Conheça o testemunho vocacional do Irmão Higor Feitosa Passareli, que será ordenado diácono nesta terça-feira (18/03)
“Eu sou o irmão Igor, tenho 31 anos e estou me aproximando com a graça de Deus da minha ordenação de Diaconal. O meu chamado vocacional começou em 2009, quando eu fiz uma primeira experiência através do DNJ – Dia Nacional da Juventude – onde eu conheci alguns jovens da Renovação Carismática, então comecei a fazer parte do grupo de jovens da Renovação.
Com o passar do tempo fazendo alguns retiros, chegou o momento onde eu participei do Encontro Mundial da Renovação Carismática Católica em Foz do Iguaçu. Ali eu senti o meu chamado na Missa de envio com o Bispo Dom Azcona, que em um momento de oração profetizou que Deus estava chamando muitos jovens a seguir o ministério da ordenação, a vocação sacerdotal. Naquele momento, eu senti muito forte meu chamado.
Algum tempo depois, eu conheci a Copiosa Redenção, irmãos que me inspiravam um grande desejo de santidade, de conversão. Então, iniciei o meu caminho vocacional em 2013, vivendo as etapas formativas na Comunidade Terapêutica e, depois, na Itália, na formação teológica. Hoje me aproximo da minha ordenação diaconal com muita alegria, com a certeza de que Deus olhou para a minha miséria e quis realizar e está realizando Copiosa Redenção.
A exemplo do meu fundador, Padre Wilton, peço a Deus a graça da perseverança até o fim, até a morte, e esperando sempre na sua intercessão e na graça do Espírito Santo, espero também perseverar até o fim. Conto com as orações de cada um de vocês para que eu possa ser um bom diácono da Copiosa Redenção na Igreja, para que eu possa servir com alegria, ser um testemunho de fé para toda a juventude deste novo tempo que se inicia na minha vida”.
A ordenação será na próxima terça-feira, dia 18 de março
Os religiosos da Copiosa Redenção Vinicius Sotocorno, João Hirai e Higor Feitosa Passareli da Silva receberão nesta terça-feira, dia 18, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaconato. A missa de ordenação diaconal será realizada na Catedral de Caltanissetta, na Itália. O sacramento será concedido pela imposição das mãos e oração consacratória de S.E. Rev.ma Dom Mario Russotto, bispo de Caltanissetta.
Atualmente, a Congregação possui sete padres ordenados no Carisma da Copiosa Redenção. “Às vésperas de São José, nosso grande padroeiro, patrono da Copiosa Redenção, nós celebraremos e receberemos esse grande dom que é a ordenação diaconal de três de nossos irmãos. Isso significa para nós que Deus está confirmando esse Carisma e que ele deve ser expandido, como o Padre Wilton sempre nos ensinou: devemos alargar as tendas, alargar o coração e fazer sempre a vontade de Deus ser conhecida”, destaca Padre Valdecir Zanatta, Superior Geral do ramo masculino na Copiosa Redenção.
Os sacerdotes brasileiros que estarão presentes na ocasião serão Pe Valdecir, Pe. Juviano Viera (Vigário geral), Pe. Fernando (Superior da Missão na Itália), Pe. Fabrício Caetano Barbosa (Mestre de Noviços) e Pe. Rafael Sotocorno (Reitor do seminário diocesano de Presidente Prudente-SP). Também os padres da Diocese de Caltanissetta, em especial Pe. Onofrio Castelli (Vigário Geral da Diocese) e Pe. Cataldo Amico (reitor do seminário Diocesano de Caltanissetta). Além deles, também participarão algumas irmãs da Copiosa, familiares dos irmãos que serão ordenados os seminaristas Diocesanos de Caltanissetta.
Ministério do diaconato
Derivado do grego ‘diakonós’, o diácono é aquele que pratica a ‘diakonia’ = ‘serviço’ à comunidade, portanto aessência do diaconato é o serviço. O ministério do diaconato tem origem bíblica, no contexto dos Atos dos Apóstolos. Diante da queixa dos helenistas contra os hebreus de que suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos aos pobres, os apóstolos propuseram escolher sete homens de ‘boa reputação’, ‘espírito’ e ‘sabedoria’ para que se dedicassem ao serviço da caris-tas (amor fraterno) (cf. At 6,1-6).
No decorrer da história, o diaconato tornou-se o ministério do ‘serviço da caridade’, da ‘proclamação da Palavra’ e do ‘serviço do culto’. Os Padres da Igreja, Irineu de Lião, Cipriano e Eusébio de Cesareia ressaltaram que o diaconato constitui o núcleo identitário do Sacramento da Ordem.
Lema diaconal
O lema de ordenação diaconal é escolhido para orientar a caminhada do diácono e servir de referência para o seu ministério. Os três religiosos escolheram um lema em comum: “Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.” (Sl 89 [88], 29)
E também um pessoal:
Ir. Higor: “Basta que sejam jovens para que eu vos ame” (S. João Bosco)Ir. Vincius: “Coragem, não temas, Sou Eu”. (Mt 14, 27)Ir. João: “Por ele tudo desprezei e tenho em conta de esterco a fim de ganhar Cristo e estar com Ele”. (Fl 3, 8-9)
Serviço
Ordenação diaconal
Data: 18 de março de 2025
Local: Catedral de Caltanissetta (Itália)
Horário: 14h (horário de Brasília)
Acompanhe ao vivo pelo instagram da Copiosa Redenção: @copiosaredencao
Conheça o testemunho do Irmão Vinicius Sotocorno (30 anos), natural de Regente Feijó (SP) e religioso da Copiosa Redenção, que irá ser ordenado diácono no próximo dia 18 de março, na Itália
“Sempre fui um jovem que participou da Igreja. Fui sempre muito incentivado, estimulado pelos meus pais, pela minha comunidade de origem, a viver uma vida de fé. Eu participava dos grupos da minha comunidade, infância missionária, catequese, grupo de canto. E com 15 anos eu fiz uma experiência muito forte com Deus em um acampamento. A chave que virou dentro de mim foi aquela de perceber que eu conhecia um Deus por ouvir falar, mas ali eu vi a Deus com os meus olhos, parafraseando Jó.
Então no acampamento tive essa experiência de ver Deus com os meus olhos. E a partir daí, dos meus 15 anos em diante eu comecei a aprofundar meu caminho de fé. Então, fiz Seminário de Vida no Espírito Santo, comecei a participar do grupo de oração, retiros para jovens da Renovação Carismática Católica, e continuei fazendo aquilo que eu já fazia na minha comunidade.
Ao final do terceiro ano do ensino médio, eu conheci a Copiosa Redenção através de alguns amigos que me trouxeram para a Congregação. A minha primeira experiência vocacional foi na ordenação do Padre Fernando e do Padre Marcelo em 2012. No final de 2012, quando eu concluí os meus estudos, preparei-me para vir pedir para entrar na Copiosa. Antes disso, eu fiz uma autoexperiência vocacional. Em julho eu fiz uma segunda experiência vocacional de um mês. Depois, no final de 2012, pedi para entrar na Copiosa.
Em janeiro de 2013 ingressei, fiz todo o percurso formativo na Copiosa: aspirantado e postulantado em Ponta Grossa, o noviciado em Mussumeli, em 2018. Em 2019 fui para a missão em Rondônia, já em 2020 durante o período da pandemia eu estive em Uvaia esperando para ir para a Itália, no final daquele ano consegui viajar para Itália, onde dei início aos meus estudos teológicos e concluí agora em março de 2025, em preparação para a ordenação diaconal.
Preparação para o diaconato
O que tem me marcado durante esse tempo de preparação para o Diaconato começa no retiro de silêncio que nós fizemos em Janeiro, em Loretto. Ali em Loretto tem a Santa Casa, onde viveu a Nossa Senhora, e tem uma delegação pontifícia, ou seja, uma delegação a mandato do Papa, que cuida da sua Santa Casa, e ali tem um bispo que é o delegado pontifício. Nós tivemos um contato com esse bispo, e ele disse uma coisa que me tocou muito: a Igreja ela nos atravessa, no sentido de que ela existe antes de mim, ela continua comigo e vai continuar sem mim também. E ele disse que diante da Igreja nós não podemos ter a pretensão de achar que porque a Igreja vai para frente porque tem a nós. Não! A Igreja ela existia antes de nós e ela vai continuar sem nós. O que precisamos é ser fiéis para manter na fidelidade de Deus a missão da Igreja.
Isso me tocou muito, o que eu espero durante esse tempo de diaconato é servir com simplicidade, o que é próprio do ministério diaconal. É um dom imerecido, que recebemos gratuitamente de Deus para o serviço. Eu tenho esperado poder servir com muita simplicidade e humildade a Igreja particular e a Igreja Universal, especialmente a minha Congregação no Carisma próprio, que Deus confiou ao Padre Wilton e ao qual nós consagramos a vida.”
Natural de Riversul (SP), o religioso João Paulo Minoru Hirai (31 anos), se prepara para ser ordenado diácono no próximo dia 18 de março e compartilhou com a nossa redação o seu testemunho vocacional, confira:
“Eu acredito que desde a infância Deus tenha colocado no meu coração esse chamado a servi-Lo. Com o tempo, depois de ter cursado Engenharia de Produção, de ter saído da minha cidade, ter me realizado como jovem, percebia que tinha ainda esse chamado para ser respondido a Deus.
Na Copiosa Redenção foi o lugar onde percebi que poderia servir a Deus e dar a vida, e agora nesse passo do diaconato, depois de 10 anos de formação, o senhor chama dar mais um passo de doação. A doar-se através do ministério de diaconato, mas também logo do sacerdócio. De forma especial vivo esse momento pensando a como servir melhor esse Carisma, como servir a Cristo nos dependentes e como servir a Igreja através desse serviço que se realiza na Palavra, no serviço ao altar e no serviço também aos pobres”.
Um tempo de recolhimento que nos conduz ao renascimento interior.
A Quaresma é um tempo de renovação, que nos convida a redescobrir o Batismo, reafirmar nossa fé e participar da vitória pascal de Cristo. A Igreja nos chama ao jejum, à oração e à esmola, práticas que purificam o coração, fortalecem a fé e trazem equilíbrio emocional.
Mais do que um período de penitência, a Quaresma é um convite à renovação espiritual e emocional. Durante esses 40 dias, somos chamados a viver essas práticas com profundidade, permitindo que transformem nosso interior.
No deserto da vida, enfrentamos desafios que exigem coragem e entrega. A Quaresma nos ensina que, assim como Cristo se preparou para Sua missão, também podemos encontrar, neste tempo litúrgico, uma oportunidade de renovação emocional e fortalecimento da vocação.
A Quaresma como caminho de renovação espiritual e emocional
A Quaresma nos chama a um mergulho interior, promovendo renovação espiritual e emocional. O jejum vai além da renúncia alimentar, ajudando a disciplinar nossos desejos e a fortalecer nossa vontade. A oração nos oferece silêncio e descanso, e a esmola, ao nos doarmos ao outro, cura feridas emocionais, transformando nossas limitações em generosidade.
Dom Jaime Spengler, no artigo “Quaresma: tempo de conversão e renovação interior”, cita Blaise Pascal que diz: “O conhecimento de Deus sem o da própria miséria faz o orgulho. O conhecimento da própria miséria sem o de Deus faz o desespero. O conhecimento de Jesus Cristo encontra-se no meio, porque nele encontramos Deus e nossa miséria”. Essa reflexão nos ensina que a renovação emocional e espiritual vem do equilíbrio entre nossa fragilidade e a graça divina.
Alguns santos, como Santo Inácio de Loyola, nos mostram que o autoconhecimento e o discernimento espiritual são fundamentais. Na Quaresma, somos chamados a introspecção: O que pesa em nosso coração? Quais padrões emocionais devemos abandonar para experimentar renovação e aumentar nossa resiliência diante das provações?
Essas questões são essenciais para a transformação interior da Quaresma.
Espiritualidade e saúde emocional: a conexão entre fé e equilíbrio interior
Muitos sacerdotes e religiosos(as) enfrentam desafios emocionais que, por vezes, são silenciados. O esgotamento espiritual, a solidão e as dúvidas vocacionais são realidades presentes na vida de quem se dedica ao serviço de Deus. A boa notícia é que a Quaresma nos dá ferramentas para lidar com esses desafios.
O silêncio e a reflexão ajudam a organizar os pensamentos e aliviar o peso das preocupações.
A oração e a meditação na Palavra de Deus trazem clareza e paz diante das dificuldades.
O jejum emocional, abrindo mão de ressentimentos e preocupações excessivas, fortalece o coração.
Cristo, no Getsêmani, nos ensina que até mesmo Ele experimentou angústia e temor. Mas, na oração, encontrou forças para seguir “Sua” missão. Também nós, ao confiar nossas dores a Deus, encontramos descanso e renovação.
O perdão e a misericórdia como chaves para a cura interior
Nada pesa mais na alma do que a falta de perdão. A paixão de Cristo nos revela um amor que não guarda rancor, mas que se entrega totalmente. Ao meditarmos sobre a cruz, aprendemos que perdoar não é esquecer, mas libertar o coração das amarras do ressentimento.
O sacramento da reconciliação, tão incentivado na Quaresma, é um poderoso meio de cura emocional. Ao confessarmos nossas culpas e recebermos o perdão de Deus, experimentamos alívio e renovação interior.
Como viver a Quaresma como um tempo de renovação emocional?
Aqui estão algumas sugestões práticas para tornar esse tempo um verdadeiro retiro para a alma:
Crie momentos diários de silêncio e oração. Separe alguns minutos para conversar com Deus e ouvir “Sua” voz.
Busque o sacramento da reconciliação. Confessar-se é um ato de humildade que traz leveza e libertação.
Pratique o jejum emocional. Renuncie à negatividade, às preocupações excessivas e às queixas.
Exercite a gratidão. Todos os dias, anote três coisas pelas quais você é grato. Isso fortalece o espírito e renova o ânimo.
Pratique a caridade. Um gesto concreto de amor ao próximo pode transformar sua perspectiva sobre a vida.
Reflexão vocacional: um tempo de reencontro com a missão
A Quaresma nos ensina que a renovação emocional é um processo de introspecção e transformação. Através do jejum, da oração e da caridade, somos convidados a purificar o coração e fortalecer a fé, curando feridas emocionais e encontrando paz interior.
Esse tempo nos impulsiona a deixar para trás ressentimentos e buscar a verdadeira cura, promovendo uma renovação espiritual e emocional que nos prepara para a ressurreição interior.
A Quaresma também oferece um momento para reavaliar nossa missão. O silêncio e a oração nos ajudam a reencontrar o entusiasmo e renovar nosso compromisso com a vocação, fortalecendo nosso coração e alinhando-o com o que realmente importa.
Aproveite a Quaresma para perdoar e dar continuidade neste processo de renovação espiritual e emocional. Ao perdoar, você libera seu coração, encontra verdadeira paz e avança em sua caminhada de transformação. Não perca essa oportunidade de crescer e se renovar!
Neste olhar inicial queremos conhecer quem foi Abraão. Na Sagrada Escritura, sabemos que o nome revelava a escolha de Deus e a própria missão recebida Dele. Abraão, cujo nome significa “pai de uma multidão”, é provavelmente um dos patriarcas de toda história.
Pela Sagrada Escritura podemos saber, que Abraão era filho de Nacor e de Ara. Foi tio de Lot, sua esposa se chamava Sara e Abraão morava em Ur, na Caldeia. Abraão viveu plenamente a característica de todos os pastores de sua época, procurando sempre novos pastos para o seu rebanho. Por ordem do próprio Deus, no espírito de obediência, Abraão buscou cumprir a vontade de Deus. Tornou-se um homem rico e potente que morreu com 175 anos.
Assim como cada um de nós possui uma história com a nossa vocação, com o chamado de Deus, Abraão também teve a presença marcante do Senhor em sua vida. Mas no que consiste a resposta vocacional de Abraão? O ser de Abraão foi todo formado e interpelado por Deus, marcando-o como uma pessoa de fé, que se coloca totalmente à disposição, capaz do despojamento de si mesmo, obediente e com um coração pobre.
No livro do Gênesis 12,1, nós encontramos o texto que nos diz: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar”. Diante dessa Palavra, podemos perceber que toda a vida de Abraão é um êxodo constante, um permanente deixar. Inclusive o grande sacrifício de deixar seu filho Isaac, a pedido do Senhor. Ele era capaz de entregar tudo por Deus, ainda que aquilo custasse o bem mais precioso que ele possuía. Ele não permaneceu apegado ou amarrado a uma situação existencial, mas colocou-se em movimento para realizar a vontade de Deus.
A vocação de Abraão o leva a ser uma pessoa profundamente tocada pelo Senhor, a ser alguém que recebe vida dessa experiência e também de alguém que é fortificado. Ele sente que sua vocação o conduz a andar na presença de Deus. Sua vida torna-se um dom e a resposta generosa à vocação que Deus lhe propõe o leva a ser um homem abençoado por Ele.
PARA REZAR
Senhor, cria em nós um coração como de Abraão, capaz de ser dócil e de responder com generosidade ao Teu chamado. Senhor, aumenta a nossa obediência e a nossa capacidade de deixar tudo para viver e realizar a Tua aliança que se manifesta em nossas vidas.
PARA PENSAR
Como podemos hoje, responder a Deus, imitando Abraão, criando espaços de aliança em toda dimensão de nossa vocação e de todo nosso ser?
PARA MEMORIZAR
“Faço aliança contigo e com tua posteridade, uma aliança eterna, de geração em geração, para que eu seja o teu Deus e o Deus da tua posteridade”. (Gn 17,7)
Nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), no Mato Grosso, no dia 27 de abril de 1956, Padre Wilton Moraes Lopes foi um sacerdote redentorista, que dedicou sua vida à evangelização e à promoção da fé. Desde cedo, sentiu o chamado de Deus para o sacerdócio, ingressando na Congregação do Santíssimo Redentor e emitindo os primeiros votos em 1977.
Após sua ordenação sacerdotal em 1983, Padre Wilton se dedicou a diversos ministérios, como pároco, missionário e formador de novos redentoristas.
A vivência do Padre Wilton na Congregação do Santíssimo Redentor
Sua vocação redentorista foi profundamente marcada pelo carisma da congregação, que se caracteriza por três pilares:
A evangelização: Os redentoristas são missionários que anunciam a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, especialmente aos mais pobres e marginalizados. Mas, ao mesmo tempo que evangelizam, se permitem evangelizar por eles.
A devoção à Santíssima Virgem Maria: Os redentoristas têm um amor filial à Mãe de Deus, reconhecendo-a como Mãe da Redenção e intercessora junto ao seu Filho Jesus Cristo.
A vida comunitária: Os redentoristas vivem em comunidade, buscando juntos a santidade e o serviço ao Reino de Deus.
Além disso, Santo Afonso Maria de Ligório, expressou que todo redentorista deveria ser memória viva do Redentor. O que significa que deveria continuar, nos dias atuais, a realizar e tornar presente o mesmo agir do Santíssimo Redentor.
Esse desejo de Santo Afonso é expresso no lema escrito no selo da Congregação Redentorista: “Copiosa Apud Eum Redemptio” (Junto dele a Copiosa Redenção). Assim como Santo Afonso, Padre Wilton sabia que a redenção é a expressão do amor de Deus por nós e, por isso, para expressar a redenção no mundo, cada membro da Copiosa Redenção deve primeiramente ser experimentada de forma pessoal. Para Santo Afonso, essa via é a oração, para Padre Wilton também, mas especificamente na Adoração ao Santíssimo Sacramento.
De Redentorista a fundador de uma Congregação na vida da Igreja
Esses pilares do Carisma redentorista influenciaram diretamente o Carisma da Copiosa Redenção, comunidade fundada pelo Padre Wilton em 1989. Contudo, a Copiosa Redenção nasceu do desejo de Padre Wilton de realizar a vontade de Deus. Deixemos que ele mesmo nos relate com suas próprias palavras:
“O Carisma da Copiosa Redenção foi colocado por Deus em determinado momento da história, como luz que iluminou um aspecto da realidade humana, vivida na dor e no sofrimento por milhares de pessoas. Que realidade é essa? A triste situação de milhares de pessoas, dependentes das drogas, em processo de profunda destruição”.
Ele continua: “Naquele exato momento ouvi a voz do Senhor me chamando com clareza: ‘o trabalho que eu quero de você é este: a recuperação dos jovens dependentes, Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve minha Redenção na vida deles’. Fiquei assustado, pois nunca me senti com talentos para trabalhar com jovens”.
A Adoração como centro do Carisma Copiosa Redenção
A Copiosa Redenção também se caracteriza pelo amor ao Santíssimo Sacramento. Contudo, a Adoração não é apenas uma devoção no Carisma Copiosa Redenção, mas é o centro da vida religiosa de seus membros.
Logo, ao redigir o Carisma da Comunidade, Padre Wilton determinou: “Se um dia deixarem a adoração de lado, a Congregação deixará de existir, perderá a força do Carisma”.
Além disso, escreveu: “Não deixo equívocos sobre este ponto. Às vezes querem interpretar o que o fundador quis dizer – não há interpretações aqui. É bem claro, adorar é trazer diante de Cristo, presente no Santíssimo, a juventude dependente de drogas e trabalhar pela recuperação da mesma. Adorar e trabalhar, orar e agir, duas metas que se encontram no coração do Senhor, fonte de toda Redenção”.
Padre Wilton ainda explicou: “A Adoração deve nos fazer sempre lembrar de que a Obra da Copiosa Redenção nasceu diante do Santíssimo Sacramento. Adorando, estamos testemunhando isso ao mundo e, em segundo lugar, adorando, estamos agradecendo a Jesus pela Copiosa Redenção que é um Presente brotado do Coração d’Ele.”
Alguns dos principais feitos de Padre Wilton
Fundou o Instituto Secular, em 1987;
Iniciou as atividades de recuperação dos dependentes químicos em 1988;
Fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça, em 1989;
Pregou retiros por todo o Brasil e fez inúmeros atendimentos ao povo de Deus;
Foi considerado um grande pregador falando muito do amor pela cruz;
Tinha grande devoção, respeito e amor pelas almas do purgatório, por isso toda segunda-feira às 06h ele celebrava a Santa Missa em intercessão pelas almas.
A frágil saúde de Padre Wilton
O sacerdote lutava a anos com alguns problemas de saúde. Aliás, desde muito jovem lutava contra a diabetes tipo 1. Contudo, a doença agravou o seu quadro clínico em 2015, quando precisou ser internado às pressas pelo risco de uma parada dos rins.
Em 2017, sofreu o primeiro Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu a sua fala. E naquele mesmo ano, ele sofreu ainda mais dois AVCs. Em 2018, devido a uma queda, precisou operar às pressas e colocar uma prótese no fêmur. E desde então precisou se locomover usando cadeira de rodas, pois não se sentia seguro para andar.
Logo, o ano seguinte (2019) não foi nada fácil para Padre Wilton. Ele teve duas embolias pulmonares e exames demonstraram que ele teve inúmeros micros AVCs. E com o início da Pandemia da Covid-19, Padre Wilton passou a viver recluso na Casa Geral, com pouquíssimas visitas e poucas saídas. Nesse tempo, seu quadro de saúde ficou estabilizado.
Porém, em janeiro de 2023 ele profetizou a algumas Irmãs que um tempo de profunda purificação na Congregação começaria. Mas essa purificação seria sofrida na sua própria carne. Em seguida, sua saúde começou a ficar cada vez mais debilitada. E de fato 2023 foi um ano de muitos dias de internamento.
A páscoa definitiva do Padre Wilton
Em janeiro de 2024, Padre Wilton passou dias hospitalizado na UTI até que no dia 29 de fevereiro os médicos sinalizaram que não havia mais recursos, pois os antibióticos já não faziam mais efeito devido a infecção pulmonar.
Contudo, os seus últimos dias foram de muitas visitas de amigos e membros da família Copiosa Redenção. E apesar de sua profunda agonia, santas missas foram celebradas no seu quarto para que ele recebesse Jesus Eucarísticos todos os dias. Além disso, um dia antes do seu falecimento, houve até mesmo um momento de Adoração a Jesus Eucarístico no seu quarto.
E foi com o coração entristecido, mas reconfortado pela certeza da vida eterna na glória de Deus, que a família Copiosa Redenção recebeu a notícia da páscoa definitiva do Padre Wilton. O sacerdote faleceu em 4 de março de 2024, aos 67 anos, deixando um legado de fé, amor e serviço ao próximo.
Entretanto, sua obra continua viva na Copiosa Redenção e continuará dando muitos frutos na vida da Igreja. A Congregação hoje conta com centenas de membros em todo o Brasil e na Itália.
Assim, a história de Padre Wilton e da Copiosa Redenção são um exemplo de como o carisma da adoração a Jesus Eucarístico e do serviço ao próximo podem ser vividos de forma fecunda e missionária na Igreja. Sua vida e obra inspiram milhares de pessoas a amar a cruz. Além disso, destacam a importância do silêncio interior e da perseverança. Ele dizia: “Não me ajoelho diante da santidade de ninguém, mas daqueles que perseverarem até o fim”.
Você tem um testemunho sobre o Padre Wilton para contar? Então deixe seu depoimento AQUI!
A decisão de apoiar uma congregação religiosa é como plantar uma semente de esperança em um terreno fértil. É um ato de fé que transcende o individual, alcançando dimensões mais profundas de propósito e significado. Entenda melhor sobre isso!
Os impactos que uma decisão tem em nossa vida e na nossa família
A vida é um oceano vasto e imprevisível, onde as decisões são as nossas âncoras e velas.
Portanto, cada escolha que fazemos, por menor que pareça, desenha um novo curso para a nossa jornada. E quando essas escolhas são feitas com sabedoria e fé, elas se transformam em verdadeiras tempestades de bênçãos. E assim é capaz de mudar não apenas a nossa vida, mas também a de todos aqueles que amamos.
No âmbito familiar, as decisões que tomamos reverberam como ondas em um lago.
Quando escolhemos o amor, o perdão, a generosidade e a prática da caridade, criamos um ambiente de paz, harmonia e empatia que se estende por gerações. E assim os filhos aprendem com o nosso exemplo e, consequentemente, a semente da bondade continua a ser plantada.
Quais são os frutos que uma boa decisão pode trazer?
Com certeza, a lista de frutos que uma boa decisão pode trazer é extensa e rica em nuances!
A paz interior, a alegria e a gratidão são apenas o começo. Então, vamos explorar um pouco mais sobre os impactos positivos que as nossas escolhas podem gerar em nossas vidas e nas vidas daqueles ao nosso redor:
Frutos de uma boa decisão para a Alma:
Confiança em si mesmo: Ao tomar decisões assertivas e ver seus resultados positivos, a autoconfiança é fortalecida, permitindo que você enfrente novos desafios com mais ousadia.
Sentido de propósito: Quando nossas ações estão alinhadas com nossos valores e crenças, encontramos um propósito maior na vida, o que nos motiva a seguir em frente.
Liberdade: Ao tomar decisões conscientes, nos libertamos de medos e inseguranças, permitindo que vivamos uma vida mais leve e autêntica.
Crescimento espiritual: As boas decisões nos aproximam de nossa essência e nos conectam com Aquele que é maior do que nós mesmos, promovendo um crescimento espiritual contínuo.
Frutos de uma boa decisão para as relações:
Fortalecimento dos laços familiares: As decisões que tomamos impactam diretamente nossas relações com as pessoas que amamos, fortalecendo os laços e criando um ambiente mais harmonioso.
Impacto positivo no lar: Ao fazer boas escolhas, contribuímos para um lar mais empático, inspirando todos a fazerem o mesmo.
Legado: As nossas decisões deixam um legado para as futuras gerações, influenciando positivamente o mundo ao nosso redor.
Portanto, não subestime o poder de suas escolhas. Cada decisão que você toma hoje molda o seu futuro e o futuro daqueles que você ama. Seja um farol de luz, iluminando o caminho para si mesmo e para os outros.
Tome uma boa decisão: seja um Amigo da Redenção
A Copiosa Redenção é uma congregação religiosa formada por Irmãos, Padres, Irmãs e leigos consagrados que levam o amor e a copiosa redenção a todos.
E o principal trabalho pastoral e missionário da Copiosa Redenção é nas Comunidades Terapêuticas que acolhem e auxiliam homens e mulheres dependentes químicos a viver uma vida em recuperação.
Além disso, a Copiosa Redenção administra o Lar Adelaide Weiss Scarpa – uma casa de acolhida para idosos, e o Centro Âncora – uma casa de revitalização da saúde física, mental e espiritual para a vida religiosa.
Portanto, ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma rede de amor, empatia e compaixão, contribuindo para a transformação de vidas.
Imagine um jardim onde cada flor representa uma vida tocada pela graça divina. Logo, ao regar este jardim com a decisão de ser um Amigo da Redenção, você nutre não apenas as plantas, mas também o próprio solo, tornando-o mais rico e capaz de gerar frutos ainda mais abundantes.
Logo, este será o seu papel como Amigo da Redenção: ao apoiar as obras sociais e pastorais da Copiosa Redenção, você contribui para a construção de um mundo mais acolhedor e empático, onde todos possam experimentar a cura e a redenção.
Baixe o infográfico “Amigo da Redenção” para conhecer nossas Comunidades Terapêuticas
Mas o que é ser um Amigo da Redenção?
Ser um Amigo da Redenção é muito mais do que realizar uma simples doação. É um chamado para participar ativamente da missão de levar o amor redentor de Deus a todos os corações.
Contudo, ao se unir a esta comunidade de fé, você também encontra um refúgio seguro, onde pode compartilhar suas alegrias e desafios, cercado por pessoas que se importam verdadeiramente com o seu bem-estar.
Os benefícios de ser um Amigo da Redenção são inúmeros, tais como:
Paz interior: Ao doar parte de si mesmo para uma causa maior, você experimenta uma profunda sensação de paz e realização.
Fortalecimento dos laços familiares: Ao envolver sua família neste projeto, você cria um legado de fé, empatia e solidariedade que será transmitido de geração em geração.
Crescimento espiritual: Através da participação em retiros espirituais da Copiosa Redenção e das orações da comunidade, você terá a oportunidade de aprofundar sua relação com Deus e com os outros.
Proteção espiritual: A Copiosa Redenção se compromete a interceder pelos Amigos da Redenção, oferecendo um escudo de proteção contra as adversidades da vida.
Consagrar sua vida a Deus: Como Amigo da Redenção, você ainda tem a opção de se tornar um leigo consagrado; ainda que você seja casado, tanto você quanto seu cônjuge podem realizar esta consagração.
E os frutos positivos que você colherá ao se tornar um Amigo da Redenção são incalculáveis. Entre eles estão:
Uma vida mais significativa: Ao fazer a diferença na vida de outras pessoas, você encontra um propósito maior para sua existência.
Abundância em todas as áreas da vida: A lei da semeadura é universal: ao semear o bem, você colhe o bem.
A bênção de Deus: Ao seguir os ensinamentos de Cristo e servir ao próximo, você se torna um canal da graça divina.
Qual é sua decisão?
A Copiosa Redenção oferece um caminho seguro e inspirador para aqueles que buscam uma vida mais plena e significativa. Ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma fonte inesgotável de amor, empatia, redenção e esperança.
Então, não perca esta oportunidade de fazer a diferença! Abra seu coração e permita que Deus use você para transformar o mundo.
No último final de semana, 13 e 14 de outubro, a Copiosa Redenção recebeu as primeiras promessas de 12 novos leigos consagrados. A profissão das promessas se deu durante o Retiro Anual dos Leigos Consagrados da Congregação, na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa (PR).
Juntamente com os neo-consagrados, outros 69 irmãos fizeram a renovação das promessas e de seus compromissos para com Deus e a Congregação.
Ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção é colaborar com a recuperação dos dependentes do álcool e das drogas através do compromisso com a Adoração ao Santíssimo Sacramento semanalmente, Santa Missa, e vivência dos sacramentos.
Neo-consagrados
Dentre os novos consagrados existem homens e mulheres, solteiros e casados. São eles:
Márcio Gabriel Holm Monteiro
André Lima Nardi Gomes
Maria Madalena Walter
Vera Aparecida de Oliveira
Flávia Cristina Morais
Herivelton Kleber da Silva
Rúbia Aparecida da Silva Almeida
Michel Marques de Almeida
Ronilda Aparecida de Souza Santos
Luiz Alberto Gomes dos Santos
Alexsandro Skavronski
Dayane Letícia da Costa
Como ser um leigo na Copiosa Redenção
Para aqueles que desejam trilhar um caminho vocacional para ser leigo consagrado na Copiosa Redenção, o acompanhamento pode ser feito online ou presencial, inicialmente o candidato é convidado para um primeiro colóquio. Em seguida, se estiver de acordo, será inserido no grupo dos leigos para iniciar o processo de formação de cinco etapas, por no mínimo 2 anos, para depois ser avaliado e admitido para a consagração.
O Centro Âncora, referência em acolhimento e revitalização da vida religiosa, realizará no dia 31 de outubro de 2024, às 19h30, um workshop online e gratuito, transmitido ao vivo pelo canal do Centro Âncora no YouTube.
Com o tema “A santidade pressupõe a humanidade”, o evento é direcionado a Bispos, Superiores, sacerdotes e religiosos(as), e tem como objetivo promover uma reflexão profunda sobre a beleza e a importância da santidade no dia a dia da vida consagrada.
Nesta ocasião, o Padre Clayton Munhoz, missionário, especialista em Missiologia e referência em formação de lideranças juvenis, convida os participantes a refletir sobre a beleza e a importância da santidade em meio aos desafios e alegrias da vida cotidiana. O Padre Clayton mostrará que a santidade não é algo distante ou inalcançável, mas sim uma realidade possível de ser vivida no dia a dia a partir de nossa própria humanidade.
Não perca essa oportunidade de participar deste evento e se inspirar!
Por que participar?
Amplie sua compreensão sobre a santidade: Desmistifique a ideia de que a santidade é algo distante e inalcançável.
Encontre inspiração para sua vida espiritual: Descubra como a santidade pode fazer parte do seu dia a dia.
Fortaleça sua fé e seu compromisso com o Evangelho: Renove seu ardor missionário e aprofunde sua relação com Deus.
As inscrições são gratuitas. Para saber mais detalhes do workshop e fazer sua inscrição, acesse AQUI!
Data: 31 de outubro de 2024
Horário: 19h30
Local: Transmissão ao vivo pelo YouTube do Centro Âncora
Sobre o Padre Clayton
Formado em Filosofia e Teologia, o Padre Clayton possui vasta experiência em missões, tendo atuado na Índia e em Moçambique. Sua paixão pela evangelização e pela formação de jovens o levou a dedicar 20 anos de sua vida a essas causas. Atualmente, ele é assessor eclesiástico do setor juventude da arquidiocese de Curitiba e Pároco na Paróquia Nossa Senhora da Visitação, no bairro Boqueirão em Curitiba.
Sobre o Centro Âncora
O Centro Âncora é uma casa de acolhida especialmente dedicada a sacerdotes e religiosos(as) que enfrentam sofrimentos e angústias. Com uma equipe multidisciplinar composta por diretores espirituais, psicólogos, médicos e outros profissionais, o Centro oferece um ambiente seguro e acolhedor para que seus acolhidos possam encontrar o apoio necessário para a cura e o crescimento espiritual.
Para isso, oferece um amplo leque de serviços, como:
Aconselhamento e direção espiritual: Espaço para reflexão e aprofundamento da vida espiritual.
Reuniões psicoeducativas: Grupos de apoio e troca de experiências.
Sessões de psicoterapia individual: Atendimento personalizado para questões emocionais e psicológicas.
Exercícios físicos: Atividades para promover a saúde física e mental.
Consultas médicas e psiquiátricas: Acompanhamento médico especializado.
Palestras sobre nutrição: Orientação para uma alimentação saudável e equilibrada.
A missão do Centro Âncora é revitalizar todos os aspectos da vida dos religiosos, promovendo a saúde física, mental e espiritual, para que possam viver plenamente sua vocação.