Estar em um Lar de Idosos é ser abandonado?

“Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento” (cf. Jó 12,12). A pessoa idosa com certeza inspira cuidados, mas também nos traz lembranças de um passado cheio de vida, com lutas e vitórias que garantiram o nosso futuro.

O Papa Francisco diz que a sabedoria dos idosos ilumina a vida e, realmente, se queremos um bom conselho sobre a vida e seus desafios, temos nos idosos esse auxílio. Por isso, não há futuro sem os jovens e nem sem os idosos; eles completam o presente.

E envelhecer com dignidade é ter respeitada a sabedoria que foi adquirida com os anos de experiência de vida. E por falar em dignidade, ela é sinônimo de cuidado, algo essencial na vida dos nossos queridos idosos, em todos os aspectos.

Talvez o mais delicado seja quando decidimos por um Lar de idosos para eles e isso nos causa dúvidas e dores. Mas para que essa dor seja aliviada, preparamos este post explicativo e esclarecedor sobre a importância de um lugar como um Lar para nossos entes mais vividos!

Quem são os idosos?

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O mesmo entendimento está presente na Política Nacional do Idoso (instituída pela lei federal 8.842), de 1994, e no Estatuto do Idoso (lei 10.741), de 2003. 

Cada um desses instrumentos tem por objetivo garantir os direitos sociais dos idosos, como saúde; trabalho; assistência social; educação; cultura; esporte; habitação; lazer; locomoção e promover autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. 

Mas e para as famílias, quem são os idosos? Há várias qualificações e até algumas que diminuem o idoso. No entanto, ele é a pessoa que nos possibilitou um futuro e merece todos zelo e atenção dos seus familiares, principalmente diante das limitações.

E quando decidimos por zelo, é preciso oferecer o melhor desde a estrutura até a atenção necessária, tão importante nesta etapa da vida. E há momentos em que a família, por amor, precisa tranquilizar o coração e deixar que mais mãos cuidem de quem tanto cuidou!

O que é um Lar de idosos?

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ligada da Ministério da Saúde, em sua Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) número 283, de 26 de setembro de 2005, assim definiu o conceito de ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos):

“São instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas à domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania”.

De modo que o Lar para idosos precisa observar os direitos e garantias dos idosos, inclusive o respeito à liberdade de credo e a liberdade de ir e vir, desde que não exista restrição determinada no Plano de Atenção à Saúde (para a segurança do próprio idoso).

Como também outros direitos inerentes à pessoa humana: identidade, privacidade, boa convivência; ambiente acolhedor; atividades úteis e prazerosas; uma rotina sadia; presença  médica e principalmente a participação da família porque os laços permanecem os mesmos.

Os requisitos para um lar de idosos

O próprio nome do local se assemelha ao que gostaríamos de oferecer para nossos idosos pessoalmente: um Lar! E isso se observa nas instalações oferecidas, no contato com natureza e no convívio com outras pessoas que dão atenção exclusiva para cada um deles.

Por isso, cada espaço é bem planejado e organizado com a finalidade de oferecer aos idosos um ambiente familiar. Os quartos precisam abrigar no máximo quatro pessoas do mesmo sexo, com banheiro, incluindo área de guardar objetos pessoais.

Porém, existem também as áreas comuns de lazer, descanso, caminhadas, convivências, refeições, visitas, locais para tratamentos de saúde, tudo com acessibilidade, organização, limpeza, pessoal de apoio e profissionais qualificados.

Lembrando ainda que cada idoso possui uma dependência diferente e isso pede cuidados específicos. Alguns têm total autonomia quando chegam, outros precisam de algumas ajudas e outros nem conseguem se locomover sozinhos.

Quem cuida nunca abandona

Até agora fizemos a descrição sobre o Lar para idosos, assim como orientam as agências reguladoras. Podemos observar que não faltam zelo e cuidado, porque se trata da fase mais delicada na vida de nossos pais, avós, enfim, das pessoas que amamos.

Como um lugar tão bem preparado, às vezes com mais espaço que nossas próprias casas, com pessoas atentas e amorosas pode nos inspirar abandono? Ao contrário, deve nos inspirar segurança, alívio por deixá-los confortáveis e bem-estar para nossos idosos.

Eles precisam sentir que há um “palácio” preparado apenas para eles, onde serão ouvidos e assistidos 24h por dia e receberão os seus familiares no melhor momento da vida deles. Ou seja, sem estresse, sem a correria do dia a dia que os impede de parar e ficar ao lado.

Logo, estar em um Lar de idosos não é ser abandonado, mas ser cuidado por quem se profissionalizou e humanizou para isso. E há Lares que oferecem espiritualidade e carinho para os idosos como um verdadeiro dom divino. Portanto, Lar de idosos é sinônimo de família! 

Continue lendo: Como saber qual melhor lar de idosos? – Copiosa Redenção

Copiosa Redenção realiza missão no Maranhão

Entre os dias 17 a 27 de novembro, membros da Copiosa Redenção estiveram pela terceira vez na cidade de Balsas, no Maranhão, levando o carisma da congregação para o povo maranhense.

Os religiosos participaram de celebrações, retiros, grupos de oração, além de programas de rádio e televisão.

Para o postulante João Marcos, a missão trouxe grandes aprendizados: “pudemos aprender muito ao lado deles. Foi uma missão muito boa! Se Deus quiser, outros membros da Copiosa Redenção voltarão, para vivenciar, também, esta missão. “ – destaca

Bônus: confira o vídeo da missão em Balsas

Reze a novena da Imaculada Conceição

Nesta terça-feira (29/11), o sacerdote da Copiosa Redenção, Padre Fernando Bauwelz, deu início, em seu perfil no instagram, a Novena da Imaculada Conceição.

Além do sacerdote, a novena contará com a presença de alguns nomes da Copiosa Redenção, como a Irmã Zélia, Padre Juviano, Padre Valdecir Zanata, além de outros convidados.

Reze conosco a novena da Imaculada Conceição! Acesse o perfil do Padre Fernando no instagram

Faça agora o download das orações para cada dia  

A relação entre esperança e sofrimento na vida de uma pessoa religiosa

Como já deixamos claro em outros artigos, um aspecto que uma pessoa religiosa não pode se esquecer é sua limitação humana. O fato de ser religioso ou sacerdote não o faz uma espécie superior, protegida do sofrimento e dos desafios da vida. 

Contudo, se lembrarmos dos personagens bíblicos, já no Antigo Testamento temos o testemunho de Jó que foi submetido à prova de fé e de esperança. O próprio Jesus, em seu caminho de Redenção da humanidade, passou por momentos de perseguição, solidão e morte. 

Logo, São João da Cruz chamou o sofrimento na alma esposa de Noite Escura da alma. Ainda que a definição seja mais profunda e complexa que a expressão, quando o sofrimento bate à porta da vida de um (a) religioso (a), ou um sacerdote, há a sensação de que o sol se escondeu e um tempo de escuridão começou. 

Entenda como a esperança é o caminho de superação e fidelidade a Deus mesmo diante do sofrimento. 

O sentido do sofrimento na vida religiosa 

Quando falamos em sofrimento, podemos vivê-lo de modos diversos na vida religiosa e sacerdotal. Às vezes ele bate à porta por uma doença física, que por diversas realidades afasta da vida comunitária ou missionária. Além disso, um dos desafios, também enfrentados, são as patologias relacionadas à psique. Estamos falando de ansiedade, pânico, estafa, depressão, Burnout, entre outros. 

Além disso, os problemas comunitários e fraternos quase sempre participam do cotidiano dos religiosos. Seja o desentendimento com as autoridades, a falta de aceitação das ordens dadas, o desencontro fraterno, a indiferença entre irmãos ou, mesmo, perseguições. 

Porém, a porta de grandes sofrimentos na vida religiosa está na falta de aceitação dos desafios e exigências, próprias de um chamado à radicalidade evangélica, como nos disse o Papa Francisco. “É triste ver consagrados amargos, consagradas amargas: fecham-se na lamentação pelas coisas que não funcionam a tempo e horas, num rigor que nos torna inflexíveis, em atitudes de pretensa superioridade”.

Além disso, a ilusão acerca de si mesmo e da vida humana acarreta inúmeras crises e sofrimentos. Achar que fora da vivência comunitária haverá uma terra prometida onde emana leite e mel – contém figura de linguagem – é algo que foge da realidade concreta. 

O sofrimento é inerente à vida humana, desde os primórdios da história bíblica, encontramos os caminhos tortuosos nos quais os grandes nomes da nossa fé enfrentaram. No entanto, uma virtude específica os mantinha firmes, a esperança.

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Esperança, virtude no sofrimento, estilo de vida no cotidiano

A esperança “é o aguardar confiante da bênção divina e da visão beatífica de Deus; é também o temor de ofender o amor de Deus e de provocar o castigo” (CIC 2090). Tal sentimento forjou os santos e, certamente, fundadores e fundadores das diversas ordens religiosas. 

Os sacerdotes de referência como São João Maria Vianney ou São Damião de Molokai, eram, certamente, alimentados por essa esperança, que como diz São Paulo, não engana. Em meio aos sofrimentos, os olhos voltados para Deus e para a eternidade enche de sentido cada dificuldade. 

Desse modo, é necessário que a esperança não seja só um sentimento, mas um estilo de vida cotidiano.

Quando as dores ou sofrimentos insistem em propor a desistência, é importante ter os olhos voltados para o céu, olhos que enxergam além do sofrimento, mas a intervenção de Deus que cuida de todas as coisas. 

Obviamente, há os sofrimentos de ordem psíquica e fisiológica, que precisam de ajuda profissional. Isso não pode ser um motivo de decepção ou vergonha, mas de reconhecimento dos próprios limites, inerentes à nossa condição humana. 

Conclusão 

“Irmãos e irmãs, o Senhor não cessa de dar sinais para nos convidar a cultivar uma visão renovada da vida consagrada. Isso faz falta, mas sob a luz, sob a moção do Espírito Santo. Não podemos fingir que não vemos esses sinais e continuar como se não importasse, repetindo as coisas de sempre, arrastando-nos por inércia nas formas do passado, paralisados pelo medo de mudar”. Essas são palavras do Papa Francisco no Dia Mundial da Vida Consagrada, em 2022. 

Com ele aprendemos a renovar nossa visão, nos lançando ao que há para frente, mesmo diante dos sofrimentos e das dificuldades. Em tudo, esperança! 

Como a estrutura do Lar Adelaide transborda amor e esperança

Os mais idosos são um tesouro, no qual estão guardados momentos e lembranças que marcam nossa vida e a vida da nossa família. Com certeza, quando se trata de lhes reservar um ambiente que transborde amor e esperança, você repensa muitas vezes até encontrá-lo. Logo, você precisa conhecer a estrutura do Lar Adelaide. 

O Lar Adelaide Weiss Scarpa é um ambiente de aconchego e segurança, cuidado pelas irmãs da Copiosa Redenção. Uma referência no Sul do Brasil para quem deseja oferecer uma experiência de fé para seus pais, tios ou avós. 

A Casa foi pensada para nossos hóspedes com todo carinho, com o objetivo de oferecer uma estrutura funcional e afetiva. 

Preparamos esse artigo para apresentar a você o melhor do nosso Lar e sua estrutura. Tenho certeza de que você desejará nos fazer uma visita, depois disso. 

Fé e aconchego para os hóspedes do Lar

O Papa Francisco fez questão de falar sobre a experiência que vivemos com nossos avós e como ela marca nossa história: 

“Depois de uma vida feita muitas vezes de sacrifícios, não se mostraram indiferentes a nosso respeito nem apressados sem nos ligar; mas tiveram olhos atentos, cheios de ternura. No nosso crescimento quando nos sentíamos incompreendidos ou com medo dos desafios da vida, eles deram conta de nós, do que estava a mudar no nosso coração, das nossas lágrimas escondidas e dos sonhos que trazemos dentro de nós. Todos nos sentamos no colo dos avós, que nos pegaram no colo. E foi também graças a este amor que nos tornamos adultos. E nós! Que olhar temos para com os avós e os idosos?”.

Eis uma reflexão que precisamos fazer quando estamos buscando um ambiente para que nossos idosos encontrem repouso. O Lar Adelaide oferece uma estrutura sempre marcada pela fé e pelas cores mais claras, tornando cada cômodo aconchegante.

Abaixo você encontra as imagens da nossa Capela e do quarto dos nossos hóspedes. Em cada cantinho, uma imagem sagrada a fim de transmitir um caminho de santificação e consolo de Deus para aqueles que se sacrificaram ao longo de toda uma vida, e agora podem descansar na fé. 

Confira nossas imagens: 

A estrutura do Lar Adelaide em saúde e qualidade de vida

O objetivo do Lar Adelaide é oferecer qualidade de vida para nossos hóspedes. Tudo foi pensado para que os profissionais necessários para um envelhecimento saudável tenham condições de estimular a prática física, a boa alimentação, a saúde e o conforto de cada um. 

Temos um ambiente de academia com aparelhos ideais para que nossos idosos possam praticar atividades físicas, de acordo com suas condições. Temos ainda profissionais da nutrição que cuidam da dieta dos nossos hóspedes, a fim de que por meio da prática física, alimentação efetiva e cuidados especiais, tenham saúde e felicidade em nosso meio. 

Sabemos que muito mais do que estruturas, o Lar Adelaide oferece uma família que ama, escuta, reza e acolhe cada hóspede diante dos seus desafios e limitações.

Confira as imagens da nossa Academia e demais ambientes:

Estamos esperando sua visita 

Nossa casa está de portas abertas para receber você e sua família. Nos faça uma visita, conheça nossas estruturas e o serviço que disponibilizamos. Tenho certeza de que você encontrará o que procura.

Não se trata somente de uma casa de repouso ou asilo, mas um seio familiar e de fé para aqueles que cuidaram de nós com afinco e zelo. 

Foto: Vatican Media

A vida consagrada não pode faltar na Igreja e no mundo – diz Papa Francisco

Com informações do Vatican News

Nesta segunda-feira (07/11) o Papa Francisco recebeu em audiência, na sala Clementina, no Vaticano, a comunidade do Instituto de Teologia da Vida Religiosa Claretianum pelos seus cinquenta anos de fundação.

“Neste meio século, são muitos e preciosos os serviços que prestaram segundo o espírito e a missão de Santo Antônio Maria Claret, que tanto trabalhou para apoiar e promover a vida consagrada em suas várias formas”, sublinhou o Papa em seu discurso, ressaltando que “a contribuição dos Missionários Claretianos às famílias religiosas, através do acompanhamento espiritual, do esclarecimento doutrinal e sobretudo da assessoria jurídica é conhecida em todo o mundo. Prova disso são suas publicações e revistas, algumas com mais de cem anos”.

O Papa encorajou os membros do Instituto Claretianum a continuarem “servindo a vida consagrada com o espírito claretiano, ou seja, com o seu ser missionário”. “A vida consagrada não pode faltar na Igreja e no mundo”, destacou. Segundo o pontífice, o primeiro serviço dos institutos de Teologia Claretianum “deve ser oferecer-se como casas de acolhimento, louvor e ação de graças; como lugares onde os carismas são compartilhados e cresce o desejo de viver o espírito das Bem-aventuranças e do discurso escatológico”

“A vocação de todo ser humano na terra é de fazer a vida prosperar” – diz Papa Francisco no Bahrein

Nesta quinta-feira, 03 de novembro, o Papa Francisco se encontrou com as autoridades, representantes da sociedade civil e o corpo diplomático no Palácio Real Skhir, em Awali, no Bahrein, em sua 39ª Viagem Apostólica Internacional, por ocasião do “Fórum do Bahrein para o Diálogo: Oriente e Ocidente para a Coexistência Humana”.

O Papa foi acolhido por sua Majestade, o rei do Bahrein, pelo Príncipe Herdeiro e o Primeiro Ministro, e três outros filhos do Rei e um neto. Algumas crianças em trajes tradicionais espalharam pétalas de rosa, enquanto o Papa e a família real passaram pela Guarda de Honra, cumprimentando suas respectivas delegações, até chegar o Salão Real, onde foi realizado um breve encontro privado.

No final, a família Real e o Papa saudaram brevemente o Grão Imame de al-Azhar.

O logotipo e lema

O logotipo da viagem é formado pelas bandeiras do Reino do Bahrein e da Santa Sé, representadas de forma estilizada como duas mãos abertas para Deus, simbolizando o compromisso dos povos e nações de se encontrarem num espírito de abertura, sem preconceitos, como irmãos e irmãs.

Além disso, esta é a 39ª Viagem de Francisco em seus 10 anos de pontificado. O lema desta visita é “Paz na terra aos homens de boa vontade” e é inspirado nas palavras cantadas pelos anjos na história do nascimento do Senhor no Evangelho de Lucas.

Com informações do site Vatican News

Alcançando a graça de Deus para os desafios da sua família

A família é o verdadeiro testemunho dos valores cristãos. Logo, Deus chama a família para desenvolver a sua história, dentro de uma perspectiva de fé e devoção. Portanto, os casais devem ser os primeiros a testemunhar a grandeza da vida conjugal e familiar, fundamentada na fidelidade e no compromisso assumido diante de Deus e dos homens. 

Porém, muitos são os desafios que as famílias, atualmente, encontram para estar e seguir em harmonia. Vários fatores têm interferido no relacionamento familiar, gerando barreiras e colocando o diálogo em uma posição cada vez menos em destaque dentro das casas. Atualmente os filhos, e até mesmo os pais, se dedicam horas em frente às telas de celulares, só para estarem conectados às redes sociais. Mas, será que esta conexão também acontece dentro do contexto familiar? 

E como se não bastasse os problemas sociais que vivemos, as famílias enfrentam, diariamente, dificuldade de expressar sentimentos uns aos outros. Além disso, infelizmente, a essência familiar está sendo contestada e a sociedade tem cedido às facilidades do mundo, fazendo com que o casamento perca o seu valor. 

Os desafios da família

Muitos são os desafios! Por isso devemos levar para dentro de nossos lares as influências que vêm de Deus e deixar que o Senhor cuide de nossa casa. Além disso, precisamos permitir que a Sua Palavra reine no meio de nós. Certamente assim teremos discernimento para enfrentar as adversidades da vida familiar.  

Mas, quais são estes desafios? 

1º desafio: Reconsidere aquilo que foi profetizado

“Por fim, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja estimada, tal como acontece entre vós, e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque nem todos possuem a fé. Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal. Quanto a vós, temos plena certeza no Senhor de que estareis cumprindo e continuareis a cumprir o que vos prescrevemos. Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo ” (2Tessalonicenses 3,1-5)

Portanto, a busca pelas coisas do alto, para aquilo que vem de Deus, deve partir, inicialmente, da família. Ela é o modelo de fidelidade para as coisas do Senhor. No mundo atual, vivemos uma crise – que vai além dos modelos financeiros. Logo, hoje, as pessoas possuem crise de fé. 

Contudo, confiar naquilo que Deus quer para nós, é reavivar a fé. É confiar os problemas para o Senhor. Afinal, somente Ele trará a solução para aquilo que nos aflige. 

Sendo assim, é necessário que toda a família busque a Deus e siga os preceitos que Ele nos deixou. A luta é diária, mas, seguindo firme e confiantes, teremos grandes bênçãos em muitas famílias. 

2º desafio: Não se conforme com o modelo de vida oferecido pela humanidade atualmente para a família

Não se pode viver como as pessoas deste mundo querem, é necessário que estejamos abertos para aquilo que Deus quer em nossa vida. 

As nossas escolhas são importantes, mas ter um direcionamento, um caminho trilhado e confiado ao Senhor, é algo que certamente trará bons frutos dentro de uma família. 

Logo, quando honramos as vontades do Pai, Ele nos honra diante dos homens, manifestando em nossa vida grandes vitórias. 

3º desafio: Tenha o Senhor como centro da sua família

Quando colocamos Deus como o centro de nossa vida, de nossa casa, nos tornamos um só ao Seu lado. Portanto, devemos, inicialmente, se despojar de tudo aquilo que faz mal em nossa vida, que nos atrasa, tanto na vida espiritual quanto social. 

Priorizar aquilo que vem do Pai, como rezar antes de dormir, de se alimentar, de fazer atividades básicas do dia a dia, é colocá-Lo em prioridade, trazendo-O a fazer parte do seu cotidiano. 

Embora seja uma tarefa árdua, estar continuamente em oração e prosseguir com firmeza nas coisas que provêm de Deus, teremos uma casa abençoada e cheia da Graça do Senhor. 

4º desafio: Enfrente a influência negativa

Tudo que vemos e ouvimos é resultado de fatores que estão ao nosso redor. Logo, somos seres que, a todo momento, estão em constante evolução e com um bombardeio de informações.

Com isso, somos facilmente influenciados pelas redes sociais, pelos veículos de comunicação, que trazem mensagens que nem sempre agregam aos valores familiares.

O consumo excessivo do entretenimento, tem feito com que as pessoas deixem de pensar em situações que ocorrem ao seu redor e que merecem atenção. 

Portanto, é dever de toda família cristã refletir se aquilo que é consumido nas redes sociais, nos televisores, nas músicas, está agregando valor e trazendo reflexões para a vida.

Jamais podemos esquecer que a família é o verdadeiro testemunho dos princípios de Deus, diante de si e para a sociedade. 

Confira também:

Como viver o luto na vida religiosa?

Luto é o período necessário para a superação da perda de um amigo, familiar ou ente querido. Contudo, não se trata de não mais sentir saudades ou dor. Estamos falando de evoluir o sofrimento demasiado, causado pelo impacto da perda, para um sentimento de saudade, equilibrado. 

Na vida religiosa, essa experiência é vivida de diversas formas. Seja com a perda de um parente, ou de um irmão ou irmã de congregação, do clero, ou mesmo do povo de Deus, ao qual pode apegar-se. 

Além disso, pode acontecer um luto voltado às próprias dores e vivências do cotidiano da vida religiosa. Afinal, é preciso “morrer o homem velho” para ressurgir o religioso ou o sacerdote.  

Preparamos um artigo que ajudará você sacerdote, religioso ou religiosa a viver bem esses momentos de dor na vida com Deus e na missão. Confira! 

O que a ciência fala sobre o luto

Apesar de tudo o que a ciência da psicologia já desenvolveu acerca do luto, sabe-se que não há um padrão determinado de tempo ou intensidade dessa experiência tão dolorosa. Afinal, depende de fatores como nível de relacionamento, maturidade espiritual e psíquica, e compreensão acerca do eterno. Tudo isso influenciará positiva ou negativamente na hora da despedida. 

É possível que se tenha sintomas emocionais como tristeza profunda, perda de interesse, perda de sentido da vida ou um desânimo demasiado. Ou ainda, sintomas físicos como dor de cabeça, falta de apetite, perda da memória, choro constante, medo e demais sintomas similares à ansiedade e pânico. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o luto prolongado como um transtorno mental, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID). Trata-se de uma extensão dos sintomas de luto, após a perda, por um período mínimo de 6 meses em diante. 

A orientação dada pelos especialistas é de que seja feito um acompanhamento com profissionais sempre que o luto tomar proporções maiores, comprometendo a saúde física e mental do indivíduo. 

O luto nas Sagradas Escrituras e na vida dos santos 

Se olharmos para os personagens bíblicos e a história de vida dos santos poderemos encontrar vários sinais de vivência de um profundo luto, em ocasiões diversas. 

Podemos nos lembrar de Davi sofrendo a dor da morte do amigo Jônatas e de Saul, seu pai. “Então Davi apanhou as suas vestes e as rasgou, e todos os homens que o acompanhavam fizeram o mesmo. Lamentaram-se e choraram, jejuaram até à tarde por Saul e por Jônatas, seu filho” (II Sam 1, 11s). 

O próprio Jesus viveu momentos de luto. A Tradição se refere à morte de São José, seu pai, que certamente o marcou profundamente. Assim como, os textos bíblicos registram seu choro de luto com a morte do amigo Lázaro, que o ressuscitara em seguida. 

A santa família Martin, desde os pais, São Luís e Zélia Martin, e sua célebre filha, Santa Teresinha, como toda família, viveram momentos fortes de luto. Por isso podem ser uma referência para os religiosos e sacerdotes que enfrentam esse momento. 

Diante da páscoa definitiva do seu pai, São Luís, a florzinha do Carmelo exclamou: “A morte de papai não me faz o efeito de uma morte, mas de uma verdadeira vida”. Ou seja, sua compreensão acerca da eternidade já era tão alta, que pôde viver um luto de saudade intenso. Mas não de desespero, pois confiava que seu pai tão querido merecia o céu.

Contudo, é preciso aqui considerar o processo natural de maturidade e desenvolvimento espiritual. Santa Teresinha sofreu intensamente a morte de sua mãe. Chegou a dizer-se paralisada diante do caixão, ainda que não tenha chorado muito; tinha 4 anos e meio quando aconteceu, mas  lembrava-se com riqueza de detalhes aquele momento de luto. 

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Religiosos e sacerdotes diante da morte

O período da pandemia pôs à prova a fé e a esperança de muitos religiosos e religiosas, em especial dos sacerdotes. Mortes seguidas, muitas vezes de pessoas próximas e da mesma família, impactou fortemente muitas famílias religiosas. 

Aquelas que possuíam idosos, perderam alguns dos irmãos, ou mesmo foram impedidos de viver o tempo de luto com velório e sepultamentos dignos, passaram com fortes traumas por esses momentos. 

No entanto, a vivência religiosa estimula uma visão de eternidade sempre latente. Como a já citada religiosa francesa afirmou diante da morte, “não morro, entro na vida!”.

Essa consciência, atrelada à resignação própria de quem busca conformidade com a vontade de Deus, prepara o coração dos religiosos diante da morte de alguém querido. No entanto, diante dos lutos que a vida exige, como uma mudança de autoridade ou de localidade de missão, ou mesmo o sacrifício de ofertar algo a Deus, não passa longe dessa experiência. 

Obviamente, a sensibilidade de uns entrará em confronto com a sensibilidade de outros. Portanto, pode acontecer que algum religioso sofra com mais intensidade os sintomas de luto, como já falamos em outros artigos, não podemos perder de vista a humanidade de cada religioso ou sacerdote.

Conclusão 

A morte faz tão parte das nossas vidas como o luto. Seja quem parte ou quem fica, a experiência de Cruz e Ressurreição nos coloca numa dinâmica de conformidade com a vontade de Deus.

É importante que autoridades religiosas estejam atentos à necessidade de ajuda profissional, sempre que necessário. 

O tempo do luto precisa ser respeitado, no entanto, é preciso clareza quando a dor passar do limite e começar a afetar a qualidade de vida da pessoa. Fique atento! 

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Cuidar de idosos é a nossa missão

Os anos passam e arrastam consigo nossa força física, e quando muito, nossa saúde  mental. Não é raro encontrarmos idosos que não se movimentam mais com tanta agilidade, ou não reconhecem mais seus familiares.

No entanto, a dignidade da vida humana não se encerra na sua potencialidade física ou mental. Estar vivo é uma manifestação da vontade de Deus e, ao mesmo tempo, nos mostra a limitação e fragilidade inerentes à vida do homem. 

Cuidar dos idosos é uma missão que não pertence somente à família, mas à sociedade como um todo, à Igreja. Em um dos seus ciclos de catequese desse ano, o Papa Francisco voltou-se à importância da velhice na vida do ser humano e ressaltou: “os idosos são ou podem se tornar mestres da ternura. (…) E quanto precisamos, neste mundo habituado à guerra, de uma verdadeira revolução da ternura.”.

Esse chamado despertou na Copiosa Redenção a missão de cuidar dos idosos com zelo e amor, sendo expressão do rosto de amor de Deus para cada um dos nossos hóspedes. Entenda por que cuidar dos idosos é uma missão de todos e como vivê-la na prática do dia a dia. 

A Terceira Idade e seus desafios 

Tudo começou com sintomas de pânico. Um medo estranho de ficar só, mania de perseguição e falta de ar. Em pouco tempo, Maria José, uma idosa de 70 anos, solteira, piedosa e sempre presente nos eventos da família, foi perdendo sua autonomia. Ela que, depois da sua aposentadoria passou a passear, frequentar mais a Igreja, enchia a família de presentes e não deixava uma semana sequer de visitar familiares e amigos. 

O primeiro diagnóstico foi depressão e ansiedade. Mas não demorou muito para que o verdadeiro diagnóstico, Alzheimer. Por nunca ter se casado, e não ter nenhum filho, coube a uma sobrinha os cuidados com ela. Sempre de personalidade forte, Maria foi perdendo a lucidez paulatinamente, a ponto das lembranças do passado, sempre mais distante, tomaram conta do seu presente de modo irremediável. 

Os cuidados com Maria, atualmente, vão desde a higiene pessoal, como alimentá-la com comida pastosa e na boca, tudo na cama. Seu corpo não possui mais capacidade motora para caminhar, ou capacidade para desenvolver conversas maiores ou que conecte ideias. 

No entanto, a família tem se revezado nos cuidados, tão exigentes, pois não encontram na região um instituto capaz de desenvolver com atenção afetiva essa missão. Afinal, Maria José merece, no entardecer da vida, estar rodeada de atenção, dignidade, esperança e fé, transmitida pelos seus.  

Chamados por Deus à caridade com os idosos  

O LAR ADELAIDE WEISS SCARPA, pertence à Fundação Weiss Scarpa e é administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção. A congregação conhece desde sua fundação os desafios da Terceira Idade já que suas cofundadoras –  Maria Moreira da Motta Santos, Ruth Marina da Silveira e Ione Strozzi – ingressaram na Família religiosa já com idade avançada. 

Desse modo, fomos chamados por Deus desde nossa gênese à caridade para com os desafios enfrentados com os mais velhos. Desse modo, buscamos dar, por meio de uma estrutura física saudável, um lugar tranquilo, agradável e seguro.

A casa tem capacidade para atender aproximadamente 35 (trinta e cinco) idosos com atendimento médico, equipe de enfermagem, nutrição, terapia ocupacional e fisioterapia. A finalidade do Lar é dar atendimento integral e qualidade de vida para pessoas idosas a partir de 60 anos, preservando a interação com a família.

Conclusão 

A missão do Lar Adelaide Scarpa é oferecer não somente qualidade de vida, mas ser suporte de fé e espiritualidade para os nossos hóspedes. Com a prática de momentos de oração, Missa, a convivência dos religiosos e o trato dócil com os idosos, levamos a experiência de Jesus aos seus corações cansados das lutas da vida. 

Com o Papa Francisco, queremos testemunhar ao mundo que “os avós e os idosos não são sobras de vida, desperdícios para jogar fora. Mas são aqueles preciosos pedaços de pão deixados na mesa da nossa vida, que ainda nos podem nutrir com uma fragrância que perdemos, ‘a fragrância da memória’.”

Procure nosso Lar, será um prazer receber você e sua família!