Entre os dias 24 e 26 de abril, acontecerá o Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas (CTs) da Copiosa redenção, que este ano reunirá cerca de 40 representantes das CTs localizadas em diversas regiões do Brasil. O evento ocorrerá na Chácara de Uvaia, com uma programação intensa voltada para formação e alinhamento metodológico.
Com uma agenda diversificada, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em temas relevantes para o trabalho nas comunidades. No dia 24 de abril, pela manhã, serão abordados os “Transtornos Psiquiátricos e Dependência Química”, seguidos, à tarde, pela “Introdução à Abordagem Terapêutica Breve”, com ênfase na Entrevista Motivacional.
Já no dia 25 de abril, a programação incluirá pela manhã a “Teoria das Técnicas de Abordagem Terapêutica Breve”, enquanto à tarde serão realizadas práticas e workshops para consolidar o aprendizado.
No último dia do encontro, 26 de abril, pela manhã, será discutida a “Abordagem da Saúde Mental da Equipe”, encerrando o evento com reflexões sobre o cuidado com os profissionais que atuam nas comunidades.
O destaque deste ano fica por conta da presença do Dr. Rogério da Paz, renomado psiquiatra voluntário na Casa Marta e Maria (RS), que conduzirá parte da programação, trazendo sua expertise para enriquecer os debates e práticas realizadas durante os três dias de evento.
O Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas reafirma o compromisso dessas instituições com a formação contínua de seus profissionais e a busca pela excelência no atendimento às pessoas em processo de recuperação e reinserção social.
INSERIR BANNER DO INFOGRAFICO COMO SER UM AMIGO DA REDENÇÃO
Ser freira é mais do que usar um hábito e dedicar-se à fé. É um chamado, uma vocação que exige discernimento, compromisso e entrega total. Portanto, antes de tomar essa importante decisão, é fundamental conhecer os diversos aspectos da vida religiosa, desde os votos que serão assumidos até a rotina diária dentro de um convento.
Por isso, preparamos este conteúdo trazendo 5 curiosidades sobre a vida religiosa para te ajudar a amadurecer na sua decisão por viver esta linda vocação na vida da Igreja.
Mas, antes disso, cabe uma breve reflexão sobre aquelas que dizem “sim” ao chamado de Deus e passam a viver da maneira como diz São Geraldo Majella: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer”.
Aproveite para conhecer: Ebook: Estudo bíblico católico para jovens vocacionados. Baixe o seu AQUI!
A beleza da Vida Religiosa na vida da Igreja
As freiras, com sua entrega total a Deus e à comunidade, são um farol de fé e esperança na vida da Igreja. Sua presença serena e dedicada inspira a todos a buscar a santidade e a viver o Evangelho com radicalidade.
Em suas diversas formas de atuação, as freiras contribuem de maneira significativa para a vida da Igreja. Nas mais diversas Congregações religiosas, as freiras contribuem na educação e na catequese de crianças e jovens, atuam no cuidado aos enfermos, dependentes químicos e aos pobres, evangelizam comunidades e promovem a justiça social. Sua fé, como rocha inabalável, e sua abnegação nos convidam a questionar nossas prioridades e a buscar um sentido mais profundo para nossa vida.
Logo, como Vida Consagrada, são como as “sentinelas da manhã” (cf. Is 21,11-12) na Igreja: com sua esperança, nos despertam para o dia do Senhor e nos recordam que a noite não dura para sempre.
As freiras, com sua alegria contagiante e seu amor incondicional, têm a capacidade de no ensinar a viver a fraternidade e a acolher a todos com compaixão. Elas são um exemplo vivo da beleza da doação e da entrega total a Deus. E sua presença no mundo nos motiva a sermos instrumentos de paz e de amor onde estivermos.
Em um mundo cada vez mais individualista e materialista, as freiras nos oferecem um modelo de vida altruísta, baseado na fé, na comunidade e na caridade. Além disso, sua presença na vida da Igreja nos recorda que a verdadeira felicidade se encontra na entrega total a Deus e ao serviço ao próximo.
5 coisas que você precisa sobre ser freira
1. Ser freira exige o celibato consagrado
O celibato é um dos pilares da vida religiosa feminina. As freiras se comprometem a viver uma vida casta, dedicando-se inteiramente a Deus e à comunidade. Essa escolha, muitas vezes vista como um sacrifício, é na verdade um dom de amor e entrega total. As freiras encontram na fé e na comunidade a força e a alegria necessárias para viver uma vida plena em Deus e significativa.
2. A vida em Comunidade é um pilar fundamental da vida religiosa
A vida em comunidade dentro de uma congregação religiosa transcende o mero compartilhamento de um espaço físico. É uma experiência profunda de comunhão
fraterna, onde mulheres unidas por um chamado em comum – a vocação religiosa –
entrelaçam suas vidas, formando um lar espiritual alicerçado na fé, no amor e no mútuo apoio.
Portanto, a vida em convento é marcada pela comunhão fraterna na qual as freiras compartilham refeições, orações, trabalhos e também momentos de lazer. E essa experiência única promove o crescimento pessoal e o amor ao próximo. Aliás, dentro de sua Congregação Religiosa, a freira aprende a viver em harmonia, respeitando as diferenças e celebrando a diversidade de dons e carismas que cada uma possui.
3. Para ser freira é necessário professar os Votos Religiosos
Ao ingressar na vida religiosa, a freira professa os votos de pobreza, castidade e obediência. Logo, esses votos são a base da vida consagrada e representam um compromisso livre e consciente com Deus e com a comunidade. Através dos votos religiosos, as freiras se despojam de bens materiais, renunciam aos prazeres seculares e se colocam inteiramente à disposição da vontade de Deus.
4. Uma freira veste hábito religioso como sinal de sua consagração
a Deus
O hábito, também conhecido como veste religiosa, é um símbolo da identidade e da consagração das freiras. E cada congregação possui um modelo próprio e define quais cores usar, segundo as orientações de seu fundador e de suas Constituições. Geralmente é composto por túnica, véu e manto ou saia, camisa e véu. O hábito religioso representa a
simplicidade, a humildade e o compromisso com a vida religiosa. Além de ser um
símbolo externo, o hábito também é um lembrete constante de sua vocação, missão e de que a freira é reservada a Deus.
5. A diversidade da Vida Religiosa
Existem diversas Congregações religiosas femininas, cada uma com sua missão específica, carisma e espiritualidade. Logo, as freiras podem atuar em diferentes áreas, como educação, saúde, evangelização, assistência social, entre outras. Portanto, é importante pesquisar e conhecer as diferentes congregações para encontrar aquela que mais se identifica com seus valores e aspirações.
Na Copiosa Redenção, a freira tem uma vida de entrega na vivência do carisma adorador enquanto trabalha na evangelização e no resgate da dignidade de pessoas dependentes químicas.
Então, se você sente seu coração arder pelo chamado de Deus e quer descobrir como responder, trilhe o caminho vocacional da Copiosa Redenção! Nós vamos te ajudar a compreender e a responder a sua vocação!
Ser freira é uma escolha que exige discernimento, maturidade e um profundo amor a Deus. E as curiosidades que apresentamos aqui são apenas um ponto de partida para quem deseja se dedicar à vida religiosa. Portanto, é fundamental buscar orientação espiritual, conversar com religiosas e participar de atividades vocacionais para ter um melhor discernimento sobre essa importante decisão.
Na semana que antecede a memória do aniversário natalício (27 de abril) do fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Moraes Lopes, será lançado o livro de sua autoria: Pensamentos – um caminho espiritual, em tradução italiana. O lançamento será na terça-feira, 23 de abril de 2024, na igreja de Sant’Agata de Caltanissetta, na Itália, aonde os irmãos da Copiosa Redenção tem uma comunidade.
O evento de lançamento iniciará com a Santa Missa às 18h30 (horário da Itália), que será presidida pelo Bispo da Diocese de Caltanissetta, Dom Mario Russotto. Uma liturgia celebrada tanto como sufrágio pela alma do Padre Wilton, como agradecimento pelo ministério do fundador da Copiosa Redenção que, com a sua obra, soube estimular os fiéis de todo o mundo e reavivar a sua fé.
Após a Missa, haverá a apresentação do livro moderado pela jornalista Marcella Sardo. Os palestrantes incluirão o Bispo da Diocese de Caltanissetta Sua Excelência Monsenhor Mario Russotto, o Superior Geral da Congregação dos Frades da Copiosa Redenção Padre Luis César de Oliveira, o Superior da Copiosa Redenção na Sicília Padre Valdecir Zanata. As autoridades locais, eclesiais e a comunidade paroquial foram convidadas a participar desse momento que será também um memorial sobre vida do Padre Wilton que através do seu SIM a Deus, fez com que a Copiosa Redenção chegasse também na Itália.
A Obra
O livro é uma coleção de “Pensamentos” que o presbítero imaginou inicialmente como destinados às Irmãs. Tendo compreendido plenamente a profundidade das reflexões e, ao mesmo tempo, à medida que a família da Copiosa Redenção crescia em número, pediu-se ao Padre Wilton que pudesse estender estes escritos a todos aqueles que quisessem ser guiados para um caminho de fé.
Não só os irmãos e irmãs consagrados e os leigos, mas qualquer pessoa tem agora a oportunidade de conhecer este testamento espiritual do fundador da Copiosa Redenção, falecido no dia 04 de março de 2024.
Você já se perguntou se Deus reservou uma vocação específica para a sua vida? É provável que sim, afinal cada pessoa Deus abençoa com uma vocação e, quando menos esperamos, estamos refletindo sobre isso.
E esse questionamento é bom, aliás é a partir dele que você vai dar passos para discernir sua vocação e dar os primeiros passos para a sua realização.
Portanto, antes de reconhecer alguns sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, vamos meditar um pouco sobre o chamado de Deus.
Vocação: um chamado de Deus para a vida na Igreja
A palavra “vocação” vem do latim “vocatio”, que significa “chamado”. Portanto, no contexto religioso, o termo se refere ao chamado de Deus a uma pessoa para um propósito específico.
Neste sentido, o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Toda vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê da tempestade. Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a um chamado gratuito do Senhor; por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida”.
Logo, a vocação de cada fiel está intimamente ligada à missão da Igreja e, ao responder ao seu chamado, cada pessoa contribui para a construção do Reino de Deus na Terra.
Sendo assim, a vocação é um convite divino à descoberta de um propósito maior, um chamado pessoal a usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, seja como leigo, sacerdote ou religioso(a). É um caminho único e individual, traçado com amor e cuidado pelo Criador para cada ser humano. Por isso, Santa Edith Stein dizia: “Responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco.”
E respondendo ao nosso chamado, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, fraterno e pleno de amor – aquele amor que emana do Coração do próprio Deus.
7 sinais do chamado a uma vocação específica
Cada ser humano é único, com suas próprias experiências, personalidade e necessidades. Assim, a maneira como nos relacionamos com Deus também é única e particular. Logo, a maneira como Deus nos chama a uma vocação específica é também muito particular, cada um vivencia de um modo diferente. Contudo, existem alguns sinais comuns no chamado a uma vocação específica. E ficar atento a esses sinais podem ajudar a discernir o seu chamado. Então, observe se existe estes sinais em sua vida:
# 1. Paixão ardente pelas coisas de Deus
Uma paixão que não se apaga, um desejo que pulsa em seu interior e que impulsiona a agir em prol de algo maior que você mesmo. Essa paixão pode ser por uma causa ou por um tipo de serviço na Igreja ou até mesmo pelo conhecimento sobre Deus.
# 2. Paz inabalável ao pensar em uma vocação específica
Ao discernir uma vocação, você experimenta uma paz profunda, mesmo diante de desafios e incertezas e até mesmo do medo. Essa paz interior confirma que você está no caminho certo, guiado pela mão divina.
# 3. Confirmação de uma vocação específica através de outros
Pessoas ao seu redor podem reconhecer os sinais de Deus e perceber quando Ele lhe encaminha para uma vocação específica. Então, amigos mais próximos, família, diretor espiritual, sacerdotes e religiosos do seu convívio podem confirmar o que Deus já está plantando em seu coração.
# 4. Sincronicidades e oportunidades
Portas se abrem inesperadamente e oportunidades surgem como se fossem coincidências. Mas na verdade são os desígnios de Deus se cumprindo em sua vida. E essas sincronicidades frequentes, como um retiro vocacional que você ficou sabendo justo quando estava pensando em aprofundar-se na vontade de Deus para a sua vida, guiam seus passos e confirmam que você está no caminho certo.
# 5. Crescimento pessoal diante da oportunidade de uma vocação específica
Ao seguir o chamado vocacional, você experimenta um crescimento exponencial de si mesmo e de suas habilidades e talentos. Você se torna a melhor versão de si mesmo em busca de servir a um propósito maior.
# 6. Alegria profunda e sentimento de realização ao pensar numa vocação específica
Uma profunda alegria e senso de realização permeiam seu ser quando você visualiza numa situação que viveria diante de uma vocação específica. Então, se você se sente bem diante do Santíssimo Sacramento, imagine-se vivendo como religioso ou religiosa em uma Congregação na qual um dos pilares do Carisma é a Adoração. Logo, se uma alegria plena toma conta do seu ser é sinal de que Deus o/a chama especificamente a esta vocação e até mesmo a viver este Carisma.
Conheça a Campanha Vocacional: Responda-me! da Copiosa Redenção
# 7. Desejo de servir e contribuir a partir de uma vocação específica
Um forte desejo de contribuir com seus talentos e habilidades para o bem-estar do próximo o impulsiona? Você sente que deve servir com amor e compaixão, fazendo a diferença na vida das pessoas? Este é um sinal de que você tem uma vocação específica para o serviço na vida da Igreja.
Vocação específica: discernimento com liberdade
É importante lembrar que o discernimento vocacional é um processo individual e gradual. Portanto, não se apresse em tomar decisões precipitadas, permita-se tempo para escutar a voz de Deus em seu interior, através da oração, da meditação e da reflexão e pela voz de um diretor espiritual.
Contudo,ao discernir que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, responda com amor, confiança e entusiasmo. Logo, abrace o desafio com fé, sabendo que Deus estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da tua jornada.
Lembre-se: o chamado vocacional não é um fardo, mas um presente divino. É uma oportunidade única de usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, fazendo a diferença no mundo.
Deus me chamou a uma vocação específica, mas tenho medo
É natural sentir medo diante do desconhecido, principalmente quando se trata de um chamado divino. Contudo, sentir receio ao discernir uma vocação específica não significa que você não está apto a segui-la. Na verdade, o medo pode ser um sinal de que você está levando a sério essa importante decisão.
Entretanto, a dúvida que surge no coração de muitos jovens sobre o chamado a uma vocação específica muitas vezes acaba por paralisá-los. E é justamente esse medo que precisa ser combatido. Quando no barco os discípulos percebem Jesus caminhando sobre as águas e pensam se tratar de um fantasma e ficam amedrontados, Jesus lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. E são justamente essas palavras que devem acompanhar alguém na descoberta de uma vocação específica e na sua realização na vida da Igreja.
Enfim, lembre-se: Deus nunca colocará você em uma situação que não possa superar. Ele estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da sua jornada.
Portanto, o medo não deve paralisar, mas sim impulsionar a buscar a Deus com mais fervor, acredite em seu potencial e na vocação que Deus presenteou. Então, dê o primeiro passo!
No último dia 14 de abril, a Comunidade Terapêutica Mons. Gabriel Mercol, em Presidente Médici, Rondônia, abriu suas portas para receber o Retiro Vocacional promovido pela Copiosa Redenção. O evento, que contou com vagas limitadas para 30 pessoas, atraiu fiéis não apenas da cidade anfitriã, mas também de municípios vizinhos como Ji-Paraná, Alvorada, Cacoal e Rolim de Moura.
Desde as primeiras horas da manhã, os participantes foram acolhidos com um café da manhã caloroso, seguido por um momento de recepção e terço conduzido pela Irmã Bruna. A programação intensa e edificante incluiu palestras, testemunhos, momentos de adoração e a presença da Madre Tânia.
“A Copiosa Redenção está presente em Rondônia há vários anos, e aqui, em Presidente Médici, temos uma juventude muito ativa e participativa na vida da Igreja. São envolvidos em todos os setores, com sede de espiritualidade”, compartilhou Irmão Heron, em missão na cidade desde fevereiro deste ano.
Ele destacou ainda a ligação especial entre os fiéis e os membros da comunidade religiosa, que inspira muitos a buscar um maior entendimento do Carisma da Copiosa Redenção. “Temos um grupo de pessoas que estão fazendo o caminho para serem Leigos Consagrados, além de irmãos e irmãs naturais daqui. Isso desperta nos jovens o desejo de discernir sua própria vocação”, acrescentou.
As missões realizadas pelos irmãos e irmãs em todo o estado de Rondônia não apenas fortalecem os laços afetivos com a comunidade, mas também alimentam o anseio por uma vida espiritual mais profunda. “Essas missões despertam o desejo de uma vida mais próxima de Deus, e por isso a necessidade de discernir: estar próximo dEle em qual estado de vida?”, questionou irmão Heron.
“Eu senti que ali podia ser um lugar para mim”
“Sempre que eu escutava um testemunho de algum irmão, eu me sentia distante, como se aquilo não fosse para mim, porque minha vida antes de me tornar católico tinha sido muito distinta da deles”, compartilhou Pedro. “Mas com esse retiro, escutando os testemunhos, pela primeira vez eu senti que ali podia ser um lugar para mim, o lugar que eu pertenço. Algo realmente me tocou”, acrescentou emocionado.
Durante a adoração, Pedro descreveu uma experiência única de paz e tranquilidade. “Enquanto todos ao meu redor cantavam, senti uma paz, um silêncio que nunca tinha experimentado antes. Era como se algo estivesse me envolvendo, acalmando todas as minhas preocupações e medos”, revelou.
Foi nesse momento de adoração que Pedro sentiu uma presença amorosa e acolhedora, que o impulsionou a uma clareza interior sem precedentes. “Era como se alguém estivesse me dizendo que eu estava no lugar certo, fazendo a coisa certa. Senti uma clareza que nunca tinha sentido antes. Naquele momento, lembrei do momento em que rezei com os irmãos a liturgia das horas em um dia que os visitei. Eu soube qual era a minha vocação”, concluiu Pedro, com convicção.
Próximos retiros
Os próximos retiros vocacionais abertos para homens e mulheres iniciarem o caminho de discernimento vocacional, serão nos meses de junho e agosto. Confira as datas e locais:
JUNHO
9 – Trindade/GO Retiro aberto para mulheres
29 e 30 – Ponta Grossa/PR Chácara de Uvaia Retiro aberto para homens e mulheres
AGOSTO
4 – Encontro Online Aberto para homens e mulheres
DEZEMBRO
23/11 a 15/12 – Ponta Grossa/PR Experiência e retiro final
Deixar o ninho familiar e iniciar a vida independente dos pais são passos muito importantes e definitivos na jornada de um jovem. E justamente por isso é natural que essa decisão traga consigo um misto de emoções, desde a empolgação pela independência e autonomia até a insegurança e o medo do desconhecido e das responsabilidades que surgem a partir disso.
Mas como saber se realmente chegou o momento de dar esse passo? É isso que vamos ajudar a desvendar aqui. Então, leia até o fim!
Sair da casa dos pais: 5 sinais que podem indicar que está na hora
# 1. Você sente que precisa amadurecer sua identidade?
Sim, sair da casa dos pais pode ser um passo crucial para o amadurecimento da identidade. Isso porque, ao se deparar com os desafios e responsabilidades dessa nova fase da vida que se inicia, você é obrigado a desenvolver novas habilidades, tomar decisões importantes e descobrir quem você realmente é.
Logo, ao sair da casa dos pais, você tem a liberdade de tomar suas próprias decisões e criar sua própria rotina. Isso leva a um processo de autoconhecimento, onde você aprende a lidar com seus erros e acertos, desenvolvendo sua autoconfiança e senso de responsabilidade.
Além disso, sair da casa dos pais e lidar com as responsabilidades da vida adulta leva a um processo de amadurecimento emocional. Você aprende a lidar com frustrações, tomar decisões difíceis e cuidar de si mesmo, tornando-se mais maduro e responsável.
# 2. Você se sente pronto para assumir responsabilidades?
Sair da casa dos pais significa cuidar desde tarefas domésticas até as contas e a organização da casa. Portanto, se você se sente preparado para assumir essas responsabilidades, pode ser um sinal de que está maduro o suficiente para sair da casa dos pais.
Se sentir pronto para assumir responsabilidades é um processo individual e complexo. Não existe uma resposta única para essa pergunta, pois depende de vários fatores, como sua idade, maturidade, situação financeira e apoio familiar.
Para ajudar a refletir sobre sua própria situação, faça esta pergunta: sou capaz de me organizar e cumprir prazos e obrigações? Sei lidar com frustrações e tomar decisões responsáveis?
# 3. Você tem um plano de vida definido para sair da casa dos pais?
Antes de tomar a decisão de sair da casa dos pais, é importante ter um plano de vida definido. Isso é crucial para uma transição suave e bem-sucedida para a vida adulta.
Sem um plano, você pode se deparar com dificuldades inesperadas e frustrações que podem atrasar seus objetivos e prejudicar seu bem-estar. Logo, isso inclui saber onde você vai morar, como vai se sustentar e quais são seus objetivos profissionais e pessoais.
Para definir seu plano de vida, é preciso refletir sobre alguns pontos: seus objetivos, aspirações, que carreira deseja seguir e suas metas de desenvolvimento.
# 4. Sair da casa dos pais: você está pronto para responder à sua vocação?
Para alguns jovens, o chamado à vida religiosa ou ao matrimônio pode ser um sinal de que está na hora de sair da casa dos pais. Contudo, responder à sua vocação, seja para a vida religiosa ou para o matrimônio, é uma decisão profunda e pessoal que exige discernimento, maturidade e compromisso. Ao sair da casa dos pais, você se depara com a oportunidade de explorar sua individualidade, seja na vida religiosa ou no casamento, e construir sua própria vida. Mas se depara também com a responsabilidade de tomar decisões importantes sobre seu futuro.
Logo, para discernir a vocação é preciso alguns pontos:
· Aprender a se comunicar de forma eficaz, resolver conflitos e construir um relacionamento saudável, seja com o(a) esposo(a) ou com os irmãos religiosos;
· Compreender os desafios e responsabilidades de cada estado de vida; prestar atenção aos seus sentimentos e intuições;
· Buscar a orientação de um diretor espiritual – padre ou religioso(a) – que possa ajudar a discernir seu chamado e quais os primeiros passos para esta nova vida.
Não existe uma fórmula mágica para discernir sua vocação. Entretanto, o importante é buscar a vontade de Deus para sua vida com um coração aberto e sincero. Ao sair da casa dos pais, você embarca em uma jornada de descobertas e crescimento. Então, responda à sua vocação com responsabilidade, sabedoria e amor, construindo uma vida autêntica e significativa.
# 5. Ao sair da casa dos pais, você se sente preparado para os desafios da vida adulta?
Morar sozinho, construir uma nova família ou viver numa comunidade religiosa não é fácil. É preciso estar preparado para lidar com os desafios próprios que cada condição de vida vai lhe apresentar.
Desta forma, ao sair da casa dos pais, a sensação de estar pronto para os desafios da vida adulta pode ser complexa e varia de pessoa para pessoa. E é natural sentir uma mistura de empolgação, com ansiedade pelas responsabilidades e incertezas que a nova fase trará.
Por isso, é importante poder contar com o apoio de familiares e amigos. E não deixe de procurar ajuda quando for necessário.
É natural sentir medo do desconhecido. No entanto, é importante lembrar que o medo não deve ser um impeditivo para você seguir seus sonhos e objetivos. Enfrente seus medos com confiança e busque o apoio de familiares, amigos e diretor espiritual.
Contudo, ao tomar a decisão de sair da casa dos pais, é fundamental refletir sobre seus motivos, seus objetivos e seus sentimentos. A oração também é um importante instrumento de discernimento, então peça a Deus que guie e mostre o melhor caminho a seguir.
Lembre-se que a decisão de sair da casa dos pais é muito pessoal. Não existe uma idade certa para fazer isso. O importante é estar preparado para os desafios dessa nova fase e seguir seus sonhos e objetivos.
Trinta dias após sua partida para junto do Redentor, Padre Wilton de Moraes Lopes, fundador da Congregação Copiosa Redenção, continua vivo na memória e no coração, não apenas dos seus filhos e filhas da Copiosa Redenção, mas também em milhares de fiéis que o acompanharam ao longo da sua vida sacerdotal.
Amanhã, dia 04 de abril, será celebrada a missa de um mês da sua Páscoa nas comunidades da Copiosa Redenção. Em Ponta Grossa, cidade onde fica localizada a Casa Geral da Congregação, a Missa será celebrada na chácara de Uvaia às 19h30, o mesmo local do seu sepultamento.
Um homem de fé inabalável e amor ao próximo
Padre Wilton dedicou sua vida a espalhar a mensagem do Cristo, o Copioso Redentor, e a promover a dignidade de tantos dependentes químicos em nossas casas de recuperação.
Nascido em 27 de abril de 1956, em Tesouro (MT), ele cedo sentiu o chamado de Deus. Foi ordenado sacerdote em 1983; em 1987 fundou o Instituto Secular; iniciou as atividades de recuperação dos dependentes em 1988; em 1989 fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça; e em 1997 fundou os Irmãos da Copiosa Redenção.
Padre Wilton era incansável em sua missão. Pregava retiros e encontros, e era considerado um grande orador, dedicando-se a falar especialmente do amor pela cruz. Escreveu livros com ensinamentos marcados pela simplicidade e profundidade, que tocam os corações e nos levam a um encontro mais profundo com Deus Redentor.
A via sacra que conduziu Padre Wilton à sua páscoa
Padre Wilton lutava com a diabetes tipo 1 desde jovem e em 2015 teve uma complicação que afetou os seus rins. Em 2017 sofreu o primeiro Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu a sua fala e no ano seguinte precisou operar às pressas e colocar uma prótese no fêmur. Desde então, passou a se locomover usando cadeira de rodas, pois não se sentia seguro para andar. Logo, em 2019, Padre Wilton teve duas embolias pulmonares além de diversos micros AVCs.
Em 2023 os seus dias tornaram-se ainda mais conturbados, pois sua saúde se deteriorou consideravelmente, foi um ano de muitos dias de internamento. Logo, em janeiro de 2024, Padre Wilton passou mais de 30 dias na UTI e no dia 29 de fevereiro os médicos sinalizaram que não havia mais recursos, pois os antibióticos já não faziam mais efeito devido à infecção pulmonar. E então Padre Wilton fez sua páscoa, sua passagem, para a vida eterna no dia 4 de março de 2024, com apenas 67 anos.
Um legado de Redenção
Conheça as obras de arte que Padre Wilton pintou, AQUI.
Descubra um pouco mais sobre a sua história de vida, AQUI.
Assista a algumas de suas pregações sobre temas variados, AQUI.
“A paciência” foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral, desta quarta-feira (27/03), realizada na Sala Paulo VI. Este encontro semanal do Pontífice com os fiéis deveria se realizar na Praça São Pedro, mas por causa da chuva foi transferido para a Sala Nervi.
Francisco recordou que no Domingo de Ramos ouvimos a história da Paixão do Senhor. Jesus responde ao sofrimento “com uma virtude que, embora não incluída entre as tradicionais, é muito importante: a virtude da paciência. Trata-se da resistência daquilo que se sofre: não é por acaso que paciência tem a mesma raiz que paixão”.
A paciência de Jesus
Segundo o Papa, “na Paixão emerge a paciência de Cristo, que com mansidão aceita ser preso, esbofeteado e condenado injustamente; diante de Pilatos ele não recrimina; suporta os insultos, cuspidas e flagelações dos soldados; carrega o peso da cruz; perdoa quem o prega na madeira e na cruz não responde às provocações, mas oferece misericórdia”. “Esta é a paciência de Jesus”, sublinhou o Pontífice, ressaltando que “tudo isto nos diz que a paciência de Jesus não consiste numa resistência estoica ao sofrimento, mas é o fruto de um amor maior”.
No “Hino à Caridade”, o Apóstolo Paulo descreve a primeira qualidade da caridade, usando uma palavra que se traduz como “magnânima” ou “paciente”. “A caridade é magnânima, é paciente”, observou Francisco. A paciência “expressa um conceito surpreendente, que muitas vezes retorna na Bíblia: Deus, diante da nossa infidelidade, mostra-se “lento na ira”. Em vez de dar vazão ao seu desgosto pelo mal e pelo pecado do homem, revela ser maior, sempre pronto a recomeçar com paciência infinita. Este é o primeiro traço de todo grande amor, que sabe responder ao mal com o bem, que não se fecha na raiva e no desânimo, mas persevera e se relança. A paciência que recomeça”.
Muitas vezes nos falta paciência
“Poderíamos então dizer que não há melhor testemunho do amor de Cristo do que encontrar um cristão paciente. Mas, pensemos também em quantas mães e pais, trabalhadores, médicos e enfermeiros, doentes que todos os dias, escondidos, embelezam o mundo com uma santa paciência! No entanto, devemos ser honestos: muitas vezes nos falta paciência. Normalmente somos todos impacientes.”
Segundo o Papa, precisamos da paciência “como uma “vitamina essencial” para seguir em frente, mas instintivamente ficamos impacientes e respondemos ao mal com o mal: é difícil manter a calma, controlar os nossos instintos, conter as más respostas, neutralizar discussões e conflitos em família, no trabalho, na comunidade cristã”.
O cristão é chamado a ser paciente
De acordo com Francisco, “a paciência não é apenas uma necessidade, é um chamado: se Cristo é paciente, o cristão é chamado a ser paciente“.
E isto nos obriga a ir contra a corrente da mentalidade hoje difundida, na qual dominam a pressa e o “tudo e agora”; na qual, em vez de esperar que as situações amadureçam, as pessoas ficam espremidas, esperando que elas mudem instantaneamente.
“Não esqueçamos que a pressa e a impaciência são inimigas da vida espiritual: Deus é amor, e quem ama não se cansa, não se irrita, não dá ultimatos, mas sabe esperar.”
Ter paciência com as pessoas chatas
Francisco convidou, especialmente nestes dias da Semana Santa, a “contemplar o Crucifixo para assimilar a sua paciência. Um bom exercício é também levar a Ele as pessoas mais chatas, pedindo-lhe a graça de pôr em prática para com elas aquela obra de misericórdia que é ao mesmo tempo conhecida e ignorada: suportar pacientemente as pessoas chatas. Não é fácil.Começa-se pedindo para vê-las com compaixão, com o olhar de Deus, sabendo distinguir os seus rostos dos seus erros. Temos o hábito de catalogar as pessoas com os erros que cometem. Não, isso não é bom. Devemos procurar as pessoas pelo seu rosto, pelo seu coração e não pelos erros”.
“Por fim, para cultivar a paciência, virtude que dá fôlego à vida, é bom ampliar o olhar. Por exemplo, não estreitando o âmbito do mundo às nossas angústias. É bom abrir-nos com esperança à novidade de Deus, na firme confiança de que Ele não deixará frustradas as nossas expectativas. Paciência é saber suportar os males”, concluiu o Papa.
No último dia 19 de março, data em que a Igreja celebra a Solenidade de São José, os irmãos consagrados da Copiosa Redenção renovaram seus votos de Pobreza, Castidade e Obediência, segundo o Carisma da Congregação. A data já é tradição no ramo masculino da Congregação.
Os irmãos com votos temporários estão espalhados nas Comunidades de Pinhais (PR), Santa Maria (RS) e Itália. Ao todo foram 10 religiosos a renovarem os votos na última terça-feira. Além destes, os sacerdotes e irmãos já com votos perpétuos também aproveitam da ocasião para renovarem o seus votos de forma espiritual, visto que, canonicamente já não há mais necessidade.
Rumo ao sacerdócio
Os irmãos da Itália também deram mais um passo em direção ao Sacramento da Ordem. Durante a Missa de renovação dos votos, o Irmão Bergson recebeu admissão à Ordem, Irmão João ao Leitorato, Irmão Vinicíus e Irmão Higor receberam o acolitáto, que são às ordens menores que antecedem o Diaconato e o Presbiterato.
Comunidade CR em Pinhais (PR)Irmão Gabriel e Irmão Daniel – Ponta Grossa/PRComunidade CR na ItáliaIrmãos da ItáliaComunidade CR de Santa Maria/RSIrmão Diogo e Irmão Gustavo – Santa Maria/RSIrmão Diogo e Irmão Gustavo – Santa Maria/RS
Curitiba receberá as Relíquias de Santa Terezinha. Mais de 70 cidades brasileiras estão na programação, dentre elas, a capital paranaense. A Urna chegará no próximo dia 25 de março, no Carmelo Nossa Senhora da Assunção e São José, bairro Guabirotuba.
É a quarta vez que a urna com as relíquias de primeiro grau vêm ao Brasil. As relíquias são um fêmur e ossos do pé da santa da pequena via. As relíquias expressam a dimensão missionária da santa que “tinha o desejo de percorrer a terra e anunciar Jesus Cristo”, informou a Ordem dos Freis Carmelitas Descalços no Brasil a ACI Digital.
A peregrinação das relíquias de Santa Teresinha ao Brasil foi um pedido da Ordem dos Freis Carmelitas Descalços no Brasil a basílica de Santa Teresinha em Lisieux, na França. Segundo os carmelitas, “o itinerário” da peregrinação “”foi organizado a partir da presença do Carmelo Descalço no Brasil”, em “lugares de referência” onde “os frades, as monjas e os carmelitas seculares” estão presentes. Foram acrescentados outros lugares para que os fiéis participem, seja por proximidade ou comodidade deles.
A visita das relíquias da santa francesa ao Brasil ocorre no marco de dois jubileus, a celebração dos 150 anos do nascimento de santa Teresinha, que foi comemorado em janeiro de 2023, e pela celebração dos 100 anos da sua canonização, que ocorrerá em 2025, segundo os carmelitas.
Estas relíquias de santa Teresinha “estiveram no Brasil pela primeira vez nos anos de 1997 e 1998, percorrendo diversas cidades de todo o país”, relataram os carmelitas.
“No ano de 2022, ela esteve no Brasil percorrendo apenas algumas cidades do Estado de São Paulo. Dessa vez, ela a Peregrinação ocorrerá novamente por todo o Brasil, nas cidades onde há a presença dos frades, monjas e seculares carmelitas”.
O relicário que leva o fêmur e os ossos do pé de santa Teresinha foi uma doação de brasileiros ao Carmelo de Lisieux. Segundo a Ordem dos Freis Carmelitas Descalços no Brasil, na verdade “há dois relicários doados pelo Brasil”
“O primeiro foi em 1922, numa campanha de arrecadação organizada pelo jesuíta Herni Rubillon. Este relicário, conhecido como “Relicário do Brasil” permanece no Carmelo de Lisieux e é usado apenas internamente. O segundo relicário, chamado de “Relicário do Centenário”, também doação do povo brasileiro, é utilizado para as peregrinações intercontinentais”, contaram.
Para acompanhar a programação da peregrinação é só acessar o Instagram dos carmelistas: @soucarmeloocd, @carmelobrasil e @floresdocarmelo.
Santa Terezinha do Menino Jesus
Marie-Françoise-Thérèse Martin conhecida como santa Teresa de Lisieux ou Teresinha do Menino Jesus é uma das santas mais populares do Brasil. Ela nasceu no dia 2 de janeiro de 1873, em Alençon, na França e foi a filha mais nova dos santos Luís e Zélia Martin que também eram muito tementes a Deus. Eles tiveram oito filhos antes de Teresa: Quatro morreram ainda pequenos e as outras quatro: Maria, Paulina, Leônia e Celina também foram freiras como a santa.
Aos 15 anos, Teresinha entrou no Mosteiro das Carmelitas, em Lisieux com a autorização do papa Leão XIII. Sua grande experiência com Deus desde pequena, relatado em seus diários, intitulado: “História de uma alma” trouxe ensinamentos sobre a “infância espiritual” ou “pequena via” que se baseavam na confiança amorosa em Deus que é Pai. Teresinha acreditava que seu caminho em direção a Deus era ser como criança, e assim O buscava nesta via de abaixamento que transbordava na vida fraterna e no amar sem medidas.
Santa Teresinha morreu aos 24 anos em 30 de setembro de 1897. Foi beatificada em 1923 e canonizada em 17 de maio de 1925 pelo papa Pio XI que falando sobre a nova santa disse: “esta menina tão sincera, que floresceu no jardim fechado do Carmelo, tendo acrescentado ao seu nome o do Menino Jesus, exprimiu vivamente em si a sua imagem; portanto, é preciso dizer que quem venera Teresa venera e louva o exemplo divino, que ela copiou em si”.
Em 19 de outubro de 1997, no domingo missionário, Teresa de Lisieux foi proclamada doutora da Igreja pelo papa são João Paulo II, devido os seus escritos autobiográficos.
“Entre os “Doutores da Igreja” Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face é a mais jovem, mas o seu caminho espiritual é tão maduro e ousado, as intuições de fé presentes nos seus escritos são tão vastas e profundas, que merecem que ela seja colocada entre os grandes mestres do espírito”, disse o papa são João Paulo II na época.
Em 2023 foi comemorado os 150 anos do nascimento da santa e 100 anos da sua beatificação. E para celebrar esta ocasião, o papa Francisco, devoto da santa, escreveu no dia 15 de outubro deste ano a Exortação Apostólica C’est la Confiance sobre a confiança no amor misericordioso de Deus.
“Século e meio depois do seu nascimento, Teresa está mais viva do que nunca no meio da Igreja em caminho, no coração do Povo de Deus. Está a peregrinar conosco, fazendo o bem sobre a terra, como tanto desejou. O sinal mais belo da sua vitalidade espiritual são as inúmeras «rosas» que vai espalhando, isto é, as graças que Deus nos concede pela sua intercessão cheia de amor, para nos sustentar no percurso da vida”, escreveu papa Francisco na Exortação Apostólica dedicada a Teresinha.