O Papa e as crianças de todo o mundo juntos no dia 06 de novembro

Cinco crianças, representando os cinco continentes, acompanharam o Papa Francisco durante a oração do Angelus deste domingo (01). Diante dos muitos fiéis que as observavam, o Papa anunciou uma iniciativa que será realizada na tarde de 6 de novembro, na Sala Paulo VI, com o tema: “Aprendamos com as crianças”, um evento organizado pelo Dicastério para a Cultura e a Educação.

“Um encontro para manifestar o sonho de todos nós: voltar a ter sentimentos puros como as crianças. Porque aquele que é puro como uma criança pertence ao Reino de Deus. As crianças nos ensinam a clareza dos relacionamentos, o acolhimento espontâneo de estranhos e o respeito por toda a Criação. Queridas crianças e todos vocês, estou esperando para aprender com vocês também”, disse Francisco. 

As crianças que acompanharam o Pontífice são: Pamela, de 7 anos, que veio da Síria; Grigoryi, também de 7 anos, que veio da Ucrânia, o país devastado pela guerra, que está no coração do Papa. Alessio, de 10 anos, proveniente de Benin; Alejandro, de 7 anos, da Guatemala e, por fim, Tomas, de 9 anos, da Austrália.

Eles representam mais de 6.000 meninos e meninas de várias partes do mundo. A iniciativa também será promovida pela comunidade de Sant’Egidio, pela Cooperativa Auxilium e pela Federação Giuoco Calcio.

Fonte: Vatican News

Congresso Âncora incentiva novos cuidados para a saúde da vida consagrada

Em dois dias de evento, os participantes foram convidados a olharem e agirem com ternura para consigo mesmos.

Nos dias 15 e 16 de setembro aconteceu a sétima edição do Congresso Âncora, com o tema Revolução da Ternura. O Congresso voltado para o clero, religiosos (as), leigos consagrados, psicólogos, formadores, sacerdotes, seminaristas e profissionais interessados no tema, contou com aproximadamente 130 participantes, divididos entre as modalidades presencial e online.

Temas como “a face oposta da ternura”, “compaixão”, “mentes vulneráveis” e várias mesas redondas fizeram parte da programação do evento. “O Congresso foi muito positivo pois ele abordou questões importantíssimas para nossa vida religiosa, humana e afetiva, dando pistas para a nossa caminhada”, testemunha o sacerdote salesiano e participante do evento, Pe Vinícius de Paula.

Para o sacerdote a metodologia com que o tema foi tratado pelos palestrantes e a possibilidade de perguntas dos participantes colaborou para uma boa reflexão do tema. “Nossa igreja precisa abrir novos horizontes, precisa ser expressão da ternura humana, se não nós nunca vamos conseguir nos sentir queridos uns aos outros. Que esse Congresso traga novos ares para nossa mãe Igreja. Parabéns Centro  Âncora, parabéns a toda equipe”, desejou o sacerdote.

A experiência da ternura consigo mesmo

“Foi uma experiência incrível e transformadora, tocou num aspecto tão importante da vida religiosa: a ternura. Normalmente os religiosos são voltados ao cuidado do outro e neste congresso eles puderam perceber a importância de ter um olhar compassivo de amor e ternura também para consigo mesmo”, opina a psiquiatra e palestrante Dra. Tatiane Maiochi Cunha.

Dra Tatiane já teve a oportunidade de participar das edições anteriores do Congresso e acredita que eventos como este são de suma importância para  a Igreja, pois trazem conhecimento, ciência e novas perspectivas de cuidados para os religiosos.

Além da Dra.Tatiane, o VII Congresso Âncora contou com a presença de Dom José Antônio Peruzzo, Arcebispo de Curitiba (PR), o médico psiquiatra Dr. Maurício Nasser Ehlke, os psicólogos e sacerdotes Pe. Rosimar José de Lima Dias, Pe. Ronaldo Zacharias e ainda Frei Sidney Damasio Machado. A próxima edição do Congresso está prevista para 2025.

Confira os principais momentos do evento:

Filme “Som da Liberdade” lidera bilheterias no Brasil

Longa com temática cristã desbancou produção que estava há duas semanas no topo do ranking das melhores bilheterias

exemplo do que aconteceu nos Estados Unidos e em vários outros países por onde passou, o filme “Som da Liberdade” (Sound of Freedom) tem sido sucesso nos cinemas brasileiros.

Na primeira semana em cartaz, o drama se consagrou como líder de bilheterias. Segundo a empresa Comscore, a produção cristã arrecadou R$ 5,77 milhões nos cinemas brasileiros no fim de semana de estreia (de 21 a 24 de setembro), tendo sido visto por 242 mil pessoas entre quinta-feira e domingo. A informação é do jornal O Globo.

“Som da Liberdade” ficou à frente de “A Freira 2”, que há duas semanas estava no topo do ranking das melhores bilheterias. O estreante “Os Mercenários 4” foi o terceiro filme mais assistido no período.

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No Instagram, a Paris Filmes, distribuidora do drama no Brasil, comemorou: “Grande sucesso mundial agora também é o FILME NÚMERO 1 nas bilheterias brasileiras! Essa é uma história que está IMPACTANDO vidas. Ainda não assistiu? Então corra para o cinema mais próximo! Não perca a chance de TESTEMUNHAR o filme mais POLÊMICO do ANO!”

O filme

“Som da Liberdade” narra a história de Tim Ballard (Jim Caviezel), um agente federal que resgata um menino de um bando de traficantes, mas descobre que a irmã dele continua refém da quadrilha. Ele, então, resolve salvá-la, deixa o trabalho e se arrisca na selva colombiana, comprometendo a própria vida para salvar a da criança.

A história se baseia no caso real de Timothy Ballard, que, junto com outros colegas, optou por renunciar ao emprego para fundar a Operation Underground Railroad (O.U.R.), que atua em parceria com forças especiais. Desde 2013, esta organização opera em vários países com o específico objetivo de resgatar crianças da escravidão e da exploração sexual.

Assista ao trailer:

Fonte: Aleteia

Imagem: Divulgação

O que o uso excessivo de drogas e álcool indica sobre saúde mental

O mês de setembro é dedicado para falarmos sobre uma questão muito delicada que é o suicídio, por vezes não anunciado devido ao  medo que o efeito dominó possa ocorrer com outras pessoas que estejam também em situação de fragilidade psíquica. Porém, o assunto é importantíssimo e devemos falar sobre, e para abordarmos essa temática falaremos de saúde mental, que a maioria das pessoas, quando ouvem falar pensam em “Doença Mental”. 

Mas, a saúde mental implica muito mais que a ausência de doenças mentais. Pessoas mentalmente saudáveis compreendem que ninguém é perfeito, que todos possuem limites e que não se pode ser tudo para todos. Elas vivenciam diariamente uma série de emoções como alegria, amor, satisfação, tristeza, raiva e frustração. São capazes de enfrentar os desafios e as mudanças da vida cotidiana com equilíbrio e sabem procurar ajuda quando têm dificuldade em lidar com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida.

A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmonizar seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Qualquer pessoa está sujeita em algum momento da vida a fragilizar-se no quesito Saúde Mental, ou seja, apresentar sintomas depressivos, vontade de não viver mais, tristeza profunda, uso abusivo de álcool e drogas e tantos outros sintomas que sinalizam que a saúde mental não está bem. 

Chegar ao ato de suicidar-se é o resultado de uma saúde mental totalmente fragilizada. É a soma  de  um conjunto de situações que a pessoa tem como  necessidade de aliviar as pressões externas, sendo muitas vezes, cobranças, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso, humilhação, etc… enfim, a somatória de um psicológico adoecido, pode levar ao momento mais crítico: o  pensar que o suicídio parece ser a única saída  para seus problemas.

Geralmente as pessoas que estão adoecidas mentalmente apresentam sintomas e pedidos de ajuda que não são verbalizados. É importante estarmos atentos às pessoas que convivem conosco, e sinais como: isolamento, depressão, trazer na fala expressões “quero sumir”, “não aguento mais essa vida”, uso abusivo de drogas e álcool, podem se configurar em um pedido de ajuda.

Este assunto não pode mais ser considerado um tabu em  nossa sociedade, ou considerado uma atitude de fracasso pela pessoa que chegou no auge do adoecimento psíquico. Até porque os índices de suicídio estão cada vez mais altos e afetando uma população cada vez mais jovem de pessoas que não estão conseguindo elaborar seus conflitos e problemas psicológicos e emocionais. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 90% dos casos de suicídios podem ser evitados, desde que haja condições mínimas para oferta de ajuda voluntária ou profissional.

Seja qual for a fase do adoecimento da saúde mental, sempre é possível ser superado.

Quando identificamos estes pedidos de ajuda em alguma pessoa é importante auxiliá-las e buscar um serviço especializado para isto.

Segue abaixo as indicações de atendimento:

SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL, CAPS (CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL),  UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.
CENTRO DE VALORIZAÇÃO À VIDA – CVV   LIGAÇÃO 188
EMERGÊNCIA –   SAMU 192

Referências

Site: WWW.SAUDE.PR.GOV.BR

SITE: WWW.CVV.ORG.BR

Por Irmã Elaine Cristina de Oliveira, CR

Psicóloga – CRP: 07/27809

Diretora da Comunidade Terapêutica Casa Marta e Maria (RS)

Fentanil: como nova onda de overdoses assola EUA e mata quase 300 por dia

Fonte: BBC News Brasil/Nadine Yousif

Cada vez mais americanos morrem por overdose de fentanil, à medida que uma nova onda da epidemia de opioides começa a se espalhar pelas comunidades dos quatro cantos do país.

Há seis anos, Sean morreu de uma overdose acidental por fentanil em Burlington, no Estado de Vermont. Ele tinha 27 anos.

“Cada vez que ouço falar de uma perda devido ao abuso de substâncias, meu coração se parte um pouco mais”, escreveu a mãe dele, Kim Blake, em um blog dedicado ao filho em 2021.

“Mais uma família despedaçada. Sempre de luto pela perda de sonhos e celebrações.” Naquele ano, os Estados Unidos testemunharam um marco sombrio: pela primeira vez, as overdoses mataram mais de 100 mil pessoas em todo o país num único ano.

Dessas mortes, mais de 66% estavam ligadas ao fentanil, um opioide sintético 50 vezes mais poderoso que a heroína.

O fentanil é um produto farmacêutico que pode ser prescrito por médicos para tratar dores intensas.

Mas a droga também é fabricada e vendida por traficantes. A maior parte do fentanil ilegal encontrado nos EUA é traficado a partir do México e usa produtos químicos provenientes da China, de acordo com o Drug Enforcement Administration (DEA), órgão federal encarregado da repressão e do controle de narcóticos

Em 2010, menos de 40 mil pessoas morreram por overdose de drogas em todo o país, e menos de 10% dessas mortes estavam ligadas ao fentanil.

Naquela época, as mortes eram causadas principalmente pelo uso de heroína ou opioides prescritos por profissionais de saúde.

A mudança de cenário é detalhada num estudo divulgado recém-publicado por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA).

O trabalho examina as tendências nas mortes por overdose no país entre 2010 e 2021, utilizando dados compilados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

PEÇA AJUDA: CONHEÇA AS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS DA COPIOSA REDENÇÃO

Fentanil é um problema crescente nos EUA

Os dados mostram claramente como o fentanil redefiniu as overdoses nos Estados Unidos na última década.

“O aumento do consumo de fentanil fabricado ilicitamente deu início a uma crise sem precedentes”, escreveram os autores do artigo.

Praticamente todos os cantos dos EUA — do Havaí a Rhode Island — foram tocados pelo fentanil.

O aumento das mortes relacionadas à droga foi observado pela primeira vez em 2015, revelam as estatísticas.

Desde então, o entorpecente se espalhou pelo país e a taxa de mortalidade cresceu de forma acentuada.

“Em 2018, cerca de 80% das overdoses por fentanil aconteceram a leste do rio Mississippi”, disse à BBC Chelsea Shover, professora assistente da UCLA e coautora do estudo.

Mas, em 2019, “o fentanil passa a fazer parte do fornecimento de drogas no oeste dos EUA e, de repente, esta população que estava resguardada também ficou exposta, e as taxas de mortalidade começaram a subir”, segundo a pesquisadora

Na pesquisa recente, os especialistas alertam para outra tendência crescente: as mortes relacionadas ao consumo de fentanil em conjunto com drogas estimulantes, como a cocaína ou a metanfetamina.

Essa tendência é observada em todos os EUA, embora de formas diferentes devido aos padrões de consumo que diferem de região para região.

Os investigadores encontraram, por exemplo, taxas de mortalidade mais elevadas relacionadas ao consumo de fentanil e cocaína em Estados do nordeste dos EUA, como Vermont e Connecticut, onde os estimulantes geralmente são de fácil acesso.

Mas em praticamente todos os cantos do país, da Virgínia à Califórnia, as mortes foram causadas principalmente pelo uso de metanfetaminas e fentanil.

Blake, que também é médica, disse que seu filho usava cocaína esporadicamente, embora o exame toxicológico tenha encontrado apenas fentanil em seu organismo.

Ela aprendeu que muitos misturam diferentes substâncias para obter uma sensação prolongada.

“Não é nenhuma surpresa para mim esse aumento tão grande nas combinações de estimulantes e opioides”, observa Blake.

Quando o fentanil chegou pela primeira vez aos EUA como parte do tráfico, “muitas pessoas não o queriam”, lembra Shover. Mas o opioide sintético tornou-se amplamente disponível porque é mais barato de produzir em comparação com outras drogas.

Ele também é altamente viciante — isso significa que dependentes ficam expostos ao entorpecente e muitas vezes o procuram como uma forma de evitar abstinências dolorosas relacionadas a outras substâncias.

Nos EUA, o estudo identificou que Alasca, Virgínia Ocidental, Rhode Island, Havaí e Califórnia como os Estados com as taxas mais elevadas de mortes por overdose em que há mistura de fentanil e estimulantes.

Esses locais têm taxas historicamente altas de uso de drogas, segundo Shover. Com a chegada do fentanil, esse consumo tornou-se ainda mais letal.

Um problema que atravessa classes sociais

A crise dos opioides tem sido tradicionalmente retratada como um “problema dos brancos”, destaca Shover.

No entanto, o estudo recente revelou que os afro-americanos estão morrendo ao combinar fentanil e estimulantes a taxas mais elevadas, em todas as faixas etárias e limites geográficos.

Para Rasheeda Watts-Pearson, especialista em redução de danos baseada em Ohio, nos EUA, os dados refletem o que é visto na prática.

Ela faz um trabalho de divulgação com a A1 Stigma Free, uma organização fundada há apenas oito meses para combater um aumento notável de mortes por overdose na comunidade afro-americana de Cincinnati.

Como parte do trabalho, Watts-Pearson visita frequentemente barbearias, bares e mercearias para falar com as pessoas sobre os impactos do fentanil.

Ela considera que há falta de conscientização sobre o tema, motivada em parte pelas disparidades históricas de saúde vivenciadas por grupos raciais e étnicos.

Mesmo as campanhas de marketing feitas para conscientizar sobre a crise dos opioides não incluem a experiência dos negros americanos, critica ela.

“Se eu dirigir até a cidade de Avondale agora mesmo, há um outdoor que fala sobre a ‘Crise dos Opioides’, mas na mensagem aparecem duas pessoas brancas”” exemplifica Watts-Pearson.

Ela aponta que as drogas misturadas com fentanil são uma grande barreira para a comunidade. Segundo a ativista, muitas pessoas acabam consumindo o entorpecente sem saber — e desenvolvem uma dependência.

“Os legistas veem pessoas com overdose que morreram por causa de cocaína, crack e vestígios de fentanil”, diz ela.

“Isso está infiltrado na comunidade negra e não há gente suficiente falando sobre o assunto.”

Uma quarta onda

O abuso de fentanil em combinação com outras drogas marca o início de uma “quarta onda” da crise nos EUA, avaliam os pesquisadores.

A primeira onda de overdoses aconteceu no final dos anos 1990, com mortes por opioides com prescrição médica. Em 2010, houve uma segunda onda de overdoses, dessa vez causadas por heroína. E em 2013, surgiu uma terceira onda, graças à proliferação de drogas ilícitas análogas ao fentanil.

Especialistas como a professora Shover alertam que as opções de tratamento para a quarta onda não acompanham a demanda.

“Nosso sistema de tratamento contra dependência geralmente se concentra em uma droga de cada vez”, conta ela.

“Mas a realidade é que muitos usuários usam mais de um tipo de droga.”

Para manter viva a memória de seu filho, Blake decidiu falar abertamente sobre a perda e tenta ajudar outras famílias a passar pela mesma dor.

“Todo mundo tem uma história e, para um pai que perdeu um filho, isso dura para sempre”, diz ela.

Seu filho fez tratamentos contra dependência algumas vezes.

A experiência ensinou à Blake que as opções terapêuticas variam de Estado para Estado e, em muitos casos, o que está disponível não é suficiente.

“O ideal seria que as pessoas recebessem tratamento rapidamente, sempre que quisessem e a longo prazo”, destaca ela.

Blake também sugere a criação de locais para a prevenção de overdose, onde as pessoas pudessem usar drogas com segurança e sob supervisão.

Esses lugares estão amplamente disponíveis no Canadá — que tem a sua própria crise de fentanil — mas existem apenas duas instalações do tipo nos EUA inteiro.

Acima de tudo, Blake apelou à compaixão e à compreensão para aqueles que lutam contra o uso de substâncias.

“A maioria das pessoas com quem converso dizem que seus filhos não queriam morrer.”

Aborto: CNBB divulga nota contra pauta no STF

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma nota, nesta quinta-feira, 14 de setembro, sobre o pedido de inclusão em pauta da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442 no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ação pleiteia a possibilidade de descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. No texto, os bispos reafirmam o posicionamento contrário ao pedido feito na ADPF: “jamais aceitaremos quaisquer iniciativas que pretendam apoiar e promover o aborto”.

“Jamais um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim”, reforçam os bispos. Na nota, também recordam a posição “em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural”, diz um trecho do documento.

Outro destaque é o entendimento que os pedidos da ADPF 442 “foram conduzidos como pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional”.

A Presidência da CNBB salienta que “se até hoje o aborto não foi aprovado como querem os autores da ADPF não é por omissão do Parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do Povo Brasileiro, de quem todo poder emana, conforme parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal”.

Leia a Nota na íntegra:

NOTA DA CNBB
VIDA: DIREITO INVIOLÁVEL

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois a vida” (Dt 30,19).

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, reafirma sua posição em favor da vida desde a concepção.

Diante do pedido de inclusão em pauta da ADPF 442 (2017), no Supremo Tribunal Federal (STF), que pleiteia a possibilidade de aborto legal até a 12ª semana de gestação, reafirmamos que “o aborto constitui a eliminação de uma vida humana, trata-se, pois, de uma ação intrinsecamente má e, portanto, não pode ser legitimada como um bem ou um direito” (Vida: Dom e Compromisso II: fé cristã e aborto, Edições CNBB, 2021, n.96).

Jamais um direito pode ser exigido às custas de outro ser humano, mesmo estando apenas em formação. O fundamento dos direitos humanos é que o ser humano nunca seja tomado como meio, mas sempre como fim. “Ninguém nunca poderá reivindicar o direito de escolher o que mais convém por meio de uma ação direta que elimine uma vida humana, pois nenhuma pessoa tem o direito de escolha sobre a vida dos outros” (Vida: Dom e Compromisso II, n. 97).

“A decisão deliberada de privar um ser humano inocente da sua vida é sempre má, do ponto de vista moral, e nunca pode ser lícita nem como fim, nem como meio para um fim bom” (Evangelium Vitae, n. 57).

Como já nos manifestamos em 2017, por meio de Nota “Pela vida, contra o aborto”, reiteramos nossa posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural. Entendemos que os pedidos da ADPF 442 foram conduzidos como pauta antidemocrática pois, atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal Federal (STF) uma função que não lhe cabe, que é legislar diante de uma suposta e inexistente omissão do Congresso Nacional, pois se até hoje o aborto não foi aprovado como querem os autores da ADPF não é por omissão do Parlamento, senão por absoluta ausência de interesse do Povo Brasileiro, de quem todo poder emana, conforme parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal.

Informações: www.cnbb.org.br/

Filme sobre Carlo Acutis já tem data de estreia no Brasil

O documentário ‘O Céu Não Pode Esperar’ apresenta detalhes surpreendentes da vida de Acutis narrados por sua própria mãe

O documentário “O Céu não Pode Esperar” entrará em cartaz no Brasil no dia 19 de outubro. De acordo com distribuidora Kolbe Arte, o filme terá exibições exclusivas nos dias 21, 23 e 24 de outubro. As salas serão divulgadas em breve.

O mês de estreia foi escolhido de forma estratégica, já que 12 de outubro é o dia em que se celebra a memória litúrgica de Carlo Acutis. Ele morreu em 2006, aos 15 anos, vítima de uma leucemia.

Acutis era ligado à ciência da computação e à tecnologia. Sobretudo, era profundamente apaixonado por Deus e pela Eucaristia, e passou a divulgar esse mistério pela internet. É de sua autoria o site que reúne centenas de testemunhos e experiências sobre milagres eucarísticos ao redor do mundo.

O documentário

O documentário ‘O Céu Não Pode Esperar’ apresenta detalhes da vida do adolescente, narrados por sua própria mãe. Dona Antônia relembra momentos comoventes, alegres e encorajadores do filho, que mesmo diante da dor e sofrimento jamais desanimou de viver a fé com entusiasmo e esperança.

Dirigido por José María Zavala, com a produção dos irmãos Borja e Inés Zavala, o documentário conta com depoimentos de pessoas que conheceram Acutis e outras que, mesmo não convivendo fisicamente com ele, sentiram sua presença através de sua intercessão.  

Assista ao trailer em português e já se programe para não perder a data de estreia!

Com informações: Aleteia

Copiosa Redenção anuncia lançamento de Planejamento Espiritual 2024

Material será apresentado ao público em live de divulgação com Ir. Zélia

A Copiosa Redenção acaba de anunciar o lançamento do Planejamento Espiritual 2024, organizado pela Irmã Zélia Garcia Ribeiro, CR. O material composto por reflexões e orações, procura ajudar os fiéis a estabelecerem metas para sua vida espiritual com vista no desenvolvimento e amadurecimento da vivência da fé.

No dia 14 de setembro às 21h, o material será divulgado oficialmente ao público através de uma Live conduzida pela Ir. Zélia no perfil oficial da religiosa no Youtube. Há alguns anos, Ir. Zélia  sentiu a inspiração da parte de Deus para começar a compartilhar com o público e seus filhos espirituais o planejamento espiritual que adota para sua vida de oração. 

Religiosa da Copiosa Redenção, Ir. Zélia é reconhecida nacional e internacionalmente devido a seu intenso trabalho de evangelização e apostolado que desempenha principalmente nas redes sociais. 

Quem adquirir o material, poderá encontrar indicações propostas pela religiosa de livros e filmes alinhadas com a temática cristã e que servirá de auxílio para orações e metas indicadas no material. O objetivo é que cada pessoa, ao adquirir o material possa encontrar recursos práticos e valiosos que o auxilie no caminho de maturidade e desenvolvimento da vida de oração. 

Uma das novidades desta ferramenta é que, em 2024, os leitores poderão se aprofundar e conhecer um pouco mais sobre a virgem e mártir, Santa Filomena. A santa é reconhecida como a padroeira do Rosário e dos Filhos de Maria. 

Para saber mais detalhes sobre como adquirir o material, basta CLICAR AQUI. 

Papa Francisco envia mensagem de pesar às famílias afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul

O Papa Francisco enviou uma mensagem de solidariedade para com as famílias atingidas pelo ciclone que atingiu a região do sul do Brasil e causou mais de 40 mortes.

A mensagem do Papa Francisco foi transmitida através de um telegrama escrito em Português e assinado pelo Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, neste sábado, 9 de setembro. As palavras foram dirigidas a Dom Leomar Antônio Brustolin, presidente do Regional Sul da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

“O Santo Padre deseja manifestar a sua solidariedade orante às comunidades afetadas pelas fortes chuvas que, nos últimos dias, atingiram o Estado do Rio Grande do Sul, deixando um rastro de destruição e morte. O Papa Francisco, com sua paternal solicitude, quer assegurar a Vossa Excelência e aos demais bispos do regional, dos sufrágios que oferece pelo eterno descanso das vítimas fatais, bem como das preces que eleva ao Altíssimo pelas famílias desabrigadas, desejando que a reconstrução das localidades atingidas ocorra de maneira rápida e eficaz. Como penhor de conforto, o Romano Pontífice concede a todos os que foram afetados pelas grandes enchentes a bênção apostólica”.

O telegrama foi recebido pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giambattista Diquattro, que repassou a mensagem do Pontífice.

Na última semana, um ciclone atingiu os estados brasileiros do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, inundando e destruindo mais de 80 localidades.

O governador do estado, Eduardo Leite, confirmou que se trata da maior tragédia natural que já atingiu o estado. Até o momento, foram confirmadas 41 vítimas fatais, e outras 46 pessoas permanecem desaparecidas. (FM)

Informações e imagem: Gaudium Express

Por que rezar os salmos?

Rezar os Salmos é uma prática cada vez mais comum entre os cristãos e ela é muito proveitosa para a nossa união com Deus.

Vamos saber o porquê começando por entender o que são os Salmos!

Salmos: a busca pelo caminho, verdade e vida

A palavra Salmo vem do grego Psalmoi, que significa “canções” ou “cânticos”; e do hebraico Tehilim, que se traduz por “louvores”.

E a muitos homens foram atribuídos a autoria dos Salmos: ao rei Davi, que escreveu a maior parte deles; a Salomão, que escreveu os Salmos 72 e 127; a Moisés, que compôs o Salmo 90; entre outros. Outra curiosidade é que os Salmos formam o maior livro da Bíblia e é o primeiro deles a falar claramente do Messias (ou Cristo), seu reinado e do Juízo Final.

Logo, os Salmos procedem da experiência de um povo que, com simplicidade e amor, narram sua amizade com Deus. Todos os aspectos culturais, religiosos, civis e sociais de Israel estão nos Salmos.

Eles foram escritos a partir da perspectiva humana, como um homem buscando o caminho, a verdade e a vida em meio a diversas circunstâncias.

Os 150 Salmos relatam um pouco de tudo: vão das lamentações individuais aos hinos pela vitória; das exaltações ao rei, à proclamação da glória de Deus; revelam as expressões da alegria do povo, bem como dos seus medos e anseios.

São palavras que não apenas passam entre os lábios, mas que brotam do interior do coração. Resultam de um coração emotivo e de um imaginário no qual Deus dá sentido a tudo e a todos.

Vamos então descobrir por que devemos rezar com os Salmos!

# 1. Com os Salmos, nossa alma se deleita em Deus

Quando aprendemos a orar com os Salmos, sabemos responder com nossa vida a totalidade dos ensinamentos bíblicos. Os Salmos nos ensinam a abrir o coração para a verdade de Deus e do Seu amor. E consequentemente aprendemos a amá-Lo ainda mais, ao mesmo tempo em que nos abrimos mais ao Seu amor. E nessa troca de amor, nossa alma se deleita em Deus porque Ele nos dá “de beber das torrentes de vossas delícias” (Salmo 35,9)

# 2. Ajuda para manter o equilíbrio emocional

Os salmistas expressam todos os aspectos da vida humana, suas alegrias e vitórias, bem como suas angústias, dores e tristezas, e como encontraram forças para não desfalecer a fé.

Logo, rezar com as palavras dos Salmos nos ajuda a olhar as nossas dificuldades sobre outra perspectiva, a de Deus. E como consequência nos ajuda a manter o equilíbrio de nossas próprias emoções.  

Os Salmos nos ajudam a reconduzir cada alegria e cada dificuldade para Deus, envoltas na confiança e na esperança, porque crescemos nesta certeza: “O Senhor é meu pastor e nada me faltará” (Salmo 22).

# 3. Rezar com os Salmos molda nossos desejos

Deus chama cada um de nós a um projeto de felicidade, vida em abundância e salvação. E rezar com as palavras dos salmistas nos leva a desejar o que Deus tem a nos oferecer e a vibrar com as graças que Ele nos concede a cada dia.

Logo, eis um grande motivo para criarmos o hábito de rezar com os Salmos porque geralmente desejamos coisas fúteis e nos importamos com o que devemos ignorar. Contudo, os Salmos têm a capacidade de mudar nossos desejos a fim de querer aquilo que Deus quer para nós, ou seja, uma vida de santidade e de prática das virtudes cristãs.

Os Salmos despertam em nós o desejo de sermos agraciados com as bênçãos que Deus nos promete na Sua Palavra.

# 4. Os Salmos nos ajudam a carregar a própria cruz

As aflições pesam no coração, pesam na nossa cruz, mas não podemos parar em nossos próprios problemas e nos fecharmos, pois desta forma não seremos outra coisa senão pessoas ressentidas e amargas.

Portanto, quando rezamos com os Salmos, vendo a aflição do povo de Deus e como superaram seus fardos e encontraram as bênçãos do céu, conseguimos transformar nossas aflições. Cumpre-se aquilo que Jesus nos diz no Evangelho: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei”.

Enfim…

Os Salmos são as mais profundas orações com as quais podemos rezar, ou seja, promovem as mais intensas elevações da alma até Deus e nos faz íntimos Dele. Nos ajudam a ter oração de qualidade e com profundidade. Sem contar que a oração exercita nosso espírito, fortalecendo-o, ao passo que a falta dela torna nosso espírito árido e sem vida.

Portanto, os Salmos são pequenas pílulas nutritivas que devemos ingerir diariamente para nutrir nossa alma e espírito

Somos convidados a ler e meditar cada palavra e cada imagem descrita nos Salmos com muito zelo, disposição e atenção para extrair de cada um deles toda a sua riqueza. 

Como você pôde perceber, rezar com os Salmos pode transformar sua vida e sua união com Deus.

Que tal aprender um pouco mais sobre por que devemos rezar os Salmos com a Irmã Zélia?!

Assista neste vídeo.