Junho Branco e o combate às drogas

Você já ouviu falar em Junho Branco? Trata-se do mês de combate às drogas que acontece com campanhas para ajudar na prevenção e na conscientização sobre o uso de drogas ilícitas.

O objetivo do Junho Branco é fomentar e viabilizar conversas ou diálogos na sociedade sobre os malefícios do uso de drogas.

A campanha Junho Branco surgiu devido ao Dia Internacional de Combate às Drogas e Dia Internacional Contra o Abuso de Tráfico Ilícito de Drogas. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ambos são celebrados mundialmente no dia 26 de junho.  

Junho Branco: entenda a droga

De acordo com a ONU, droga é toda substância que é capaz de modificar processos bioquímicos do organismo, resultando em mudanças fisiológicas ou comportamentais.

Neste sentido, os medicamentos são considerados drogas, porém, são utilizados para reverter uma doença, ou seja, para fins terapêuticos, e seu uso é legalizado. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo humano, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.

Contudo, existem as drogas psicotrópicas. Elas atuam no cérebro, modificam a atividade do sistema nervoso central, aumentando-a (estimulantes), reduzindo-a (depressoras) ou alterando nossa percepção (perturbadoras). Além disso, provocam alterações no humor, na percepção, no comportamento e em estados da consciência.

Entre as drogas psicoativas estão, por exemplo: o álcool – depressora e considerada drogas lícitas; a cocaína, crack e anfetamina – estimulantes e de uso ilícito; a maconha e LSD – perturbadoras, e também de uso ilícito.

Dentre as drogas psicoativas, algumas são procuradas porque causam um efeitos prazerosos. Devido a isso, conduzem a pessoa ao uso abusivo, causando dependência.

Portanto, cabe destacar que o uso contínuo de drogas psicotrópicas promove alterações no modo como o cérebro reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade.

Logo, isso significa que, quando a pessoa não está usando a droga, pode apresentar alterações psíquicas e físicas. Isso acontece porque seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente a droga para aliviar esse mal-estar. E assim ela vive em um círculo de dependência.

Como prevenir o uso de drogas?

Prevenir o uso de drogas provavelmente seja a maior preocupação das famílias, não apenas durante a campanha Junho Branco. Pensando nisso, listamos algumas dicas com o intuito de proteger os filhos.

# 1: Estabeleça limites

As crianças, adolescentes e jovens precisam entender que existem limites. Logo, impor limites não é crueldade, como muitos pensam. Ao contrário, limites bem definidos faz com que os filhos percebam o cuidado dos pais e assim se sintam mais seguros.

# 2: Pratique o diálogo

A conversa é a melhor maneira para resolver problemas e evitá-los. Portanto, converse abertamente com os filhos sobre os efeitos da droga, aproveite e fale sobre o Junho Branco.

# 3: Esteja atento ao que os seus filhos fazem nas redes sociais

A internet é um campo livre onde todos podem circular e acessar o que quiserem, por isso é preciso estar atento ao que os filhos procuram na internet. Supervisionar é a melhor maneira de se antecipar uma escolha errada por parte dos filhos.

# 4: Envolva seus filhos em atividades sociais

Fazer o bem nos faz bem! E há quem diga que praticar o bem é viciante, mas esse vício é bom! Por isso, incentive seus filhos a praticar o bem se envolvendo em alguma ação social. Isso reduz as chances de se seguir para o “mau” caminho.

# 5: Esteja atento às amizades

A maioria dos adolescentes experimentam as drogas ilícitas quando um amigo as oferece. Por isso, é preciso estar muito atento às amizades, saber com que seus filhos andam, bem como conhecer a família dos amigos. E, ao identificar qualquer indício de más companhias, converse calmamente com seus filhos explicando os perigos e busque maneiras de afastá-los, tudo com discrição.

# 6: Não fume e nem beba diante dos seus filhos

Tanto o cigarro quanto a bebida têm o uso permitido por lei, mas ainda assim são drogas. E na adolescência essas drogas facilmente podem servir como porta de entrada para outras drogas, as que são ilícitas. Por isso, caso você seja fumante ou tenha o hábito de beber, evite fazer isso diante dos filhos. E, se possível, procure afastar-se desses vícios.

Leia também: 5 formas de ajudar uma pessoa a sair das drogas

# 7: Alimente a espiritualidade dos filhos

A espiritualidade pode agir como um fator de proteção, e, quanto mais pertos de Deus, ou seja, dentro da igreja, mais protegidos os filhos estão de más companhias e do uso de drogas.

Junho Branco e a Copiosa Redenção

A dependência química é uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica. Sendo assim, exige acompanhamento médico. Além disso, o tratamento da dependência química é um processo que conta com várias ações: psicoterapia, medicamentos, internação, grupos de apoio, dentre outros.

E uma Comunidade Terapêutica, ou uma clínica de recuperação, reúne todos os tratamentos necessários para que o dependente consiga deixar o vício.

Neste sentido, a Copiosa Redenção possui diversas Comunidades Terapêuticas, com um programa terapêutico próprio, dividido em fases que passam por: adaptação, interiorização e reinserção social.

Todo o tratamento é individualizado, ou seja, é projetado de acordo com as necessidades do paciente e da família.

A Copiosa Redenção é uma instituição católica fundada em 1989 pelo sacerdote redentorista Padre Wilton Moraes Lopes. E desde então leva a redenção a pessoas com situação de drogadição, realizando trabalhos de recuperação e prevenção do uso de drogas e reinserção social.

Mas o que é levar a redenção? É acolher a todos, sem exceção, tendo um olhar misericordioso, assim como o olhar de Deus para nós.

Conheça o programa terapêutico da Copiosa Redenção!

Conheça a Campanha do Dia Mundial sem tabaco 

Em 1987 a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial sem Tabaco, que acontece no dia 31 de maio de cada ano. Logo, o objetivo do evento é alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

Sendo assim, a cada ano o Instituto Nacional do Câncer (INCA) promove e articula uma grande campanha nacional sobre o tema junto com as secretarias estaduais e municipais de saúde e de educação.

Além disso, também participam o Ministério da Saúde e outros setores do governo federal que integram a Comissão Nacional da OMS para o controle do tabaco.

Por isso, hoje vamos conversar sobre o tabaco, conhecer como ele age no corpo humano e entender seus malefícios. Acompanhe!

Tabaco, uma droga lícita

Algumas pessoas desconhecem essa informação e outras fazem de conta que não sabem, mas o tabaco é sim uma droga que causa dependência química! Mas se é uma droga, por que é comercializada livremente?

Isso acontece porque o tabaco, assim como as bebidas alcoólicas, está classificado como uma droga lícita que justamente tem a comercialização liberada para maiores de 18 anos.

Já as drogas ilícitas são aquelas que têm a venda proibida, ou seja, não são legalizadas, como a maconha, cocaína e outras, cuja comercialização é crime.

Por que o tabaco causa dependência?

A nicotina, que é uma substância psicoativa, é a grande responsável por causar a dependência. Mas ela não está presente apenas no cigarro. É encontrada em todos os produtos derivados, tais como o cigarro eletrônico, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros.

E a dependência à nicotina está incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS [CID-11].

Ao ser inalada, a nicotina espalha-se pelo sistema circulatório fazendo com que chegue em poucos segundos ao cérebro. E, dessa forma, produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando o estado emocional e comportamental da pessoa. O processo é muito similar ao que ocorre com o uso da cocaína, heroína e do álcool.

Logo, com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se torna dependente e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de “tolerância à droga”. Assim, ao longo dos anos o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais o tabaco.

E com o alto consumo de tabaco, a pessoa acaba desenvolvendo grande risco de doenças crônicas, não transmissíveis, que podem levar à invalidez e até à morte.

Entre as doenças estão diversos tipos de câncer, além de doenças cerebrovasculares, cardíacas, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade, osteoporose, catarata, entre outras. 

Mas não é tudo! O fluxo sanguíneo no pulmão é muito rápido e todo volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, toda nicotina inalada espalha-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. Por isso que o consumo do tabaco também pode favorecer a tuberculose, infecções respiratórias e outras doenças pulmonares.

E como resultado do tabagismo, todos os anos cerca de 8 milhões de pessoas morrem, de acordo com a OMS.

Razões para deixar o tabaco

Tabagismo é o nome da doença causada pela dependência química da nicotina. E justamente devido a essa dependência, deixar de fumar é um desafio.

Porém, é possível, sim, parar de fumar e para isso é preciso procurar tratamento médico especializado.

E o tratamento oferecido pelo SUS traz melhoria para a qualidade de vida, além de melhorar também a capacidade pulmonar diminuindo a vulnerabilidade a diversas doenças.

Estudos mostram que existem mais de 100 motivos para abandonar o tabaco e que os benefícios para a saúde são alcançados de maneira quase que imediata. Por isso, entre eles, listamos alguns. Confira!

·         20 minutos sem tabaco melhora a pressão sanguínea e a pulsação volta ao normal.

·         Após 2 horas sem cigarro, não há mais nicotina circulando no sangue.

·         8 horas sem fumar garantem que o nível de oxigênio no sangue se normalize.

·         Após 24 horas sem o uso da nicotina, os pulmões já funcionam melhor.

·      Ao deixar de fumar por 2 dias, o olfato sente melhor os cheiros e o paladar reconhece melhor o sabor dos alimentos.

·      Após 3 semanas sem tabaco, a respiração se torna mais fácil e a circulação sanguínea melhora muito.

·         Após 1 ano, o risco de morte por infarto é reduzido pela metade.

·         Após 10 anos sem cigarro, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

Junho Branco

Você sabia que junho é o mês de Conscientização e Prevenção do Uso de Drogas? Por isso, no Brasil vivemos o Junho Branco.

E como o tabaco é parte do mundo das drogas, sua prevenção e conscientização estão entre os assuntos discutidos no Junho Branco. Por isso, fique atento também aos outros assuntos relacionados a esse tema que postaremos em nosso blog.

E lembre-se: o consumo de tabaco não é recomendado e não existe produto derivado de tabaco que seja isento de danos à saúde. Além disso, não há um nível seguro ou recomendado para uso.

Outro alerta: quanto mais cedo parar de fumar, menor o risco de adoecer. E ainda que o fumante já esteja com alguma doença causada por essa droga lícita, mesmo assim, deixar o tabaco trará benefícios para a saúde.  

Leia também: Educação dos filhos: prevenir é melhor que remediar

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

No evento de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos que estavam reunidos no cenáculo em oração e sobre a Virgem Maria, que estava com eles. E na festa de Pentecostes, no calendário litúrgico da Igreja, celebramos este momento e nos abrimos para a vivência dos dons do Espírito

Contudo, hoje vamos entender melhor quem é o Espírito Santo e como Ele atua em nossa vida!

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. É Deus com o Pai e o Filho, e com o Pai e o Filho recebem a mesma adoração e glória.

Logo, a Palavra de Deus ressalta que “ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Cor 2,11). E a Igreja nos ensina que “para estar em contato com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo”. Além disso, é o Espírito Santo que “suscita em nós a fé” (Catecismo, 683).

O Catecismo ainda ensina que o Espírito Santo age juntamente com o Pai e o Filho, desde o princípio até à consumação do desígnio da nossa salvação”. E que é “na Encarnação redentora do Filho que o Espírito Santo é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa” (Catecismo, 686).

A palavra “espírito” vem do hebraico “ruah” e significa “vento”, talvez por isso passe a ideia de ser uma força de Deus, um sopro divino. E o próprio Jesus se utilizou da imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente Daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, ou seja, o Espírito Santo.

Confira também: Escute a nossa playlist ao Espírito Santo

Contudo, Ele é Pessoa de Deus que fala, ouve, se movimenta e, sobretudo, ama. Sendo assim, o Espírito não é algo de Deus inanimado em nós, mas é Pessoa Dele que habita nosso interior: “Acaso não sabeis que sois templo do espírito” (1 Coríntios 6,19).

Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o chama de “Paráclito”, que quer dizer: “aquele que é chamado para junto”, ad vocatus. Além disso, “paráclito” também significa consolador.

Jesus também o chama de “Espírito da verdade”: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e vos anunciará as coisas que virão” (João 16,13).

Pentecostes: o agir do Espírito Santo na Igreja

O Espírito Santo é constantemente invocado nos sacramentos da Santa Igreja. Somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Também, quando somos perdoados no sacramento da penitência, recebemos o perdão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Assim também com todos os demais sacramentos, como crisma, matrimônio, ordem, unção dos enfermos.

Contudo, na Solenidade de Pentecostes a Igreja festeja a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, que estavam reunidos no mesmo lugar. A presença do Espírito Santo em Pentecostes inundou a todos com um vento. E apareceram como que línguas de fogo que pousaram sobre cada um dos apóstolos, que logo começaram a falar outras línguas, conforme o próprio Espírito Santo lhes concedia de se exprimirem (cf. At 2,1-4).

Portanto, Pentecostes é a festa da unidade na diversidade, é a festa do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6).

No evento de Pentecostes, os apóstolos receberam a força e os dons do Espírito Santo, para que pudessem ser testemunhas de Jesus Cristo por onde andassem e até os confins da terra (cf. At 1,8).

E o Espírito Santo veio sobre eles por pedido de Jesus ao Pai para a ação na Igreja e no mundo, em vista da unidade com Deus e pela salvação dos povos, como dom de Deus para todos.

O agir do Espírito Santo em nós é um constante pentecostes

São Cirilo de Jerusalém, bispo do século IV, explicou que o Espírito Santo é onipotente, grandioso e extraordinário nos dons do qual Ele se faz portador.

Que Ele age eficazmente em meio a pessoas de paz, bem como age no interior daqueles que amam a Deus e ao próximo. Além disso, São Cirilo também diz que o Espírito Santo conhece a natureza das pessoas, discernindo os pensamentos, a consciência e tudo aquilo que é pronunciado ou se faz na agitação da mente.

Logo, a ação do Espírito Santo acontece em todas as pessoas de bem, ou seja, não apenas na pessoa dos bispos, presbíteros, diáconos, monges e religiosos, mas na pessoa de todos os fiéis leigos e leigas.

Ele é o grande protetor e doador da graças de Deus, sendo que a alguns Ele dá a modéstia, a outros a castidade, a outros a misericórdia, a outros o amor ardente para com os pobres e ainda a outros o poder de expulsar os espíritos malignos.

E a todo batizado, Ele inflama com seus 7 dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Esses dons são capacidades que o Espírito Santo nos dá para edificação da Igreja, para nossa santificação e como preparação para estarmos na presença de Deus.

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

Viver Pentecostes é viver uma vida no Espírito, ou seja, de proximidade e amizade com a terceira pessoa da Santíssima Trindade. E o ponto alto dessa amizade é celebrada em Pentecostes.

Por isso, somos convidados a viver Pentecostes com o coração aberto para o fortalecimento dos dons do Espírito em nós. E nada pode nos preparar melhor para isso do que rezar!

Por isso, te convido a rezar conosco o Rosário do Espírito Santo:

V. Vinde, Ó Deus, em meu auxílio:
R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito Santo…

Os sete Mistérios invocando os sete dons do Espírito

Vem, Espírito Criador,

as mentes dos teus visita,

enche com a graça do céu

os corações que criaste.

Tu que és chamado Paráclito,

altíssimo dom de Deus,

água viva, fogo, amor

e unção espiritual.

Doador dos sete dons,

dedo da destra de Deus,

solene promessa do Pai,

pões nos lábios a Palavra.

Acende a tua luz na mente

infunde no coração amor

aquilo que em nosso corpo está enfermo

cura-o com o teu eterno poder.

Para longe repele o inimigo

e a paz nos dá sem demora.

E assim por ti conduzidos,

evitaremos todo o mal.

Por ti conheçamos o Pai

e conheçamos também o Filho,

e em ti, Espírito de ambos,

creiamos todos eternamente.

Seja dada ao Pai a Glória

e ao Filho que ressuscitou

dentro os mortos, pelo Espírito,

pelos séculos dos séculos.

Amém.

  • 1. Vem, Ó Espírito de sabedoria, desapega-nos das coisas

da terra e infunde em nós o amor e o gosto pelas coisas

do céu.

Repete-se 7 vezes: Pai Santo, no nome de Jesus, manda o Teu Espírito para renovar o mundo.

Conclui-se com: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebeste o Salvador roga por nós!

  • 2. Vem, Ó Espírito de inteligência, ilumina a nossa

mente com a luz da tua eterna verdade e a enriquece de

santos pensamentos. Pai Santo…

  • 3. Vem, Ó Espírito de conselho, faz-nos dóceis às tuas

inspirações e guia-nos na via da salvação. Pai Santo…

  • 4. Vem, Ó Espírito de fortaleza, e dá-nos a força,

constância e vitória nas batalhas contra os nossos

inimigos espirituais. Pai Santo…

  • 5. Vem, Ó Espírito de ciência, seja o mestre de nossas

almas e ajuda-nos a colocar em prática os seus

ensinamentos. – Pai Santo…

  • 6. Vem, Ó Espírito de piedade, vem habitar nos nossos

corações para possuir e santificar todos os nossos afetos.

Pai Santo…

  • 7. Vem, Ó Espírito de temor de Deus, reina sobre a nossa

vontade e faz que sejamos sempre dispostos a sofrer

todos os males, antes que pecar. – Pai Santo…

Invocação a Maria

Ó Puríssima Virgem Maria, que em tua Imaculada Conceição, foste constituída pelo Espírito Santo em tabernáculo eleito da Divindade. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito venha logo a renovar a face da terra. Ave Maria…

Ó puríssima Virgem Maria, que no mistério da encarnação foste constituída verdadeiramente Mãe de Deus. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Ó Puríssima Virgem Maria que perseverando em oração no cenáculo com os apóstolos, foste abundantemente inflamada pelo Espírito Santo. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Oração final

Venha sobre nós o teu Espírito, Senhor, transforme-nos interiormente com seus dons: criai em nós um novo coração, para que, possamos agradar-te e conformar-nos à tua santa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Comunidade Terapêutica enfrenta desafios após inundações no RS

A Comunidade Terapêutica Marta e Maria está localizada em Porto Alegre desde 1995, e encontra-se em uma situação desafiadora após as recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul. A Irmã Elaine Cristina, responsável pela casa, relata os momentos de crise e a Providência Divina que têm sustentado a instituição durante esse período difícil.

“Estamos ainda no meio de uma grande crise aqui no Rio Grande do Sul. Um colapso geral e Deus foi muito providente conosco, muito cuidadoso. Conseguimos evacuar de nossa casa com segurança no domingo (05) pela manhã com a ajuda de voluntários”, compartilha a irmã Elaine.

Após a evacuação, a Comunidade encontrou apoio inesperado da Pacto Adolescentes, uma instituição que encerrou suas atividades recentemente. “Eles encerraram as atividades e a casa estava fechada, mas toda mobiliada com toda a estrutura montada. Foi uma Divina Providência eles nos oferecerem bem no momento de crise. Tínhamos uma outra pessoa nos oferecendo ajuda também, porém era em outra cidade”, explica.

Atualmente, a Comunidade Terapêutica Marta e Maria está abrigada nesse espaço providencial, juntamente com as acolhidas e voluntários que se uniram em solidariedade. “Hoje nós estamos aqui numa estrutura com quatro irmãs e 13 acolhidas”, relata a irmã Elaine. Além das acolhidas, a comunidade acolheu também a família da cozinheira da Comunidade Terapêutica, Dona Cecília, que se uniu a eles em meio à crise.

Alimentar a Esperança

A fé tem sido uma fonte de força neste momento desafiador. “Graças a Deus do lado tem uma capela dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que faz parte da Paróquia São José. Fizemos contato com o padre e pedimos a chave para a gente poder também nos fortalecer espiritualmente em adoração ao Santíssimo presente no Sacrário”, compartilha a Irmã Elaine.

No entanto, a situação continua crítica, com escassez de recursos básicos. “Hoje tá sendo um dia mais estressante. Já de manhã, estamos sem água”, lamenta ela. “O prefeito já havia avisado ontem na TV que nós passaríamos alguns dias mais difíceis sem água e em alguns lugares sem energia.”

Apesar das dificuldades, a solidariedade da comunidade tem sido notável. “Muitas pessoas estão contribuindo financeiramente e é isso que tem nos sustentado nesse momento, ainda não conseguimos receber doações físicas, porque o nível da água ainda não baixou e não sabemos ao certo o que teremos que repor materialmente”, destaca a irmã Elaine que acredita que os dois carros da instituição terão danos irreversíveis.

Enquanto aguardam o recuo das águas para avaliar os danos, a comunidade permanece unida e confiante, enfrentando os desafios com resiliência e fé.

Para ajudar: INSERIR O PIX E A CONTA AQUI. O MELHOR SERIA UM CARD.

O que é uma vocação adulta?

A vocação adulta é um chamado que floresce na maturidade dentro da vida da Igreja Católica. Ou seja, corações já maduros, permeados por experiências e sabedoria adquiridas ao longo da vida, em um certo momento, sentem o chamado para dedicarem a vida ao serviço ao próximo.

Portanto, é um chamado a uma entrega total, muitas vezes despertado após a construção de uma carreira, a constituição de uma família e a vivência em diversas áreas da sociedade.

Contudo há quem se pergunte: mas, afinal, não existe uma idade pré-determinada, durante a juventude, para descobrir a vocação ao estado da vida religiosa? E a resposta é não! E isso porque Deus chama os seus escolhidos em diferentes momentos da vida. Logo, a vocação adulta é um belo exemplo disso.

Vocação adulta: conheça 3 santos

Se você precisa de um testemunho real de que a vocação adulta é possível, então conheça estes 3 relatos:

Santo Agostinho

Quem não se lembra que Santa Mônica rezou por 33 anos para a conversão de seu filho Agostinho? Isso porque ele teve uma juventude turbulenta, marcada por questionamentos sobre a fé e a vida, buscando respostas em diversas filosofias e religiões.

Logo, a conversão de Santo Agostinho foi um marco fundamental em sua vida, marcando o início de sua jornada como um dos maiores teólogos do cristianismo. E foi aos 32 anos, após um longo período de questionamentos e buscas intensas, que ele finalmente encontrou a paz e a verdade que tanto almejava na fé cristã. E como vocação adulta, tornou-se sacerdote e depois bispo, além de dar origem à toda família agostiniana.

São João Paulo II

Na juventude ele estudou teatro e sonhava em ser ator. E quando adulto, teve diversos empregos, trabalhando como mensageiro para um restaurante, como operário numa mina de calcário e por último em uma indústria química. Até que, aos 22 anos, começou a considerar a vocação sacerdotal como um chamado para a sua vida. É claro que sua vocação não floresceu propriamente numa fase tão avançada da sua vida, mas também não foi no início da juventude e nem mesmo na infância, como aconteceu com muitos santos.

Santa Rita de Cássia

Margherita, seu nome de batismo, sentiu os primeiros sinais da vocação na adolescência. Porém, seus pais acreditavam que o melhor para ela era o casamento. Logo, por obediência, ela precisou deixar de lado sua vocação para viver o matrimônio e a maternidade. Porém, depois que ficou viúva e seus dois filhos faleceram, Rita conseguiu realizar o seu desejo e a vontade de Deus, entrando para a vida religiosa como uma vocação adulta.

 Desabrochando em diferentes vocações

A vocação adulta pode se manifestar de diversas maneiras, guiando o vocacionado para diferentes caminhos dentro da Igreja. Alguns dos exemplos mais comuns incluem:

Diaconato Permanente: homens a partir dos 35 anos, solteiros ou casados, podem ser ordenados diáconos permanentes, servindo na comunidade com funções litúrgicas, caritativas e administrativas.

Presbiterado: homens solteiros ou viúvos em idade mais avançada podem fazer um caminho de preparação até serem ordenados sacerdotes, dedicando-se à liderança pastoral, administração dos sacramentos e à evangelização.

Vida Consagrada: homens e mulheres adultos podem optar por ingressar em Congregações Religiosas que aceitem vocações adultas, vivendo em comunidade e se dedicando à oração, à caridade e à missão específica da Congregação.

Movimentos e Associações: a participação ativa em movimentos e associações da Igreja também pode ser expressão de uma vocação adulta, onde o indivíduo contribui com seus talentos e dons para a comunidade.

O olhar acolhedor da Igreja

A Igreja Católica reconhece e valoriza as vocações adultas, percebendo nelas a riqueza das experiências e a maturidade da fé.

Portanto, através de programas específicos e acompanhamento personalizado, oferece suporte e orientação aos vocacionados em seu processo de discernimento vocacional e formação.

Logo, o discernimento vocacional na vida adulta se inicia com um profundo exame de consciência, buscando identificar os dons, talentos e desejos que brotam do interior. Além disso, a oração, o acompanhamento espiritual e a participação ativa na vida da comunidade são ferramentas essenciais neste processo de descoberta de uma vocação adulta.

 A vocação adulta na Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção diz sim para a vocação adulta! Portanto, se você é mulher e tem até 55 anos e deseja ter uma vida totalmente entregue a Deus na vivência do Carisma da Copiosa Redenção, aqui você é bem-vinda!

Aliás, a Congregação teve seus primeiros passos com três idosas aposentadas: Maria Moreira da Motta Santos (viúva), Ruth Marina da Silveira (viúva) e Ione Strozzi.

Critérios para a vocação adulta dentro da Congregação:

  • Ter até 55 anos para o início do contato a fim de dar o início no acompanhamento vocacional na Congregação.
  • Apresentar condições psíquicas e emocionais para aderir à vida religiosa.

Conheça o processo formativo para a vocação adulta na Copiosa Redenção

As etapas de formação para a vocação adulta são um pouco diferentes da vocação jovem. E difere porque a Copiosa Redenção entende que a vocação adulta já tem um caminho espiritual mais maduro, já existe uma responsabilidade construída, os valores já são mais internalizados. Sendo assim, o processo acontece de maneira mais rápida. Acompanhe!

3 meses iniciais: para conhecer a Congregação, receber formação específica para fazer o discernimento da própria história vocacional, do chamado à vida religiosa e do chamado na Copiosa Redenção. O objetivo desta fase inicial é ajudar a vocação adulta a compreender se o seu chamado vocacional se realizará plenamente conforme o Carisma da Congregação. Sendo assim, a vocacionada é acompanhada psicologicamente, espiritualmente e comunitariamente.

Postulantado ano 1: nesta fase, veste-se o hábito cinza e a vocação adulta vive 1 ano de formação e acompanhamento, tem contato maior com a espiritualidade e com a história da Copiosa Redenção. E neste primeiro ano a vocação adulta vai expressar, através de um projeto de vida, qual é a área, dentro do Carisma da Congregação, que ela se identifica mais.

Postulantado ano 2: No segundo ano do Postulantado, a vocação adulta irá então viver um ano pastoral, em missão, sem deixar de receber formação.

Noviciado Canônico: Neste terceiro ano de formação, tendo chegado até aqui e discernido que esta é a vontade de Deus, então a vocação adulta inicia o Noviciado, sendo já uma Irmã da Copiosa Redenção. Logo, permanece ainda com o hábito cinza, porém, agora, faz uso do véu.

Noviciado Apostólico: no ano seguinte, a vocação adulta passa para o segundo tempo do Noviciado, chamado apostólico, no qual permanece em missão.

Juniorato: Nessa etapa a vocação adulta deve viver os votos, que são renovados anualmente e manter seus estudos. Esta etapa dura de 3 a 5 anos.

Vocação adulta: não desperdice seu tempo!

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Aproveite para ler: 7 sinais físicos, psíquicos e espirituais de uma boa escolha

Como ser uma freira na Copiosa Redenção?

Tem passado em sua mente e em seu coração a possibilidade de ser freira na Copiosa Redenção? E esse pensamento causa alegria e ardor em sua alma? Está determinada a viver um processo mais intenso de discernimento? Deseja iniciar um processo de admissão na Copiosa Redenção? Se você respondeu sim para estas perguntas, então este conteúdo é indispensável para você!

Aqui você vai encontrar todas as etapas de formação para se tornar freira na Copiosa Redenção, compreender um pouco sobre a Congregação, conhecer seu carisma e suas principais atividades pastorais. Então, fique conosco neste post até o fim!

O Carisma e o trabalho Pastoral da Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção foi fundada pelo saudoso Padre Wilton de Moraes em 1989. E ela carrega em seu DNA um carisma único: anunciar e levar a redenção de Cristo aos corações sofridos e fragilizados, especialmente daqueles aprisionados no mundo das drogas e da marginalização.

Aproveite para ler: Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Portanto, é um carisma enraizado na compaixão, e toda freira na Copiosa Redenção é chamada a acolher, amar e contribuir para restaurar vidas fragilizadas, oferecendo-lhes a oportunidade de uma vida nova centrada no amor do Redentor.

E no centro da espiritualidade da Copiosa Redenção está a Adoração Eucarística. Sendo assim, é nesse encontro íntimo com Jesus no Santíssimo Sacramento que as freiras na Copiosa Redenção se fortalecem para levar adiante a missão da redenção.

Portanto, inspiradas pelo carisma, as freiras desenvolvem um amplo leque de trabalhos pastorais, entre eles nas Comunidades Terapêuticas, no Lar para idosos Adelaide Scarpa, no Santuário do Divino Pai Eterno e no Centro Âncora de Revitalização para a vida consagrada.

Leia também: Adoração: uma prática para vencer a solidão

Entrando no mistério da vocação

A palavra “vocação” vem do latim “vocare”, que significa “chamar”. Logo, se existe um chamado, existe também uma resposta, que deve ser dada ao Senhor na liberdade do coração.

No âmbito religioso, a vocação se refere ao chamado de Deus para uma vida dedicada à fé, seja na vida consagrada (como freiras e padres) ou no matrimônio.

Portanto, a resposta a esse chamado não se trata de um mero desejo pessoal, mas ele deve brotar a partir de um discernimento profundo e do reconhecimento de que existe um plano maior para a sua vida. Sendo assim, é como se Deus cutucasse dentro, impulsionando a seguir um caminho de entrega e serviço ao próximo.

Sinais de um chamado à vida religiosa

Nem sempre os sinais de uma vocação à vida religiosa são claros e óbvios. No entanto, existem alguns indícios que podem ajudar a discernir se este é o caminho certo para você. Então, responda essas perguntas a si mesma:

  • Atração pela vida de oração e meditação: Você se sente impelida a buscar momentos de conexão com Deus através da oração e do silêncio?
  • Desejo de servir ao próximo: Você sente uma compaixão profunda pelos mais necessitados (de ajuda, de amor, de carinho, de um recomeço) e um desejo genuíno de ajudar?
  • Valorização da comunidade: Você se sente mais realizada em ambientes colaborativos e fraternos, onde pode contribuir para o bem-comum?
  • Fascinação pela vida religiosa: Você se sente fascinada pela vida das freiras na Copiosa Redenção, pela sua fé e pelo seu compromisso com Deus?

Freira na Copiosa Redenção: passos concretos para discernir sua vocação

Se você se identifica com alguns dos sinais que mencionamos acima, o próximo passo é iniciar um processo de discernimento vocacional. E essa jornada de autoconhecimento e escuta de Deus pode ser guiada por:

  • Oração: Dedique tempo à oração pessoal, pedindo a Deus para iluminar e guiar sua vida neste caminho.
  • Orientação espiritual: Converse com um diretor espiritual, que pode ser um padre ou até mesmo uma freira da Copiosa Redenção, que possa acompanhar nesse processo.
  • Participação em atividades da comunidade religiosa: Participe de eventos, grupos de jovens e retiros organizados pela Copiosa Redenção. Isso dará a oportunidade de conhecer de perto a vida das freiras e discernir se você se identifica com essa vocação dentro da Congregação.
  • Leitura: Leia livros e artigos sobre a vida religiosa e a vocação à vida consagrada. Busque ler também os livros do fundador da Congregação, Padre Wilton Morais, onde ele expressa o Carisma da Copiosa Redenção e oferece textos de profunda riqueza espiritual.

E lembre-se: o discernimento vocacional para ser freira na Copiosa Redenção é um processo individual e gradual. Não tenha pressa! Permita-se ser guiada por Deus e pela comunidade religiosa, com o coração aberto e a mente disposta a escutar.

O caminho para ser freira na Copiosa Redenção

Se após o tempo de discernimento você confirmar sua vocação à vida religiosa como freira na Copiosa Redenção, o próximo passo é ingressar na Congregação. Logo, antes de se tornar, de fato, uma freira na Copiosa Redenção, você passará por algumas etapas, que são:

Aspirantado na Copiosa Redenção

É um tempo de experiência vocacional, uma fase de adaptação. E para que a candidata a freira na Copiosa Redenção seja admitida, é necessário cumprir alguns critérios, entre eles: ser batizada, ter vida cristã exemplar, firme vontade de servir a Deus e viver uma piedade genuína.

Postulantado para ser freira na Copiosa Redenção

Trata-se de uma fase de Identificação (com a vida religiosa e com a Congregação) e internalização. Logo, o Postulantado pode se realizar em qualquer casa da Congregação, é um tempo sério de formação e se constitui em um tempo de experiência para a candidata e a Congregação se conhecerem mutuamente. Assim, as postulantes terão hábito próprio e a idade mínima para o ingresso no Postulantado é de 19 anos completos.

Terceira etapa: Noviciado

Fase de configuração e inserção apostólica, o Noviciado marca o começo da vida na família religiosa. Além disso, o período de formação poderá conter tempos de experiências ou estágios para familiarizar as noviças com as atividades próprias da Congregação.

Contudo, a formação das noviças volta-se principalmente para o estudo da vivência radical do Evangelho, buscando por sua vez a vivência radical do batismo e as virtudes exigidas para a profissão dos Conselhos Evangélicos; para uma vida fraterna franca e delicada, como esposa verdadeira ao amor pessoal do Cristo, que demanda o socorro da graça.

Logo, neste período a noviça deve exercitar-se no silêncio e na oração pessoal que a põe na verdade diante de Deus e encaminham à pureza do coração. Além disso, esforçar-se para alcançar as renúncias necessárias para seguir o Cristo no dom de si mesma, com confiança e amor, através das duras exigências concretas da vida cotidiana. Por fim, a noviça é convidada a fazer a profissão temporária dos votos de pobreza, obediência e de castidade.

Juniorato, última fase para ser freira na Copiosa Redenção

Após a profissão temporária, a vocacionada continua seu período de formação, que deve ter uma duração de 3 a 6 anos. Essa etapa, caracteriza-se como a Fase da Imersão, Fase da Individuação e Fase da Revitalização. Desta forma, a vocacionada intensifica o sentido da vida consagrada para uma adesão mais profunda e radical do seguimento a Cristo. Anualmente, durante o Juniorato acontece a renovação dos votos religiosos, sendo que, a partir do quinto ano, já é possível emitir os votos perpétuos, que marca a entrega total como freira na Copiosa Redenção.

Quer ser freira na Copiosa Redenção? Confira nossa agenda de retiros vocacionais:

Próximos retiros Vocacionais Geral 2024

  • 09 de junho, em Trindade (GO)
  • 29 e 30 de junho em Ponta Grossa
  • 04 de agosto retiro online
  • 23 a 15 de dezembro (Experiência e retiro final)

Agenda de encontros vocacionais online só para Mulheres 2024

  • 21 de abril às 16h
  • 26 de maio às 16h
  • 28 de julho às 16h
  • 11 de agosto às 16h

Pode ser interessante para você:
7 sinais de que Deus está lhe chamando à uma vocação específica

Enfim, se você se sente atraída pela vida religiosa e acredita que Deus pode estar chamando para ser freira na Copiosa Redenção, não tenha medo de dar o primeiro passo. Inicie o seu processo de discernimento vocacional e permita-se ser guiada pela fé e pelo amor do Copioso Redentor.

A importância do perdão para a saúde mental

Com este post, encerramos a série de conteúdos sobre o perdão. E nada melhor do que fecharmos com chave de ouro, unindo perdão à saúde mental! A relação entre esses dois aspectos fundamentais da vida humana é profunda e muitas vezes ignorada.

Perdoar, embora seja um ato pessoal e desafiador, desempenha um papel significativo na promoção da saúde mental e no processo de cura emocional. E devido a correria da vida e da missão pastoral, muitos acabam negligenciando o ato de perdoar até que sua ausência reflete na mente e no corpo.

Mas preparamos um conteúdo que nos ajudará a refletir e ao mesmo tempo colocar em prática ações que nos ajudarão a cuidar da mente a partir do perdão. Confira!

O que significa saúde mental?

Esse conceito é óbvio, porém vale a pena relembrar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde): saúde mental é a síntese da totalidade do bem-estar de uma pessoa envolvendo seus diversos aspectos: físico, biológico, afetivo, social, econômico, ambiental, intelectual, cultural, moral. 

Como nos ensina a Doutrina da Igreja Católica, o ser humano é uma unidade – mente, corpo e alma. E por causa dessa unidade que se manifesta no dinamismo do íntimo do ser, todas as dimensões se conectam, se ligam e se expressam através do corpo.

Portanto, o cuidado com a saúde mental é indispensável! Disso depende a qualidade da nossa vida: nossos pensamentos, preocupações, hierarquia de valores, escolhas, relacionamento com os outros, estilo de vida, virtudes e atitudes diante dos desafios. 

Por isso o ditado popular está correto “quando a mente não pensa, o corpo padece”, ou seja, quando a mente está doente, estamos em estado de enfermidade. E isso não é a vontade de Deus para a humanidade, muitos menos para nós, seus filhos.

Fatores que afetam a saúde mental

O ser humano é filho do tempo em que vive e das relações que estabelece. Por mais que a gente não deseje que os problemas nos afetem, isso é inevitável porque não temos o controle sobre as situações da vida, sem contar que vivemos sob fortes tensões, exigências, padrões estabelecidos, violência, carências diversas etc.

Há ainda outros fatores sociais, culturais e modernos que influenciam positiva ou negativamente em nosso jeito de agir, pensar e responder às demandas da vida. Tudo isso reflete na saúde mental. Mas somos mais que as circunstâncias que nos envolvem. 

Viktor Frankl, médico psiquiatra, observando as atitudes dos prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, viu que a maioria entrava com as mesmas condições físicas, mas o processo de definhamento era muito diferente entre eles. 

Ele concluiu, então, que tudo dependia da “preservação mental” e da capacidade de dar sentido à própria vida naquela situação. A saúde mental, portanto, está intimamente relacionada à nossa capacidade de dar sentido para as nossas experiências, ou seja, para tudo aquilo que fazemos, sofremos, buscamos, temos e sonhamos. 

Como o perdão influencia no bem-estar mental

Falemos agora sobre o perdão e sua contribuição para a saúde mental. Não há como definir o perdão, mas podemos caracterizá-lo: perdoar envolve a liberação de ressentimentos; é um processo muitas vezes longo; uma decisão em benefício de si e do outro etc.

Perdoar, todavia, não significa aprovar ou esquecer o que aconteceu, mas sim libertar-se do peso emocional que esses sentimentos negativos causam. Ao perdoar alguém, por exemplo, não significa absolver a pessoa de suas ações, mas é uma maneira de a pessoa não ficar presa a situações, raivas, tormentos que prejudicam a saúde mental.

Por outro lado, a pessoa que perdoa é sempre alguém ferido e ao mesmo tempo maduro e capaz de seguir com um novo olhar sobre si e sobre as situações que o envolvem. O perdão não é simples, mas é um ato poderoso de cura que resulta em uma profunda paz interior.

Mas quem opta pelo perdão e faz o caminho para alcançá-lo ganha na loteria sem ter jogado, ou seja, recebe um presente inesperado: a liberdade emocional, espiritual e relacional porque se abre para o outro e começa um processo de restauração na história pessoal.

Perdoar para alcançar a saúde da mente e do corpo

Sem dúvida, perdoar não é um ato tão simples; e aqui não falamos de faltas leves, mas de problemas que ferem a natureza humana, como traição, violência física ou verbal etc. Por isso perdoar, na maioria das situações, é um processo longo e árduo. 

Mas aqui entra a capacidade de escolher o caminho certo à luz da Palavra de Deus que fala sobre perdoar até alcançar a cura plena: setenta vezes sete. Por isso, pensando na sua saúde mental, reunimos algumas dicas que ajudam nesse processo:

  • O perdão é uma escolha pessoal e está mais relacionado à sua atitude do que às mudanças externas;
  • Não é necessário esquecer o que aconteceu, mas sim se desprender da humilhação constante que a situação provoca dentro de você;
  • Reflita sobre o valor do perdão e reze para alcançar essa graça, pois essas duas ações modificam os pensamentos e encaminham para a cura interior;
  • Reconheça os sintomas negativos ligados a experiências ruins, como raiva, vergonha e tristeza, mas busque repensar a situação para criar um novo caminho emocional;
  • Procure ajuda de alguém para conversar, de preferência uma pessoa que não tenha relação com a situação vivida a fim de não influenciar nos seus sentimentos.
  • Por fim, perdoar regula a produção do hormônio cortisol e evita respostas emocionais impulsivas e irritadas, afetando positivamente a saúde mental.

“Quem tem a vontade, tem a metade!” (provérbio popular)

Com esses conteúdos, encerramos a série sobre o perdão com votos de que a decisão de perdoar se fortaleça, torne-se um processo e chegue à conclusão no tempo de Deus! Caso faltem as forças no caminho, entregue-se à misericórdia de Deus e tente novamente!

 5 coisas que você precisa saber antes de ser freira

Ser freira é mais do que usar um hábito e dedicar-se à fé. É um chamado, uma vocação que exige discernimento, compromisso e entrega total. Portanto, antes de tomar essa importante decisão, é fundamental conhecer os diversos aspectos da vida religiosa, desde os votos que serão assumidos até a rotina diária dentro de um convento.

Por isso, preparamos este conteúdo trazendo 5 curiosidades sobre a vida religiosa para te ajudar a amadurecer na sua decisão por viver esta linda vocação na vida da Igreja.

Mas, antes disso, cabe uma breve reflexão sobre aquelas que dizem “sim” ao chamado de Deus e passam a viver da maneira como diz São Geraldo Majella: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer”.

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A beleza da Vida Religiosa na vida da Igreja

As freiras, com sua entrega total a Deus e à comunidade, são um farol de fé e esperança na vida da Igreja. Sua presença serena e dedicada inspira a todos a buscar a santidade e a viver o Evangelho com radicalidade.

Em suas diversas formas de atuação, as freiras contribuem de maneira significativa para a vida da Igreja. Nas mais diversas Congregações religiosas, as freiras contribuem na educação e na catequese de crianças e jovens, atuam no cuidado aos enfermos, dependentes químicos e aos pobres, evangelizam comunidades e promovem a justiça social. Sua fé, como rocha inabalável, e sua abnegação nos convidam a questionar nossas prioridades e a buscar um sentido mais profundo para nossa vida.

Logo, como Vida Consagrada, são como as “sentinelas da manhã” (cf. Is 21,11-12) na Igreja: com sua esperança, nos despertam para o dia do Senhor e nos recordam que a noite não dura para sempre.

As freiras, com sua alegria contagiante e seu amor incondicional, têm a capacidade de no ensinar a viver a fraternidade e a acolher a todos com compaixão. Elas são um exemplo vivo da beleza da doação e da entrega total a Deus. E sua presença no mundo nos motiva a sermos instrumentos de paz e de amor onde estivermos.

Em um mundo cada vez mais individualista e materialista, as freiras nos oferecem um modelo de vida altruísta, baseado na fé, na comunidade e na caridade. Além disso, sua presença na vida da Igreja nos recorda que a verdadeira felicidade se encontra na entrega total a Deus e ao serviço ao próximo.

5 coisas que você precisa sobre ser freira

1. Ser freira exige o celibato consagrado

O celibato é um dos pilares da vida religiosa feminina. As freiras se comprometem a viver uma vida casta, dedicando-se inteiramente a Deus e à comunidade. Essa escolha, muitas vezes vista como um sacrifício, é na verdade um dom de amor e entrega total. As freiras encontram na fé e na comunidade a força e a alegria necessárias para viver uma vida plena em Deus e significativa.

2. A vida em Comunidade é um pilar fundamental da vida religiosa

A vida em comunidade dentro de uma congregação religiosa transcende o mero compartilhamento de um espaço físico. É uma experiência profunda de comunhão

fraterna, onde mulheres unidas por um chamado em comum – a vocação religiosa –

entrelaçam suas vidas, formando um lar espiritual alicerçado na fé, no amor e no mútuo apoio.

Portanto, a vida em convento é marcada pela comunhão fraterna na qual as freiras compartilham refeições, orações, trabalhos e também momentos de lazer. E essa experiência única promove o crescimento pessoal e o amor ao próximo. Aliás, dentro de sua Congregação Religiosa, a freira aprende a viver em harmonia, respeitando as diferenças e celebrando a diversidade de dons e carismas que cada uma possui.

3. Para ser freira é necessário professar os Votos Religiosos

Ao ingressar na vida religiosa, a freira professa os votos de pobreza, castidade e obediência. Logo, esses votos são a base da vida consagrada e representam um compromisso livre e consciente com Deus e com a comunidade. Através dos votos religiosos, as freiras se despojam de bens materiais, renunciam aos prazeres seculares e se colocam inteiramente à disposição da vontade de Deus.

4. Uma freira veste hábito religioso como sinal de sua consagração

a Deus

O hábito, também conhecido como veste religiosa, é um símbolo da identidade e da consagração das freiras. E cada congregação possui um modelo próprio e define quais cores usar, segundo as orientações de seu fundador e de suas Constituições. Geralmente é composto por túnica, véu e manto ou saia, camisa e véu. O hábito religioso representa a

simplicidade, a humildade e o compromisso com a vida religiosa. Além de ser um

símbolo externo, o hábito também é um lembrete constante de sua vocação, missão e de que a freira é reservada a Deus.

5. A diversidade da Vida Religiosa

Existem diversas Congregações religiosas femininas, cada uma com sua missão específica, carisma e espiritualidade. Logo, as freiras podem atuar em diferentes áreas, como educação, saúde, evangelização, assistência social, entre outras. Portanto, é importante pesquisar e conhecer as diferentes congregações para encontrar aquela que mais se identifica com seus valores e aspirações.

Na Copiosa Redenção, a freira tem uma vida de entrega na vivência do carisma adorador enquanto trabalha na evangelização e no resgate da dignidade de pessoas dependentes químicas.

Então, se você sente seu coração arder pelo chamado de Deus e quer descobrir como responder, trilhe o caminho vocacional da Copiosa Redenção! Nós vamos te ajudar a compreender e a responder a sua vocação!

Aproveite para ler: Copiosa Redenção: Uma vocação para homens e mulheres

Enfim, ser freira…

Ser freira é uma escolha que exige discernimento, maturidade e um profundo amor a Deus. E as curiosidades que apresentamos aqui são apenas um ponto de partida para quem deseja se dedicar à vida religiosa. Portanto, é fundamental buscar orientação espiritual, conversar com religiosas e participar de atividades vocacionais para ter um melhor discernimento sobre essa importante decisão.

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Tempo pascal e perdão

Na Quinta-feira Santa pela manhã, quando as dioceses celebram com o bispo a Missa dos santos óleos, termina o tempo da Quaresma e, ao entardecer do mesmo dia, inicia-se o Tríduo Pascal. Com ele, começamos o Tempo Pascal, o período que celebramos fortemente a ressurreição do Senhor.

Mas o que o Tempo Pascal tem a ver com o perdão? Será que a Quaresma não é suficiente para trabalharmos esse tema em nossas vidas? Por que falar sobre o perdão durante as festas pascais? Encontre essas respostas neste post que preparamos. 

Qual o significado do Tempo Pascal?

O Tempo Pascal é um momento privilegiado! Ele nos lembra, durante cinquenta dias, que Jesus Ressuscitou, Ele é a razão de nossa vida, o conteúdo de toda nossa fé, o motivo pelo qual os sacramentos existem e a Igreja é incansável na evangelização!

Dessa forma, a cada domingo, somos conduzidos ao encontro do Senhor vivo e encaminhados para partirmos em missão com a força do Espírito Santo, que se derrama sobre nós em Pentecostes, momento litúrgico que encerra o Tempo Pascal.

É interessante observarmos a liturgia da Palavra neste tempo. Ela é única; os textos são tirados dos quatro Evangelhos, mostrando as aparições do Senhor aos seus discípulos. Essas passagens são lidas apenas no Tempo Pascal, por isso devemos acompanhar com atenção e renovarmos nossas forças junto ao Senhor ressuscitado.

Por fim, a vivência do Tempo Pascal nos impulsiona ao anúncio da boa-nova. Mas qual o conteúdo dessa novidade? O Filho de Deus, que resumiu sua mensagem em apenas dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Aqui encontramos o primeiro sinal de que a Páscoa é também a festa da reconciliação entre Deus e a humanidade.

Perdão e Tempo Pascal caminham juntos!

Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, explicou com clareza o motivo pelo qual o Tempo Pascal está tão ligado ao perdão: 

“Páscoa é festa do perdão de Deus a nós, que somos frágeis, mas reconhecemos humildemente nossas faltas e queremos ter oportunidade de recomeçar.

Páscoa é festa do perdão aos irmãos que nos ofenderam e querem se reconciliar conosco para tudo reiniciar, como se nada tivesse acontecido. E isto é possível, pois o Senhor nos ensinou que é preciso perdoar 70 vezes 7.

Páscoa é festa do amor que se instala num coração que sabe perdoar, mesmo quando alguém nos ofende e ainda não se mostra arrependido, pois Páscoa é a festa que germina na mente que não paga o mal com o mal, mas responde o mal com o bem.”

Ou seja, quem experimenta a ressurreição do Senhor em sua vida, sente-se totalmente amado, e quem é amado assim, transborda amor e perdão, duas graças derramadas sobre nós através da Páscoa do Senhor. Amor e perdão são sinais do Ressuscitado em nós.

Quem ama o Senhor, vive uma constante Páscoa

O Tempo Pascal é, portanto, a festa da reconciliação de Deus conosco! E ela acontece de forma concreta, não houve um desejo de Deus em nos amar e perdoar, ao contrário, Ele nos amou e nos perdoou totalmente através de sua paixão, morte e ressurreição.

Esse gesto do Senhor nos garante a nova vida, o novo caminho, a possibilidade de começarmos e recomeçarmos a partir do amor e do perdão, e o Evangelho nos mostra todos os exemplos de vida nova através dos inúmeros testemunhos relatados.

Então, como viver segundo o Tempo Pascal? Veja algumas dicas simples:

#1 Aceitando o amor de Deus em primeira pessoa, ou seja: Deus me amou e me ama. Essa verdade é motivo de alegria, força e ânimo para seguir. O amor do Senhor ressuscitado nos devolve a autoestima, cura nossa vida e nos liberta das escravidões.

#2 Oferecendo o amor de Deus ao outro: a partir do amor do Senhor ressuscitado em mim, sou capaz de amar, perdoar e deixar o outro livre! Não há ressurreição sem libertação plena, logo, o perdão vem como uma decisão consciente de que Deus é maior que toda ofensa que sofremos.

#3 Colocando-se a serviço: os apóstolos tornaram-se ministros da paz após as inúmeras vezes que o Senhor Ressuscitado apareceu para eles. Da mesma forma, à medida que tomamos consciência da presença viva do Senhor, vamos, também, nos tornando anunciadores da paz, transportes de alegria, instrumentos de Deus para a vida do outro.

Parecem simples essas dicas? Na verdade, elas estão presentes na vida de quem crê no ressuscitado. E ao mesmo tempo são sinais de quem acolheu o perdão de Deus na vida e é capaz de testemunhá-la para o outro. 

 7 sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica

Você já se perguntou se Deus reservou uma vocação específica para a sua vida? É provável que sim, afinal cada pessoa Deus abençoa com uma vocação e, quando menos esperamos, estamos refletindo sobre isso.

E esse questionamento é bom, aliás é a partir dele que você vai dar passos para discernir sua vocação e dar os primeiros passos para a sua realização.

Portanto, antes de reconhecer alguns sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, vamos meditar um pouco sobre o chamado de Deus.

Vocação: um chamado de Deus para a vida na Igreja

A palavra “vocação” vem do latim “vocatio”, que significa “chamado”. Portanto, no contexto religioso, o termo se refere ao chamado de Deus a uma pessoa para um propósito específico.

Neste sentido, o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Toda vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê  da tempestade. Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a um chamado gratuito do Senhor; por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida”.

Logo, a vocação de cada fiel está intimamente ligada à missão da Igreja e, ao responder ao seu chamado, cada pessoa contribui para a construção do Reino de Deus na Terra.

Sendo assim, a vocação é um convite divino à descoberta de um propósito maior, um chamado pessoal a usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, seja como leigo, sacerdote ou religioso(a). É um caminho único e individual, traçado com amor e cuidado pelo Criador para cada ser humano. Por isso, Santa Edith Stein dizia: “Responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco.”

E respondendo ao nosso chamado, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, fraterno e pleno de amor – aquele amor que emana do Coração do próprio Deus.

7 sinais do chamado a uma vocação específica

Cada ser humano é único, com suas próprias experiências, personalidade e necessidades. Assim, a maneira como nos relacionamos com Deus também é única e particular. Logo, a maneira como Deus nos chama a uma vocação específica é também muito particular, cada um vivencia de um modo diferente. Contudo, existem alguns sinais comuns no chamado a uma vocação específica. E ficar atento a esses sinais podem ajudar a discernir o seu chamado. Então, observe se existe estes sinais em sua vida:

# 1. Paixão ardente pelas coisas de Deus

Uma paixão que não se apaga, um desejo que pulsa em seu interior e que impulsiona a agir em prol de algo maior que você mesmo. Essa paixão pode ser por uma causa ou por um tipo de serviço na Igreja ou até mesmo pelo conhecimento sobre Deus.

# 2. Paz inabalável ao pensar em uma vocação específica

Ao discernir uma vocação, você experimenta uma paz profunda, mesmo diante de desafios e incertezas e até mesmo do medo. Essa paz interior confirma que você está no caminho certo, guiado pela mão divina.

# 3. Confirmação de uma vocação específica através de outros

Pessoas ao seu redor podem reconhecer os sinais de Deus e perceber quando Ele lhe encaminha para uma vocação específica. Então, amigos mais próximos, família, diretor espiritual, sacerdotes e religiosos do seu convívio podem confirmar o que Deus já está plantando em seu coração.

# 4. Sincronicidades e oportunidades

Portas se abrem inesperadamente e oportunidades surgem como se fossem coincidências. Mas na verdade são os desígnios de Deus se cumprindo em sua vida. E essas sincronicidades frequentes, como um retiro vocacional que você ficou sabendo justo quando estava pensando em aprofundar-se na vontade de Deus para a sua vida, guiam seus passos e confirmam que você está no caminho certo.

# 5. Crescimento pessoal diante da oportunidade de uma vocação específica

Ao seguir o chamado vocacional, você experimenta um crescimento exponencial de si mesmo e de suas habilidades e talentos. Você se torna a melhor versão de si mesmo em busca de servir a um propósito maior.

# 6. Alegria profunda e sentimento de realização ao pensar numa vocação específica

Uma profunda alegria e senso de realização permeiam seu ser quando você visualiza numa situação que viveria diante de uma vocação específica. Então, se você se sente bem diante do Santíssimo Sacramento, imagine-se vivendo como religioso ou religiosa em uma Congregação na qual um dos pilares do Carisma é a Adoração. Logo, se uma alegria plena toma conta do seu ser é sinal de que Deus o/a chama especificamente a esta vocação e até mesmo a viver este Carisma.

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# 7. Desejo de servir e contribuir a partir de uma vocação específica

Um forte desejo de contribuir com seus talentos e habilidades para o bem-estar do próximo o impulsiona? Você sente que deve servir com amor e compaixão, fazendo a diferença na vida das pessoas? Este é um sinal de que você tem uma vocação específica para o serviço na vida da Igreja.

Vocação específica: discernimento com liberdade

É importante lembrar que o discernimento vocacional é um processo individual e gradual. Portanto, não se apresse em tomar decisões precipitadas, permita-se tempo para escutar a voz de Deus em seu interior, através da oração, da meditação e da reflexão e pela voz de um diretor espiritual.

Contudo, ao discernir que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, responda com amor, confiança e entusiasmo. Logo, abrace o desafio com fé, sabendo que Deus estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da tua jornada.

Lembre-se: o chamado vocacional não é um fardo, mas um presente divino. É uma oportunidade única de usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, fazendo a diferença no mundo.

Quer descobrir um meio de aprofundar-se nas Sagradas Escrituras e discernir a própria vocação? Então, baixe gratuitamente o ebook: Estudo bíblico católico para jovens vocacionados

Deus me chamou a uma vocação específica, mas tenho medo

É natural sentir medo diante do desconhecido, principalmente quando se trata de um chamado divino. Contudo, sentir receio ao discernir uma vocação específica não significa que você não está apto a segui-la. Na verdade, o medo pode ser um sinal de que você está levando a sério essa importante decisão.

Entretanto, a dúvida que surge no coração de muitos jovens sobre o chamado a uma vocação específica muitas vezes acaba por paralisá-los. E é justamente esse medo que precisa ser combatido. Quando no barco os discípulos percebem Jesus caminhando sobre as águas e pensam se tratar de um fantasma e ficam amedrontados, Jesus lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. E são justamente essas palavras que devem  acompanhar alguém na descoberta de uma vocação específica e na sua realização na vida da Igreja.   

Enfim, lembre-se: Deus nunca colocará você em uma situação que não possa superar. Ele estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da sua jornada.

Portanto, o medo não deve paralisar, mas sim impulsionar a buscar a Deus com mais fervor, acredite em seu potencial e na vocação que Deus presenteou. Então, dê o primeiro passo!

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