa de Santa Teresinha, na Igreja de seu patrocínio, em Curitiba. Todas estas realizações foram meramente passageiras, contudo, algo extraordinário aconteceu. No ano de 1995 fui convidado pelo pároco de Bela Vista, MS, para pregar a novena da festa de Santo Afonso e sem qualquer outra busca me vejo interiormente envolvido pela presença de Teresinha do Menino Jesus”.

Essa amizade foi amadurecendo, ao ponto de pe. Wilton ofertar sua vida sacerdotal como um dom, reconhecendo nela a presença, amparo e proteção de Santa Teresinha em sua vocação. 

Com ela, nosso fundador descobriu que “a santidade é um caminho de amor, é uma resposta de amor”. Não demorou muito para que logo, confiasse também a intercessão de Santa Teresinha a formação dos religiosos da Redenção.

A devoção se espalha

Após a iniciativa do nosso fundador em reconhecer Santa Teresinha como padroeira do caminho formativo da Copiosa Redenção, a devoção a ela foi se espalhando entre as irmãs.

Muitos são os testemunhos que temos, frutos dessa relação e proximidade com Santa Teresinha. Mas hoje, queremos apresentar uma história em particular. 

Trata-se da missão da irmã Sirlene, que durante muitos anos foi mestre do aspirantado em nossa Congregação. Ao longo do tempo, Ir. Sirlene transmitiu também às suas filhas espirituais a devoção a Santa Teresinha. Durante os 21 anos em que esteve presente em nossa Congregação, a característica mais marcante de sua pessoa era a acolhida.

Tal qual sua santa de devoção, Ir. Sirlene desempenhou sua missão com muita simplicidade, florindo a vida das pessoas com quem convivia com sorrisos, abraços e risos. 

No dia 19 de março de 2015, dia de São José, irmã Sirlene fez a sua Páscoa, aos 37 anos, retornando aos braços Daquele que tanto amou e por quem se ofertou. Consumindo-se de amor até o fim.

Foi, inclusive, a partir da relação com ela que a irmã Adenise teve a inspiração de iniciar o Centro Âncora, lugar de acolhida e revitalização da fé e saúde mental para sacerdotes e religiosos.

Conhecendo Santa Teresinha

Ao olhar para a história de Santa Teresinha, podemos dizer que o seu lar continha o perfume da santidade. Maria Francisca Teresa Martin nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon, na França.

Seus pais, São Luís e Santa Zélia Martin, são o primeiro casal da Igreja a ser canonizado em uma mesma cerimônia. Um casal que sempre cultivou em seu coração o amor e o abandono e confiança total em Deus.

Esses bons valores e virtudes foram cultivados no lar e transmitidos aos seus filhos, dos quais três os precederam no céu, fazendo suas respectivas Páscoas ainda em tenra idade. Das cinco filhas que cresceram em estatura e graça diante de Deus, todas abraçaram a vida religiosa, tal qual era o desejo de seus pais em sua juventude.

Santa Teresinha logo aprendeu que “para amar a Deus, só temos o hoje”. Com isso, não queria desperdiçar nenhuma oportunidade de dar provas de amor ao Esposo de sua alma. E, aos 15 anos, sentia em seu coração desejos ardentes para entrar no Carmelo.

Enfrentou alguns desafios no início, mas não desistiu. Pois ela bem sabia que “o bom Deus não poderia inspirar desejos irrealizáveis”. São muitos os aspectos marcantes da vida de Santa Teresinha e do qual podemos tirar grandes aprendizados.

Mas, aqui, queremos destacar o dia 11 de junho de 1895, data em que a rosa do Carmelo, se ofereceu como “Vítima de Holocausto ao Amor Misericordioso do Bom Deus”

Essa data é particularmente marcante devido ao encontro de Santa Teresinha e a Redenção. Completamente inebriada de amor, a jovem de Lisieux consumiu-se de amor até o fim, e inúmeras foram as suas experiências com a Misericórdia do Bom Deus.

O Carisma da Copiosa Redenção é também voltado para a misericórdia. Nossa missão é proporcionar essa experiência de amor e misericórdia aos dependentes químicos que são acolhidos em nossas casas de recuperação e que nunca sentiram o amor de Deus em sua vida. 

Algo que se revela e transmite também no seio de cada família e as diversas situações enfrentadas no dia a dia.

Testemunho que atravessa gerações

Inúmeros são os relatos de devoções a Santa Teresinha. A fecundidade de seus 24 anos em que viveu nesta terra, marcou diferentes gerações alcançando a vida de crianças, jovens e adultos. 

O Papa Francisco é um dentre os muitos devotos alcançados pela padroeira das missões. Em 2013, o Santo Padre retornava de sua viagem ao Brasil, após um encontro com a juventude do mundo inteiro, quando foi questionado por jornalistas a respeito de um item que sempre o acompanhava em suas viagens.

A pasta preta, em questão, carregava um livro sobre Santa Teresinha. Estamos a poucos dias de celebrar o dia votivo da tão querida santinha e neste ano a festa será ainda maior.

Isso porque no próximo dia 01 de outubro, a Igreja celebra os 150 anos de seu nascimento e 100 anos de sua beatificação. Em virtude da data tão especial, o Papa Francisco anunciou o lançamento de uma Carta Apostólica sobre a Santa Teresa de Lisieux.

Para que como Igreja, possamos bem celebrar e viver este momento, queremos te convidar a acompanhar e rezar junto conosco a  Novena de Santa Teresinha, todos os dias às 21h em nosso Instagram. 

Quer se tornar um amigo da Redenção e expressar o seu amor amor, a florzinha do Carmelo? Saiba mais, AQUI.

 

Qual a diferença entre solidão e solitude?

A sociedade nunca esteve tão conectada quanto nos tempos atuais. Graças a evolução da tecnologia e as diversas possibilidades de encontro, a comunicação com uma pessoa que está do outro lado do mundo pode ocorrer de maneira instantânea.

Contudo, nunca estivemos tão solitários. Entender a diferença entre solidão e solitude é algo fundamental para os tempos em que vivemos. Sobretudo quando observamos o crescente índice de enfermidades psicológicas. 

É possível desfrutar de momentos a sós de maneira saudável, prazerosa e enriquecedora. Seja para o crescimento do autoconhecimento ou para o desenvolvimento espiritual. 

Se você deseja compreender as diferenças entre solidão e solitude, o conceito de cada uma e como aproveitá-las da melhor forma, acompanhe este conteúdo até o final. 

Entendendo o conceito de solidão 

Em nossa vida como cristãos batizados, não somos chamados a viver sós. Para isso o Senhor nos deu irmãos, para vivermos em comunidade. Contudo, ainda assim algumas pessoas se sentem sós, sentem a ausência de pertencimento com o mundo e com os outros.

Ou seja, mesmo que a pessoa esteja rodeada de outros indivíduos, existe em seu interior uma desconexão que a leva ao isolamento. Por isso, o termo solidão aparece com maior frequência a algo negativo, triste. 

Leia também: Você está atento aos sinais e dores de um consagrado?

O principal aspecto que a caracteriza dessa forma, é o fato de que a solidão está relacionada a algo não voluntário, ou seja, imposto. Podemos observar isso quando a pessoa lida com a perda de um ente querido ou com o término de um relacionamento, por exemplo. 

A ausência da pessoa amada em questão, desperta o sentimento de solidão, que é um vazio e tristeza por não ter mais aquela pessoa com quem se relacionava. Quando alguém é inserido em um novo grupo, seja por realidade de trabalho, estudo ou novas amizades e ali não consegue formar um vínculo afetivo, nota -se também a presença da solidão. 

O que é solitude, afinal?

Em contrapartida, quando nos referimos à solitude, o conceito é visto de maneira positiva e é até mesmo incentivado por diversos especialistas, que se cultive o hábito de momentos de solitude. E por que, isso?

Diferente da solidão, a solitude é um movimento voluntário, intencional. A pessoa de livre e espontânea vontade, opta por se retirar para cultivar momentos de silêncio, para rezar, para descobrir novos interesses, para se conhecer melhor. 

Embora uma pessoa que esteja em estado de solitude viva também o isolamento, quando isso acontece é de uma maneira intencional e consciente. Ela se retira para viver momentos que sejam agradáveis, porém, isso não a impede de sentir prazer e alegria quando está com outras pessoas.

Leia também: Por que algumas pessoas lidam melhor com a solitude?

Como identificar a diferença entre solidão e solitude?

O Papa Francisco em sua exortação apostólica Amoris Laetitia, nos ensina que “o nosso Deus, no seu mistério mais íntimo, não é solidão, mas uma família, dado que tem em Si mesmo paternidade, filiação e a essência da família, que é o amor. Esse amor, na família divina, é o Espírito Santo”. 

Para perceber, então, a diferença entre solidão e solitude e em qual dessas duas realidades você se encontra, é preciso ampliar o olhar e enxergar o todo. Como vimos, a solidão está relacionada à tristeza, mas existem também outros sentimentos que a acompanham.

É preciso estar atento ao quanto o desconforto gerado pela solidão pode estar afetando uma pessoa. Se esse sentimento é acompanhado de angústia, sofrimentos mais profundos, é importante procurar ajuda profissional

Contudo, mesmo que o sentimento seja moderado é possível tirar bom proveito dele e da situação. Explico: ao identificar o desconforto gerado pela solidão, a pessoa pode aproveitar do momento para transformá-la em solitude.

Dessa forma, reconhecendo que há um incômodo diante desse cenário, a pessoa pode sozinha ou com ajuda profissional, compreender as razões desse desconforto. Isso irá contribuir com o seu amadurecimento afetivo e emocional.

Saiba equilibrar as suas emoções

Mesmo que a solitude seja algo positivo, deve-se buscar o justo equilíbrio, para que esse isolamento voluntário não a impeça de construir novas relações. Como ser social, o ser humano precisa do cultivo saudável de relações afetivas. 

Assim, como um sofrimento profundo gerado pela solidão pode desenvolver-se em casos de doenças mentais como ansiedade e depressão, o mesmo pode ocorrer com longos períodos de solitude. 

Leia também: Existe depressão na vida religiosa?

Portanto, aproveite os momentos de solitude para desfrutar do prazer da sua própria companhia, descobrir sobre suas motivações, criar novos projetos, desenvolver a sua espiritualidade. Mas não perca tempo em compartilhar com aqueles que estão ao seu redor sobre os aprendizados dessa experiência. 

Para quem vive a solidão, colocar-se em movimento também pode ser muito positivo. Ao invés de esperar que as pessoas venham até você, seja o primeiro a ir ao encontro do outro e construir vínculos fraternos. 

Por fim, podemos observar que tanto a solidão quanto a solitude podem ser bem proveitosas se buscarmos o justo equilíbrio e o olhar e postura corretos para cada realidade. 

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Como rezar com a Palavra de Deus

 A Bíblia contém a Palavra de Deus, que é sempre atual e eficaz. Alguém disse: “O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular?. Se a tivéssemos sempre conosco; se voltássemos quando a esquecemos, se a abríssemos várias vezes por dia; se lêssemos as mensagens de Deus contidas na Bíblia como lemos as mensagens em nosso celular. Claramente a comparação é paradoxal, mas faz refletir”.

Assim se pronunciou o Papa Francisco no primeiro domingo da Quaresma de 2017. E de fato sua mensagem deve nos levar a refletir sobre o quanto damos demasiada importância a coisas supérfluas, quando na verdade é para a Palavra de Deus que devemos dar toda importância.

Mas certamente se você está nesta leitura, é porque deseja ter mais intimidade com a Palavra de Deus e deseja orar com ela. E a nossa intenção é ajudar com isso! Porém, antes de ensinar você a rezar com a Palavra de Deus, vamos saber um pouco mais sobre esse livro sagrado!

Curiosidades sobre a Palavra de Deus

A palavra Bíblia vem do grego biblíon e significa “livros”. Logo, a Palavra de Deus é formada por um conjunto de livros que denominamos Bíblia.

A bíblia católica possui 73 livros, sendo 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. E outra curiosidade: foi em torno do ano 100 depois de Cristo que os judeus definiram os critérios para estabelecer quais são os livros sagrados. Os critérios eram estes: o livro deveria ter sido escrito em hebraico, a “língua sagrada”, no território de Israel e não poderia entrar em contradição com a Lei de Moisés.

Contudo, antes de Cristo, já existia a Bíblia traduzida para o grego, destinada aos judeus que não entendiam o hebraico das Escrituras. Essa Bíblia continha livros escritos em grego mais os livros de Ester e Daniel.

E a Igreja Católica, nos primeiros séculos, precisou decidir-se, diante dessa dualidade, quais livros fariam parte do chamado “cânon” da Bíblia. Logo, depois de realizar diversos Concílios, e, certamente, guiada pelo Espírito Santo, essa decisão foi tomada.

Sendo assim, a Palavra de Deus foi escrita durante um período de aproximadamente 1600 anos. E estima-se que se passaram cerca de 400 anos entre o último livro escrito do Antigo Testamento e o primeiro livro do Novo Testamento.

A Palavra de Deus já foi traduzida para mais de 1500 idiomas e dialetos. E a autoria dos livros sagrados é atribuída a mais de 40 pessoas, sendo que os que mais escreveram foram Moisés e Paulo.

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Passo a Passo para rezar com os salmos

A Palavra de Deus é viva, eficaz (Hebreus 4,12)

São João Paulo II disse em uma de suas homilias: “Devemos estar abertos e disponíveis à Palavra de Deus, para fazer que a nossa vida quotidiana — a nível pessoal, familiar e profissional — esteja sempre em perfeita sintonia e em harmoniosa coerência com a mensagem de Jesus, com o ensinamento da Igreja e com os exemplos dos Santos”.

E São Francisco de Assis dizia: “Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo”. Já o Papa Bento XVI afirmou: “A Sagrada Escritura é um diálogo permanente entre Deus e o homem, um diálogo progressivo no qual Deus se mostra cada vez mais perto, no qual podemos conhecer sempre melhor a sua face, a sua voz e o seu ser; e o homem aprende a aceitar que conhece Deus, a falar com Deus”. Por isso é tão importante rezar com a Palavra de Deus.

E neste sentido, a Igreja, como Mãe, nos propõe o método da Lectio Divina, ou seja, da leitura orante da Palavra de Deus como um roteiro de oração.

A Lectio Divina surgiu por volta do ano 1500 e propõe que façamos a leitura, meditação, oração e contemplação da Palavra de Deus, buscando crescer na amizade com Ele. Vamos conhecer então os passos da Lectio Divina.

# Passo 1: a leitura

O primeiro passo para rezar com a Palavra de Deus é escolher um trecho e fazer a leitura. Porém, não é qualquer leitura. Aqui o recomendado é ler e reler muitas vezes o trecho escolhido a fim de assimilá-lo por completo. Mesmo que você já conheça esse trecho bíblico, leia muitas vezes e você vai perceber que a Palavra de Deus é constantemente nova e atual, viva e eficaz, e sempre tem algo novo a dizer. Nesta leitura, procure observar os personagens que fazem parte do texto, o que eles dizem e o que representam.

# Passo 2: a meditação

O segundo passo para rezar com a Palavra de Deus é a meditação. Aqui você deve interiorizar a Palavra. Certamente durante o passo da leitura, alguma palavra ou frase irá chamar mais a atenção, então procure repeti-la em sua mente diversas vezes e procure entender o que Deus está querendo dizer a partir disso. Reflita sobre o que este trecho bíblico diz para a sua vida.

# Passo 3: a oração

Depois da meditação, o terceiro passo é propriamente a oração. Aqui você vai iniciar um diálogo sincero com Deus. Esta oração é a sua resposta a Ele, pedindo que ajude a praticar o que a Palavra trouxe como orientação. Logo, as palavras desse diálogo/oração nascem daquilo que você leu e meditou.

# Passo 3: a contemplação

A contemplação é o último passo da Lectio Divina. Trata-se de permanecer em silêncio, na presença de Deus e saborear aquilo que você experimenta em seu íntimo nesse momento. Pode ser que seja um sentimento de paz ou de profundo amor. Neste momento, é Deus quem age no interior do nosso coração, transformando e renovando nossas forças. Perceba o que Deus quer de você e quais frutos você pode oferecer a Ele com a sua vida. 

Oração e Planejamento: o que eles têm em comum?

Planejamento, metas, são realidades comuns quando falamos de vida profissional e até mesmo de vida pessoal. São recursos valiosos que nos ajudam a alcançar algum objetivo específico. 

Mas e quando falamos de oração? É possível que haja alguma semelhança na vida de oração do cristão com os diferentes tipos de planejamento que podemos desenvolver? 

Acredite, se você nunca pensou que oração e planejamento tem algo em comum, leia este texto até o final e descubra como essas duas realidades são muito mais similares do que você imagina.

Por que ter um planejamento para a oração? 

Se você deseja crescer na intimidade com Deus e Sua Palavra, saiba que deve dedicar tempo e atenção não apenas para se relacionar com o Senhor, mas sobretudo para que possa estudar, refletir e aprender. Além de aprofundar os seus conhecimentos pessoais a respeito da fé que professa. 

Diante de tantas realidades que o cristão é chamado a viver no seu cotidiano, sabemos que pode ser desafiante estabelecer momentos para se dedicar a vida de oração. Afinal, há sempre muitas coisas para se revolver ou que demandam respostas e ações concretas de sua parte. 

Justamente por isso, contar com um planejamento espiritual pode favorecer que a sua vida de oração se torne mais organizada, não importa quão dinâmica seja a realidade que vive. É sempre possível encaixar prazos para que você se dedique a esses momentos de diálogo e intimidade com o Senhor. 

Lembre-se que o encontro com o Senhor e Sua Palavra deve ser a grande prioridade de sua vida como católico. Santo Agostinho nos ensina que fomos criados pelo Senhor e inquieto está o nosso coração enquanto não repousamos Nele. 

Por isso, não permita que essa realidade fique de lado, esquecida ou seja negligenciada em meio a tantos compromissos que você tenha em seu dia a dia. Tenha certeza de que quanto mais você se dedicar a esses momentos de encontro com o Pai, muito melhor poderá lidar com os desafios que se apresentarem a ti. 

Como conciliar oração e planejamento?

Para que o seu dia seja vivido da melhor forma e você consiga honrar com todos os compromissos que necessita, é muito importante contar com um planejamento simples que determine os horários, locais e atividades que você irá desempenhar ao longo do seu dia.

Se faz necessário que os momentos de oração também façam parte da sua programação. Nesse sentido, ao planejar suas atividades, determine um tempo de qualidade para estar diante da presença do Senhor. 

Muito se fala ultimamente sobre as linguagens de amor e tempo de qualidade é, inclusive, uma das cinco formas pelas quais as pessoas costumam expressar o seu amor ao outro.

Então, nada melhor do que reservar o melhor tempo do seu dia para Aquele que é a fonte de todo o amor!

À medida que você cresce no amor e intimidade com o Senhor, o próprio Espírito te impele a avançar para águas mais profundas e mergulhar no amor misericordioso do Pai, que se relaciona contigo. 

Nesse sentido, é natural que seja despertado em seu coração o desejo de conhecer profundamente a Palavra de Deus, a vida dos santos, o que nos ensina a Igreja sobre tantas áreas da vida e do saber. 

Por isso, conciliar oração e planejamento irá contribuir para a sua vida afetiva, humana e espiritual. De maneira que cada realidade de sua vida seja conduzida e direcionada a partir da escuta de Deus, daquilo que Ele te revela em oração para cada necessidade que se apresente. 

Como desenvolver um planejamento espiritual

Se oração e planejamento são realidades novas para você, é natural que se tenha uma certa dificuldade de adaptação para incluir esses recursos no seu dia a dia. 

Nada melhor, então, do que contar com o auxílio dos irmãos de fé, que trilham esse caminho a mais tempo e podem contribuir com as suas experiências a partir daquilo que já aprenderam e desenvolveram ao longo dos anos. 

Ou seja, não é necessário desbravar esse caminho de maneira solitária. Se você deseja restabelecer a centralidade de Deus em sua vida e contar com um planejamento espiritual para a sua vida de oração, saiba que já existe esse material disponível e acessível para você. 

Com direcionamentos de livros e filmes que favorecem o caminho da oração, além de contar com orações específicas para cada momento do ano, Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, vem compartilhando nos últimos anos o planejamento espiritual, fruto de sua vivência diária como religiosa e suas missões pelo Brasil. 

Há mais de dez anos, a religiosa conta com esse valioso recurso que a auxilia em seu caminho próprio, fruto de um coração que anseia pela santidade. E agora, ela compartilha também esse material com todos aqueles que se interessam em ter uma vida de oração ordenada, com metas que favoreçam o crescimento e amadurecimento na fé.

Quer saber como ter acesso a esse material e alargar o seu coração para essa experiência de oração? CLIQUE AQUI.