5 coisas que você precisa saber antes de ser freira

Ser freira é mais do que usar um hábito e dedicar-se à fé. É um chamado, uma vocação que exige discernimento, compromisso e entrega total. Portanto, antes de tomar essa importante decisão, é fundamental conhecer os diversos aspectos da vida religiosa, desde os votos que serão assumidos até a rotina diária dentro de um convento.

Por isso, preparamos este conteúdo trazendo 5 curiosidades sobre a vida religiosa para te ajudar a amadurecer na sua decisão por viver esta linda vocação na vida da Igreja.

Mas, antes disso, cabe uma breve reflexão sobre aquelas que dizem “sim” ao chamado de Deus e passam a viver da maneira como diz São Geraldo Majella: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer”.

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A beleza da Vida Religiosa na vida da Igreja

As freiras, com sua entrega total a Deus e à comunidade, são um farol de fé e esperança na vida da Igreja. Sua presença serena e dedicada inspira a todos a buscar a santidade e a viver o Evangelho com radicalidade.

Em suas diversas formas de atuação, as freiras contribuem de maneira significativa para a vida da Igreja. Nas mais diversas Congregações religiosas, as freiras contribuem na educação e na catequese de crianças e jovens, atuam no cuidado aos enfermos, dependentes químicos e aos pobres, evangelizam comunidades e promovem a justiça social. Sua fé, como rocha inabalável, e sua abnegação nos convidam a questionar nossas prioridades e a buscar um sentido mais profundo para nossa vida.

Logo, como Vida Consagrada, são como as “sentinelas da manhã” (cf. Is 21,11-12) na Igreja: com sua esperança, nos despertam para o dia do Senhor e nos recordam que a noite não dura para sempre.

As freiras, com sua alegria contagiante e seu amor incondicional, têm a capacidade de no ensinar a viver a fraternidade e a acolher a todos com compaixão. Elas são um exemplo vivo da beleza da doação e da entrega total a Deus. E sua presença no mundo nos motiva a sermos instrumentos de paz e de amor onde estivermos.

Em um mundo cada vez mais individualista e materialista, as freiras nos oferecem um modelo de vida altruísta, baseado na fé, na comunidade e na caridade. Além disso, sua presença na vida da Igreja nos recorda que a verdadeira felicidade se encontra na entrega total a Deus e ao serviço ao próximo.

5 coisas que você precisa sobre ser freira

1. Ser freira exige o celibato consagrado

O celibato é um dos pilares da vida religiosa feminina. As freiras se comprometem a viver uma vida casta, dedicando-se inteiramente a Deus e à comunidade. Essa escolha, muitas vezes vista como um sacrifício, é na verdade um dom de amor e entrega total. As freiras encontram na fé e na comunidade a força e a alegria necessárias para viver uma vida plena em Deus e significativa.

2. A vida em Comunidade é um pilar fundamental da vida religiosa

A vida em comunidade dentro de uma congregação religiosa transcende o mero compartilhamento de um espaço físico. É uma experiência profunda de comunhão

fraterna, onde mulheres unidas por um chamado em comum – a vocação religiosa –

entrelaçam suas vidas, formando um lar espiritual alicerçado na fé, no amor e no mútuo apoio.

Portanto, a vida em convento é marcada pela comunhão fraterna na qual as freiras compartilham refeições, orações, trabalhos e também momentos de lazer. E essa experiência única promove o crescimento pessoal e o amor ao próximo. Aliás, dentro de sua Congregação Religiosa, a freira aprende a viver em harmonia, respeitando as diferenças e celebrando a diversidade de dons e carismas que cada uma possui.

3. Para ser freira é necessário professar os Votos Religiosos

Ao ingressar na vida religiosa, a freira professa os votos de pobreza, castidade e obediência. Logo, esses votos são a base da vida consagrada e representam um compromisso livre e consciente com Deus e com a comunidade. Através dos votos religiosos, as freiras se despojam de bens materiais, renunciam aos prazeres seculares e se colocam inteiramente à disposição da vontade de Deus.

4. Uma freira veste hábito religioso como sinal de sua consagração

a Deus

O hábito, também conhecido como veste religiosa, é um símbolo da identidade e da consagração das freiras. E cada congregação possui um modelo próprio e define quais cores usar, segundo as orientações de seu fundador e de suas Constituições. Geralmente é composto por túnica, véu e manto ou saia, camisa e véu. O hábito religioso representa a

simplicidade, a humildade e o compromisso com a vida religiosa. Além de ser um

símbolo externo, o hábito também é um lembrete constante de sua vocação, missão e de que a freira é reservada a Deus.

5. A diversidade da Vida Religiosa

Existem diversas Congregações religiosas femininas, cada uma com sua missão específica, carisma e espiritualidade. Logo, as freiras podem atuar em diferentes áreas, como educação, saúde, evangelização, assistência social, entre outras. Portanto, é importante pesquisar e conhecer as diferentes congregações para encontrar aquela que mais se identifica com seus valores e aspirações.

Na Copiosa Redenção, a freira tem uma vida de entrega na vivência do carisma adorador enquanto trabalha na evangelização e no resgate da dignidade de pessoas dependentes químicas.

Então, se você sente seu coração arder pelo chamado de Deus e quer descobrir como responder, trilhe o caminho vocacional da Copiosa Redenção! Nós vamos te ajudar a compreender e a responder a sua vocação!

Aproveite para ler: Copiosa Redenção: Uma vocação para homens e mulheres

Enfim, ser freira…

Ser freira é uma escolha que exige discernimento, maturidade e um profundo amor a Deus. E as curiosidades que apresentamos aqui são apenas um ponto de partida para quem deseja se dedicar à vida religiosa. Portanto, é fundamental buscar orientação espiritual, conversar com religiosas e participar de atividades vocacionais para ter um melhor discernimento sobre essa importante decisão.

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Noite dos caldos é promovida em memória do aniversário natalício de Padre Wilton

No próximo sábado, dia 27, a Copiosa Redenção celebraria o aniversário natalício do seu fundador, Padre Wilton Moraes Lopes. Mesmo com a sua recente Páscoa, no dia 04 de março, a data ainda será celebrada como forma de homenageá-lo.

Umas das celebrações será a Noite dos Caldos, em Curitiba (PR). “Padre Wilton sempre sonhou muito que tivéssemos uma casa em Curitiba e ele ficou muito feliz quando soube que ganhamos um terreno”, recorda Irmã Silvonete, idealizadora do evento.

Além do momento de convivência com música ao vivo, o evento também contará com a celebração da Santa Missa, às 20h, em memória do aniversário de Padre Wilton, e momento de oração com a Irmã Zélia. Todo o recurso arrecadado será destinado para a construção do Centro de Espiritualidade das Irmãs da Copiosa Redenção em Curitiba.

Cardápio

Os caldos, preparados pelas próprias religiosas, serão nos sabores:

  • Feijão com bacon
  • Abóbora com carne seca
  • Tomate com creme de queijo
  • Mandioca com costela
  • Canja de frango
  • Batata com calabresa

Valor do ingresso por pessoa: R$ 50,00

Horário: 20h

Endereço: Centro Redentorista – Rua Ubaldino do Amaral, 204 – Alto da Glória (Curitiba – PR)

Adquira o seu ingresso de forma antecipada pelo telefone: (42) 9926-1900

Livro Pensamentos, de Padre Wilton, é lançado em italiano na próxima terça-feira (23)

Na semana que antecede a memória do aniversário natalício (27 de abril) do fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Moraes Lopes, será lançado o livro de sua autoria: Pensamentos – um caminho espiritual, em tradução italiana. O lançamento será na terça-feira, 23 de abril de 2024, na igreja de Sant’Agata de Caltanissetta, na Itália, aonde os irmãos da Copiosa Redenção tem uma comunidade.

O evento de lançamento iniciará com a Santa Missa às 18h30 (horário da Itália), que será presidida pelo Bispo da Diocese de Caltanissetta, Dom Mario Russotto. Uma liturgia celebrada tanto como sufrágio pela alma do Padre Wilton, como agradecimento pelo ministério do fundador da Copiosa Redenção que, com a sua obra, soube estimular os fiéis de todo o mundo e reavivar a sua fé. 

Após a Missa, haverá a apresentação do livro moderado pela jornalista Marcella Sardo. Os palestrantes incluirão o Bispo da Diocese de Caltanissetta Sua Excelência Monsenhor Mario Russotto, o Superior Geral da Congregação dos Frades da Copiosa Redenção Padre Luis César de Oliveira, o Superior da Copiosa Redenção na Sicília Padre Valdecir Zanata. As autoridades locais, eclesiais e a comunidade paroquial foram convidadas a participar desse momento que será também um memorial sobre vida do Padre Wilton que através do seu SIM a Deus, fez com que a Copiosa Redenção chegasse também na Itália.

A Obra

O livro é uma coleção de “Pensamentos” que o presbítero imaginou inicialmente como destinados às Irmãs. Tendo compreendido plenamente a profundidade das reflexões e, ao mesmo tempo, à medida que a família da Copiosa Redenção crescia em número, pediu-se ao Padre Wilton que pudesse estender estes escritos a todos aqueles que quisessem ser guiados para um caminho de fé.

Não só os irmãos e irmãs consagrados e os leigos, mas qualquer pessoa tem agora a oportunidade de conhecer este testamento espiritual do fundador da Copiosa Redenção, falecido no dia 04 de março de 2024.

Conheça a edição em português AQUI.

Conheça as religiosas do Lar Adelaide

O Lar Adelaide não é apenas uma casa de acolhimento aos idosos, mas é, sobretudo, um lugar para se experimentar Deus.

Logo, as atividades oferecidas em nosso Lar vão além de cuidados físicos. Através da missa, das meditações do terço e da oportunidade de acolhimento, o nosso Lar deseja transmitir a fé e a experiência com a doutrina católica.

Sendo assim, ser um Lar administrado por Irmãs Religiosas faz total diferença, pois elas são testemunhos vivos dos cuidados de Deus na vida de cada um dos nossos hóspedes.

A dimensão humana só é de fato respeitada quando se dá atenção às três esferas do ser: físico, psíquico e espiritual.

É por isso que não é difícil de ver por aí casas de acolhimento em que, embora ofereçam cuidados médicos e boas atividades, os idosos sentem-se vazios e sem sentido de vida.

Isso acontece porque todo homem necessita de Deus. E é esse o maior bem que podemos oferecer aos hóspedes do nosso Lar.

Sendo assim, gostaríamos de apresentar aqui aquelas que doam mais do que seu tempo. Doam suas vidas para que Deus seja reconhecido por cada um dos nossos idosos. Quer conhecer? Então, continue lendo!


A importância do cuidado com os idosos

Antes de tudo, vale a pena ressaltar a grande importância que tem o cuidado com os idosos para a sociedade e principalmente para Deus.

Nas Sagradas Escrituras podemos ver que Deus nos adverte acerca desse cuidado:
“Levanta-te diante dos cabelos brancos; honra a pessoa idosa e teme a teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19,32).

Ora, o que é honrar senão cuidar, zelar, respeitar e dar à pessoa idosa a dignidade de um filho de Deus?

Sendo assim, aqueles que são os cuidadores mais próximos, ou seja, aqueles que auxiliam os nossos hóspedes nas atividades corriqueiras como: locomoção, banho, medicação, alimentação, entre outras, estão na verdade cumprindo uma ordem de Deus.

O Papa Francisco, em um dos seus ensinamentos, nos diz que não apenas os idosos recebem os nossos cuidados, mas que também nós temos algo fundamental para aprender com eles:

“[…] todos nós devemos abandonar-nos ao Senhor, para invocar a sua ajuda. Neste sentido, todos devemos aprender com a velhice: ‘sim, há um dom em ser idoso, entendido como abandonar-se aos cuidados dos outros, a começar pelo próprio Deus (Audiência geral em 1º de junho de 2022).

Irmãs responsáveis pelos cuidados com os idosos

Diante daquilo que a Igreja fala sobre o cuidado com os idosos compreendemos cada vez mais a grandiosidade do que é poder cuidar daqueles que chegam até nós.

E, por isso, o nosso coração se alegra em poder citar aqui as Irmãs que se dedicam a este apostolado. Em especial, as que estão mais próximas nas atividades do dia a dia.

  • Ladir Marta Ribeiro  cuidadora de idosos desde 03/01/2021
  • Marcia Cavalcante da Silva  administrativo desde 11/09/2022
  • Maria Nilza Gauto Flores  cuidadora de idosos desde 02/03/2024
  • Silvana Paes de Silva  cuidadora de idosos desde 16/04/2023
  • Tais de Brito Santori  cuidadora de idosos desde 21/02/2023
  • Silvia Cristina Maia  desde 09/03/2024
  • Sabrina Gonçalves  cuidadora de idosos desde 05/02/2023
  • Franciane Oliveira Fazolo  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Maria Eduarda de Lara  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Danielly Genelhud Krauze  cuidadora de idosos desde 17/02/2024



Direção e administração

Sabemos que a missão de dirigir um Lar de idosos não é tão simples, mas também temos a certeza de que Deus conduz cada um de nossos passos.

Por isso, ter a Irmã Elisângela Ramos de Souza como diretora do nosso Lar é ter a certeza de que o nosso Bom Deus, através dela, cuida de cada detalhe. Assim também com a Irmã Marcia Cavalcante da Silva, que faz parte de nosso administrativo desde 11 de setembro de 2022.

Já na organização e coordenação dos trabalhos com os idosos de forma mais direta, a Irmã Elaine Augusta é quem atualmente conduz as atividades. Desde 04 de outubro de 2021 ela é a responsável por essa área.

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Assim, o Lar Adelaide , com a graça de Deus e da Virgem Maria, vai cumprindo a sua missão. Através de profissionais e de forma mais especial pelas Irmãs da Copiosa Redenção, os idosos que nos são confiados podem desfrutar de uma qualidade de vida integral.

Portanto, este lar que é administrado pelas Irmãs da Congregação da Copiosa Redenção segue buscando sempre dar o seu melhor. Pois acreditamos que Deus se faz presente em cada um daqueles que passam por nossa casa e pelos nossos cuidados.

E não somente os nossos hóspedes recebem os cuidados necessários, mas cada uma das Irmãs religiosas podem aprender mais a cada dia.

Como afirma a Irmã Ana Paula David em um dos seus depoimentos: “É muito gratificante poder fazer parte da vida deles e aprender com a sabedoria de cada um”.


Conheça 5 estratégias de Autocuidado para Padres e Religiosos

Estratégias de autocuidado é um tema que tem ganhado muito espaço na sociedade atual. Mas, no contexto religioso, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Isso porque a crença de que o autocuidado é sinônimo de egoísmo ou falta de fé persiste em alguns ambientes eclesiais. Logo, isso cria barreiras para que religiosos e religiosas assumam o cuidado de si como algo essencial para a sua saúde.

Além disso, na entrega generosa à vocação, é comum que religiosos se dediquem com tamanha intensidade ao próximo que se esquecem do próprio bem-estar. É como se, em sua missão de cuidar do outro, se tornassem invisíveis aos próprios olhos. Mas essa doação desmedida, embora louvável em sua essência, pode gerar desgaste físico, emocional e espiritual, comprometendo a saúde e a qualidade de vida do religioso.

No entanto, a importância do autocuidado para o bem-estar de padres, freiras, religiosos e religiosas não pode ser ignorada. E é nesse contexto que as estratégias de autocuidado emergem como um bálsamo essencial, um ato de amor-próprio que permite ao religioso florescer em sua vocação. Afinal, cuidar de si mesmo não significa egoísmo, mas sim um gesto de responsabilidade e compromisso com a própria missão.

Ao dedicar tempo e atenção ao seu bem-estar, padres e religiosos fortalecem sua capacidade de servir ao próximo com mais plenitude e até com mais discernimento. É como se, ao cuidar de si mesmo, o sacerdote ou a religiosa estivesse cuidando também da própria fé e da capacidade de amar e de servir.

O que é autocuidado?

Em meio ao jardim florido da vida religiosa e sacerdotal, desabrocha uma flor rara e preciosa: o autocuidado. Mas não se trata de um ato de vaidade, o autocuidado é a chave para a saúde física, mental e espiritual, permitindo que padres e religiosos floresçam em sua missão com mais amor, alegria e entusiasmo.

A psicologia define o autocuidado como um conjunto de práticas que visam promover a saúde e o bem-estar individual. E no contexto religioso, as estratégias de autocuidado assumem um significado ainda mais profundo, conectando-se com a busca pela santidade e pela vivência autêntica do Evangelho.

Leia também: Qualidade de vida: fruto de um planejamento na vida religiosa e sacerdotal

Estratégias de autocuidado envolvem:

Para padres e religiosos, o autocuidado não se trata apenas de cuidar do corpo, mas também da mente, do coração e da alma. É um compromisso abrangente que envolve:

Cultivar a saúde física: alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e sono reparador são pilares fundamentais para o bem-estar físico.

Manter a mente equilibrada: momentos de silêncio, meditação e oração são ferramentas valiosas para lidar com o estresse e a ansiedade, ajudando a promover a paz interior.

Nutrir o coração com afeto: cultivar relacionamentos saudáveis com familiares, amigos e irmãos na fé é essencial para o bem-estar emocional e a sensação de pertencimento.

Alimentar a alma com fé: a oração, a leitura da Sagrada Escritura e a participação nos sacramentos são fontes de nutrição espiritual, fortalecendo a fé e a conexão com Deus.

5 estratégias de autocuidado para implementar na vida sacerdotal e religiosa

Agora que você já compreendeu a importância do autocuidado e o que ele engloba dentro da vida sacerdotal e religiosa, vamos às estratégias para implementar o autocuidado na sua rotina.

# 1ª estratégia de autocuidado: priorize o sono

Em meio à rotina agitada da vida religiosa, o sono pode ser facilmente negligenciado. No entanto, priorizar o sono é fundamental para a saúde física e mental, sendo uma das principais estratégias de autocuidado que religiosos e religiosas podem adotar.

Sendo assim, dormir de 7 a 8 horas por noite é essencial para que o corpo e a mente se recuperem do desgaste físico e mental do dia a dia. Durante o sono, o corpo repara tecidos, consolida memórias e regula hormônios importantes para o bem-estar.

E, por outro lado, a falta de sono pode levar a diversos problemas como fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, aumento do risco de doenças e até mesmo depressão.

Logo, para garantir um sono reparador, algumas medidas importantes podem ser tomadas:

  • Estabelecer uma rotina de sono regular, como deitar-se e acordar no mesmo horário todos os dias, inclusive nos finais de semana;
  • Criar um ambiente propício para o descanso, silencioso, escuro, fresco e livre de distrações como televisão, celular e outros dispositivos eletrônicos;
  • Evitar estimulantes antes de dormir. O uso de cafeína e atividades físicas intensas nas horas que antecedem o sono podem dificultar o relaxamento e a qualidade do sono.
  • Praticar hábitos relaxantes antes de dormir: ler um livro, tomar um banho quente ou ouvir música relaxante podem ajudar a preparar o corpo e a mente para o sono.

Ao priorizar o sono e implementar essas medidas, religiosos(as) podem desfrutar dos diversos benefícios que um sono reparador proporciona. Como a melhora na concentração e na memória; redução do estresse e da ansiedade; aumento da energia e disposição; e até mesmo o fortalecimento do sistema imunológico.

#2ª estratégia de autocuidado: pratique exercícios físicos regularmente

Dedicar tempo à prática de exercícios físicos pode parecer um desafio em meio às demandas da vida religiosa. No entanto, essa é uma das mais importantes estratégias de autocuidado, com benefícios comprovados para a saúde física e mental.

A prática regular de exercícios físicos, por pelo menos 30 minutos por dia, contribui para: melhorar a saúde cardiovascular; fortalecer o sistema imunológico; promover o bem-estar mental;  melhorar a qualidade do sono; aumentar a disposição e a energia; melhorar a autoestima e a confiança corporal.

Sendo assim, encontrar uma atividade prazerosa é fundamental para a constância da prática. E praticar caminhada, corrida, natação, dança, pilates e musculação são apenas algumas das diversas opções disponíveis. É importante escolher uma atividade que se adapte à sua rotina, aos seus gostos e às suas necessidades físicas.

Então veja algumas dicas para incorporar a prática de exercícios físicos na rotina religiosa:

  • Encontre um parceiro de treino: ter alguém com quem se exercitar pode aumentar a motivação e o compromisso.
  • Aproveite os momentos livres: utilize os intervalos entre as atividades pastorais ou os estudos para realizar exercícios curtos, como alongamentos ou caminhadas leves.
  • Participe de grupos de atividades físicas: essa é uma ótima maneira de conhecer pessoas, fazer novos amigos e se motivar.
  • Crie um ambiente propício para a prática: organize um espaço em casa ou na comunidade para se exercitar com conforto e segurança.

#3ª estratégia de autocuidado: cultive momentos de silêncio e meditação

Reservar um tempo para o silêncio e a meditação, seja pela manhã, durante a tarde ou à noite, ajuda a reduzir o estresse, aumentar a concentração e promover a paz interior.

Então, conheça os benefícios do silêncio e da meditação para religiosos e religiosas que vão além do conectar-se com o Divino:

  • Redução do estresse e da ansiedade: o silêncio e a meditação proporcionam um espaço para acalmar a mente e o corpo, diminuindo os níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
  • Aumento da concentração e da clareza mental: a prática regular do silêncio e da meditação ajuda a melhorar o foco e a capacidade de se concentrar no presente.
  • Promoção da paz interior e do bem-estar emocional: o silêncio e a meditação facilitam o contato com as emoções e a experiência de um estado de paz interior.
  • Cultivo da autoempatia e do amor-próprio: a prática do silêncio e da meditação permite desenvolver um olhar mais gentil e compassivo para si mesmo.

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#4ª estratégia de autocuidado: fortalecer os laços afetivos

No seio da vida religiosa, o cuidado com a alma se entrelaça com o cuidado com o outro. Portanto, fortalecer os laços afetivos com familiares, amigos e irmãos na fé é essencial para o bem-estar emocional, nutrindo a alma com amor, apoio e pertencimento.

E os benefícios de cultivar relacionamentos saudáveis para religiosos e religiosas são muitos, entre eles:

  • Redução do estresse e da ansiedade: o apoio social proporcionado por relacionamentos saudáveis ajuda a diminuir os níveis de estresse e ansiedade.
  • Aumento da felicidade e do bem-estar: sentir-se conectado a outras pessoas e amado por elas contribui para a felicidade e o bem-estar geral.
  • Promoção do amor-próprio: compartilhar experiências e receber apoio de pessoas queridas ajuda a desenvolver um olhar mais gentil e compassivo para si mesmo.
  • Fortalecimento da fé e da conexão com Deus: o amor e o apoio da comunidade religiosa podem fortalecer a fé e a conexão com Deus.
  • Cultivo da gratidão e da alegria: sentir-se grato pelas pessoas que rodeiam e pelas alegrias que a vida proporciona contribui para um estado mental mais positivo.
Mas como fortalecer os laços afetivos na vida religiosa como uma estratégia de autocuidado? Veja essas dicas: 
  • Reserve tempo para os relacionamentos: É importante dedicar tempo para estar com as pessoas que você ama, seja pessoalmente ou por meio de conversas telefônicas, mensagens ou videochamadas.
  • Seja autêntico: quando estiver com outras pessoas, esteja realmente presente e se conecte com elas de forma autêntica e sincera.
  • Compartilhe experiências e sentimentos: compartilhar suas experiências e sentimentos com outras pessoas ajuda a fortalecer os laços de confiança e intimidade.
  • Participe de atividades em grupo: atividades como retiros, encontros e celebrações, é uma ótima maneira de fortalecer os laços afetivos com a comunidade religiosa.

E lembre-se, ao fortalecer os laços afetivos, religiosos(as) podem construir uma rede de apoio sólida e nutritiva.

#5ª estratégia de autocuidado: investir na formação continuada

No caminho da vocação sacerdotal e religiosa, a busca por conhecimento e desenvolvimento pessoal é intrínseca. Logo, investir na formação continuada, especialmente em temas relacionados ao autocuidado, à saúde mental e à espiritualidade, torna-se uma ferramenta essencial para o florescimento individual e ministerial.

Algumas opções de formação continuada em autocuidado são: cursos online e presenciais; workshops e retiros. Então, conheça os benefícios da formação continuada para o autocuidado:

  • Aprofundamento do conhecimento sobre si mesmo: a participação em cursos e workshops permite que sacerdotes, religiosos e religiosas explorem seus próprios sentimentos, necessidades e desafios. Desta forma, constroem uma autoconsciência mais profunda.
  • Desenvolvimento de novas habilidades: através da formação continuada, é possível adquirir ferramentas e técnicas para lidar com o estresse, a ansiedade, a depressão e outros desafios da vida. pessoal e ministerial.
  • Aprimoramento da prática ministerial: o conhecimento adquirido na formação continuada pode ser aplicado na prática ministerial. Assim, permitindo que religiosos e religiosas ofereçam um cuidado mais integral e humanizado aos fiéis.
  • Fortalecimento da fé e da espiritualidade: a reflexão sobre temas como autocuidado, saúde mental e espiritualidade também contribui para o crescimento espiritual e o amadurecimento da fé.
  • Criação de uma comunidade de apoio: a participação em atividades como workshops e cursos online conecta religiosos e religiosas com outros que compartilham os mesmos desafios. Consequentemente, criando uma rede de apoio mútuo.

Participe do curso Cuidar-se!

O Centro Âncora está promovendo a terceira edição do Curso Cuidar-se, este ano com o tema: “As dimensões bio-psico-sócio e espiritual do ser consagrado”.

As aulas têm início em 19 de abril de 2024 e acontecem às sextas-feiras, às 9h, durante 8 semanas.

Nas aulas serão abordados temas como: emoções e sentimentos, exaustão, síndrome de burnout, autoestima, entre outros.

Participe como uma estratégia de autocuidado, e lembre-se: O autocuidado não é um ato egoísta, mas sim um gesto de amor-próprio e responsabilidade. Cuidar de si mesmo permite que padres e religiosos se dediquem com mais plenitude ao seu ministério e à missão evangelizadora.

Conheça a programação do Curso e faça sua inscrição AQUI

Conheça os profissionais do Lar Adelaide

Os profissionais do Lar Adelaide são a concretização de nossa missão, pois é através deles que os nossos hóspedes experimentam a nossa razão de existir.

É por isso que aqueles que colaboram em nossa casa não são escolhidos de qualquer maneira, mas precisam trazer em si o desejo de levar qualidade de vida integral aos idosos.

E é com alegria que podemos dizer que aqueles que trabalham conosco não somente doam um pouco de si. Mas também têm a oportunidade de, servindo aos idosos, serem recompensados com muito aprendizado, como afirma Juliane, nossa auxiliar administrativa.

Juliane relatou em seu depoimento que desde o ano em que entrou no Lar, em 2018,  pôde trabalhar muita coisa em si mesma e que as experiências com os idosos e as Irmãs religiosas foram muito boas desde então.

Assim como Julianne, muitos dos nossos profissionais podem contribuir com esta missão e manter vivo o desejo sincero de que: “(…) não deixemos sozinhos os idosos, que não os abandonemos à margem da vida, como hoje, infelizmente, acontece com demasiada frequência”. (III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, Papa Francisco).

Com grande satisfação, apresentamos aqui os profissionais que diariamente dão à nossa casa um verdadeiro aspecto de Lar.

Profissionais de Segurança

Sabemos o quanto é importante oferecer um lugar seguro onde nossos hóspedes possam desfrutar de atividades e momentos de descanso com tranquilidade. Por isso, contamos com o apoio desses funcionários que são tão importantes:

Antônio Acir Cadena de Castro – colabora com o Lar  há dezenove anos e nove meses (desde 02/06/2004). E a sua função é cuidar e proteger o Lar no período noturno (vigia).

Domingos Francisco Pimentel –  colaborador terceirizado, iniciou a função de Vigia, em 2022.

Alimentação Saudável

A Alimentação é um ponto fundamental na terceira idade e por isso garantimos aos nossos hóspedes alimentos balanceados de acordo com as necessidades nutricionais de cada grupo.

Para essa grande missão contamos com os profissionais abaixo:

Bernadete Camargo Tretin –  colabora com o Lar há doze anos e onze meses (24/03/2011), sua função é servir os idosos na copa.

Cacilda Venância –  colabora com o Lar há três anos (13/01/2021), sua função é desenvolvida na preparação da alimentação dos idosos (cozinheira).

Cleodeci da Silva – colabora com o Lar há um ano e dez meses (27/04/2023), sua função é desenvolvida na preparação da alimentação dos idosos (cozinheira).

Sonia Maria de Oliveira –  colabora com o Lar há um ano (06/04/2023), sua função é servir os idosos na copa.

Vilma Borges Gonçalves –  atua como auxiliar de Cozinha desde 06/09/2023.


Sara Giovana Carneiro Silva – desenvolve a função de nutricionista desde 03/06/2019.

Cuidados médicos

O acompanhamento médico é imprescindível na terceira idade, para avaliar, direcionar e monitorar os cuidados necessários.

Assim, cada hóspede é monitorado e assistido por uma equipe de médicos e enfermeiros que está no Lar para garantir o bem-estar de cada um dos nossos idosos.

Fazem parte da equipe os profissionais abaixo:

Claudia Regina Amorim – colabora com o Lar, como enfermeira, há quatro meses (13/11/2023).

Hemelly Pedro da Costa – desenvolve a função de técnico em enfermagem desde 24/10/2022.

Laís Elaine da Silva – desenvolve a função de técnico em enfermagem desde 15/05/2019.

Kleber Xavier –  colaborador terceirizado, atua como médico dos hóspedes desde 01/11/2013.


Profissionais que cuidam com amor

Apesar de contarmos com diversos profissionais de áreas diferentes, existem alguns cuidados rotineiros que precisam de uma proximidade maior para serem realizados.

Assim sendo, contamos com essa equipe maravilhosa e tão necessária para que os nossos idosos tenham a certeza de que não estão sozinhos.                                         

Dirce Ribeiro Nunes – colabora com o Lar há nove anos (10/01/2015), atua como cuidadora dos idosos.

Fernanda da Luz Menosse – desenvolve a função de terapeuta ocupacional com os hóspedes (idosos,) iniciou seus trabalhos em 25/02/2019.

Fernanda de Cassia Sales –  atua como cuidadora dos idosos desde 03/09/2022.

Gisele Lopes – atua como cuidadora dos idosos desde 10/07/2023.

Ivone Kuci da Silva – atua como cuidadora dos idosos desde 12/06/2019.


Lia Paula Kogrosse Vieira – atua como cuidadora dos idosos desde 29/10/2018.

Lídia Rodrigues Doneles – atua como cuidadora dos idosos desde 02/02/2023.

Maria Lucidalva Soares – atua como cuidadora dos idosos desde 12/08/2019.

Marcia Pereira de Lima – atua como cuidadora dos idosos desde 29/07/2019.

Profissionais que cuidam da manutenção física da casa

Não há nada melhor do que morar em uma casa aconchegante, não é mesmo? Sendo assim a higienização e ordenação de nosso Lar precisa ser bem realizada, e para isso contamos com os seguintes profissionais:

Diego Jesus Marques – colabora com o Lar há um ano e sua função é auxiliar de serviços gerais.

Karine Coutinho atua como auxiliar de serviços gerais desde 2014.

Dirceu Souza Freire  colaborador terceirizado, iniciou a função de jardinagem há dez anos.

Fabiane Rodrigues Garcia – atua como auxiliar de serviços gerais há sete anos (25/07/2016).

Juliana Gonçalves – atua como auxiliar de serviços gerais há um ano (24/05/2023).

Rose da Aparecida Oliveira – atua como auxiliar de serviços gerais desde 01/08/2020.

Educação e reabilitação física

Uma das coisas que garante a qualidade de vida na terceira idade é a atividade física.

Os anos vão se passando e a mobilidade e condicionamento físico tendem a diminuir, ao passo que algumas patologias da terceira idade podem bater à porta.

E é aí que atuam esses profissionais tão queridos e necessários no Lar Adelaide. São eles os responsáveis em tornar os dias mais agradáveis, simplesmente pelo alívio de dores físicas, favorecimento da mobilidade, prevenção de doenças próprias da terceira idade etc.

João Paulo Milhorini Michaliszyn –  colaborador terceirizado, atua com personal senior, iniciou seus trabalhos em 02/09/2023.

Luanna Moreira Macarini – desenvolve a função de fisioterapeuta, colaborador terceirizado desde 03/07/2023.

Tempo pascal e perdão

Na Quinta-feira Santa pela manhã, quando as dioceses celebram com o bispo a Missa dos santos óleos, termina o tempo da Quaresma e, ao entardecer do mesmo dia, inicia-se o Tríduo Pascal. Com ele, começamos o Tempo Pascal, o período que celebramos fortemente a ressurreição do Senhor.

Mas o que o Tempo Pascal tem a ver com o perdão? Será que a Quaresma não é suficiente para trabalharmos esse tema em nossas vidas? Por que falar sobre o perdão durante as festas pascais? Encontre essas respostas neste post que preparamos. 

Qual o significado do Tempo Pascal?

O Tempo Pascal é um momento privilegiado! Ele nos lembra, durante cinquenta dias, que Jesus Ressuscitou, Ele é a razão de nossa vida, o conteúdo de toda nossa fé, o motivo pelo qual os sacramentos existem e a Igreja é incansável na evangelização!

Dessa forma, a cada domingo, somos conduzidos ao encontro do Senhor vivo e encaminhados para partirmos em missão com a força do Espírito Santo, que se derrama sobre nós em Pentecostes, momento litúrgico que encerra o Tempo Pascal.

É interessante observarmos a liturgia da Palavra neste tempo. Ela é única; os textos são tirados dos quatro Evangelhos, mostrando as aparições do Senhor aos seus discípulos. Essas passagens são lidas apenas no Tempo Pascal, por isso devemos acompanhar com atenção e renovarmos nossas forças junto ao Senhor ressuscitado.

Por fim, a vivência do Tempo Pascal nos impulsiona ao anúncio da boa-nova. Mas qual o conteúdo dessa novidade? O Filho de Deus, que resumiu sua mensagem em apenas dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Aqui encontramos o primeiro sinal de que a Páscoa é também a festa da reconciliação entre Deus e a humanidade.

Perdão e Tempo Pascal caminham juntos!

Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, explicou com clareza o motivo pelo qual o Tempo Pascal está tão ligado ao perdão: 

“Páscoa é festa do perdão de Deus a nós, que somos frágeis, mas reconhecemos humildemente nossas faltas e queremos ter oportunidade de recomeçar.

Páscoa é festa do perdão aos irmãos que nos ofenderam e querem se reconciliar conosco para tudo reiniciar, como se nada tivesse acontecido. E isto é possível, pois o Senhor nos ensinou que é preciso perdoar 70 vezes 7.

Páscoa é festa do amor que se instala num coração que sabe perdoar, mesmo quando alguém nos ofende e ainda não se mostra arrependido, pois Páscoa é a festa que germina na mente que não paga o mal com o mal, mas responde o mal com o bem.”

Ou seja, quem experimenta a ressurreição do Senhor em sua vida, sente-se totalmente amado, e quem é amado assim, transborda amor e perdão, duas graças derramadas sobre nós através da Páscoa do Senhor. Amor e perdão são sinais do Ressuscitado em nós.

Quem ama o Senhor, vive uma constante Páscoa

O Tempo Pascal é, portanto, a festa da reconciliação de Deus conosco! E ela acontece de forma concreta, não houve um desejo de Deus em nos amar e perdoar, ao contrário, Ele nos amou e nos perdoou totalmente através de sua paixão, morte e ressurreição.

Esse gesto do Senhor nos garante a nova vida, o novo caminho, a possibilidade de começarmos e recomeçarmos a partir do amor e do perdão, e o Evangelho nos mostra todos os exemplos de vida nova através dos inúmeros testemunhos relatados.

Então, como viver segundo o Tempo Pascal? Veja algumas dicas simples:

#1 Aceitando o amor de Deus em primeira pessoa, ou seja: Deus me amou e me ama. Essa verdade é motivo de alegria, força e ânimo para seguir. O amor do Senhor ressuscitado nos devolve a autoestima, cura nossa vida e nos liberta das escravidões.

#2 Oferecendo o amor de Deus ao outro: a partir do amor do Senhor ressuscitado em mim, sou capaz de amar, perdoar e deixar o outro livre! Não há ressurreição sem libertação plena, logo, o perdão vem como uma decisão consciente de que Deus é maior que toda ofensa que sofremos.

#3 Colocando-se a serviço: os apóstolos tornaram-se ministros da paz após as inúmeras vezes que o Senhor Ressuscitado apareceu para eles. Da mesma forma, à medida que tomamos consciência da presença viva do Senhor, vamos, também, nos tornando anunciadores da paz, transportes de alegria, instrumentos de Deus para a vida do outro.

Parecem simples essas dicas? Na verdade, elas estão presentes na vida de quem crê no ressuscitado. E ao mesmo tempo são sinais de quem acolheu o perdão de Deus na vida e é capaz de testemunhá-la para o outro. 

 7 sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica

Você já se perguntou se Deus reservou uma vocação específica para a sua vida? É provável que sim, afinal cada pessoa Deus abençoa com uma vocação e, quando menos esperamos, estamos refletindo sobre isso.

E esse questionamento é bom, aliás é a partir dele que você vai dar passos para discernir sua vocação e dar os primeiros passos para a sua realização.

Portanto, antes de reconhecer alguns sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, vamos meditar um pouco sobre o chamado de Deus.

Vocação: um chamado de Deus para a vida na Igreja

A palavra “vocação” vem do latim “vocatio”, que significa “chamado”. Portanto, no contexto religioso, o termo se refere ao chamado de Deus a uma pessoa para um propósito específico.

Neste sentido, o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Toda vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê  da tempestade. Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a um chamado gratuito do Senhor; por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida”.

Logo, a vocação de cada fiel está intimamente ligada à missão da Igreja e, ao responder ao seu chamado, cada pessoa contribui para a construção do Reino de Deus na Terra.

Sendo assim, a vocação é um convite divino à descoberta de um propósito maior, um chamado pessoal a usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, seja como leigo, sacerdote ou religioso(a). É um caminho único e individual, traçado com amor e cuidado pelo Criador para cada ser humano. Por isso, Santa Edith Stein dizia: “Responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco.”

E respondendo ao nosso chamado, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, fraterno e pleno de amor – aquele amor que emana do Coração do próprio Deus.

7 sinais do chamado a uma vocação específica

Cada ser humano é único, com suas próprias experiências, personalidade e necessidades. Assim, a maneira como nos relacionamos com Deus também é única e particular. Logo, a maneira como Deus nos chama a uma vocação específica é também muito particular, cada um vivencia de um modo diferente. Contudo, existem alguns sinais comuns no chamado a uma vocação específica. E ficar atento a esses sinais podem ajudar a discernir o seu chamado. Então, observe se existe estes sinais em sua vida:

# 1. Paixão ardente pelas coisas de Deus

Uma paixão que não se apaga, um desejo que pulsa em seu interior e que impulsiona a agir em prol de algo maior que você mesmo. Essa paixão pode ser por uma causa ou por um tipo de serviço na Igreja ou até mesmo pelo conhecimento sobre Deus.

# 2. Paz inabalável ao pensar em uma vocação específica

Ao discernir uma vocação, você experimenta uma paz profunda, mesmo diante de desafios e incertezas e até mesmo do medo. Essa paz interior confirma que você está no caminho certo, guiado pela mão divina.

# 3. Confirmação de uma vocação específica através de outros

Pessoas ao seu redor podem reconhecer os sinais de Deus e perceber quando Ele lhe encaminha para uma vocação específica. Então, amigos mais próximos, família, diretor espiritual, sacerdotes e religiosos do seu convívio podem confirmar o que Deus já está plantando em seu coração.

# 4. Sincronicidades e oportunidades

Portas se abrem inesperadamente e oportunidades surgem como se fossem coincidências. Mas na verdade são os desígnios de Deus se cumprindo em sua vida. E essas sincronicidades frequentes, como um retiro vocacional que você ficou sabendo justo quando estava pensando em aprofundar-se na vontade de Deus para a sua vida, guiam seus passos e confirmam que você está no caminho certo.

# 5. Crescimento pessoal diante da oportunidade de uma vocação específica

Ao seguir o chamado vocacional, você experimenta um crescimento exponencial de si mesmo e de suas habilidades e talentos. Você se torna a melhor versão de si mesmo em busca de servir a um propósito maior.

# 6. Alegria profunda e sentimento de realização ao pensar numa vocação específica

Uma profunda alegria e senso de realização permeiam seu ser quando você visualiza numa situação que viveria diante de uma vocação específica. Então, se você se sente bem diante do Santíssimo Sacramento, imagine-se vivendo como religioso ou religiosa em uma Congregação na qual um dos pilares do Carisma é a Adoração. Logo, se uma alegria plena toma conta do seu ser é sinal de que Deus o/a chama especificamente a esta vocação e até mesmo a viver este Carisma.

Conheça a Campanha Vocacional: Responda-me! da Copiosa Redenção

# 7. Desejo de servir e contribuir a partir de uma vocação específica

Um forte desejo de contribuir com seus talentos e habilidades para o bem-estar do próximo o impulsiona? Você sente que deve servir com amor e compaixão, fazendo a diferença na vida das pessoas? Este é um sinal de que você tem uma vocação específica para o serviço na vida da Igreja.

Vocação específica: discernimento com liberdade

É importante lembrar que o discernimento vocacional é um processo individual e gradual. Portanto, não se apresse em tomar decisões precipitadas, permita-se tempo para escutar a voz de Deus em seu interior, através da oração, da meditação e da reflexão e pela voz de um diretor espiritual.

Contudo, ao discernir que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, responda com amor, confiança e entusiasmo. Logo, abrace o desafio com fé, sabendo que Deus estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da tua jornada.

Lembre-se: o chamado vocacional não é um fardo, mas um presente divino. É uma oportunidade única de usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, fazendo a diferença no mundo.

Quer descobrir um meio de aprofundar-se nas Sagradas Escrituras e discernir a própria vocação? Então, baixe gratuitamente o ebook: Estudo bíblico católico para jovens vocacionados

Deus me chamou a uma vocação específica, mas tenho medo

É natural sentir medo diante do desconhecido, principalmente quando se trata de um chamado divino. Contudo, sentir receio ao discernir uma vocação específica não significa que você não está apto a segui-la. Na verdade, o medo pode ser um sinal de que você está levando a sério essa importante decisão.

Entretanto, a dúvida que surge no coração de muitos jovens sobre o chamado a uma vocação específica muitas vezes acaba por paralisá-los. E é justamente esse medo que precisa ser combatido. Quando no barco os discípulos percebem Jesus caminhando sobre as águas e pensam se tratar de um fantasma e ficam amedrontados, Jesus lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. E são justamente essas palavras que devem  acompanhar alguém na descoberta de uma vocação específica e na sua realização na vida da Igreja.   

Enfim, lembre-se: Deus nunca colocará você em uma situação que não possa superar. Ele estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da sua jornada.

Portanto, o medo não deve paralisar, mas sim impulsionar a buscar a Deus com mais fervor, acredite em seu potencial e na vocação que Deus presenteou. Então, dê o primeiro passo!

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Retiro vocacional é realizado em Rondônia no último final de semana

No último dia 14 de abril, a Comunidade Terapêutica Mons. Gabriel Mercol, em Presidente Médici, Rondônia, abriu suas portas para receber o Retiro Vocacional promovido pela Copiosa Redenção. O evento, que contou com vagas limitadas para 30 pessoas, atraiu fiéis não apenas da cidade anfitriã, mas também de municípios vizinhos como Ji-Paraná, Alvorada, Cacoal e Rolim de Moura.

Desde as primeiras horas da manhã, os participantes foram acolhidos com um café da manhã caloroso, seguido por um momento de recepção e terço conduzido pela Irmã Bruna. A programação intensa e edificante incluiu palestras, testemunhos, momentos de adoração e a presença da Madre Tânia.

“A Copiosa Redenção está presente em Rondônia há vários anos, e aqui, em Presidente Médici, temos uma juventude muito ativa e participativa na vida da Igreja. São envolvidos em todos os setores, com sede de espiritualidade”, compartilhou Irmão Heron, em missão na cidade desde fevereiro deste ano.

Ele destacou ainda a ligação especial entre os fiéis e os membros da comunidade religiosa, que inspira muitos a buscar um maior entendimento do Carisma da Copiosa Redenção. “Temos um grupo de pessoas que estão fazendo o caminho para serem Leigos Consagrados, além de irmãos e irmãs naturais daqui. Isso desperta nos jovens o desejo de discernir sua própria vocação”, acrescentou.

As missões realizadas pelos irmãos e irmãs em todo o estado de Rondônia não apenas fortalecem os laços afetivos com a comunidade, mas também alimentam o anseio por uma vida espiritual mais profunda. “Essas missões despertam o desejo de uma vida mais próxima de Deus, e por isso a necessidade de discernir: estar próximo dEle em qual estado de vida?”, questionou irmão Heron.

“Eu senti que ali podia ser um lugar para mim”

“Sempre que eu escutava um testemunho de algum irmão, eu me sentia distante, como se aquilo não fosse para mim, porque minha vida antes de me tornar católico tinha sido muito distinta da deles”, compartilhou Pedro. “Mas com esse retiro, escutando os testemunhos, pela primeira vez eu senti que ali podia ser um lugar para mim, o lugar que eu pertenço. Algo realmente me tocou”, acrescentou emocionado.

Durante a adoração, Pedro descreveu uma experiência única de paz e tranquilidade. “Enquanto todos ao meu redor cantavam, senti uma paz, um silêncio que nunca tinha experimentado antes. Era como se algo estivesse me envolvendo, acalmando todas as minhas preocupações e medos”, revelou.

Foi nesse momento de adoração que Pedro sentiu uma presença amorosa e acolhedora, que o impulsionou a uma clareza interior sem precedentes. “Era como se alguém estivesse me dizendo que eu estava no lugar certo, fazendo a coisa certa. Senti uma clareza que nunca tinha sentido antes. Naquele momento, lembrei do momento em que rezei com os irmãos a liturgia das horas em um dia que os visitei. Eu soube qual era a minha vocação”, concluiu Pedro, com convicção.

Próximos retiros

Os próximos retiros vocacionais abertos para homens e mulheres iniciarem o caminho de discernimento vocacional, serão nos meses de junho e agosto. Confira as datas e locais:

JUNHO

9 – Trindade/GO
Retiro aberto para mulheres

29 e 30 – Ponta Grossa/PR
Chácara de Uvaia
Retiro aberto para homens e mulheres

AGOSTO

4 – Encontro Online
Aberto para homens e mulheres

DEZEMBRO

23/11 a 15/12 – Ponta Grossa/PR
Experiência e retiro final

5 sinais de que está na hora de sair da casa dos pais

Deixar o ninho familiar e iniciar a vida independente dos pais são passos muito importantes e definitivos na jornada de um jovem. E justamente por isso é natural que essa decisão traga consigo um misto de emoções, desde a empolgação pela independência e autonomia até a insegurança e o medo do desconhecido e das responsabilidades que surgem a partir disso.

Mas como saber se realmente chegou o momento de dar esse passo? É isso que vamos ajudar a desvendar aqui. Então, leia até o fim!

Sair da casa dos pais: 5 sinais que podem indicar que está na hora  

# 1. Você sente que precisa amadurecer sua identidade?

Sim, sair da casa dos pais pode ser um passo crucial para o amadurecimento da identidade. Isso porque, ao se deparar com os desafios e responsabilidades dessa nova fase da vida que se inicia, você é obrigado a desenvolver novas habilidades, tomar decisões importantes e descobrir quem você realmente é.

Logo, ao sair da casa dos pais, você tem a liberdade de tomar suas próprias decisões e criar sua própria rotina. Isso leva a um processo de autoconhecimento, onde você aprende a lidar com seus erros e acertos, desenvolvendo sua autoconfiança e senso de responsabilidade.

Além disso, sair da casa dos pais e lidar com as responsabilidades da vida adulta leva a um processo de amadurecimento emocional. Você aprende a lidar com frustrações, tomar decisões difíceis e cuidar de si mesmo, tornando-se mais maduro e responsável.

# 2. Você se sente pronto para assumir responsabilidades?

Sair da casa dos pais significa cuidar desde tarefas domésticas até as contas e a organização da casa. Portanto, se você se sente preparado para assumir essas responsabilidades, pode ser um sinal de que está maduro o suficiente para sair da casa dos pais.

Se sentir pronto para assumir responsabilidades é um processo individual e complexo. Não existe uma resposta única para essa pergunta, pois depende de vários fatores, como sua idade, maturidade, situação financeira e apoio familiar.

Para ajudar a refletir sobre sua própria situação, faça esta pergunta: sou capaz de me organizar e cumprir prazos e obrigações? Sei lidar com frustrações e tomar decisões responsáveis?

Leia também: 5 dicas para tomar a decisão certa

# 3. Você tem um plano de vida definido para sair da casa dos pais?

Antes de tomar a decisão de sair da casa dos pais, é importante ter um plano de vida definido. Isso é crucial para uma transição suave e bem-sucedida para a vida adulta.

Sem um plano, você pode se deparar com dificuldades inesperadas e frustrações que podem atrasar seus objetivos e prejudicar seu bem-estar. Logo, isso inclui saber onde você vai morar, como vai se sustentar e quais são seus objetivos profissionais e pessoais.

Para definir seu plano de vida, é preciso refletir sobre alguns pontos: seus objetivos, aspirações, que carreira deseja seguir e suas metas de desenvolvimento.

# 4. Sair da casa dos pais: você está pronto para responder à sua vocação?      

Para alguns jovens, o chamado à vida religiosa ou ao matrimônio pode ser um sinal de que está na hora de sair da casa dos pais. Contudo, responder à sua vocação, seja para a vida religiosa ou para o matrimônio, é uma decisão profunda e pessoal que exige discernimento, maturidade e compromisso. Ao sair da casa dos pais, você se depara com a oportunidade de explorar sua individualidade, seja na vida religiosa ou no casamento, e construir sua própria vida. Mas se depara também com a responsabilidade de tomar decisões importantes sobre seu futuro.

Logo, para discernir a vocação é preciso alguns pontos:

·         Aprender a se comunicar de forma eficaz, resolver conflitos e construir um relacionamento saudável, seja com o(a) esposo(a) ou com os irmãos religiosos;

·         Compreender os desafios e responsabilidades de cada estado de vida; prestar atenção aos seus sentimentos e intuições;

·         Buscar a orientação de um diretor espiritual – padre ou religioso(a) –  que possa ajudar a discernir seu chamado e quais os primeiros passos para esta nova vida.

Não existe uma fórmula mágica para discernir sua vocação. Entretanto, o importante é buscar a vontade de Deus para sua vida com um coração aberto e sincero. Ao sair da casa dos pais, você embarca em uma jornada de descobertas e crescimento. Então, responda à sua vocação com responsabilidade, sabedoria e amor, construindo uma vida autêntica e significativa.

# 5. Ao sair da casa dos pais, você se sente preparado para os desafios da vida adulta?

Morar sozinho, construir uma nova família ou viver numa comunidade religiosa não é fácil. É preciso estar preparado para lidar com os desafios próprios que cada condição de vida vai lhe apresentar.

Desta forma, ao sair da casa dos pais, a sensação de estar pronto para os desafios da vida adulta pode ser complexa e varia de pessoa para pessoa. E é natural sentir uma mistura de empolgação, com ansiedade pelas responsabilidades e incertezas que a nova fase trará.

Por isso, é importante poder contar com o apoio de familiares e amigos. E não deixe de procurar ajuda quando for necessário.

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Sair da casa dos pais: lidando com o medo do novo

É natural sentir medo do desconhecido. No entanto, é importante lembrar que o medo não deve ser um impeditivo para você seguir seus sonhos e objetivos. Enfrente seus medos com confiança e busque o apoio de familiares, amigos e diretor espiritual.

Contudo, ao tomar a decisão de sair da casa dos pais, é fundamental refletir sobre seus motivos, seus objetivos e seus sentimentos. A oração também é um importante instrumento de discernimento, então peça a Deus que guie e mostre o melhor caminho a seguir.

Lembre-se que a decisão de sair da casa dos pais é muito pessoal. Não existe uma idade certa para fazer isso. O importante é estar preparado para os desafios dessa nova fase e seguir seus sonhos e objetivos.

Aprenda a rezar com a Irmã Zélia.
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