3 medos que assolam o coração do idoso

O coração do idoso é chamado a ser povoado por sentimentos nobres como a gratidão, a esperança, a caridade, dentre outros.

Mas infelizmente muitos corações nessa idade podem se deparar com sentimentos ruins como o medo.

Esses medos, na maioria das vezes, são causados pela dificuldade que o idoso possui em lidar com os desafios que a terceira idade traz.

O que se espera do idoso não é uma qualidade de vida semelhante a de alguém mais jovem. Mas, sim, a capacidade de reconhecer o seu valor, apesar de qualquer coisa.

Sendo assim, a terapia é uma grande aliada na busca pela superação de todo sentimento negativo que o idoso possui nessa idade.

Veja abaixo 3 medos que assolam o coração do idoso e como a promoção da saúde mental pode ajudar a superá-los!

1 – Medo da solidão

A solidão, em si, não é um mal. Porém, dependendo da forma como ela é vivida e interpretada, pode trazer medo e incertezas ao coração do idoso.

Por exemplo, há momentos em nossa vida que necessitamos da solidão para fazer desabrochar um nível maior de autoconhecimento e maturidade. Nesse caso, através da solidão nos deparamos com nós mesmos e podemos a partir disso traçar novos caminhos, sonhos e projetos.

Porém, quando ela é causada por um sentimento de abandono e desprezo, os prejuízos que ela traz podem ser difíceis de lidar.

O coração do idoso pode ser acometido pela solidão em sua forma negativa onde o sentimento de abandono e desprezo causam marcas irreparáveis.

Movido, muitas vezes, pela sensação de inutilidade, o coração do idoso sofre por acreditar que já não há mais nada a oferecer a este mundo. Dessa forma, ele se esquece que o seu valor vai além daquilo que produz.

Sendo assim, a terapia atua como um grande instrumento que devolverá ao coração do idoso a capacidade de enxergar que ele não está sozinho.

Assim, promovendo a saúde mental, o idoso consegue estabelecer novos relacionamentos que encherão sua vida de sentido.

2 – Medo das enfermidades

Outro medo muito presente no coração do idoso é o de contrair enfermidades ou o de enfrentá-las.

Muitos idosos nessa fase da vida se deparam com enfermidades ou simplesmente com o medo de adquiri-las.

Sendo assim, a terapia é necessária para ajudá-los a superar e até mesmo evitar algumas doenças próprias da terceira idade. Já se sabe que o Alzheirmer e o Parkinson, por exemplo, embora tenham indícios genéticos, são fortemente influenciados pela qualidade de vida do paciente.

Dessa forma, a promoção da saúde mental é indispensável para garantir ao coração do idoso a tranquilidade diante dessas e outras patologias próprias da terceira idade.

A boa qualidade de vida que o idoso possui já lhe permite uma certa segurança para se evitar aquilo que pode ser evitado, e enfrentar aquilo que não podemos evitar.

Leia depois:

Condições indispensáveis para ter qualidade de vida

Qualidade de vida para pessoas idosas

Idoso precisa de terapia?

3 – Medo da morte

Esse medo perpassa, se não todos, a maioria dos seres humanos. O medo da morte acompanha muitos idosos ao longo de toda a história da humanidade, já que muitos deles só passam a pensar nele na última fase da vida.

Dessa maneira, já identificamos aqui uma problemática que aumenta a dificuldade que o coração do idoso tem em conceber essa verdade: todos nós morreremos.

É difícil refletir sobre a morte, principalmente quando se acredita que ela é tão iminente como na terceira idade.

Porém, é meditando sobre o que é a morte e o que ela traz consigo que encontramos os ensinamentos que ela tem para nos oferecer.

E como afirma o Papa Francisco nas Meditações Matutina: “viver bem todos os dias como se fosse «o último», e não como se esta vida fosse «uma normalidade» que nunca acaba, poderá ajudar a encontrar-se deveras prontos quando o Senhor chamar.

Incrivelmente, meditar e presenciar a morte de alguém próximo pode nos fazer viver melhor. Pois, é nos aproximando dessa realidade que reconhecemos onde deve estar o nosso coração.

Um versículo bíblico traz para nós um grande ensinamento de onde deve estar a nossa atenção:

“Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6,20-21).

Dessa forma, as palavras de Jesus Cristo nos mostram a transitoriedade desta vida e do quanto devemos vivê-la em plenitude através daquilo que é bom.

Terapia para superar o medo

A terapia e a promoção da saúde mental nos faz enxergar o grande presente que temos hoje em nossas mãos: a vida.

Dessa maneira, nada deve ser maior do que a alegria de estar vivo, mas, sobretudo, de um dia ao nos deparamos com a morte, ter o coração agradecido por ter encontrado a sua melhor versão nesta vida.

Morre bem aquele que soube viver bem.

Portanto, nenhum medo é capaz de assolar o coração de um idoso quando ele reconhece dentro de si mesmo os mecanismos para enfrentar qualquer adversidade.

E, sem dúvidas, a terapia e a saúde mental é um instrumento poderosíssimo para ajudar o idoso a superar os seus medos a cada dia.

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Nossa Senhora de Guadalupe e o Advento

O olhar de Nossa Senhora revela o quanto ela deseja estar perto de nós e nos ver. Nesse olhar, se comunica um coração de mãe

Quando nossos filhos eram bebês, minha esposa cuidava de cada um deles até tarde da noite. Ocasionalmente, eu acordava e passava cambaleando a caminho da cozinha para tomar uma água. Na sala escura da família, eu a via com nosso bebê. Às vezes, ela usava uma mão para segurar o bebê que estava amamentando e a outra para segurar um livro, ou talvez o bebê tivesse adormecido, e ela tricotava um pouco em silêncio antes de tentar tirar o bebê do colo e colocá-lo no berço. Mais frequentemente, ela não estaria fazendo nada além de olhar.

Com os dedos penteando levemente os cabelos desgrenhados da criança, os ouvidos atentos aos pequenos batimentos cardíacos, ela ficava sentada, muito feliz, olhando para o bebê. Ela não estava procurando nada específico e não esperava nenhuma resposta. A visão de seu filho era suficiente. Cada um dos nossos seis filhos era um mistério a ser ponderado no silêncio do seu coração materno. Quase me sentia um intruso na cena. Eu passava tranquilamente para não perturbar aquela paz que era tão forte!

O Advento nos pede para olhar

Este ato de olhar, ou contemplar, é central para a espiritualidade do Advento. Junto com Maria, José, os pastores, os magos, os anjos e até os animais, chegamos ao lado da manjedoura e adoramos o Menino Jesus. Somos convidados a olhar com eles, a investigar um grande mistério e a considerar o que significa para Deus ter-se unido à criação. É por isso que todas as leituras das Escrituras para o Advento insistem tanto que paremos tudo o que estivermos fazendo, prestemos atenção e olhemos. Se não o fizermos, poderemos perder um grande milagre.

Não posso deixar de achar que a busca é longa e árdua. Chegar ao lado de Cristo não é fácil. Uma jornada de fé como esta acontece na escuridão da noite. Tenho que admitir, por mais que eu ame as épocas do Advento e do Natal, em alguns anos pode demorar um pouco para eu realmente gostar delas. Nem sempre sou bom em focar no que é importante. Eu me distraio vergonhosamente rapidamente. Eu procuro nos lugares errados.

Como uma mãe olhando para seu filho

Quando me sinto solitário e melancólico, a alegria do Natal soa falsa. Olho em volta e tudo que vejo são atividades das quais não quero participar, como compras na Black Friday e filmes terríveis de Natal.

Naqueles momentos em que olhar se tornou cansativo, não posso deixar de voltar à imagem da minha esposa – uma mãe olhando para o filho. Talvez o Advento não seja apenas uma questão de conseguirmos olhar na direção correta e finalmente descobrirmos tudo. Talvez eu não seja tão bonito quanto a mãe. Talvez eu seja a criança. Maria é nossa Mãe e, assim como olhou para o filho no berço, também olha para cada um de nós.

Nossa Senhora aparece

É bastante apropriado que a festa de Nossa Senhora de Guadalupe se realize durante o Advento. Em dezembro de 1531, Nossa Senhora apareceu diversas vezes perto da Cidade do México a um camponês chamado Juan Diego. Na primeira vez que ela apareceu, seu brilho fez as plantas e até a terra brilharem como pedras preciosas. Juan não conseguia tirar os olhos dela. A partir deste primeiro encontro, ela o enviou ao bispo local para obter permissão para construir um santuário.

Juan foi ao bispo, e a construção lhe foi negada. Ele falhou. Na próxima vez que passou pela colina onde Nossa Senhora lhe apareceu, ele passou correndo e desviou o olhar. Ele não queria vê-la. Mais importante ainda, ele não queria que ela o visse. Talvez ele estivesse envergonhado porque falhou.

Ela o viu de qualquer maneira. Enquanto ele tentava passar furtivamente, ela chamou Juan. Ela estava o observando o tempo todo. Ela não se importou que ele não tivesse conseguido. Ele ainda era seu filho amado. Então ela lhe deu um sinal para convencer o bispo, direcionando-o para as rosas que floresciam no deserto onde não deveriam estar. Juan juntou as rosas na camisa e correu até o bispo. Ele as deixou cair no chão, aos pés do bispo, e só então o verdadeiro milagre foi revelado. Era a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa em sua camisa.

O olhar de Maria

Essa imagem, não pintada por mão humana, convenceu o bispo. O santuário foi construído e a imagem pendurada sobre o altar onde perdura há quase 500 anos sem se deteriorar. Nos últimos anos, os céticos têm insistido em examinar a imagem com todos os tipos de instrumentos científicos. Um experimento tirou uma foto ampliada do olho de Maria. O que se refletiu nos alunos foi surpreendente. Ali, em seus olhos, mais realista do que qualquer artista humano poderia pintar, está uma imagem de Juan Diego.

Nossa Senhora ainda está olhando para ele. Ele é o menino dos olhos dela, seu filho amado, mesmo 500 anos depois. Parece que ela nunca vai parar de olhar para ele.

O olhar contemplativo de Nossa Senhora guarda muito. Indica um vínculo forte e um relacionamento íntimo. Nossa Mãe não precisa dizer nada. O silêncio não é estranho. Ela simplesmente quer estar perto de nós e nos ver. Nesse olhar se comunica um coração de mãe.

Sempre nos observando

Noite adentro, na escuridão do Advento, os olhos de Maria permanecem sobre nós. É tarde, talvez seus olhos estejam um pouco cansados, maravilhados e questionadores sobre o que seu filho pode se tornar, preocupada com nossos erros, mas sempre o olhar dela é o de um guerreiro, um olhar tão amplo quanto o céu, um coração de amor, a doçura da graça. É um olhar que reconhece o quanto somos capazes e que o nosso nascimento no mundo é um milagre sem comparação.

Nossa Mãe está observando. Onde quer que estejamos, somos conhecidos e amados.

Artigo original: Aleteia.com

O significado das velas da coroa do Advento

A coroa do Advento contém quatro velas e elas devem acesas separadamente a cada domingo

Advento: quatro domingos em preparação para o Natal. Trata-se de um tempo de conversão e preparação para celebrarmos o nascimento de Jesus. Nesta caminhada, alguns símbolos nos ajudam a meditar sobre a vinda do Salvador, entre eles, a coroa do Advento.

Esse símbolo pode ser facilmente montado em casa e ou na igreja. A forma circular representa amor infinito de Deus por nós, que não possui diferença entre o seu começo e o seu fim.

Muitas famílias decoram a coroa com ramos verdes, a fim de lembrar a esperança que se renova com a chegada de Jesus. Também fica lega colocar uma fita vermelha para simbolizar o amor.

E as velas?

A coroa do Advento deve conter quatro velas. Geralmente, são três velas roxas e uma rosa. Esta última é acesa no terceiro Domingo do Advento, o “Domingo Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete (regozijem-se).

Durante a Celebração Eucarística deste dia, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar contêm detalhes rosa, simbolizando a alegria e convidando os fiéis a se alegrarem, porque o Senhor já está perto.

Em alguns lugares, todas as velas da coroa são substituídas por velas vermelhas e, na noite de Natal, é colocada no centro da coroa uma vela branca, simbolizando Cristo como centro do universo.

Outra variação dessa tradição é fazer a coroa com velas de outras cores, como: vermelha, verde, rosa e branca. Neste caso, a primeira a ser acesa deve ser a vermelha, porque simboliza o perdão a Adão e Eva.

 Já no segundo domingo do Advento, é a vez da vela verde, porque representa a esperança do anúncio da vinda de Jesus.

Depois vem a rosa, que representa a alegria do Rei Davi, que uniu todos os reinos, assim como Cristo reunirá todos os filhos de Deus. 

A última vela a ser acesa é a branca, pois indica a luz que vem de Maria e a chegada do nosso Salvador para anunciar um reino de paz e justiça. 

Com informações de ACI Digital

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A missão formativa do Centro Âncora

Você sabe o que é o Centro Âncora e qual sua missão na vida da Igreja? Sabe qual é a sua missão formativa? Hoje vamos desvendar a você a nossa história e tudo o que fazemos!

Portanto, vamos seguir essa leitura!

Assim surgiu o Centro Âncora

O Centro Âncora é uma obra de Deus inspirada à Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção.  Mas não tem nada a ver com a recuperação de dependentes químicos, outra obra que a Congregação se dedica.

Ao contrário, o Centro Âncora se dedica à revitalização da saúde emocional, física e espiritual de sacerdotes e religiosos.

É uma obra que foi inspirada por Deus diante da dificuldade de oferecer a uma religiosa específica o atendimento adequado para o revigoramento de sua saúde mental. Na ocasião, a religiosa tinha muita dificuldade para dormir, o que lhe causava profunda angústia, pois o processo depressivo já estava gravemente instalado.

Foi então que alguns questionamentos surgiram dentro da Congregação: cuidamos de tantas pessoas, mas quem cuida de nós? Que tipo de serviço de saúde é hoje preparado para acolher sacerdotes e religiosas(os) em dificuldade? De que forma esses irmãos e irmãs estão sendo vistos, cuidados e amados?

A esta altura, era como se Deus estivesse fazendo uma nova proposta através desta necessidade que se apresentava aos olhos e ao coração da Igreja!

Então começamos a pesquisar e a idealizar um projeto. E diante das dificuldades reais, o projeto foi confiado à tutela de São José. Logo, simbolicamente, colocamos uma chave nas mãos da imagem do pai adotivo de Jesus, pedindo que ele intercedesse para que a vontade de Deus se realizasse.

Então, por um mês, ninguém se pronunciou sobre o assunto. Até que o Pe. Wilton – nosso fundador – nos exortou a continuar pedindo para  que não desistíssemos da ideia. Ele acreditava que as dificuldades seriam superadas, e estava certo!

Os primeiros passos

Decidimos iniciar o projeto do Centro Âncora em 2011 com o que tínhamos disponível naquele momento. Então, o projeto começou a acontecer de maneira anexa ao Lar de Idosos Adelaide Scarpa (outra obra da Congregação), pois lá havia um espaço adequado para acolher os primeiros religiosos. Passamos a utilizar a cozinha, o refeitório e a lavanderia do Lar. Além disso, num espaço reservado, aconteciam as atividades relativas ao projeto do Centro Âncora.

O primeiro grupo era composto por 5 pessoas: 2 sacerdotes, 1 religioso e 2 religiosas. E as atividades tiveram início no dia 27 de maio de 2012. Com o passar do tempo, o trabalho foi se estruturando e a procura pelo tratamento oferecido pelo Centro Âncora aos religiosos aumentou significativamente. Resultado: já não havia mais espaço.

Logo o sinal de Deus se manifestou abundantemente em nosso meio. Com aproximadamente duzentos mil reais que foram conseguidos a partir de doações de benfeitores da Copiosa Redenção, foi possível buscar um lugar próprio para o Centro Âncora.

Sendo assim, em 2014, a Congregação adquiriu uma nova casa, e o Centro Âncora passou a funcionar na sede atual, aumentando sua capacidade de atendimento de 12 para 18 pessoas.

LEIA TAMBÉM: Psicologia e espiritualidade: Complementares no tratamento da saúde emocional

Centro Âncora: por que este nome?

Possivelmente alguma vez você já se perguntou sobre este nome. E ele não foi escolhido aleatoriamente, mas tem um profundo significado.

Portanto, o nome Âncora é uma analogia a um barco, o barco de nossas vidas. Logo, de tempos em tempos, o barco precisa parar para realizar manutenções e, então, voltar a lançar-se ao mar. Assim acontece com a nossa vida, de tempos em tempos, precisamos lançar âncora a fim de cuidar de nossa saúde para que possamos estar inteiramente entregues a nossa missão.

Sendo assim, o processo de revitalização pode ser visto como um momento de “lançar âncora”, no qual a vida religiosa faz uma parada para depois retomar o percurso, deixando-se ser conduzida por Deus.

LEIA TAMBÉM: Centro Âncora: Quem é o ancorino?

                     A revitalização da vida consagrada no Centro Âncora

A missão formativa do Centro Âncora

Atualmente o Centro Âncora conta com uma equipe transdisciplinar, formada por profissionais de saúde: psicólogos, médicos, psiquiatras, nutricionista, educador físico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social.  

Oferecemos tratamento para religiosos(as) e sacerdotes que estejam com sintomas de depressão, ansiedade, estresse, cansaço extremo e/ou Síndrome de Burnout.

Além disso, fazem parte da equipe diretores espirituais e conselheiros. Afinal, o Centro Âncora é uma casa de acolhida especialmente edificada para amparar sacerdotes e religiosos(as) que estejam em estado de sofrimento não apenas no corpo e na mente. Portanto, além de cuidar da saúde mental e emocional, o Centro Âncora também promove cuidados com a espiritualidade.

Contudo, mais do que acolher e ajudar na recuperação da saúde da vida consagrada, é também missão do Centro Âncora formar e alertar a Igreja como um todo sobre este assunto. Afinal, o número de padres e religiosos que se encontram com depressão, transtorno de ansiedade e Síndrome de Burnout tem aumentado de maneira rápida nestes tempos. E é preciso fazer algo por aqueles que fazem tanto pela vida da Igreja!

Desta forma, a Centro Âncora realiza Workshops e Congressos abordando diversas temáticas a fim de orientar e promover um novo olhar sobre os consagrados que demonstram sinais de sofrimento.

E você pode aproveitar essas formações em nosso Canal no YouTube, onde você encontra muitos conteúdos gratuitos.

Então, aproveite para se inscrever em nosso canal, AQUI, ativar o sininho para receber notificações e explore nossos vídeos.

Série Paz no Mundo: os cristãos em meio a guerra

Como cristãos, imitadores e seguidores de Jesus Cristo, não apoiamos a guerra porque ela traz destruição, produz a fome, o medo, causa fuga de pessoas de seus territórios, mortes, principalmente de inocentes, e deixa marcas profundas na vida das pessoas.

Mas é preciso falar de guerra para valorizarmos a paz! Por isso, preparamos uma série sobre Paz no Mundo, em três postagens! Nesta primeira, falaremos sobre o significado da guerra e as lutas que os cristãos travam para cultivar a paz na vida e nos relacionamentos.

Mais à frente, trataremos sobre como a Igreja e os papas se posicionaram diante da guerra. Desde já, convidamos você a alimentar a paz no coração a fim de que todos ao seu redor vivam também em paz!

A paz não é ausência de guerra

dicionário da Língua Portuguesa define guerra como: luta armada entre nações ou entre partidos; combate, batalha; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força e pela violência, com o objetivo de proteger seus próprios interesses.

De fato, a guerra é uma luta em benefício dos próprios interesses. Basta acompanhar um pouco os noticiários para entender a briga por territórios, por dominação ideológica, por poder etc. que algumas nações travam umas com as outras.

Agora, a guerra é sadia quando lutamos contra nossos próprios interesses! Neste caso, não usamos o sentido literal da palavra, mas figurado. Por exemplo, um dependente de drogas trava uma guerra contra o vício para se libertar totalmente e suas armas são outras. 

Então, dizemos que a paz não é ausência de guerra! Em todos os momentos, travamos batalhas dentro de nós contra o orgulho, o egoísmo, a violência, a doença, o medo, vários tipos de escravidão e também contra as opiniões diversas que atacam a fé cristã. 

Cristo é o remédio contra a guerra

O Evangelho é a mensagem da Paz! Nele Cristo nos aconselhou até a amar nossos inimigos (Lc.6,27-28). Ou seja, que sejamos contrários à guerra em todos os sentidos. E através da oração, do respeito ao outro e de atos concretos, plantemos a paz.

De fato, para vivermos em paz conosco e com o outro, precisamos de Cristo! Ele é o modelo da paz porque não enfrentou o império romano com armas, repreendeu Pedro com a espada e deixou-se crucificar porque não queria nos ver mortos pelo pecado.

No entanto, essa postura cristã contrária à guerra nos pede conversão de vida, exige de nós um olhar semelhante ao do Mestre, que nos vê como seres humanos, mesmo tão diferentes, mas irmãos e sobretudo filhos de Deus. 

Dessa forma, o trabalho contra a guerra é, antes de tudo, um trabalho na vida pessoal que, ao mesmo tempo, pede uma motivação forte para acontecer, uma experiência pessoal com quem de fato nos ama e acalma nosso interior: Cristo Jesus! 

Os primeiros cristãos são instrumentos de paz

Às vezes imitar Cristo contra práticas que causam guerra parece uma medida muito alta. Então, que tal recordarmos os primeiros cristãos, que deram suas vidas pelo ideal evangélico da paz?! 

Eles enfrentaram o preconceito, a perseguição e a guerra com as armas do amor, do diálogo e da caridade. Um santo dos séculos II e III chamado Irineu dizia que o Senhor veio realizar as escrituras através da instalação da paz (Is 2, 3-4; Mq 4,2-3).

Já São Justino afirmou que os primeiros cristãos eram os melhores ajudantes para a manutenção da paz no Império Romano, porque eles lutavam contra a injustiça, a pobreza e o sofrimento que as pessoas enfrentavam através da caridade e do amor fraterno.

Tanto Santo Irineu como São Justino foram martirizados. Além da multidão de cristãos que deram suas vidas nas arenas de Roma porque não negaram a fé e nem aprovaram os métodos de dominação romana!

A coragem dos mártires é combustível para a paz!

“Nunca mais a guerra” (Papa Francisco)

Na sua histórica viagem ao Iraque, O Papa Francisco afirmou:

“Calem-se as armas! Limite-se a sua difusão, aqui e em toda a parte”.

Essas palavras são de 2021, em pleno século XXI, quando é urgente o trabalho pela paz contra qualquer atitude de guerra.

As palavras do Santo Padre nos orientam para a oração e a colaboração contra a guerra. No entanto, devemos lembrar que a paz começa na vida cotidiana, na luta contra a violência doméstica, a intolerância religiosa, o desrespeito aos direitos da pessoa etc.

Sem falar nas falsas notícias que povoam as redes sociais e espalham o ódio e a vingança entre as pessoas. O que fazer diante disso? Trabalhar na construção do homem novo, formado à imagem e semelhança de Deus. Essa é a guerra que os cristãos devem travar.

Para isso, é preciso alimentar a fraternidade, a partilha do pão e o perdão constantemente. Reconhecer que a vida não se constrói sozinha, mas com a ajuda do outro e prática dos valores evangélicos que nos fazem proclamar: “Nunca mais a guerra”.

Agora, temos um ponto de partida para falar contra a guerra e a serviço da paz. Se a guerra é uma luta por interesses de poucos, a paz é uma construção solidária que começa com o sim de cada um de nós, principalmente dos cristãos.

Copiosa Redenção inicia tríduo de aniversário dos 34 anos de Congregação

Na próxima sexta-feira, 08 de dezembro, a Copiosa Redenção completa 34 anos de fundação. Para celebrar o aniversário, inicia amanhã (05/12) um Tríduo com a missa às 19h, na Casa Geral Mãe da Divina Graça, com um momento de adoração e intercessão pelas novas vocações com a presença de toda a comunidade religiosa.

A programação do Tríduo acontece em Ponta Grossa (PR), sede das casas gerais das Irmãs e dos Irmãos. Na quarta-feira (06/12), além da missa haverá os primeiros votos e a renovação de votos dos leigos consagrados. A quinta-feira (07/12) também será marcada pela profissão dos primeiros votos de duas irmãs. No dia da Imaculada Conceição, sexta-feira (08/12) será celebrado com grande alegria o aniversário de fundação da Congregação e o Jubileu de Prata dos 25 anos de votos das religiosas Irmã Neuci, Irmã Maria Madalena, Irmã Luiza e Irmã Zeneide Salomão.

Além das profissão de primeiros votos, as junioristas também renovam seus votos e as irmãs com votos pérpetuos renovam interiormente o seu compromisso com Deus e com a Congregação. Nas demais localidades em que a Congregação está presente o dia 08 também será celebrado com muito júbilo em ação de graças pela fundação da Copiosa Redenção.

Celebre conosco a redenção

A programação em Ponta Grossa é aberta a todos àqueles que desejam celebrar o aniversário e o Carisma da Copiosa Redenção. Confira abaixo toda a programação do Tríduo de aniversário:

1º dia do Tríduo

  • 05 de dezembro (terça-feira), às 19h. Local: Casa Geral Mãe da Divina Graça

2º dia do Tríduo

  • 06 de dezembro (quarta-feira), às 19h. Local: Casa Geral Mãe da Divina Graça

3º dia do Tríduo

  • 07 de dezembro (quinta-feira), às 18h30. Local: Chácara de Uvaia

Aniversário de fundação e Jubileu de Prata

  • 08 de dezembro, às 10h. Local: Chácara de Uvaia

Irmãos celebram missa em ação de graças pela fundação da Comunidade Terapêutica Pe Wilton Lopes

Uma Celebração Eucarística bem no início da manhã desta quinta-feira (30), foi a forma escolhida para celebrar o aniversário de fundação da Comunidade Terapêutica (CT) Pe Wilton Lopes. A Missa foi presidida pelo superior do ramo masculino da Copiosa Redenção, Padre Luis Cesar de Oliveira, contou com a participação dos irmãos e dos 19 residentes da CT. Este espaço foi a primeira casa aberta para o trabalho de recuperação de dependentes químicos atendidos pela Copiosa Redenção.

O nome da Comunidade é o mesmo do fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Lopes, visto que foi ele quem iniciou, em 1989, o trabalho com os primeiros acolhidos na chácara de Uvaia. Naquela época, não existiam Comunidades Terapêuticas e as pessoas que precisavam de tratamento eram internadas em hospitais psiquiátricos.

Com o apoio do bispo diocesano de Ponta Grossa (PR) da época, Dom Geraldo Pelanda, foi adquirido o espaço da Comunidade Terapêutica e a Copiosa Redenção foi pioneira no trabalho de recuperação na região de Ponta Grossa e Curitiba. “É importante destacar que nascemos já em formato de Comunidade Terapêutica, nunca fomos uma casa de acolhida ou albergue, que eram os serviços que existiam na época”, destaca Padre Luis. A fundação do primeiro prédio foi em 1993.

Pioneirismo e visão de futuro

Além do Paraná, a Copiosa Redenção também fundou a primeira Comunidade Terapêutica feminina em Porto Alegre (RS). “Padre Wilton tinha uma visão ampla da dimensão social, nós procuramos também ter essa visão ampla e responder a essas mudanças rápidas da sociedade atual. O cenário hoje da recuperação é bem exigente, mas o formato de Comunidade Terapêutica continua sendo o melhor instrumento de recuperação”, garante Pe Luis.

Padre Luis acredita que para um futuro próximo, a CT continuará sendo esse marco na recuperação de dependentes químicos. De acordo com ele, o grande diferencial do trabalho terapêutico da Copiosa Redenção é a busca por resgatar a dignidade humana de cada acolhido. “Nós, da Copiosa Redenção, procuramos dar uma resposta pessoal a cada indíviduo, porque cada pessoa traz uma particularidade e cada pessoa precisa de uma resposta a altura do seu problema. Acredito que essa personalização da recuperação será mais exigente e necessária nos próximos tempos”, avalia.

Recuperação na Comunidade Terapêutica

Atualmente a CT Pe Wilton é a única casa da Congregação que acolhe homens dependentes de álcool e drogas. O espaço físico possui vagas para 25 residentes. Durante o tratamento os residentes possuem atendimento psiquiátrico e psicológico, participam de grupos terapêuticos, espiritualidade semanal, entre outras atividades.

A triagem para novos residentes acontece de segunda a sexta-feira, das 08h00 às 14h00. Para mais informações, entre em contato AQUI.

Adoração: uma prática para vencer a solidão

Quando a solidão bate à sua porta, qual recurso você utiliza para buscar conforto e acolher a si mesmo? Há quem procure praticar atividades físicas, há quem goste de realizar um ato de serviço para outra pessoa. Todos estes são recursos válidos e muito benéficos, mas existe um que pode ser mais poderoso e eficaz do que todos estes: a Adoração!

Dedicar parte do seu tempo para estar na presença de Jesus Eucarístico, prestando-lhe adoração é um instrumento eficaz não apenas para que você possa vencer a solidão, como também para qualquer outra realidade de vida que você se encontre.

“A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: ‘Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo’ (Mt 28,20)”. É assim, com essas palavras, que São João Paulo II inicia a sua carta apostólica, ECCLESIA DE EUCHARISTIA.

Por isso, se você deseja saber mais sobre como desfrutar da doce companhia de Jesus, presente no Santíssimo Sacramento, acompanhe este conteúdo e entenda porque a Adoração é um poderoso antídoto contra a solidão. 

Adoração: um encontro com Jesus que te espera

Para quem experimenta da solidão o desejo mais profundo que brota no interior dessa pessoa, é a sede pelo encontro. Ao identificar o vazio interior, fruto dessa solidão, é natural que a pessoa anseie por viver um encontro profundo, capaz de gerar uma conexão genuína capaz de preencher esse vazio.

E qual melhor companhia para saciar esse vazio, senão a presença de Jesus? Assim como nós, Jesus experimentou em sua carne também essa solidão, assim como outras dores tão comuns a nós. Contudo, Ele se entregou inteiramente por cada um de nós e cumpre diariamente a Sua promessa: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

É justamente na Sagrada Eucaristia que podemos contemplar a Sua presença viva e real. Portanto, dedicar parte do nosso tempo para adorá-Lo e glorificá-Lo é a maneira mais eficaz de saciar a sede interior que há em cada um de nós. O momento de adoração ao Santíssimo Sacramento é, portanto, ocasião de encontro com Jesus que está ali diariamente esperando por nós. 

Diante Dele, tudo se faz novo. Não há alguém que, por mais aflito que se encontre, que tenha dedicado parte do seu tempo em adoração a Jesus e não tenha saído transformado deste encontro. A Sua Presença é capaz de tudo reordenar e reconstruir. 

É bem verdade que talvez você não saia de uma adoração com todas as respostas e direcionamentos que deseja, mas a certeza de que não está e nunca jamais estará  só é, sem dúvidas, reconfortante. Ao sair de uma adoração, você não apenas terá saciado a solidão do seu coração, como certamente provará de um profundo Amor, o qual irá recarregá-lo. Fortalecendo a sua confiança de que com Ele, tudo é possível. 

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2,9)


             

Carisma de Adoração Copiosa Redenção 

Foi assim também, em um momento de adoração ao Senhor, que surgiu a Copiosa Redenção. Padre Wilton, nosso fundador, havia acabado de ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, quando viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento. 

Naquele momento, a jovem depositou diante do altar um pacote de drogas. O momento foi marcante não apenas para ela, como também para o padre Wilton que, naquele momento, escutou em seu coração a voz do Senhor que lhe dizia: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a Minha Redenção à vida deles”. 

Em nosso Carisma, provamos diariamente a graça e a força do encontro com Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. Adorar e trabalhar. Orar e agir, esses são os grandes norteadores da nossa missão para levar a Redenção do Senhor aos corações que mais necessitam.

Como bem viver um momento de Adoração

Talvez você não esteja habituado ainda a dedicar parte do seu tempo a adorar Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. E, por isso, tenha dúvidas sobre como bem viver este momento, qual deve ser a postura recomendada. Por isso, separamos algumas dicas que irão te auxiliar a aproveitar dos inúmeros benefícios deste encontro íntimo e profundo. 

  • Jesus é seu amigo

Entenda que ao se colocar diante da presença do Senhor, você estará diante do seu melhor amigo. Ele te conhece como ninguém, sabe de todos os anseios, dúvidas e questionamentos do seu coração. Porém, o grande desejo de Seu coração é que você descubra o quanto Ele te ama e tem sonhos incríveis para você. Para que você possa conhecer os planos Dele para ti, é necessário amadurecer a relação entre vocês.

Por isso, ao colocar-se diante da presença Dele, apresente-lhe o seu coração, seus segredos mais íntimos e o vazio que sente por conta dessa solidão. Ainda que Ele já tenha conhecimento sobre tudo isso, Ele deseja te escutar. 

  • Não tenha medo do silêncio 

Com tantos barulhos e excessos de informações ao nosso redor, existem pessoas que se sentem desconfortáveis quando estão diante de outra pessoa em silêncio. Saiba que provar do silêncio na doce companhia de Jesus é experimentar uma profunda intimidade. 

Desfrute deste momento, permita-se sentir o desconforto diante desse silêncio. Logo você poderá observar a paz que é gerada dentro de ti. É somente nesse silêncio que você será capaz de reconhecer a voz do Senhor que deseja falar ao seu coração. 

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Não se preocupe com o tempo 

Há quem diga que não consegue viver momentos de adoração pela falta de tempo, devido a outros compromissos e realidades do dia a dia. Lembre-se que Ele deve ser a grande prioridade de nossas vidas. Se a sua rotina é muito agitada, procure estabelecer um dia fixo na semana para viver este encontro. Tradicionalmente, a Igreja reserva as quintas-feiras como dia votivo para adoração ao Senhor.

Neste dia, é muito comum encontrar paróquias que tenham a presença do Santíssimo Sacramento exposto para adoração. Comece reservando 15 minutos do seu dia para viver este encontro e apresente-se de todo seu coração. Desligue o celular, desconecte-se das distrações e viva inteiramente este momento.

À medida que for amadurecendo esta experiência, naturalmente você passará a dedicar mais tempo da sua rotina, fazendo desta a grande prioridade do seu dia a dia.

Reze orações próprias para momentos de Adoração

Embora o momento de adoração seja muito significativo para um encontro pessoal com Jesus Eucarístico, é muito importante aproveitarmos esta ocasião também para a intercessão. Interceder pelos nossos familiares, por aqueles que não creem em Deus, pelo fim das guerras. 

E, para isso, contar com o auxílio de orações próprias da Igreja para estes momentos pode ser muito benéfico. Pensando nesse contexto, Ir. Zélia preparou um roteiro para 31 dias de adoração a Jesus, presente no Santíssimo Sacramento que poderá te auxiliar em seu momento de oração. Para conferir, basta acessar AQUI.


Se você deseja ainda se tornar um jovem adorador, poderá contar com o auxílio de um material exclusivo que preparamos para você. O Manual do Jovem Adorador, nele você encontrará orientações sobre como adorar Jesus Eucarístico, um roteiro direcionado para uma hora de adoração com os Salmos e ainda a oração ao Santíssimo Sacramento deixada por Santo Afonso de Ligório. Clique AQUI e baixe agora mesmo este rico material preparado para você.

Série Virtudes no dia a dia: a Prudência

Você já ouviu esse conselho: tenha prudência!? Essa virtude é uma das mais comuns no dia a dia, principalmente porque ela ajuda a frear os impulsos e agir com cautela diante de situações delicadas.

Quer entender melhor sobre a virtude cardeal da prudência? Segue a leitura deste post.

O que significa prudência?

A palavra prudência tem origem do latim prudentia e significa previsão e sagacidade. O dicionário complementa dizendo que é uma qualidade da pessoa que age de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, com precaução, cautela, atenção, sensatez.

Os Santos Padres dizem que a prudência é a mãe de todas as outras virtudes, pois se eu quero saber como agir, tenho que me basear no mundo real, com os pés no chão, ou seja, a prudência indica a medida justa das demais virtudes, sem exagero nem falta.

Assim, a gente percebe que prudência é uma virtude muito importante, útil e presente no cotidiano. Se ela nos ajuda a escolher entre o bem e o mal, então é a companheira certa em qualquer ocasião, seja na vida pessoal, profissional ou nos relacionamentos.

Por sua vez, essa virtude pede inteligência, lógica, memória e vigilância. Ela não é o mesmo que astúcia, porque foca no bem e no amor, não tira proveito das situações, nem age com malícia, como acontece com a astúcia, mas se preocupa com o que é certo. 

A prudência nas Sagradas Escrituras

Na Sagrada Escritura, a prudência aparece como uma propriedade de Deus. O fato importante é que ela vem sempre acompanhada pela sabedoria e juntas fazem parte da natureza divina, logo são dons que habitam no coração de todo batizado.

Em Provérbios 8,12 diz:

“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência, e descobri a arte da reflexão. O temor do Senhor odeia o mal. Detesto o orgulho e a soberba, a má conduta e a boca falsa. É meu o conselho e a prudência, são minhas a inteligência e a fortaleza” .

E ainda em Pr. 2,6:

“É o Senhor quem dá a Sabedoria, e de sua boca procedem conhecimento e prudência”.

Em Cristo, a prudência alcança o seu auge porque a medida é dada pelo amor a Deus e ao outro com o mesmo peso e importância.

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6, 33).

Logo, a Palavra de Deus nos ilumina sobre o quanto a prudência é um dom de Deus que precisa ser invocada em todas as situações da vida.

Práticas prudentes

Papa Francisco, em uma de suas homilias, diz:

“Alguém pode pensar que a prudência seja a virtude ‘alfândega’, que, para não errar, faz parar tudo. Mas não! A prudência é virtude cristã, é virtude de vida; mais, é a virtude do governo”. Entenda melhor!

A partir da seguinte situação: uma discussão em que a raiva toma conta, palavras são ditas, até violência pode acontecer! Que estrago! Já bastam as feridas que as palavras causam quando não são medidas! Será que o relacionamento tem conserto depois disso?

Aí a gente entende o que o Papa quis dizer sobre ‘a virtude do governo’. Saber governar a língua, por exemplo, é uma grande virtude da prudência! Mas para que isso aconteça, a pessoa precisa de alguns instrumentos a fim de não pecar contra a prudência. São eles:

A memória, a razão e o conselho: a memória é o depósito da vida. Nela estão as experiências passadas; a razão é o pé no chão, ela diz se vale a pena o risco; por fim o conselho é a compreensão de que não temos resposta para tudo!

Portanto, antes de se perder nas palavras, observe as experiências passadas (memória); como dizer certas coisas (razão) e se é o momento, o lugar certo (conselho). Isso é prudência. Agora, citamos a língua, mas esse esquema funciona para qualquer situação.

Como alcançar essa santa virtude

Aristóteles diz algo interessante:

“Os jovens são imprudentes pelo simples fato de serem jovens, isto é, não viveram (acertaram e erraram) o suficiente para adquirir a prudência”.

A boa notícia disso é que a prudência, como toda virtude, se alcança com o tempo.

Logo é preciso viver, enfrentar os desafios da vida que vêm ao nosso encontro. No entanto, se quisermos que a prudência faça parte das nossas ações, precisamos da oração e da meditação da Palavra de Deus.

Como rezou Salomão:

“…Dai-me a sabedoria que partilha do vosso trono…” (Sb.9,4).

Rezar e meditar são duas atitudes da vida cristã que nos conectam ao Espírito Santo, o doador de todos os dons. Por fim, que as virtudes cardeais sejam suas companheiras na vida e na lida

IGREJA NO BRASIL SE PREPARA PARA CELEBRAR O JUBILEU DA ESPERANÇA, EM 2025

A Igreja celebrará em 2025 mais um Jubileu ordinário. O Papa Francisco escolheu o tema “Peregrinos da Esperança” e indicou que a preparação para esse momento levasse em conta a oração e o estudo dos documentos do Concílio Vaticano II. Aqui no Brasil, uma equipe de animação foi montada para articular as ações nacionais em relação ao Jubileu 2025.

O arcebispo de Goiânia e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Justino de Medeiros Silva, coordena a equipe de animação do Jubileu no país. Para ele, a escolha do tema pelo Papa Francisco representa “uma percepção do quanto a esperança é importante no tempo da história que estamos vivendo”. Ele considera que o estabelecimento desse grupo de animação nacional seja um sinal da acolhida da Igreja do Brasil ao apelo do Papa.

Preparando o Jubileu

“Em razão dessa preparação, haverá o encontro em Brasília com o sub-prefeito do Dicastério para a Nova Evangelização, dom Rino Fisichella. Ele vem de Roma para animar na compreensão do que é o Jubileu 2025 e também trazer sugestões e dialogar conosco a partir das nossas experiências eclesiais”, conta dom João Justino.

Para este encontro, que será realizado nos dias 29 e 30 de janeiro de 2024, cada diocese é convocada a enviar no mínimo um representante para momentos de aprofundamento e para que, segundo dom João Justino, “possamos assim, juntos, nessa bela diversidade que compõe tudo que é nacional, pela extensão do Brasil, compormos um projeto, uma programação que valorize todos os setores da vida da Igreja”.

Entre os temas previstos para a reflexão durante o encontro, estão os “Desafios para a Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil”; “O Jubileu na Bíblia” e “Perspectivas para o Jubileu no Brasil”. Já dom Rino Fisichella vai conduzir as reflexões sobre os anseios do Papa Francisco com o Jubileu, “O que vai acontecer no Jubileu” e “Como operacionalizar o Jubileu da Esperança”.

Articulações

Na útlima semana, três encontros foram oportunidades para alavancar as articulações para o Jubileu. Uma reunião virtual que colocou à mesa a Assessoria de Comunicação da CNBB, a Pastoral da Comunicação nacional (Pascom Brasil) e a associação católica de comunicação Signis Brasil foi ocasião para pensar iniciativas de divulgação do Jubileu.

Durante a reunião do Conselho Permanente, os bispos deram sugestões de iniciativas que podem ser promovidas em âmbito nacional de modo a favorecer a participação de todos os fiéis, especialmente nas iniciativas de oração e peregrinações. Também a reunião do Grupo de Assessores foi momento de recolher indicações para a equipe de trabalho.

2024: Ano de Oração​

As dioceses são convidadas a promover a centralidade da oração individual e comunitária, propondo peregrinações e percursos ou escolas de oração que envolvam todo o povo de Deus.

Fonte: CNBB