Série Virtudes no dia a dia: a ordem

Santo Agostinho diz que a paz é a tranquilidade da ordem. Essa afirmação nos abre inúmeras possibilidades de interpretação, mesmo para quem não acredita em Deus.

Imagine que você está atrasado para um compromisso e não acha a chave do carro em meio a desordem de sua casa. Você perde logo a paz. Assim, a desordem nos desestabiliza, já a ordem nos pacifica.

Mas em um nível espiritual, o que significa a ordem? Que benefício essa virtude tem em nossa vida e nos afazeres cotidianos? Segue essa série e você ficará um especialista não apenas nessa virtude, mas em todas as outras.

Significado da virtude da ordem

Antes de tratarmos sobre a virtude, vamos percorrer um caminho de aprendizagem em torno da palavra ‘ordem’. O dicionário tem várias explicações: disposição ordenada das coisas; regras, leis, comando, hierarquia, tranquilidade, paz, organismo, como a OAB etc.

Se olharmos bem, todas as explicações tratam a ‘ordem’ como algo estruturado, reto. A ordem também pode se referir a disposição de coisas em um lugar qualquer. Por exemplo, onde ficam as chaves dentro de casa? Em um lugar estabelecido para elas.

E para um cristão, o que significa a virtude da ordem? Para responder é preciso estabelecer prioridades. Na vida cristã, a ordem começa quando colocamos Deus em primeiro lugar, ou seja, somos e fazemos tudo a partir desse conceito: Deus é amor e o Senhor da minha vida.

Às vezes, isso implica certa desordem, quando, por exemplo, aos domingos, oriento todos os meus afazeres domésticos e sociais a partir da Santa Missa. A casa, a roupa para lavar ou até o descanso esperam, mas tudo se ordena pela celebração da Eucaristia. 

Faça-se a ordem…

A ordem, apesar de envolver também disciplina e organização, é resultado do seguinte questionamento: quais as prioridades da minha vida? E a resposta cristã nos orienta para Deus, família, trabalho, saúde, amigos, vida, projetos pessoais etc.

De forma que tudo seja ordenado, organizado para esses fins. Se sou de Deus, preciso rezar; se tenho família, dou o melhor para eles; no trabalho, busco crescer e testemunhar bem o meu serviço. Assim, a virtude da ordem planta o amor e suas consequências na vida humana.

Então, realiza-se na vida a experiência de ver a desordem se transformar, porque qualquer pessoa, em qualquer momento da vida, pode praticar essa virtude, basta ordenar sua vida a partir das prioridades, tendo como fonte o próprio Deus.

Por fim, é interessante lembrar que do nada, Deus fez a criação (cf.Gn.1,2). Ele colocou tudo em ordem e ordenado para o bem, com destino e função. Portanto, ordem não significa perfeição logística, mas organização interior em vista de um bem, isso é uma virtude.

Ordene o coração para o bem!

Talvez você esperasse uma lista longa de ordens a fim de praticar essa virtude. Porém, mais do que colocar tudo no devido lugar e manter, a virtude da ordem é a expressão de uma serenidade, uma harmonia consigo e com os objetivos abraçados em vista do bem.

Claro que isso pede disciplina, organização, planejamento e conscientização tanto da graça de Deus, que nos constituiu seus filhos, como das responsabilidades pessoais do dia a dia, porque a virtude da ordem nos conduz à educação do espírito e da vida humana.

Mas uma virtude nunca nos engessa, ela nos conduz, nos orienta e nos liberta. Haverá dias ruins e bons, organizados e desorganizados, no entanto, se há amor de Deus, existe conserto. Então, olhe para Cristo, reveja suas prioridades, tome decisões e as ordene. 

Copiosa Redenção conclui mês missionário em Rondônia

Foram 18 dias intensos de missão no estado de Rondônia, onde a Copiosa Redenção foi anunciada e experimentada por um povo sedento. Seis religiosas, 5 religiosos e 4 aspirantes formaram o grupo missionário da Congregação nas cidades de Presidente Médici, Cacoal, Vale do Paraíso, Ji-Paraná, Governador Jorge Teixeira. Mais de 2 mil pessoas foram alcançadas pela programação missionária na região.

Desde 2021, os religiosos da Copiosa Redenção partem em missão para Rondônia. “O objetivo é evangelizar, sempre evangelizar. Levando a Copiosa Redenção a esse povo que tem grande sede de Deus e também é uma missão vocacional”, conta a aspirante Danielly Krauze.

Missão na própria terra

Danielly tem 20 anos e ingressou como aspirante neste ano na Congregação, natural de Rondônia a jovem se sentiu presenteada por Deus por voltar a terra natal como aspirante. “Tivemos uma visita vocacional na minha comunidade e na casa dos meus pais e ver ali a minha família convivendo com a minha nova família religiosa foi muito bom, um momento de alegria, de conhecimento, de passar uma segurança aos meus, de que eles pudessem ver o quanto eu estou feliz vivendo aquilo que o Senhor me chamou a viver”, testemunha.

Outro momento forte para a jovem foram os retiros. “Ano passado eu estava sentada em alguma daquelas cadeiras e hoje eu posso me colocar a serviço para que outros também possam beber dessa fonte redentora, ver tantos corações inquietos e sedentos do amor de Deus”, recorda.

Programação

Visitas vocacionais, grupos de oração, retiro para jovens como Livre Soul e Soul do Céu e o retiro Mulheres de fé fizeram parte da programação da missão em Rondônia. Também foram feitas visitas às famílias da região na alegria de anunciar a Copiosa Redenção. Tanto o povo rondoniense quanto os religiosos já estão ansiosos para a missão do ano que vem.

Papa Francisco publica exortação apostólica dedicada a Santa Teresinha do Menino Jesus

Só a confiança e nada mais do que a confiança tem de conduzir-nos ao Amor”. A essas palavras, escritas em setembro de 1896 por Santa Teresinha do Menino Jesus e da Santa Face, se inspira o título da Exortação Apostólica que o Papa Francisco dedica à santa de Lisieux: “C’est la confiance” (Só a confiança). Palavras que, segundo ele, “sintetizam a genialidade da sua espiritualidade e seriam suficientes para justificar o facto de ter sido declarada Doutora da Igreja” (2).

Uma mensagem que faz parte do tesouro espiritual da Igreja

Francisco explica a escolha de publicar a Exortação neste domingo, 15 de outubro, e não em uma data ligada à vida da Santa conhecida e amada em todo o mundo, mesmo pelos não crentes. O motivo é o desejo de que “a mensagem se situe além das ocorrências e seja assumida como parte do tesouro espiritual da Igreja” (4). A data da publicação cai, porém, na memória de Santa Teresa de Ávila para indicar Santa Teresinha como “fruto maduro” da espiritualidade da grande santa espanhola.

Os reconhecimentos dos Pontífices

O Papa Francisco reconstitui as etapas do reconhecimento do extraordinário valor do testemunho espiritual de Teresinha através das ações dos Pontífices: começando com o Papa Leão XIII, que permitiu que ela entrasse no convento aos 15 anos; passando por Pio XI, que a proclamou santa em 1925 e, em 1927, padroeira das missões; até São João Paulo II, que a declarou Doutora da Igreja em 1997. “Por fim”, lembra Francisco, “tive eu a alegria de canonizar os seus pais Luís e Célia durante o Sínodo da família e, recentemente, dediquei-lhe uma Catequese” (6).

O amor por Jesus de uma alma missionária

Em sua cela, a Santa de Lisieux havia escrito: “Jesus é o meu único amor” (8) e, analisando sua experiência espiritual, o Papa observa que o encontro com Jesus “a chamava para a missão”, tanto que não concebia “a sua consagração a Deus sem a busca do bem dos irmãos”.

Ela havia entrado no Carmelo, de fato, “para salvar as almas” (9). Teresinha expressou assim a sua alma missionária: “Estou certa de que quanto mais o fogo do amor abrasar o meu coração, tanto mais (…) as almas que se aproximarem de mim (pobre pedacito de ferro inútil, se me afastasse do braseiro divino), correrão, ligeiras, ao odor dos perfumes do seu Bem-amado, pois uma alma abrasada de amor não pode ficar inativa” (12).

A atualidade do “caminhito”

Aproximando-se da conclusão, o Papa recorda os principais aspectos do seu “caminhito” e sua atualidade. Em uma época marcada pelo fechamento nos próprios interesses, pelo individualismo e pela obsessão do poder, ela nos mostra a beleza de fazer da vida um dom, indica o valor da simplicidade e da pequenez e o primado absoluto do amor “superando uma lógica legalista e moralista que enche a vida cristã de obrigações e preceitos e congela a alegria do Evangelho” (52). A Exortação se encerra com uma breve oração na qual, entre outras coisas, o Papa invoca:

“Amada Santa Teresinha, 

Ajudai-nos a ter sempre confiança,

Como fizestes vós,

No grande amor que Deus tem por nós,

Para podermos imitar cada dia

O vosso caminhito de santidade”.

Com informações: Vatican News

Santa Teresinha e a Redenção

O desejo de Santa Teresinha, de passar o céu fazendo o bem na terra, se tornou muito concreto desde a sua Páscoa. Há anos ela vem marcando diversas gerações com a sua Pequena Via de amor a Deus. São João Paulo II a chamou de Doutora da ciência do amor divino. 

Conhecida como a padroeira das missões, sua presença é também marcante em nosso Carisma. Se você deseja saber mais sobre a história de amor entre Santa Teresinha e a Redenção, acompanhe este conteúdo até o fim.

Que tal acompanhar esta leitura escutando alguns dos principais ensinamentos de Santa Teresinha? Clique AQUI!

A presença de Santa Teresinha no Carisma de Redenção

Santa Teresinha é, na Copiosa Redenção, padroeira da formação e das missões. Tudo começou com o nosso fundador, pe. Wilton Moraes Lopes.

Dizem que Santa Teresinha costuma escolher os seus amigos. Logo em sua infância, pe. Wilton foi apresentado a ela por assim dizer. O colégio das Irmãs que ele frequentava e sua paróquia de origem, levavam o nome da santa carmelita.

Padre Wilton conta que tempos depois, o que mais o marcou foi ver uma foto real de Santa Teresinha sorrindo. “Esse sorriso nunca se afastou de mim. Em 1994 preguei o tríduo da festa de Santa Teresinha, na Igreja de seu patrocínio, em Curitiba. Todas estas realizações foram meramente passageiras, contudo, algo extraordinário aconteceu. No ano de 1995 fui convidado pelo pároco de Bela Vista, MS, para pregar a novena da festa de Santo Afonso e sem qualquer outra busca me vejo interiormente envolvido pela presença de Teresinha do Menino Jesus”.

Essa amizade foi amadurecendo, ao ponto de pe. Wilton ofertar sua vida sacerdotal como um dom, reconhecendo nela a presença, amparo e proteção de Santa Teresinha em sua vocação. 

Com ela, nosso fundador descobriu que “a santidade é um caminho de amor, é uma resposta de amor”. Não demorou muito para que logo, confiasse também a intercessão de Santa Teresinha a formação dos religiosos da Redenção.

A devoção se espalha

Após a iniciativa do nosso fundador em reconhecer Santa Teresinha como padroeira do caminho formativo da Copiosa Redenção, a devoção a ela foi se espalhando entre as irmãs.

Muitos são os testemunhos que temos, frutos dessa relação e proximidade com Santa Teresinha. Mas hoje, queremos apresentar uma história em particular. 

Trata-se da missão da irmã Sirlene, que durante muitos anos foi mestre do aspirantado em nossa Congregação. Ao longo do tempo, Ir. Sirlene transmitiu também às suas filhas espirituais a devoção a Santa Teresinha. Durante os 21 anos em que esteve presente em nossa Congregação, a característica mais marcante de sua pessoa era a acolhida.

Tal qual sua santa de devoção, Ir. Sirlene desempenhou sua missão com muita simplicidade, florindo a vida das pessoas com quem convivia com sorrisos, abraços e risos. 

No dia 19 de março de 2015, dia de São José, irmã Sirlene fez a sua Páscoa, aos 37 anos, retornando aos braços Daquele que tanto amou e por quem se ofertou. Consumindo-se de amor até o fim.

Foi, inclusive, a partir da relação com ela que a irmã Adenise teve a inspiração de iniciar o Centro Âncora, lugar de acolhida e revitalização da fé e saúde mental para sacerdotes e religiosos.

Conhecendo Santa Teresinha

Ao olhar para a história de Santa Teresinha, podemos dizer que o seu lar continha o perfume da santidade. Maria Francisca Teresa Martin nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon, na França.

Seus pais, São Luís e Santa Zélia Martin, são o primeiro casal da Igreja a ser canonizado em uma mesma cerimônia. Um casal que sempre cultivou em seu coração o amor e o abandono e confiança total em Deus.

Esses bons valores e virtudes foram cultivados no lar e transmitidos aos seus filhos, dos quais três os precederam no céu, fazendo suas respectivas Páscoas ainda em tenra idade. Das cinco filhas que cresceram em estatura e graça diante de Deus, todas abraçaram a vida religiosa, tal qual era o desejo de seus pais em sua juventude.

Santa Teresinha logo aprendeu que “para amar a Deus, só temos o hoje”. Com isso, não queria desperdiçar nenhuma oportunidade de dar provas de amor ao Esposo de sua alma. E, aos 15 anos, sentia em seu coração desejos ardentes para entrar no Carmelo.

Enfrentou alguns desafios no início, mas não desistiu. Pois ela bem sabia que “o bom Deus não poderia inspirar desejos irrealizáveis”. São muitos os aspectos marcantes da vida de Santa Teresinha e do qual podemos tirar grandes aprendizados.

Mas, aqui, queremos destacar o dia 11 de junho de 1895, data em que a rosa do Carmelo, se ofereceu como “Vítima de Holocausto ao Amor Misericordioso do Bom Deus”

Essa data é particularmente marcante devido ao encontro de Santa Teresinha e a Redenção. Completamente inebriada de amor, a jovem de Lisieux consumiu-se de amor até o fim, e inúmeras foram as suas experiências com a Misericórdia do Bom Deus.

O Carisma da Copiosa Redenção é também voltado para a misericórdia. Nossa missão é proporcionar essa experiência de amor e misericórdia aos dependentes químicos que são acolhidos em nossas casas de recuperação e que nunca sentiram o amor de Deus em sua vida. 

Algo que se revela e transmite também no seio de cada família e as diversas situações enfrentadas no dia a dia.

Testemunho que atravessa gerações

Inúmeros são os relatos de devoções a Santa Teresinha. A fecundidade de seus 24 anos em que viveu nesta terra, marcou diferentes gerações alcançando a vida de crianças, jovens e adultos. 

O Papa Francisco é um dentre os muitos devotos alcançados pela padroeira das missões. Em 2013, o Santo Padre retornava de sua viagem ao Brasil, após um encontro com a juventude do mundo inteiro, quando foi questionado por jornalistas a respeito de um item que sempre o acompanhava em suas viagens.

A pasta preta, em questão, carregava um livro sobre Santa Teresinha. Estamos a poucos dias de celebrar o dia votivo da tão querida santinha e neste ano a festa será ainda maior.

Isso porque no próximo dia 01 de outubro, a Igreja celebra os 150 anos de seu nascimento e 100 anos de sua beatificação. Em virtude da data tão especial, o Papa Francisco anunciou o lançamento de uma Carta Apostólica sobre a Santa Teresa de Lisieux.

Para que como Igreja, possamos bem celebrar e viver este momento, queremos te convidar a acompanhar e rezar junto conosco a  Novena de Santa Teresinha, todos os dias às 21h em nosso Instagram. 

Quer se tornar um amigo da Redenção e expressar o seu amor amor, a florzinha do Carmelo? Saiba mais, AQUI.

 

Qual a diferença entre solidão e solitude?

A sociedade nunca esteve tão conectada quanto nos tempos atuais. Graças a evolução da tecnologia e as diversas possibilidades de encontro, a comunicação com uma pessoa que está do outro lado do mundo pode ocorrer de maneira instantânea.

Contudo, nunca estivemos tão solitários. Entender a diferença entre solidão e solitude é algo fundamental para os tempos em que vivemos. Sobretudo quando observamos o crescente índice de enfermidades psicológicas. 

É possível desfrutar de momentos a sós de maneira saudável, prazerosa e enriquecedora. Seja para o crescimento do autoconhecimento ou para o desenvolvimento espiritual. 

Se você deseja compreender as diferenças entre solidão e solitude, o conceito de cada uma e como aproveitá-las da melhor forma, acompanhe este conteúdo até o final. 

Entendendo o conceito de solidão 

Em nossa vida como cristãos batizados, não somos chamados a viver sós. Para isso o Senhor nos deu irmãos, para vivermos em comunidade. Contudo, ainda assim algumas pessoas se sentem sós, sentem a ausência de pertencimento com o mundo e com os outros.

Ou seja, mesmo que a pessoa esteja rodeada de outros indivíduos, existe em seu interior uma desconexão que a leva ao isolamento. Por isso, o termo solidão aparece com maior frequência a algo negativo, triste. 

Leia também: Você está atento aos sinais e dores de um consagrado?

O principal aspecto que a caracteriza dessa forma, é o fato de que a solidão está relacionada a algo não voluntário, ou seja, imposto. Podemos observar isso quando a pessoa lida com a perda de um ente querido ou com o término de um relacionamento, por exemplo. 

A ausência da pessoa amada em questão, desperta o sentimento de solidão, que é um vazio e tristeza por não ter mais aquela pessoa com quem se relacionava. Quando alguém é inserido em um novo grupo, seja por realidade de trabalho, estudo ou novas amizades e ali não consegue formar um vínculo afetivo, nota -se também a presença da solidão. 

O que é solitude, afinal?

Em contrapartida, quando nos referimos à solitude, o conceito é visto de maneira positiva e é até mesmo incentivado por diversos especialistas, que se cultive o hábito de momentos de solitude. E por que, isso?

Diferente da solidão, a solitude é um movimento voluntário, intencional. A pessoa de livre e espontânea vontade, opta por se retirar para cultivar momentos de silêncio, para rezar, para descobrir novos interesses, para se conhecer melhor. 

Embora uma pessoa que esteja em estado de solitude viva também o isolamento, quando isso acontece é de uma maneira intencional e consciente. Ela se retira para viver momentos que sejam agradáveis, porém, isso não a impede de sentir prazer e alegria quando está com outras pessoas.

Leia também: Por que algumas pessoas lidam melhor com a solitude?

Como identificar a diferença entre solidão e solitude?

O Papa Francisco em sua exortação apostólica Amoris Laetitia, nos ensina que “o nosso Deus, no seu mistério mais íntimo, não é solidão, mas uma família, dado que tem em Si mesmo paternidade, filiação e a essência da família, que é o amor. Esse amor, na família divina, é o Espírito Santo”. 

Para perceber, então, a diferença entre solidão e solitude e em qual dessas duas realidades você se encontra, é preciso ampliar o olhar e enxergar o todo. Como vimos, a solidão está relacionada à tristeza, mas existem também outros sentimentos que a acompanham.

É preciso estar atento ao quanto o desconforto gerado pela solidão pode estar afetando uma pessoa. Se esse sentimento é acompanhado de angústia, sofrimentos mais profundos, é importante procurar ajuda profissional

Contudo, mesmo que o sentimento seja moderado é possível tirar bom proveito dele e da situação. Explico: ao identificar o desconforto gerado pela solidão, a pessoa pode aproveitar do momento para transformá-la em solitude.

Dessa forma, reconhecendo que há um incômodo diante desse cenário, a pessoa pode sozinha ou com ajuda profissional, compreender as razões desse desconforto. Isso irá contribuir com o seu amadurecimento afetivo e emocional.

Saiba equilibrar as suas emoções

Mesmo que a solitude seja algo positivo, deve-se buscar o justo equilíbrio, para que esse isolamento voluntário não a impeça de construir novas relações. Como ser social, o ser humano precisa do cultivo saudável de relações afetivas. 

Assim, como um sofrimento profundo gerado pela solidão pode desenvolver-se em casos de doenças mentais como ansiedade e depressão, o mesmo pode ocorrer com longos períodos de solitude. 

Leia também: Existe depressão na vida religiosa?

Portanto, aproveite os momentos de solitude para desfrutar do prazer da sua própria companhia, descobrir sobre suas motivações, criar novos projetos, desenvolver a sua espiritualidade. Mas não perca tempo em compartilhar com aqueles que estão ao seu redor sobre os aprendizados dessa experiência. 

Para quem vive a solidão, colocar-se em movimento também pode ser muito positivo. Ao invés de esperar que as pessoas venham até você, seja o primeiro a ir ao encontro do outro e construir vínculos fraternos. 

Por fim, podemos observar que tanto a solidão quanto a solitude podem ser bem proveitosas se buscarmos o justo equilíbrio e o olhar e postura corretos para cada realidade. 

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Filme sobre Carlo Acutis já tem data de estreia no Brasil

O documentário ‘O Céu Não Pode Esperar’ apresenta detalhes surpreendentes da vida de Acutis narrados por sua própria mãe

O documentário “O Céu não Pode Esperar” entrará em cartaz no Brasil no dia 19 de outubro. De acordo com distribuidora Kolbe Arte, o filme terá exibições exclusivas nos dias 21, 23 e 24 de outubro. As salas serão divulgadas em breve.

O mês de estreia foi escolhido de forma estratégica, já que 12 de outubro é o dia em que se celebra a memória litúrgica de Carlo Acutis. Ele morreu em 2006, aos 15 anos, vítima de uma leucemia.

Acutis era ligado à ciência da computação e à tecnologia. Sobretudo, era profundamente apaixonado por Deus e pela Eucaristia, e passou a divulgar esse mistério pela internet. É de sua autoria o site que reúne centenas de testemunhos e experiências sobre milagres eucarísticos ao redor do mundo.

O documentário

O documentário ‘O Céu Não Pode Esperar’ apresenta detalhes da vida do adolescente, narrados por sua própria mãe. Dona Antônia relembra momentos comoventes, alegres e encorajadores do filho, que mesmo diante da dor e sofrimento jamais desanimou de viver a fé com entusiasmo e esperança.

Dirigido por José María Zavala, com a produção dos irmãos Borja e Inés Zavala, o documentário conta com depoimentos de pessoas que conheceram Acutis e outras que, mesmo não convivendo fisicamente com ele, sentiram sua presença através de sua intercessão.  

Assista ao trailer em português e já se programe para não perder a data de estreia!

Com informações: Aleteia

Oração e Planejamento: o que eles têm em comum?

Planejamento, metas, são realidades comuns quando falamos de vida profissional e até mesmo de vida pessoal. São recursos valiosos que nos ajudam a alcançar algum objetivo específico. 

Mas e quando falamos de oração? É possível que haja alguma semelhança na vida de oração do cristão com os diferentes tipos de planejamento que podemos desenvolver? 

Acredite, se você nunca pensou que oração e planejamento tem algo em comum, leia este texto até o final e descubra como essas duas realidades são muito mais similares do que você imagina.

Por que ter um planejamento para a oração? 

Se você deseja crescer na intimidade com Deus e Sua Palavra, saiba que deve dedicar tempo e atenção não apenas para se relacionar com o Senhor, mas sobretudo para que possa estudar, refletir e aprender. Além de aprofundar os seus conhecimentos pessoais a respeito da fé que professa. 

Diante de tantas realidades que o cristão é chamado a viver no seu cotidiano, sabemos que pode ser desafiante estabelecer momentos para se dedicar a vida de oração. Afinal, há sempre muitas coisas para se revolver ou que demandam respostas e ações concretas de sua parte. 

Justamente por isso, contar com um planejamento espiritual pode favorecer que a sua vida de oração se torne mais organizada, não importa quão dinâmica seja a realidade que vive. É sempre possível encaixar prazos para que você se dedique a esses momentos de diálogo e intimidade com o Senhor. 

Lembre-se que o encontro com o Senhor e Sua Palavra deve ser a grande prioridade de sua vida como católico. Santo Agostinho nos ensina que fomos criados pelo Senhor e inquieto está o nosso coração enquanto não repousamos Nele. 

Por isso, não permita que essa realidade fique de lado, esquecida ou seja negligenciada em meio a tantos compromissos que você tenha em seu dia a dia. Tenha certeza de que quanto mais você se dedicar a esses momentos de encontro com o Pai, muito melhor poderá lidar com os desafios que se apresentarem a ti. 

Como conciliar oração e planejamento?

Para que o seu dia seja vivido da melhor forma e você consiga honrar com todos os compromissos que necessita, é muito importante contar com um planejamento simples que determine os horários, locais e atividades que você irá desempenhar ao longo do seu dia.

Se faz necessário que os momentos de oração também façam parte da sua programação. Nesse sentido, ao planejar suas atividades, determine um tempo de qualidade para estar diante da presença do Senhor. 

Muito se fala ultimamente sobre as linguagens de amor e tempo de qualidade é, inclusive, uma das cinco formas pelas quais as pessoas costumam expressar o seu amor ao outro.

Então, nada melhor do que reservar o melhor tempo do seu dia para Aquele que é a fonte de todo o amor!

À medida que você cresce no amor e intimidade com o Senhor, o próprio Espírito te impele a avançar para águas mais profundas e mergulhar no amor misericordioso do Pai, que se relaciona contigo. 

Nesse sentido, é natural que seja despertado em seu coração o desejo de conhecer profundamente a Palavra de Deus, a vida dos santos, o que nos ensina a Igreja sobre tantas áreas da vida e do saber. 

Por isso, conciliar oração e planejamento irá contribuir para a sua vida afetiva, humana e espiritual. De maneira que cada realidade de sua vida seja conduzida e direcionada a partir da escuta de Deus, daquilo que Ele te revela em oração para cada necessidade que se apresente. 

Como desenvolver um planejamento espiritual

Se oração e planejamento são realidades novas para você, é natural que se tenha uma certa dificuldade de adaptação para incluir esses recursos no seu dia a dia. 

Nada melhor, então, do que contar com o auxílio dos irmãos de fé, que trilham esse caminho a mais tempo e podem contribuir com as suas experiências a partir daquilo que já aprenderam e desenvolveram ao longo dos anos. 

Ou seja, não é necessário desbravar esse caminho de maneira solitária. Se você deseja restabelecer a centralidade de Deus em sua vida e contar com um planejamento espiritual para a sua vida de oração, saiba que já existe esse material disponível e acessível para você. 

Com direcionamentos de livros e filmes que favorecem o caminho da oração, além de contar com orações específicas para cada momento do ano, Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, vem compartilhando nos últimos anos o planejamento espiritual, fruto de sua vivência diária como religiosa e suas missões pelo Brasil. 

Há mais de dez anos, a religiosa conta com esse valioso recurso que a auxilia em seu caminho próprio, fruto de um coração que anseia pela santidade. E agora, ela compartilha também esse material com todos aqueles que se interessam em ter uma vida de oração ordenada, com metas que favoreçam o crescimento e amadurecimento na fé.

Quer saber como ter acesso a esse material e alargar o seu coração para essa experiência de oração? CLIQUE AQUI. 

Copiosa Redenção realiza Retiro Vocacional Online

No último domingo do mês vocacional, dia 27 de agosto, a Copiosa Redenção promoveu o Retiro Vocacional aberto no formato online, com o tema da Campanha Vocacional 2022/2023, “Peregrino na Tua vontade”. O objetivo de realizar o encontro nesta modalidade foi para poder alcançar o maior número de pessoas que desejam descobrir o seu lugar na igreja e no mundo.

De acordo com a Ir Nayara Gomes, promotora vocacional do ramo feminino da Congregação, houve 52 inscrições, com participantes de outros estados e até mesmo de outros países. Durante o retiro os participantes puderam conhecer e escutar sobre a história da Copiosa Redenção e ter um contato mais próximo com os irmãos e irmãs.

Vocações na Copiosa Redenção

Existem quatro formas de viver o carisma da Copiosa Redenção, como religiosa ou religioso, como sacerdote ou como leigo consagrado. Na vivência do leigo consagrado se encontra também o chamado ao sacramento do matrimônio.

O encontro vocacional online proporcionou aos participantes conhecerem um pouco sobre cada forma de viver o carisma e também vivenciaram a Adoração ao Santíssimo Sacramento, que é uma das formas de vivenciar o carisma da Copiosa Redenção.

Após o encontro vocacional aberto, aqueles candidatos que desejarem poderão participar de encontros fechados, caminhando de forma mais direcionada para uma das formas de vivência do Carisma e também sendo acompanhado por um membro consagrado da Congregação.

Para saber mais sobre o vocacional da Copiosa Redenção, entre em contato com a secretaria vocacional:

Secretaria vocacional Irmãs (42) 999265267

Secretaria vocacional Irmãos e padres: (55) 981281012

Secretaria vocacional Leigos (42) 998590081

Copiosa Redenção: Uma vocação para homens e mulheres

Deus nos convida a ser propagadores de seu amor – seja no falar, no viver. De alguma maneira Ele nos chama a ser instrumento de fé e de esperança para nossos irmãos. A vocação que cada um traz é um exemplo. Nosso primeiro chamado é dar a vida para o irmão, devemos ser solidários e humanos, pois Cristo, ao se oferecer na Cruz, morreu para dar a salvação a todos nós. Assim como diz na Palavra:

 “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida por aqueles que ama”.

(Jo 15,13)  

 Ser Cristo vivo na vida do irmão! É através deste propósito que Deus tem um chamado para nós – viver para Ele e com Ele. Ao ecoar em nossos ouvidos, Deus chama seus filhos a entregar-se por inteiro. E ao transformar nossa inquietude em algo concreto, descobrindo as maravilhas d’Ele, os vocacionados se tornam verdadeiros pais: que acolhem, abraçam e escutam os que mais necessitam. Um papel de grande responsabilidade, pois se tornar pais espirituais, é mostrar que a vida com Deus é perfeita. E que apesar dos desafios, Ele ajuda a caminhar e a vencer cada obstáculo.

Vocacional Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção acolhe seus vocacionados em comunidades específicas. Uma voltada para o ramo masculino e outro feminino. O processo de discernimento de cada um pode durar até dois anos, dentro do aspirantado, primeiro local que o vocacionado é acolhido dentro da Congregação. Há uma pequena diferença entre os vocacionados homens, pois estes podem, no decorrer de sua caminhada, se tornar apenas irmãos – sendo livre a escolha para tornar-se sacerdote. 

Quer tirar todas as suas dúvidas sobre vocação, vida religiosa e sacerdotal? Participe do Vocacional Aberto da Copiosa Redenção. Será no próximo domingo, dia 27, via Google Meet. Clique no link abaixo e inscreva-se gratuitamente!

Jovens: perguntas sobre vocação religiosa

Ainda hoje o seguimento radical a Jesus Cristo atrai jovens do mundo inteiro para a vida religiosa. A vivência dos conselhos evangélicos pressupõe uma experiência profunda com o Mestre que continua a chamar “Segue-me Tu!” (Mt 9, 9).

Quando se sente inquietado por Deus, o jovem tende a ficar cheio de dúvidas e medos. Portanto, pensando no seu futuro e em como acontece a vida religiosa. Trouxemos algumas perguntas bem concretas que podem esclarecer esses questionamentos. 

Como os jovens sabem que têm vocação para a vida religiosa? 

O discernimento vocacional é um processo que deve acontecer em oração, caminhando em busca de maturidade humana, intelectual e espiritual, abrindo-se ao autoconhecimento, direção espiritual e conhecimento da congregação.

Inicialmente, acontece o chamado espiritual: os jovens sentem quando Jesus chama para uma vivência mais próxima. Desse modo, busca um lugar para viver esse chamado, geralmente encontrando uma congregação religiosa.

Adiante a identificação a essa ordem tende a se estreitar e amadurecer, culminando na decisão pelo seguimento de Jesus nesse Carisma.

Porém, nesse caminho é importante contar com a proximidade de um religioso mais experiente ou um sacerdote para direção espiritual e acompanhamento vocacional para auxiliá-lo. 

Por que existem tantas congregações religiosas no mundo? 

Os institutos religiosos são basicamente um grupo de pessoas que vivenciam um carisma particular de seguimento a pessoa de Jesus Cristo, pelos votos de pobreza, obediência e castidade. Essa variedade de congregações correspondem a variedade de dons do Espírito Santo (I Cor 12, 4).

Os denominados “carismas fundacionais” são formas de expressar um aspecto da missão de Jesus Cristo a partir de um estilo de vida, espiritualidade e apostolados próprios. Portanto, a Igreja enxerga nessa multiplicidade parte da riqueza espiritual de sua história. Eles são suscitados pelo Espírito Santo de acordo com a necessidade da humanidade. São uma resposta do amor de Deus.

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A vida religiosa supõe o voto de castidade? 

Sim. No que tange às congregações religiosas – uma das formas de vida consagrada na Igreja – o voto de castidade é obrigatório, juntamente com o voto de pobreza e obediência.

Porém existem as ordens terceiras, sociedades de vida apostólicas, movimentos eclesiais e novas comunidades – outras modalidades de vida consagrada – que não possuem o voto de castidade como obrigatório, tendo em vista que muitos dos membros dessas vocações são casados. 

Quanto tempo os jovens vivem para tornar-se um religioso?

Varia de congregação para congregação. Porém, no Código de direito Canônico é pedido como tempo obrigatório o tempo de formação, intitulado Noviciado, que deve ser antecedido de um tempo de preparação, e seguido por um tempo apostólico mais intenso antes da profissão dos primeiros votos.

Depois de sucessivas renovações de consagração, também variável de instituto para instituto, o membro professará seus compromissos perpétuos. 

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No próximo domingo, dia 27 de agosto de 2023, teremos o vocacional aberto online. A participação é gratuita e terá momentos de explicação sobre cada vocação e você poderá tirar suas dúvidas ao vivo.

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