O que você faz com seu tempo?

Um dia é caracterizado por 24 horas. Não importa onde você esteja, todo ser humano que habita a Terra tem a mesma quantidade de tempo disponível para executar as suas tarefas. Contudo, não se pode dizer que todos vivam este tempo da mesma maneira.

Talvez você se recorde da famosa série de TV, 24 horas, em que o agente da unidade contra o terrorismo, Jack Bauer, tinha exatamente 24 horas para impedir diversos crimes que ameaçavam a integridade dos cidadãos norte-americanos. 

24 horas para evitar atentados terroristas, ameaças biológicas e ambientais, crimes cibernéticos. Ao passo que além de lidar com essa realidade, ele precisava administrar a própria vida e solucionar dilemas familiares e de relacionamentos. Parece uma loucura, não é mesmo?

Provavelmente você não tenha que enfrentar esses problemas no seu dia a dia e salvar o mundo não seja a missão da sua vida. Mas saber como gerir o próprio tempo é uma habilidade essencial para os dias atuais.

Quer saber como administrar melhor o seu tempo para se dedicar mais à família e aos amigos? Então acompanhe este conteúdo e veja as dicas que separamos para você. 

Como administrar melhor o próprio tempo

Para aprender a gerenciar melhor o tempo é importante ter claro que o problema não está em realizar atividades em excesso, mas, sim, em não vivê-las bem. Saber administrar o tempo de maneira estratégica e inteligente é um importante ativo para a sua produtividade.

A sensação de escassez do tempo surge normalmente quando se realiza atividades sem uma ordem própria, sem uma visão ampla do que é necessário cumprir. Com isso, imprevistos e novas necessidades podem surgir e interferir no andamento daquelas que são mais importantes.

Portanto, para estabelecer uma rotina que te permita viver melhor atividades profissionais e familiares, procure organizar suas tarefas. De maneira simples, estabeleça um dia da semana para organizar os seus compromissos.

Mas atenção! É preciso estar atento e evitar que essa tarefa ganhe mais tempo do que seja realmente necessário. Esta é uma ação simples e prática e você poderá adotá-la de forma que seja mais claro e efetivo para você. 

First things first 

Esse termo em inglês é utilizado para estabelecer prioridades. Um dos grandes vilões da produtividade são as tarefas urgentes, mas não importantes. É preciso estar atento ao grau de importância que essas atividades realmente possuem. Muitas vezes elas podem comprometer o seu tempo em vista de tarefas que irão te proporcionar melhores resultados a longo prazo.

Tenha em mente quais são suas prioridades e organize o seu tempo começando pelas tarefas mais simples. Elas exigirão menos tempo de você e, assim, estará livre para se dedicar às atividades mais complexas. 

Para se organizar, responda essas perguntas a si mesmo:

  • Essa tarefa é realmente necessária ou posso adiá-la?
  • É possível automatizar essa tarefa?
  • Posso delegá-la a outra pessoa?
  • Em caso negativo: Isso precisa ser feito AGORA ou posso adiar?
  • Não posso adiar? Então, faça imediatamente.

Evite ao máximo organizar as suas tarefas apenas mentalmente. Acredite, você pode tornar-se vilão de si mesmo ao agir assim. Procure anotar em um caderno ou até mesmo no celular a lista de tarefas que precisa cumprir. A tecnologia hoje nos fornece diversos recursos para administrar melhor o nosso tempo. Você pode adotar métodos de organização diário ou semanal. 

O importante é que tenha sempre à sua vista aquilo que precisa cumprir. Quando você anota as suas tarefas, consegue visualizar melhor aquilo que está por vir. Então, mesmo que em algum dia você tenha lidado com imprevistos que comprometeram o seu planejamento, você conseguirá se reorganizar remanejando as tarefas dos próximos dias.

Caso tenha dificuldades em lidar com novos aplicativos e recursos tecnológicos, opte por métodos práticos e offlines. Eles podem ser altamente eficazes e práticos também. Uma ferramenta útil para gestão do tempo são os tradicionais Bullet Journal.

Neste modelo, além de anotar as tarefas que precisa cumprir, você poderá se organizar e planejar também com relação a sonhos e projetos futuros. Além de incluir nesta ferramenta elementos que trazem inspiração para a sua vida. 

Espírito Santo, o melhor amigo do tempo 

Não dá para falar de técnicas e ferramentas de gestão do tempo sem falar Nele que deve estar no centro de tudo: Deus!  “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6,33).

Iniciar o seu dia na presença de Deus, suplicando o auxílio do Espírito Santo para te orientar e conduzir nas ações que precisa realizar ao longo do dia, com certeza será um importante recurso ao seu favor.

Por isso:

  • Estabeleça um horário para seu momento de oração e organização de tarefas

    Adotar um horário fixo para a organização de suas tarefas e de seu momento de oração, irá contribuir com a sua disciplina. Assim, ainda que em sua rotina diária tenha muitas tarefas a cumprir, você estará mais focado e saberá onde direcionar a sua atenção.

    Você pode organizar suas atividades na noite anterior. Isso permitirá que você compreenda quais são suas principais obrigações ao longo do dia, ao invés de simplesmente ir realizando as tarefas conforme elas forem surgindo.
  • Se afaste das distrações

    Ao realizar tarefas importantes e que demandam uma energia e concentração maior da sua parte, retire notificações, silencie seus aplicativos e se afaste das distrações. Você pode optar ainda por trabalhar com fones de ouvido para eliminar os ruídos externos que te desconcentram.

Para pais e mães com filhos pequenos, sabemos que essa ação pode ser mais desafiante, por isso, descubra uma forma de incluir os pequenos em suas atividades. De modo que eles estejam ocupados enquanto você executa suas tarefas.

  • Tenha paciência com a adaptação de novos processos

    Não se cobre em excesso e entenda que adquirir um novo hábito exige um tempo de adaptação necessária. Procure aproveitar melhor o processo dessa nova jornada, ao invés de se punir quando as coisas não saem conforme o planejado. Entenda a sua realidade e vá inserindo as mudanças de modo gradativo. Com o tempo, você entenderá o que funciona melhor para você e sua realidade.
  • Faça pausas entre as tarefas

Para isso, você pode adotar a técnica Pomodoro. Um método bem conhecido em que te permite dedicar mais tempo e atenção com foco em suas atividades, combinando com intervalos de descanso. 

Nesse sentido, você poderá aproveitar o seu tempo livre para exercer o ócio criativo, favorecendo o lazer e descanso, que também são muito necessários para a sua produtividade.

  • Saiba dizer não

Cuidado com tarefas simples, que podem comprometer suas ações mais importantes. É importante saber dizer não, pois, às vezes, ações que parecem inofensivas podem te desviar totalmente do foco das tarefas que você estava desempenhando. Com isso, você investirá muito mais energia e tempo para se restabelecer.

E se mesmo com essas dicas você precisar de uma ajuda maior para não apenas organizar o seu tempo, como também lidar com outros desafios de sua vida, conte com Nossa Senhora! 

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O que é a vida eterna?

Estamos nos aproximando do dia 02 de novembro, data em que a Igreja recorda os fiéis já falecidos. Uma data, sem dúvidas, repleta de saudades. Entre amigos e familiares que já partiram, fica a memória de vidas que nos marcaram de maneiras distintas. 

Diante da dor da perda, do sentimento de saudade e nostalgia, de sofrimento e esperança, para onde deve se voltar o nosso olhar? O que é a vida eterna que a Igreja nos anuncia e que somos chamados a buscar já nesta terra?

Se você deseja compreender o porque, como cristãos, nós cremos na vida eterna, acompanhe este conteúdo e entenda melhor o que a Igreja nos ensina a este respeito.

Batismo: O selo da vida eterna

Diante de tantas realidades, notícias que nos confrontam diariamente, que triste seria para nós se a vida terminasse aqui, nesta terra.

De fato, isso nos faria questionar qual o sentido de tanto sofrimento, dores e injustiças. Contudo, eis a nossa esperança: Cristo Jesus! Fomos criados pelo Amor para a vida eterna, para a santidade. E o batismo é essa graça que nos introduz nessa nova vida.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina (CIC §1274): 

“O «selo do Senhor» («dominicus character») (84) é o selo com que o Espírito Santo nos marcou «para o dia da redenção» (Ef 4, 30) (85). «O Batismo é, efetivamente, o selo da vida eterna» (86). O fiel que tiver «guardado o selo» até ao fim, quer dizer, que tiver permanecido fiel às exigências do seu Batismo, poderá partir «marcado pelo sinal da fé» (87), com a fé do seu Batismo, na expectativa da visão bem-aventurada de Deus – consumação da fé – e na esperança da ressurreição”.

Ou seja, se buscarmos com reta intenção de nosso coração, viver este caminho de configuração a Cristo, a morte não será para nós o fim, mas sim o início da plena felicidade: a vida eterna. Ressuscitaremos com Ele que deixou-se consumir de amor e nos amou até o fim. Em Cristo, todo pecado é redimido, nenhum sofrimento é em vão.

 “A morte foi tragada pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (1Cor 15,55). 

Diante disso, o nosso olhar se volta para o céu em gratidão a Deus pelo seu infinito amor, misericórdia e compaixão por cada um de nós. E com isso, o desejo também de corresponder a este amor, para um dia desfrutar da vida eterna, prometida a cada um de nós.

Leia também: O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Creio na vida eterna 

Para que você possa compreender melhor os aspectos da fé que professamos a respeito da vida eterna, separamos mais alguns trechos do Catecismo que irão elucidar melhor este tema. Acompanhe:

  • O cristão, que une sua própria morte à de Jesus, vê a morte como um caminhar ao seu encontro e uma entrada na Vida Eterna.
  • No entardecer de nossa vida, seremos julgados sobre o amor. 
  • Os que morrem na graça e na amizade de Deus, e que estão totalmente purificados, vivem para sempre com Cristo. São para sempre semelhantes a Deus, porque o veem “tal como ele é” ( 1Jo 3,2), face a face ( 1Cor 13,12). 
  • A vida, em sua própria realidade e verdade, é o Pai que, pelo Filho e no Espírito Santo, derrama sobre todos, sem exceção, os dons celestes. Graças à sua misericórdia, também nós, os homens, recebemos a promessa indefectível da vida eterna. 

Vida eterna: Caminho de esperança

Como pudemos observar, a vida eterna é um verdadeiro caminho de esperança para nós. Deus deseja dar a todos os homens a graça deste dom gratuito de amor. 

Por isso, não devemos temer a morte. Ao olharmos para a vida dos santos, observamos o quanto eles não temiam a morte, pelo contrário, ansiavam por ela porque sabiam que dessa forma poderiam retornar para Deus que tanto nos ama.

Santa Teresinha é inclusive um exemplo concreto disso. Diante da sua enfermidade, ela não temia a morte, mas ansiava por ela  e reconhecia a morte como um caminho de volta para casa, a morada celeste.

Devemos também cultivar esse anseio em nosso coração. Fazendo de tudo para nos configurarmos a Cristo. Ao passo que também é importante interceder por aqueles que nos precederam no céu. Rezar pelos falecidos é o nosso compromisso de fé, maneira pela qual podemos nos manter em comunhão com eles.

Nós, como Copiosa Redenção, sabemos da grande importância e riqueza que esse tema traz em si e quão necessário se faz o devido aprofundamento. Por isso, estamos oferecendo novamente o curso Creio na Vida Eterna. 

Uma oportunidade para você se aprofundar ainda mais neste tema e deixar-se envolver por esta realidade, tendo um olhar de fé, amor e esperança. Para saber mais sobre o curso, clique AQUI.

Como ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, pode ser um forte aliado para a sua união e intimidade com Deus. Certamente é isso o que você procura, não é mesmo?!

Contudo, sabemos bem que não basta adquirir o Planejamento Espiritual, rezar alguns dias com ele e de repente esquecê-lo numa gaveta qualquer. É preciso manter-se perseverante porque é o esforço pessoal e a entrega à oração que vão transformar a sua vida e a sua relação com o Senhor.

Mas nós também queremos te ajudar neste caminho, por isso trazemos algumas dicas de como se manter fiel ao seu Planejamento Espiritual. Contudo, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a força da oração!

Planejamento Espiritual: um instrumento de oração

O Catecismo ensina que “a oração é a vida do coração novo”, ou seja, daquele que experimentou o amor de Jesus e deseja ser transformado por Ele. E que a oração “deve animar-nos a todo o momento” (Catecismo, 2697).

Orar é falar com Deus! Sim, a oração é uma conversa entre dois amigos, é um “apelo recíproco entre Deus e o homem” (CIC § 2591) e, mais que isso, “é o encontro entre a sede de Deus e a nossa” (CIC §2560).

Logo, a oração nos aproxima de Deus, e é justamente aí que está a sua importância para a nossa vida e espiritualidade. E neste diálogo íntimo com o Senhor, podemos contar tudo a Ele, as nossas dificuldades, as nossas tristezas, as nossas dores, mas também as nossas alegrias. Afinal, como diz a Palavra de Deus: “Em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,16-18).

Neste sentido, Santa Teresinha do Menino Jesus já dizia: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Além disso, a oração nos fortalece e nos ajuda a enfrentar as batalhas espirituais e os desafios da vida. E quando se trata de batalhas, todos nós enfrentamos uma a todo momento, não é mesmo? Mais um motivo para não relaxarmos com o Planejamento Espiritual, certo?! Sem contar que a Bíblia também diz que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tiago 5,16). 

Dicas para ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

Agora que já meditamos sobre o valor e a importância da oração, passamos às dicas práticas que ajudarão na fidelidade ao seu Planejamento Espiritual.

Portanto, tome nota e mantenha-se perseverante!

Dica 1: Peça o auxílio do Espírito Santo

É o Espírito Santo que nos conduz ao Pai e é Dele que recebemos os dons divinos: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Além dos frutos de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5, 22-23).

É também o Espírito Santo que nos dá disposição para reconhecer Jesus como o Nosso Rei e Senhor, e que fecunda em nós uma vida santa.

Por outro lado, sem o Espírito Santo facilmente vacilamos e nos tornamos como um copo sem água: seco, sem nada a oferecer a nós mesmos, aos outros e a Deus.

Portanto, para perseverar no Planejamento Espiritual, peça sempre a ajuda do Espírito Santo.

Dica 2: Peça a Deus a graça da humildade para seguir o Planejamento Espiritual

O Catecismo nos diz: “A humildade é o fundamento da oração” (Catecismo, 2559). Sendo assim, para conseguir se manter perseverante, é preciso se despir do orgulho e da vontade própria. As palavras devem brotar das profundezas do coração. “Das profundezas a ti clamo, ó Senhor” (Salmo 130).

O Catecismo também diz: “A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem” (Catecismo, 2564).

Dica 3: Defina um local para orar com o Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual exige comprometimento e, quando nos comprometemos com algo ou alguém, não podemos fazer de qualquer jeito.

Logo, nada de rezar no ônibus, no carro ou onde der. Reze no seu oratório, em casa, e se não tiver um, estabeleça um local da sua casa para ser o seu cantinho de oração.

Mas rezar no ônibus não é válido? Claro que é, mas aqui estamos falando do Planejamento Espiritual e não de uma oração rápida. Uma comparação: a oração rápida é um lanchinho que sacia brevemente, enquanto a oração com o Planejamento Espiritual é uma refeição completa e nutritiva que dá vivacidade à alma. Deu para entender a diferença?

Dica 3: Estabeleça um horário fixo para o Planejamento Espiritual

Para se manter perseverante, é preciso organização. Além disso, você precisa entender que a oração deve fazer parte das tuas prioridades.

Então, defina um horário fixo para você rezar com o Planejamento Espiritual todos os dias. Mas por que fixo, não pode variar? O ideal é que isso não aconteça. Quem nunca se confundiu com os dias da semana? Hoje é terça ou quarta-feira? Então, o que pode acontecer, é: hoje devo rezar em qual horário mesmo, é de manhã ou à noite?

Claro que pode haver exceções devido a imprevistos. Então, nestes casos, procure fazer o seu momento com o Planejamento Espiritual no horário possível, mas no dia seguinte volte a cumprir o horário reservado para isso. Assim fica mais fácil se manter fiel.

Dica 4: Não dê espaço para a falta de vontade

Não é porque desejamos ser fiéis na oração e que compreendemos o seu valor e importância que todos os dias vamos nos sentir dispostos a orar.

É muito comum que o desejo pela oração desapareça do nosso interior, e isso é uma luta espiritual. Contudo, essa luta só pode ser vencida justamente com a oração.

Então, não dê espaço para a preguiça e a falta de vontade e diga a ela que você é mais forte!

Dica 5: Ao fazer seu Planejamento Espiritual, determine um propósito

Não devemos orar por orar, ou então rezar somente porque estamos enfrentando um problema, seja de saúde, financeiro ou por qualquer outro motivo. Se for assim, logo que a solução estiver resolvida tendemos a relaxar e acabar deixando de lado o Planejamento Espiritual.

Portanto, claro que você pode colocar intenções para as tuas orações diárias, mas defina também um propósito. Um propósito é algo que se busca alcançar, e o propósito de todo cristão deve ser a santidade. Mas obviamente você pode determinar outros propósitos também, por exemplo, saber imitar as virtudes de Nossa Senhora.

Enfim, também aqui você pode, e deve, pedir o auxílio do Espírito Santo. Afinal, Ele conhece os desejos de Deus para você e pode ajudar tanto a definir quais devem ser os seus propósitos quanto a alcançá-los.

Ainda não conhece ou não adquiriu o Planejamento Espiritual 2024?

O Planejamento Espiritual é um livro de orações para cada mês do ano a fim de ajudar os católicos a determinarem metas e propósitos para sua vida espiritual, desejando o desenvolvimento e o amadurecimento da fé.

Trata-se de um método desenvolvido pela Irmã Zélia, inicialmente para si mesma, mas depois, por inspiração de Deus, ela resolveu compartilhar com todos.

O Planejamento Espiritual 2024 já foi lançado e já está sendo vendido. Ainda não comprou o seu? Clique no banner e adquira o seu!

Oração e Planejamento: o que eles têm em comum?

Planejamento, metas, são realidades comuns quando falamos de vida profissional e até mesmo de vida pessoal. São recursos valiosos que nos ajudam a alcançar algum objetivo específico. 

Mas e quando falamos de oração? É possível que haja alguma semelhança na vida de oração do cristão com os diferentes tipos de planejamento que podemos desenvolver? 

Acredite, se você nunca pensou que oração e planejamento tem algo em comum, leia este texto até o final e descubra como essas duas realidades são muito mais similares do que você imagina.

Por que ter um planejamento para a oração? 

Se você deseja crescer na intimidade com Deus e Sua Palavra, saiba que deve dedicar tempo e atenção não apenas para se relacionar com o Senhor, mas sobretudo para que possa estudar, refletir e aprender. Além de aprofundar os seus conhecimentos pessoais a respeito da fé que professa. 

Diante de tantas realidades que o cristão é chamado a viver no seu cotidiano, sabemos que pode ser desafiante estabelecer momentos para se dedicar a vida de oração. Afinal, há sempre muitas coisas para se revolver ou que demandam respostas e ações concretas de sua parte. 

Justamente por isso, contar com um planejamento espiritual pode favorecer que a sua vida de oração se torne mais organizada, não importa quão dinâmica seja a realidade que vive. É sempre possível encaixar prazos para que você se dedique a esses momentos de diálogo e intimidade com o Senhor. 

Lembre-se que o encontro com o Senhor e Sua Palavra deve ser a grande prioridade de sua vida como católico. Santo Agostinho nos ensina que fomos criados pelo Senhor e inquieto está o nosso coração enquanto não repousamos Nele. 

Por isso, não permita que essa realidade fique de lado, esquecida ou seja negligenciada em meio a tantos compromissos que você tenha em seu dia a dia. Tenha certeza de que quanto mais você se dedicar a esses momentos de encontro com o Pai, muito melhor poderá lidar com os desafios que se apresentarem a ti. 

Como conciliar oração e planejamento?

Para que o seu dia seja vivido da melhor forma e você consiga honrar com todos os compromissos que necessita, é muito importante contar com um planejamento simples que determine os horários, locais e atividades que você irá desempenhar ao longo do seu dia.

Se faz necessário que os momentos de oração também façam parte da sua programação. Nesse sentido, ao planejar suas atividades, determine um tempo de qualidade para estar diante da presença do Senhor. 

Muito se fala ultimamente sobre as linguagens de amor e tempo de qualidade é, inclusive, uma das cinco formas pelas quais as pessoas costumam expressar o seu amor ao outro.

Então, nada melhor do que reservar o melhor tempo do seu dia para Aquele que é a fonte de todo o amor!

À medida que você cresce no amor e intimidade com o Senhor, o próprio Espírito te impele a avançar para águas mais profundas e mergulhar no amor misericordioso do Pai, que se relaciona contigo. 

Nesse sentido, é natural que seja despertado em seu coração o desejo de conhecer profundamente a Palavra de Deus, a vida dos santos, o que nos ensina a Igreja sobre tantas áreas da vida e do saber. 

Por isso, conciliar oração e planejamento irá contribuir para a sua vida afetiva, humana e espiritual. De maneira que cada realidade de sua vida seja conduzida e direcionada a partir da escuta de Deus, daquilo que Ele te revela em oração para cada necessidade que se apresente. 

Como desenvolver um planejamento espiritual

Se oração e planejamento são realidades novas para você, é natural que se tenha uma certa dificuldade de adaptação para incluir esses recursos no seu dia a dia. 

Nada melhor, então, do que contar com o auxílio dos irmãos de fé, que trilham esse caminho a mais tempo e podem contribuir com as suas experiências a partir daquilo que já aprenderam e desenvolveram ao longo dos anos. 

Ou seja, não é necessário desbravar esse caminho de maneira solitária. Se você deseja restabelecer a centralidade de Deus em sua vida e contar com um planejamento espiritual para a sua vida de oração, saiba que já existe esse material disponível e acessível para você. 

Com direcionamentos de livros e filmes que favorecem o caminho da oração, além de contar com orações específicas para cada momento do ano, Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, vem compartilhando nos últimos anos o planejamento espiritual, fruto de sua vivência diária como religiosa e suas missões pelo Brasil. 

Há mais de dez anos, a religiosa conta com esse valioso recurso que a auxilia em seu caminho próprio, fruto de um coração que anseia pela santidade. E agora, ela compartilha também esse material com todos aqueles que se interessam em ter uma vida de oração ordenada, com metas que favoreçam o crescimento e amadurecimento na fé.

Quer saber como ter acesso a esse material e alargar o seu coração para essa experiência de oração? CLIQUE AQUI. 

O poder da oração dos Salmos

Tem crescido muito entre os católicos a consciência do poder da oração dos Salmos, e isso não é à toa, visto que o livro dos Salmos é um dos mais consultados e lidos da Bíblia Sagrada em todo o mundo.

Logo, devemos recitar a oração dos Salmos porque, neles, Deus nos fala e nos faz falar com Ele. Sobre isso, o Papa Bento XVI, em uma de suas catequeses, afirmou:

“O cristão, rezando os Salmos, reza ao Pai em Cristo e com Cristo, assumindo esses cantos em uma perspectiva nova, que tem no mistério pascal a sua última chave interpretativa. O horizonte do orante abre-se, assim, a realidades inesperadas, cada Salmo adquire uma luz nova em Cristo e o Saltério pode brilhar em toda a sua infinita riqueza”.

E retornando a tempos ainda mais remotos, extraímos das palavras de Santo Agostinho uma linda reflexão sobre a oração dos Salmos. Ele dizia: “Quando te invoquei, ó meu Deus ao ler os Salmos de Davi, cânticos de fé, hinos de piedade, contrastante com qualquer sentimento de orgulho, eu, novato ainda no caminho do teu verdadeiro amor (…) quantas exclamações me inspirava a leitura desses salmos, e como eles me inflamavam no teu Amor! Desejava ardentemente recitá-los, se possível para todo o mundo, a fim de rebater o orgulho do gênero humano. E, no entanto, são cantados no mundo inteiro, e nada pode furtar-se ao teu calor” (Confissões IX, 4,8).

O que há de especial nesta oração?

Muitos teólogos consideram que vários salmos possuem teor profético e messiânicos, pois referem-se a vinda do Cristo. 

Antes disso, os Salmos são reflexo do contexto maior de uma fé que nasce da história e ao mesmo tempo constrói história. E o fio condutor é o Deus libertador que ouve o clamor do Seu povo e que se torna presente, dando eficácia à sua luta pela liberdade e vida (cf. Ex 3,7-8).

Sendo assim, os Salmos manifestam a fé que os pobres e oprimidos têm no seu Deus Criador e Libertador. 

Logo, a palavra Salmo vem do hebraico psalmus, que significa louvores, e essa característica faz da oração dos Salmos muito especial.

Mas isso não é tudo, os Salmos exprimem também as lamentações de um povo, seus cânticos de penitência e de reconhecimento de um Deus que nunca os abandona. E a própria introdução bíblica os identifica como poemas didáticos e de súplicas ardentes.

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Por que rezar os salmos?

Deus quer levantar uma juventude adoradora!

Quem escreveu a oração dos Salmos?

Quanto à autoria dos Salmos, a maioria deles é atribuída ao rei Davi, que teria escrito pelo menos 74 deles. Os demais autores seriam Moisés, Etã, Asafe, Rei Salomão, além de outros nomes. Há também alguns que são de autoria desconhecida, porém, importa saber que todos têm como fonte o Espírito Santo de Deus. 

Logo, o livro de Salmos é uma coletânea de vários textos escritos ao longo de vários séculos. Inicialmente eles foram transmitidos de uma pessoa para outra através da tradição oral. E a sua escrita aconteceu, sobretudo, através do movimento de recolhimento das tradições israelitas, iniciado no exílio babilônico pelo profeta Ezequiel (séculos VII-VI antes de Cristo). 

Os autores do Novo Testamento, para dar embasamento aos seus escritos, costumavam citar trechos do Antigo Testamento, um dos mais citados é o livro dos Salmos. 

O próprio Jesus rezava a oração dos Salmos!

Jesus costumava rezar com os Salmos, pois o centro de sua vida foi a oração, e é por meio dela que Ele estava com o Pai e conhecia a Sua vontade. 

Desde criança Jesus aprendeu a recitar a oração dos Salmos que eram lidos nas sinagogas e nas casas. Naquela época a oração dos Salmos não acontecia apenas como os lábios, mas com o corpo todo. Isso se dava por meio de procissões, prostração, genuflexão, estender as mãos, com o canto, colocando a cabeça entre os joelhos, etc.  

Porém, as suas atitudes de Jesus deram um significado pleno e conferiram ainda mais eficácia a essas orações. 

Sendo assim, depois de Jesus a oração dos Salmos se tornou a oração daqueles que estavam comprometidos com Cristo para a edificação do Reino de Deus. 

A oração dos Salmos é a alma cristã

Os salmos são uma fonte poderosa de oração que nos põe em intimidade com Deus. E eles servem para diversos momentos da nossa vida. Confira a listinha abaixo!

Para acalmar o coração: Salmo 02, 27, 40 e 76

Para combater a ansiedade: Salmo 36, 94, 120 e 138

Na angústia, tristeza ou solidão: Salmo 03, 04, 12 e 142

Por uma situação que precisa ser resolvida com urgência: Salmo 06

Pedindo proteção contra injustiça, mentiras e calúnia: Salmo 09

Para despertar a confiança: Salmo 10 e 61

Segurança interior e eliminar as dúvidas: Salmo 16

Ação de graças: Salmo 20, 106 e 117

Serenidade: Salmo 24

Para destruir os medos: Salmo 27

Libertação dos perigos: 114 e 139

Após um grande perigo: Salmo 29

Na aflição: Salmo 30

Na doença: Salmo 40

Grito de aflição e de confiança: Salmo 55

Buscando refúgio: Salmo 56

Para ter esperança: Salmo 76 e 129

Na alegria: Salmo 83

Na tribulação: Salmo 85 e 140

Contra todos os perigos: Salmo 90

Louvor: 95, 98, 99, 103, 134, 135, 148 e 150

Canto de vitória: Salmo 107 e 143

Para ter confiança: Salmo 124

Pedindo bênçãos divinas: Salmo 127

Abandono em Deus: Salmo 130

Por que rezar os salmos?

Rezar os Salmos é uma prática cada vez mais comum entre os cristãos e ela é muito proveitosa para a nossa união com Deus.

Vamos saber o porquê começando por entender o que são os Salmos!

Salmos: a busca pelo caminho, verdade e vida

A palavra Salmo vem do grego Psalmoi, que significa “canções” ou “cânticos”; e do hebraico Tehilim, que se traduz por “louvores”.

E a muitos homens foram atribuídos a autoria dos Salmos: ao rei Davi, que escreveu a maior parte deles; a Salomão, que escreveu os Salmos 72 e 127; a Moisés, que compôs o Salmo 90; entre outros. Outra curiosidade é que os Salmos formam o maior livro da Bíblia e é o primeiro deles a falar claramente do Messias (ou Cristo), seu reinado e do Juízo Final.

Logo, os Salmos procedem da experiência de um povo que, com simplicidade e amor, narram sua amizade com Deus. Todos os aspectos culturais, religiosos, civis e sociais de Israel estão nos Salmos.

Eles foram escritos a partir da perspectiva humana, como um homem buscando o caminho, a verdade e a vida em meio a diversas circunstâncias.

Os 150 Salmos relatam um pouco de tudo: vão das lamentações individuais aos hinos pela vitória; das exaltações ao rei, à proclamação da glória de Deus; revelam as expressões da alegria do povo, bem como dos seus medos e anseios.

São palavras que não apenas passam entre os lábios, mas que brotam do interior do coração. Resultam de um coração emotivo e de um imaginário no qual Deus dá sentido a tudo e a todos.

Vamos então descobrir por que devemos rezar com os Salmos!

# 1. Com os Salmos, nossa alma se deleita em Deus

Quando aprendemos a orar com os Salmos, sabemos responder com nossa vida a totalidade dos ensinamentos bíblicos. Os Salmos nos ensinam a abrir o coração para a verdade de Deus e do Seu amor. E consequentemente aprendemos a amá-Lo ainda mais, ao mesmo tempo em que nos abrimos mais ao Seu amor. E nessa troca de amor, nossa alma se deleita em Deus porque Ele nos dá “de beber das torrentes de vossas delícias” (Salmo 35,9)

# 2. Ajuda para manter o equilíbrio emocional

Os salmistas expressam todos os aspectos da vida humana, suas alegrias e vitórias, bem como suas angústias, dores e tristezas, e como encontraram forças para não desfalecer a fé.

Logo, rezar com as palavras dos Salmos nos ajuda a olhar as nossas dificuldades sobre outra perspectiva, a de Deus. E como consequência nos ajuda a manter o equilíbrio de nossas próprias emoções.  

Os Salmos nos ajudam a reconduzir cada alegria e cada dificuldade para Deus, envoltas na confiança e na esperança, porque crescemos nesta certeza: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará” (Salmo 22).

# 3. Rezar com os Salmos molda nossos desejos

Deus chama cada um de nós a um projeto de felicidade, vida em abundância e salvação. E rezar com as palavras dos salmistas nos leva a desejar o que Deus tem a nos oferecer e a vibrar com as graças que Ele nos concede a cada dia.

Logo, eis um grande motivo para criarmos o hábito de rezar com os Salmos porque geralmente desejamos coisas fúteis e nos importamos com o que devemos ignorar. Contudo, os Salmos têm a capacidade de mudar nossos desejos a fim de querer aquilo que Deus quer para nós, ou seja, uma vida de santidade e de prática das virtudes cristãs.

Os Salmos despertam em nós o desejo de sermos agraciados com as bênçãos que Deus nos promete na Sua Palavra.

# 4. Os Salmos nos ajudam a carregar a própria cruz

As aflições pesam no coração, pesam na nossa cruz, mas não podemos parar em nossos próprios problemas e nos fecharmos, pois desta forma não seremos outra coisa senão pessoas ressentidas e amargas.

Portanto, quando rezamos com os Salmos, vendo a aflição do povo de Deus e como superaram seus fardos e encontraram as bênçãos do céu, conseguimos transformar nossas aflições. Cumpre-se aquilo que Jesus nos diz no Evangelho: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”.

Enfim…

Os Salmos são as mais profundas orações com as quais podemos rezar, ou seja, promovem as mais intensas elevações da alma até Deus e nos faz íntimos Dele. Nos ajudam a ter oração de qualidade e com profundidade. Sem contar que a oração exercita nosso espírito, fortalecendo-o, ao passo que a falta dela torna nosso espírito árido e sem vida.

Portanto, os Salmos são pequenas pílulas nutritivas que devemos ingerir diariamente para nutrir nossa alma e espírito

Somos convidados a ler e meditar cada palavra e cada imagem descrita nos Salmos com muito zelo, disposição e atenção para extrair de cada um deles toda a sua riqueza. 

Como você pôde perceber, rezar com os Salmos pode transformar sua vida e sua união com Deus.

Que tal aprender um pouco mais sobre por que devemos rezar os Salmos com a Irmã Zélia?!

Assista neste vídeo.

 Por que ter metas na vida espiritual?

É muito comum observarmos ao final de um ano, pessoas que traçam metas para o novo que se aproxima. Contudo, isso não se aplica apenas nessa fase, como também diante de um desafio profissional ou projeto pessoal. 

Mas e na vida espiritual? É possível ter metas? Qual a sua importância e como elas podem auxiliar no crescimento e maturidade da vida espiritual? Se você tem dúvidas sobre este assunto, acompanhe este texto até o final e saiba mais sobre os benefícios de se ter metas na vida espiritual.

A importância de se ter metas claras e bem definidas

Antes de mais nada, é preciso esclarecer qual é o conceito de metas e a sua importância para a nossa vida. De acordo com o dicionário, chamamos de metas aquilo que se pretende alcançar; objetivo, finalidade. Ou seja, caminha-se sempre em direção a algo.

Por exemplo, imaginemos uma pessoa que tem um grande sonho de comprar a sua casa própria. Para que esse sonho se realize é necessário que essa pessoa estabeleça metas claras e bem definidas. O que seria isso? Nada mais é do que os passos, as etapas necessárias que essa pessoa precisa cumprir, para que alcance seu objetivo final. 

Então, essa pessoa irá traçar um planejamento elencando os pontos mais importantes para que ela consiga comprar sua casa, irá avaliar suas condições financeiras, se precisa de recursos extras, documentos que sejam necessários e assim por diante. Tudo isso tendo em vista o comprometimento dela com aquele objetivo.

Quando traçamos metas para a nossa vida, nós estamos nos comprometendo com o processo. Aquilo que antes era só uma ideia, se torna passo concreto, ativo, com definições de prazos, para que dessa forma tenha-se sempre diante dos olhos o alvo.

O chamado universal à santidade

Antes do Concílio Vaticano II, a Igreja entendia que o chamado à santidade, era voltado apenas para os bispos, padres e religiosos da Igreja. Não imaginava-se que um cristão comum poderia alcançar a santidade. 

Isso mudou completamente a partir do Concílio Vaticano II. No capítulo V da Constituição Dogmática Lumen Gentium, a Igreja orienta e exorta que todos os cristãos, independente do seu estado de vida, sejam chamados à santidade. Por isso, todos na Igreja, quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo: «esta é a vontade de Deus, a vossa santificação» (1 Tes 4,3; cf. Ef 1,4).

Como autor da vida, Deus deve ser sempre o centro da nossa vida e decisões. Fomos criados por amor, pelo Amor e para o amor. Quando damos o lugar devido a Deus, como nosso Rei e Senhor, no centro de tudo aquilo que vivemos, reconhecemos que dessa forma todas as coisas cooperam para o nosso bem (cf. Rm 8,8), porque essa é nossa essência e chamado universal. 

Como estabelecer metas para a vida espiritual

O grande sentido de estabelecer metas para a nossa vida espiritual é assumir o compromisso de que desejamos crescer no amor e intimidade com Deus, para chegar ao fim último que é a santidade. É preciso fazer da vida a nossa oração. 

Nesse sentido, as metas surgem como um recurso valioso para nos auxiliar a ter diligência com o trato que assumimos com Deus e conosco mesmos. Como dizia Santa Teresa D’Ávila, “a oração é um trato de amizade com Deus”. 

Para isso, estabelecemos horários, para que esse momento seja bem vivido e com a dedicação necessária. É o momento de encontro com o nosso grande amigo.

Essa experiência, favorece a nossa compreensão de quais são as áreas da nossa vida que requerem uma maior atenção, sobretudo no que diz respeito à nossa conversão pessoal. Buscar ter uma vida de oração é reconhecer e assumir o propósito de unir a nossa vontade pessoal à Vontade de Deus, que é boa, perfeita e agradável. 

Como definir metas para a vida espiritual

Talvez neste momento você esteja se perguntando: mas, afinal, por onde devo começar? Que tipos de metas posso estabelecer? Não se preocupe!

Como o início de todo novo hábito, sabemos que os primeiros passos costumam ser mais desafiantes. Diante disso, queremos te apresentar hoje o Planejamento Espiritual proposto pela Ir. Zélia, religiosa da Copiosa Redenção e que possui um amplo apostolado de cura e libertação pelo Brasil e pelo mundo. 

Como fruto de suas vivências pessoais, como religiosa missionária, há mais de 10 anos a Ir. Zélia teve a inspiração de desenvolver um método próprio de planejamento espiritual para sua vida. Logo, ela percebeu que essa experiência poderia auxiliar outros cristãos, que desejavam crescer na sua vida de oração. 

Inspirada por Deus, Ir. Zélia resolveu então começar a compartilhar com seus filhos espirituais o Planejamento Espiritual que ela adota em sua própria vida. Com didática clara e acessível, o material apresenta recursos importantes para práticas de oração diária e devoções para cada dia do ano, além de contemplar as principais festas e celebrações litúrgicas. 

Portanto, se você deseja dar um novo passo na sua vida de oração e caminho de santidade, não pode perder a oportunidade de conhecer este rico material que irá te acompanhar neste percurso. Nada melhor do que contar com o apoio de quem já trilha esse caminho há mais tempo.

CLIQUE AQUI e conheça mais sobre o novo planejamento espiritual da Ir.Zélia

A revolução da Vida Consagrada

Revolução é o que podemos dizer das ações de Jesus neste mundo, enviado pelo Pai para refazer a aliança de Deus com a humanidade.

E da mesma forma, a vida consagrada é chamada a viver, promovendo revoluções ternas. Tudo isso partindo do princípio da relação que Jesus estabeleceu com alguns de seus discípulos, chamando-os a empregar toda a sua existência na luta pela santificação da humanidade. E assim como o Pai consagrou Cristo, que por sua vez e pela ação do Espírito Santo consagrou-se ao Pai, em intercessão pela humanidade (cf. Jo 17,19), assim também a vida consagrada se tornar um com o Pai.

O chamado a revolução

São João Paulo II afirmou: “A primeira tarefa da vida consagrada é tornar visíveis as maravilhas que Deus realiza na frágil humanidade das pessoas chamadas. Mais do que com as palavras, elas testemunham essas maravilhas com a linguagem eloquente de uma existência transfigurada, capaz de suscitar a admiração do mundo. A essa admiração dos homens respondem com o anúncio dos prodígios da graça que o Senhor realiza naqueles que ama” (Vita Consecrata, 20).

A vida consagrada “imita mais de perto, e perpetuamente representa na Igreja aquela forma de vida que o Filho de Deus assumiu ao entrar no mundo para cumprir a vontade do Pai” (Lumen Gentium, 44). Logo, uma forma de vida que Ele mesmo propôs aos discípulos que O seguiam. Finalmente, a vida consagrada é chamada a fazer uma revolução evidenciando a elevação do reino de Deus sobre tudo o que é terreno e as suas relações transcendentes. “E revela aos homens a grandeza do poder de Cristo Rei e a potência infinita com que o Espírito Santo maravilhosamente atua na Igreja” (Lumen Gentium, 44).

Assim, a vida consagrada atua como outro Cristo na Terra, na prática da caridade, em ações concretas com os pobres e excluídos, e pela missionariedade a qual é chamada.

As diversas expressões da revolução da vida consagrada

Afinal, de que maneira a vida consagrada corresponde ao chamado de Jesus para ser revolução no mundo?

Bem, vida consagrada é vocação, é chamado, e existem várias modalidades de vida consagrada dentro da Igreja. Existem os monges e monjas, os religiosos e religiosas das ordens, congregações e institutos religiosos; há também os consagrados dos Institutos Seculares; das “Novas Comunidades”; além da Ordem das Virgens Consagradas, restaurada por Paulo VI a partir do Concílio Vaticano II.

E toda forma de vida consagrada constitui um grande tesouro na vida da Igreja, cada uma com um carisma próprio. Além disso, a vida consagrada também é chamada a viver os conselhos evangélicos da pobreza, obediência e castidade, baseados nas palavras e nos exemplos de Jesus Cristo.

Logo, o serviço da vida consagrada na igreja é uma revolução, seja em atividades pastorais nas dioceses e paróquias, em escolas e universidades, nos hospitais, obras assistenciais e afins. E por estarem intimamente unidos a Cristo, Ele se volta inteiramente à vida consagrada, cumulando-a de graças específicas e dons para que possa viver bem e santamente a sua consagração.

Aproveite para ler também:

Revolução da ternura: o chamado da vida consagrada

Como Jesus inspira a revolução que a Vida Consagrada é chamada a ser

Na liberdade de sua entrega a Deus, a Vida Consagrada é chamada a fazer a vontade do Pai, a dar sua vida em favor dos homens e mulheres. Ou seja, a revolução começa na própria vida através do “sim” a Deus para viver essa vocação na vida da Igreja. Algo que parece loucura para muitos, mas que é sabedoria e fonte de santificação para aqueles que receberam este chamado.

E se neste mundo Jesus foi obediente por excelência, é também desta maneira que Ele inspira a revolução que a Vida Consagrada é chamada a ser. Além disso, como Jesus, a Vida Consagrada é chamada a despojar-se de si mesmo, tomando a condição de servo (cf. Fl 2,7-8), abrindo-se a ação do Espírito Santo.

A Vida Consagrada é capaz de promover uma revolução quando orienta toda a sua vida e oferece tudo o que possui para tornar-se um verdadeiro sinal de Cristo no mundo. E, assim, reflete a Trindade ao mundo, para que todos possam sentir o encanto e a saudade da Beleza Divina.

A revolução que a vida consagrada é capaz de promover também acontece quando ela mostra ao mundo que em Deus é possível encontrar sentido para a própria vida; que Ele é a fonte da alegria que não passa; que só Deus pode preencher aquele vazio interior que às vezes sentimos, porque fomos criados por Ele, para o Seu amor, e viveremos inquietos até que experimentemos esse amor.

Compaixão e ternura

Contudo, a revolução que a Vida Consagrada é chamada a ser na sociedade deve ser permeada pela misericórdia, movida por ternura e compaixão.

Em uma de suas audiências, o Papa Francisco disse algumas palavras que cabem muito bem no contexto de revolução que a vida consagrada é chamada a ser. Ele falou: “A ternura de Jesus ajuda-nos a aproximar-nos das feridas do Corpo de Cristo que, hoje, são visíveis nos irmãos despojados, humilhados e escravizados. Precisamos de uma revolução da ternura, que nos torna mais sensíveis diante da obscuridade da vida e das tragédias da humanidade”.

Participe do VII Congresso Âncora e experimente uma revolução na sua vida vocacional!

A Eucaristia na Copiosa Redenção:  homens e mulheres adoradores

Você é jovem e é apaixonado por Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia? Ama passar um tempo diante de Jesus Eucarístico em adoração? Seu coração anseia pela santidade? Você tem o desejo de transformar o mundo ao seu redor? Deseja dedicar sua vida a Deus?

Então você precisa descobrir a Congregação Copiosa Redenção!

Uma congregação que surgiu diante de Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia

A Copiosa Redenção é uma congregação religiosa formada por homens e mulheres adoradores! Inclusive, a nossa história teve início a partir de um momento de adoração, quando o nosso fundador, Padre Wilton Moraes Lopes, conduzia um momento de cura e libertação para jovens.

Ali, diante de Jesus Eucarístico, o Senhor lançou a semente no coração do Padre Wilton de uma nova obra na Igreja, cujo carisma é a recuperação de jovens dependentes, além da adoração.

Mas por que Copiosa Redenção?

Ao revelar ao padre Wilton que a nova congregação se dedicaria à recuperação de jovens dependentes, Jesus falou ao coração deste sacerdote redentorista: “Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a minha redenção à vida deles”.

A palavra “redenção” remete ao resgate do gênero humano realizado pelo gesto de extremo amor de Jesus ao se doar na cruz pelo perdão dos nossos pecados. Já a palavra “copiosa” é sinônimo de extensa, numerosa, rica, farta, assim como é o amor e a redenção de Jesus por cada um de nós, pecadores.

E por levar redenção aos jovens, compreende-se levar a eles o amor redentor de Jesus, bem como a Sua misericórdia, a Sua acolhida; é olhar os jovens, espiritualmente sujos por seus pecados, e ter compaixão, empatia e desejar ajudá-los a recuperar suas vidas e se libertar da escravidão a que estão submetidos. Logo, ser parte da Copiosa Redenção é levar a redenção a quem precisa!

E a Palavra de Deus confirma: “Pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção” (Salmo 129,7).

Leia também: Copiosa Redenção: Uma vocação para homens e mulheres

A Eucaristia é o nosso sustento

Na Eucaristia, Jesus, o próprio Amor, se doa a cada um de nós; ela é a concretização do Seu amor. Mas o amor quer ser amado, anseia pelo nosso amor. E sabe aquele desejo que você sente de estar na presença Dele? Esse desejo nasce primeiro no Coração do próprio Jesus!

E tendo a Copiosa Redenção nascido diante de Jesus no Sacramento da Eucaristia, a adoração é parte fundamental de nossas vidas. Aliás, nosso fundador diz que o ato de adorar Jesus no Sacramento da Eucaristia “rasga nosso ser diante daquela fonte do Amor”.

Por isso, todos os dias, as religiosas ou religiosos têm seu momento de adoração a Jesus no Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Ali, encontram refúgio, revigoram suas forças, crescem na intimidade com Jesus, se deixam transformar por Ele, fortalecem sua vocação e se preparam para a missão de levar a todos a redenção.

Eucaristia: o sacramento dos sacramentos

O Catecismo da Igreja nos ensina: “a Eucaristia ocupa um lugar único, como ‘sacramento dos sacramentos’: todos os outros sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim” (Catecismo, 1211);

Neste sacramento, instituído pelo próprio Jesus na Sua última ceia com os discípulos, está contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo. Na Eucaristia, “se encontra o cume, ao mesmo tempo, da ação pela qual Deus, em Cristo, santifica o mundo, e do culto que no Espírito Santo os homens prestam a Cristo e, por Ele, ao Pai” (Catecismo, 1325).

Mas você sabia que este sacramento tem vários nomes? Conforme o Catecismo da Igreja (nº 1328 e 1329), chama-se:

Eucaristia porque é ação de graças a Deus. As palavras «eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24) e «eulogein» (Mt 26, 26; Mc 14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam – sobretudo durante a refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a santificação”.

Ceia do Senhor porque se trata da ceia que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua paixão e da antecipação do banquete nupcial do Cordeiro na Jerusalém celeste”.

“Fração do Pão porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família, sobretudo quando da última ceia. É por este gesto que os discípulos O reconheceram depois da sua ressurreição e é com esta expressão que os primeiros cristãos designaram as suas assembleias eucarísticas. Querem com isso significar que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n’Ele”.

“Assembleia eucarística («sýnaxis»), porque a Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da Igreja”.

Que tal uma vida diante de Jesus no Sacramento da Eucaristia?!

Se o Espírito Santo falou alto em teu coração depois de ler este conteúdo, não o deixe sem uma resposta!

A Copiosa Redenção acolhe seus vocacionados em comunidades específicas, sendo uma voltada para o ramo masculino e outra feminino.

Venha ser sinal da Copiosa Redenção no mundo! Venha ser um adorador!

Para você ler: Vocacional Copiosa Redenção: vamos conhecer!

Sagrado Coração de Jesus: Fonte de cura e libertação

O Papa Pio XII explica que o Sagrado Coração de Jesus é “símbolo do tríplice amor com que o divino Redentor ama continuamente o Eterno Pai e todos os homens”, explicou (Encíclica Haurietis Aquas, 27).

Ele também nos diz que, quando Jesus estava na cruz, o seu Sagrado Coração manifestou inúmeros afetos. E são afetos de “amor ardente, de consternação, de misericórdia, de desejo inflamado, de paz serena” (Haurietis Aquas, 33).

Esta Encíclica o Papa Pio XII escreveu em 1956 com a finalidade de apresentar a toda igreja a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Então vamos agora compreender a origem desta devoção.

Sagrado Coração de Jesus, uma devoção Bíblica

É na Palavra de Deus que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes. O apóstolo São João, reconhecendo o amor do Mestre, encosta sua cabeça no peito de Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23).

Além deste gesto, outro episódio traz fundamento à devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi quando Ele disse “tenho compaixão deste povo” (Mt 15,32).

Logo, o Coração de Jesus é também o Coração de Deus Pai. Portanto, também no Antigo Testamento, encontramos fragmentos que expressam o amor do Sagrado Coração por seu povo. 

O livro de Oseias narra: “Quando Israel era criança amei-o; e do Egito chamei meu filho… Ensinei Efraim a andar, tomei-o nos meus braços… cuidava deles. Com vínculos humanos atraí-los-ei, com laços de amor… amá-los-ei generosamente… Serei como o orvalho para Israel, ele florescerá como o lírio e lançará suas raízes qual o Líbano” (Os 11, 1.3-4; 14, 5-6).

Também encontramos uma narração do próprio Deus dialogando com o povo, com palavras de amor terno e copioso. “Pode, acaso, uma mulher esquecer o seu pequenino de sorte que não se apiede do filho de suas entranhas? Ainda que esta se esquecesse, eu não me esquecerei de ti” (Is 49, 14-15).

E de maneira ainda mais poética e encantadora, o autor do livro Cântico dos Cânticos narra os laços de amor mútuo entre Deus e sua nação: “Como lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as donzelas… Eu sou de meu amado e meu amado é meu: o que se apascenta entre os lírios… Põe-me como selo sobre teu coração, como selo sobre teu braço, pois forte como a morte é o amor, duros como o inferno os ciúmes: seus ardores são ardores de fogo e de chamas” (Ct 2, 2; 6, 2; 8, 6).

Revelações sobre o Sagrado Coração de Jesus

Jesus desejou despertar na humanidade uma compreensão maior do Seu Sagrado Coração. E para isso usou de uma religiosa francesa, da Ordem da Visitação, chamada Margarida Maria de Alacoque.

Portanto, no século XVII Jesus apareceu para Santa Margarida. E Ele pediu a ela que a primeira sexta-feira, depois da oitava de Corpus Christi, fosse dedicada a uma festa especial em toda a igreja para honrar o Seu Coração.

Em uma das aparições, Jesus se queixou com a Santa dizendo que o seu Sagrado Coração é alvo de “ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças”.

Então, São João Eudes escreveu o primeiro ofício litúrgico em honra do Sagrado Coração de Jesus, cuja festa se celebrou pela primeira vez na França, em 1672. Logo, o Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e, em 1856, o Papa Pio IX estendeu a Festa para toda a Igreja.

As promessas do Sagrado Coração de Jesus

Ao falar com Santa Margarida Jesus deixou algumas promessas para aqueles que honrarem o seu Coração. Conheça agora!

1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2. Estabelecerei a paz nas famílias.

3. Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do meu Sagrado Coração.

4. Hei de consolá-los em todas as dificuldades.

5. Serei o seu refúgio durante a vida, e em especial durante a morte.

6. Derramarei bênçãos abundantes sobre seus empreendimentos.

7. Os pecadores encontrarão no meu Sagrado Coração, uma fonte e um oceano sem fim de misericórdia.

8. As almas tíbias (vacilantes na fé) tornar-se-ão fervorosas.

9. As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.

10. Darei aos sacerdotes o poder de tocar nos corações mais empedernidos.

11. Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Sagrado Coração, e dele nunca serão apagados.

12. Prometo-vos, no excesso da misericórdia do meu Coração, que o meu Amor Todo Poderoso, concederá, a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no meu desagrado, nem sem receberem os Sacramentos. O meu divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.

Sagrado Coração de Jesus: fonte de cura e libertação

Logo, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus nos recorda que este Coração transborda de amor, compaixão e misericórdia por todos. Inclusive, ou principalmente, por aqueles que mais necessitam disso, como os dependentes químicos – a quem a congregação Copiosa Redenção se dedica a cuidar da recuperação.

Portanto, o Sagrado Coração de Jesus é fonte de toda cura e libertação para todos aqueles que desejam se libertar da escravidão do vício das drogas.

Além disso, o Sagrado Coração de Jesus é para todo cristão modelo da perfeita caridade e bondade. Portanto, é neste Coração que a Copiosa Redenção encontra o modelo do mais puro amor que cada um de nós deve dedicar a esses doentes. Sim, doentes, porque a dependência química é uma doença e precisa ser tratada como tal.

Outra observação pertinente é que, na ladainha ao Sagrado Coração de Jesus, uma das invocações diz: “Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, rogai por nós”. De fato, no contato com dependentes químicos, é preciso armar-se de muita paciência e misericórdia, como Cristo acolhia os pecadores de seu tempo.

Sendo assim, a Copiosa Redenção tem o Sagrado Coração de Jesus como o lugar de redenção e procura viver com amor esta devoção.

Reze a Coroinha do Sagrado Coração de Jesus conosco:

Coroinha Do Sagrado Coração De Jesus

I

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, pedi

e recebereis; procurai e achareis; batei e vos será aberto”, eu

bato, procuro e peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

II

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, tudo

o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos concederá”, ao

Vosso Pai, em Vosso nome, eu peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

III

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo,

passará o céu e a terra, mas minhas palavras não

passarão”, apoiado na infalibilidade de Vossas palavras,

eu peço a graça (…)

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem é impossível não

ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós,

pobres pecadores, e concedei-nos as graças que Vos

pedimos, por meio do Imaculado Coração de Maria,

Vossa e nossa terna Mãe.

São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus,

roga por nós.

Salve-Rainha.