Reze a novena a São Tomás de Aquino

Inicia nesta sexta-feira, 19, a novena a São Tomás de Aquino, um grande santo católico e Doutor da Igreja.

Você pode rezar conosco esta novena através do perfil do Padre Fernando Bauwelz, CR, no instagram. Basta seguir o perfil @pefernando_cr

A novena estará disponível diariamente no perfil do sacerdote e ao vivo a partir das 21h.

Um lar de qualidade para o idoso no sul do Brasil

O idoso, segundo a legislação, é a pessoa que goza de todos os direitos fundamentais, inerentes à pessoa humana, todas as oportunidades e facilidades para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social.

Tudo isso em condições de liberdade e dignidade, ou seja, com o cuidado, respeito e atenção que merece. E é dessa forma que o Lar Adelaide Weiss Scarpa construiu sua história de dedicação à pessoa idosa ao longo de mais de 20 anos! 

Assim, neste post,  você vai descobrir a beleza do Lar Adelaide Weiss Scarpa, desde sua localização no Município de Pinhais, no Paraná, sua infraestrutura e pessoal qualificado; tudo graças aos cuidados divinos através da Congregação Copiosa Redenção. Confira!

Uma casa para o idoso em Pinhais

Antes de tudo, Pinhais é um município do estado do Paraná. O nome Pinhais tem origem nos pinheiros típicos do Paraná e a região possui uma grande quantidade deles. A cidade fica a 8,4 km do centro de Curitiba, com uma localização privilegiada e de fácil acesso. 

Segundo dados do IBGE (2010), Pinhais possui 133.490 habitantes e é uma das cidades mais desenvolvidas da Região Metropolitana de Curitiba e do Paraná. Com apenas 33 anos de emancipação, ela se tornou atraente para novos investimentos econômicos.

Além de oferecer uma gestão sustentável, Pinhais tem um meio ambiente agradável, com  projetos culturais, esporte, lazer, praças e parques com bastante área verde. Sobretudo, este ambiente favorece atividades ao ar livre e o contato com a natureza para todas as idades.

E o Lar Adelaide localiza-se neste município do Paraná e contribui para enriquecer a beleza do lugar através do excelente cuidado com o idoso. O clima da cidade, durante o verão, contribui para que o idoso tenha momentos agradáveis de lazer em espaço aberto.

Lar Adelaide –  um lugar seguro para o idoso 

O Lar Adelaide Weiss Scarpa pertence à Fundação Weiss Scarpa e é administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção. A congregação conhece bem essa realidade do idoso porque suas co-fundadoras –  Maria Moreira da Motta Santos, Ruth Marina da Silveira e Ione Strozzi – ingressaram na Família religiosa já com idade avançada. 

Dessa maneira, as Irmãs abraçaram o cuidado com os idosos como um chamado divino e conhecem de perto os desafios que eles enfrentam, como também suas famílias. Por isso, a Congregação se empenha em oferecer a melhor estrutura e equipe técnica para esse fim. 

A casa tem capacidade para atender aproximadamente 38 (trinta e oito) idosos. A finalidade do Lar é dar atendimento integral e qualidade de vida para pessoas idosas a partir de 60 anos,  ao mesmo tempo que seja preservada a forte interação com a família.

Um lar aconchegante para o idoso! 

A missão do Lar Adelaide é proporcionar o exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e individuais), preservar a identidade e a privacidade da pessoa, assegurando um ambiente de respeito e dignidade.

Para isso, tudo é organizado de forma que o idoso disponha de um envelhecimento saudável, uma boa alimentação, saúde e o conforto necessário de um lar. 

Há também a equipe de profissionais comprometidos com o bem-estar de cada idoso. São médicos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Além dos profissionais da nutrição que cuidam da dieta dos hóspedes com muita responsabilidade.

A infraestrutura dos quartos, o ambiente externo, a natureza que envolve o Lar Adelaide oferece um ambiente aconchegante e seguro para o idoso, como também o apoio afetivo e emocional que eles precisam, com o cuidado de manter os laços familiares bem presentes.

O aconchego do lar e da fé

Um dos compromissos dos profissionais do Lar Adelaide para com o idoso é a liberdade de fé. Esse direito está enraizado na história de cada um deles, para que no entardecer da vida, o encontro com Deus se torne natural e sereno. 

E todo o ambiente da casa favorece espiritualidade, seja pela capela, pelas imagens dos santos, como a natureza que inspira oração e quietude. Temos a certeza de que a presença de Deus anima e fortalece a vida de cada pessoa idosa de quem cuidamos.

Logo, é certo que muito mais do que estruturas, o Lar Adelaide oferece uma família que ama, escuta, reza e acolhe cada hóspede diante dos seus desafios e limitações. Com a ajuda de pessoas qualificadas e sensíveis à realidade da vida idosa hoje.

Portanto, as  portas estão abertas! O município de Pinhais espera sua visita para oferecer um turismo agradável, uma culinária típica paranaense e um lugar amoroso e feliz para a pessoa que você ama e deseja cuidar: o seu querido idoso(a).

Aprofunde nesse assunto: Lar de idosos, casa de repouso e asilo: quais as diferenças?

Estar em um Lar de Idosos é ser abandonado?

“Com os idosos está a sabedoria, e na abundância de dias, o entendimento” (cf. Jó 12,12). A pessoa idosa com certeza inspira cuidados, mas também nos traz lembranças de um passado cheio de vida, com lutas e vitórias que garantiram o nosso futuro.

O Papa Francisco diz que a sabedoria dos idosos ilumina a vida e, realmente, se queremos um bom conselho sobre a vida e seus desafios, temos nos idosos esse auxílio. Por isso, não há futuro sem os jovens e nem sem os idosos; eles completam o presente.

E envelhecer com dignidade é ter respeitada a sabedoria que foi adquirida com os anos de experiência de vida. E por falar em dignidade, ela é sinônimo de cuidado, algo essencial na vida dos nossos queridos idosos, em todos os aspectos.

Talvez o mais delicado seja quando decidimos por um Lar de idosos para eles e isso nos causa dúvidas e dores. Mas para que essa dor seja aliviada, preparamos este post explicativo e esclarecedor sobre a importância de um lugar como um Lar para nossos entes mais vividos!

Quem são os idosos?

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. O mesmo entendimento está presente na Política Nacional do Idoso (instituída pela lei federal 8.842), de 1994, e no Estatuto do Idoso (lei 10.741), de 2003. 

Cada um desses instrumentos tem por objetivo garantir os direitos sociais dos idosos, como saúde; trabalho; assistência social; educação; cultura; esporte; habitação; lazer; locomoção e promover autonomia, integração e participação efetiva na sociedade. 

Mas e para as famílias, quem são os idosos? Há várias qualificações e até algumas que diminuem o idoso. No entanto, ele é a pessoa que nos possibilitou um futuro e merece todos zelo e atenção dos seus familiares, principalmente diante das limitações.

E quando decidimos por zelo, é preciso oferecer o melhor desde a estrutura até a atenção necessária, tão importante nesta etapa da vida. E há momentos em que a família, por amor, precisa tranquilizar o coração e deixar que mais mãos cuidem de quem tanto cuidou!

O que é um Lar de idosos?

A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ligada da Ministério da Saúde, em sua Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) número 283, de 26 de setembro de 2005, assim definiu o conceito de ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos):

“São instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas à domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar, em condição de liberdade, dignidade e cidadania”.

De modo que o Lar para idosos precisa observar os direitos e garantias dos idosos, inclusive o respeito à liberdade de credo e a liberdade de ir e vir, desde que não exista restrição determinada no Plano de Atenção à Saúde (para a segurança do próprio idoso).

Como também outros direitos inerentes à pessoa humana: identidade, privacidade, boa convivência; ambiente acolhedor; atividades úteis e prazerosas; uma rotina sadia; presença  médica e principalmente a participação da família porque os laços permanecem os mesmos.

Os requisitos para um lar de idosos

O próprio nome do local se assemelha ao que gostaríamos de oferecer para nossos idosos pessoalmente: um Lar! E isso se observa nas instalações oferecidas, no contato com natureza e no convívio com outras pessoas que dão atenção exclusiva para cada um deles.

Por isso, cada espaço é bem planejado e organizado com a finalidade de oferecer aos idosos um ambiente familiar. Os quartos precisam abrigar no máximo quatro pessoas do mesmo sexo, com banheiro, incluindo área de guardar objetos pessoais.

Porém, existem também as áreas comuns de lazer, descanso, caminhadas, convivências, refeições, visitas, locais para tratamentos de saúde, tudo com acessibilidade, organização, limpeza, pessoal de apoio e profissionais qualificados.

Lembrando ainda que cada idoso possui uma dependência diferente e isso pede cuidados específicos. Alguns têm total autonomia quando chegam, outros precisam de algumas ajudas e outros nem conseguem se locomover sozinhos.

Quem cuida nunca abandona

Até agora fizemos a descrição sobre o Lar para idosos, assim como orientam as agências reguladoras. Podemos observar que não faltam zelo e cuidado, porque se trata da fase mais delicada na vida de nossos pais, avós, enfim, das pessoas que amamos.

Como um lugar tão bem preparado, às vezes com mais espaço que nossas próprias casas, com pessoas atentas e amorosas pode nos inspirar abandono? Ao contrário, deve nos inspirar segurança, alívio por deixá-los confortáveis e bem-estar para nossos idosos.

Eles precisam sentir que há um “palácio” preparado apenas para eles, onde serão ouvidos e assistidos 24h por dia e receberão os seus familiares no melhor momento da vida deles. Ou seja, sem estresse, sem a correria do dia a dia que os impede de parar e ficar ao lado.

Logo, estar em um Lar de idosos não é ser abandonado, mas ser cuidado por quem se profissionalizou e humanizou para isso. E há Lares que oferecem espiritualidade e carinho para os idosos como um verdadeiro dom divino. Portanto, Lar de idosos é sinônimo de família! 

Continue lendo: Como saber qual melhor lar de idosos? – Copiosa Redenção

A relação entre esperança e sofrimento na vida de uma pessoa religiosa

Como já deixamos claro em outros artigos, um aspecto que uma pessoa religiosa não pode se esquecer é sua limitação humana. O fato de ser religioso ou sacerdote não o faz uma espécie superior, protegida do sofrimento e dos desafios da vida. 

Contudo, se lembrarmos dos personagens bíblicos, já no Antigo Testamento temos o testemunho de Jó que foi submetido à prova de fé e de esperança. O próprio Jesus, em seu caminho de Redenção da humanidade, passou por momentos de perseguição, solidão e morte. 

Logo, São João da Cruz chamou o sofrimento na alma esposa de Noite Escura da alma. Ainda que a definição seja mais profunda e complexa que a expressão, quando o sofrimento bate à porta da vida de um (a) religioso (a), ou um sacerdote, há a sensação de que o sol se escondeu e um tempo de escuridão começou. 

Entenda como a esperança é o caminho de superação e fidelidade a Deus mesmo diante do sofrimento. 

O sentido do sofrimento na vida religiosa 

Quando falamos em sofrimento, podemos vivê-lo de modos diversos na vida religiosa e sacerdotal. Às vezes ele bate à porta por uma doença física, que por diversas realidades afasta da vida comunitária ou missionária. Além disso, um dos desafios, também enfrentados, são as patologias relacionadas à psique. Estamos falando de ansiedade, pânico, estafa, depressão, Burnout, entre outros. 

Além disso, os problemas comunitários e fraternos quase sempre participam do cotidiano dos religiosos. Seja o desentendimento com as autoridades, a falta de aceitação das ordens dadas, o desencontro fraterno, a indiferença entre irmãos ou, mesmo, perseguições. 

Porém, a porta de grandes sofrimentos na vida religiosa está na falta de aceitação dos desafios e exigências, próprias de um chamado à radicalidade evangélica, como nos disse o Papa Francisco. “É triste ver consagrados amargos, consagradas amargas: fecham-se na lamentação pelas coisas que não funcionam a tempo e horas, num rigor que nos torna inflexíveis, em atitudes de pretensa superioridade”.

Além disso, a ilusão acerca de si mesmo e da vida humana acarreta inúmeras crises e sofrimentos. Achar que fora da vivência comunitária haverá uma terra prometida onde emana leite e mel – contém figura de linguagem – é algo que foge da realidade concreta. 

O sofrimento é inerente à vida humana, desde os primórdios da história bíblica, encontramos os caminhos tortuosos nos quais os grandes nomes da nossa fé enfrentaram. No entanto, uma virtude específica os mantinha firmes, a esperança.

Leia também Centro de Revitalização Âncora: cuidar-se para cuidar

Esperança, virtude no sofrimento, estilo de vida no cotidiano

A esperança “é o aguardar confiante da bênção divina e da visão beatífica de Deus; é também o temor de ofender o amor de Deus e de provocar o castigo” (CIC 2090). Tal sentimento forjou os santos e, certamente, fundadores e fundadores das diversas ordens religiosas. 

Os sacerdotes de referência como São João Maria Vianney ou São Damião de Molokai, eram, certamente, alimentados por essa esperança, que como diz São Paulo, não engana. Em meio aos sofrimentos, os olhos voltados para Deus e para a eternidade enche de sentido cada dificuldade. 

Desse modo, é necessário que a esperança não seja só um sentimento, mas um estilo de vida cotidiano.

Quando as dores ou sofrimentos insistem em propor a desistência, é importante ter os olhos voltados para o céu, olhos que enxergam além do sofrimento, mas a intervenção de Deus que cuida de todas as coisas. 

Obviamente, há os sofrimentos de ordem psíquica e fisiológica, que precisam de ajuda profissional. Isso não pode ser um motivo de decepção ou vergonha, mas de reconhecimento dos próprios limites, inerentes à nossa condição humana. 

Conclusão 

“Irmãos e irmãs, o Senhor não cessa de dar sinais para nos convidar a cultivar uma visão renovada da vida consagrada. Isso faz falta, mas sob a luz, sob a moção do Espírito Santo. Não podemos fingir que não vemos esses sinais e continuar como se não importasse, repetindo as coisas de sempre, arrastando-nos por inércia nas formas do passado, paralisados pelo medo de mudar”. Essas são palavras do Papa Francisco no Dia Mundial da Vida Consagrada, em 2022. 

Com ele aprendemos a renovar nossa visão, nos lançando ao que há para frente, mesmo diante dos sofrimentos e das dificuldades. Em tudo, esperança! 

Como a estrutura do Lar Adelaide transborda amor e esperança

Os mais idosos são um tesouro, no qual estão guardados momentos e lembranças que marcam nossa vida e a vida da nossa família. Com certeza, quando se trata de lhes reservar um ambiente que transborde amor e esperança, você repensa muitas vezes até encontrá-lo. Logo, você precisa conhecer a estrutura do Lar Adelaide. 

O Lar Adelaide Weiss Scarpa é um ambiente de aconchego e segurança, cuidado pelas irmãs da Copiosa Redenção. Uma referência no Sul do Brasil para quem deseja oferecer uma experiência de fé para seus pais, tios ou avós. 

A Casa foi pensada para nossos hóspedes com todo carinho, com o objetivo de oferecer uma estrutura funcional e afetiva. 

Preparamos esse artigo para apresentar a você o melhor do nosso Lar e sua estrutura. Tenho certeza de que você desejará nos fazer uma visita, depois disso. 

Fé e aconchego para os hóspedes do Lar

O Papa Francisco fez questão de falar sobre a experiência que vivemos com nossos avós e como ela marca nossa história: 

“Depois de uma vida feita muitas vezes de sacrifícios, não se mostraram indiferentes a nosso respeito nem apressados sem nos ligar; mas tiveram olhos atentos, cheios de ternura. No nosso crescimento quando nos sentíamos incompreendidos ou com medo dos desafios da vida, eles deram conta de nós, do que estava a mudar no nosso coração, das nossas lágrimas escondidas e dos sonhos que trazemos dentro de nós. Todos nos sentamos no colo dos avós, que nos pegaram no colo. E foi também graças a este amor que nos tornamos adultos. E nós! Que olhar temos para com os avós e os idosos?”.

Eis uma reflexão que precisamos fazer quando estamos buscando um ambiente para que nossos idosos encontrem repouso. O Lar Adelaide oferece uma estrutura sempre marcada pela fé e pelas cores mais claras, tornando cada cômodo aconchegante.

Abaixo você encontra as imagens da nossa Capela e do quarto dos nossos hóspedes. Em cada cantinho, uma imagem sagrada a fim de transmitir um caminho de santificação e consolo de Deus para aqueles que se sacrificaram ao longo de toda uma vida, e agora podem descansar na fé. 

Confira nossas imagens: 

A estrutura do Lar Adelaide em saúde e qualidade de vida

O objetivo do Lar Adelaide é oferecer qualidade de vida para nossos hóspedes. Tudo foi pensado para que os profissionais necessários para um envelhecimento saudável tenham condições de estimular a prática física, a boa alimentação, a saúde e o conforto de cada um. 

Temos um ambiente de academia com aparelhos ideais para que nossos idosos possam praticar atividades físicas, de acordo com suas condições. Temos ainda profissionais da nutrição que cuidam da dieta dos nossos hóspedes, a fim de que por meio da prática física, alimentação efetiva e cuidados especiais, tenham saúde e felicidade em nosso meio. 

Sabemos que muito mais do que estruturas, o Lar Adelaide oferece uma família que ama, escuta, reza e acolhe cada hóspede diante dos seus desafios e limitações.

Confira as imagens da nossa Academia e demais ambientes:

Estamos esperando sua visita 

Nossa casa está de portas abertas para receber você e sua família. Nos faça uma visita, conheça nossas estruturas e o serviço que disponibilizamos. Tenho certeza de que você encontrará o que procura.

Não se trata somente de uma casa de repouso ou asilo, mas um seio familiar e de fé para aqueles que cuidaram de nós com afinco e zelo. 

Alcançando a graça de Deus para os desafios da sua família

A família é o verdadeiro testemunho dos valores cristãos. Logo, Deus chama a família para desenvolver a sua história, dentro de uma perspectiva de fé e devoção. Portanto, os casais devem ser os primeiros a testemunhar a grandeza da vida conjugal e familiar, fundamentada na fidelidade e no compromisso assumido diante de Deus e dos homens. 

Porém, muitos são os desafios que as famílias, atualmente, encontram para estar e seguir em harmonia. Vários fatores têm interferido no relacionamento familiar, gerando barreiras e colocando o diálogo em uma posição cada vez menos em destaque dentro das casas. Atualmente os filhos, e até mesmo os pais, se dedicam horas em frente às telas de celulares, só para estarem conectados às redes sociais. Mas, será que esta conexão também acontece dentro do contexto familiar? 

E como se não bastasse os problemas sociais que vivemos, as famílias enfrentam, diariamente, dificuldade de expressar sentimentos uns aos outros. Além disso, infelizmente, a essência familiar está sendo contestada e a sociedade tem cedido às facilidades do mundo, fazendo com que o casamento perca o seu valor. 

Os desafios da família

Muitos são os desafios! Por isso devemos levar para dentro de nossos lares as influências que vêm de Deus e deixar que o Senhor cuide de nossa casa. Além disso, precisamos permitir que a Sua Palavra reine no meio de nós. Certamente assim teremos discernimento para enfrentar as adversidades da vida familiar.  

Mas, quais são estes desafios? 

1º desafio: Reconsidere aquilo que foi profetizado

“Por fim, irmãos, orai por nós, para que a palavra do Senhor se propague e seja estimada, tal como acontece entre vós, e para que sejamos livres dos homens perversos e maus; porque nem todos possuem a fé. Mas o Senhor é fiel, e ele há de vos dar forças e vos preservar do mal. Quanto a vós, temos plena certeza no Senhor de que estareis cumprindo e continuareis a cumprir o que vos prescrevemos. Que o Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e a paciência de Cristo ” (2Tessalonicenses 3,1-5)

Portanto, a busca pelas coisas do alto, para aquilo que vem de Deus, deve partir, inicialmente, da família. Ela é o modelo de fidelidade para as coisas do Senhor. No mundo atual, vivemos uma crise – que vai além dos modelos financeiros. Logo, hoje, as pessoas possuem crise de fé. 

Contudo, confiar naquilo que Deus quer para nós, é reavivar a fé. É confiar os problemas para o Senhor. Afinal, somente Ele trará a solução para aquilo que nos aflige. 

Sendo assim, é necessário que toda a família busque a Deus e siga os preceitos que Ele nos deixou. A luta é diária, mas, seguindo firme e confiantes, teremos grandes bênçãos em muitas famílias. 

2º desafio: Não se conforme com o modelo de vida oferecido pela humanidade atualmente para a família

Não se pode viver como as pessoas deste mundo querem, é necessário que estejamos abertos para aquilo que Deus quer em nossa vida. 

As nossas escolhas são importantes, mas ter um direcionamento, um caminho trilhado e confiado ao Senhor, é algo que certamente trará bons frutos dentro de uma família. 

Logo, quando honramos as vontades do Pai, Ele nos honra diante dos homens, manifestando em nossa vida grandes vitórias. 

3º desafio: Tenha o Senhor como centro da sua família

Quando colocamos Deus como o centro de nossa vida, de nossa casa, nos tornamos um só ao Seu lado. Portanto, devemos, inicialmente, se despojar de tudo aquilo que faz mal em nossa vida, que nos atrasa, tanto na vida espiritual quanto social. 

Priorizar aquilo que vem do Pai, como rezar antes de dormir, de se alimentar, de fazer atividades básicas do dia a dia, é colocá-Lo em prioridade, trazendo-O a fazer parte do seu cotidiano. 

Embora seja uma tarefa árdua, estar continuamente em oração e prosseguir com firmeza nas coisas que provêm de Deus, teremos uma casa abençoada e cheia da Graça do Senhor. 

4º desafio: Enfrente a influência negativa

Tudo que vemos e ouvimos é resultado de fatores que estão ao nosso redor. Logo, somos seres que, a todo momento, estão em constante evolução e com um bombardeio de informações.

Com isso, somos facilmente influenciados pelas redes sociais, pelos veículos de comunicação, que trazem mensagens que nem sempre agregam aos valores familiares.

O consumo excessivo do entretenimento, tem feito com que as pessoas deixem de pensar em situações que ocorrem ao seu redor e que merecem atenção. 

Portanto, é dever de toda família cristã refletir se aquilo que é consumido nas redes sociais, nos televisores, nas músicas, está agregando valor e trazendo reflexões para a vida.

Jamais podemos esquecer que a família é o verdadeiro testemunho dos princípios de Deus, diante de si e para a sociedade. 

Confira também:

Como viver o luto na vida religiosa?

Luto é o período necessário para a superação da perda de um amigo, familiar ou ente querido. Contudo, não se trata de não mais sentir saudades ou dor. Estamos falando de evoluir o sofrimento demasiado, causado pelo impacto da perda, para um sentimento de saudade, equilibrado. 

Na vida religiosa, essa experiência é vivida de diversas formas. Seja com a perda de um parente, ou de um irmão ou irmã de congregação, do clero, ou mesmo do povo de Deus, ao qual pode apegar-se. 

Além disso, pode acontecer um luto voltado às próprias dores e vivências do cotidiano da vida religiosa. Afinal, é preciso “morrer o homem velho” para ressurgir o religioso ou o sacerdote.  

Preparamos um artigo que ajudará você sacerdote, religioso ou religiosa a viver bem esses momentos de dor na vida com Deus e na missão. Confira! 

O que a ciência fala sobre o luto

Apesar de tudo o que a ciência da psicologia já desenvolveu acerca do luto, sabe-se que não há um padrão determinado de tempo ou intensidade dessa experiência tão dolorosa. Afinal, depende de fatores como nível de relacionamento, maturidade espiritual e psíquica, e compreensão acerca do eterno. Tudo isso influenciará positiva ou negativamente na hora da despedida. 

É possível que se tenha sintomas emocionais como tristeza profunda, perda de interesse, perda de sentido da vida ou um desânimo demasiado. Ou ainda, sintomas físicos como dor de cabeça, falta de apetite, perda da memória, choro constante, medo e demais sintomas similares à ansiedade e pânico. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o luto prolongado como um transtorno mental, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID). Trata-se de uma extensão dos sintomas de luto, após a perda, por um período mínimo de 6 meses em diante. 

A orientação dada pelos especialistas é de que seja feito um acompanhamento com profissionais sempre que o luto tomar proporções maiores, comprometendo a saúde física e mental do indivíduo. 

O luto nas Sagradas Escrituras e na vida dos santos 

Se olharmos para os personagens bíblicos e a história de vida dos santos poderemos encontrar vários sinais de vivência de um profundo luto, em ocasiões diversas. 

Podemos nos lembrar de Davi sofrendo a dor da morte do amigo Jônatas e de Saul, seu pai. “Então Davi apanhou as suas vestes e as rasgou, e todos os homens que o acompanhavam fizeram o mesmo. Lamentaram-se e choraram, jejuaram até à tarde por Saul e por Jônatas, seu filho” (II Sam 1, 11s). 

O próprio Jesus viveu momentos de luto. A Tradição se refere à morte de São José, seu pai, que certamente o marcou profundamente. Assim como, os textos bíblicos registram seu choro de luto com a morte do amigo Lázaro, que o ressuscitara em seguida. 

A santa família Martin, desde os pais, São Luís e Zélia Martin, e sua célebre filha, Santa Teresinha, como toda família, viveram momentos fortes de luto. Por isso podem ser uma referência para os religiosos e sacerdotes que enfrentam esse momento. 

Diante da páscoa definitiva do seu pai, São Luís, a florzinha do Carmelo exclamou: “A morte de papai não me faz o efeito de uma morte, mas de uma verdadeira vida”. Ou seja, sua compreensão acerca da eternidade já era tão alta, que pôde viver um luto de saudade intenso. Mas não de desespero, pois confiava que seu pai tão querido merecia o céu.

Contudo, é preciso aqui considerar o processo natural de maturidade e desenvolvimento espiritual. Santa Teresinha sofreu intensamente a morte de sua mãe. Chegou a dizer-se paralisada diante do caixão, ainda que não tenha chorado muito; tinha 4 anos e meio quando aconteceu, mas  lembrava-se com riqueza de detalhes aquele momento de luto. 

Leia também 5 práticas para uma boa saúde psicológica na vida religiosa

Religiosos e sacerdotes diante da morte

O período da pandemia pôs à prova a fé e a esperança de muitos religiosos e religiosas, em especial dos sacerdotes. Mortes seguidas, muitas vezes de pessoas próximas e da mesma família, impactou fortemente muitas famílias religiosas. 

Aquelas que possuíam idosos, perderam alguns dos irmãos, ou mesmo foram impedidos de viver o tempo de luto com velório e sepultamentos dignos, passaram com fortes traumas por esses momentos. 

No entanto, a vivência religiosa estimula uma visão de eternidade sempre latente. Como a já citada religiosa francesa afirmou diante da morte, “não morro, entro na vida!”.

Essa consciência, atrelada à resignação própria de quem busca conformidade com a vontade de Deus, prepara o coração dos religiosos diante da morte de alguém querido. No entanto, diante dos lutos que a vida exige, como uma mudança de autoridade ou de localidade de missão, ou mesmo o sacrifício de ofertar algo a Deus, não passa longe dessa experiência. 

Obviamente, a sensibilidade de uns entrará em confronto com a sensibilidade de outros. Portanto, pode acontecer que algum religioso sofra com mais intensidade os sintomas de luto, como já falamos em outros artigos, não podemos perder de vista a humanidade de cada religioso ou sacerdote.

Conclusão 

A morte faz tão parte das nossas vidas como o luto. Seja quem parte ou quem fica, a experiência de Cruz e Ressurreição nos coloca numa dinâmica de conformidade com a vontade de Deus.

É importante que autoridades religiosas estejam atentos à necessidade de ajuda profissional, sempre que necessário. 

O tempo do luto precisa ser respeitado, no entanto, é preciso clareza quando a dor passar do limite e começar a afetar a qualidade de vida da pessoa. Fique atento! 

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Cuidar de idosos é a nossa missão

Os anos passam e arrastam consigo nossa força física, e quando muito, nossa saúde  mental. Não é raro encontrarmos idosos que não se movimentam mais com tanta agilidade, ou não reconhecem mais seus familiares.

No entanto, a dignidade da vida humana não se encerra na sua potencialidade física ou mental. Estar vivo é uma manifestação da vontade de Deus e, ao mesmo tempo, nos mostra a limitação e fragilidade inerentes à vida do homem. 

Cuidar dos idosos é uma missão que não pertence somente à família, mas à sociedade como um todo, à Igreja. Em um dos seus ciclos de catequese desse ano, o Papa Francisco voltou-se à importância da velhice na vida do ser humano e ressaltou: “os idosos são ou podem se tornar mestres da ternura. (…) E quanto precisamos, neste mundo habituado à guerra, de uma verdadeira revolução da ternura.”.

Esse chamado despertou na Copiosa Redenção a missão de cuidar dos idosos com zelo e amor, sendo expressão do rosto de amor de Deus para cada um dos nossos hóspedes. Entenda por que cuidar dos idosos é uma missão de todos e como vivê-la na prática do dia a dia. 

A Terceira Idade e seus desafios 

Tudo começou com sintomas de pânico. Um medo estranho de ficar só, mania de perseguição e falta de ar. Em pouco tempo, Maria José, uma idosa de 70 anos, solteira, piedosa e sempre presente nos eventos da família, foi perdendo sua autonomia. Ela que, depois da sua aposentadoria passou a passear, frequentar mais a Igreja, enchia a família de presentes e não deixava uma semana sequer de visitar familiares e amigos. 

O primeiro diagnóstico foi depressão e ansiedade. Mas não demorou muito para que o verdadeiro diagnóstico, Alzheimer. Por nunca ter se casado, e não ter nenhum filho, coube a uma sobrinha os cuidados com ela. Sempre de personalidade forte, Maria foi perdendo a lucidez paulatinamente, a ponto das lembranças do passado, sempre mais distante, tomaram conta do seu presente de modo irremediável. 

Os cuidados com Maria, atualmente, vão desde a higiene pessoal, como alimentá-la com comida pastosa e na boca, tudo na cama. Seu corpo não possui mais capacidade motora para caminhar, ou capacidade para desenvolver conversas maiores ou que conecte ideias. 

No entanto, a família tem se revezado nos cuidados, tão exigentes, pois não encontram na região um instituto capaz de desenvolver com atenção afetiva essa missão. Afinal, Maria José merece, no entardecer da vida, estar rodeada de atenção, dignidade, esperança e fé, transmitida pelos seus.  

Chamados por Deus à caridade com os idosos  

O LAR ADELAIDE WEISS SCARPA, pertence à Fundação Weiss Scarpa e é administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção. A congregação conhece desde sua fundação os desafios da Terceira Idade já que suas cofundadoras –  Maria Moreira da Motta Santos, Ruth Marina da Silveira e Ione Strozzi – ingressaram na Família religiosa já com idade avançada. 

Desse modo, fomos chamados por Deus desde nossa gênese à caridade para com os desafios enfrentados com os mais velhos. Desse modo, buscamos dar, por meio de uma estrutura física saudável, um lugar tranquilo, agradável e seguro.

A casa tem capacidade para atender aproximadamente 35 (trinta e cinco) idosos com atendimento médico, equipe de enfermagem, nutrição, terapia ocupacional e fisioterapia. A finalidade do Lar é dar atendimento integral e qualidade de vida para pessoas idosas a partir de 60 anos, preservando a interação com a família.

Conclusão 

A missão do Lar Adelaide Scarpa é oferecer não somente qualidade de vida, mas ser suporte de fé e espiritualidade para os nossos hóspedes. Com a prática de momentos de oração, Missa, a convivência dos religiosos e o trato dócil com os idosos, levamos a experiência de Jesus aos seus corações cansados das lutas da vida. 

Com o Papa Francisco, queremos testemunhar ao mundo que “os avós e os idosos não são sobras de vida, desperdícios para jogar fora. Mas são aqueles preciosos pedaços de pão deixados na mesa da nossa vida, que ainda nos podem nutrir com uma fragrância que perdemos, ‘a fragrância da memória’.”

Procure nosso Lar, será um prazer receber você e sua família! 

7 dicas para vencer a insônia

Um dos principais alertas que o organismo dá de que a saúde psíquica não está bem pode ser a insônia. Noites mal dormidas, ou passadas em claro, envolta em pensamentos e ansiedades que impedem o descanso e, consequentemente, o bem-estar. 

As responsabilidades da vida, preocupações, medos e dificuldades de relacionamento ocupam a mente e dificultam o relaxamento característico do momento de sono. Principalmente, sacerdotes, autoridades, formadores ou reitores, prioras e madres costumam sofrer de insônia, com certa frequência, devido ao alto grau de atribuições que a função exige. 

Para ajudar com essa dificuldade, preparamos 7 dicas práticas que poderão ajudar você a vencer a insônia. Logicamente, há casos em que só a intervenção medicamentosa será eficaz, por isso é necessário um bom acompanhamento médico e terapêutico. 

1 – Procure estabelecer uma rotina 

Assim como boa parte das realidades da vida humana, a rotina é uma boa aliada quando se trata de sono. Manter o padrão de horário para deitar e acordar, respeitando as 8 horas de sono necessárias para a reparação do organismo, é indispensável. 

Não se trata somente de horários, mas de um estilo de vida que estabeleça uma prática corriqueira de preparação para o sono, um ritual. Desse modo, seu organismo se educa e passa a se preparar, também, com a carga hormonal necessária para o descanso. 

2- Busque um quarto completamente escuro 

Luz e escuridão possuem sua importância quando se fala em dormir bem. O uso de luzes no quarto, por menores que sejam, bloqueiam ou dificultam a produção de melatonina, o hormônio do sono. Além disso, a luz no quarto produz cortisol, o hormônio do estresse. 

A melatonina é responsável por reduzir a pressão arterial, os níveis de glicose e a temperatura do corpo, a fim de produzir um sono reparador. Sem isso, o organismo não consegue atingir os níveis de sono necessários para o relaxamento completo.

3 – Evite o uso de telas até 2h antes de dormir

Pelo mesmo motivo citado acima, é necessário evitar o uso de telas antes de dormir. A luz que emana dos dispositivos eletrônicos são responsáveis pela deficiência de melatonina, dificultando, portanto, o relaxamento. 

Muitos se viciaram em “relaxar” utilizando o celular antes de dormir, contudo isso é uma prática condenada pelas sociedades de medicina.  Exatamente, pelo alto índice de cortisol liberado no organismo, pelo estado de atenção e ansiedade e pelo uso da luz próxima ao olho. 

4 – Utilize chás e óleos essenciais para relaxar

Há uma série de chás e óleos essenciais que vêm sendo amplamente estudados para auxiliar o organismo a preparar-se para dormir.

Chás de camomila, erva-cidreira, capim santo, erva-doce são alguns exemplos que, além de serem saborosos, possuem propriedades relaxantes. Os óleos essenciais também têm sido utilizados com ainda mais frequência, em especial o óleo de lavanda.

De acordo com um estudo, o óleo de lavanda tem propriedades anti-inflamatórias, fungicidas, bactericidas, antimicrobianas, antissépticas e analgésicas. Além disso, o óleo também pode exercer efeito antidepressivo, sedativo, antiespasmódico, desintoxicante e hipotensor.  

5 – Tome banho com água morna 

O banho morno relaxa e distenciona os músculos preparando o organismo para o sono. Por isso, um bom banho antes de dormir, com temperatura morna, auxilia no relaxamento. Enquanto o banho gelado desperta e ativa o cérebro, o banho morno relaxa e alivia dores e tensões. 

6 – Não se medique sem prescrição médica

Algo muito comum em quem sofre de insônia é a busca por uma solução rápida e, muitas vezes, sem a devida orientação. Assim, como em qualquer outra doença, não se pode buscar medicações sem prescrição médica. Em especial, no uso de medicações psiquiátricas. 

Por isso, não utilize nenhum tipo de medicação antes que o médico oriente, escute e prescreva, de acordo com a necessidade. 

7 – Utilize ruído branco 

Uma técnica muito conhecida pelas mães mais jovens é o uso do ruído branco para auxiliar no sono. Trata-se de um sinal sonoro que contém todas as frequências na mesma potência. Um exemplo é o chiado da TV quando não está sintonizada, ou mesmo o som do ventilador. 

Há também app com sons de chuva, cachoeira, do mar que ajudam os neurotransmissores ao relaxamento até que se atinja o sono reparador. Vale a pena a experiência. 

Além dessas dicas, é importante que, se os problemas persistirem, buscar, o quanto antes, profissionais adequados como o psiquiatra e o psicólogo, para uma consulta. O importante é que não se demore na condição de insônia para evitar problemas maiores como depressão ou outros transtornos psicológicos. 

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Como dar mais qualidade de vida aos missionários?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

Então, a qualidade de vida envolve o bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional, além de relacionamentos sociais, como família e amigos e, também, saúde, lazer, educação, habitação e outras circunstâncias da vida.

Mas quem tem direito à qualidade de vida? Parece uma pergunta sem sentido, porém facilmente esquecemos que toda pessoa humana precisa de vida saudável, conforme citou a OMS, e isso inclui a vida missionária religiosa.

Vamos nos tornar promotores de qualidade de vida para os missionários a partir de algumas dicas e colheremos, não apenas o fruto saboroso da doação de sua vida, como também contribuiremos para que eles vivam mais e melhor.

Qualidade de vida segundo o Evangelho

Quando lemos o evangelho, nos encantamos com a doação total de vida do Mestre. Ele viveu em função de sua missão e alcançou o objetivo totalmente, pagando um preço alto por nossa salvação através de sua paixão, morte e ressurreição.

No entanto, podemos correr o risco de supervalorizar a morte de Cristo em lugar da vida, da ressurreição, como se ele tivesse programado sua morte de Cruz, tão dolorosa para qualquer ser humano.

Porém, a forma como ele morreu foi devido a maldade das autoridades da época, imagine que o próprio Deus jamais gostaria de ver seus filhos na mesma condição. Então, ele não deseja a morte de ninguém, ao contrário, a vida segundo o evangelho é abundante.

Por isso, lutar pela vida é um dever cristão, seja na sociedade, na família ou na Igreja. Mas esse zelo começa com pequenas coisas no dia a dia que podemos praticar frequentemente e produz melhor qualidade de vida. 

Leia também: 5 práticas para uma boa saúde psicológica na vida religiosa – Copiosa Redenção

Algumas dicas para ajudar na qualidade de vida dos missionários

De fato, a vida missionária religiosa é um reflexo da vida de Cristo. É um dom imenso para a Igreja e o povo de Deus, quantas histórias maravilhosas de vida doada, santidade e serviço em favor do povo de Deus, principalmente os mais pobres.

Mas a vida do missionário precisa de cuidados e a maior prova de nossa gratidão é a fraternidade. Vamos zelar por suas vidas através de pequena iniciativas:

#1 Acolhimento fraterno

Cada missionário tem sua história de vida. Você parou para ouvir como se deu sua descoberta vocacional e não apenas o que ele sabe sobre o evangelho, a doutrina ou sua instrução acadêmica? Pois é, isso é acolhimento.

A qualidade de vida envolve acolher a pessoa com sua história e não apenas pelo que ela realiza em nosso favor. Então, convide o missionário para visitar sua família, para um almoço fraterno favoreça sorriso, partilha e amizade. 

Porque conhecemos uma pessoa quando nos aproximamos e ouvimos sua história. O missionário não é apenas um servo, mas um irmão; o próprio Cristo o chama de amigo. E em algum momento da vida ele vai precisar de alguém que o ajude como um irmão.

#2 Respeito ao descanso 

O Papa Francisco diz que a vida é missão, logo a missão não pára nunca. Mas as atividades apostólicas, reuniões, formações de líderes, visitas às comunidades, celebrações, catequese e até afazeres pessoais e domésticos precisam parar.

Para que o missionário tenha qualidade de vida é indispensável valorizar o repouso da mente e do corpo. A mente descansa quando ele pode compartilhar responsabilidades, contar com colaboradores, ou seja, não precisa fazer tudo sozinho (a), nem deve centralizar  atribuições.

Já o corpo tem qualidade de vida quando descansa. E isso não é apenas dormir, mas comer o suficiente e em horários adequados, como também uma alimentação que favoreça a reposição de energias para enfrentar os desafios do campo de missão.

#3 Esporte e lazer

Qualidade de vida está diretamente ligada à prática de esportes e ao lazer. À medida que o corpo se exercita, ocorre a liberação de hormônios que produz satisfação, bem-estar, elimina toxinas e libera a mente de pensamentos negativos e autodepreciativos.

Ou seja, o esporte produz qualidade de vida para todas as áreas da vida humana. Então, o missionário precisa de tempo para o esporte, como também incentivo para isso. É possível retardar problemas de saúde, aliviar o estresse e melhorar a qualidade do sono.

Já o lazer é fundamental para evitar o isolamento social e melhorar o humor. Facilmente o missionário pode absorver os problemas da vida pastoral ou comunitária e, com o tempo, esse acúmulo causa desânimo, irritação e doenças físicas e psíquicas.

O missionário é um irmão no caminho

Se colocarmos em prática essas dicas, contribuímos com a qualidade de vida do irmão (a) que dedica sua vida por amor a Jesus e aos irmãos. Claro que depende também da colaboração do próprio religioso, mas o que você pode fazer para ajudar?

Afinal, o missionário é nosso irmão, somos todos criaturas e filhos de Deus, com sonhos e frustrações, dotados de uma alma infinita e de um corpo limitado e fazemos parte da mesma família, a grande Igreja de Cristo.

Logo, é possível incentivar, colaborar e participar da promoção de qualidade de vida para os missionários religiosos, isso inclui sacerdotes, bispos, diáconos, freiras, irmãos, todos que doam suas vidas pela causa do Reino. 

Continue lendo: Ansiedade na vida religiosa: entenda – Copiosa Redenção