Conheça a devoção ao cordão de Santa Filomena

A devoção do Cordão de Santa Filomena nasceu espontâneamente em consequência das inúmeras graças obtidas por sua intercessão.

O reconhecimento do cordão como um sacramental por parte da Igreja, se deu pelo então Papa Leão XIII, que também era um grande devoto da jovem Santa. Ao aprovar o uso deste cordão, ele concedeu indulgências a todos os que o usarem:

1. No dia em que o Cordão é colocado pela primeira vez.
2. No dia 25 de Maio, aniversário da abertura do túmulo de Santa Filomena – catacumbas de Santa Priscila.
3. No dia 10 de Agosto, que é a sua festa.
4. No dia 15 de Dezembro, aniversário da aprovação do Cordão pela Santa Sé.
5. No momento da morte, nas condições ordinárias.

Com exceção deste último, para lucrar as indulgências plenárias com o Cordão, é preciso confessar-se, comungar e visitar alguma igreja, onde se rezará pelas intenções do Santo Papa.

Material do cordão

O Cordão é constituido por um entrançado de fios de linho, lã ou algodão, brancos e vermelhos, com dois nós numa das extremidades, simbolizando a virgindade e o martírio da jovem Filomena. Na outra extremidade há mais três nós, que representam a Santíssima Trindade e as chagas de Cristo.

Usa-se sob a roupa como se fosse um cinto ou no pulso, exatamente como uma pulseira. Pode-se também colocá-lo debaixo do travesseiro, ou guardá-lo na bolsa. Porém, o ideal é que ele esteja em contato com o corpo.

Oração diária dos portadores do Cordão:

“Santa Filomena, Virgem e Mártir, rogai por nós para que, por meio de vossa poderosa intercessão, possamos obter a pureza de alma e de coração, que conduz ao perfeito amor de Deus. Amém.”

Como adquirir o cordão

Qualquer pessoa pode produzir o seu próprio cordão, contanto que ele seja abençoado por um sacerdote seguindo o rito romano. Na edição do Planejamento Espiritual 2024, Irmã Zélia traz uma oração a Santa Filomena para ser rezada junto com as metas diárias. Por isso, você encontra o Kit do Livro, com o cordão e um postal com a imagem da jovem mártir em nossa loja virtual.

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Fonte: https://www.nospassosdemaria.com.br/SantaFilomena/SantaFilomena-Cordao.html

Imagem: Divulgação

O que o uso excessivo de drogas e álcool indica sobre saúde mental

O mês de setembro é dedicado para falarmos sobre uma questão muito delicada que é o suicídio, por vezes não anunciado devido ao  medo que o efeito dominó possa ocorrer com outras pessoas que estejam também em situação de fragilidade psíquica. Porém, o assunto é importantíssimo e devemos falar sobre, e para abordarmos essa temática falaremos de saúde mental, que a maioria das pessoas, quando ouvem falar pensam em “Doença Mental”. 

Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.

A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmonizar seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Qualquer pessoa está sujeita em algum momento da vida a fragilizar-se no quesito Saúde Mental, ou seja, apresentar sintomas depressivos, vontade de não viver mais, tristeza profunda, uso abusivo de álcool e drogas e tantos outros sintomas que sinalizam que a saúde mental não está bem. 

Chegar ao ato de suicidar-se é o resultado de uma saúde mental totalmente fragilizada. É a soma  de  um conjunto de situações que a pessoa tem como  necessidade de aliviar as pressões externas, sendo muitas vezes, cobranças, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação, etc… enfim, a somatória de um psicológico adoecido, pode levar ao momento mais crítico: o  pensar que o suicídio parece ser a única saída  para seus problemas.

Geralmente as pessoas que estão adoecidas mentalmente apresentam sintomas e pedidos de ajuda que não são verbalizados. É importante estarmos atentos às pessoas que convivem conosco, e sinais como: isolamento, depressão, trazer na fala expressões “quero sumir”, “não aguento mais essa vida”, uso abusivo de drogas e álcool, podem se configurar em um pedido de ajuda.

Este assunto não pode mais ser considerado um tabu em  nossa sociedade, ou considerado uma atitude de fracasso pela pessoa que chegou no auge do adoecimento psíquico. Até porque os índices de suicídio estão cada vez mais altos e afetando uma população cada vez mais jovem de pessoas que não estão conseguindo elaborar seus conflitos e problemas psicológicos e emocionais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídios podem ser evitados, desde que haja condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional.

Seja qual for a fase do adoecimento da saúde mental, sempre é possível ser superado.

Quando identificamos estes pedidos de ajuda em alguma pessoa é importante auxiliá-las e buscar um serviço especializado para isto.

Segue abaixo as indicações de atendimento:

SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL, CAPS (CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL),  UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.
CENTRO DE VALORIZAÇÃO À VIDA – CVV   LIGAÇÃO 188
EMERGÊNCIA –   SAMU 192

Referências

Site: WWW.SAUDE.PR.GOV.BR

SITE: WWW.CVV.ORG.BR

Por Irmã Elaine Cristina de Oliveira, CR

Psicóloga – CRP: 07/27809

Diretora da Comunidade Terapêutica Casa Marta e Maria (RS)

Legalização do aborto: O que você precisa saber como católico

A legalização do aborto não é um assunto fácil de se discutir, mas não é difícil de se posicionar quando se defende a vida desde sua concepção. E o direito à vida é um princípio constitucional que não se pode negar a ninguém.

Por isso, além da fé cristã – e todas as igrejas que fazem parte da Confederação das Igrejas Cristãs, CONIC, são a favor da vida – há uma legislação constitucional que assegura a vida, e  para ser modificada é preciso mexer no texto da carta magna do País.

Então, em virtude da votação pela legalização do aborto, que ocorrerá no próximo dia 22 de setembro, trouxemos neste post a posição da Igreja, da CNBB, um pequeno percurso dos trabalhos sobre esse assunto e algumas notícias que envolvem esse tema.

Acima de tudo, a vida é um dom indiscutível, e como disse um sábio sacerdote:

“Valemos o sangue de um Deus!”

Logo temos todos os motivos para não desconsiderar esse assunto, mas defendermos a vida como um presente inalienável.

BAIXE AQUI PRECE PENITENCIAL CONTRA O ABORTO NO BRASIL

Entenda a legalização do aborto

Antes de qualquer posicionamento, o aborto ou o abortamento é a interrupção precoce de uma gestação antes que o feto seja capaz de sobreviver fora do corpo da mãe. Ele pode ser provocado ou espontâneo, mas, em qualquer caso, é motivo de dor para uma mulher.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) existem alguns critérios para que o fim de uma gestação seja considerado um aborto, como: a interrupção antes das 22 semanas de gestação e estando o feto, geralmente, com peso inferior a 500g, incapaz de viver fora do útero materno. 

Em caso de aborto espontâneo, sem intenção de acontecer, os casos mais comuns acontecem em cerca de 10 a 25% das gestações, às vezes a mulher nem sabe que está grávida, as causas são inúmeras e não favorecem o desenvolvimento do feto.

Agora, no Brasil, o aborto provocado é crime previsto pelo código penal Art. 124:

Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.

No entanto, a legislação prevê três situações em que o aborto pode acontecer: gravidez decorrente de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto.

Legalização do aborto – o que a Igreja diz?

Santo Ireneu, bispo católico, já exclamava:

“A glória de Deus é o homem vivo; e a vida do homem é a visão de Deus”.

Ou seja, nós somos a obra prima da criação de Deus e objetos da sua bondade, nascemos para refletir a sua glória.

Logo, a Igreja Católica é clara sobre a defesa da vida humana e contra a legalização do aborto: 

“A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida” (CIC §2270).

A Doutrina da Igreja também esclarece que o aborto espontâneo não gera consequências morais porque não aconteceu por ato de vontade da pessoa, diferente do aborto provocado, quando já há a “alma espiritual”, um ser humano criado a imagem de Criador. 

Por fim, o Código de Direito Canônico também se posiciona sobre o aborto:

“Os fetos abortivos, se tiverem vivos, sejam batizados, enquanto possível” (Cân. 871), e reforça: “Quem provocar aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão “latae sententiae’” (Cân. §1398).

“O aborto é um crime. É tirar a vida de um para salvar outro. É o que faz a máfia”

Em todo o seu Pontificado, o Papa Francisco se posicionou abertamente sobre o direito do nascituro. Chegou a compará-los aos idosos, aos enfermos e até aos migrantes em alto mar em busca da vida! Para dizer que em todos esses casos, eles merecem viver!

“Não se deve esperar que a Igreja altere a sua posição sobre esta questão. A propósito, quero ser completamente honesto. Este não é um assunto sujeito a supostas reformas ou ‘modernizações’”, disse o Papa.

Como também, repetiu várias vezes que o problema do aborto:

“Não é um problema religioso: nós não somos contra o aborto devido à religião. Não. É um problema humano”. E explica: “O aborto é um homicídio, quem faz um aborto, mata…” 

Por fim, o pontífice fez questão de citar a ciência e orientou que se investiguem os livros médicos para se certificar de que, na terceira semana de gestação, o feto já está formado, com todos os órgãos, há um DNA, e merece respeito, vida e dignidade.

Portanto, a legalização do aborto é uma violação da fé e da ciência que prova a vida desde a sua concepção.

Legalização de um crime!

O Supremo Tribunal Federal (STF), no próximo dia 22 de setembro, começa a julgar uma ação que pede a ampla descriminalização do aborto realizado até 12 semanas de gestação, apresentada em 2017 pelo PSOL e o Instituto Anis. 

A relatora do caso e atual presidente do STF, Rosa Weber, colocou em pauta esse assunto para julgamento no plenário virtual, em que os ministros depositam seu voto eletronicamente por escrito, num prazo de seis dias úteis.

Em vista de sua aposentadoria, no dia 02 de outubro, quando ela completa 75 anos, não seria possível levar a ação ao plenário físico a tempo para que os ministros debatam seus votos. 

O mais interessante é que esse assunto não está em canal aberto! Quase não se divulga o que está prestes a acontecer para os próximos milênios no Brasil, é fácil de concluir que a legalização do aborto está acontecendo sem o conhecimento do povo brasileiro.

Breve percurso sobre a descriminação do aborto

O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) acionou o STF em março de 2017 para que a Corte se manifestasse sobre a descriminalização do aborto, sob os seguintes pretextos:

  • Os artigos 124 e 126 do Código de Processo Penal (CPP), que tratam do crime de aborto, violam direitos fundamentais das mulheres;
  • A criminalização do aborto fere os seguintes princípios: dignidade da pessoa humana, da cidadania e da promoção do bem de todas as pessoas, sem qualquer forma de discriminação; 
  • A criminalização do aborto e a consequente imposição da gravidez compulsória compromete a dignidade da pessoa humana e a cidadania das mulheres; 
  • A criminalização afeta desproporcionalmente mulheres negras e indígenas, pobres, de baixa escolaridade e que vivem distante de centros urbanos, onde os métodos para a realização de um aborto são mais inseguros do que aqueles utilizados por mulheres ricas.

Em 3 e 6 de agosto de 2018, foram realizadas audiências públicas sobre a ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442. Nelas, se destacaram três discussões: 

  • Competência ou não do STF para julgar a descriminalização do aborto, 
  • Compatibilidade da descriminalização do aborto com o Pacto de San José da Costa Rica, que concede proteção do direito à vida, no artigo 4º, do qual o Brasil é signatário;
  • Credibilidade dos dados sobre número de abortos no Brasil.

Em 2018, às vésperas da eleição presidencial, o STF abriu as portas para uma audiência pública, onde ouviu 54 representantes de diversos setores da sociedade a respeito do tema, sendo 17 contrários e 37 favoráveis à legalização.

Desde então, há uma grande expectativa do movimento feminista para que a ADPF seja votada, e Rosa Weber decidiu fazê-lo no simbólico mês de setembro, já que 28 é o Dia da Luta pela Descriminalização e Legalização do Aborto na América Latina e Caribe.

Posicionamento da CNBB sobre o aborto

Recentemente, o assessor jurídico civil da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o advogado Hugo Cysneiros Oliveira falou sobre três dos princípios que baseiam a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 442 do Supremo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Para Hugo, a ação “sequer deveria ser conhecida” e o debate sobre o tema deve acontecer no Congresso Nacional:

“O Parlamento foi omisso em relação ao tema do aborto” e o STF “ao resolver enfrentar esse assunto e literalmente legislar, inovar, modificar as normas existentes e produzir outras normas, ultrapassa os seus limites”.

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota, na quinta-feira, 14 de setembro, sobre o pedido de inclusão em pauta da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação pede a possibilidade de descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. No texto, os bispos reafirmam o posicionamento contrário ao pedido feito na ADPF:

“Jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto”.

E os bispos reforçam:

“O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim”.

Como também recordam a posição “em defesa da integridade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde sempre!

“É o Senhor quem dá a vida e a tira…” I Sm.2,6

Não é apenas a Igreja Católica que se posiciona a favor da vida e contra a legalização do aborto, mas há outras entidades civis que citam as consequências físicas e principalmente psicológicas na vida da mulher, como também defendem o direito do nascituro.

Se perguntarmos a cada ser humano se ele optaria por nascer ou morrer, a resposta seria a favor da vida. Sendo assim, há uma responsabilidade ética, moral, cidadã e cristã sobre cada um nós que acordamos todos os dias sobre esse assunto.

Dessa forma, levantemos a bandeira da vida, principalmente por quem não pode se defender!

E para que sua defesa tenha mais consistência, selecionamos alguns documentários e filmes sobre esse tema:

O filme que a indústria do aborto não quer que você veja

Uma trágica história sobre aborto e arrependimento | Especial de Natal da Brasil Paralelo

Legalização do aborto: você é a favor ou contra? | Mude Minha Ideia | Quebrando o Tabu

Ela defendia o aborto… até ver um de perto | A história de Abby Johnson

Famílias numerosas: ter ou não ter?

Antigamente, famílias numerosas eram uma realidade comum. A estrutura familiar também era outra: só o pai trabalhava, a mãe cuidava da casa, dos filhos e, conforme eles cresciam, ajudavam a cuidar dos irmãos menores e dos afazeres domésticos. 

Atualmente, o cenário é totalmente diferente! Existem famílias numerosas, mas elas são em menor quantidade e até causam espanto para muitos casais, inclusive católicos. A maioria faz uma previsão de quantos filhos terão e não dizem mais: quantos Deus enviar!  

Sem falar que as mulheres não se reservam apenas para cuidar das crianças, elas estão conquistando outros espaços na sociedade que reflete na hora de decidir na quantidade de filhos que terão. 

Apesar de todas essas questões, nascer é uma dádiva! Imagine se nossos pais não nos tivessem? O mundo seria menos belo! E o contrário também é verdade: filhos são uma oportunidade de felicidade para os pais e de esperança para o mundo.

Então, conheça neste post a vantagem de famílias numerosas acima de qualquer espanto!

Famílias numerosas – mas o que é a família?

A família está presente na origem da humanidade como um projeto de Deus. A Palavra de Deus – de Gênesis até Apocalipse – tem a família como suporte para todo o crescimento humano e o desenvolvimento da Igreja. Deus é família: Pai, Filho e Espírito Santo.

E nos fez a partir desse modelo trinitário: Deus criou Adão e Eva e os abençoou para constituírem famílias. Dessa forma, Ele revelou seu compromisso com esse projeto e o confirmou quando enviou seu Filho, nascido de mulher, para o seio de uma família.

O Catecismo da Igreja Católica (CIC §2201) diz que o matrimônio e a família estão ordenados para o bem dos esposos e para a procriação e educação dos filhos. O amor dos esposos e a geração dos filhos estabelecem, entre os membros de uma mesma família, relações pessoais e responsabilidades primordiais.

Portanto, a família é a base da sociedade e sua importância se estende para todos os lugares. O núcleo familiar é responsável por espalhar o bem, transformar o presente e escrever uma nova história. Nessa conta de responsabilidades, as famílias numerosas têm maior participação. 

Porque famílias numerosas não são um problema… 

Em 2016, o Papa Francisco escreveu uma Exortação Apostólica chamada Amoris Laetitia, sobre o amor na família. Um dos temas é sobre os filhos. Ele se utiliza do salmo 128 quando diz que os filhos são como rebentos de oliveira, ou seja, são cheios de energia e vitalidade.

Segundo o Papa, no Antigo Testamento, a palavra que aparece mais vezes depois da designação divina (YHWH, o “Senhor”) é “filho” (ben), um termo que remete para o verbo hebraico que significa “construir” (banah). 

Ainda sobre o Salmo, o santo padre explica que o versículo que diz:

Como flechas nas mãos de um guerreiro, assim são os filhos nascidos na juventude. Feliz o homem que deles encheu a sua aljava! Não será envergonhado pelos seus inimigos, quando com eles discutir às portas da cidade”.

“É verdade que estas imagens refletem a cultura de uma sociedade antiga, mas a presença dos filhos é, em todo o caso, um sinal de plenitude da família na continuidade da mesma história de salvação, de geração em geração”, declara o pontífice.

Ou seja, os filhos numerosos são motivo de alegria, realização, força e continuidade da família enquanto projeto de Deus. Ao mesmo tempo, com uma família numerosa, há mais possibilidade de Anunciar o Evangelho, testemunhando o valor da vida e do cuidado divino.

Encontramos muitas vantagens de quem opta por uma família grande

Atualmente, muitas preferem apenas um filho (a) ou quando muito, dois. As que se decidem por mais de três já são causas de surpresa, críticas, julgamentos, preconceitos e distanciamento de alguns. 

Mas famílias numerosas são um canteiro de oportunidades! Quantas pessoas falam com alegria de suas famílias reunidas na noite de Natal porque nem se preocupam em convidar ninguém, sem falar no amparo que os pais recebem em suas velhices.

Assim, uma família numerosa tem mais vantagens que desvantagens! Mas é preciso, também, exercer uma paternidade e maternidade responsáveis, porque, como bem disse o Papa Francisco, para ser um bom católico não é preciso procriar como os coelhos!

Agora veja o que dizem os especialistas sobre as famílias com muitos filhos:

Os pais sentem-se mais jovem

Crianças no lar fazem com que o estado emocional e psicológico dos pais seja jovial e mais feliz. Ou seja, quanto mais crianças em casa, mais jovens os pais e mães se sentem.

Equilibra o lado financeiro

Parece um absurdo, mas controlando bem as finanças e evitando desperdícios, muitas famílias grandes têm vivido muito bem e proporcionado o necessário a seus muitos filhos.

Benefícios para as crianças

Irmãos são companhias seguras! Eles crescem juntos, sabendo que terão sempre alguém muito próximo que confiam e que poderá lhes ouvir e ajudar. 

Amparo para os pais no momento oportuno

Pais não são sempre jovens e os filhos sentem a obrigação natural de cuidar de quem lhes cuidou durante seus primeiros anos de vida. E quanto mais filhos, maior a probabilidade de não ser esquecido em algum asilo. 

A família é a primeira escola

Famílias numerosas costumam despertar o senso de responsabilidade e maturidade muito maior entre os filhos. Isso acontece porque eles se sentem naturalmente responsáveis uns pelos outros.

Por fim, o sentimento de felicidade

Se há algo que as famílias numerosas proporcionam é felicidade, de todas as formas, motivos e idades. Também não faltam preocupações e problemas como em todas as famílias, mas elas não são o foco, porque existe muita ação acontecendo ao mesmo tempo.

Agora, depois de tudo isso, você pode se perguntar: quantos filhos fazem uma família numerosa? Essa resposta acompanha o coração, a fé e a consciência cristã de que Deus nos deu a liberdade de decidir, mas não de nos fecharmos à vida! 

Como ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, pode ser um forte aliado para a sua união e intimidade com Deus. Certamente é isso o que você procura, não é mesmo?!

Contudo, sabemos bem que não basta adquirir o Planejamento Espiritual, rezar alguns dias com ele e de repente esquecê-lo numa gaveta qualquer. É preciso manter-se perseverante porque é o esforço pessoal e a entrega à oração que vão transformar a sua vida e a sua relação com o Senhor.

Mas nós também queremos te ajudar neste caminho, por isso trazemos algumas dicas de como se manter fiel ao seu Planejamento Espiritual. Contudo, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a força da oração!

Planejamento Espiritual: um instrumento de oração

O Catecismo ensina que “a oração é a vida do coração novo”, ou seja, daquele que experimentou o amor de Jesus e deseja ser transformado por Ele. E que a oração “deve animar-nos a todo o momento” (Catecismo, 2697).

Orar é falar com Deus! Sim, a oração é uma conversa entre dois amigos, é um “apelo recíproco entre Deus e o homem” (CIC § 2591) e, mais que isso, “é o encontro entre a sede de Deus e a nossa” (CIC §2560).

Logo, a oração nos aproxima de Deus, e é justamente aí que está a sua importância para a nossa vida e espiritualidade. E neste diálogo íntimo com o Senhor, podemos contar tudo a Ele, as nossas dificuldades, as nossas tristezas, as nossas dores, mas também as nossas alegrias. Afinal, como diz a Palavra de Deus: “Em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,16-18).

Neste sentido, Santa Teresinha do Menino Jesus já dizia: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Além disso, a oração nos fortalece e nos ajuda a enfrentar as batalhas espirituais e os desafios da vida. E quando se trata de batalhas, todos nós enfrentamos uma a todo momento, não é mesmo? Mais um motivo para não relaxarmos com o Planejamento Espiritual, certo?! Sem contar que a Bíblia também diz que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tiago 5,16). 

Dicas para ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

Agora que já meditamos sobre o valor e a importância da oração, passamos às dicas práticas que ajudarão na fidelidade ao seu Planejamento Espiritual.

Portanto, tome nota e mantenha-se perseverante!

Dica 1: Peça o auxílio do Espírito Santo

É o Espírito Santo que nos conduz ao Pai e é Dele que recebemos os dons divinos: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Além dos frutos de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5, 22-23).

É também o Espírito Santo que nos dá disposição para reconhecer Jesus como o Nosso Rei e Senhor, e que fecunda em nós uma vida santa.

Por outro lado, sem o Espírito Santo facilmente vacilamos e nos tornamos como um copo sem água: seco, sem nada a oferecer a nós mesmos, aos outros e a Deus.

Portanto, para perseverar no Planejamento Espiritual, peça sempre a ajuda do Espírito Santo.

Dica 2: Peça a Deus a graça da humildade para seguir o Planejamento Espiritual

O Catecismo nos diz: “A humildade é o fundamento da oração” (Catecismo, 2559). Sendo assim, para conseguir se manter perseverante, é preciso se despir do orgulho e da vontade própria. As palavras devem brotar das profundezas do coração. “Das profundezas a ti clamo, ó Senhor” (Salmo 130).

O Catecismo também diz: “A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem” (Catecismo, 2564).

Dica 3: Defina um local para orar com o Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual exige comprometimento e, quando nos comprometemos com algo ou alguém, não podemos fazer de qualquer jeito.

Logo, nada de rezar no ônibus, no carro ou onde der. Reze no seu oratório, em casa, e se não tiver um, estabeleça um local da sua casa para ser o seu cantinho de oração.

Mas rezar no ônibus não é válido? Claro que é, mas aqui estamos falando do Planejamento Espiritual e não de uma oração rápida. Uma comparação: a oração rápida é um lanchinho que sacia brevemente, enquanto a oração com o Planejamento Espiritual é uma refeição completa e nutritiva que dá vivacidade à alma. Deu para entender a diferença?

Dica 3: Estabeleça um horário fixo para o Planejamento Espiritual

Para se manter perseverante, é preciso organização. Além disso, você precisa entender que a oração deve fazer parte das tuas prioridades.

Então, defina um horário fixo para você rezar com o Planejamento Espiritual todos os dias. Mas por que fixo, não pode variar? O ideal é que isso não aconteça. Quem nunca se confundiu com os dias da semana? Hoje é terça ou quarta-feira? Então, o que pode acontecer, é: hoje devo rezar em qual horário mesmo, é de manhã ou à noite?

Claro que pode haver exceções devido a imprevistos. Então, nestes casos, procure fazer o seu momento com o Planejamento Espiritual no horário possível, mas no dia seguinte volte a cumprir o horário reservado para isso. Assim fica mais fácil se manter fiel.

Dica 4: Não dê espaço para a falta de vontade

Não é porque desejamos ser fiéis na oração e que compreendemos o seu valor e importância que todos os dias vamos nos sentir dispostos a orar.

É muito comum que o desejo pela oração desapareça do nosso interior, e isso é uma luta espiritual. Contudo, essa luta só pode ser vencida justamente com a oração.

Então, não dê espaço para a preguiça e a falta de vontade e diga a ela que você é mais forte!

Dica 5: Ao fazer seu Planejamento Espiritual, determine um propósito

Não devemos orar por orar, ou então rezar somente porque estamos enfrentando um problema, seja de saúde, financeiro ou por qualquer outro motivo. Se for assim, logo que a solução estiver resolvida tendemos a relaxar e acabar deixando de lado o Planejamento Espiritual.

Portanto, claro que você pode colocar intenções para as tuas orações diárias, mas defina também um propósito. Um propósito é algo que se busca alcançar, e o propósito de todo cristão deve ser a santidade. Mas obviamente você pode determinar outros propósitos também, por exemplo, saber imitar as virtudes de Nossa Senhora.

Enfim, também aqui você pode, e deve, pedir o auxílio do Espírito Santo. Afinal, Ele conhece os desejos de Deus para você e pode ajudar tanto a definir quais devem ser os seus propósitos quanto a alcançá-los.

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O Planejamento Espiritual é um livro de orações para cada mês do ano a fim de ajudar os católicos a determinarem metas e propósitos para sua vida espiritual, desejando o desenvolvimento e o amadurecimento da fé.

Trata-se de um método desenvolvido pela Irmã Zélia, inicialmente para si mesma, mas depois, por inspiração de Deus, ela resolveu compartilhar com todos.

O Planejamento Espiritual 2024 já foi lançado e já está sendo vendido. Ainda não comprou o seu? Clique no banner e adquira o seu!

Como rezar com a Palavra de Deus

 A Bíblia contém a Palavra de Deus, que é sempre atual e eficaz. Alguém disse: “O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular?. Se a tivéssemos sempre conosco; se voltássemos quando a esquecemos, se a abríssemos várias vezes por dia; se lêssemos as mensagens de Deus contidas na Bíblia como lemos as mensagens em nosso celular. Claramente a comparação é paradoxal, mas faz refletir”.

Assim se pronunciou o Papa Francisco no primeiro domingo da Quaresma de 2017. E de fato sua mensagem deve nos levar a refletir sobre o quanto damos demasiada importância a coisas supérfluas, quando na verdade é para a Palavra de Deus que devemos dar toda importância.

Mas certamente se você está nesta leitura, é porque deseja ter mais intimidade com a Palavra de Deus e deseja orar com ela. E a nossa intenção é ajudar com isso! Porém, antes de ensinar você a rezar com a Palavra de Deus, vamos saber um pouco mais sobre esse livro sagrado!

Curiosidades sobre a Palavra de Deus

A palavra Bíblia vem do grego biblíon e significa “livros”. Logo, a Palavra de Deus é formada por um conjunto de livros que denominamos Bíblia.

A bíblia católica possui 73 livros, sendo 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. E outra curiosidade: foi em torno do ano 100 depois de Cristo que os judeus definiram os critérios para estabelecer quais são os livros sagrados. Os critérios eram estes: o livro deveria ter sido escrito em hebraico, a “língua sagrada”, no território de Israel e não poderia entrar em contradição com a Lei de Moisés.

Contudo, antes de Cristo, já existia a Bíblia traduzida para o grego, destinada aos judeus que não entendiam o hebraico das Escrituras. Essa Bíblia continha livros escritos em grego mais os livros de Ester e Daniel.

E a Igreja Católica, nos primeiros séculos, precisou decidir-se, diante dessa dualidade, quais livros fariam parte do chamado “cânon” da Bíblia. Logo, depois de realizar diversos Concílios, e, certamente, guiada pelo Espírito Santo, essa decisão foi tomada.

Sendo assim, a Palavra de Deus foi escrita durante um período de aproximadamente 1600 anos. E estima-se que se passaram cerca de 400 anos entre o último livro escrito do Antigo Testamento e o primeiro livro do Novo Testamento.

A Palavra de Deus já foi traduzida para mais de 1500 idiomas e dialetos. E a autoria dos livros sagrados é atribuída a mais de 40 pessoas, sendo que os que mais escreveram foram Moisés e Paulo.

LEIA TAMBÉM:

 O poder da oração dos Salmos
Passo a Passo para rezar com os salmos

A Palavra de Deus é viva, eficaz (Hebreus 4,12)

São João Paulo II disse em uma de suas homilias: “Devemos estar abertos e disponíveis à Palavra de Deus, para fazer que a nossa vida quotidiana — a nível pessoal, familiar e profissional — esteja sempre em perfeita sintonia e em harmoniosa coerência com a mensagem de Jesus, com o ensinamento da Igreja e com os exemplos dos Santos”.

E São Francisco de Assis dizia: “Ler a Sagrada Escritura significa pedir o conselho de Cristo”. Já o Papa Bento XVI afirmou: “A Sagrada Escritura é um diálogo permanente entre Deus e o homem, um diálogo progressivo no qual Deus se mostra cada vez mais perto, no qual podemos conhecer sempre melhor a sua face, a sua voz e o seu ser; e o homem aprende a aceitar que conhece Deus, a falar com Deus”. Por isso é tão importante rezar com a Palavra de Deus.

E neste sentido, a Igreja, como Mãe, nos propõe o método da Lectio Divina, ou seja, da leitura orante da Palavra de Deus como um roteiro de oração.

A Lectio Divina surgiu por volta do ano 1500 e propõe que façamos a leitura, meditação, oração e contemplação da Palavra de Deus, buscando crescer na amizade com Ele. Vamos conhecer então os passos da Lectio Divina.

# Passo 1: a leitura

O primeiro passo para rezar com a Palavra de Deus é escolher um trecho e fazer a leitura. Porém, não é qualquer leitura. Aqui o recomendado é ler e reler muitas vezes o trecho escolhido a fim de assimilá-lo por completo. Mesmo que você já conheça esse trecho bíblico, leia muitas vezes e você vai perceber que a Palavra de Deus é constantemente nova e atual, viva e eficaz, e sempre tem algo novo a dizer. Nesta leitura, procure observar os personagens que fazem parte do texto, o que eles dizem e o que representam.

# Passo 2: a meditação

O segundo passo para rezar com a Palavra de Deus é a meditação. Aqui você deve interiorizar a Palavra. Certamente durante o passo da leitura, alguma palavra ou frase irá chamar mais a atenção, então procure repeti-la em sua mente diversas vezes e procure entender o que Deus está querendo dizer a partir disso. Reflita sobre o que este trecho bíblico diz para a sua vida.

# Passo 3: a oração

Depois da meditação, o terceiro passo é propriamente a oração. Aqui você vai iniciar um diálogo sincero com Deus. Esta oração é a sua resposta a Ele, pedindo que ajude a praticar o que a Palavra trouxe como orientação. Logo, as palavras desse diálogo/oração nascem daquilo que você leu e meditou.

# Passo 3: a contemplação

A contemplação é o último passo da Lectio Divina. Trata-se de permanecer em silêncio, na presença de Deus e saborear aquilo que você experimenta em seu íntimo nesse momento. Pode ser que seja um sentimento de paz ou de profundo amor. Neste momento, é Deus quem age no interior do nosso coração, transformando e renovando nossas forças. Perceba o que Deus quer de você e quais frutos você pode oferecer a Ele com a sua vida. 

10 curiosidades que você precisa saber sobre a Bíblia

A Bíblia Sagrada é um dos livros mais conhecidos do mundo. Além de ocupar, há mais de 50 anos, o primeiro lugar entre os livros mais lidos, com mais de 3,9 bilhões de cópias espalhadas por todo o mundo e traduzida para mais de 3 mil idiomas e dialetos.

Com certeza, essa popularidade se deve à experiência que ela comunica, o encontro com uma pessoa fundamental na vida cristã: Jesus Cristo. Ele é centro de toda Palavra, isso faz do Evangelho o coração da Bíblia, e da pessoa humana o objeto do infinito amor de Deus.

Não é à toa que a Igreja dedica um mês inteiro à Palavra de Deus! Ela é fundamental em nossa vida, porque narra o caminho do encontro de Deus-Trindade com o ser humano e detalha toda nossa salvação e nos aponta conselhos essenciais para vivermos como filhos de Deus.

Então, renovemos o nosso compromisso com a Palavra e aumentemos nosso conhecimento a partir de informações práticas e fundamentais sobre a Bíblia. Confira!

Por que setembro é o mês da Bíblia?

Todo o mês de setembro é dedicado à Bíblia, mas o dia da comemoração acontece em 30 de setembro.  Essa data está ligada à festa litúrgica de São Jerônimo, cujo nome verdadeiro era Eusebius Sophronius Hieronymus, o Padroeiro dos biblistas. 

São Jerônimo nasceu em Strídon, provavelmente no ano de  347, e faleceu em Belém, a 30 de setembro de 419 ou 420. Sua contribuição foi imensa: ele traduziu a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, e essa tradução possibilitou a leitura da Palavra por mais pessoas.

Logo, é impossível estudar a Bíblia sem considerar a obra de São Jerônimo, porque ele foi totalmente fiel ao texto original. Foram mais de 40 anos de vida dedicados a este trabalho de tradução, que favoreceu a compreensão da Palavra de Deus tanto para a Igreja como para muitos intelectuais da época.

Se falar sobre a Bíblia é agradável, ler a Palavra é ainda melhor porque entramos em contato com Deus diretamente! Mas existem algumas informações interessantes que nos ajudam bastante nessa leitura e selecionamos 10 para você neste post.  

10 curiosidades sobre a Bíblia:

#1 A Bíblia Sagrada é um conjunto de livros escritos por homens ao longo da história.

Mas homens inspirados pelo Espírito Santo e, por isso, considera-se o próprio Deus como autor das Escrituras (Catecismo da Igreja Católica §105).

#2 Como foram vários os autores da Sagrada Escritura, não há uma única data!

Porém, acredita-se que o Antigo Testamento tenha sido escrito até duzentos anos antes de Cristo e que o Novo Testamento, a partir da segunda metade do primeiro século depois de Cristo.

#3 A palavra Bíblia vem do termo grego “os livros”.

Ao todo, a Bíblia contém 73 livros, sendo 46 no Antigo Testamento e 26 no Novo. Sua estrutura é organizada por capítulos (números maiores) e versículos (números menores).

#4 Os livros da Bíblia estão divididos em quatro partes.

O Pentateuco, os livros Históricos, os livros Sapienciais e os livros Proféticos. Já os livros do Novo Testamento estão divididos em três partes: cinco livros históricos, com os Evangelhos e os Atos dos Apóstolos; vinte e uma cartas dos Apóstolos e um livro profético: o Apocalipse.

#5 O Pentateuco (penta significa ‘cinco’) são os cinco primeiros livros da Bíblia.

São eles: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Os antigos judeus chamaram estes livros de Torá, que significa Instrução, a Lei, e a Torá é a base da religião judaica.

#6 A Bíblia foi escrita em três idiomas

Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, a Bíblia não foi escrita numa única língua, mas em três línguas diferentes: aramaico, o hebraico e o grego. 

#7 No Século IV, a Bíblia foi totalmente traduzida para o latim, língua usada na Igreja.

A tradução foi feita por São Jerônimo, a pedido do Papa Dâmaso. Esse trabalho aproximou ainda mais a Palavra da Igreja e do povo de Deus.

#8 A Bíblia foi o primeiro livro impresso da história, em 1456.

E sua primeira edição foi feita a partir da tradução de São Jerônimo. É conhecida como a Bíblia de 42 linhas e está dividida apenas em capítulos. Os versículos foram introduzidos apenas em 1527. 

#9 O Evangelho de Jesus foi transmitido primeiro de forma oral.

Apenas anos depois da Paixão, Morte, Ressurreição e Ascensão do Senhor surgiram os primeiros escritos. Acredita-se que o primeiro Evangelho escrito foi o de Marcos, entre os anos 65 e 75 D.C.

#10 O Catecismo da Igreja Católica (§112-114) orienta a leitura da Bíblia sob três critérios:

Prestar atenção ao conteúdo e à unidade da Escritura inteira, ler a Escritura dentro da Tradição viva da Igreja e estar atento à analogia da fé.

Por fim, a Igreja também ensina que a leitura e a interpretação da Sagrada Escritura precisam do auxílio do Espírito Santo, uma vez que Ele também foi o inspirador dos autores sagrados (cf. Catecismo da Igreja Católica, §111).

E assim, como a Bíblia emociona e converte até hoje, ela continua a missão de anunciar a boa-nova a todos que dela se aproximam.

Oração e Planejamento: o que eles têm em comum?

Planejamento, metas, são realidades comuns quando falamos de vida profissional e até mesmo de vida pessoal. São recursos valiosos que nos ajudam a alcançar algum objetivo específico. 

Mas e quando falamos de oração? É possível que haja alguma semelhança na vida de oração do cristão com os diferentes tipos de planejamento que podemos desenvolver? 

Acredite, se você nunca pensou que oração e planejamento tem algo em comum, leia este texto até o final e descubra como essas duas realidades são muito mais similares do que você imagina.

Por que ter um planejamento para a oração? 

Se você deseja crescer na intimidade com Deus e Sua Palavra, saiba que deve dedicar tempo e atenção não apenas para se relacionar com o Senhor, mas sobretudo para que possa estudar, refletir e aprender. Além de aprofundar os seus conhecimentos pessoais a respeito da fé que professa. 

Diante de tantas realidades que o cristão é chamado a viver no seu cotidiano, sabemos que pode ser desafiante estabelecer momentos para se dedicar a vida de oração. Afinal, há sempre muitas coisas para se revolver ou que demandam respostas e ações concretas de sua parte. 

Justamente por isso, contar com um planejamento espiritual pode favorecer que a sua vida de oração se torne mais organizada, não importa quão dinâmica seja a realidade que vive. É sempre possível encaixar prazos para que você se dedique a esses momentos de diálogo e intimidade com o Senhor. 

Lembre-se que o encontro com o Senhor e Sua Palavra deve ser a grande prioridade de sua vida como católico. Santo Agostinho nos ensina que fomos criados pelo Senhor e inquieto está o nosso coração enquanto não repousamos Nele. 

Por isso, não permita que essa realidade fique de lado, esquecida ou seja negligenciada em meio a tantos compromissos que você tenha em seu dia a dia. Tenha certeza de que quanto mais você se dedicar a esses momentos de encontro com o Pai, muito melhor poderá lidar com os desafios que se apresentarem a ti. 

Como conciliar oração e planejamento?

Para que o seu dia seja vivido da melhor forma e você consiga honrar com todos os compromissos que necessita, é muito importante contar com um planejamento simples que determine os horários, locais e atividades que você irá desempenhar ao longo do seu dia.

Se faz necessário que os momentos de oração também façam parte da sua programação. Nesse sentido, ao planejar suas atividades, determine um tempo de qualidade para estar diante da presença do Senhor. 

Muito se fala ultimamente sobre as linguagens de amor e tempo de qualidade é, inclusive, uma das cinco formas pelas quais as pessoas costumam expressar o seu amor ao outro.

Então, nada melhor do que reservar o melhor tempo do seu dia para Aquele que é a fonte de todo o amor!

À medida que você cresce no amor e intimidade com o Senhor, o próprio Espírito te impele a avançar para águas mais profundas e mergulhar no amor misericordioso do Pai, que se relaciona contigo. 

Nesse sentido, é natural que seja despertado em seu coração o desejo de conhecer profundamente a Palavra de Deus, a vida dos santos, o que nos ensina a Igreja sobre tantas áreas da vida e do saber. 

Por isso, conciliar oração e planejamento irá contribuir para a sua vida afetiva, humana e espiritual. De maneira que cada realidade de sua vida seja conduzida e direcionada a partir da escuta de Deus, daquilo que Ele te revela em oração para cada necessidade que se apresente. 

Como desenvolver um planejamento espiritual

Se oração e planejamento são realidades novas para você, é natural que se tenha uma certa dificuldade de adaptação para incluir esses recursos no seu dia a dia. 

Nada melhor, então, do que contar com o auxílio dos irmãos de fé, que trilham esse caminho a mais tempo e podem contribuir com as suas experiências a partir daquilo que já aprenderam e desenvolveram ao longo dos anos. 

Ou seja, não é necessário desbravar esse caminho de maneira solitária. Se você deseja restabelecer a centralidade de Deus em sua vida e contar com um planejamento espiritual para a sua vida de oração, saiba que já existe esse material disponível e acessível para você. 

Com direcionamentos de livros e filmes que favorecem o caminho da oração, além de contar com orações específicas para cada momento do ano, Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, vem compartilhando nos últimos anos o planejamento espiritual, fruto de sua vivência diária como religiosa e suas missões pelo Brasil. 

Há mais de dez anos, a religiosa conta com esse valioso recurso que a auxilia em seu caminho próprio, fruto de um coração que anseia pela santidade. E agora, ela compartilha também esse material com todos aqueles que se interessam em ter uma vida de oração ordenada, com metas que favoreçam o crescimento e amadurecimento na fé.

Quer saber como ter acesso a esse material e alargar o seu coração para essa experiência de oração? CLIQUE AQUI. 

Setembro amarelo: conheça a campanha de prevenção ao suicídio

Setembro Amarelo é a marca da campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio. Durante todo o mês, acontecem diversas iniciativas com objetivo de chamar a atenção da população para a importância deste tema. 

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), desde 2014, em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil realiza essa campanha de conscientização e incentiva informações relacionadas à prevenção ao suicídio no país.

Em 2023, o tema é “Se precisar, peça ajuda!”. Vale lembrar que a campanha acontece durante todo o ano, mas especialmente em setembro, no dia 10, quando é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao suicídio. 

É urgente que nos atualizemos sobre esse assunto e estejamos atentos às pessoas ao nosso redor e aos sinais que apontam para essa realidade! Confira o que preparamos.

Setembro amarelo – Dia mundial de combate e prevenção ao suicídio

Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos, Mike Emme, cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang 68 amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos distribuíram cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que talvez estivessem enfrentando problemas emocionais. 

A iniciativa se espalhou e a cor passou a representar a campanha setembro amarelo. Assim, em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, colocou no calendário nacional a campanha internacional setembro amarelo. E, desde 2014, são muitos os parceiros que divulgam e trabalham no Brasil com essa campanha a favor da vida. 

Mas é preciso investir e insistir nesse assunto, porque, infelizmente, o estigma social e a falta de consciência continuam como principais barreiras para quem precisa de ajuda. E existe muita desinformação sobre os problemas com relação à saúde mental em todo lugar.

Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, sabe-se que praticamente 100% dos casos de suicídio estão relacionados às doenças mentais, a maioria não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Logo, muitos casos seriam evitados se estes pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.

Entenda os motivos da campanha setembro amarelo

Ainda segundo a OMS, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo. Mas também existem situações subnotificados, que aumentam os casos para mais de 1 milhão. 

No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano, ou seja, em média trinta e oito suicídios por dia. Entre 2010 e 2019, o país registrou em torno de 112.230 mil mortes por suicídio.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), em 2019, 10,2% das pessoas com 18 anos ou mais receberam o diagnóstico de depressão. Veja as porcentagens:

  • Estados do sul e sudeste com 15,2% e 11,5%, respectivamente, de adultos com diagnóstico confirmado de depressão; 
  • No centro-oeste (10,4%), nordeste (6,9%) e norte (5%).

A depressão é uma das grandes causas do suícidio e está entre as ações do setembro amarelo, porque afeta a saúde da pessoa como um todo. E não apenas de quem tem uma vida secular, mas dos religiosos e sacerdotes também.

No Brasil, entre 2017 e 2018, quase 20 sacerdotes tiraram a própria vida. Há estudos sobre esta realidade por parte de alguns especialistas, como também acompanhamentos específicos para prevenir essa dor dentro da Igreja e da vida religiosa.

Dessa forma, as estatísticas falam o quanto é necessária a campanha setembro amarelo, como também outras iniciativas que ajudem a enxergar e socorrer pessoas que passam por essa dor invisível e letal.

O trabalho é o primeiro local para tratar sobre o suicídio

De acordo com especialistas, o suicídio de trabalhadores e a saúde mental no ambiente de trabalho são pontos a serem discutidos. Isso porque estresse no trabalho, pressão constante, assédio, carga de trabalho alta e falta de apoio emocional contribuem negativamente para a saúde mental.

Apesar da campanha setembro amarelo não se concentrar nessa categoria da sociedade, o ambiente de trabalho é um local importante para falar questões relacionadas ao tema e assim reduzir o preconceito associado à saúde mental, promovendo soluções e apoio para aqueles que lutam contra pensamentos suicidas.

Só em 2019, foram notificados 13 mil suicídios no Brasil, sendo 12 mil casos em população de 14 a 65 anos. No entanto, 10 mil casos correspondem às pessoas em atividade de trabalho, sendo 77% dos suicídios entre homens.

Sem falar que os suicídios e tentativas de suicídio têm efeito dominó, ou seja, afetam diretamente o indivíduo, as famílias, as comunidades e a sociedade. Portanto, abordar o suicídio em locais de trabalho é uma forma de prevenção que alcança um público grande e exposto a problemas constantemente.

Ações de prevenção ao suicídio

O objetivo geral da campanha setembro amarelo é aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio em todo o mundo. Os objetivos incluem promover a colaboração entre partes interessadas e a autocapacitação para lidar com a automutilação e o suicídio por meio de ações preventivas.

Claro que lidar com a prevenção é um trabalho longo e muitas vezes ignorado porque não se veem os resultados de imediato, mas é possível salvar uma vida mesmo assim. 

Para isso, veja as iniciativas que são implementadas: 

  • Capacitação de profissionais de saúde e outros atores relevantes para falar sobre o assunto e lidar com situações concretas; 
  • Divulgar mensagens positivas e informativas voltadas para a população em geral e grupos de risco, como jovens; 
  • Promover a discussão aberta sobre saúde mental em casa, na escola, no local de trabalho etc. 
  • Incentivar pessoas que já passaram pelo drama do suicídio para compartilharem suas histórias com profissionais e pessoas interessadas.
  • Restringir o acesso a meios para o suicídio, como armas de fogo, pesticidas etc. através de políticas públicas de saúde mental e educativas; 
  • Redução do álcool e a cobertura responsável da mídia sobre o suicídio.

precisar, peça ajuda!

A campanha setembro amarelo deste ano tem como tema: Se precisar, peça ajuda! Há uma súplica tanto de quem tem pensamentos suicidas como das famílias em geral. E existem diversos materiais gratuitos, como também o atendimento por telefone realizado de forma sigilosa. 

Onde pedir ajuda:

O Centro de Valorização da Vida (CVV)  é uma associação sem fins lucrativos que oferece apoio emocional e busca prevenir casos de suicídio. Caso precise de ajuda ou conheça alguém que precise, ligue para o 188 ou acesse o site cvv.org.br. 

Tanto o chat da página quanto o telefone ficam disponíveis para contato 24 horas todos os dias da semana, e o serviço é sigiloso e gratuito.

O site da ABP traz também todo o material explicativo sobre a campanha e temas que precisam de esclarecimento na sociedade que ajudam na prevenção do suicídio:

Acesse aqui o Site da ABP

Há outras atitudes que todos podemos abraçar: a empatia, a compaixão e a oração. Se a humanidade está doente, todos nós somos afetados por essa enfermidade. 

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O poder da oração dos Salmos

Tem crescido muito entre os católicos a consciência do poder da oração dos Salmos, e isso não é à toa, visto que o livro dos Salmos é um dos mais consultados e lidos da Bíblia Sagrada em todo o mundo.

Logo, devemos recitar a oração dos Salmos porque, neles, Deus nos fala e nos faz falar com Ele. Sobre isso, o Papa Bento XVI, em uma de suas catequeses, afirmou:

“O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza”.

E retornando a tempos ainda mais remotos, extraímos das palavras de Santo Agostinho uma linda reflexão sobre a oração dos Salmos. Ele dizia: “Quando te invoquei, ó meu Deus ao ler os Salmos de Davi, cânticos de fé, hinos de piedade, contrastante com qualquer sentimento de orgulho, eu, novato ainda no caminho do teu verdadeiro amor (…) quantas exclamações me inspirava a leitura desses salmos, e como eles me inflamavam no teu Amor! Desejava ardentemente recitá-los, se possível para todo o mundo, a fim de rebater o orgulho do gênero humano. E, no entanto, são cantados no mundo inteiro, e nada pode furtar-se ao teu calor” (Confissões IX, 4,8).

O que há de especial nesta oração?

Muitos teólogos consideram que vários salmos possuem teor profético e messiânicos, pois referem-se a vinda do Cristo. 

Antes disso, os Salmos são reflexo do contexto maior de uma fé que nasce da história e ao mesmo tempo constrói história. E o fio condutor é o Deus libertador que ouve o clamor do Seu povo e que se torna presente, dando eficácia à sua luta pela liberdade e vida (cf. Ex 3,7-8).

Sendo assim, os Salmos manifestam a fé que os pobres e oprimidos têm no seu Deus Criador e Libertador. 

Logo, a palavra Salmo vem do hebraico psalmus, que significa louvores, e essa característica faz da oração dos Salmos muito especial.

Mas isso não é tudo, os Salmos exprimem também as lamentações de um povo, seus cânticos de penitência e de reconhecimento de um Deus que nunca os abandona. E a própria introdução bíblica os identifica como poemas didáticos e de súplicas ardentes.

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Por que rezar os salmos?

Deus quer levantar uma juventude adoradora!

Quem escreveu a oração dos Salmos?

Quanto à autoria dos Salmos, a maioria deles é atribuída ao rei Davi, que teria escrito pelo menos 74 deles. Os demais autores seriam Moisés, Etã, Asafe, Rei Salomão, além de outros nomes. Há também alguns que são de autoria desconhecida, porém, importa saber que todos têm como fonte o Espírito Santo de Deus. 

Logo, o livro de Salmos é uma coletânea de vários textos escritos ao longo de vários séculos. Inicialmente eles foram transmitidos de uma pessoa para outra através da tradição oral. E a sua escrita aconteceu, sobretudo, através do movimento de recolhimento das tradições israelitas, iniciado no exílio babilônico pelo profeta Ezequiel (séculos VII-VI antes de Cristo). 

Os autores do Novo Testamento, para dar embasamento aos seus escritos, costumavam citar trechos do Antigo Testamento, um dos mais citados é o livro dos Salmos. 

O próprio Jesus rezava a oração dos Salmos!

Jesus costumava rezar com os Salmos, pois o centro de sua vida foi a oração, e é por meio dela que Ele estava com o Pai e conhecia a Sua vontade. 

Desde criança Jesus aprendeu a recitar a oração dos Salmos que eram lidos nas sinagogas e nas casas. Naquela época a oração dos Salmos não acontecia apenas como os lábios, mas com o corpo todo. Isso se dava por meio de procissões, prostração, genuflexão, estender as mãos, com o canto, colocando a cabeça entre os joelhos, etc.  

Porém, as suas atitudes de Jesus deram um significado pleno e conferiram ainda mais eficácia a essas orações. 

Sendo assim, depois de Jesus a oração dos Salmos se tornou a oração daqueles que estavam comprometidos com Cristo para a edificação do Reino de Deus. 

A oração dos Salmos é a alma cristã

Os salmos são uma fonte poderosa de oração que nos põe em intimidade com Deus. E eles servem para diversos momentos da nossa vida. Confira a listinha abaixo!

Para acalmar o coração: Salmo 02, 27, 40 e 76

Para combater a ansiedade: Salmo 36, 94, 120 e 138

Na angústia, tristeza ou solidão: Salmo 03, 04, 12 e 142

Por uma situação que precisa ser resolvida com urgência: Salmo 06

Pedindo proteção contra injustiça, mentiras e calúnia: Salmo 09

Para despertar a confiança: Salmo 10 e 61

Segurança interior e eliminar as dúvidas: Salmo 16

Ação de graças: Salmo 20, 106 e 117

Serenidade: Salmo 24

Para destruir os medos: Salmo 27

Libertação dos perigos: 114 e 139

Após um grande perigo: Salmo 29

Na aflição: Salmo 30

Na doença: Salmo 40

Grito de aflição e de confiança: Salmo 55

Buscando refúgio: Salmo 56

Para ter esperança: Salmo 76 e 129

Na alegria: Salmo 83

Na tribulação: Salmo 85 e 140

Contra todos os perigos: Salmo 90

Louvor: 95, 98, 99, 103, 134, 135, 148 e 150

Canto de vitória: Salmo 107 e 143

Para ter confiança: Salmo 124

Pedindo bênçãos divinas: Salmo 127

Abandono em Deus: Salmo 130