5 formas de ajudar um dependente químico

É muito difícil um dependente químico reconhecer que precisa de ajuda, para se chegar a esse momento é um longo processo. No entanto, isso não significa que a família deve ignorar que ele ou ela necessita de ajuda para se libertar do vício. Muito pelo contrário, quanto antes a família conseguir convencer o dependente químico de que precisa de tratamento especializado, melhor.

Contudo, muitas famílias demoram a agir porque muitas vezes não conseguem identificar se de fato o filho ou filha ou outra pessoa da família se tornou um dependente das drogas. Por isso, antes de elencarmos 5 formas para ajudar um dependente químico, vamos entender o que é a dependência e como identificar os seus sinais. Acompanhe!

O que é a dependência química

A dependência química é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas, entre jovens, adultos e até mesmo idosos, homens e mulheres, em todo o mundo. E não existe mais isso da dependência atingir apenas os mais pobres, hoje em dia é possível encontrar dependentes químicos em qualquer nível social.

Logo, a dependência é caracterizada pelo uso descontrolado de uma ou mais substâncias psicoativas, ou seja, drogas que têm a capacidade de alterar o estado mental de uma pessoa.

E as substâncias psicoativas mais comuns que causam dependência são: o álcool, a maconha, a cocaína, o crack, a heroína, inalantes, anfetaminas e benzodiazepínicos.

Aproveite para baixar este infográfico: K9 e seu efeito zumbi

As causas da dependência química

As causas da dependência química são complexas e envolvem fatores biológicos, psicológicos e sociais.

Sendo assim, os fatores biológicos são aqueles que estão relacionados ao funcionamento do cérebro. Eles incluem:

  • Alterações nos neurotransmissores cerebrais: as substâncias psicoativas podem alterar o funcionamento dos neurotransmissores, que são substâncias que transmitem mensagens entre as células nervosas. E essas alterações podem levar à dependência, pois o cérebro passa a precisar da substância para funcionar normalmente.
  • Genética: a genética também pode desempenhar um papel na dependência química. Logo, pessoas com histórico familiar de dependência química têm maior risco de desenvolver a doença.

Já os fatores psicológicos são aqueles relacionados ao estado mental da pessoa, e eles incluem:

  • Transtornos mentais: pessoas com depressão e ansiedade têm maior risco de desenvolver dependência química. Isso porque as substâncias psicoativas podem ser usadas como uma forma de lidar com esses transtornos.
  • Problemas de relacionamento: existem muitas pessoas que passam a usar substâncias psicoativas como uma forma de fuga aos problemas de relacionamento e dor emocional.
  • Estresse: o estresse também pode ser um fator de risco para a dependência química. Neste caso, as drogas podem ser usadas como uma forma de lidar com o estresse e a ansiedade.

E quanto aos fatores sociais, são aqueles que estão relacionados ao ambiente da pessoa. Eles incluem: 

  • Ambiente familiar e social: o que significa que pessoas que crescem em um ambiente familiar ou social onde o uso de drogas é comum, possuem maior risco de desenvolver dependência química.
  • Acesso a substâncias psicoativas: o acesso a substâncias psicoativas também é um fator de risco para a dependência química. Logo, pessoas que têm fácil acesso a essas substâncias têm maior probabilidade de usá-las e se tornar um dependente químico.

Baixe também este infográfico: O efeito da maconha no organismo.

Sintomas de um dependente químico

Os sintomas da dependência química podem variar de acordo com a substância e a gravidade da dependência. No entanto, existem alguns sintomas comuns que podem ser observados em dependentes químicos.

Perda de controle no uso da substância

Logo, isso significa que o dependente químico pode começar a usar a substância com mais frequência do que pretendia. Aliás, o dependente químico também pode começar a usar a substância em situações nas quais não é apropriado, como no trabalho ou na escola.

Necessidade de aumentar a quantidade

Outro sintoma comum é a necessidade de usar a substância em quantidades cada vez maiores para obter o mesmo efeito. E isso ocorre porque o cérebro do dependente químico se adapta facilmente ao uso da substância e passa a precisar de uma quantidade cada vez maior para obter o mesmo efeito.

Abstinência física ou psicológica

Portanto, quando o dependente químico interrompe o uso da substância, ele pode experimentar sintomas de abstinência. E esses sintomas podem variar de acordo com a substância, mas podem incluir: ansiedade, irritabilidade, inquietude, insônia, náusea, vômito, tremores e suor excessivo.

Priorização do uso da substância

O dependente químico pode começar a priorizar o uso da substância em detrimento de outras atividades importantes, como o trabalho, a escola e os relacionamentos pessoais. E, assim, ele começa a faltar ao trabalho ou à escola, a descuidar de seus relacionamentos e a negligenciar sua saúde física e mental.

Mentiras ou ocultação do uso

O dependente químico pode começar a mentir ou ocultar o uso da substância; mentir sobre onde está e o que está fazendo. Além disso, também pode esconder as evidências e vestígios de seu uso.

Outros sintomas que podem ficar evidentes

Mudança de comportamento e humor, problemas legais e financeiros. Além disso, problemas de saúde, como: doenças cardíacas, pulmonares, hepáticas e cerebrais.

5 formas de ajudar um dependente químico

Enfim, se você conhece alguém que é dependente químico, é importante saber como ajudá-lo. Então, veja cinco dicas:

# 1: Evite acusações ao conversar com o dependente químico

As acusações nunca ajudam em nada. Logo, quando a família desconfiar do uso de drogas por parte de alguém, é preciso buscar compreender o que levou ao uso e munir-se de compreensão. E lembre-se, o dependente químico precisa acreditar que você deseja ajudá-lo. Por isso, converse com o dependente químico explicando a sua preocupação, sem julgamentos ou críticas e demonstrando o seu apoio em buscar a libertação.

# 2: Demonstre interesse pelos sentimentos do dependente químico

Procure ouvir o dependente químico com atenção. Contudo, não se trata aqui de uma conversa com ele, mas sim de ficar em silêncio apenas ouvindo. Deixe que ele expresse tudo o que sente e utilize o abraço para demonstrar o seu apoio, carinho e amor. Muitas vezes a linguagem do abraço diz muito mais e de uma maneira muito melhor do que as palavras.

# 3: Ofereça ajuda profissional

A recuperação da dependência química requer ajuda profissional. Por isso, incentive o dependente químico a procurar um tratamento especializado em uma Comunidade Terapêutica que ofereça atendimento médico e psicológico. Sem o tratamento adequado, é impossível deixar o vício.

# 4: Seja um Amigo da Redenção

A Copiosa Redenção é uma família religiosa chamada por Deus para iluminar a vida de milhares de pessoas que vivem na dependência das drogas e em processo de profunda destruição. Logo, ser um Amigo da Redenção é ser sinal da Providência, contribuindo generosamente com o trabalho missionário da Congregação, sendo um evangelizador conosco!

# 5: Seja paciente com o dependente químico

Quando o dependente químico aceita ajuda e passa a fazer o tratamento em uma comunidade terapêutica, não significa que os problemas acabaram. É preciso aprender a lidar com as recaídas! Afinal, infelizmente isso é parte do processo de recuperação. Nestes casos, use palavras positivas, pois o dependente precisa acreditar na sua recuperação e buscar viver um dia de cada vez. Aliás, também a família precisa acreditar nisso e viver da mesma maneira.

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Enfim…

É importante lembrar que a dependência química é uma doença, e não uma escolha. E que pessoas dependentes químicas não são fracas ou preguiçosas.

Portanto, se você conhece alguém que é dependente químico, não tarde em oferecer seu apoio e o incentive a procurar ajuda profissional. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhor para ele e para os que estão ao seu redor.

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5 orações contra a tristeza e a solidão

Na vida cristã, por muitas vezes nos deparamos com momentos de tristeza e solidão. Algo natural quando olhamos para Aquele a quem somos chamados a abraçar e a nos configurar. Em uma de suas anotações de seu diário espiritual, Santa Faustina chama Jesus de “amigo de um coração solitário”, aquele que é seu porto e paz e que lhe dá serenidade nos momentos de luta e de dúvidas que surgem em seu coração. 

Ainda assim, quando a tristeza e a solidão batem à nossa porta, muitas vezes o que a gente precisa é de alguém que possa nos confortar, consolar em nossas dores e nos acolher neste momento de fragilidade. Portanto, nesses momentos não há amigo mais fiel e presente, pronto para nos acolher do que Jesus. Ele está sempre esperando por nós, se deixando encontrar nas situações mais simples do nosso cotidiano.

Todavia, é importante destacar que diante da tristeza e solidão, não devemos reprimir as nossas emoções e sentimentos. Devemos ser os primeiros a acolher a nossa tristeza e solidão. Contudo, ela pode ser bem vivida e direcionada como oferta para reparação dos pecados, para que a graça de Deus alcance os corações mais necessitados.

Para te auxiliar a renovar a sua esperança e te fortalecer em seus momentos de tristeza e solidão, nós separamos 5 orações para esses momentos. Portanto, reze com fé, busque meditar sobre cada palavra e se abra para escutar aquilo que Deus deseja te revelar no dia de hoje. Ele está contigo em todo momento e deseja te consolar.

Veja também: Ir. Zélia – Não entregue sua alma à tristeza
Ir. Zélia – O poder da oração destrói a força do pecado

Oração de Santa Teresa contra a tristeza e solidão

Nada te perturbe, nada te espante, tudo passa, Deus não muda. A paciência tudo alcança;
Quem a Deus tem, nada lhe falta: Só Deus basta.

Eleva o pensamento, ao céu sobe, por nada te angusties, nada te perturbe.
A Jesus Cristo segue, com grande entrega. E, venha o que vier, nada te espante.
Vês a glória do mundo? É glória vã; nada tem de estável, tudo passa.

Deseje às coisas celestes, que sempre duram; fiel e rico em promessas, Deus não muda. Ama-o como merece, bondade imensa; confiança e fé viva, mantenha a alma.
Que quem crê espera, tudo alcança. A maldade, a injustiça, o abandono, não ameaçará,
Quem a Deus tem, mesmo que passe por momentos difíceis; Sendo Deus o seu tesouro, nada lhe falta.

Ainda que tudo perca, só Deus basta.

Combata o desânimo com a Couraça De São Patrício 

Levanto-me hoje, pela poderosa força da invocação da Trindade, por crer em Vossas Três Pessoas, para professar a unidade do Criador e da criação. Levanto-me hoje, pela força do nascimento de Cristo e de seu Batismo, pela força de sua crucifixão e de seu sepulcro, pela força de sua ressurreição e ascensão, pela força de sua descida para julgar o mal. 

Levanto-me hoje, pela força do amor dos querubins, em obediência aos anjos a serviço dos arcanjos, na esperança de que a ressurreição encontre recompensa nas orações dos patriarcas, na palavra dos profetas, nas pregações dos apóstolos, na inocência das santas virgens, nas obras de homens de bem. 

Levanto-me hoje, pelo poder do céu: luz do sol, esplendor do fogo, rapidez do raio, velocidade do vento, profundidade dos mares, estabilidade da terra, firmeza da rocha. 

Levanto-me hoje, pela força de Deus que me conduz: poder de Deus que me sustenta,  Sabedoria de Deus que me guia, Olhar de Deus que me guarda, Ouvido de Deus que me escuta, Palavra de Deus que fala por mim, Mão de Deus que me protege, Caminho de Deus estendido diante de mim, Escudo de Deus que me defende, Legiões de Deus para salvar-me das armadilhas do demônio, das tentações dos vícios, de qualquer um que me deseja o mal, distante ou próximo, a sós ou em multidão. 

Eu invoco, neste dia, todos estes poderes entre mim e o malvado, contra impiedosos poderes que se opõe a meu corpo e alma, contra maldições e falsos profetas, contra as leis dos pagãos, contra as falsas leis dos hereges, contra obras e fetiches de idolatria, contra encantamentos de bruxas e feiticeiros, contra qualquer conhecimento corruptor do corpo e da alma. 

Cristo, protege-me hoje contra poções e venenos, contra queimaduras, contra sufocação, contra feridas, de tal forma que possa receber recompensa em abundância.

Cristo comigo

Cristo comigo, Cristo diante de mim, Cristo atrás de mim, Cristo em mim, Cristo à minha direita, Cristo à minha esquerda, Cristo ao descansar, Cristo ao levantar, Cristo no coração de cada um que pensa em mim, Cristo na boca de cada um que fala de mim, Cristo em todo olho que me observa, Cristo em todo ouvido que me escuta.  

Levanto-me hoje, pela poderosa força da invocação da Trindade, por crer em Vossas Três Pessoas, para professar a unidade do Criador e da Criação.  

Vença a solidão unindo-se ao Coração Esmagado de Jesus 

Coração de Jesus, esmagado por causa dos nossos pecados. Coração entristecido e martirizado por tantos crimes e faltas. Coração, vítima de todas as iniqüidades, eu Vos amo com toda a minha alma e acima de todas as coisas.

Eu Vos amo por aqueles que Vos desprezam e Vos abandonam. Eu Vos amo por aqueles que Vos ultrajam e Vos impedem de reinar. Eu Vos amo por aqueles que Vos deixam sozinho na Sagrada Eucaristia. Eu Vos amo pelas almas ingratas que ousam profanar o vosso Sacramento de Amor com seus insultos e sacrilégios. 

Coração de Jesus, perdoai os pecadores: eles não sabem o que fazem! Coração de Jesus, ajudai os que propagam o vosso Nome Santo! Coração de Jesus, ajudai a todos os que sofrem e lutam! Coração de Jesus, fazei que a sociedade se inspire em tudo no vosso Evangelho, única salvaguarda da justiça e da paz! 

Coração de Jesus, que as famílias e as nações proclamem os vossos direitos! Coração de Jesus, reinai na minha Pátria! Coração de Jesus, venha a nós o vosso Reino, pelo Coração Imaculado de Maria! Amém


Reze o Salmo 143 (142) quando a tristeza e a solidão te visitarem

Salmo de Davi. Senhor, ouvi a minha oração; pela vossa fidelidade, escutai a minha súplica, atendei-me em nome de vossa justiça.

Não entreis em juízo com o vosso servo, porque ninguém que viva é justo diante de vós.
O inimigo trama contra a minha vida, ele me prostrou por terra; relegou-me para as trevas com os mortos.

Desfalece-me o espírito dentro de mim, gela-me no peito o coração. Lembro-me dos dias de outrora, penso em tudo aquilo que fizestes, reflito nas obras de vossas mãos. Estendo para vós os braços: minha alma, como terra árida, tem sede de vós.

Apressai-vos em me atender, Senhor, pois estou a ponto de desfalecer.

Não me ocultes a vossa face, para que não me torne como os que descem à sepultura.
Fazei-me sentir, logo, vossa bondade, porque ponho em vós a minha confiança. Mostrai-me o caminho que devo seguir, porque é para vós que se eleva a minha alma.

Livrai-me, Senhor, de meus inimigos, porque é em vós que ponho a minha esperança.
Ensinai-me a fazer vossa vontade, pois sois o meu Deus. Que vosso Espírito de bondade me conduza pelo caminho reto.

Por amor de vosso nome, Senhor, conservai-me a vida; em nome de vossa clemência, livrai minha alma de suas angústias.Pela vossa bondade, destruí meus inimigos e exterminai todos os que me oprimem, pois sou vosso servo.

Renove a sua confiança com o Magnificat de Maria

A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:  de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.

O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.

Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu Israel seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência
para sempre. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém

Permanecer em pé diante da Cruz junto a Maria



Maria foi aquela que permaneceu de pé diante da Cruz. Em meio às muitas dores que viveu, soube acolher o sofrimento com serenidade, confiante, assim como Santo Agostinho dizia que “Deus não permitiria o mal se não pudesse tirar desse mal um bem infinitamente maior”. Nesse sentido, grandes coisas temos a aprender com Ela sobre como acolher a  tristeza e a solidão.

Pensando nisso, a Copiosa Redenção preparou um e-book exclusivo com 11 orações infalíveis à Nossa Senhora para os seus momentos de dor e aflição. Que grande companhia você terá quando esses momentos surgirem. Certamente, o seu olhar para essas realidades será transformado.

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Nossa Senhora de Guadalupe e o Advento

O olhar de Nossa Senhora revela o quanto ela deseja estar perto de nós e nos ver. Nesse olhar, se comunica um coração de mãe

Quando nossos filhos eram bebês, minha esposa cuidava de cada um deles até tarde da noite. Ocasionalmente, eu acordava e passava cambaleando a caminho da cozinha para tomar uma água. Na sala escura da família, eu a via com nosso bebê. Às vezes, ela usava uma mão para segurar o bebê que estava amamentando e a outra para segurar um livro, ou talvez o bebê tivesse adormecido, e ela tricotava um pouco em silêncio antes de tentar tirar o bebê do colo e colocá-lo no berço. Mais frequentemente, ela não estaria fazendo nada além de olhar.

Com os dedos penteando levemente os cabelos desgrenhados da criança, os ouvidos atentos aos pequenos batimentos cardíacos, ela ficava sentada, muito feliz, olhando para o bebê. Ela não estava procurando nada específico e não esperava nenhuma resposta. A visão de seu filho era suficiente. Cada um dos nossos seis filhos era um mistério a ser ponderado no silêncio do seu coração materno. Quase me sentia um intruso na cena. Eu passava tranquilamente para não perturbar aquela paz que era tão forte!

O Advento nos pede para olhar

Este ato de olhar, ou contemplar, é central para a espiritualidade do Advento. Junto com Maria, José, os pastores, os magos, os anjos e até os animais, chegamos ao lado da manjedoura e adoramos o Menino Jesus. Somos convidados a olhar com eles, a investigar um grande mistério e a considerar o que significa para Deus ter-se unido à criação. É por isso que todas as leituras das Escrituras para o Advento insistem tanto que paremos tudo o que estivermos fazendo, prestemos atenção e olhemos. Se não o fizermos, poderemos perder um grande milagre.

Não posso deixar de achar que a busca é longa e árdua. Chegar ao lado de Cristo não é fácil. Uma jornada de fé como esta acontece na escuridão da noite. Tenho que admitir, por mais que eu ame as épocas do Advento e do Natal, em alguns anos pode demorar um pouco para eu realmente gostar delas. Nem sempre sou bom em focar no que é importante. Eu me distraio vergonhosamente rapidamente. Eu procuro nos lugares errados.

Como uma mãe olhando para seu filho

Quando me sinto solitário e melancólico, a alegria do Natal soa falsa. Olho em volta e tudo que vejo são atividades das quais não quero participar, como compras na Black Friday e filmes terríveis de Natal.

Naqueles momentos em que olhar se tornou cansativo, não posso deixar de voltar à imagem da minha esposa – uma mãe olhando para o filho. Talvez o Advento não seja apenas uma questão de conseguirmos olhar na direção correta e finalmente descobrirmos tudo. Talvez eu não seja tão bonito quanto a mãe. Talvez eu seja a criança. Maria é nossa Mãe e, assim como olhou para o filho no berço, também olha para cada um de nós.

Nossa Senhora aparece

É bastante apropriado que a festa de Nossa Senhora de Guadalupe se realize durante o Advento. Em dezembro de 1531, Nossa Senhora apareceu diversas vezes perto da Cidade do México a um camponês chamado Juan Diego. Na primeira vez que ela apareceu, seu brilho fez as plantas e até a terra brilharem como pedras preciosas. Juan não conseguia tirar os olhos dela. A partir deste primeiro encontro, ela o enviou ao bispo local para obter permissão para construir um santuário.

Juan foi ao bispo, e a construção lhe foi negada. Ele falhou. Na próxima vez que passou pela colina onde Nossa Senhora lhe apareceu, ele passou correndo e desviou o olhar. Ele não queria vê-la. Mais importante ainda, ele não queria que ela o visse. Talvez ele estivesse envergonhado porque falhou.

Ela o viu de qualquer maneira. Enquanto ele tentava passar furtivamente, ela chamou Juan. Ela estava o observando o tempo todo. Ela não se importou que ele não tivesse conseguido. Ele ainda era seu filho amado. Então ela lhe deu um sinal para convencer o bispo, direcionando-o para as rosas que floresciam no deserto onde não deveriam estar. Juan juntou as rosas na camisa e correu até o bispo. Ele as deixou cair no chão, aos pés do bispo, e só então o verdadeiro milagre foi revelado. Era a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa em sua camisa.

O olhar de Maria

Essa imagem, não pintada por mão humana, convenceu o bispo. O santuário foi construído e a imagem pendurada sobre o altar onde perdura há quase 500 anos sem se deteriorar. Nos últimos anos, os céticos têm insistido em examinar a imagem com todos os tipos de instrumentos científicos. Um experimento tirou uma foto ampliada do olho de Maria. O que se refletiu nos alunos foi surpreendente. Ali, em seus olhos, mais realista do que qualquer artista humano poderia pintar, está uma imagem de Juan Diego.

Nossa Senhora ainda está olhando para ele. Ele é o menino dos olhos dela, seu filho amado, mesmo 500 anos depois. Parece que ela nunca vai parar de olhar para ele.

O olhar contemplativo de Nossa Senhora guarda muito. Indica um vínculo forte e um relacionamento íntimo. Nossa Mãe não precisa dizer nada. O silêncio não é estranho. Ela simplesmente quer estar perto de nós e nos ver. Nesse olhar se comunica um coração de mãe.

Sempre nos observando

Noite adentro, na escuridão do Advento, os olhos de Maria permanecem sobre nós. É tarde, talvez seus olhos estejam um pouco cansados, maravilhados e questionadores sobre o que seu filho pode se tornar, preocupada com nossos erros, mas sempre o olhar dela é o de um guerreiro, um olhar tão amplo quanto o céu, um coração de amor, a doçura da graça. É um olhar que reconhece o quanto somos capazes e que o nosso nascimento no mundo é um milagre sem comparação.

Nossa Mãe está observando. Onde quer que estejamos, somos conhecidos e amados.

Artigo original: Aleteia.com

O significado das velas da coroa do Advento

A coroa do Advento contém quatro velas e elas devem acesas separadamente a cada domingo

Advento: quatro domingos em preparação para o Natal. Trata-se de um tempo de conversão e preparação para celebrarmos o nascimento de Jesus. Nesta caminhada, alguns símbolos nos ajudam a meditar sobre a vinda do Salvador, entre eles, a coroa do Advento.

Esse símbolo pode ser facilmente montado em casa e ou na igreja. A forma circular representa amor infinito de Deus por nós, que não possui diferença entre o seu começo e o seu fim.

Muitas famílias decoram a coroa com ramos verdes, a fim de lembrar a esperança que se renova com a chegada de Jesus. Também fica lega colocar uma fita vermelha para simbolizar o amor.

E as velas?

A coroa do Advento deve conter quatro velas. Geralmente, são três velas roxas e uma rosa. Esta última é acesa no terceiro Domingo do Advento, o “Domingo Gaudete”, ou da alegria, devido à primeira palavra do prefácio da Missa: Gaudete (regozijem-se).

Durante a Celebração Eucarística deste dia, os paramentos do sacerdote e as toalhas do altar contêm detalhes rosa, simbolizando a alegria e convidando os fiéis a se alegrarem, porque o Senhor já está perto.

Em alguns lugares, todas as velas da coroa são substituídas por velas vermelhas e, na noite de Natal, é colocada no centro da coroa uma vela branca, simbolizando Cristo como centro do universo.

Outra variação dessa tradição é fazer a coroa com velas de outras cores, como: vermelha, verde, rosa e branca. Neste caso, a primeira a ser acesa deve ser a vermelha, porque simboliza o perdão a Adão e Eva.

 Já no segundo domingo do Advento, é a vez da vela verde, porque representa a esperança do anúncio da vinda de Jesus.

Depois vem a rosa, que representa a alegria do Rei Davi, que uniu todos os reinos, assim como Cristo reunirá todos os filhos de Deus. 

A última vela a ser acesa é a branca, pois indica a luz que vem de Maria e a chegada do nosso Salvador para anunciar um reino de paz e justiça. 

Com informações de ACI Digital

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Série Paz no Mundo: os cristãos em meio a guerra

Como cristãos, imitadores e seguidores de Jesus Cristo, não apoiamos a guerra porque ela traz destruição, produz a fome, o medo, causa fuga de pessoas de seus territórios, mortes, principalmente de inocentes, e deixa marcas profundas na vida das pessoas.

Mas é preciso falar de guerra para valorizarmos a paz! Por isso, preparamos uma série sobre Paz no Mundo, em três postagens! Nesta primeira, falaremos sobre o significado da guerra e as lutas que os cristãos travam para cultivar a paz na vida e nos relacionamentos.

Mais à frente, trataremos sobre como a Igreja e os papas se posicionaram diante da guerra. Desde já, convidamos você a alimentar a paz no coração a fim de que todos ao seu redor vivam também em paz!

A paz não é ausência de guerra

dicionário da Língua Portuguesa define guerra como: luta armada entre nações ou entre partidos; combate, batalha; conflito armado entre povos ou etnias diferentes, buscando impor algo pela força e pela violência, com o objetivo de proteger seus próprios interesses.

De fato, a guerra é uma luta em benefício dos próprios interesses. Basta acompanhar um pouco os noticiários para entender a briga por territórios, por dominação ideológica, por poder etc. que algumas nações travam umas com as outras.

Agora, a guerra é sadia quando lutamos contra nossos próprios interesses! Neste caso, não usamos o sentido literal da palavra, mas figurado. Por exemplo, um dependente de drogas trava uma guerra contra o vício para se libertar totalmente e suas armas são outras. 

Então, dizemos que a paz não é ausência de guerra! Em todos os momentos, travamos batalhas dentro de nós contra o orgulho, o egoísmo, a violência, a doença, o medo, vários tipos de escravidão e também contra as opiniões diversas que atacam a fé cristã. 

Cristo é o remédio contra a guerra

O Evangelho é a mensagem da Paz! Nele Cristo nos aconselhou até a amar nossos inimigos (Lc.6,27-28). Ou seja, que sejamos contrários à guerra em todos os sentidos. E através da oração, do respeito ao outro e de atos concretos, plantemos a paz.

De fato, para vivermos em paz conosco e com o outro, precisamos de Cristo! Ele é o modelo da paz porque não enfrentou o império romano com armas, repreendeu Pedro com a espada e deixou-se crucificar porque não queria nos ver mortos pelo pecado.

No entanto, essa postura cristã contrária à guerra nos pede conversão de vida, exige de nós um olhar semelhante ao do Mestre, que nos vê como seres humanos, mesmo tão diferentes, mas irmãos e sobretudo filhos de Deus. 

Dessa forma, o trabalho contra a guerra é, antes de tudo, um trabalho na vida pessoal que, ao mesmo tempo, pede uma motivação forte para acontecer, uma experiência pessoal com quem de fato nos ama e acalma nosso interior: Cristo Jesus! 

Os primeiros cristãos são instrumentos de paz

Às vezes imitar Cristo contra práticas que causam guerra parece uma medida muito alta. Então, que tal recordarmos os primeiros cristãos, que deram suas vidas pelo ideal evangélico da paz?! 

Eles enfrentaram o preconceito, a perseguição e a guerra com as armas do amor, do diálogo e da caridade. Um santo dos séculos II e III chamado Irineu dizia que o Senhor veio realizar as escrituras através da instalação da paz (Is 2, 3-4; Mq 4,2-3).

Já São Justino afirmou que os primeiros cristãos eram os melhores ajudantes para a manutenção da paz no Império Romano, porque eles lutavam contra a injustiça, a pobreza e o sofrimento que as pessoas enfrentavam através da caridade e do amor fraterno.

Tanto Santo Irineu como São Justino foram martirizados. Além da multidão de cristãos que deram suas vidas nas arenas de Roma porque não negaram a fé e nem aprovaram os métodos de dominação romana!

A coragem dos mártires é combustível para a paz!

“Nunca mais a guerra” (Papa Francisco)

Na sua histórica viagem ao Iraque, O Papa Francisco afirmou:

“Calem-se as armas! Limite-se a sua difusão, aqui e em toda a parte”.

Essas palavras são de 2021, em pleno século XXI, quando é urgente o trabalho pela paz contra qualquer atitude de guerra.

As palavras do Santo Padre nos orientam para a oração e a colaboração contra a guerra. No entanto, devemos lembrar que a paz começa na vida cotidiana, na luta contra a violência doméstica, a intolerância religiosa, o desrespeito aos direitos da pessoa etc.

Sem falar nas falsas notícias que povoam as redes sociais e espalham o ódio e a vingança entre as pessoas. O que fazer diante disso? Trabalhar na construção do homem novo, formado à imagem e semelhança de Deus. Essa é a guerra que os cristãos devem travar.

Para isso, é preciso alimentar a fraternidade, a partilha do pão e o perdão constantemente. Reconhecer que a vida não se constrói sozinha, mas com a ajuda do outro e prática dos valores evangélicos que nos fazem proclamar: “Nunca mais a guerra”.

Agora, temos um ponto de partida para falar contra a guerra e a serviço da paz. Se a guerra é uma luta por interesses de poucos, a paz é uma construção solidária que começa com o sim de cada um de nós, principalmente dos cristãos.

Adoração: uma prática para vencer a solidão

Quando a solidão bate à sua porta, qual recurso você utiliza para buscar conforto e acolher a si mesmo? Há quem procure praticar atividades físicas, há quem goste de realizar um ato de serviço para outra pessoa. Todos estes são recursos válidos e muito benéficos, mas existe um que pode ser mais poderoso e eficaz do que todos estes: a Adoração!

Dedicar parte do seu tempo para estar na presença de Jesus Eucarístico, prestando-lhe adoração é um instrumento eficaz não apenas para que você possa vencer a solidão, como também para qualquer outra realidade de vida que você se encontre.

“A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: ‘Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo’ (Mt 28,20)”. É assim, com essas palavras, que São João Paulo II inicia a sua carta apostólica, ECCLESIA DE EUCHARISTIA.

Por isso, se você deseja saber mais sobre como desfrutar da doce companhia de Jesus, presente no Santíssimo Sacramento, acompanhe este conteúdo e entenda porque a Adoração é um poderoso antídoto contra a solidão. 

Adoração: um encontro com Jesus que te espera

Para quem experimenta da solidão o desejo mais profundo que brota no interior dessa pessoa, é a sede pelo encontro. Ao identificar o vazio interior, fruto dessa solidão, é natural que a pessoa anseie por viver um encontro profundo, capaz de gerar uma conexão genuína capaz de preencher esse vazio.

E qual melhor companhia para saciar esse vazio, senão a presença de Jesus? Assim como nós, Jesus experimentou em sua carne também essa solidão, assim como outras dores tão comuns a nós. Contudo, Ele se entregou inteiramente por cada um de nós e cumpre diariamente a Sua promessa: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

É justamente na Sagrada Eucaristia que podemos contemplar a Sua presença viva e real. Portanto, dedicar parte do nosso tempo para adorá-Lo e glorificá-Lo é a maneira mais eficaz de saciar a sede interior que há em cada um de nós. O momento de adoração ao Santíssimo Sacramento é, portanto, ocasião de encontro com Jesus que está ali diariamente esperando por nós. 

Diante Dele, tudo se faz novo. Não há alguém que, por mais aflito que se encontre, que tenha dedicado parte do seu tempo em adoração a Jesus e não tenha saído transformado deste encontro. A Sua Presença é capaz de tudo reordenar e reconstruir. 

É bem verdade que talvez você não saia de uma adoração com todas as respostas e direcionamentos que deseja, mas a certeza de que não está e nunca jamais estará  só é, sem dúvidas, reconfortante. Ao sair de uma adoração, você não apenas terá saciado a solidão do seu coração, como certamente provará de um profundo Amor, o qual irá recarregá-lo. Fortalecendo a sua confiança de que com Ele, tudo é possível. 

“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano aquilo que Deus tem preparado para aqueles que O amam” (1Cor 2,9)


             

Carisma de Adoração Copiosa Redenção 

Foi assim também, em um momento de adoração ao Senhor, que surgiu a Copiosa Redenção. Padre Wilton, nosso fundador, havia acabado de ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, quando viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento. 

Naquele momento, a jovem depositou diante do altar um pacote de drogas. O momento foi marcante não apenas para ela, como também para o padre Wilton que, naquele momento, escutou em seu coração a voz do Senhor que lhe dizia: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a Minha Redenção à vida deles”. 

Em nosso Carisma, provamos diariamente a graça e a força do encontro com Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. Adorar e trabalhar. Orar e agir, esses são os grandes norteadores da nossa missão para levar a Redenção do Senhor aos corações que mais necessitam.

Como bem viver um momento de Adoração

Talvez você não esteja habituado ainda a dedicar parte do seu tempo a adorar Jesus, presente no Santíssimo Sacramento. E, por isso, tenha dúvidas sobre como bem viver este momento, qual deve ser a postura recomendada. Por isso, separamos algumas dicas que irão te auxiliar a aproveitar dos inúmeros benefícios deste encontro íntimo e profundo. 

  • Jesus é seu amigo

Entenda que ao se colocar diante da presença do Senhor, você estará diante do seu melhor amigo. Ele te conhece como ninguém, sabe de todos os anseios, dúvidas e questionamentos do seu coração. Porém, o grande desejo de Seu coração é que você descubra o quanto Ele te ama e tem sonhos incríveis para você. Para que você possa conhecer os planos Dele para ti, é necessário amadurecer a relação entre vocês.

Por isso, ao colocar-se diante da presença Dele, apresente-lhe o seu coração, seus segredos mais íntimos e o vazio que sente por conta dessa solidão. Ainda que Ele já tenha conhecimento sobre tudo isso, Ele deseja te escutar. 

  • Não tenha medo do silêncio 

Com tantos barulhos e excessos de informações ao nosso redor, existem pessoas que se sentem desconfortáveis quando estão diante de outra pessoa em silêncio. Saiba que provar do silêncio na doce companhia de Jesus é experimentar uma profunda intimidade. 

Desfrute deste momento, permita-se sentir o desconforto diante desse silêncio. Logo você poderá observar a paz que é gerada dentro de ti. É somente nesse silêncio que você será capaz de reconhecer a voz do Senhor que deseja falar ao seu coração. 

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Não se preocupe com o tempo 

Há quem diga que não consegue viver momentos de adoração pela falta de tempo, devido a outros compromissos e realidades do dia a dia. Lembre-se que Ele deve ser a grande prioridade de nossas vidas. Se a sua rotina é muito agitada, procure estabelecer um dia fixo na semana para viver este encontro. Tradicionalmente, a Igreja reserva as quintas-feiras como dia votivo para adoração ao Senhor.

Neste dia, é muito comum encontrar paróquias que tenham a presença do Santíssimo Sacramento exposto para adoração. Comece reservando 15 minutos do seu dia para viver este encontro e apresente-se de todo seu coração. Desligue o celular, desconecte-se das distrações e viva inteiramente este momento.

À medida que for amadurecendo esta experiência, naturalmente você passará a dedicar mais tempo da sua rotina, fazendo desta a grande prioridade do seu dia a dia.

Reze orações próprias para momentos de Adoração

Embora o momento de adoração seja muito significativo para um encontro pessoal com Jesus Eucarístico, é muito importante aproveitarmos esta ocasião também para a intercessão. Interceder pelos nossos familiares, por aqueles que não creem em Deus, pelo fim das guerras. 

E, para isso, contar com o auxílio de orações próprias da Igreja para estes momentos pode ser muito benéfico. Pensando nesse contexto, Ir. Zélia preparou um roteiro para 31 dias de adoração a Jesus, presente no Santíssimo Sacramento que poderá te auxiliar em seu momento de oração. Para conferir, basta acessar AQUI.


Se você deseja ainda se tornar um jovem adorador, poderá contar com o auxílio de um material exclusivo que preparamos para você. O Manual do Jovem Adorador, nele você encontrará orientações sobre como adorar Jesus Eucarístico, um roteiro direcionado para uma hora de adoração com os Salmos e ainda a oração ao Santíssimo Sacramento deixada por Santo Afonso de Ligório. Clique AQUI e baixe agora mesmo este rico material preparado para você.

Série Virtudes no dia a dia: a Prudência

Você já ouviu esse conselho: tenha prudência!? Essa virtude é uma das mais comuns no dia a dia, principalmente porque ela ajuda a frear os impulsos e agir com cautela diante de situações delicadas.

Quer entender melhor sobre a virtude cardeal da prudência? Segue a leitura deste post.

O que significa prudência?

A palavra prudência tem origem do latim prudentia e significa previsão e sagacidade. O dicionário complementa dizendo que é uma qualidade da pessoa que age de maneira a evitar perigos ou consequências ruins, com precaução, cautela, atenção, sensatez.

Os Santos Padres dizem que a prudência é a mãe de todas as outras virtudes, pois se eu quero saber como agir, tenho que me basear no mundo real, com os pés no chão, ou seja, a prudência indica a medida justa das demais virtudes, sem exagero nem falta.

Assim, a gente percebe que prudência é uma virtude muito importante, útil e presente no cotidiano. Se ela nos ajuda a escolher entre o bem e o mal, então é a companheira certa em qualquer ocasião, seja na vida pessoal, profissional ou nos relacionamentos.

Por sua vez, essa virtude pede inteligência, lógica, memória e vigilância. Ela não é o mesmo que astúcia, porque foca no bem e no amor, não tira proveito das situações, nem age com malícia, como acontece com a astúcia, mas se preocupa com o que é certo. 

A prudência nas Sagradas Escrituras

Na Sagrada Escritura, a prudência aparece como uma propriedade de Deus. O fato importante é que ela vem sempre acompanhada pela sabedoria e juntas fazem parte da natureza divina, logo são dons que habitam no coração de todo batizado.

Em Provérbios 8,12 diz:

“Eu, a Sabedoria, moro com a prudência, e descobri a arte da reflexão. O temor do Senhor odeia o mal. Detesto o orgulho e a soberba, a má conduta e a boca falsa. É meu o conselho e a prudência, são minhas a inteligência e a fortaleza” .

E ainda em Pr. 2,6:

“É o Senhor quem dá a Sabedoria, e de sua boca procedem conhecimento e prudência”.

Em Cristo, a prudência alcança o seu auge porque a medida é dada pelo amor a Deus e ao outro com o mesmo peso e importância.

“Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mt 6, 33).

Logo, a Palavra de Deus nos ilumina sobre o quanto a prudência é um dom de Deus que precisa ser invocada em todas as situações da vida.

Práticas prudentes

Papa Francisco, em uma de suas homilias, diz:

“Alguém pode pensar que a prudência seja a virtude ‘alfândega’, que, para não errar, faz parar tudo. Mas não! A prudência é virtude cristã, é virtude de vida; mais, é a virtude do governo”. Entenda melhor!

A partir da seguinte situação: uma discussão em que a raiva toma conta, palavras são ditas, até violência pode acontecer! Que estrago! Já bastam as feridas que as palavras causam quando não são medidas! Será que o relacionamento tem conserto depois disso?

Aí a gente entende o que o Papa quis dizer sobre ‘a virtude do governo’. Saber governar a língua, por exemplo, é uma grande virtude da prudência! Mas para que isso aconteça, a pessoa precisa de alguns instrumentos a fim de não pecar contra a prudência. São eles:

A memória, a razão e o conselho: a memória é o depósito da vida. Nela estão as experiências passadas; a razão é o pé no chão, ela diz se vale a pena o risco; por fim o conselho é a compreensão de que não temos resposta para tudo!

Portanto, antes de se perder nas palavras, observe as experiências passadas (memória); como dizer certas coisas (razão) e se é o momento, o lugar certo (conselho). Isso é prudência. Agora, citamos a língua, mas esse esquema funciona para qualquer situação.

Como alcançar essa santa virtude

Aristóteles diz algo interessante:

“Os jovens são imprudentes pelo simples fato de serem jovens, isto é, não viveram (acertaram e erraram) o suficiente para adquirir a prudência”.

A boa notícia disso é que a prudência, como toda virtude, se alcança com o tempo.

Logo é preciso viver, enfrentar os desafios da vida que vêm ao nosso encontro. No entanto, se quisermos que a prudência faça parte das nossas ações, precisamos da oração e da meditação da Palavra de Deus.

Como rezou Salomão:

“…Dai-me a sabedoria que partilha do vosso trono…” (Sb.9,4).

Rezar e meditar são duas atitudes da vida cristã que nos conectam ao Espírito Santo, o doador de todos os dons. Por fim, que as virtudes cardeais sejam suas companheiras na vida e na lida

O que você faz com seu tempo?

Um dia é caracterizado por 24 horas. Não importa onde você esteja, todo ser humano que habita a Terra tem a mesma quantidade de tempo disponível para executar as suas tarefas. Contudo, não se pode dizer que todos vivam este tempo da mesma maneira.

Talvez você se recorde da famosa série de TV, 24 horas, em que o agente da unidade contra o terrorismo, Jack Bauer, tinha exatamente 24 horas para impedir diversos crimes que ameaçavam a integridade dos cidadãos norte-americanos. 

24 horas para evitar atentados terroristas, ameaças biológicas e ambientais, crimes cibernéticos. Ao passo que além de lidar com essa realidade, ele precisava administrar a própria vida e solucionar dilemas familiares e de relacionamentos. Parece uma loucura, não é mesmo?

Provavelmente você não tenha que enfrentar esses problemas no seu dia a dia e salvar o mundo não seja a missão da sua vida. Mas saber como gerir o próprio tempo é uma habilidade essencial para os dias atuais.

Quer saber como administrar melhor o seu tempo para se dedicar mais à família e aos amigos? Então acompanhe este conteúdo e veja as dicas que separamos para você. 

Como administrar melhor o próprio tempo

Para aprender a gerenciar melhor o tempo é importante ter claro que o problema não está em realizar atividades em excesso, mas, sim, em não vivê-las bem. Saber administrar o tempo de maneira estratégica e inteligente é um importante ativo para a sua produtividade.

A sensação de escassez do tempo surge normalmente quando se realiza atividades sem uma ordem própria, sem uma visão ampla do que é necessário cumprir. Com isso, imprevistos e novas necessidades podem surgir e interferir no andamento daquelas que são mais importantes.

Portanto, para estabelecer uma rotina que te permita viver melhor atividades profissionais e familiares, procure organizar suas tarefas. De maneira simples, estabeleça um dia da semana para organizar os seus compromissos.

Mas atenção! É preciso estar atento e evitar que essa tarefa ganhe mais tempo do que seja realmente necessário. Esta é uma ação simples e prática e você poderá adotá-la de forma que seja mais claro e efetivo para você. 

First things first 

Esse termo em inglês é utilizado para estabelecer prioridades. Um dos grandes vilões da produtividade são as tarefas urgentes, mas não importantes. É preciso estar atento ao grau de importância que essas atividades realmente possuem. Muitas vezes elas podem comprometer o seu tempo em vista de tarefas que irão te proporcionar melhores resultados a longo prazo.

Tenha em mente quais são suas prioridades e organize o seu tempo começando pelas tarefas mais simples. Elas exigirão menos tempo de você e, assim, estará livre para se dedicar às atividades mais complexas. 

Para se organizar, responda essas perguntas a si mesmo:

  • Essa tarefa é realmente necessária ou posso adiá-la?
  • É possível automatizar essa tarefa?
  • Posso delegá-la a outra pessoa?
  • Em caso negativo: Isso precisa ser feito AGORA ou posso adiar?
  • Não posso adiar? Então, faça imediatamente.

Evite ao máximo organizar as suas tarefas apenas mentalmente. Acredite, você pode tornar-se vilão de si mesmo ao agir assim. Procure anotar em um caderno ou até mesmo no celular a lista de tarefas que precisa cumprir. A tecnologia hoje nos fornece diversos recursos para administrar melhor o nosso tempo. Você pode adotar métodos de organização diário ou semanal. 

O importante é que tenha sempre à sua vista aquilo que precisa cumprir. Quando você anota as suas tarefas, consegue visualizar melhor aquilo que está por vir. Então, mesmo que em algum dia você tenha lidado com imprevistos que comprometeram o seu planejamento, você conseguirá se reorganizar remanejando as tarefas dos próximos dias.

Caso tenha dificuldades em lidar com novos aplicativos e recursos tecnológicos, opte por métodos práticos e offlines. Eles podem ser altamente eficazes e práticos também. Uma ferramenta útil para gestão do tempo são os tradicionais Bullet Journal.

Neste modelo, além de anotar as tarefas que precisa cumprir, você poderá se organizar e planejar também com relação a sonhos e projetos futuros. Além de incluir nesta ferramenta elementos que trazem inspiração para a sua vida. 

Espírito Santo, o melhor amigo do tempo 

Não dá para falar de técnicas e ferramentas de gestão do tempo sem falar Nele que deve estar no centro de tudo: Deus!  “Buscai, assim, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6,33).

Iniciar o seu dia na presença de Deus, suplicando o auxílio do Espírito Santo para te orientar e conduzir nas ações que precisa realizar ao longo do dia, com certeza será um importante recurso ao seu favor.

Por isso:

  • Estabeleça um horário para seu momento de oração e organização de tarefas

    Adotar um horário fixo para a organização de suas tarefas e de seu momento de oração, irá contribuir com a sua disciplina. Assim, ainda que em sua rotina diária tenha muitas tarefas a cumprir, você estará mais focado e saberá onde direcionar a sua atenção.

    Você pode organizar suas atividades na noite anterior. Isso permitirá que você compreenda quais são suas principais obrigações ao longo do dia, ao invés de simplesmente ir realizando as tarefas conforme elas forem surgindo.
  • Se afaste das distrações

    Ao realizar tarefas importantes e que demandam uma energia e concentração maior da sua parte, retire notificações, silencie seus aplicativos e se afaste das distrações. Você pode optar ainda por trabalhar com fones de ouvido para eliminar os ruídos externos que te desconcentram.

Para pais e mães com filhos pequenos, sabemos que essa ação pode ser mais desafiante, por isso, descubra uma forma de incluir os pequenos em suas atividades. De modo que eles estejam ocupados enquanto você executa suas tarefas.

  • Tenha paciência com a adaptação de novos processos

    Não se cobre em excesso e entenda que adquirir um novo hábito exige um tempo de adaptação necessária. Procure aproveitar melhor o processo dessa nova jornada, ao invés de se punir quando as coisas não saem conforme o planejado. Entenda a sua realidade e vá inserindo as mudanças de modo gradativo. Com o tempo, você entenderá o que funciona melhor para você e sua realidade.
  • Faça pausas entre as tarefas

Para isso, você pode adotar a técnica Pomodoro. Um método bem conhecido em que te permite dedicar mais tempo e atenção com foco em suas atividades, combinando com intervalos de descanso. 

Nesse sentido, você poderá aproveitar o seu tempo livre para exercer o ócio criativo, favorecendo o lazer e descanso, que também são muito necessários para a sua produtividade.

  • Saiba dizer não

Cuidado com tarefas simples, que podem comprometer suas ações mais importantes. É importante saber dizer não, pois, às vezes, ações que parecem inofensivas podem te desviar totalmente do foco das tarefas que você estava desempenhando. Com isso, você investirá muito mais energia e tempo para se restabelecer.

E se mesmo com essas dicas você precisar de uma ajuda maior para não apenas organizar o seu tempo, como também lidar com outros desafios de sua vida, conte com Nossa Senhora! 

Separamos um e-book gratuito com 11 orações infalíveis à Nossa Senhora para os seus momentos de dor e aflição. Pegue o seu agora mesmo  AQUI.

11 hábitos de um relacionamento saudável

É muito comum encontrarmos atualmente relatos sobre relacionamentos tóxicos e abusivos. Uma consequência própria do tempo em que vivemos, de relações líquidas e descartáveis. Contudo, apesar deste cenário desafiador é possível ainda assim, manter um relacionamento saudável. Sobretudo quando ele está alicerçado em Deus, fonte de todo o Amor e Redenção.

Certamente você já conhece ao menos um comportamento que caracteriza uma relação abusiva. Mas e quanto aos hábitos saudáveis de uma relação? Qual o segredo de casais que conseguem manter a cumplicidade, o companheirismo, a paixão e o fazem perdurar por muitos anos?

Se você deseja se aprofundar neste tema e conhecer os aspectos de um relacionamento saudável, este texto foi feito para você. Separamos 11 hábitos de um relacionamento saudável que irão renovar em você a esperança em relações maduras e repletas de afeto. Quer você esteja comprometido ou não, afinal de contas se faz necessário também conhecer estes hábitos para quando o amor bater à sua porta. 

Hábitos saudáveis: Como criá-los?

Antes de tratar da relação a dois, precisamos falar a respeito da relação mais importante de todas: a de você consigo mesmo. Afinal de contas, é apenas tendo um compromisso com o seu ser inteiro, que você será capaz de se doar completamente para outra pessoa.

Por isso, ao falar de hábitos para um relacionamento saudável devemos pensar e reconhecer a sua importância como parte da rotina pessoal diária. O que isso significa? É preciso pensar nas ações e comportamentos que você realiza de maneira individual.

Talvez você já tenha escutado falar do famoso livro do escritor Charles Duhigg, O poder do hábito. Neste livro, o autor trata do impacto dos hábitos, ou seja, aquelas ações que fazem parte da nossa rotina, muitas vezes assumidas de maneira inconsciente.

De acordo com o dicionário, hábitos são tudo aquilo que realizamos de maneira usual, fazemos ou nos comportamos de maneira frequente. Porém, de acordo com o autor, essas ações que assumimos em nosso dia a dia, são realizadas mais pelo costume do que por uma escolha racional propriamente dita. “A maioria das escolhas que fazemos a cada dia pode parecer fruto de decisões tomadas com bastante consideração, porém não é. Elas são hábitos”. 

Sendo assim, elas podem ser adaptadas de modo que contribuam com resultados mais positivos, de acordo com os nossos objetivos. Diante disso, como podemos introduzir hábitos saudáveis para dentro de uma relação? Que tipo de ações e comportamentos são necessários adotar para que você consiga manter um relacionamento saudável consigo e com seu parceiro(a)?

Veja a seguir os 11 hábitos de um relacionamento saudável que separamos para você!

  •  Seja uma pessoa saudável 

Lembra quando eu disse ali em cima, que não é possível falar de um relacionamento saudável sem antes falar de relacionamento consigo mesmo? Pois bem, ser uma pessoa saudável não se trata apenas de cultivar uma alimentação adequada, praticar exercícios físicos. Isso, sem dúvidas, é algo muito positivo para a sua saúde física, mas a sua saúde mental e espiritual é tão importante quanto. Por isso, invista no seu autoconhecimento e auto cuidado pessoal, entendendo e acolhendo a sua própria história de vida para que isso não gere feridas dentro da relação na qual você se encontra. 

É muito comum observar casais que entram em desentendimentos por questões que muitas vezes são assuntos mal resolvidos do passado, na história de um dos indivíduos. Sabe aqueles famosos gatilhos emocionais, que te fazem recordar de experiências antigas mas que não necessariamente fazem sentido com o contexto presente? Pois então, essas recordações se não forem bem resolvidas, podem gerar complicações na sua relação atual que em nada tem relação com o seu passado. 

  • Cultive o diálogo na relação 


Para manter um relacionamento saudável é muito importante que o casal cultive o diálogo sincero e transparente na relação. Já dizia a canção “o meu melhor amigo é o meu amor”. O seu parceiro(a) precisa ser antes de mais nada o seu grande amigo. 

Aquela pessoa que conhece suas qualidades e defeitos e, mesmo assim, te escolhe diariamente. Com quem você não sinta receio de expressar seus sentimentos mais profundos, ainda que nem sempre cultivem o mesmo ponto de vista. 

Mas é por meio do diálogo honesto e transparente que vocês conseguem restabelecer a comunhão e encontrar apoio mútuo para seguir adiante frente aos desafios. 

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  • Não fale mal um do outro para terceiros

Diante de um conflito ou situação de desacordo entre você e seu parceiro(a) é muito importante lembrar-se que vocês não são inimigos um do outro. Pelo contrário, tendo em vista o bem da relação, precisam se unir para juntos encontrar a solução para o conflito de forma a devolver a harmonia para a relação.

Nesse sentido, é muito importante evitar fazer comentários negativos a respeito do seu(a) parceiro(a) para outras pessoas. Se há algo te incomodando na relação o seu(a) parceiro(a) é o principal interessado em ter conhecimento sobre este fato. É portanto para ele(a) que você deve apresentar os seus incômodos. 

Lembre-se sempre de buscar a cordialidade nesses momentos. Não tenha pressa para esse diálogo, evite alimentar esse tipo de conversa em momentos de raiva em que muitas vezes os pensamentos estão desordenados. Ao contrário, respire fundo, coloque a cabeça no lugar e dialogue procurando também escutar o outro e nunca com uma postura de julgamento. 

  • Comece e termine o dia com pequenas expressões de amor 

Não há como falar de hábitos saudáveis em um relacionamento, sem mencionar o incrível poder dos pequenos gestos. Relação é algo que se constrói no dia a dia, não importa quanto tempo estejam juntos é sempre possível recomeçar. E nada melhor para o recomeço de uma relação do que relembrar a melhor fase de todas: o início, a fase da conquista.

Ao cultivar em sua rotina pequenos hábitos como dizer “eu te amo” ao acordar, não dormir sem antes dar um beijo, realizar pequenas gentilezas e surpresas que agradem a pessoa amada, você contribui para que a sua relação seja fortalecida. 

  •  Celebre as conquistas um do outro 

Prezar pela individualidade um do outro é fundamental dentro de um relacionamento saudável. Nesse sentido, não há nada melhor do que ter ao lado alguém que celebre as suas vitórias junto a ti. Afinal de contas, “há maior alegria em dar do que em receber “ (At 20,35). 

Diante disso, a grande alegria no coração de quem ama é ser feliz fazendo o outro feliz, enxergar a quem se ama conquistando seus objetivos e celebrar suas vitórias como se fossem as suas próprias. 

  • Peça desculpas quando necessário 

Quem cultiva um relacionamento saudável não perde tempo com desentendimentos e é capaz de admitir os próprios erros e se desculpar, em vista de restabelecer a comunhão com a pessoa amada. 

Por isso, não permita que o orgulho faça parte da sua relação. Se você deseja ter um relacionamento saudável, entende que é necessário abaixar-se, cultivar a humildade. Não permita que situações pequenas e mal resolvidas, comprometam a unidade dentro da sua relação. Saiba desculpar-se e acolher o perdão. 

  • Não descuide da vida conjugal 

Na vida matrimonial é muito importante que o casal esteja atento quanto a sua relação de parceria. Isso porque, são eles que permanecerão para sempre unidos mesmo depois que os filhos crescerem e deixarem suas casas. 

Por isso, estabeleça um dia fixo na semana que seja voltada somente para vocês dois. Sem filhos, sem preocupações externas, para que possam escutar um ao outro, descobrir novos lugares e experiências. Manter o hábito desse encontro semanal contribuirá para que a paixão, o cuidado um com o outro, faça sempre parte da sua rotina. Juntos vocês são muito mais fortes.

  • Escute atentamente ao outro 

Em qualquer tipo de relacionamento é preciso saber cultivar a escuta atenta do outro, ou como nos disse o Papa Francisco “escutar com o ouvido do coração”.  Ainda mais, quando tratamos de relações afetivas e conjugais. Por isso, preste atenção e escute atentamente aquilo que o(a) seu(a) parceiro(a) está querendo expressar.

Ao abrir o coração para você, ele(a) deseja ser acolhido(a), amado(a). Nem sempre essa escuta atenta consiste em encontrar soluções para os problemas apresentados. Mas, sobretudo, trata-se de acolhimento, afeto, amparo, carinho e amor. 

  • Saiba respeitar o seu parceiro 

Ainda que nem sempre você concorde com as opiniões ou atitude de seu(a) parceiro(a), depois da escuta atenta se faz necessário sempre exercer o respeito um pelo o outro. Isso significa que para manter o relacionamento saudável entre vocês, atitudes como: xingamentos, agressividades, tom de voz elevado, não devem fazer parte da rotina de vocês como casal. 

  • Há confiança um no outro

A presença da confiança é fundamental para um relacionamento saudável. Quando ela se faz presente na relação, não há espaço para mentiras, dependência emocional, controle excessivo sobre o outro. 

Quem confia sabe deixar o outro livre, porque entende que a relação foi construída à base da lealdade e do respeito mútuo e, diante disso, não há o que temer. 

  • Há comunhão na vivência da espiritualidade 

O casal que deseja viver em harmonia e cultivar um relacionamento saudável, deve olhar sempre para o modelo da Sagrada Família que tem Jesus como o centro da relação. É ali, alicerçados na fé e unidos em Cristo que o casal encontrará a graça e a força necessária capaz de recomeçar e restabelecer a comunhão e a unidade em sua relação. 

Álcool, sexo, drogas… Quatro santos que superaram seus vícios

A vida destes quatro santos testemunham o fato de que, apesar dos fracassos, pecados e vícios, as pessoas sempre podem mudar radicalmente e se santificar

O vício é uma doença que geralmente se origina de uma dor profunda que é muito difícil de superar. Aqueles que lutam contra o vício nunca devem ser definidos por essa batalha. Há muito mais em cada pessoa do que suas próprias lutas: “Não definimos pessoas com um braço quebrado pelo braço. Da mesma forma, não devemos deixar que os transtornos mentais definam as pessoas que sofrem com eles ou suas famílias”, disse recentemente o bispo John Dolan, de Phoenix, nos Estados Unidos.

Saber que muitos santos tiveram de lidar com vícios e que os superaram graças à sua fé pode nos dar muita esperança. Suas vidas testemunham que os vícios, pecados e fracassos podem ser superados a qualquer momento, e que todos, independentemente de sua origem, são chamados à santidade. Aqui estão quatro santos que superaram seus vícios e fizeram uma notável jornada de conversão. Suas lutas contínuas contra os vícios – em drogas, álcool ou mulheres – e suas conversões podem ser uma fonte de inspiração e um sinal de esperança para aqueles que passam pelas mesmas dificuldades.

SANTA MÔNICA (331-387)

Em suas Confissões, Santo Agostinho conta que sua mãe Mônica, aos 15 anos de idade, muito antes de lhe dar à luz, tinha desenvolvido o hábito de beber vinho. Como ela estava sempre bêbada, um dia sua empregada a chamou de “uma garrafinha suja de puro vinho”. Humilhada, Santa Mônica tomou consciência de seu comportamento vergonhoso. Orando ao Senhor e fortalecendo sua vontade, ela encontrou forças para corrigir seu vício em álcool de uma vez por todas.

SÃO VLADIMIR (958-1015)

A vida de São Vladimir antes de sua conversão é uma das histórias de santos mais surpreendentes. Ele subiu ao trono, tornando-se príncipe de Kiev, depois de assassinar seu irmão. Ele vivenciou a depravação moral, a luxúria e muitos outros vícios. No entanto, após sua conversão à fé cristã, renunciou a suas 800 concubinas e mudou completamente sua vida. Ele permaneceu fielmente casado com apenas uma mulher e substituiu os templos pagãos de seu reino por igrejas.

SÃO BRUNO SERONUMA (1856-1886)

Nascido em Uganda, Bruno Seronuma era filho do governante do reino de Buganda. Antes de se tornar católico, Seronuma era violento e viciado em álcool. Com sua conversão, ele procurou controlar seu temperamento explosivo e suas paixões. Ele procurou renunciar ao seu vício, passando muito tempo em oração e penitência. No final de sua vida, morreu como mártir de sua fé.

BEATO BARTOLO LONGO (1841-1926)

Embora tenha crescido em uma família católica, o italiano Bartolo Longo rejeitou a religião aos 10 anos de idade, quando sua mãe morreu. No decorrer de sua vida, ele se interessou pelas ciências ocultas e acabou se tornando um sacerdote satanista aos 20 anos de idade. Ele experimentou drogas e se tornou viciado. As orações fervorosas de sua família finalmente provocaram sua conversão radical e, desde então, ele dedicou sua vida a ajudar os pobres e a ensinar o poder da oração e do Rosário.

A vida desses santos e beatos pode ser uma verdadeira fonte de inspiração para aqueles que se sentem desanimados e desamparados diante de seus vícios. Eles são um lembrete de que nenhuma vida está quebrada para sempre e que, com nossa vontade, Deus pode transformar tudo!

Fonte: Aleteia