5 dicas para superar a baixa estima

Superar a baixa estima de si pode ser um desafio grande quando não entendemos o papel da estima na sua vida. A autoestima é uma força invisível, mas poderosa, que molda como nos percebemos e interagimos com o mundo ao nosso redor. Quando a autoestima é baixa, pode transformar os desafios do dia a dia em montanhas muito difíceis de “escalar”, vamos dizer que minando nossa confiança e impedindo-nos de alcançar nosso verdadeiro potencial. Viver com baixa autoestima é como carregar um fardo invisível que pesa em cada decisão, relacionamento e oportunidade.

No entanto, é importante lembrar que a autoestima não é um estado fixo; ela pode ser fortalecida e aprimorada ao longo do tempo. Este texto que você está lendo agora, pode parecer simples, mas oferece dicas muito propícias para quem deseja, ou nem sabe que precisa, superar a baixa autoestima. 

Antes de irmos para as dicas, é importante saber que esse tema, baixa estima, está presente na vida de muitas pessoas e entre elas, claro, a Vida Consagrada não fica de fora, pois está imersa nos problemas mentais e sociais tanto quanto o ser humano. Da mesma forma, alguns fatores como gênero, idade, empregabilidade e a influência da mídia implicam diretamente no processo de aceitação e autoconfiança. 

Aqui vão cinco dicas práticas e essenciais que podem transformar sua autopercepção e enriquecer sua vida. Desde a autoaceitação até o cultivo de relacionamentos saudáveis, afinal, cada dica é um passo em direção a uma vida mais plena e confiante. Vamos explorar essas estratégias e descobrir como podemos começar essa jornada de autotransformação e superar a baixa estima.

1. Cultive a autoaceitação para superar a baixa estima

A autoaceitação é a base de uma autoestima saudável. Aceitar a si, do jeito que você é, com todas as suas qualidades e defeitos, nem sempre é fácil. Muitas vezes, somos nossos maiores críticos. 

Reconheça suas qualidades: faça uma lista das suas qualidades e realizações. Releia-a sempre que se sentir desanimado.

Aceite suas imperfeições: entenda que ninguém é perfeito. Aceitar suas falhas é um passo importante para melhorar.

Pratique a autocompaixão: trate-se com a mesma gentileza e compreensão que você daria a um amigo querido. 

2. Estabeleça metas realistas e supere a baixa estima

Definir metas realistas e alcançáveis pode aumentar significativamente sua autoestima. As metas ajudam a direcionar seus esforços e a celebrar suas conquistas.

Defina objetivos claros: faça uma lista de objetivos específicos e divididos em etapas menores. Isso torna mais fácil medir o progresso e alcançar o sucesso.

Celebre as pequenas vitórias: cada pequena conquista deve ser reconhecida e comemorada. Isso mantém a motivação e reforça a autoestima.

Reavalie e ajuste suas metas: à medida que você progride, revise suas metas para garantir que ainda sejam desafiadoras, mas alcançáveis.

3. Desenvolva a autoeficácia para superar a baixa estima

A autoeficácia é a confiança em sua capacidade de enfrentar desafios e alcançar objetivos. Ela é um componente crucial da autoestima, pois reflete a crença em suas habilidades.

Abrace novos desafios: enfrente novas experiências e desafios, mesmo que pareçam assustadores no início. Cada novo desafio superado fortalece sua confiança.

Aprenda com os fracassos: veja os fracassos como oportunidades de aprendizado, não como definições de seu valor. Cada erro é uma lição que pode ser aplicada no futuro.

Busque feedback: pergunte a pessoas de confiança sobre suas habilidades e pontos fortes. Às vezes, outras pessoas podem ver qualidades em você que você não percebe.

4. Pratique a autorresponsabilidade

Ser responsável por suas escolhas e ações é essencial para a construção da autoestima. Isso significa reconhecer que você tem o poder de mudar sua vida e tomar decisões que reflitam seus valores e objetivos.

Assuma o controle: reconheça que você é responsável por sua própria felicidade. Não culpe os outros ou as circunstâncias pelo que você pode controlar.

Tome decisões conscientes: faça escolhas que estejam alinhadas com seus valores e objetivos. Isso cria um senso de propósito e direção.

Aprenda a dizer não: respeite seus próprios limites e necessidades. Dizer “não” quando necessário é uma forma de se respeitar e se valorizar.

5. Fomente relacionamentos saudáveis

Os relacionamentos que cultivamos têm um grande impacto em nossa autoestima. Cercar-se de pessoas que o apoiam e valorizam pode fazer uma diferença significativa.

Escolha bem suas companhias: esteja ao lado de pessoas que o incentivam e elevam. Evite aqueles que são negativos ou críticos de maneira destrutiva.

Seja autêntico: seja verdadeiro com quem você é em todos os seus relacionamentos. Autenticidade cria conexões mais profundas e significativas.

Ofereça apoio: ajudar os outros pode aumentar sua autoestima. Quando você apoia e incentiva os outros, reforça seu próprio valor e importância.

Importante saber… 

Superar a baixa autoestima é um processo contínuo que exige esforço, paciência e uma vontade inabalável de transformação pessoal. A jornada para fortalecer a autoestima não é fácil, mas é incrivelmente recompensadora. Ao praticar a autoaceitação, estabelecer metas realistas, desenvolver a autoeficácia, assumir a autorresponsabilidade e fomentar relacionamentos saudáveis, você está construindo uma base sólida para uma vida mais equilibrada e satisfatória.

Lembre-se de que a autoestima é uma conquista diária, e cada pequeno passo em direção à autovalorização é um passo significativo rumo a uma existência mais plena. Não subestime o poder de mudar a forma como você se vê; essa mudança pode abrir portas para novas oportunidades, relações mais autênticas e uma profunda paz interior. Invista em você mesmo, celebre suas vitórias e, acima de tudo, acredite no seu valor. A autoestima é, afinal, a chave para uma vida de realização e felicidade.

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Centro Âncora celebra aniversário com conquistas e compromisso renovado

No dia 27 de maio, o Centro Âncora comemora mais um ano de fundação, celebrando um pouco mais de um década de dedicação ao acolhimento e revitalização de sacerdotes e religiosos que estão vivendo um momento de  profunda angústia. Desde sua criação, o Centro Âncora se tornou um porto seguro para aqueles que enfrentam realidades como a depressão, ansiedade, estresse, cansaço extremo e Síndrome de Burnout, oferecendo um ambiente acolhedor e terapêutico fundamentado na espiritualidade cristã.

Uma história de sucesso e impacto

Ao longo de 12 anos de história, o Centro Âncora já atendeu 784 “Ancorinos”, como são carinhosamente chamados os sacerdotes e religiosos que passam pelo processo de revitalização. Além do atendimento individual, o Centro realizou sete congressos, proporcionando momentos de reflexão, aprendizado e partilha para a comunidade de consagrados. 

Equipe multidisciplinar e dedicada

O sucesso do Centro Âncora é possível graças à dedicação de uma equipe multidisciplinar composta por dois médicos, quatro psicólogos, uma nutricionista, uma assistente social, uma fisioterapeuta, uma educadora física, dois técnicos de enfermagem, um auxiliar administrativo, um administrador financeiro, cinco funcionários de apoio e sete irmãs da Copiosa Redenção. Essa equipe trabalha incansavelmente para oferecer um atendimento completo e integral, cuidando da saúde física, mental e espiritual dos acolhidos.

Inovação e presença digital 

Além do atendimento presencial, o Centro Âncora também investe em sua presença digital, oferecendo workshops gratuitos, cursos e materiais de conscientização e prevenção. Esses recursos visam apoiar ainda mais os sacerdotes e religiosos, bem como a comunidade em geral, promovendo a saúde mental e o bem-estar a todos. 

Compromisso com o futuro

O aniversário do Centro Âncora não é apenas uma comemoração das conquistas passadas, mas também um compromisso renovado com o futuro. O Centro Âncora continua empenhado em ser um farol de esperança e renovação, ajudando sacerdotes e religiosos a encontrar paz e força para continuar sua missão com uma vida renovada.

Para mais informações sobre o Centro Âncora e suas atividades, visite a página [aqui]

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Qualidade de vida: fruto de um planejamento na vida religiosa e sacerdotal 

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

No evento de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos que estavam reunidos no cenáculo em oração e sobre a Virgem Maria, que estava com eles. E na festa de Pentecostes, no calendário litúrgico da Igreja, celebramos este momento e nos abrimos para a vivência dos dons do Espírito

Contudo, hoje vamos entender melhor quem é o Espírito Santo e como Ele atua em nossa vida!

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. É Deus com o Pai e o Filho, e com o Pai e o Filho recebem a mesma adoração e glória.

Logo, a Palavra de Deus ressalta que “ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Cor 2,11). E a Igreja nos ensina que “para estar em contato com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo”. Além disso, é o Espírito Santo que “suscita em nós a fé” (Catecismo, 683).

O Catecismo ainda ensina que o Espírito Santo age juntamente com o Pai e o Filho, desde o princípio até à consumação do desígnio da nossa salvação”. E que é “na Encarnação redentora do Filho que o Espírito Santo é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa” (Catecismo, 686).

A palavra “espírito” vem do hebraico “ruah” e significa “vento”, talvez por isso passe a ideia de ser uma força de Deus, um sopro divino. E o próprio Jesus se utilizou da imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente Daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, ou seja, o Espírito Santo.

Confira também: Escute a nossa playlist ao Espírito Santo

Contudo, Ele é Pessoa de Deus que fala, ouve, se movimenta e, sobretudo, ama. Sendo assim, o Espírito não é algo de Deus inanimado em nós, mas é Pessoa Dele que habita nosso interior: “Acaso não sabeis que sois templo do espírito” (1 Coríntios 6,19).

Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o chama de “Paráclito”, que quer dizer: “aquele que é chamado para junto”, ad vocatus. Além disso, “paráclito” também significa consolador.

Jesus também o chama de “Espírito da verdade”: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e vos anunciará as coisas que virão” (João 16,13).

Pentecostes: o agir do Espírito Santo na Igreja

O Espírito Santo é constantemente invocado nos sacramentos da Santa Igreja. Somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Também, quando somos perdoados no sacramento da penitência, recebemos o perdão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Assim também com todos os demais sacramentos, como crisma, matrimônio, ordem, unção dos enfermos.

Contudo, na Solenidade de Pentecostes a Igreja festeja a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, que estavam reunidos no mesmo lugar. A presença do Espírito Santo em Pentecostes inundou a todos com um vento. E apareceram como que línguas de fogo que pousaram sobre cada um dos apóstolos, que logo começaram a falar outras línguas, conforme o próprio Espírito Santo lhes concedia de se exprimirem (cf. At 2,1-4).

Portanto, Pentecostes é a festa da unidade na diversidade, é a festa do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6).

No evento de Pentecostes, os apóstolos receberam a força e os dons do Espírito Santo, para que pudessem ser testemunhas de Jesus Cristo por onde andassem e até os confins da terra (cf. At 1,8).

E o Espírito Santo veio sobre eles por pedido de Jesus ao Pai para a ação na Igreja e no mundo, em vista da unidade com Deus e pela salvação dos povos, como dom de Deus para todos.

O agir do Espírito Santo em nós é um constante pentecostes

São Cirilo de Jerusalém, bispo do século IV, explicou que o Espírito Santo é onipotente, grandioso e extraordinário nos dons do qual Ele se faz portador.

Que Ele age eficazmente em meio a pessoas de paz, bem como age no interior daqueles que amam a Deus e ao próximo. Além disso, São Cirilo também diz que o Espírito Santo conhece a natureza das pessoas, discernindo os pensamentos, a consciência e tudo aquilo que é pronunciado ou se faz na agitação da mente.

Logo, a ação do Espírito Santo acontece em todas as pessoas de bem, ou seja, não apenas na pessoa dos bispos, presbíteros, diáconos, monges e religiosos, mas na pessoa de todos os fiéis leigos e leigas.

Ele é o grande protetor e doador da graças de Deus, sendo que a alguns Ele dá a modéstia, a outros a castidade, a outros a misericórdia, a outros o amor ardente para com os pobres e ainda a outros o poder de expulsar os espíritos malignos.

E a todo batizado, Ele inflama com seus 7 dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Esses dons são capacidades que o Espírito Santo nos dá para edificação da Igreja, para nossa santificação e como preparação para estarmos na presença de Deus.

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

Viver Pentecostes é viver uma vida no Espírito, ou seja, de proximidade e amizade com a terceira pessoa da Santíssima Trindade. E o ponto alto dessa amizade é celebrada em Pentecostes.

Por isso, somos convidados a viver Pentecostes com o coração aberto para o fortalecimento dos dons do Espírito em nós. E nada pode nos preparar melhor para isso do que rezar!

Por isso, te convido a rezar conosco o Rosário do Espírito Santo:

V. Vinde, Ó Deus, em meu auxílio:
R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito Santo…

Os sete Mistérios invocando os sete dons do Espírito

Vem, Espírito Criador,

as mentes dos teus visita,

enche com a graça do céu

os corações que criaste.

Tu que és chamado Paráclito,

altíssimo dom de Deus,

água viva, fogo, amor

e unção espiritual.

Doador dos sete dons,

dedo da destra de Deus,

solene promessa do Pai,

pões nos lábios a Palavra.

Acende a tua luz na mente

infunde no coração amor

aquilo que em nosso corpo está enfermo

cura-o com o teu eterno poder.

Para longe repele o inimigo

e a paz nos dá sem demora.

E assim por ti conduzidos,

evitaremos todo o mal.

Por ti conheçamos o Pai

e conheçamos também o Filho,

e em ti, Espírito de ambos,

creiamos todos eternamente.

Seja dada ao Pai a Glória

e ao Filho que ressuscitou

dentro os mortos, pelo Espírito,

pelos séculos dos séculos.

Amém.

  • 1. Vem, Ó Espírito de sabedoria, desapega-nos das coisas

da terra e infunde em nós o amor e o gosto pelas coisas

do céu.

Repete-se 7 vezes: Pai Santo, no nome de Jesus, manda o Teu Espírito para renovar o mundo.

Conclui-se com: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebeste o Salvador roga por nós!

  • 2. Vem, Ó Espírito de inteligência, ilumina a nossa

mente com a luz da tua eterna verdade e a enriquece de

santos pensamentos. Pai Santo…

  • 3. Vem, Ó Espírito de conselho, faz-nos dóceis às tuas

inspirações e guia-nos na via da salvação. Pai Santo…

  • 4. Vem, Ó Espírito de fortaleza, e dá-nos a força,

constância e vitória nas batalhas contra os nossos

inimigos espirituais. Pai Santo…

  • 5. Vem, Ó Espírito de ciência, seja o mestre de nossas

almas e ajuda-nos a colocar em prática os seus

ensinamentos. – Pai Santo…

  • 6. Vem, Ó Espírito de piedade, vem habitar nos nossos

corações para possuir e santificar todos os nossos afetos.

Pai Santo…

  • 7. Vem, Ó Espírito de temor de Deus, reina sobre a nossa

vontade e faz que sejamos sempre dispostos a sofrer

todos os males, antes que pecar. – Pai Santo…

Invocação a Maria

Ó Puríssima Virgem Maria, que em tua Imaculada Conceição, foste constituída pelo Espírito Santo em tabernáculo eleito da Divindade. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito venha logo a renovar a face da terra. Ave Maria…

Ó puríssima Virgem Maria, que no mistério da encarnação foste constituída verdadeiramente Mãe de Deus. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Ó Puríssima Virgem Maria que perseverando em oração no cenáculo com os apóstolos, foste abundantemente inflamada pelo Espírito Santo. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Oração final

Venha sobre nós o teu Espírito, Senhor, transforme-nos interiormente com seus dons: criai em nós um novo coração, para que, possamos agradar-te e conformar-nos à tua santa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

Comunidade Terapêutica enfrenta desafios após inundações no RS

A Comunidade Terapêutica Marta e Maria está localizada em Porto Alegre desde 1995, e encontra-se em uma situação desafiadora após as recentes inundações que assolaram o Rio Grande do Sul. A Irmã Elaine Cristina, responsável pela casa, relata os momentos de crise e a Providência Divina que têm sustentado a instituição durante esse período difícil.

“Estamos ainda no meio de uma grande crise aqui no Rio Grande do Sul. Um colapso geral e Deus foi muito providente conosco, muito cuidadoso. Conseguimos evacuar de nossa casa com segurança no domingo (05) pela manhã com a ajuda de voluntários”, compartilha a irmã Elaine.

Após a evacuação, a Comunidade encontrou apoio inesperado da Pacto Adolescentes, uma instituição que encerrou suas atividades recentemente. “Eles encerraram as atividades e a casa estava fechada, mas toda mobiliada com toda a estrutura montada. Foi uma Divina Providência eles nos oferecerem bem no momento de crise. Tínhamos uma outra pessoa nos oferecendo ajuda também, porém era em outra cidade”, explica.

Atualmente, a Comunidade Terapêutica Marta e Maria está abrigada nesse espaço providencial, juntamente com as acolhidas e voluntários que se uniram em solidariedade. “Hoje nós estamos aqui numa estrutura com quatro irmãs e 13 acolhidas”, relata a irmã Elaine. Além das acolhidas, a comunidade acolheu também a família da cozinheira da Comunidade Terapêutica, Dona Cecília, que se uniu a eles em meio à crise.

Alimentar a Esperança

A fé tem sido uma fonte de força neste momento desafiador. “Graças a Deus do lado tem uma capela dedicada à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que faz parte da Paróquia São José. Fizemos contato com o padre e pedimos a chave para a gente poder também nos fortalecer espiritualmente em adoração ao Santíssimo presente no Sacrário”, compartilha a Irmã Elaine.

No entanto, a situação continua crítica, com escassez de recursos básicos. “Hoje tá sendo um dia mais estressante. Já de manhã, estamos sem água”, lamenta ela. “O prefeito já havia avisado ontem na TV que nós passaríamos alguns dias mais difíceis sem água e em alguns lugares sem energia.”

Apesar das dificuldades, a solidariedade da comunidade tem sido notável. “Muitas pessoas estão contribuindo financeiramente e é isso que tem nos sustentado nesse momento, ainda não conseguimos receber doações físicas, porque o nível da água ainda não baixou e não sabemos ao certo o que teremos que repor materialmente”, destaca a irmã Elaine que acredita que os dois carros da instituição terão danos irreversíveis.

Enquanto aguardam o recuo das águas para avaliar os danos, a comunidade permanece unida e confiante, enfrentando os desafios com resiliência e fé.

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O que é uma vocação adulta?

A vocação adulta é um chamado que floresce na maturidade dentro da vida da Igreja Católica. Ou seja, corações já maduros, permeados por experiências e sabedoria adquiridas ao longo da vida, em um certo momento, sentem o chamado para dedicarem a vida ao serviço ao próximo.

Portanto, é um chamado a uma entrega total, muitas vezes despertado após a construção de uma carreira, a constituição de uma família e a vivência em diversas áreas da sociedade.

Contudo há quem se pergunte: mas, afinal, não existe uma idade pré-determinada, durante a juventude, para descobrir a vocação ao estado da vida religiosa? E a resposta é não! E isso porque Deus chama os seus escolhidos em diferentes momentos da vida. Logo, a vocação adulta é um belo exemplo disso.

Vocação adulta: conheça 3 santos

Se você precisa de um testemunho real de que a vocação adulta é possível, então conheça estes 3 relatos:

Santo Agostinho

Quem não se lembra que Santa Mônica rezou por 33 anos para a conversão de seu filho Agostinho? Isso porque ele teve uma juventude turbulenta, marcada por questionamentos sobre a fé e a vida, buscando respostas em diversas filosofias e religiões.

Logo, a conversão de Santo Agostinho foi um marco fundamental em sua vida, marcando o início de sua jornada como um dos maiores teólogos do cristianismo. E foi aos 32 anos, após um longo período de questionamentos e buscas intensas, que ele finalmente encontrou a paz e a verdade que tanto almejava na fé cristã. E como vocação adulta, tornou-se sacerdote e depois bispo, além de dar origem à toda família agostiniana.

São João Paulo II

Na juventude ele estudou teatro e sonhava em ser ator. E quando adulto, teve diversos empregos, trabalhando como mensageiro para um restaurante, como operário numa mina de calcário e por último em uma indústria química. Até que, aos 22 anos, começou a considerar a vocação sacerdotal como um chamado para a sua vida. É claro que sua vocação não floresceu propriamente numa fase tão avançada da sua vida, mas também não foi no início da juventude e nem mesmo na infância, como aconteceu com muitos santos.

Santa Rita de Cássia

Margherita, seu nome de batismo, sentiu os primeiros sinais da vocação na adolescência. Porém, seus pais acreditavam que o melhor para ela era o casamento. Logo, por obediência, ela precisou deixar de lado sua vocação para viver o matrimônio e a maternidade. Porém, depois que ficou viúva e seus dois filhos faleceram, Rita conseguiu realizar o seu desejo e a vontade de Deus, entrando para a vida religiosa como uma vocação adulta.

 Desabrochando em diferentes vocações

A vocação adulta pode se manifestar de diversas maneiras, guiando o vocacionado para diferentes caminhos dentro da Igreja. Alguns dos exemplos mais comuns incluem:

Diaconato Permanente: homens a partir dos 35 anos, solteiros ou casados, podem ser ordenados diáconos permanentes, servindo na comunidade com funções litúrgicas, caritativas e administrativas.

Presbiterado: homens solteiros ou viúvos em idade mais avançada podem fazer um caminho de preparação até serem ordenados sacerdotes, dedicando-se à liderança pastoral, administração dos sacramentos e à evangelização.

Vida Consagrada: homens e mulheres adultos podem optar por ingressar em Congregações Religiosas que aceitem vocações adultas, vivendo em comunidade e se dedicando à oração, à caridade e à missão específica da Congregação.

Movimentos e Associações: a participação ativa em movimentos e associações da Igreja também pode ser expressão de uma vocação adulta, onde o indivíduo contribui com seus talentos e dons para a comunidade.

O olhar acolhedor da Igreja

A Igreja Católica reconhece e valoriza as vocações adultas, percebendo nelas a riqueza das experiências e a maturidade da fé.

Portanto, através de programas específicos e acompanhamento personalizado, oferece suporte e orientação aos vocacionados em seu processo de discernimento vocacional e formação.

Logo, o discernimento vocacional na vida adulta se inicia com um profundo exame de consciência, buscando identificar os dons, talentos e desejos que brotam do interior. Além disso, a oração, o acompanhamento espiritual e a participação ativa na vida da comunidade são ferramentas essenciais neste processo de descoberta de uma vocação adulta.

 A vocação adulta na Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção diz sim para a vocação adulta! Portanto, se você é mulher e tem até 55 anos e deseja ter uma vida totalmente entregue a Deus na vivência do Carisma da Copiosa Redenção, aqui você é bem-vinda!

Aliás, a Congregação teve seus primeiros passos com três idosas aposentadas: Maria Moreira da Motta Santos (viúva), Ruth Marina da Silveira (viúva) e Ione Strozzi.

Critérios para a vocação adulta dentro da Congregação:

  • Ter até 55 anos para o início do contato a fim de dar o início no acompanhamento vocacional na Congregação.
  • Apresentar condições psíquicas e emocionais para aderir à vida religiosa.

Conheça o processo formativo para a vocação adulta na Copiosa Redenção

As etapas de formação para a vocação adulta são um pouco diferentes da vocação jovem. E difere porque a Copiosa Redenção entende que a vocação adulta já tem um caminho espiritual mais maduro, já existe uma responsabilidade construída, os valores já são mais internalizados. Sendo assim, o processo acontece de maneira mais rápida. Acompanhe!

3 meses iniciais: para conhecer a Congregação, receber formação específica para fazer o discernimento da própria história vocacional, do chamado à vida religiosa e do chamado na Copiosa Redenção. O objetivo desta fase inicial é ajudar a vocação adulta a compreender se o seu chamado vocacional se realizará plenamente conforme o Carisma da Congregação. Sendo assim, a vocacionada é acompanhada psicologicamente, espiritualmente e comunitariamente.

Postulantado ano 1: nesta fase, veste-se o hábito cinza e a vocação adulta vive 1 ano de formação e acompanhamento, tem contato maior com a espiritualidade e com a história da Copiosa Redenção. E neste primeiro ano a vocação adulta vai expressar, através de um projeto de vida, qual é a área, dentro do Carisma da Congregação, que ela se identifica mais.

Postulantado ano 2: No segundo ano do Postulantado, a vocação adulta irá então viver um ano pastoral, em missão, sem deixar de receber formação.

Noviciado Canônico: Neste terceiro ano de formação, tendo chegado até aqui e discernido que esta é a vontade de Deus, então a vocação adulta inicia o Noviciado, sendo já uma Irmã da Copiosa Redenção. Logo, permanece ainda com o hábito cinza, porém, agora, faz uso do véu.

Noviciado Apostólico: no ano seguinte, a vocação adulta passa para o segundo tempo do Noviciado, chamado apostólico, no qual permanece em missão.

Juniorato: Nessa etapa a vocação adulta deve viver os votos, que são renovados anualmente e manter seus estudos. Esta etapa dura de 3 a 5 anos.

Vocação adulta: não desperdice seu tempo!

Entre em contato conosco para fazer o seu discernimento vocacional e iniciarmos a sua preparação para uma vida de amor e de serviço! CLIQUE AQUI e fale com nossos promotores vocacionais!

Aproveite para ler: 7 sinais físicos, psíquicos e espirituais de uma boa escolha

Lar Adelaide abre inscrições para estágio supervisionado

Estão abertas as inscrições para estágio supervisionado no Lar Adelaide, e a expectativa é a de que muitos estudantes se interessem por essa experiência.

O Lar Adelaide é muito mais que um abrigo para idosos. É verdadeiramente um lugar que acolhe os seus hóspedes na sua totalidade.

Por isso, aqueles que buscam ir além de conhecimentos técnicos têm no Lar Adelaide a oportunidade de encontrar-se com a essência de todo trabalho: servir ao próximo.

Aquele que procura este Lar para estagiar  não deve visar apenas a capacitação. É claro que ela é sim indispensável, e no Lar Adelaide há muito o que aprender, mas busca-se, acima de tudo, pessoas que enxerguem o seu trabalho como uma missão e que gostem de trabalhar com idosos.

É por isso que em todas as áreas ofertadas (nutrição, terapia ocupacional, psicologia, técnico em enfermagem, enfermagem, cuidador de idosos, copa, jardinagem), nossos profissionais devem acolher o outro com amor e dedicação. Deve-se também visar cada idoso como uma pessoa e não somente um caso clínico.

É tão importante o olhar amoroso de quem trabalha no Lar de idosos que além de estágios (não remunerados) também estão sendo ofertados oportunidades de voluntariados. Em ambos os casos faz-se necessário o vínculo legal com uma instituição de ensino ou apresentação de certificado de conclusão de curso.

Processo seletivo

Os candidatos passarão por uma entrevista realizada pela gestão do Lar e sendo selecionados já poderão exercer as atividades.

Certamente aqueles que estagiam no Lar Adelaide ganham não somente experiência profissional, mas algo ainda maior: o conhecimento do ser humano como um todo. E diga-se de passagem, isso é o que mais necessitamos nos profissionais de hoje.

Por isso, embora os estágios não sejam remunerados, a experiência que se ganha trabalhando com idosos é imensurável.

PARA CANDIDATAR-SE BASTA PREENCHER O FORMULÁRIO ABAIXO:

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Como ser uma freira na Copiosa Redenção?

Tem passado em sua mente e em seu coração a possibilidade de ser freira na Copiosa Redenção? E esse pensamento causa alegria e ardor em sua alma? Está determinada a viver um processo mais intenso de discernimento? Deseja iniciar um processo de admissão na Copiosa Redenção? Se você respondeu sim para estas perguntas, então este conteúdo é indispensável para você!

Aqui você vai encontrar todas as etapas de formação para se tornar freira na Copiosa Redenção, compreender um pouco sobre a Congregação, conhecer seu carisma e suas principais atividades pastorais. Então, fique conosco neste post até o fim!

O Carisma e o trabalho Pastoral da Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção foi fundada pelo saudoso Padre Wilton de Moraes em 1989. E ela carrega em seu DNA um carisma único: anunciar e levar a redenção de Cristo aos corações sofridos e fragilizados, especialmente daqueles aprisionados no mundo das drogas e da marginalização.

Aproveite para ler: Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Portanto, é um carisma enraizado na compaixão, e toda freira na Copiosa Redenção é chamada a acolher, amar e contribuir para restaurar vidas fragilizadas, oferecendo-lhes a oportunidade de uma vida nova centrada no amor do Redentor.

E no centro da espiritualidade da Copiosa Redenção está a Adoração Eucarística. Sendo assim, é nesse encontro íntimo com Jesus no Santíssimo Sacramento que as freiras na Copiosa Redenção se fortalecem para levar adiante a missão da redenção.

Portanto, inspiradas pelo carisma, as freiras desenvolvem um amplo leque de trabalhos pastorais, entre eles nas Comunidades Terapêuticas, no Lar para idosos Adelaide Scarpa, no Santuário do Divino Pai Eterno e no Centro Âncora de Revitalização para a vida consagrada.

Leia também: Adoração: uma prática para vencer a solidão

Entrando no mistério da vocação

A palavra “vocação” vem do latim “vocare”, que significa “chamar”. Logo, se existe um chamado, existe também uma resposta, que deve ser dada ao Senhor na liberdade do coração.

No âmbito religioso, a vocação se refere ao chamado de Deus para uma vida dedicada à fé, seja na vida consagrada (como freiras e padres) ou no matrimônio.

Portanto, a resposta a esse chamado não se trata de um mero desejo pessoal, mas ele deve brotar a partir de um discernimento profundo e do reconhecimento de que existe um plano maior para a sua vida. Sendo assim, é como se Deus cutucasse dentro, impulsionando a seguir um caminho de entrega e serviço ao próximo.

Sinais de um chamado à vida religiosa

Nem sempre os sinais de uma vocação à vida religiosa são claros e óbvios. No entanto, existem alguns indícios que podem ajudar a discernir se este é o caminho certo para você. Então, responda essas perguntas a si mesma:

  • Atração pela vida de oração e meditação: Você se sente impelida a buscar momentos de conexão com Deus através da oração e do silêncio?
  • Desejo de servir ao próximo: Você sente uma compaixão profunda pelos mais necessitados (de ajuda, de amor, de carinho, de um recomeço) e um desejo genuíno de ajudar?
  • Valorização da comunidade: Você se sente mais realizada em ambientes colaborativos e fraternos, onde pode contribuir para o bem-comum?
  • Fascinação pela vida religiosa: Você se sente fascinada pela vida das freiras na Copiosa Redenção, pela sua fé e pelo seu compromisso com Deus?

Freira na Copiosa Redenção: passos concretos para discernir sua vocação

Se você se identifica com alguns dos sinais que mencionamos acima, o próximo passo é iniciar um processo de discernimento vocacional. E essa jornada de autoconhecimento e escuta de Deus pode ser guiada por:

  • Oração: Dedique tempo à oração pessoal, pedindo a Deus para iluminar e guiar sua vida neste caminho.
  • Orientação espiritual: Converse com um diretor espiritual, que pode ser um padre ou até mesmo uma freira da Copiosa Redenção, que possa acompanhar nesse processo.
  • Participação em atividades da comunidade religiosa: Participe de eventos, grupos de jovens e retiros organizados pela Copiosa Redenção. Isso dará a oportunidade de conhecer de perto a vida das freiras e discernir se você se identifica com essa vocação dentro da Congregação.
  • Leitura: Leia livros e artigos sobre a vida religiosa e a vocação à vida consagrada. Busque ler também os livros do fundador da Congregação, Padre Wilton Morais, onde ele expressa o Carisma da Copiosa Redenção e oferece textos de profunda riqueza espiritual.

E lembre-se: o discernimento vocacional para ser freira na Copiosa Redenção é um processo individual e gradual. Não tenha pressa! Permita-se ser guiada por Deus e pela comunidade religiosa, com o coração aberto e a mente disposta a escutar.

O caminho para ser freira na Copiosa Redenção

Se após o tempo de discernimento você confirmar sua vocação à vida religiosa como freira na Copiosa Redenção, o próximo passo é ingressar na Congregação. Logo, antes de se tornar, de fato, uma freira na Copiosa Redenção, você passará por algumas etapas, que são:

Aspirantado na Copiosa Redenção

É um tempo de experiência vocacional, uma fase de adaptação. E para que a candidata a freira na Copiosa Redenção seja admitida, é necessário cumprir alguns critérios, entre eles: ser batizada, ter vida cristã exemplar, firme vontade de servir a Deus e viver uma piedade genuína.

Postulantado para ser freira na Copiosa Redenção

Trata-se de uma fase de Identificação (com a vida religiosa e com a Congregação) e internalização. Logo, o Postulantado pode se realizar em qualquer casa da Congregação, é um tempo sério de formação e se constitui em um tempo de experiência para a candidata e a Congregação se conhecerem mutuamente. Assim, as postulantes terão hábito próprio e a idade mínima para o ingresso no Postulantado é de 19 anos completos.

Terceira etapa: Noviciado

Fase de configuração e inserção apostólica, o Noviciado marca o começo da vida na família religiosa. Além disso, o período de formação poderá conter tempos de experiências ou estágios para familiarizar as noviças com as atividades próprias da Congregação.

Contudo, a formação das noviças volta-se principalmente para o estudo da vivência radical do Evangelho, buscando por sua vez a vivência radical do batismo e as virtudes exigidas para a profissão dos Conselhos Evangélicos; para uma vida fraterna franca e delicada, como esposa verdadeira ao amor pessoal do Cristo, que demanda o socorro da graça.

Logo, neste período a noviça deve exercitar-se no silêncio e na oração pessoal que a põe na verdade diante de Deus e encaminham à pureza do coração. Além disso, esforçar-se para alcançar as renúncias necessárias para seguir o Cristo no dom de si mesma, com confiança e amor, através das duras exigências concretas da vida cotidiana. Por fim, a noviça é convidada a fazer a profissão temporária dos votos de pobreza, obediência e de castidade.

Juniorato, última fase para ser freira na Copiosa Redenção

Após a profissão temporária, a vocacionada continua seu período de formação, que deve ter uma duração de 3 a 6 anos. Essa etapa, caracteriza-se como a Fase da Imersão, Fase da Individuação e Fase da Revitalização. Desta forma, a vocacionada intensifica o sentido da vida consagrada para uma adesão mais profunda e radical do seguimento a Cristo. Anualmente, durante o Juniorato acontece a renovação dos votos religiosos, sendo que, a partir do quinto ano, já é possível emitir os votos perpétuos, que marca a entrega total como freira na Copiosa Redenção.

Quer ser freira na Copiosa Redenção? Confira nossa agenda de retiros vocacionais:

Próximos retiros Vocacionais Geral 2024

  • 09 de junho, em Trindade (GO)
  • 29 e 30 de junho em Ponta Grossa
  • 04 de agosto retiro online
  • 23 a 15 de dezembro (Experiência e retiro final)

Agenda de encontros vocacionais online só para Mulheres 2024

  • 21 de abril às 16h
  • 26 de maio às 16h
  • 28 de julho às 16h
  • 11 de agosto às 16h

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7 sinais de que Deus está lhe chamando à uma vocação específica

Enfim, se você se sente atraída pela vida religiosa e acredita que Deus pode estar chamando para ser freira na Copiosa Redenção, não tenha medo de dar o primeiro passo. Inicie o seu processo de discernimento vocacional e permita-se ser guiada pela fé e pelo amor do Copioso Redentor.

A importância do perdão para a saúde mental

Com este post, encerramos a série de conteúdos sobre o perdão. E nada melhor do que fecharmos com chave de ouro, unindo perdão à saúde mental! A relação entre esses dois aspectos fundamentais da vida humana é profunda e muitas vezes ignorada.

Perdoar, embora seja um ato pessoal e desafiador, desempenha um papel significativo na promoção da saúde mental e no processo de cura emocional. E devido a correria da vida e da missão pastoral, muitos acabam negligenciando o ato de perdoar até que sua ausência reflete na mente e no corpo.

Mas preparamos um conteúdo que nos ajudará a refletir e ao mesmo tempo colocar em prática ações que nos ajudarão a cuidar da mente a partir do perdão. Confira!

O que significa saúde mental?

Esse conceito é óbvio, porém vale a pena relembrar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde): saúde mental é a síntese da totalidade do bem-estar de uma pessoa envolvendo seus diversos aspectos: físico, biológico, afetivo, social, econômico, ambiental, intelectual, cultural, moral. 

Como nos ensina a Doutrina da Igreja Católica, o ser humano é uma unidade – mente, corpo e alma. E por causa dessa unidade que se manifesta no dinamismo do íntimo do ser, todas as dimensões se conectam, se ligam e se expressam através do corpo.

Portanto, o cuidado com a saúde mental é indispensável! Disso depende a qualidade da nossa vida: nossos pensamentos, preocupações, hierarquia de valores, escolhas, relacionamento com os outros, estilo de vida, virtudes e atitudes diante dos desafios. 

Por isso o ditado popular está correto “quando a mente não pensa, o corpo padece”, ou seja, quando a mente está doente, estamos em estado de enfermidade. E isso não é a vontade de Deus para a humanidade, muitos menos para nós, seus filhos.

Fatores que afetam a saúde mental

O ser humano é filho do tempo em que vive e das relações que estabelece. Por mais que a gente não deseje que os problemas nos afetem, isso é inevitável porque não temos o controle sobre as situações da vida, sem contar que vivemos sob fortes tensões, exigências, padrões estabelecidos, violência, carências diversas etc.

Há ainda outros fatores sociais, culturais e modernos que influenciam positiva ou negativamente em nosso jeito de agir, pensar e responder às demandas da vida. Tudo isso reflete na saúde mental. Mas somos mais que as circunstâncias que nos envolvem. 

Viktor Frankl, médico psiquiatra, observando as atitudes dos prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, viu que a maioria entrava com as mesmas condições físicas, mas o processo de definhamento era muito diferente entre eles. 

Ele concluiu, então, que tudo dependia da “preservação mental” e da capacidade de dar sentido à própria vida naquela situação. A saúde mental, portanto, está intimamente relacionada à nossa capacidade de dar sentido para as nossas experiências, ou seja, para tudo aquilo que fazemos, sofremos, buscamos, temos e sonhamos. 

Como o perdão influencia no bem-estar mental

Falemos agora sobre o perdão e sua contribuição para a saúde mental. Não há como definir o perdão, mas podemos caracterizá-lo: perdoar envolve a liberação de ressentimentos; é um processo muitas vezes longo; uma decisão em benefício de si e do outro etc.

Perdoar, todavia, não significa aprovar ou esquecer o que aconteceu, mas sim libertar-se do peso emocional que esses sentimentos negativos causam. Ao perdoar alguém, por exemplo, não significa absolver a pessoa de suas ações, mas é uma maneira de a pessoa não ficar presa a situações, raivas, tormentos que prejudicam a saúde mental.

Por outro lado, a pessoa que perdoa é sempre alguém ferido e ao mesmo tempo maduro e capaz de seguir com um novo olhar sobre si e sobre as situações que o envolvem. O perdão não é simples, mas é um ato poderoso de cura que resulta em uma profunda paz interior.

Mas quem opta pelo perdão e faz o caminho para alcançá-lo ganha na loteria sem ter jogado, ou seja, recebe um presente inesperado: a liberdade emocional, espiritual e relacional porque se abre para o outro e começa um processo de restauração na história pessoal.

Perdoar para alcançar a saúde da mente e do corpo

Sem dúvida, perdoar não é um ato tão simples; e aqui não falamos de faltas leves, mas de problemas que ferem a natureza humana, como traição, violência física ou verbal etc. Por isso perdoar, na maioria das situações, é um processo longo e árduo. 

Mas aqui entra a capacidade de escolher o caminho certo à luz da Palavra de Deus que fala sobre perdoar até alcançar a cura plena: setenta vezes sete. Por isso, pensando na sua saúde mental, reunimos algumas dicas que ajudam nesse processo:

  • O perdão é uma escolha pessoal e está mais relacionado à sua atitude do que às mudanças externas;
  • Não é necessário esquecer o que aconteceu, mas sim se desprender da humilhação constante que a situação provoca dentro de você;
  • Reflita sobre o valor do perdão e reze para alcançar essa graça, pois essas duas ações modificam os pensamentos e encaminham para a cura interior;
  • Reconheça os sintomas negativos ligados a experiências ruins, como raiva, vergonha e tristeza, mas busque repensar a situação para criar um novo caminho emocional;
  • Procure ajuda de alguém para conversar, de preferência uma pessoa que não tenha relação com a situação vivida a fim de não influenciar nos seus sentimentos.
  • Por fim, perdoar regula a produção do hormônio cortisol e evita respostas emocionais impulsivas e irritadas, afetando positivamente a saúde mental.

“Quem tem a vontade, tem a metade!” (provérbio popular)

Com esses conteúdos, encerramos a série sobre o perdão com votos de que a decisão de perdoar se fortaleça, torne-se um processo e chegue à conclusão no tempo de Deus! Caso faltem as forças no caminho, entregue-se à misericórdia de Deus e tente novamente!

Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Raramente um estudante universitário pensa em fazer estágio em um lar de idosos. Isso acontece porque não se imagina que um estagiário possa tirar grandes experiências de um lugar como esse.

Porém, o que muitos não sabem é que não só uma grande experiência é adquirida, mas também, ao término desse período, o estagiário que soube bem aproveitar dá um grande salto em seu crescimento humano.

Isso porque ao lidar com a terceira idade o estagiário se depara com aquilo que mais importa em qualquer profissão: a pessoa humana.

Sim, toda e qualquer profissão tem como finalidade servir ao próximo e assim contribuir com o crescimento da sociedade.

Desta maneira, estagiar no Lar Adelaide garante a todo aquele que deseja trabalhar um grande diferencial que quase não encontramos no profissional moderno: trabalhar como amor.

Sendo assim, acreditamos que o estagiário que chegar a colaborar com a nossa missão terá uma grande oportunidade de aprender sobre os vários aspectos da vida humana.

Se você deseja agregar à sua formação profissional uma experiência como essa, saiba como ser um dos nossos estagiários. Continue lendo!

Para nós os idosos não são apenas uma atividade

Antes de mais nada, todo estagiário ao se tornar um colaborador precisa ter em mente que, para nós, trabalhar com idosos não é uma atividade qualquer.

Mas é uma missão que foi confiada às Irmãs religiosas da Copiosa Redenção e que, portanto, o cuidado com os idosos vai além daquilo que é externo. É, antes de tudo, um cuidado espiritual.

E com muita alegria reafirmamos a nossa missão, que é:

“Proporcionar o exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e individuais), preservar a identidade e a privacidade da pessoa, assegurando um ambiente de respeito e dignidade.”

Para entender mais sobre a missão do Lar Adelaide Weiss Scarpa clique aqui!

Entretanto, acerca do acolhimento ao idoso, já as Sagradas Escrituras nos advertem: Não me rejeiteis no tempo da velhice, não me abandoneis quando declinam minhas forças.” (Sl 70,9).

Dessa forma, enxergamos os nossos idosos, ou hóspedes como costumamos chamar, como filhos amados de Deus e merecedores de todo nosso empenho.

Áreas que necessitam de estagiários

Os estágios que oferecemos são em áreas que têm uma grande importância na fase idosa. Pois são elas que, aliadas à vida espiritual, garantem um envelhecimento com serenidade e alegria.

Envelhecer com qualidade de vida, para algumas pessoas, não é assim tão fácil. Pois requer muitos cuidados que infelizmente não estão ao alcance de todos.

Por isso, no Lar Adelaide temos a preocupação em oferecer, além de experiências de oração, os cuidados físicos e mentais necessários a cada um de nossos hóspedes.

Dessa forma, as áreas abaixo estão sempre necessitadas de estagiários para que cumpramos da melhor maneira possível a missão que Deus nos confia.
São elas:

  • Nutrição;
  • Terapia Ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Cuidador de idosos;
  • Técnico em Enfermagem

No Lar Adelaide Weiss Scarpa aceitamos estagiários tanto para cumprir carga horária curricular como para exercer voluntariado.

Lembrando que, embora nossos estágios não sejam remunerados, temos muito o que aprender todos os dias em nosso Lar.

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Características de um Lar de idosos católico

Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

A primeira coisa a se fazer é entrar em contato com a Coordenação informando o desejo em estagiar conosco.

Sendo aceita a solicitação, será realizada uma entrevista e logo depois a coordenação avaliará se o candidato está apto para iniciar o estágio.

Sendo aprovado, o futuro  estagiário terá que apresentar os documentos abaixo:

  • Documentos pessoais atualizados (RG, CPF);
  • Carta de apresentação, validado pelo supervisor de estágio do curso;
  • Plano de ação para o estágio a ser realizado (atividades a serem realizadas dentro do Lar Adelaide).

O estagiário no Lar Adelaide Weiss Scarpa

Para muitas pessoas ainda existe uma falsa impressão de que todas as casas de acolhimento aos idosos são ruins. Mas isso não é verdade!

No Lar Adelaide todos os nossos colaboradores são chamados a tratar os nossos hóspedes da melhor forma possível. Assim, a nossa casa é referência no que diz respeito ao cuidado com os idosos.

Por estarmos sempre buscando dar aquilo que temos de melhor e alinhando as nossas ações à nossa missão, garantimos qualidade de vida nas três dimensões do ser humano: físico, mental e espiritual.

Dessa  maneira, nossos idosos recebem cuidados em sua integralidade. Assim, somos felizes em saber que nossos colaboradores buscam dar sempre o melhor para nossos hóspedes.

Portanto, o estagiário que desejar estar conosco precisa estar ciente de que seu papel vai além de cuidados técnicos e que o Lar Adelaide não é um abrigo qualquer.

Contudo, fará parte de uma das melhores casas de acolhimento de idosos do Brasil, tão somente por buscar dar a cada idoso aquilo que ele merece como filho de Deus.

Encontro das Comunidades Terapêuticas começa hoje em Ponta Grossa

Entre os dias 24 e 26 de abril, acontecerá o Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas (CTs) da Copiosa redenção, que este ano reunirá cerca de 40 representantes das CTs localizadas em diversas regiões do Brasil. O evento ocorrerá na Chácara de Uvaia, com uma programação intensa voltada para formação e alinhamento metodológico.

Com uma agenda diversificada, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em temas relevantes para o trabalho nas comunidades. No dia 24 de abril, pela manhã, serão abordados os “Transtornos Psiquiátricos e Dependência Química”, seguidos, à tarde, pela “Introdução à Abordagem Terapêutica Breve”, com ênfase na Entrevista Motivacional.

Já no dia 25 de abril, a programação incluirá pela manhã a “Teoria das Técnicas de Abordagem Terapêutica Breve”, enquanto à tarde serão realizadas práticas e workshops para consolidar o aprendizado.

CLIQUE AQUI e conheça o trabalho de recuperação promovido pela Copiosa Redenção

No último dia do encontro, 26 de abril, pela manhã, será discutida a “Abordagem da Saúde Mental da Equipe”, encerrando o evento com reflexões sobre o cuidado com os profissionais que atuam nas comunidades.

O destaque deste ano fica por conta da presença do Dr. Rogério da Paz, renomado psiquiatra voluntário na Casa Marta e Maria (RS), que conduzirá parte da programação, trazendo sua expertise para enriquecer os debates e práticas realizadas durante os três dias de evento.

O Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas reafirma o compromisso dessas instituições com a formação contínua de seus profissionais e a busca pela excelência no atendimento às pessoas em processo de recuperação e reinserção social.

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