7 versículos bíblicos para rezar pelo seu matrimônio

Rezar pelo seu matrimônio é cultivar um jardim sagrado, onde o amor floresce e os sonhos de Deus para a família se realizam. E mais do que isso, é nutrir a chama do amor que une duas almas, fortalecendo os laços sagrados estabelecidos diante de Deus.

No coração da Igreja Católica, o matrimônio é um sacramento, é um sinal visível da graça de Deus que une um homem e uma mulher em uma aliança indissolúvel. É um caminho de santificação mútua, um reflexo do amor de Cristo pela Igreja.

Logo, nesse jardim Deus planta a semente do amor, da fidelidade e da vida.

As origens divinas do matrimônio

No livro do Gênesis, encontramos a primeira narrativa sobre a união matrimonial. Ou seja, o matrimônio não é uma criação humana, mas um projeto divino e ele foi instituído por Deus no Jardim do Éden, como parte de Seu plano original para a humanidade.

Portanto, Deus, ao ver que “não é bom que o homem esteja só” (cf. Gn 2,18), criou a mulher como companheira ideal. Portanto, Deus criou o homem e a mulher para se amarem, se completarem e se multiplicarem, formando famílias e construindo a sociedade.

Além disso, o matrimônio é um reflexo do amor de Deus pela humanidade.

E na tradição católica, o matrimônio é mais do que um contrato social. Ele  é elevado à dignidade de sacramento, o que lhe confere uma nova dimensão e um caráter sagrado. Portanto, o matrimônio é um sinal visível e eficaz da graça de Deus. E através do sacramento do matrimônio, o casal recebe a graça de Deus para viver o amor conjugal de forma plena e duradoura.

Por que é importante você rezar pelo seu matrimônio

O matrimônio, um dos mais belos e sagrados laços estabelecidos entre duas pessoas, merece ser nutrido e cuidado com carinho. E qual a melhor forma de fazer isso senão através da oração?

Portanto, rezar pelo seu matrimônio é fazer um investimento nele. E ao dedicar tempo para buscar a Deus juntos, você estará construindo uma base sólida para um casamento feliz e duradouro.

Neste sentido, a oração não é apenas uma prática religiosa, mas uma expressão do amor que você sente por seu cônjuge e por Deus.

Portanto, é importante que você reze pelo seu matrimônio por esses motivos:

Fortalecimento da união: A oração conjunta fortalece os laços entre o casal, criando um espaço sagrado de conexão e intimidade. Ao buscarem a Deus juntos, os cônjuges se aproximam cada vez mais um do outro.

Proteção divina: A vida conjugal é marcada por desafios e tentações. E através da oração, o casal invoca a proteção de Deus, que os ajuda a superar as dificuldades e a resistir às forças que tentam desfazer a união.

Renovação do amor: A rotina e os problemas do dia a dia cotidiano podem abafar a chama do amor. Mas a oração reaviva esse amor, ajudando o casal a redescobrir a paixão e o romantismo que os uniu.

Guia espiritual: Deus oferece sabedoria e direção para os casais que buscam Sua vontade. A oração é um canal para receber essa orientação divina e tomar decisões importantes com base nos valores cristãos.

Graça para o perdão: O perdão é essencial para um casamento saudável. A oração nos ajuda a cultivar o perdão e a superar os ressentimentos.

Exemplo para os filhos: Ao verem seus pais orando juntos, os filhos aprendem a importância da fé e da espiritualidade em suas próprias vidas.

Versículos bíblicos para você meditar e rezar pelo seu matrimônio

  1. Gênesis 2,24: “Por isso o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne.” Este versículo expressa a beleza da união conjugal, na qual duas pessoas se tornam um só ser.
  2. Efésios 5,22: “As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos”. Este versículo nos convida a enxergar o casamento como um reflexo da relação entre Cristo e a Igreja. A submissão da mulher ao marido não é uma imposição, mas um ato de amor e respeito, espelhando a submissão da Igreja a Cristo. É um chamado à unidade, à cooperação e à construção de um lar baseado nos princípios bíblicos.
  3. Efésios 5,25: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.” Convida os maridos a amarem suas esposas de forma sacrificial, assim como Cristo amou a Igreja.
  4. Colossenses 3,19: “Mulheres, sede submissas a vossos maridos, porque assim convém, no Senhor. Maridos, amai as vossas mulheres e não sejais ásperos com elas.” Enfatiza a importância da ternura e da gentileza no relacionamento conjugal.
  5. 1 Pedro 3,1-4: “Vós, também, ó mulheres, sede submissas aos vossos maridos. Se alguns não obedecem à palavra, serão conquistados, mesmo sem a palavra da pregação, pelo simples procedimento de suas mulheres, ao observarem vossa vida casta e reservada. Não seja o vosso adorno o que aparece externamente: cabelos trançados, ornamentos de ouro, vestidos elegantes; mas tende aquele ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, o que é tão precioso aos olhos de Deus”.O apóstolo Pedro exorta as mulheres a serem submissas a seus maridos, não apenas por obediência, mas como um testemunho silencioso que pode levar seus maridos incrédulos à fé, através da pureza, da reverência e da beleza interior que adorna o coração.
  6. 1 Pedro 3,7: ” Do mesmo modo vós, ó maridos, com­portai-vos sabiamente no vosso convívio com as vossas mulheres, pois são de um sexo mais fraco. Porquanto elas são herdeiras, com o mesmo direito que vós outros, da graça que dá a vida. Tratai-as com todo o respeito, para que nada se oponha às vossas orações.” Este versículo destaca a importância de tratar a esposa com respeito e consideração.
  7. Romanos 12,10: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com afeto fraternal, preferindo-vos mutuamente.” Nos convida a cultivar o amor fraternal no casamento, colocando as necessidades do cônjuge acima das nossas.
  8. 1 Coríntios 13,4-7: “O amor é paciente, é benigno; o amor não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não é rude, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” Descreve o amor como a força que une e fortalece o casamento.  
  9. Mateus 19,6: “Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu.” Reafirma a indissolubilidade do matrimônio, como um dom sagrado de Deus.

 Enfim…

Ao meditar nesses versículos e rezar pelo seu matrimônio, os casais podem encontrar inspiração e força para superar os desafios da vida a dois e construir uma família cada vez mais forte e feliz.

Mas que tal dedicar um tempo para rezar pelos casais que você conhece? A oração é um poderoso instrumento de transformação e pode fortalecer os laços de amor e união em todos os relacionamentos.

Que a bênção de Deus esteja sempre sobre os lares cristãos!

O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Falar de luto no tempo pascal parece contraditório. Entretanto sabemos que o fruto da alegria da ressurreição precisou passar pelo luto dos discípulos de Jesus e também de sua mãe, a virgem Maria.

A única certeza que temos na vida é que um dia iremos morrer. Por mais que saibamos disso, quando chega a morte de um ente querido, nunca estamos preparados. Pois ela vem sem avisar e entramos nesse tempo “pós-morte” chamado luto.

O objetivo deste conteúdo é falar sobre o luto e, com o olhar da fé e a intercessão da Virgem Maria, passar por esse momento em pé diante da cruz (cf Jo. 19, 27). 

O luto na vida humana

O sofrimento é inerente à vida humana, e o luto é um grande sofrimento. Cada pessoa tende a vivê-lo de diferentes formas. Segundo a psicologia, o processo de luto e a sua intensidade varia conforme o vínculo e o significado que aquela pessoa que nos deixou tinha em nossa vida.

O luto se manifesta por meio de uma série de reações que envolvem respostas emocionais (sentimentos de tristeza, culpa, raiva, autocensura, ansiedade, saudade). Cognitivas (pensamentos de descrença, confusão, preocupação) e comportamentais (distúrbios do sono, do apetite, isolamento social, agitação, choro, evitação de lembranças). 

Essas reações são naturais da nossa condição humana e, consequentemente, precisam de atenção. Diante do luto, muitas vezes é necessário um acompanhamento psicológico para lidar com a dor da ausência. 

A psicologia dá algumas dicas de como superar o luto, mas e a fé católica como pode ajudar o crente a viver a dor da sua perda? 

Maria e o luto

Recentemente, passamos pelo tríduo pascal, vivenciamos a dor da paixão do Senhor e a permanência da Virgem Maria em pé diante do seu Filho crucificado. As sagradas escrituras não narram um descontrole emocional de Maria. Vale lembrar que naquela época, também não havia calmantes para aliviar a dor de uma mãe que perde um filho.

No entanto, o Evangelho de São João diz apenas que Maria estava lá. São João Paulo II ao comentar esse trecho bíblico diz: “Ela, que é imaculada, no Calvário “conhece” no seu próprio ser o sofrimento do pecado, que o Filho assume sobre si mesmo, para salvar os homens.”

Ainda nas cenas do Filme Paixão de Cristo, é possível perceber as lágrimas e o sofrimento estampados no rosto de Nossa Senhora. Porém, ela vivia tudo isso em um profundo silêncio.

O papa Bento XVI, na Encíclica Spe Salvi, escreve como acredita que a Virgem Maria tenha vivido o seu luto:

“A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objetivo? Naquela hora, provavelmente, no vosso íntimo tereis ouvido novamente a palavra com que o anjo tinha respondido ao vosso temor no instante da anunciação: « Não temas, Maria! » (Lc 1,30). 
Quantas vezes o Senhor, o vosso Filho, dissera a mesma coisa aos seus discípulos: Não temais! Na noite do Gólgota, Vós ouvistes outra vez esta palavra. Aos seus discípulos, antes da hora da traição, Ele tinha dito: « Tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16,33). « Não se turve o vosso coração, nem se atemorize » (Jo 14,27). « Não temas, Maria! » Na hora de Nazaré, o anjo também Vos tinha dito: « O seu reinado não terá fim » (Lc 1,33). Teria talvez terminado antes de começar? Não; junto da cruz, na base da palavra mesma de Jesus, Vós tornastes-Vos mãe dos crentes. Nesta fé que, inclusive na escuridão do Sábado Santo, era certeza da esperança, caminhastes para a manhã de Páscoa.”

A partir dessas palavras de Bento XVI, podemos afirmar que o consolo para o luto de Maria veio do fazer memória das palavras de Deus a ela e isso renovou a sua fé de que nem tudo estava perdido, havia esperança e ainda não tinha acabado. Pois, como disse Santo Ambrósio, padre da Igreja:

“Não devemos chorar a morte, que é a causa de salvação universal”

O que vem após a morte e o luto

Certamente a manhã de Páscoa, que chega com a notícia do sepulcro vazio, faz Maria sorrir e agradecer ao Pai por mais uma vez ser fiel às suas promessas. 

Com a ressurreição, tanto Maria quanto os apóstolos começam a entender o que vem após a morte e o sofrimento do luto: uma nova vida, a vida eterna.

Mas o que é viver eternamente? O Papa Bento XVI, ao falar sobre a vida eterna, apresenta o grande mistério que a envolve, visto que está intimamente ligada ao desejo mais profundo do ser humano. A fé que sustenta e consola o cristão, a mesma fé que consolou a Virgem Maria, é a fé e a esperança na vida eterna. 

A vida eterna seria então a “verdadeira vida”, a vida em abundância que Jesus prometeu que nos daria. “De certo modo, desejamos a própria vida, a vida verdadeira, que depois não seja tocada sequer pela morte; mas, ao mesmo tempo, não conhecemos aquilo para que nos sentimos impelidos”, diz o Papa.

“Por um lado, não queremos morrer; sobretudo quem nos ama não quer que morramos. Mas, por outro, também não desejamos continuar a existir ilimitadamente, nem a terra foi criada com esta perspectiva. Então, o que é que queremos na realidade? Este paradoxo da nossa própria conduta suscita uma questão mais profunda: o que é, na verdade, a « vida »? E o que significa realmente « eternidade »? Há momentos em que de repente temos a sua percepção: sim, isto seria precisamente a « vida » verdadeira, assim deveria ser. Em comparação, aquilo que no dia-a-dia chamamos « vida », na verdade não o é”.

A palavra  vida eterna  procura dar um nome a esta desconhecida realidade conhecida.

Conhecer para crer

Vimos o grande paradoxo e mistério que envolve a morte, o luto e a fé na vida eterna. Entretanto, é necessário conhecer e aprofundar a doutrina católica que é o que firma a nossa fé sobre a rocha.

Diante da dor do luto e da necessidade dos fiéis conhecerem mais sobre a profissão de fé católica, a Copiosa Redenção lançou o curso “Creio na Vida Eterna”. Assim,  todo católico que queira compreender o que acontece após a morte e o que a Igreja ensina sobre céu, purgatório e inferno poderá aprofundar esse conteúdo.

As aulas serão dadas por Pe Fernando Bauwelz  juntamente com a Irmã Zélia, que ensinará a interceder pelas almas dos falecidos. O Curso é também um auxílio para que aqueles que vivem a dor do luto possam encontrar sentido no sofrimento intercedendo pelas almas. 

Se você conhece alguém que precise renovar a sua fé na vida eterna, compartilhe esse conteúdo.

Eu quero fazer o curso!

Que a Virgem Maria, a Mãe da Esperança, nos console e nos guie no caminho até à vida eterna!

Junho Branco e o combate às drogas

Você já ouviu falar em Junho Branco? Trata-se do mês de combate às drogas que acontece com campanhas para ajudar na prevenção e na conscientização sobre o uso de drogas ilícitas.

O objetivo do Junho Branco é fomentar e viabilizar conversas ou diálogos na sociedade sobre os malefícios do uso de drogas.

A campanha Junho Branco surgiu devido ao Dia Internacional de Combate às Drogas e Dia Internacional Contra o Abuso de Tráfico Ilícito de Drogas. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ambos são celebrados mundialmente no dia 26 de junho.  

Junho Branco: entenda a droga

De acordo com a ONU, droga é toda substância que é capaz de modificar processos bioquímicos do organismo, resultando em mudanças fisiológicas ou comportamentais.

Neste sentido, os medicamentos são considerados drogas, porém, são utilizados para reverter uma doença, ou seja, para fins terapêuticos, e seu uso é legalizado. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo humano, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.

Contudo, existem as drogas psicotrópicas. Elas atuam no cérebro, modificam a atividade do sistema nervoso central, aumentando-a (estimulantes), reduzindo-a (depressoras) ou alterando nossa percepção (perturbadoras). Além disso, provocam alterações no humor, na percepção, no comportamento e em estados da consciência.

Entre as drogas psicoativas estão, por exemplo: o álcool – depressora e considerada drogas lícitas; a cocaína, crack e anfetamina – estimulantes e de uso ilícito; a maconha e LSD – perturbadoras, e também de uso ilícito.

Dentre as drogas psicoativas, algumas são procuradas porque causam um efeitos prazerosos. Devido a isso, conduzem a pessoa ao uso abusivo, causando dependência.

Portanto, cabe destacar que o uso contínuo de drogas psicotrópicas promove alterações no modo como o cérebro reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade.

Logo, isso significa que, quando a pessoa não está usando a droga, pode apresentar alterações psíquicas e físicas. Isso acontece porque seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente a droga para aliviar esse mal-estar. E assim ela vive em um círculo de dependência.

Como prevenir o uso de drogas?

Prevenir o uso de drogas provavelmente seja a maior preocupação das famílias, não apenas durante a campanha Junho Branco. Pensando nisso, listamos algumas dicas com o intuito de proteger os filhos.

# 1: Estabeleça limites

As crianças, adolescentes e jovens precisam entender que existem limites. Logo, impor limites não é crueldade, como muitos pensam. Ao contrário, limites bem definidos faz com que os filhos percebam o cuidado dos pais e assim se sintam mais seguros.

# 2: Pratique o diálogo

A conversa é a melhor maneira para resolver problemas e evitá-los. Portanto, converse abertamente com os filhos sobre os efeitos da droga, aproveite e fale sobre o Junho Branco.

# 3: Esteja atento ao que os seus filhos fazem nas redes sociais

A internet é um campo livre onde todos podem circular e acessar o que quiserem, por isso é preciso estar atento ao que os filhos procuram na internet. Supervisionar é a melhor maneira de se antecipar uma escolha errada por parte dos filhos.

# 4: Envolva seus filhos em atividades sociais

Fazer o bem nos faz bem! E há quem diga que praticar o bem é viciante, mas esse vício é bom! Por isso, incentive seus filhos a praticar o bem se envolvendo em alguma ação social. Isso reduz as chances de se seguir para o “mau” caminho.

# 5: Esteja atento às amizades

A maioria dos adolescentes experimentam as drogas ilícitas quando um amigo as oferece. Por isso, é preciso estar muito atento às amizades, saber com que seus filhos andam, bem como conhecer a família dos amigos. E, ao identificar qualquer indício de más companhias, converse calmamente com seus filhos explicando os perigos e busque maneiras de afastá-los, tudo com discrição.

# 6: Não fume e nem beba diante dos seus filhos

Tanto o cigarro quanto a bebida têm o uso permitido por lei, mas ainda assim são drogas. E na adolescência essas drogas facilmente podem servir como porta de entrada para outras drogas, as que são ilícitas. Por isso, caso você seja fumante ou tenha o hábito de beber, evite fazer isso diante dos filhos. E, se possível, procure afastar-se desses vícios.

Leia também: 5 formas de ajudar uma pessoa a sair das drogas

# 7: Alimente a espiritualidade dos filhos

A espiritualidade pode agir como um fator de proteção, e, quanto mais pertos de Deus, ou seja, dentro da igreja, mais protegidos os filhos estão de más companhias e do uso de drogas.

Junho Branco e a Copiosa Redenção

A dependência química é uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica. Sendo assim, exige acompanhamento médico. Além disso, o tratamento da dependência química é um processo que conta com várias ações: psicoterapia, medicamentos, internação, grupos de apoio, dentre outros.

E uma Comunidade Terapêutica, ou uma clínica de recuperação, reúne todos os tratamentos necessários para que o dependente consiga deixar o vício.

Neste sentido, a Copiosa Redenção possui diversas Comunidades Terapêuticas, com um programa terapêutico próprio, dividido em fases que passam por: adaptação, interiorização e reinserção social.

Todo o tratamento é individualizado, ou seja, é projetado de acordo com as necessidades do paciente e da família.

A Copiosa Redenção é uma instituição católica fundada em 1989 pelo sacerdote redentorista Padre Wilton Moraes Lopes. E desde então leva a redenção a pessoas com situação de drogadição, realizando trabalhos de recuperação e prevenção do uso de drogas e reinserção social.

Mas o que é levar a redenção? É acolher a todos, sem exceção, tendo um olhar misericordioso, assim como o olhar de Deus para nós.

Conheça o programa terapêutico da Copiosa Redenção!

Encontro das Comunidades Terapêuticas começa hoje em Ponta Grossa

Entre os dias 24 e 26 de abril, acontecerá o Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas (CTs) da Copiosa redenção, que este ano reunirá cerca de 40 representantes das CTs localizadas em diversas regiões do Brasil. O evento ocorrerá na Chácara de Uvaia, com uma programação intensa voltada para formação e alinhamento metodológico.

Com uma agenda diversificada, os participantes terão a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos em temas relevantes para o trabalho nas comunidades. No dia 24 de abril, pela manhã, serão abordados os “Transtornos Psiquiátricos e Dependência Química”, seguidos, à tarde, pela “Introdução à Abordagem Terapêutica Breve”, com ênfase na Entrevista Motivacional.

Já no dia 25 de abril, a programação incluirá pela manhã a “Teoria das Técnicas de Abordagem Terapêutica Breve”, enquanto à tarde serão realizadas práticas e workshops para consolidar o aprendizado.

CLIQUE AQUI e conheça o trabalho de recuperação promovido pela Copiosa Redenção

No último dia do encontro, 26 de abril, pela manhã, será discutida a “Abordagem da Saúde Mental da Equipe”, encerrando o evento com reflexões sobre o cuidado com os profissionais que atuam nas comunidades.

O destaque deste ano fica por conta da presença do Dr. Rogério da Paz, renomado psiquiatra voluntário na Casa Marta e Maria (RS), que conduzirá parte da programação, trazendo sua expertise para enriquecer os debates e práticas realizadas durante os três dias de evento.

O Encontro Anual das Comunidades Terapêuticas reafirma o compromisso dessas instituições com a formação contínua de seus profissionais e a busca pela excelência no atendimento às pessoas em processo de recuperação e reinserção social.

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Religiosas da Copiosa Redenção encerram atividades em Campo Mourão

No ano de 2003, a pedido de Dom Mauro Aparecido dos Santos (in memoriam), a Congregação Copiosa Redenção, assumiu a direção do Lar Dom Bosco na Diocese de Campo Mourão (PR). Na época, o espaço era um Lar de acolhida para crianças e adolescentes. Com o passar dos anos, tornou-se uma Comunidade Terapêutica feminina. Após 20 anos de serviço nessa Comunidade, a Congregação discerniu encerrar os trabalhos das religiosas que estavam ali em missão, devido à necessidade de outros projetos da instituição.

A saída oficial das cinco irmãs ocorreu no último dia 01 de fevereiro. Porém, o Lar Dom Bosco continuará aberto e será mantido por uma diretoria de padres e leigos da diocese. Dentro dos diálogos, mesmo com a saída das irmãs, a Copiosa Redenção comprometeu-se em dar assistência ao Plano Terapêutico do Lar Dom Bosco.

Isso significa que o plano terapêutico do Lar Dom Bosco continuará o mesmo aplicado pelas religiosas, uma metodologia específica da Copiosa Redenção. As religiosas irão capacitar os funcionários na metodologia e, perante necessidades, visitar a Comunidade Terapêutica.

Gratidão

A Copiosa Redenção é grata a toda comunidades eclesial e civil pelo acolhimento das irmãs na cidade e diocese de Campo Mourão ao longo desses 20 anos de trabalhos da Congregação. Suplicamos a benção de Deus e a intercessão da Mãe da Divina Graça para este novo tempo no Lar Dom Bosco e também das religiosas da Congregação.

A oração nas famílias com dependentes químicos 

A oração é um dom de Deus, um ato de Sua generosidade para conosco, pois nos permite ter acesso ao Seu coração. Por isso, também é um dom para as famílias com dependentes químicos. É a forma mais simples de encontro e de diálogo com Deus. Quando realizada diariamente, no seio das famílias, e permanentemente, encontramos nEle a força e o alento para prosseguir.   

Quando rezamos em família, podemos colher muitos frutos. De unidade, alegria, reconciliação e coragem. Se a família vive, por exemplo, uma situação em que um ente vive o flagelo da dependência química, estamos diante de um motivo muito especial para a busca e o encontro com Deus. 

A oração tem um papel muito importante para o tratamento de um dependente químico. Até médicos renomados como Kenneth Cooper, em seu livro intitulado “É melhor acreditar” atestam isso: “Hoje em dia, diversos pesquisadores comprovaram que o fato de manter a mente calma e equilibrada pela confiança num sólido sistema pessoal de crença, traz um efeito salutar para o corpo”.

Nesse aspecto, se compreende como a fé e a oração não as deixam alienadas, mas as fazem se aprofundar em suas dimensões pessoais e de relacionamento com os outros e em especial com Deus.

1. Dialogue com Deus

Depositar sua confiança em Deus, mesmo vivendo o drama da dependência química na família, é confiar que Deus fará uma transformação na sua vida e daquele que está vivendo a dependência.

Além disso, ter um momento exclusivo entre você e Deus, torna seu interior repleto de amor e esperança. Isso traz paz ao coração, quando de forma sincera, abrimos para Deus nossos sentimentos, reconhecemos erros e procuramos caminhar nos trilhos do Senhor.

A Lectio Divina é um exemplo, onde, ao rezarmos e meditarmos a Palavra de Deus, compreendemos em nosso interior o que aquilo pode servir para nós e o que Ele quer que nós façamos para nos libertar.

2. Famílias unidas

Uma família fervorosa na fé e que reza junto, traz santificação e que deixa o inimigo cada vez mais afastado. Os pais, quando dão exemplos de uma vida de oração, trazem para seus filhos conforto e esperança que o Deus que eles crêem também os ajudará em seus momentos de dificuldade, em especial, na recuperação da dependência química.

Não devemos cansar da oração em família, é através dela que estamos a um passo da graça. Mas lembre-se: não basta pedir, devemos principalmente agradecer por tudo que Deus nos dá.

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3. O perdão é necessário

Quando nos reconhecemos pecadores, devemos nos compadecer junto os nossos irmãos. É necessário ter compaixão, pois assim entendemos que também somos pecadores.

A Igreja é feita de pecadores. Mas basta o olhar misericordioso do Pai para perdoar nosso erros, nosso passado.

Quando a família permanece junto ao dependente químico, tanto durante o tratamento, quanto depois, este recuperado se sente mais acolhido, presente no meio de sua família e pode voltar a seguir seu caminho.

Conheça nossas Comunidades Terapêuticas no Brasil

4. O recomeço nas famílias com dependentes químicos

A oração pode ser um pontapé inicial para começarmos um novo caminho em nossa vida. Quando estimulamos metas de oração, o caminho para a santidade e de fortalecimento espiritual ficam cada vez mais próximas.

É um período árduo e cheio de obstáculos, mas com perseverança e muita oração, Deus irá preparar uma passagem onde Ele caminhará ao nosso lado para recomeçar aquilo que desejamos.

A família é um alicerce para o dependente químico. Por isso devemos motivar essas famílias a estarem unidas e a realizarem seus momentos de oração.

Seja rezando um terço, meditando o Evangelho do Dia. Deve se preparar um horário onde todos estão reunidos e fazer juntos, seu momento de oração e agradecimento a Deus. 

Copiosa Redenção assume Comunidade Terapêutica no Rio Grande do Sul

Serão 800 km de distância que irão separar Murilo Hilgemberg da sua família e namorada. Murilo sairá de Ponta Grossa, no Paraná, para trabalhar na coordenação administrativa da Comunidade Terapêutica (CT) Fazenda do Senhor Jesus, em Ivorá, no Rio Grande do Sul. A Fazenda do Senhor Jesus, foi assumida no início deste ano pelos Irmãos da Copiosa Redenção.

“Estou muito feliz, pois algo faltava em mim e receber este chamado me completa. Assumo esta missão como um chamado divino, mesmo após ter me desligado da comunidade, sempre a comunidade me atraiu, tenho um carinho e posso dizer que amo muito este Carisma”, testemunha o novo colaborador que também já foi seminarista na Congregação. Ele morou 4 anos na Comunidade de Uvaia, onde os irmãos também realizam o trabalho com dependentes químicos. “Ali pude aprender muito sobre sofrimento, dor, tristeza, raiva que a dependência traz ao indivíduo e a família do dependente, mas também aprendi o que é determinação, coragem, força e perseverança, visto que, eles, os dependentes, nos ensinam muito”, relembra.

Comunidade terapêutica masculina

Murilo chegará na Fazenda no início de fevereiro, enquanto isso Padre Luis Cesar de Oliveira, Superior Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção, já está no local para o processo de transição da comunidade que gerenciava a casa para os irmãos da Copiosa.

O convite para assumir o espaço que pertence a Arquidiocese de Santa Maria, veio pelo próprio Arcebispo Dom Leomar Brustolin. Agora, essa será a segunda Comunidade Terapêutica da Copiosa aberta que atenderá dependentes do sexo masculino. De acordo com Pe Luis, a diferença desta Comunidade para a de Uvaia é que os irmãos não irão morar dentro da Comunidade, mas sim na casa de missão na cidade de Santa Maria. Porém, irão trabalhar e capacitar a equipe técnica existente, segundo o Programa de Recuperação da Copiosa Redenção.

A Fazenda tem capacidade para acolher 30 homens na faixa etária de 18 a 59 anos, atualmente possui 23 internos vivendo o processo de recuperação. Porém, Pe Luis destaca que a equipe formada é pequena para atender a demanda. Além de um padre e um irmão da Congregação, a equipe contará com o Murilo, um monitor, assistente social, 2 psicólogos e uma secretária. “Estamos abertos para profissionais que desejam ser voluntários, bem como iremos procurar fazer parcerias com a Universidade Federal da região, para estágios dos alunos”, conta Pe Luis.

A Fazenda do Senhor Jesus

São em torno de 16 alqueires de terra que compõe o território da Fazenda do Senhor Bom Jesus. A iniciativa partiu de um sacerdote diocesano, Padre Olinto Cremonese. Os trabalhos iniciaram quando Dom Ivo Lorscheister era arcebispo de Santa Maria e com o suporte das Irmãs do Amor Divino em 1994.

De acordo com Pe Luis, a Fazenda proporciona que os internos produzam muitos alimentos para consumo próprio, além da horta existe a criação de galinhas, ovelhas, porcos e gado. Ainda existe na Fazenda um lago com peixes, parreral de uvas, serraria e padaria. A estrutura é composta por um pavilhão com salas de atendimento e escritório, a Capela, Cozinha e refeitório, salão de esportes e mais 4 casas, sendo que uma casa é destinada aos funcionários da Fazenda e as demais para os internos em tratamento.

Conheça a Fazenda do Senhor Jesus

Programa Terapêutico da Copiosa Redenção

Uma particularidade do Programa Terapêutico da Copiosa Redenção é a personalização. “Não fazemos um programa de grupo, onde todos irão caminhar no mesmo ritmo. O caminho é individual e personalizado, caminhamos com cada pessoa no ritmo dos passos que ela pode dar”, explica Pe Luis

Por isso, a primeira fase do tratamento não possui um tempo definido para terminar, durando em média de 6 a 12 meses e a fase externa de ressocialização tem a duração mais determinada de 12 meses. “Procuramos olhar toda a realidade da pessoa e procurar ajudá-la em todos os âmbitos em que ela está inserida socialmente, não somente no problema da droga”.

Apesar da Comunidade Terapêutica ser coordenada por religiosos que vivênciam a fé católica dentro do ambiente terapêutico, pessoas de qualquer ou nenhuma religião são acolhidas na CT. “Não exigimos que a pessoa reze ou corresponda a espiritualidade para ser amada e acolhida. A espiritualidade é colocada para ela como um presente, como um dom, assim como Deus se fez dom”, afirma o sacerdote. Segundo ele, desta forma a maioria acolhe a espiritualidade através de uma experiência profunda e madura com Deus e consegue perceber a importância desta vivência no processo de sobriedade dentro e fora da CT.

Amigos da redenção

A Fazenda Terapêutica é afiliada a Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract) e recebe recursos do Governo Federal para acolher os 30 residentes. Entretanto, o valor não custeia todas as despesas, principalmente as extras. De acordo com Padre Luis, devido as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no ano passado, o painel da placa de energia solar foi atingido por um raio e não está fucionando desde então. Além disso, os irmãos precisarão consertar o carro da instituição e reformar a cozinha, totalizando mais de R$ 20 mil em gastos extras.

Para isso, os irmãos contam com a benfeitoria daqueles que querem se tornar Amigos da Redenção. Colaborações diretas podem ser feitas também via PIX: 03.129.960/0001-44 (CNPJ).

Imagens: Acervo da Comunidade

Saúde mental: 5 dicas para um 2024 mais leve!

Saúde é uma necessidade de todos e a maior súplica das pessoas, principalmente nas passagens de ano. Mas você sabia que a saúde mental é responsável pelo bem-estar do corpo inteiro?! 

Sabe aquele velho ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece!? É mais ou menos essa a lógica, porque se nossa mente (cabeça) não vai bem, todo o nosso organismo (corpo) sofre as consequências. 

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que em cada 100 pessoas pelo menos 30 tenham ou venham a ter problemas de saúde mental. A depressão, a ansiedade e a síndrome do pânico são os principais. 

Por isso, conversaremos especificamente sobre saúde mental neste post em atenção também ao Janeiro Branco, na certeza de que esse conteúdo trará benefícios para toda nossa vida! 

Será que entendemos o que é saúde mental? 

Muita gente associa o termo saúde mental com doença mental. Isso é uma situação histórica, uma vez que as pessoas com os ‘problemas mentais’ eram tratadas como loucas, possuídas pelo demônio, logo, colocadas à margem da sociedade.

Mas superemos esse mito, porque tratar da saúde da mente envolve mais que doença, implica em prevenção e qualidade de vida. Outra informação importante é que ninguém está livre de uma depressão, estresse ou outras reações causadas por problemas diversos. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera-se Saúde Mental um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. 

Agora, o bem-estar de alguém está diretamente ligado a uma série de condições que vão além do aspecto psicológico, mas levam-se em conta fatores biológicos, psicológicos e sociais, de forma que a saúde mental tem características biopsicossociais.

Resumindo, ter saúde mental é:

  • Estar bem consigo e com os outros;
  • Aceitar as exigências da vida;
  • Saber lidar com as boas e as más emoções que fazem parte da vida;
  • Reconhecer os próprios limites e buscar ajuda quando necessário.

Janeiro branco em atenção à saúde mental

Janeiro, o primeiro mês do ano, representa o início e o fim de um ciclo: o ano que se foi e o que virá, com suas surpresas e exigências. Então, foi o mês escolhido para trabalhar o tema da saúde mental, a fim de cuidar da mente, o coração de todas as nossas ações.

O “Janeiro Branco” foi criado em 2014, em Minas Gerais, idealizado pelo psicólogo Leonardo Abrahão. A cor branca representa um quadro ou página em branco e significa o papel em branco, no qual escreveremos ou desenharemos uma nova história da saúde mental, sem os tabus e preconceitos que a cercam, ou seja, um novo começo!

Tendo como foco o cuidado com a saúde mental de todos, o janeiro branco tem como objetivo: 

  1. Fazer do mês de Janeiro o marco temporal estratégico para que as pessoas e instituições sociais reflitam e efetivem ações em prol do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e instituições;
  2. Chamar a atenção para os temas da Saúde Mental e da Saúde Emocional na vida das pessoas;
  3. Aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito da sua vida e do quanto investem em sua Saúde Mental e Emocional e daqueles que estão ao seu redor;
  4. Chamar a atenção das mídias e das instituições sociais para a importância da promoção da Saúde Mental e Saúde Emocional dos indivíduos;
  5. Contribuir para a construção, fortalecimento e disseminação de uma “Cultura da Saúde Mental” que estimule a elaboração de políticas públicas em benefício da Saúde Mental dos indivíduos.

Esses objetivos têm um foco: a prevenção das doenças decorrentes do estresse, como ansiedade, depressão e pânico. Nessa seleção, entram também os transtornos de humor, esquizofrenia e o transtorno bipolar, que podem surgir de fatores como genética, estresse, abuso de substâncias e traumas.

Cuidemos da nossa mente!

Já dissemos que ninguém está imune ao estresse, trauma, depressão ou até doenças genéticas ligadas à mente. Por isso, todos precisamos nos cuidar, mesmo porque a mente é o coração que organiza, movimenta e também paralisa todo nosso corpo.

Portanto, cuidemos da nossa saúde mental como quem cuida de um recém-nascido! Isso porque a gente nunca sabe o que pode causar mal a um bebê, ele não fala, mas dá sinais vitais, assim é nossa mente: ela dá sinais de que algo não vai bem e nos pede atenção.

Veja algumas dicas para começar bem 2024: 

  • #1 Estabeleça objetivos

Ter um propósito torna a vida mais agradável! Isso porque ele nos dá motivos para sair da cama, trabalhar, estudar, manter relações, executar tarefas e outras atividades. Ao mesmo tempo, procure diversificar os seus interesses, não tenha apenas uma meta. 

  • #2 Cuide da saúde física

Assim como a água não se substitui por outro líquido, o mesmo acontece com a atividade física para a saúde mental. Ela libera energia, aumenta a autoestima e substitui, em alguns casos, medicamentos por causa da liberação de endorfina, o hormônio da felicidade.

Ligadas ao exercício físico, entram uma alimentação equilibrada, exames preventivos, hidratação, e importante: práticas esportivas prazerosas. Desse modo, escolha uma atividade física que estimule a saúde mental e, sobretudo, persevere na prática.

  • #3 Cultive boas relações

A saúde mental está ligada também a sentir-se amado(a). Portanto, procure pessoas que você ama e cuja companhia faz bem a você, sejam familiares ou amigos; não se isole ao enfrentar um problema e procure equilibrar relacionamentos presenciais e online.

  • #4 Priorize seu sono

Por causa das demandas da vida moderna, é natural que a gente atropele o descanso muitas vezes; fique sem dormir ou durmamos pouco e mal. Isso influencia no humor, na produtividade, é motivo de irritação e causa problemas nos relacionamentos, entre outros.

Uma dica importante para cuidar da saúde mental é garantir horas de sono de qualidade. Procure dormir entre 7 a 8 horas por dia, assim sua mente relaxa e as células dos neurônios se renovam para as próximas atividades do cotidiano.

  • #5 Procure a espiritualidade

Segundo o doutor Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, a espiritualidade contribui muito para a saúde mental, porque nos ajuda a lidar com as situações difíceis da vida e traz conforto nesses momentos complicados, fortalecendo o nosso bem-estar, principalmente o psicológico.

E a espiritualidade é a forma como se lida com o transcendente. Para os cristãos, a referência é Jesus Cristo; para os judeus, a Torá; para os mulçumanos, Alá. Qual a sua referência para lidar com os mistérios da vida e encontrar equilíbrio para a saúde mental? 

O diálogo com Deus traz a paz interior, o conforto emocional e a aceitação de situações complexas! Sem falar que Deus é uma pessoa, Alguém que ama e acolhe sem restrições. Essas qualidades nos sustentam em meio a uma sociedade desigual, violenta e injusta. 

Por fim, quando perceber que não consegue lidar com os problemas sozinho(a), que as situações, quaisquer que sejam, causam profunda dor, tristeza e desânimo, consulte um médico, porque ele sabe que saúde mental não é um bicho de sete cabeças! 

Um amigo da Copiosa Redenção é um adorador!

Um amigo da Copiosa Redenção é chamado a ser um adorador! Mas o que isso significa? Descubra neste conteúdo que preparamos especialmente para você!

Mas, antes,  compreenda melhor o que é a Adoração e os seus benefícios em nossa vida!

Amigo da Copiosa Redenção, saiba o que é Adoração

Você já se perguntou sobre o que é ter uma atitude de Adoração a Deus? Saiba que você não é o único! É muito comum o católico ter dúvidas sobre isso, já que a Adoração é um momento que não acontece dentro da Santa Missa e, por isso, não está tão presente na vida de muitos.

Mas hoje nós vamos esclarecer isso para você, amigo da redenção!

A Adoração é uma parte essencial da vida dos católicos. É uma maneira de nos conectarmos mais intimamente com Deus e assim expressarmos nosso amor a Ele. Além disso, a Adoração também nos ajuda a crescer espiritualmente e a nos tornar mais semelhantes a Cristo.

A Adoração é uma atitude do coração, não apenas um conjunto de ações. Logo, quando você dobra os seus joelhos diante de Jesus Eucarístico, adorando-O, está reconhecendo que Ele é o Senhor da sua vida.

Sendo assim, a Adoração é uma atitude de amor e de reverência, mas também de submissão ao Senhor. É um reconhecimento de Sua Grandeza, de Sua Santidade e de Sua Soberania.

LEIA TAMBÉM: O que você faz com seu tempo?

Os benefícios da Adoração na vida do amigo da Copiosa Redenção

Estar na presença de Deus em verdadeira Adoração traz muitos benefícios para a nossa vida. Então, selecionamos alguns para você conhecer:

Relacionamento mais profundo com Deus: a Adoração nos ajuda a nos conectarmos com o Senhor em um nível muito mais profundo. Logo, quando nos encontramos com Ele em Adoração, somos capazes de experimentar Sua presença e amor de uma maneira mais pessoal.

Transformação interior e exterior: a Adoração nos ajuda a crescer espiritualmente, porque, quando nos concentramos em Deus e em Sua grandeza, somos capazes de nos tornar mais conscientes de Sua presença em nossas vidas. E isso nos leva a ter uma vida mais santa e piedosa.

Paz e serenidade: a Adoração pode nos trazer paz e serenidade quando somos capazes de deixar de lado nossas preocupações e ansiedades e nos concentrarmos apenas na presença de Deus conosco.

Força e coragem: a Adoração nos dá força e coragem, pois quando nos encontramos com Deus em Adoração, nos lembramos de Seu amor e Sua fidelidade. Isso nos dá força para enfrentar os desafios da vida.

Gratidão: quando na Adoração nos concentramos nas bênçãos que Deus nos deu, somos capazes de experimentar uma verdadeira alegria e contentamento. E assim desenvolvemos uma atitude de gratidão.

A Adoração e a Copiosa Redenção

Toda Congregação Religiosa, quando nasce, possui um Carisma, dado pelo próprio Deus ao seu fundador. Logo, quis Deus que o Carisma da Copiosa Redenção fosse duplo: a Adoração e o trabalho que realizamos na recuperação dos dependentes de substâncias psicoativas.

Amigo da Copiosa Redenção, vamos entender isso melhor!

No coração do Padre Wilton, nosso fundador, Deus colocou o Carisma da Copiosa Redenção como luz para a realidade humana dos dependentes químicos em processos de profunda autodestruição.

E o nosso Carisma se concretiza a cada dia no trabalho que realizamos pela recuperação destas pessoas, mas também diante do altar, na Adoração que realizamos todos os dias. Porque adorar é trazer diante de Cristo, no Santíssimo Sacramento, em quem tudo se consome no Amor, todos os nossos filhos que vivem o drama da dependência.

Portanto, adorar e trabalhar, orar e agir, são duas metas que se encontram no Coração do Senhor, fonte de toda Redenção. Logo, cada Irmão e cada Irmã da Copiosa Redenção vive este duplo desafio no coração da Igreja: adoração e recuperação.

E só é capaz de compreender este Carisma quem, em primeiro lugar, experimenta esta graça da redenção em sua vida, especialmente, na Adoração, diante do Santíssimo Sacramento.

O Amigo da Redenção e a Adoração

Como já foi dito, a Copiosa Redenção é uma família religiosa chamada por Deus para iluminar a vida de milhares de pessoas que vivem na dependência das drogas e em processo de profunda destruição.

E este trabalho é feito por meio de ações concretas: temos 6 comunidades terapêuticas que auxiliam os jovens dependentes químicos a se libertarem do mundo das drogas. Todo este trabalho se realiza graças aos nossos esforços, mas também à contribuição fiel e generosa dos amigos da redenção.

Além disso, este trabalho também se concretiza por meio da Adoração a Jesus Eucarístico,  quando depositamos aos pés do Senhor a vida dessas pessoas.

Portanto, um amigo da redenção é chamado a ser mais do que um benfeitor, contribuindo monetariamente com o trabalho missionário da Congregação. Ele é chamado a ser também um intercessor, a ter uma vida de adorador,  a clamar a Jesus pela recuperação de tantos jovens que estão se afundando no mundo das drogas.

Se você já é um amigo da Copiosa Redenção, busque com mais frequência estar diante de Jesus Eucarístico em Adoração! Experimente as bênçãos que Ele tem para a sua vida e clame a Ele que cuide das ovelhas desgarradas de Seu rebanho e especialmente daquelas que foram resgatadas e que precisam do Seu amor.

Mas se você ainda não é um amigo da Copiosa Redenção, é convidado agora a se tornar um!

Amigo da Copiosa Redenção, sua fidelidade a doação também é um gesto de Adoração. Doe AQUI!

Comunidade Terapêutica Rosa Mística comemora 27 anos de acolhimento a mulheres com dependência química

“Eu entendi que vale a pena a sobriedade, vale a pena ser feliz. Eu passei na Comunidade Terapêutica Rosa Mística por 1 ano e 3 meses e sou muito grata a minha recuperação”, testemunha Célia Maria Pereira, em sobriedade há 13 anos. Esse é um breve testemunho de uma das acolhidas da Comunidade Terapêutica Rosa Mística ao longo de 27 anos de história.

O trabalho da Comunidade Terapêutica (CT) Rosa Mística iniciou no dia 16 dezembro de 1996, em Ponta Grossa (PR). Atualmente a casa, que tem vaga para 37 mulheres, está com 23 acolhidas. Destas, oito são mães com seus bebês, além de uma gestante com previsão para o bebê nascer em janeiro.

Tratamento

O Programa Terapêutico da Copiosa Redenção para as acolhidas na Rosa Mística, tem duração de doze meses, com metas claras de mudança do estilo de vida e reestruturação da identidade.

A metodologia do Programa prevê a atestação da evolução clínica da acolhida através do progresso em um sistema de fases:

  • fase de adaptação;
  • fase de interiorização;
  • fase de reinserção social.

“Compreender a dependência química significa acolher ou admitir que ela faz parte da vida da pessoa e que, como toda doença crônica, ela comporta alterações no estilo de vida e a necessidade de desenvolver estratégias de adaptação às suas exigências”, explica Irmã Fabiane Maria Klein, diretora da CT Rosa Mística há 10 anos.

Maternidade

As mulheres que são gestantes ou mães são acolhidas na Comunidade Terapêutica juntamente com seus filhos. Muitos bebês também sofrem com a depência química devido ao uso de substâncias da mãe durante a gestação. Com isso, existe todo um trabalho de desenvolvimento cognitivo, motor e emocional para minimizar os prejuízos causados pelos entorpecentes.

Além disso, é realizado todo o trabalho de desenvolvimento da maternidade, amamentação, vínculo mãe – bebê, introdução alimentar, estimulação à fala e à motricidade. Acompanhamento de pré-natal, vacinas, puericultura e demais encaminhamentos necessários do serviço social, bolsa família, leite da criança etc. E quando a mãe entre na fase de reinserção, a Comunidade auxilia na inscrição da criança na creche ou escola.

Seja um Amigo da Redenção

A CT é particular, mas também possui vagas sociais em parceria com a Fundação Municipal de Saúde de Ponta Grossa, com o Departamento de Entidades de Apoio e Acolhimento Atuantes em Álcool e Drogas (DEPAD) e com o Ministério de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e combate à fome, do Governo Federal.

Entretanto, as necessidades são muitas e a casa precisa e acolhe doações extras de alimentos como carne, frutas, verduras, leite, óleo, material de limpeza. Atualmente também estão em campanha de arrecadação para a reforma dos telhados da casa, que possui muitas goteiras.

Se você deseja colaborar com esse Programa que atende tantas mulheres e crianças, você pode fazer uma colaboração específica via Pix (adm.rosamistica@gmail.com), depósito ou transferência bancária para a Conta Corrente 367-4/ Agência 1757/ Op. 003 – Pia União das Irmãs da Copiosa Redenção.

Mas você também pode ser um benfeitor fixo desta e de outras Comunidades terapêuticas se tornando um Amigo da Redenção. Faça seu cadastro AQUI e doe mensalmente conforme puder. A sua generosidade contribuirá para que mais mulheres recebam tratamento.