A oração nas famílias com dependentes químicos 

A oração é um dom de Deus, um ato de Sua generosidade para conosco, pois nos permite ter acesso ao Seu coração. Por isso, também é um dom para as famílias com dependentes químicos. É a forma mais simples de encontro e de diálogo com Deus. Quando realizada diariamente, no seio das famílias, e permanentemente, encontramos nEle a força e o alento para prosseguir.   

Quando rezamos em família, podemos colher muitos frutos. De unidade, alegria, reconciliação e coragem. Se a família vive, por exemplo, uma situação em que um ente vive o flagelo da dependência química, estamos diante de um motivo muito especial para a busca e o encontro com Deus. 

A oração tem um papel muito importante para o tratamento de um dependente químico. Até médicos renomados como Kenneth Cooper, em seu livro intitulado “É melhor acreditar” atestam isso: “Hoje em dia, diversos pesquisadores comprovaram que o fato de manter a mente calma e equilibrada pela confiança num sólido sistema pessoal de crença, traz um efeito salutar para o corpo”.

Nesse aspecto, se compreende como a fé e a oração não as deixam alienadas, mas as fazem se aprofundar em suas dimensões pessoais e de relacionamento com os outros e em especial com Deus.

1. Dialogue com Deus

Depositar sua confiança em Deus, mesmo vivendo o drama da dependência química na família, é confiar que Deus fará uma transformação na sua vida e daquele que está vivendo a dependência.

Além disso, ter um momento exclusivo entre você e Deus, torna seu interior repleto de amor e esperança. Isso traz paz ao coração, quando de forma sincera, abrimos para Deus nossos sentimentos, reconhecemos erros e procuramos caminhar nos trilhos do Senhor.

A Lectio Divina é um exemplo, onde, ao rezarmos e meditarmos a Palavra de Deus, compreendemos em nosso interior o que aquilo pode servir para nós e o que Ele quer que nós façamos para nos libertar.

2. Famílias unidas

Uma família fervorosa na fé e que reza junto, traz santificação e que deixa o inimigo cada vez mais afastado. Os pais, quando dão exemplos de uma vida de oração, trazem para seus filhos conforto e esperança que o Deus que eles crêem também os ajudará em seus momentos de dificuldade, em especial, na recuperação da dependência química.

Não devemos cansar da oração em família, é através dela que estamos a um passo da graça. Mas lembre-se: não basta pedir, devemos principalmente agradecer por tudo que Deus nos dá.

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3. O perdão é necessário

Quando nos reconhecemos pecadores, devemos nos compadecer junto os nossos irmãos. É necessário ter compaixão, pois assim entendemos que também somos pecadores.

A Igreja é feita de pecadores. Mas basta o olhar misericordioso do Pai para perdoar nosso erros, nosso passado.

Quando a família permanece junto ao dependente químico, tanto durante o tratamento, quanto depois, este recuperado se sente mais acolhido, presente no meio de sua família e pode voltar a seguir seu caminho.

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4. O recomeço nas famílias com dependentes químicos

A oração pode ser um pontapé inicial para começarmos um novo caminho em nossa vida. Quando estimulamos metas de oração, o caminho para a santidade e de fortalecimento espiritual ficam cada vez mais próximas.

É um período árduo e cheio de obstáculos, mas com perseverança e muita oração, Deus irá preparar uma passagem onde Ele caminhará ao nosso lado para recomeçar aquilo que desejamos.

A família é um alicerce para o dependente químico. Por isso devemos motivar essas famílias a estarem unidas e a realizarem seus momentos de oração.

Seja rezando um terço, meditando o Evangelho do Dia. Deve se preparar um horário onde todos estão reunidos e fazer juntos, seu momento de oração e agradecimento a Deus. 

5 sinais que a sua vida sacerdotal precisa ser revitalizada

A vida sacerdotal é um grande dom de Deus para a Igreja Católica, e essa é uma verdade que não só os leigos precisam recordar, mas principalmente os próprios sacerdotes.

São João Maria Vianney, em suas palavras, expressa a importância de um sacerdote:

“Se não tivéssemos o sacramento da Ordem, não teríamos Nosso Senhor. Quem o colocou no tabernáculo? O padre. Quem foi que recebeu nossa alma à entrada da vida? O padre. Quem a alimenta para lhe dar força de fazer sua peregrinação? O padre.”

Porém, por trás de cada vida sacerdotal, existe a individualidade do ser de cada padre que é, acima de tudo, filho de Deus.

Todo sacerdote deve consagrar-se ao seu chamado pois é através dele que fará a vontade divina. Mas é preciso lembrar que esse chamado necessita da humanidade de cada padre e é através dela que ele exercitará a sua missão.

Portanto, é indispensável ao sacerdote o cuidado com o seu ser de forma integral, pois cada uma das suas atitudes é uma expressão que sintetiza a qualidade de sua vida como um todo: corpo, alma e espírito.

Pensando nisso, para auxiliar essa vocação tão amada por Deus e pela Igreja, trouxemos 5 sinais de que a vida sacerdotal precisa ser revitalizada. Continue lendo e confira!

Falta de ânimo com a vida pastoral

A paróquia a qual um sacerdote pertence é o seu reflexo. É nítido percebermos como a comunidade tem a identidade do padre que a acompanha.

Dessa maneira, quando encontra-se em uma comunidade paroquial a falta de zelo, menosprezo pelo crescimento espiritual, desânimo por parte dos fiéis engajados e etc. Em sua maioria, o sacerdote está vivendo essa realidade em sua vida pessoal.

A vida pastoral precisa estar em constante dinamicidade e necessita de um incansável pastoreio por meio do sacerdote. E sabemos que não é uma tarefa fácil, mas também temos a certeza que Deus derrama a graça necessária para cada um dos seus pastores.

Sendo assim, se há falta de ânimo com a vida pastoral é necessário buscar um olhar que cura, primeiramente para dentro de si mesmo. Pois um padre, como o próprio nome já sugere, tem como primeiro impulso a paternidade, e isso se dá através da vida pastoral.

Uma revitalização, portanto, é a grande solução para esse caso, pois se morre o ânimo para com o pastoreio, morre também a essência do sacerdócio.

Não significa que o sacerdote não se sentirá cansado em algum momento, mas se este sentimento perdurar pode se tornar um problema mais profundo. Por exemplo, a não coerência com seu chamado.

É preciso revitalizar, ou seja, inflar com vida a paternidade desse sacerdote.

Insônia

A Insônia tende a ser um problema com difícil resolução, pois, na vida sacerdotal,  pode ser advinda de outras situações problemáticas, ou simplesmente, de uma vida descompensada em várias áreas: física, psicológica e, certamente, da vida espiritual. 

É certo que o sacerdote, a exemplo do próprio Cristo, é chamado a desgastar-se para gerar vida para a Igreja. Contudo, é o próprio Espírito Santo que o conduz à justa medida.

Portanto, se existe uma insônia advinda de uma vida doada, o próprio Deus há de dar o descanso necessário, pois Ele mesmo disse:

“Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas.Porque meu jugo é suave e meu peso é leve”.

Porém se é algo causado pela má qualidade de vida do sacerdote ou por qualquer inquietação, é preciso adentrar em si mesmo. Em todos os âmbitos que compreende a psicologia e espiritualidade da vida consagrada.

Uma revitalização certamente trará a quietude em todos os momentos do dia, inclusive durante a noite.

Abandono à vida de Oração

Se existe um grande perigo para a vida sacerdotal é a falta de oração. Como disse o Papa Francisco, no discurso aos sacerdotes e membros da Cúria da Arquidiocese de Valência, na Espanha, em 21 setembro 2018:

“O sacerdote é homem de oração. Um sacerdote sem vida de oração não vai muito longe. […] Dessa relação de amizade com Deus se recebe a força e a luz necessária para enfrentar todo apostolado e missão, pois aquele que foi chamado vai se identificando cada vez mais com os sentimentos do Senhor e suas palavras e ações adquirem o sabor puro do amor de Deus”.

Dessa maneira, é urgente que se encontre motivos e meios para o cultivo da vida de oração.

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Sexualidade em perigo

A sexualidade de um sacerdote precisa ser vista e vivenciada sob a ótica do casamento entre Cristo e sua Igreja. O sacerdote é aquele que se entrega à Igreja buscando santificá-la para Deus.

Dessa forma, se a sexualidade na vida sacerdotal está fugindo dessa dimensão para atender a prazeres meramente carnais, pode ser um indício de que sua sexualidade está atendendo a apelos egoístas e não promovendo a vida.

A forma como um sacerdote promove a vida com a sua sexualidade é, acima de tudo, espiritual e precisa estar em acordo com o seu estado de vida.

Irritabilidade

Assim como a insônia, a irritabilidade pode ser advinda de várias realidades, desde a descompensação hormonal à falta de virtude.

Um sacerdote manso e sereno é a prova de uma vida espiritualmente equilibrada na sua vida sacerdotal. Pois toda desordem externa em nossas vidas é prova de uma interior.

Portanto, todo sacerdote, para bem atender ao chamado de Deus, precisa olhar para si mesmo e identificar aquilo que precisa de uma nova vida, ou seja, de revitalização.

7 sinais físicos, psíquicos e espirituais de uma boa escolha

Fazer uma boa escolha é sempre o que desejamos, mas nem sempre isso é fácil!

Contudo, a vida é repleta de escolhas, desde as mais simples, como o que vestir ou comer, até as mais complexas, como uma profissão ou uma vocação. E fazer boas escolhas é essencial para alcançarmos nossos objetivos e vivermos uma vida plena e feliz. Isso porque uma escolha é vivenciada não apenas no momento da decisão, mas sim ao longo de um bom tempo, senão por toda a sua vida.

Mas como saber se estamos fazendo uma boa escolha? Existem alguns sinais físicos, psíquicos e espirituais que podem nos ajudar a identificar isso. Quer entender isso melhor? Então continue sua leitura!

Sinais físicos de uma boa escolha

Em nível físico, uma boa escolha pode se manifestar por meio de sentimentos de alegria, paz e satisfação. Então, vamos entender essas emoções, já identificando os 7 sinais de uma boa escolha.

1º sinal: sensação de alegria

Quando fazemos uma boa escolha, podemos ter uma sensação de alegria e bem-estar. Sabe quando o sorriso no rosto é espontâneo? É disso que estamos falando! Somado a isso, uma leveza no corpo ou uma sensação de satisfação são também indícios de se ter feito uma boa escolha.

2º sinal: aumento da energia

Uma boa escolha também pode nos dar mais energia e disposição para realizar nossas tarefas do cotidiano. Podemos nos sentir mais motivados e animados para seguir em frente, mesmo quando nos deparamos com os desafios. 

Sinais psíquicos

Os sinais psíquicos de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível da mente. Logo, eles podem ser sutis ou mais óbvios, mas geralmente são acompanhados por uma sensação de bem-estar e satisfação.

3º sinal: pensamentos positivos

Quando fazemos uma boa escolha, nossos pensamentos são positivos e claros. Podemos sentir que estamos no caminho certo e que estamos fazendo o que é melhor para nós.

Já o contrário, quando fazemos uma escolha ruim, logo nossa mente começa a dar sinais de que algo não está legal. Inclusive, existem pessoas que começam a somatizar suas emoções, geralmente negativas, e isso se reflete no corpo em forma de dor ou cansaço extremo. Nesse caso, vale reavaliar suas escolhas e começar a pensar em outros caminhos.

4º sinal: sensação de clareza

Também podemos ter uma sensação de maior clareza e reconhecer mais facilmente quais são os propósitos de nossa vida. Aliás, uma boa escolha desperta em nós a sensação de que estamos mais alinhados com nossos valores éticos e cristãos, e com os nossos objetivos de vida.

Sinais espirituais de uma boa escolha

Os sinais espirituais de uma boa escolha são aqueles que ocorrem no nível do espírito. Eles são geralmente sutis e difíceis de descrever, mas podem ser muito poderosos.

5º sinal: sensação de conexão

Uma boa escolha também pode nos trazer uma sensação de conexão com algo maior que nós mesmos. Portanto, aqui estamos falando da nossa relação com Deus, e quando fazemos boas escolhas podemos sentir como se Deus estivesse derramando suas bênçãos sobre nós.

Aliás, a melhor escolha que podemos fazer é sempre nutrir nossa relação com Deus, pois Ele nos criou por amor, para o amor e para amá-Lo. Infelizmente, muitos jovens sentem um anseio em seu coração, mas não conseguem compreender que esse é o desejo inerente que temos de buscar a Deus. Logo, isso os leva a fazer escolhas erradas e a preencher esse anseio com bebidas e até mesmo drogas.

6º sinal: sensação de paz

Outro fruto de uma boa escolha é ter paz dentro de si. Ou seja, podemos ter uma sensação de harmonia interior, que nos faz sentir que estamos em paz com nossas escolhas e com nós mesmos.

7º sinal: sensação de gratidão

Por fim, outro sinal de uma boa escolha é ter dentro de si uma sensação de gratidão. E como a gratidão pode fazer bem para a nossa vida! Há estudos que apontam que ser grato faz bem para a saúde do corpo, da mente e do espírito. Portanto, como sabiamente diz o autor bíblico, “em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,18).

Livre Soul: participar é uma boa escolha!

Você, jovem, deseja fazer sempre boas escolhas em sua vida, entre elas deixar Deus direcionar seus passos e decisões? Então o Livre Soul é para você!

O Livre Soul é um retiro de carnaval para jovens realizado pela Copiosa Redenção. E neste ano de 2024, vai acontecer entre os dias 9 e 11 de fevereiro em diversas cidades: Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), Presidente Médici (RO) e na Itália. O tema deste ano é “Estar na Tua presença”, e o subtema “Escolhas”.

Então, venha fazer parte de uma geração de jovens escolhidos para ser a diferença no mundo, sendo sal e luz na vivência de suas escolhas. Faça sua inscrição abaixo.

O que é revitalização da vida consagrada?

A expressão “revitalização da vida consagrada” pode parecer estranha para os que não compreendem aquilo que é inerente à vida de alguém consagrado a Deus.

Porém, embora não se compreenda profundamente o que essa expressão significa antes de iniciar-se uma reflexão, ao analisarmos palavra por palavra, já é possível supor alguma coisa.

Mas a verdade é que há uma necessidade de nos aprofundarmos nesses termos para melhor compreendermos aquilo que a Igreja quer nos comunicar.

Sendo assim, através desse texto meditemos sobre a tão necessária revitalização da vida consagrada.

A importância da vida consagrada para a Igreja

A vida consagrada é um grande dom que as comunidades eclesiais receberam. É de fato uma prefiguração da total inteireza de coração que todos nós somos chamados a ter.

“A vida consagrada, profundamente arreigada nos exemplos e ensinamentos de Cristo Senhor, é um dom de Deus Pai à sua Igreja, por meio do Espírito” (Vita Consecrata, SANTO PADRE JOÃO PAULO II).

Dessa forma, todo consagrado é um grande sinal no mundo, pois através da fidelidade aos conselhos evangélicos, testemunha o próprio Cristo com o seu sim e sua vida. Logo, há uma grande necessidade que todo consagrado lute para ser um espelho cada vez mais limpo para irradiar o Senhor.

Todo consagrado representa ainda as premissas de uma entrega autêntica e de confiança forjada em cada uma de suas lutas e desafios diários. Dessa maneira, onde há um consagrado há liberdade e alegria de pertencer ao Senhor.

Enfim, a entrega de cada consagrado é um verdadeiro dom de si a Deus diariamente.

A necessidade da revitalização da vida consagrada

Tendo visto a importância da vida consagrada para a Igreja, ela precisa sempre condizer ao seu chamado inicial para que assim produza os seus frutos.

Contudo, para que essa vocação não seja estéril, todo consagrado precisa passar por aquilo que a Igreja menciona como  revitalização da vida consagrada.

A palavra revitalização, em sua etimologia,  nos remete ao processo de dar a vida novamente. Ou seja, dar ânimo (Animus = vida), trazendo o “tom” original. Assim, revitalizar não é somente dar a vida, mas fazê-la mais de uma vez.

Dessa forma, podemos compreender que a revitalização da vida consagrada nada mais é que o ato de voltar constantemente à essência do chamado. E esse ato é, acima de tudo, interior.

“Na verdade, a vida consagrada está colocada no coração da Igreja, como elemento decisivo para a sua missão, visto que ‘exprime a íntima natureza da vocação cristã’ e a tensão da Igreja-Esposa para a união com o único Esposo” (Dia mundial da Vida consagrada).

Sendo assim, a revitalização da vida consagrada exige um autoconhecimento. E, somente conhecendo a Deus, somos verdadeiramente capazes de conhecer e reconhecer a nossa essência e tudo aquilo que a desvirtua.

Portanto a revitalização da vida consagrada acontece por meio de um olhar simultâneo para Deus e para si mesmo.

Para que a revitalização da vida consagrada aconteça

Antes de mais nada precisamos compreender que todo consagrado, assim como todo cristão, necessita buscar um caminho que o leve ao progresso espiritual. Pois todo aquele que se põe a seguir Jesus, embora seja bastante desafiador, será impulsionado a ser cada vez melhor.

Sendo assim, o que se espera de um consagrado é que ele seja um pioneiro na busca pela união com Deus e que seja modelo disso para os que estão à sua volta.

Algumas coisas são necessárias para que a revitalização da vida consagrada aconteça:

1 – AUTOCONHECIMENTO PARA ACEITAR-SE

Dizer que é necessário aceitar-se não significa se acomodar em suas más inclinações e maus costumes adquiridos ao longo do caminho.

Na verdade, nos possibilita um olhar maduro acerca de nós mesmos e, acima de tudo, com grande Ternura na vida consagrada. Ou seja, reconhecer o que precisa ser mudado para que Deus tenha cada vez mais espaço.

2 – BUSCAR APOIO PSICOESPIRITUAL

Não, o acompanhamento terapêutico e psicológico não é somente para quem tem patologias relacionadas à saúde mental. É antes uma necessidade de todo ser humano.

Então, para que a revitalização da vida consagrada aconteça é necessário buscar sempre cuidar de si e de todas as áreas intelectuais. Afinal de contas, o consagrado é chamado a contribuir com todo o seu ser, e ser sinal para outras pessoas.

Especialmente, unindo à verdadeira psicologia, junto à vida de espiritualidade, podemos ter um caminho seguro para lidar com os sofrimentos.

3 – BUSCAR A INTEGRIDADE DO SER

Não é raro de se ver muitos consagrados fragmentados em seu ser ao viver algo que é contrário à verdade professada.

Dessa maneira, o consagrado é chamado a viver uma autêntica vivência cristã fugindo de uma vida dúbia desde as pequenas coisas. Unindo assim o conhecimento da verdade à prática da verdade.

Pois Deus deseja a vida de um consagrado para Si, por completo e não por pedaços.

4- INTEGRAR-SE PARA AMAR E FAZER-SE DOM

Sem dúvidas uma das coisas que mais impede que o consagrado se doe inteiramente e sem reservas ao serviço do reino de Deus é um amor medíocre ou interesseiro.

Assim, o autoconhecimento nos leva por um caminho de reconhecimento e renúncia ao egoísmo. Recordando que seguir a Cristo nos ensina que o bem que fazemos a nós é para nos tornar cada dia mais aptos à doação de nós mesmos.

A diferença de revitalização entre recuperação

A grande diferença está no fato de que a revitalização da vida consagrada atinge toda a totalidade de nosso ser e busca potencializar ainda mais a sua atuação. Já a recuperação, diz respeito a trazer de volta à abertura ao chamado da vida consagrada dentro da Igreja.

Portanto, a revitalização da vida consagrada é um ato que deve ser constantemente buscado a partir de pequenas decisões que favoreçam a centralidade da missão de um consagrado, ou seja, imitar Jesus Cristo.

Por isso, queremos te fazer um convite:

Assista nosso Workshop – Quanto vale a vida de um consagrado?

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5 dicas para tomar a decisão certa

Na adolescência e juventude, nem sempre é fácil tomar a decisão certa, especialmente porque uma decisão pressupõe renúncias. Como assim?

Já parou para pensar que ao tomar uma decisão você está fazendo uma escolha? E ao fazer uma escolha, você está selecionando uma opção em meio a outras. Logo, ao mesmo tempo em que você se decide por algo, está excluindo ou renunciando a outras coisas.

Além disso, este é um período da vida de grandes mudanças e descobertas. E talvez a tarefa mais difícil seja justamente fazer as próprias escolhas. Mas como saber tomar a decisão certa especialmente quando se é jovem e não se tem a mesma maturidade e sabedoria de vida de um adulto?

É sobre isso que vamos tratar neste post!

Juventude X decisão certa

O tempo todo somos bombardeados com informações e opções devido ao fácil acesso à internet. E assim, redes sociais e afins diariamente e constantemente trazem para nós algo novo e atrativo. Você já contou quantas notificações recebe no seu celular durante uma hora? Faça isso e você vai se surpreender!

Logo, em meio a tanta informação, é comum que você, jovem, se sinta perdido e até mesmo inseguro sobre o que fazer diante de determinadas situações. Porém, essa insegurança somado a falta de experiência e até mesmo o acúmulo de informações às vezes até erradas, pode te levar a decisões equivocadas. E isso pode ter consequências negativas no agora ou no futuro.

Por isso, é muito importante aprender a avaliar as opções com cuidado e paciência antes de tomar qualquer decisão. E para isso é preciso sempre considerar os prós e os contras de cada opção, bem como as possíveis consequências de suas escolhas.

Decisão certa: a importância de avaliar as opções

Avaliar as opções é um passo essencial para tomar a decisão certa. Logo, isso significa considerar todos os fatores relevantes, incluindo:

Seus valores e objetivos: O que é importante para você? O que você quer alcançar na vida?

Suas habilidades e interesses: O que você é bom em fazer? O que você gosta de fazer?

As oportunidades disponíveis: Quais são as opções que estão ao seu alcance? Será que existem outras que ainda não estão em seu campo de visão?

O resultado de suas escolhas: Quais são os possíveis resultados de cada opção?

Contudo, é importante ter em mente que não existe uma resposta certa ou errada. A melhor escolha é aquela que se mostra mais alinhada com os seus valores, objetivos, habilidades e interesses.

O impacto das escolhas 

As escolhas que fazemos na adolescência e juventude podem ter um impacto significativo em nossas vidas. Afinal, elas podem determinar nossa carreira, vocação, relacionamentos, estilo de vida e até mesmo nossa felicidade.

Por isso, é importante pensar com cuidado antes de tomar qualquer decisão.

Mas também tenha em mente que as escolhas não são irreversíveis. Ou seja, se você tomar uma decisão e perceber que não foi a melhor, sempre é possível mudar de ideia ou de estratégia. Então, avalie suas opções com sabedoria, faça sua escolha e confie! E se no meio do caminho você compreender que outra opção era a escolha certa, reavalie suas opções e recomece.

Contudo, também é preciso estar preparado para os imprevistos, para as pedras que precisarão ser contornadas ou escaladas. Afinal, uma decisão acertada não significa que não trará desafios para a tua vida e toda escolha requer também se adaptar ao processo.

5 dicas para tomar a decisão certa

Separamos algumas dicas que podem te ajudar no processo de tomada de decisões.

#1. Peça ajuda: Não tenha medo de pedir ajuda a seus pais, professores, padres, religiosos e adultos que você confia, pois eles podem te fornecer orientação e apoio.

#2. Pesquise: Procure informações de qualidade sobre as opções disponíveis. Aliás, quanto mais você souber, mais fácil pode ser para tomar a decisão certa.

#3. Ouça pessoas experientes: Fale com pessoas de mais idade, pois elas adquiriram muita sabedoria que só a vida pode nos trazer. Então, fale com seus avós ou, na ausência deles, com alguém da sua comunidade que você conhece e tem afinidades, eles podem te dar conselhos valiosos.

#4. Ouça a sua intuição: Às vezes, a melhor decisão é aquela que vem do coração. E muitas vezes essa voz do coração é o próprio Espírito Santo te dando um direcionamento. Portanto, esteja com o coração aberto e atento.

#6. Participe do retiro Livre Soul: Estre retiro reúne jovens de diferentes lugares em várias cidades em que ele acontece. O Livre Soul acontece no final de semana que antecede o carnaval (9 a 11 de fevereiro) e é organizado pela Copiosa Redenção. Neste ano, o retiro acontece em Ponta Grossa (PR), Santa Maria (RS), Presidente Médici (RO) e na Itália! E o tema é “Estar na Tua presença” e subtema: “Escolhas”. Ou seja, essa será uma oportunidade para te ajudar a refletir sobre suas decisões.

Participe do retiro Livre Soul. Faça sua inscrição AQUI!

Papa Francisco dá início ao Ano da Oração em preparação para o Jubileu

Francisco dá início ao Ano da Oração, “um ano dedicado a redescobrir o grande valor e a necessidade absoluta da oração”.

A oração na vida pessoal, na vida da Igreja, a oração no mundo

Viver um tempo de graça

O anúncio do Pontífice foi feito no final do Angelus deste domingo, 21 de janeiro, o quinto domingo da Palavra de Deus. Após a catequese, o Papa lembrou aos 20 mil fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro que “os próximos meses nos levarão à abertura da Porta Santa, com a qual iniciaremos o Jubileu.

Peço a vocês que intensifiquem a oração a fim de preparar-nos para viver esse tempo de graça.

Iniciativas nas Dioceses do mundo

Para isso, o Papa Francisco dá início a este ano especial – que se segue ao ano dedicado à reflexão sobre os documentos e ao estudo dos frutos do Concílio Vaticano II – durante o qual, nas Dioceses do mundo, nos esforçaremos para redescobrir a centralidade da oração.

Em preparação para o Ano Santo de 2025, as Dioceses são convidadas a promover momentos de oração individual e comunitária. A proposta é de “peregrinações de oração” rumo ao Jubileu ou itinerários de escolas de oração com etapas mensais ou semanais, presididas pelos bispos, para envolver todo o Povo de Deus.

Uma série de “Notas” do Dicastério para a Evangelização

Para viver este ano da melhor forma, o Dicastério para a Evangelização publicará uma série de “Notas sobre a oração”, para colocar novamente no centro a relação profunda com o Senhor, através das muitas formas de oração contempladas na rica tradição católica. A série, mas também todo o Ano da Oração, será apresentada esta terça-feira, 23 de janeiro, na Sala de Imprensa da Santa Sé, por dom Rino Fisichella, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização (Seção para as Questões Fundamentais da Evangelização no Mundo) e por monsenhor Graham Bell, subsecretário, responsável pela Secretaria, do mesmo Dicastério.

Fonte: Vatican News

Tempo comum: como viver bem esse tempo litúrgico

A Igreja é uma mãe que nos ensina a caminhar rumo ao nosso grande referencial que é Cristo. Mas a manifestação da vida do Senhor é um mistério infinito, que se divide em muitas etapas, momento e tempos, entre elas está o Tempo Comum, que, por sua vez, faz parte do ano litúrgico. E o ano litúrgico começa com o Advento e termina com a festa de Cristo Rei do Universo. 

Logo, o ano da Igreja não é igual ao ano civil. Além do Tempo Comum e do Advento, temos o Natal, a Páscoa e a Quaresma.

Agora, como todo cristão, precisamos colocar nossa vida em torno da pessoa que mais nos ama – Cristo. Para isso, conheçamos a pedagogia do Tempo Comum e como viver bem essa etapa.

Significado do Tempo Comum

O Tempo Comum é o maior tempo litúrgico da Igreja; ele é composto por 34 semanas, divididas em duas partes: a primeira começa após a Festa do Batismo do Senhor até a terça-feira de Carnaval; a segunda inicia após a festa de Pentecostes e conclui na Solenidade de Cristo Rei, no mês de novembro.

Nesse tempo, a Igreja se reveste de verde, que simboliza a esperança, na vinda do reino de Deus e nos proporciona leituras, celebrações que comunicam a vida pública de Jesus, que percorre toda Israel até chegar em Jerusalém e ser aclamado Rei.  

Assim como Jesus, somos enviados a ser missionários e anunciar o Reino de Deus para as pessoas, conduzir ao batismo aqueles que ainda não foram batizados e iluminar a vida daqueles que andam nas trevas. Essa é a nossa missão como cristãos! 

Como é o maior tempo litúrgico, há solenidades e festas importantes que se destacam, como: Santíssima Trindade; Solenidade de São Pedro e São Paulo; Assunção de Nossa Senhora, a Solenidade de Cristo Rei e a memória de muitos santos. 

Tempo Comum, o ano do evangelista Marcos!

O Tempo Comum está inserido no Ano Litúrgico da Igreja. Este, por sua vez, é dividido em 3 ciclos de leituras: no Ano A, lemos o Evangelho de Mateus; no Ano B, o Evangelho de Marcos; e no Ano C, o Evangelho de Lucas; já o Evangelho de João é reservado para as Solenidades. 

Cada evangelho é representado pelas seguintes imagens: um anjo, um leão, um touro e uma águia, respectivamente. A imagem do Leão deve-se à sua presença e o rugido forte que fazem referência à pregação imponente de João Batista sobre Cristo, apresentada pelo evangelista Marcos.

O centro do Evangelho de São Marcos é o segredo messiânico (1,34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30; 9,9), que não é apenas pedagogia em vista dos ouvintes do Evangelho, mas é uma condição da revelação do Messias – Deus e homem verdadeiro, Cristo.

O Messias é aquele que mostra uma nova ordem: “Quando ele ficou sozinho, os doze, que estavam com ele, perguntaram-lhe o sentido das parábolas. Ele lhes respondeu: “A vós é revelado o mistério do Reino de Deus” (4,10); Cristo revela sua divindade para os apóstolos.

Viver bem o Tempo da missão!

O Tempo Comum é o dia a dia, a missão, o cotidiano! O tempo que mais nos acompanha durante o ano. Podemos compará-lo à nossa rotina: acordar, levantar etc. O mesmo aconteceu com Cristo, Ele viveu o dia a dia, a missão, a nossa realidade e os desafios. 

Só que para os cristãos, a rotina associada ao Tempo Comum é enriquecida pela presença de Cristo, dos Apóstolos, da Virgem Maria e da Igreja. Ou seja, não estamos sozinhos e, nessa rotina, encontramos Cristo na Comunidade de fé e o levamos para a sociedade.

Assim, veja como viver bem o Tempo Comum e o quanto ele está unido à sua realidade: 

  1. Procurando sua Comunidade de fé, sua paróquia, movimento ou pastoral. Nela e com ela, somos acolhidos, fortalecidos e enviados para a missão;
  2. Testemunhando Cristo através da caridade fraterna, assim como fez Jesus! Ele deu atenção às pessoas e comunicou-lhes o centro do evangelho: o amor de Deus! Então, em qualquer lugar, podemos ser sinais do amor sem dizer uma palavra!
  3. Ir ao encontro do outro fora da Igreja, como nos pediu o Papa Francisco! Uma Igreja em saída! Realizando a missão presencialmente ou através dos recursos digitais, como Instagram, Facebook etc.
  4. Rezando ao Espírito Santo constantemente. Lembre-se de que o Tempo Comum começa com a festa do batismo de Jesus, que é também o nosso batismo. Então, peça ao Paráclito que o capacite e santifique para toda boa obra.
  5. Por fim, o Tempo Comum nos presenteia com um evangelho a cada ano, então, em 2024, busque a leitura do evangelho de Marcos; leia as reflexões do Papa Francisco aos domingos; aprofunde com estudos bíblicos e amadureça sua fé. 

Agora, após essas breves explicações, procure seguir o Mestre, esteja atento(a) às suas palavras e deixe que Ele transforme seu cotidiano em uma grande escola de fé.

Copiosa Redenção assume Comunidade Terapêutica no Rio Grande do Sul

Serão 800 km de distância que irão separar Murilo Hilgemberg da sua família e namorada. Murilo sairá de Ponta Grossa, no Paraná, para trabalhar na coordenação administrativa da Comunidade Terapêutica (CT) Fazenda do Senhor Jesus, em Ivorá, no Rio Grande do Sul. A Fazenda do Senhor Jesus, foi assumida no início deste ano pelos Irmãos da Copiosa Redenção.

“Estou muito feliz, pois algo faltava em mim e receber este chamado me completa. Assumo esta missão como um chamado divino, mesmo após ter me desligado da comunidade, sempre a comunidade me atraiu, tenho um carinho e posso dizer que amo muito este Carisma”, testemunha o novo colaborador que também já foi seminarista na Congregação. Ele morou 4 anos na Comunidade de Uvaia, onde os irmãos também realizam o trabalho com dependentes químicos. “Ali pude aprender muito sobre sofrimento, dor, tristeza, raiva que a dependência traz ao indivíduo e a família do dependente, mas também aprendi o que é determinação, coragem, força e perseverança, visto que, eles, os dependentes, nos ensinam muito”, relembra.

Comunidade terapêutica masculina

Murilo chegará na Fazenda no início de fevereiro, enquanto isso Padre Luis Cesar de Oliveira, Superior Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção, já está no local para o processo de transição da comunidade que gerenciava a casa para os irmãos da Copiosa.

O convite para assumir o espaço que pertence a Arquidiocese de Santa Maria, veio pelo próprio Arcebispo Dom Leomar Brustolin. Agora, essa será a segunda Comunidade Terapêutica da Copiosa aberta que atenderá dependentes do sexo masculino. De acordo com Pe Luis, a diferença desta Comunidade para a de Uvaia é que os irmãos não irão morar dentro da Comunidade, mas sim na casa de missão na cidade de Santa Maria. Porém, irão trabalhar e capacitar a equipe técnica existente, segundo o Programa de Recuperação da Copiosa Redenção.

A Fazenda tem capacidade para acolher 30 homens na faixa etária de 18 a 59 anos, atualmente possui 23 internos vivendo o processo de recuperação. Porém, Pe Luis destaca que a equipe formada é pequena para atender a demanda. Além de um padre e um irmão da Congregação, a equipe contará com o Murilo, um monitor, assistente social, 2 psicólogos e uma secretária. “Estamos abertos para profissionais que desejam ser voluntários, bem como iremos procurar fazer parcerias com a Universidade Federal da região, para estágios dos alunos”, conta Pe Luis.

A Fazenda do Senhor Jesus

São em torno de 16 alqueires de terra que compõe o território da Fazenda do Senhor Bom Jesus. A iniciativa partiu de um sacerdote diocesano, Padre Olinto Cremonese. Os trabalhos iniciaram quando Dom Ivo Lorscheister era arcebispo de Santa Maria e com o suporte das Irmãs do Amor Divino em 1994.

De acordo com Pe Luis, a Fazenda proporciona que os internos produzam muitos alimentos para consumo próprio, além da horta existe a criação de galinhas, ovelhas, porcos e gado. Ainda existe na Fazenda um lago com peixes, parreral de uvas, serraria e padaria. A estrutura é composta por um pavilhão com salas de atendimento e escritório, a Capela, Cozinha e refeitório, salão de esportes e mais 4 casas, sendo que uma casa é destinada aos funcionários da Fazenda e as demais para os internos em tratamento.

Conheça a Fazenda do Senhor Jesus

Programa Terapêutico da Copiosa Redenção

Uma particularidade do Programa Terapêutico da Copiosa Redenção é a personalização. “Não fazemos um programa de grupo, onde todos irão caminhar no mesmo ritmo. O caminho é individual e personalizado, caminhamos com cada pessoa no ritmo dos passos que ela pode dar”, explica Pe Luis

Por isso, a primeira fase do tratamento não possui um tempo definido para terminar, durando em média de 6 a 12 meses e a fase externa de ressocialização tem a duração mais determinada de 12 meses. “Procuramos olhar toda a realidade da pessoa e procurar ajudá-la em todos os âmbitos em que ela está inserida socialmente, não somente no problema da droga”.

Apesar da Comunidade Terapêutica ser coordenada por religiosos que vivênciam a fé católica dentro do ambiente terapêutico, pessoas de qualquer ou nenhuma religião são acolhidas na CT. “Não exigimos que a pessoa reze ou corresponda a espiritualidade para ser amada e acolhida. A espiritualidade é colocada para ela como um presente, como um dom, assim como Deus se fez dom”, afirma o sacerdote. Segundo ele, desta forma a maioria acolhe a espiritualidade através de uma experiência profunda e madura com Deus e consegue perceber a importância desta vivência no processo de sobriedade dentro e fora da CT.

Amigos da redenção

A Fazenda Terapêutica é afiliada a Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract) e recebe recursos do Governo Federal para acolher os 30 residentes. Entretanto, o valor não custeia todas as despesas, principalmente as extras. De acordo com Padre Luis, devido as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no ano passado, o painel da placa de energia solar foi atingido por um raio e não está fucionando desde então. Além disso, os irmãos precisarão consertar o carro da instituição e reformar a cozinha, totalizando mais de R$ 20 mil em gastos extras.

Para isso, os irmãos contam com a benfeitoria daqueles que querem se tornar Amigos da Redenção. Colaborações diretas podem ser feitas também via PIX: 03.129.960/0001-44 (CNPJ).

Imagens: Acervo da Comunidade

Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

Saúde é uma necessidade de todos e a maior súplica das pessoas, principalmente nas passagens de ano. Mas você sabia que a saúde mental é responsável pelo bem-estar do corpo inteiro?! 

Sabe aquele velho ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece!? É mais ou menos essa a lógica, porque se nossa mente (cabeça) não vai bem, todo o nosso organismo (corpo) sofre as consequências. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que em cada 100 pessoas pelo menos 30 tenham ou venham a ter problemas de saúde mental. A depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são os principais. 

Por isso, conversaremos especificamente sobre saúde mental neste post em atenção também ao Janeiro Branco, na certeza de que esse conteúdo trará benefícios para toda nossa vida! 

Será que entendemos o que é saúde mental? 

Muita gente associa o termo saúde mental com doença mental. Isso é uma situação histórica, uma vez que as pessoas com os ‘problemas mentais’ eram tratadas como loucas, possuídas pelo demônio, logo, colocadas à margem da sociedade.

Mas superemos esse mito, porque tratar da saúde da mente envolve mais que doença, implica em prevenção e qualidade de vida. Outra informação importante é que ninguém está livre de uma depressão, estresse ou outras reações causadas por problemas diversos. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se Saúde Mental um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. 

Agora, o bem-estar de alguém está diretamente ligado a uma série de condições que vão além do aspecto psicológico, mas levam-se em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais, de forma que a saúde mental tem características biopsicossociais.

Resumindo, ter saúde mental é:

  • Estar bem consigo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas e as más emoções que fazem parte da vida;
  • Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário.

Janeiro branco em atenção à saúde mental

Janeiro, o primeiro mês do ano, representa o início e o fim de um ciclo: o ano que se foi e o que virá, com suas surpresas e exigências. Então, foi o mês escolhido para trabalhar o tema da saúde mental, a fim de cuidar da mente, o coração de todas as nossas ações.

O “Janeiro Branco” foi criado em 2014, em Minas Gerais, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão. A cor branca representa um quadro ou página em branco e significa o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam, ou seja, um novo começo!

Tendo como foco o cuidado com a saúde mental de todos, o janeiro branco tem como objetivo: 

  1. Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que as pessoas e instituições sociais reflitam e efetivem ações em prol do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e instituições;
  2. Chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas;
  3. Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito da sua vida e do quanto investem em sua Saúde Mental e Emocional e daqueles que estão ao seu redor;
  4. Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde Mental e Saúde Emocional dos indivíduos;
  5. Contribuir para a construção, fortalecimento e disseminação de uma “Cultura da Saúde Mental” que estimule a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos.

Esses objetivos têm um foco: a prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nessa seleção, entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar, que podem surgir de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas.

Cuidemos da nossa mente!

Já dissemos que ninguém está imune ao estresse, trauma, depressão ou até doenças genéticas ligadas à mente. Por isso, todos precisamos nos cuidar, mesmo porque a mente é o coração que organiza, movimenta e também paralisa todo nosso corpo.

Portanto, cuidemos da nossa saúde mental como quem cuida de um recém-nascido! Isso porque a gente nunca sabe o que pode causar mal a um bebê, ele não fala, mas dá sinais vitais, assim é nossa mente: ela dá sinais de que algo não vai bem e nos pede atenção.

Veja algumas dicas para começar bem 2024: 

  • #1 Estabeleça objetivos

Ter um propósito torna a vida mais agradável! Isso porque ele nos dá motivos para sair da cama, trabalhar, estudar, manter relações, executar tarefas e outras atividades. Ao mesmo tempo, procure diversificar os seus interesses, não tenha apenas uma meta. 

  • #2 Cuide da saúde física

Assim como a água não se substitui por outro líquido, o mesmo acontece com a atividade física para a saúde mental. Ela libera energia, aumenta a autoestima e substitui, em alguns casos, medicamentos por causa da liberação de endorfina, o hormônio da felicidade.

Ligadas ao exercício físico, entram uma alimentação equilibrada, exames preventivos, hidratação, e importante: práticas esportivas prazerosas. Desse modo, escolha uma atividade física que estimule a saúde mental e, sobretudo, persevere na prática.

  • #3 Cultive boas relações

A saúde mental está ligada também a sentir-se amado(a). Portanto, procure pessoas que você ama e cuja companhia faz bem a você, sejam familiares ou amigos; não se isole ao enfrentar um problema e procure equilibrar relacionamentos presenciais e online.

  • #4 Priorize seu sono

Por causa das demandas da vida moderna, é natural que a gente atropele o descanso muitas vezes; fique sem dormir ou durmamos pouco e mal. Isso influencia no humor, na produtividade, é motivo de irritação e causa problemas nos relacionamentos, entre outros.

Uma dica importante para cuidar da saúde mental é garantir horas de sono de qualidade. Procure dormir entre 7 a 8 horas por dia, assim sua mente relaxa e as células dos neurônios se renovam para as próximas atividades do cotidiano.

  • #5 Procure a espiritualidade

Segundo o doutor Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, a espiritualidade contribui muito para a saúde mental, porque nos ajuda a lidar com as situações difíceis da vida e traz conforto nesses momentos complicados, fortalecendo o nosso bem-estar, principalmente o psicológico.

E a espiritualidade é a forma como se lida com o transcendente. Para os cristãos, a referência é Jesus Cristo; para os judeus, a Torá; para os mulçumanos, Alá. Qual a sua referência para lidar com os mistérios da vida e encontrar equilíbrio para a saúde mental? 

O diálogo com Deus traz a paz interior, o conforto emocional e a aceitação de situações complexas! Sem falar que Deus é uma pessoa, Alguém que ama e acolhe sem restrições. Essas qualidades nos sustentam em meio a uma sociedade desigual, violenta e injusta. 

Por fim, quando perceber que não consegue lidar com os problemas sozinho(a), que as situações, quaisquer que sejam, causam profunda dor, tristeza e desânimo, consulte um médico, porque ele sabe que saúde mental não é um bicho de sete cabeças! 

5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos

Um estudante de psicologia que se dispõe a trabalhar promovendo a saúde da pessoa idosa garante grandes aprendizados.

Quando decidimos trilhar um caminho profissional, o que mais buscamos é adquirir experiência técnica para melhorar nosso currículo e nos destacar no mercado de trabalho. Mas existe algo que é bem mais valioso e que enobrece ainda mais o ofício que escolhemos: o conhecimento humano.

Dessa forma, podemos afirmar que o conhecimento humano e técnico são extremamente necessários para nos tornar um profissional melhor e mais completo.

Sendo assim, o estudante de psicologia que se decide a trabalhar com a terceira idade, sem dúvidas, obtém muito aprendizado. Pois quem melhor para nos ensinar do que aqueles que já somam grandes experiências de vida?!

Veja abaixo 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos e como essa experiência pode enriquecer a sua vida humana e profissional.

1 – Sobre o trabalho e a transitoriedade da vida

Não há dúvidas de que um dos maiores aprendizados que adquirimos ao trabalharmos com a terceira idade é que a vida aqui nessa terra vai passar. Além disso, tudo o que fazemos aqui irá repercutir na eternidade.

Um estudante de psicologia, ao conviver com a pessoa idosa, percebe que grande dádiva é poder viver longos anos, mas que, acima de tudo, bom mesmo é vivê-los bem. Pois, se essa vida é passageira e tudo o que fazemos aqui pode nos aproximar do Céu, que saibamos viver com zelo a cada dia, buscando a saúde do corpo e da alma.

Dessa forma, não adianta nada buscarmos viver pelo trabalho, mas devemos sempre encontrar sentido em nossa profissão, buscando a sua transcendência.

2 – A profissão não diz respeito apenas a ganhar dinheiro

A terceira idade é a fase da vida que nos coloca a refletir sobre o sentido de nossa existência e daquilo que fazemos.

Todos nós, seres humanos, temos uma alma que não nos deixa nos contentarmos apenas com aquilo que é material, mas nos remete sempre àquilo que vai além deste mundo.

A pessoa idosa nos ajuda a ter a certeza de que a verdadeira realização humana não está nos grandes cargos alcançados. A verdadeira realização humana está contida no sentido que encontramos todos os dias naquilo que fazemos.

Diante disso, é comum encontrarmos pessoas frustradas naquilo que fazem, mesmo somando altas quantias de salário no final do mês. A verdadeira realização profissional se dá também por bons relacionamentos e por termos a oportunidade de fazer sempre o bem para aqueles que convivem conosco todos os dias.

Sendo assim, devemos estar sempre atentos àquilo que a nossa profissão pode nos proporcionar, principalmente na prática da caridade.

3 – O que há de mais valioso que o conhecimento técnico

O conhecimento técnico é algo que, na maioria das vezes, pode ser adquirido de forma individual e te permitirá desempenhar bem a sua função profissional na sociedade.

O estudante de psicologia, por exemplo, com as teorias e técnicas já aprendidas, pode minimizar o sofrimento de muitas pessoas, principalmente de idosos. Mas é abrindo-se ao aprendizado que a vida daquele idoso pode trazer que traz crescimento humano para quem o acompanha.

Afinal de contas, as lutas e superações de uma pessoa idosa a tornaram mestre na arte de viver. Como afirma a psicóloga Janice Velada, “(…) O intuito é dar novo sentido à vida por meio de estratégias cognitivas, desmistificando pensamentos distorcidos em relação à velhice”.

4- Faça o bem para os outros como faria para si mesmo

Poder ver o sorriso de um paciente idoso e sua alegria por ter superado uma limitação ou enfermidade não tem preço. O serviço de alguém pode até ser pago, mas um trabalho feito com amor e dedicação alcança áreas de nosso ser que nem imaginamos.

Dessa forma, à medida que o estudante de psicologia percebe os frutos do trabalho feito com amor na vida de uma pessoa idosa, deve sempre fazê-lo trilhar este caminho.

Se quisermos alcançar a excelência em nossa vida profissional e a realização como pessoa, devemos dar o nosso melhor, independentemente do que receberemos em troca.

Os nossos trabalhos devem ser o agir espontâneo de nossa vocação que nos impulsiona a contribuir com a nossa sociedade, mesmo quando houver pouca ou nenhuma recompensa.

O corpo de uma pessoa idosa com seu vigor reduzido nos faz lembrar a necessidade de fazermos sempre o bem como se fizéssemos para nós mesmos. Pois o idoso que hoje está à nossa frente e que precisa de nosso auxílio nos recorda que um dia seremos nós a necessitar de cuidados.

Diante disso, resta-nos nos perguntarmos: tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados?

5 – Sobre resiliência

Muitos idosos, apesar de terem muitos motivos para deixar a insegurança e a tristeza comandar as suas vidas, esbanjam alegria e determinação no viver.

Diante dessa realidade, o estudante de psicologia aprenderá que as circunstâncias não devem definir o rumo de nossas vidas, mas temos nas mãos as rédeas de cada dia. É quase impossível olhar como a pessoa idosa, em sua maioria, traz consigo a esperança de um futuro melhor e não se deixar contagiar.

A esperança de quem já passou dos 60 anos parece ter uma solidez bem maior. Ela é a grande responsável em tornar a pessoa idosa resiliente e com a certeza de que o amanhã
pode trazer muitas novidades.

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Portanto, aproximar-se da realidade de uma pessoa idosa para contribuir com a sua vida jamais será uma via de mão só. Mas na certeza de que essa etapa da vida tem muito a nos ensinar, certamente aprenderemos muito mais do que possamos ensinar.

Se você é um estudante de psicologia e pode contribuir profissionalmente com o Lar Adelaide, entre em contato conosco através do link abaixo.

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