SILÊNCIO!

“O sábio permanece calado até o tempo oportuno. Aquele que se expande em palavras prejudica-se a si mesmo” (Eclo 20,7-8)

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

O silêncio no nosso caminhar nos leva a contemplar o verbo silencioso. Adoremos o verbo silencioso, o amigo do silêncio. Jesus passou a maior parte de sua vida no silêncio. Antes de começar a sua vida de apostolado passou 40 dias em silêncio no deserto, penetrando o coração do Pai. Buscara tantas vezes, na noite, lugares solitários para orar silenciosamente. A qualidade da ação de Jesus é a qualidade do seu próprio silêncio. Se tivermos mais interioridade, menos superficialidade, se pesarmos nossas ações na balança do silêncio e da oração profunda, as mesmas terão muito mais qualidade.
Peçamos essa graça ao Senhor, de falarmos menos, silenciar mais e agir com sabedoria.

DISCERNIMENTO: O SER PRUDENTE

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

São Tomás de Aquino, grande teólogo da Igreja, aborda o discernimento no quadro da virtude da prudência. Mas o que queria dizer São Tomás comparando ou definindo discernimento dentro
desse aspecto da prudência? O discernimento seria uma capacidade de prudência, ou seja, ser prudente
no falar, no analisar a realidade para expressar o discernimento verdadeiro daquilo que eu contemplo,
cuidando para interpretar corretamente e santamente os acontecimentos.

Quando procuramos num dicionário a palavra discernimento, encontramos que prudência significa juízo, ter critério, ter inteligência para discriminar, separar, apreciar. Quando somos chamados a compreender a grande riqueza do discernimento percebemos que tudo isto é instrumento extremamente necessário em nossa vida comunitária, em nossa vida na Copiosa Redenção. Frequentemente é preciso discernir, colocar a nossa vida, trabalhos e realidades em discernimento confrontando-os com o nosso carisma, com a vontade de Deus no coração da Igreja.


Discernimento é assim a capacidade de apreciar, de ter critério. É uma capacidade também no bom sentido de julgar; julgar o nosso agir, as nossas atividades, se elas realmente expressam ou realizam a vontade de Deus para as nossas vidas, nossas comunidades e para toda família da Copiosa Redenção.

Na primeira carta de São João, capítulo 4, versículo 1, diz o apóstolo: “Caríssimos, não deis fé
a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se
levantaram no mundo”
. São João queria dizer com esta palavra que devemos ter uma capacidade crítica diante de tantas informações, ideias, leituras e livros. Mesmo os teólogos correm o grande risco de
não ter, às vezes, discernimento e, consequentemente, engolir todas as informações passadas sem este
critério de que fala São João. Critério para examinarmos se os espíritos são de Deus, se aquilo que me é dado é de Deus.

Portanto, para fazer um bom discernimento temos que ter uma consciência madura, consciência de discernimento. Mas o que é necessário para alcançá-la? Precisamos de uma conversão do coração, uma conversão da mente, baseada em critérios claros e definidos, alicerçados por valores evangélicos. Aquele que tem consciência amadurecida é uma pessoa que cresceu, não é mais criança em suas atitudes, ideias e pensamentos. Podemos perceber a infantilidade de uma pessoa quando, em seus critérios, não for provida de valores éticos, maduros e por isso mesmo terá dificuldade em fazer um discernimento mais profundo.


Também temos que cuidar com as ideologias de hoje, pois há muitos anti-valores, muito egoísmo e
idolatrias diversas, mas a Sagrada escritura nos exorta, pela carta de Filipenses no capítulo I, versículos 9
e 10: “Peço, na minha oração, que a vossa caridade se enriqueça cada vez mais de compreensão e critérios com que possais discernir o que é mais perfeito e vos torneis puros e irrepreensíveis para o dia de Cristo”

ABRAÇAR A CRUZ

“A CRUZ QUE SE ARRASTA É MUITO MAIS PESADA DO QUE A CRUZ QUE SE ABRAÇA”. (STA. TEREZA D’ÁVILA)

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

Quero iniciar recordando a famosa frase de Santa Teresa D’Ávila: “a cruz que se arrasta é muito mais
pesada do que a cruz que se abraça”. “Abraçar a cruz”; muitas vezes parece um paradoxo dizer isso.
Como abraçar a cruz? Como acolher o sofrimento, as doenças, a depressão? Como aceitar tantas tristezas que vão marcando a nossa história de vida? Como acolher os sofrimentos dos quais não somos culpados? É importante nos colocar diante da cruz como se colocássemos a nossa vida diante de uma luz especial, porque a cruz brilha sobre o nosso cotidiano, sobre nossa realidade. Brilhar por quê?
Porque muitas vezes vivemos sem a luz da cruz. Não cremos que no sofrimento Deus está presente.

Também é muito importante entender que Jesus Cristo, ao morrer na cruz, através de sua doação e sacrifício, por amor a todos nós, não nos isentou das nossas cruzes. Pelo contrário, o extraordinário gesto de Jesus nos faz compreender que, a partir daquele momento, Ele se tornou presente em nossas cruzes, mergulhado em nossa dor, em nosso sofrimento. Ele estará crucificado conosco em cada instante.
Cristo morreu na cruz para que a partir daquele momento estivesse presente nas nossas pequenas ou grandes cruzes de cada dia. Ele é Deus de Amor, é Deus de Bondade e está conosco. É preciso
ver a luz que está na cruz. Ela brilhará e o seu brilho iluminará todas as nossas dúvidas ou questionamentos.

Essa luz iluminará todas as respostas que devemos dar ao Senhor. Será poderosa, grandiosa, maravilhosa. Essa luz vem da cruz sobre a nossa vida. Vem do amor, daqueles braços abertos no alto da cruz, que para sempre emana sobre a nossa pobre condição humana, assim como quando rezamos a Salve Rainha,
e dizemos: “gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.

Qual é a luz da cruz que brilha sobre o meu sofrimento? Qual é a luz da cruz que tem brilhado sobre
a minha dor? Qual é a luz da cruz que tem brilhado sobre as minhas profundas angústias e crises? Ou será que estou tão cego que não consigo mais ver a luz que sai da cruz e brilha nas minhas pequenas
e grandes cruzes?

“Senhor ensina-me a amar a tua cruz, ensina-me a acolher a minha cruz. Ilumina, Senhor, as trevas que me impedem de acolher com amor, com fé e esperança as pequenas cruzes da minha caminhada”.

Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), no Mato Grosso, no dia 27 de abril de 1956, Padre Wilton Moraes Lopes foi um sacerdote redentorista, que dedicou sua vida à evangelização e à promoção da fé. Desde cedo, sentiu o chamado de Deus para o sacerdócio, ingressando na Congregação do Santíssimo Redentor e emitindo os primeiros votos em 1977.

Após sua ordenação sacerdotal em 1983, Padre Wilton se dedicou a diversos ministérios, como pároco, missionário e formador de novos redentoristas.

A vivência do Padre Wilton na Congregação do Santíssimo Redentor 

Sua vocação redentorista foi profundamente marcada pelo carisma da congregação, que se caracteriza por três pilares:

  • A evangelização: Os redentoristas são missionários que anunciam a Boa Nova de Jesus Cristo a todos os povos, especialmente aos mais pobres e marginalizados. Mas, ao mesmo tempo que evangelizam, se permitem evangelizar por eles.
  • A devoção à Santíssima Virgem Maria: Os redentoristas têm um amor filial à Mãe de Deus, reconhecendo-a como Mãe da Redenção e intercessora junto ao seu Filho Jesus Cristo.
  • A vida comunitária: Os redentoristas vivem em comunidade, buscando juntos a santidade e o serviço ao Reino de Deus.

Além disso, Santo Afonso Maria de Ligório, expressou que todo redentorista deveria ser memória viva do Redentor. O que significa que deveria continuar, nos dias atuais, a realizar e tornar presente o mesmo agir do Santíssimo Redentor.

Esse desejo de Santo Afonso é expresso no lema escrito no selo da Congregação Redentorista: “Copiosa Apud Eum Redemptio” (Junto dele a Copiosa Redenção). Assim como Santo Afonso, Padre Wilton sabia que a redenção é a expressão do amor de Deus por nós e, por isso, para expressar a redenção no mundo, cada membro da Copiosa Redenção deve primeiramente ser experimentada de forma pessoal. Para Santo Afonso, essa via é a oração, para Padre Wilton também, mas especificamente na Adoração ao Santíssimo Sacramento.

De Redentorista a fundador de uma Congregação na vida da Igreja

Esses pilares do Carisma redentorista influenciaram diretamente o Carisma da Copiosa Redenção, comunidade fundada pelo Padre Wilton em 1989. Contudo, a Copiosa Redenção nasceu do desejo de Padre Wilton de realizar a vontade de Deus. Deixemos que ele mesmo nos relate com suas próprias palavras:

“O Carisma da Copiosa Redenção foi colocado por Deus em determinado momento da história, como luz que iluminou um aspecto da realidade humana, vivida na dor e no sofrimento por milhares de pessoas. Que realidade é essa? A triste situação de milhares de pessoas, dependentes das drogas, em processo de profunda destruição”.

Ele continua: “Naquele exato momento ouvi a voz do Senhor me chamando com clareza: ‘o trabalho que eu quero de você é este: a recuperação dos jovens dependentes, Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve minha Redenção na vida deles’. Fiquei assustado, pois nunca me senti com talentos para trabalhar com jovens”.

A Adoração como centro do Carisma Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção também se caracteriza pelo amor ao Santíssimo Sacramento. Contudo, a Adoração não é apenas uma devoção no Carisma Copiosa Redenção, mas é o centro da vida religiosa de seus membros. 

Logo, ao redigir o Carisma da Comunidade, Padre Wilton determinou: “Se um dia deixarem a adoração de lado, a Congregação deixará de existir, perderá a força do Carisma”.

Além disso, escreveu: “Não deixo equívocos sobre este ponto. Às vezes querem interpretar o que o fundador quis dizer – não há interpretações aqui. É bem claro, adorar é trazer diante de Cristo, presente no Santíssimo, a juventude dependente de drogas e trabalhar pela recuperação da mesma. Adorar e trabalhar, orar e agir, duas metas que se encontram no coração do Senhor, fonte de toda Redenção”.

Padre Wilton ainda explicou: “A Adoração deve nos fazer sempre lembrar de que a Obra da Copiosa Redenção nasceu diante do Santíssimo Sacramento. Adorando, estamos testemunhando isso ao mundo e, em segundo lugar, adorando, estamos agradecendo a Jesus pela Copiosa Redenção que é um Presente brotado do Coração d’Ele.”

Alguns dos principais feitos de Padre Wilton

  • Fundou o Instituto Secular, em 1987;
  • Iniciou as atividades de recuperação dos dependentes químicos em 1988;
  • Fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça, em 1989;
  • Em 1997 fundou os Irmãos da Copiosa Redenção;
  • Escreveu diversos livros sobre fé e espiritualidade;
  • Pregou retiros por todo o Brasil e fez inúmeros atendimentos ao povo de Deus;
  • Foi considerado um grande pregador falando muito do amor pela cruz;
  • Tinha grande devoção, respeito e amor pelas almas do purgatório, por isso toda segunda-feira às 06h ele celebrava a Santa Missa em intercessão pelas almas.

A frágil saúde de Padre Wilton

O sacerdote lutava a anos com alguns problemas de saúde. Aliás, desde muito jovem lutava contra a diabetes tipo 1. Contudo, a doença agravou o seu quadro clínico em 2015, quando precisou ser internado às pressas pelo risco de uma parada dos rins.

Em 2017, sofreu o primeiro Acidente Vascular Cerebral (AVC), que comprometeu a sua fala. E naquele mesmo ano, ele sofreu ainda mais dois AVCs. Em 2018, devido a uma queda, precisou operar às pressas e colocar uma prótese no fêmur. E desde então precisou se locomover usando cadeira de rodas, pois não se sentia seguro para andar.

Logo, o ano seguinte (2019) não foi nada fácil para Padre Wilton. Ele teve duas embolias pulmonares e exames demonstraram que ele teve inúmeros micros AVCs. E com o início da Pandemia da Covid-19, Padre Wilton passou a viver recluso na Casa Geral, com pouquíssimas visitas e poucas saídas. Nesse tempo, seu quadro de saúde ficou estabilizado.

Porém, em janeiro de 2023 ele profetizou a algumas Irmãs que um tempo de profunda purificação na Congregação começaria. Mas essa purificação seria sofrida na sua própria carne. Em seguida, sua saúde começou a ficar cada vez mais debilitada. E de fato 2023 foi um ano de muitos dias de internamento.

A páscoa definitiva do Padre Wilton

Em janeiro de 2024, Padre Wilton passou dias hospitalizado na UTI até que no dia 29 de fevereiro os médicos sinalizaram que não havia mais recursos, pois os antibióticos já não faziam mais efeito devido a infecção pulmonar.

Contudo, os seus últimos dias foram de muitas visitas de amigos e membros da família Copiosa Redenção. E apesar de sua profunda agonia, santas missas foram celebradas no seu quarto para que ele recebesse Jesus Eucarísticos todos os dias. Além disso, um dia antes do seu falecimento, houve até mesmo um momento de Adoração a Jesus Eucarístico no seu quarto.

E foi com o coração entristecido, mas reconfortado pela certeza da vida eterna na glória de Deus, que a família Copiosa Redenção recebeu a notícia da páscoa definitiva do Padre Wilton. O sacerdote faleceu em 4 de março de 2024, aos 67 anos, deixando um legado de fé, amor e serviço ao próximo.

Entretanto, sua obra continua viva na Copiosa Redenção e continuará dando muitos frutos na vida da Igreja. A Congregação hoje conta com centenas de membros em todo o Brasil e na Itália.

Assim, a história de Padre Wilton e da Copiosa Redenção são um exemplo de como o carisma da adoração a Jesus Eucarístico e do serviço ao próximo podem ser vividos de forma fecunda e missionária na Igreja. Sua vida e obra inspiram milhares de pessoas a amar a cruz. Além disso, destacam a importância do silêncio interior e da perseverança. Ele dizia: “Não me ajoelho diante da santidade de ninguém, mas daqueles que perseverarem até o fim”.

Você tem um testemunho sobre o Padre Wilton para contar? Então deixe seu depoimento AQUI!

VIVENDO A ESPIRITUALIDADE

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

Deus, através da revelação, nos mostra que a espiritualidade é um progresso conhecimento
dEle, da revelação do Seu rosto. Aquele que é único e verdadeiro, que nos mostra o caminho da
espiritualidade.

Todas as faces de Deus podem ser encontradas na revelação da experiência pessoal de cada um de nós.
Ele mesmo se revelou a Abraão como Deus da história que intervém na vida dos homens para fazer uma aliança com eles, um compromisso para que eles se tornassem um povo.

Em nossas vidas, também precisamos encontrar esse Deus. É através da espiritualidade que podemos perceber momentos concretos de Deus em nossa história: Sua presença, Seu comprometimento conosco. Assim como fez Abraão, que soube colocar sua confiança no Senhor e que depositou suas esperanças Nele, também nós somos chamados a crer e confiar em Deus como Único e Absoluto.

A espiritualidade verdadeira nos leva a compreender que não devemos ter uma fé pela metade. Ela precisa ser total e deve permanecer fiel. Quando olhamos Abraão, nós descobrimos também esse caminho de espiritualidade, esta face revelada de Deus. Se desejamos ser como Abraão, precisamos pedir a Deus que nos dê a graça de viver esta experiência.

Que possamos fazer esta oração, para descobrir o caminho da espiritualidade e ver a face de Deus revelada a nós: “Senhor, mostra-nos a face que revelastes a Abraão, mostra-nos Seu rosto para que possamos também confiar e crer em ti, de forma absoluta. Purifica-nos Senhor, se não foi em Ti
em quem depositamos toda a nossa confiança”.

PARA MEDITAR

Deus se revelou plenamente em Jesus Cristo e quer se revelar plenamente em cada um de nós

PARA REZAR

Senhor, dai-me a força de renunciar a tudo aquilo que tem ocupado o Teu lugar em meu coração.

PARA PENSAR

Através da história da revelação há uma progressiva revelação do rosto único e verdadeiro de Deus, o caminho da espiritualidade significa encontrar as faces do Senhor.

Retiro de cura e libertação acontece em Uvaia no final de semana

“A Cruz Sagrada seja minha Luz”, esse é o tema do primeiro retiro de Cura e Libertação do ano, que acontece na Chácara de Uvaia (Ponta Grossa-PR), nos próximos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. O retiro é promovido pelos Irmãos da Copiosa Redenção e será conduzido pela Irmã Zélia Garcia, Padre Valdecir, Padre Juviano, Irmã Daniel e Irmão Gustavo.

A poucos dias de celebrar um ano da Páscoa do fundador da Congregação, Padre Wilton Moraes Lopes, no dia 04 de março, esse retiro marca a continuidade do legado do sacerdote conhecido pela unção e autoridade espiritual nos retiros de cura e libertação. “O retiro de cura tem uma história dentro da Congregação, Padre Wilton sempre pregou o retiro para os leigos. Inclusive foi por meio dos retiros de cura e de evangelização realizados por ele que contribuíram na construção da Chácara de Uvaia”, destaca Padre Juviano, organizador do evento.

Programação

O evento é aberto para todas as pessoas, crianças podem participar com a presença de um responsável. Com início na sexta-feira (21) a noite até domingo (23) às 12h, o retiro terá em sua programação a Santa Missa, Adoração, pregação, louvor, oração e a bênção do sacramentais – óleo, sal e água – conforme costume criado por Padre Wilton e assumido agora por Padre Valdecir, superior geral do ramo masculino.

Esse evento iniciará o calendário dos retiros de cura e libertação que acontecerá a cada dois meses em Uvaia. Para mais informações e realizar a sua inscrição, acesse o link AQUI.

Livro “Continuo Escolhendo Deus todo dia” será lançado no Livre Soul 2025

A obra foi escrita por Júlio Borges , leigo consagrado da Copiosa Redenção

Em parceria com a editora da Copiosa Redenção , o livro “Continuo escolhendo Deus todo dia”, será lançado nos dias 01 e 02 de março, durante o retiro de carnaval Livre Soul, que acontece em Ponta Grossa (PR). A obra é de autoria do leigo consagrado da Copiosa Redenção, Júlio Borges e consiste em uma coletânea das experiências do autor ao longo dos últimos 16 anos da sua conversão.

A decisão em lançar o livro durante o Livre Soul não foi por acaso. O evento marca o primeiro contato de serviço do autor em um evento da Copiosa Redenção, também o seu trabalho com os jovens por meio do Projeto Escolhas, além do fato de que, atualmente, Júlio é membro da Família da Copiosa Redenção, como leigo consagrado. “Eu tenho muito orgulho de estar lançando este livro pela editora da Copiosa Redenção”, afirma.

Segundo Júlio, este livro será um ótimo recurso tanto para quem está iniciando sua caminhada de fé quanto para aqueles que desejam aprofundar-se no Evangelho, com embasamento no Catecismo da Igreja Católica e em Encíclicas Papais. “Para o leitor, será uma espécie de devocional, escrito em uma linguagem teológica acessível. Além disso, poderá se aprofundar em relatos do Evangelho que o conduzirão a águas mais profundas no entendimento da fé Católica Apostólica Romana”, explica. A obra possui 31 capítulos, permitindo um acompanhamento espiritual ao longo de um mês inteiro. Ao final de cada capítulo há uma oração.

Missão pessoal

Embora essa obra seja a primeira a ser publicada pela Copiosa Redenção, Júlio já escreveu e lançou de forma independente outros dois livros. O primeiro livro publicado  ”Quem Como Deus? Ninguém Como Deus”, narra em detalhes a experiência de conversão do autor e acompanha um devocionário a São Miguel Arcanjo.

O segundo livro, ”Eu Escolho Deus Todo Dia”, reflete suas inspirações baseadas na Palavra de Deus, também oferecendo 31 reflexões diárias acompanhadas por 31 orações escritas por seu diretor espiritual, Pe. Haroldo Rahm, que também redigiu o prefácio de ambos os livros.

A renda do primeiro livro é destinada às obras do Pe. Haroldo, enquanto a renda do segundo é parcialmente direcionada ao Projeto Social Escolhas. Já esta terceira obra, todo o lucro será destinado as ações de comunicação da Copiosa Redenção.

O livro estará à venda na loja virtual da Copiosa Redenção a partir do dia 03 de março

Escolhas

O título dos dois últimos livros, tem relação com o Projeto Escolhas, fundado por Júlio em maio de 2015, na cidade de Campinas (SP). O nome “Escolhas” é um jogo fonético e visual com as palavras “Escolas” e “Escolhas”, remetendo à origem do projeto. Além disso, reflete o tema central da iniciativa: as escolhas que fazemos e seus impactos diretos na vida pessoal, social e familiar.

O projeto realiza palestras para alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental, assim como para estudantes do ensino médio (1º, 2º e 3º ano). Os temas abordados incluem o uso de drogas lícitas e ilícitas, a questão da legalização, os impactos das drogas no ambiente familiar e na sociedade, testemunhos de vida, a importância das boas escolhas, como auxiliar um dependente químico e os fatores que levam tantos jovens a se tornarem usuários em idade precoce.

Em maio deste ano, o projeto completará 10 anos, e nesse tempo o projeto já impactou aproximadamente 110 mil alunos em 12 estados, mais de 80 municípios, e os livros e palestras chegaram a cinco países: Irlanda, Japão, México, Portugal e Estados Unidos.

O que é o Jubileu da Esperança 2025 e qual seu significado para os católicos?

O que é o Jubileu da Esperança 2025 e qual seu significado para os católicos?

O Jubileu da Esperança 2025 se apresenta, por meio da fé, como tempo de graça e como um chamado à peregrinação espiritual e física. É o Ano Santo especialmente proclamado pelo Papa Francisco. É tempo de renovação espiritual para a Igreja Católica e para todos os que buscam a Deus. Portanto, com o tema “Peregrinos de Esperança”, este Jubileu nos convida a redescobrir a força da esperança em um mundo marcado por desafios e incertezas.

Como um farol que brilha em meio às tempestades da vida, o Jubileu da Esperança 2025 surge como um período sagrado de esperança, de conversão e de reencontro com Deus. Os corações se abrem para acolher a misericórdia divina, e os passos dos fiéis se voltam em direção às portas da Igreja, sinal da acolhida do Pai Celestial.

Neste blogpost, saiba em detalhes o que é um Jubileu e como o Jubileu da Esperança 2025 pode inspirar sua vida. Acompanhe a leitura até o fim! 

O que é um Jubileu para a Igreja Católica?

Na tradição da Igreja Católica, o Jubileu é um ano santo, período de celebração e de graças especiais, convocado pelo Papa para promover a conversão e oferecer abundantes indulgências aos fiéis.

Logo, um Jubileu, também conhecido como Ano Santo, é um período especial de graça e reconciliação. Sua origem remonta ao Antigo Testamento, quando, a cada 50 anos, era proclamado um ano jubilar entre os hebreus, tempo de libertação e restauração.

Celebrado ordinariamente a cada 25 anos, o Jubileu é um tempo para fortalecer a fé, buscar o perdão dos pecados e renovar o compromisso de seguir a Cristo. É um convite à conversão, à penitência e à prática da caridade.

Na Igreja Católica, o primeiro Jubileu foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII em 1300 e desde então, acontece a cada 25 anos, salvo ocasiões extraordinárias. É o caso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco em 2015.

Ao longo da história, os jubileus foram ocasiões de profunda renovação espiritual. O Jubileu do Ano 2000, proclamado por São João Paulo II, celebrou a entrada do cristianismo no terceiro milênio, reforçando a esperança na redenção de Cristo. Já o Jubileu da Misericórdia (2015), destacou a importância das obras de misericórdia, do perdão e da compaixão divina.

Portanto, cada Jubileu é um marco na história da Igreja Católica, é tempo de renovação eclesial e de renovado ardor missionário.

Quer conhecer todos os Jubileus da história da Igreja Católica, quando aconteceu, quem o proclamou e sua motivação? Acesse AQUI!

O que motivou o Papa Francisco a instituir o Jubileu da Esperança 2025?

O Papa Francisco convocou o Jubileu da Esperança 2025 para nos lembrar que, mesmo em tempos de tribulação, a esperança em Cristo não decepciona (Rm 5,5).

Somos uma sociedade que há anos vive tempos marcados por crises sociais e sanitárias, por conflitos, desigualdades e desafios.

Por isso, o Santo Padre nos convida a redescobrir a esperança que brota do Evangelho como força que impulsiona a vida cristã e nos motiva a testemunhar a mesma Esperança, com alegria e coragem.

A Bula de Proclamação do Jubileu, intitulada Spes non confundit (A esperança não decepciona – Rm 5,5), reforça o chamado à reconciliação e à oração.

Logo, o Papa Francisco deseja que este seja um tempo de reavivamento da fé, com um apelo à paz, ao diálogo e à fraternidade entre os povos.

Então, que tal aproveitar para ler a Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025, Spes non confundit, em português!

A Esperança: Raiz Divina

A palavra esperança tem sua origem no latim “sperare“, que significa “esperar com confiança”. No hebraico, o termo equivalente (tiqvah) está relacionado à expectativa e à corda, simbolizando a segurança e a firmeza que a esperança nos proporciona.

Mas é a Bíblia que nos revela a profundidade da esperança em nossa relação com Deus. Ela não é apenas um sentimento, mas uma virtude teologal, um dom divino que nos permite esperar com confiança nas promessas de Deus.

  • Hebreus 11,1: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”.
  • Romanos 15,13: “O Deus da esperança vos en­cha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança!”.
  • Jeremias 29,11: “Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor –, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança”.  

Portanto, a esperança é fundamental em nossa jornada de fé. Ela nos permite:

Confiar em Deus: Acreditar que Deus está presente em nossa vida e que Ele cumprirá suas promessas.

Superar desafios: Enfrentar as dificuldades com coragem, sabendo que Deus está conosco.

Viver com alegria: Experimentar a paz e a alegria que vem da certeza do amor de Deus.

Amar ao próximo: Compartilhar a esperança com os outros, sendo sinais do amor de Deus no mundo.

Qual o significado do Jubileu da Esperança 2025 para as nossas vidas?

O Jubileu da Esperança 2025 teve início oficialmente em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. O rito da abertura, realizado pelo Papa Francisco, é o convite para atravessar a porta da misericórdia e renovar nossa relação com Deus. O Jubileu estende-se por todo o ano de 2025 e encerra-se no dia 6 de janeiro de 2026.

Contudo, seu significado transcende o tempo: é um convite às pessoas de boa vontade para cultivarem um coração cheio de esperança, se renovarem no amor de Cristo e levarem a luz da fé a um mundo muitas vezes obscurecido pela desesperança.

Portanto, o Jubileu da Esperança 2025 é um tempo de profunda oportunidade para cada um de nós, é o convite pessoal à transformação e ao crescimento espiritual, que nos chama a:

1. Renovar a Esperança

Em tempos desafiadores, nossa esperança pode enfraquecer. Por isso, o Jubileu nos convida a reacender essa chama, a redescobrir a força que reside em nossa fé e na certeza do amor de Deus. E é um tempo para:

  • Aprofundar a fé: Buscar momentos de oração, de reflexão e de estudo da Palavra de Deus.
  • Fortalecer a confiança: Acreditar na presença e no amor de Deus, que nos acompanha em cada passo de nossa vida. Mesmo quando nos sentimos abandonados, Deus está ao nosso lado, colhendo nossas lágrimas e cuidando das feridas de nossa alma.
  • Cultivar a alegria: Celebrar a vida, os dons que recebemos e a esperança de um futuro melhor.

2. Buscar a Reconciliação

O Jubileu da Esperança 2025 é um tempo de reconciliação, consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Desse modo, é um convite a:

  • Perdoar e pedir perdão: Abrir o coração para o perdão, liberando ressentimentos e buscando a paz interior.
  • Reconciliar relacionamentos: Restaurar laços com familiares, amigos e comunidades, construindo pontes de amor, compreensão, empatia e misericórdia.
  • Confessar os pecados: Buscar o sacramento da confissão, reconhecendo-se pecador e necessitado da misericórdia de Deus. Ao se preparar para a confissão, além de identificar seus pecados, é importante identificar suas fragilidades e reconhecer que necessita da graça do perdão. E ao buscar o sacramento da confissão, abra seu coração para receber o perdão e o abraço misericordioso de Deus.

3. Praticar a Caridade

O Jubileu nos chama a viver a caridade, a amar e a servir o próximo como Cristo nos ensinou. É um tempo para:

  • Olhar para o próximo: Enxergar as necessidades dos irmãos, especialmente os mais vulneráveis.

Servir com amor: Dedicar tempo, talentos e recursos para ajudar quem precisa. Nesse sentido, você pode ajudar instituições de caridade, como orfanatos, casas de repouso para idosos e comunidades terapêuticas.

Leia também: 3 motivos para se tornar um Amigo da Redenção

4. Peregrinar na Fé

A peregrinação, símbolo do Jubileu da Esperança 2025, representa a nossa jornada de fé. É um convite a:

  • Caminhar com Deus: Seguir os passos de Cristo, buscando conhecimento de seus ensinamentos e intimidade com Ele.
  • Ir ao encontro do outro: Compartilhar a fé com os irmãos, aprendendo e crescendo juntos.
  • Testemunhar a esperança: Levar a mensagem de amor e esperança a todos os que encontramos.

Como alcançar indulgências no Jubileu da Esperança 2025?

O Jubileu oferece aos católicos a oportunidade de receber indulgências plenárias, que são a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados.

Contudo, para alcançar essa graça tão especial, é necessário cumprir algumas condições. E são elas:

  • Peregrinação a Roma ou a um dos muitos Santuários determinados como pontos de peregrinação; para cada diocese no Brasil foram escolhidos diversos Santuários. Informe-se na sua paróquia quais são eles para identificar qual o mais próximo a você.
  • Buscar a confissão sacramental;
  • Participar da Santa Missa no Santuário escolhido para a peregrinação e receber a Eucaristia;
  • E ainda nesta Igreja, rezar pelo Papa Francisco e por suas intenções de oração.

Além disso, o Jubileu da Esperança 2025 é um tempo propício para aprofundar a fé, fortalecer os laços com a comunidade e testemunhar o amor de Deus no mundo.

E as indulgências podem ser aplicadas também às almas do purgatório, tornando-se um grande ato de caridade cristã.

Contudo, cabe aqui ainda esclarecer que peregrinar não se resume a um deslocamento físico, mas também é jornada interior. Somos Peregrinos de Esperança, chamados a caminhar rumo à eternidade, confiantes na bondade divina.

E a esperança é o fio dourado que une a fé e a caridade. Portanto, no contexto do Jubileu, ela se torna a chama que ilumina a caminhada do cristão. Ter esperança é confiar nas promessas de Deus, mesmo quando o horizonte parece nublado.

Enfim, o Jubileu da Esperança 2025 é um presente celestial, uma chance para recomeçar.

Portanto, faça sua peregrinação com o coração disposto a espalhar a esperança que não decepciona. E avance com confiança, pois Cristo nosso Redentor, nos guia e nos fortalece, ontem, hoje e sempre.

Como ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, pode ser um forte aliado para a sua união e intimidade com Deus. Certamente é isso o que você procura, não é mesmo?!

Contudo, sabemos bem que não basta adquirir o Planejamento Espiritual, rezar alguns dias com ele e de repente esquecê-lo numa gaveta qualquer. É preciso manter-se perseverante porque é o esforço pessoal e a entrega à oração que vão transformar a sua vida e a sua relação com o Senhor.

Mas nós também queremos te ajudar neste caminho, por isso trazemos algumas dicas de como se manter fiel ao seu Planejamento Espiritual. Contudo, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a força da oração!

Planejamento Espiritual: um instrumento de oração

O Catecismo ensina que “a oração é a vida do coração novo”, ou seja, daquele que experimentou o amor de Jesus e deseja ser transformado por Ele. E que a oração “deve animar-nos a todo o momento” (Catecismo, 2697).

Orar é falar com Deus! Sim, a oração é uma conversa entre dois amigos, é um “apelo recíproco entre Deus e o homem” (CIC § 2591) e, mais que isso, “é o encontro entre a sede de Deus e a nossa” (CIC §2560).

Logo, a oração nos aproxima de Deus, e é justamente aí que está a sua importância para a nossa vida e espiritualidade. E neste diálogo íntimo com o Senhor, podemos contar tudo a Ele, as nossas dificuldades, as nossas tristezas, as nossas dores, mas também as nossas alegrias. Afinal, como diz a Palavra de Deus: “Em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,16-18).

Neste sentido, Santa Teresinha do Menino Jesus já dizia: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Além disso, a oração nos fortalece e nos ajuda a enfrentar as batalhas espirituais e os desafios da vida. E quando se trata de batalhas, todos nós enfrentamos uma a todo momento, não é mesmo? Mais um motivo para não relaxarmos com o Planejamento Espiritual, certo?! Sem contar que a Bíblia também diz que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tiago 5,16). 

Dicas para ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

Agora que já meditamos sobre o valor e a importância da oração, passamos às dicas práticas que ajudarão na fidelidade ao seu Planejamento Espiritual.

Portanto, tome nota e mantenha-se perseverante!

Dica 1: Peça o auxílio do Espírito Santo

É o Espírito Santo que nos conduz ao Pai e é Dele que recebemos os dons divinos: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Além dos frutos de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5, 22-23).

É também o Espírito Santo que nos dá disposição para reconhecer Jesus como o Nosso Rei e Senhor, e que fecunda em nós uma vida santa.

Por outro lado, sem o Espírito Santo facilmente vacilamos e nos tornamos como um copo sem água: seco, sem nada a oferecer a nós mesmos, aos outros e a Deus.

Portanto, para perseverar no Planejamento Espiritual, peça sempre a ajuda do Espírito Santo.

Dica 2: Peça a Deus a graça da humildade para seguir o Planejamento Espiritual

O Catecismo nos diz: “A humildade é o fundamento da oração” (Catecismo, 2559). Sendo assim, para conseguir se manter perseverante, é preciso se despir do orgulho e da vontade própria. As palavras devem brotar das profundezas do coração. “Das profundezas a ti clamo, ó Senhor” (Salmo 130).

O Catecismo também diz: “A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem” (Catecismo, 2564).

Dica 3: Defina um local para orar com o Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual exige comprometimento e, quando nos comprometemos com algo ou alguém, não podemos fazer de qualquer jeito.

Logo, nada de rezar no ônibus, no carro ou onde der. Reze no seu oratório, em casa, e se não tiver um, estabeleça um local da sua casa para ser o seu cantinho de oração.

Mas rezar no ônibus não é válido? Claro que é, mas aqui estamos falando do Planejamento Espiritual e não de uma oração rápida. Uma comparação: a oração rápida é um lanchinho que sacia brevemente, enquanto a oração com o Planejamento Espiritual é uma refeição completa e nutritiva que dá vivacidade à alma. Deu para entender a diferença?

Dica 3: Estabeleça um horário fixo para o Planejamento Espiritual

Para se manter perseverante, é preciso organização. Além disso, você precisa entender que a oração deve fazer parte das tuas prioridades.

Então, defina um horário fixo para você rezar com o Planejamento Espiritual todos os dias. Mas por que fixo, não pode variar? O ideal é que isso não aconteça. Quem nunca se confundiu com os dias da semana? Hoje é terça ou quarta-feira? Então, o que pode acontecer, é: hoje devo rezar em qual horário mesmo, é de manhã ou à noite?

Claro que pode haver exceções devido a imprevistos. Então, nestes casos, procure fazer o seu momento com o Planejamento Espiritual no horário possível, mas no dia seguinte volte a cumprir o horário reservado para isso. Assim fica mais fácil se manter fiel.

Dica 4: Não dê espaço para a falta de vontade

Não é porque desejamos ser fiéis na oração e que compreendemos o seu valor e importância que todos os dias vamos nos sentir dispostos a orar.

É muito comum que o desejo pela oração desapareça do nosso interior, e isso é uma luta espiritual. Contudo, essa luta só pode ser vencida justamente com a oração.

Então, não dê espaço para a preguiça e a falta de vontade e diga a ela que você é mais forte!

Dica 5: Ao fazer seu Planejamento Espiritual, determine um propósito

Não devemos orar por orar, ou então rezar somente porque estamos enfrentando um problema, seja de saúde, financeiro ou por qualquer outro motivo. Se for assim, logo que a solução estiver resolvida tendemos a relaxar e acabar deixando de lado o Planejamento Espiritual.

Portanto, claro que você pode colocar intenções para as tuas orações diárias, mas defina também um propósito. Um propósito é algo que se busca alcançar, e o propósito de todo cristão deve ser a santidade. Mas obviamente você pode determinar outros propósitos também, por exemplo, saber imitar as virtudes de Nossa Senhora.

Enfim, também aqui você pode, e deve, pedir o auxílio do Espírito Santo. Afinal, Ele conhece os desejos de Deus para você e pode ajudar tanto a definir quais devem ser os seus propósitos quanto a alcançá-los.

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O Planejamento Espiritual é um livro de orações para cada mês do ano a fim de ajudar os católicos a determinarem metas e propósitos para sua vida espiritual, desejando o desenvolvimento e o amadurecimento da fé.

Trata-se de um método desenvolvido pela Irmã Zélia, inicialmente para si mesma, mas depois, por inspiração de Deus, ela resolveu compartilhar com todos.

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“Coragem e perseverança” pede Dom Bruno para a Copiosa Redenção

Na última segunda-feira, 03 de março, o bispo de Ponta Grossa (PR), Dom Bruno Elizeu Versari, visitou pela primeira vez a Chácara Padre Wilton, no distrito de Uvaia. Na ocasião ele presidiu a Missa para as irmãs que estavam vivenciando o retiro anual de silêncio. Estavam presente também os irmãos da Copiosa Redenção que residem na Chácara e Dom Adalberto Donadelli Junior, bispo da Diocese de Rio do Sul (SC), que estava pregando o retiro para as irmãs.

Na homilia, ao meditar sobre o Evangelho de Marcos 5,1-20, Dom Bruno destacou que a evangelização é um desafio, mas o encontro com Jesus é que faz a diferença na consagração de vida e na missão. Ele recordou que a Diocese de Ponta Grossa também se prepara para celebrar os 100 anos de fundação e recordou a Copiosa Redenção que também são chamados a, junto com a diocese, ir ao encontro, visitar as casas das pessoas, levando a Mãe da Divina Graça como sinal de bênção para as famílias.

A Diocese de Ponta Grossa é onde está localizada as casas gerais da Copiosa Redenção. Ao falar diretamente para os membros da Congregação, Dom Bruno enfatizou com palavras de pastor. “Coragem, perseverança e sigam em frente. Tenham discernimento. Lembrem-se da experiência comunidade é muito importante, cria oportunidade para dialogar, rezar junto.

Ao final da missa, a comunidade cantou a música O Bom Pastor para agradecer a visita de Dom Bruno a Copiosa. Madre Tânia também reforçou o compromisso da Congregação de obediência ao Bispo, um legado deixado pelo fundador da instituição, Padre Wilton Lopes. Após a celebração eucarística, Dom Bruno jantou e conviveu com os irmãos e irmãs da Copiosa Redenção na Chácara de Uvaia.