Mães usuárias de drogas: um desafio intenso e complexo na experiência de ser mãe!

Ser mãe é uma das experiências mais desafiadoras e transformadoras para uma mulher, e  um dos mais belos e gratificantes dons que a vida pode oferecer. No entanto, quando falamos sobre  mães usuárias de drogas, os desafios podem se tornar ainda mais intensos e complicados. Elas enfrentam não apenas o estigma e a discriminação da sociedade, mas também problemas de saúde, desenvolvimento e bem-estar do bebê.

A dependência de drogas é um problema “de saúde” que vai muito além da pessoa que está usando, afeta a família e amigos. Além da batalha contra a própria dependência, ela enfrenta a pressão e o estresse de ser mãe e cuidar dos seus filhos é  uma luta que exige força, coragem e muita determinação.

Elas enfrentam dificuldades financeiras, perda da custódia dos filhos, problemas de saúde mental e física, problemas legais e “estigma social”, são apenas alguns dos obstáculos que essas mulheres enfrentam diariamente. Mas as dificuldades não param por aí. Infelizmente, muitas vezes elas também precisam lidar com a dor de ver seus filhos afetados pela dependência, seja diretamente através da exposição às drogas ou indiretamente através da negligência. É uma situação complexa e difícil, que exige um grande esforço para superar.

Precisamos lembrar:

É importante lembrar que a dependência de drogas não define uma mãe. As mães usuárias de drogas são capazes de superar a dependência e criar um ambiente saudável e amoroso para seus filhos. Com apoio, compaixão e perseverança, a recuperação da dependência é possível para qualquer pessoa, principalmente para mães que estão lutando contra a dependência de drogas.

É fundamental que haja um sistema de apoio que ofereça tratamento, educação, assistência social e psicológica. É importante que a sociedade veja essas mulheres como pessoas que precisam de ajuda.

As comunidades terapêuticas são grandes aliadas na jornada de recuperação de pessoas com dependência química e alcoólica. Elas têm como objetivo a reabilitação dos acolhidos e a sua “reintegração à sociedade”, por meio da oferta de cursos de capacitação profissional e apoio na busca por emprego. Um excelente exemplo disso é a Comunidade Terapêutica Rosa Mística, uma comunidade da Copiosa redenção, fundada em 1998, que oferece tratamento para mulheres que desejam se recuperar.

Trabalho das Comunidades Terapêuticas Da Copiosa Redenção:

O programa de reabilitação das Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção inclui terapia individual e em grupo, atividades físicas, trabalhos manuais e espirituais, além de orientação sobre alimentação saudável e cuidados com a saúde. O tratamento tem duração média de nove meses, mas pode ser estendido de acordo com as necessidades de cada acolhida. Contando com diversas atividades como:

Atendimento Psiquiátrico quinzenal;

  • Atendimento psicológico semanal ;
  • Grupos terapêuticos: mútua ajuda, diários, partilha, sentimento, auto ajuda, assembleia comunitária, Amor Exigente, Alcoólicos anônimos;
  • Atendimentos à gestante e mãe nutriz – Rosa Mãe;
  • Espiritualidade semanal;
  • Visitas familiares mensal;
  • Grupo autobiográfico;
  • Grupo de prevenção a recaída;
  • Curso de auxiliar cabeleireiro;
  • Seminários e atividades extras;

Sobre a comunidade:

A comunidade é mantida por doações e trabalho voluntário, não cobrando pelos serviços prestados aos pacientes. A organização conta com profissionais especializados em dependência química e uma equipe de voluntários que auxiliam no tratamento. Com a ajuda da Comunidade Terapêutica, muitas mulheres já conseguiram se recuperar da dependência química e alcoólica, tornando-se uma pessoa renovada e integrada à sociedade.

Veja alguns depoimentos.: Clique aqui!

O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Falar de luto no tempo pascal parece contraditório. Entretanto sabemos que o fruto da alegria da ressurreição precisou passar pelo luto dos discípulos de Jesus e também de sua mãe, a virgem Maria.

A única certeza que temos na vida é que um dia iremos morrer. Por mais que saibamos disso, quando chega a morte de um ente querido, nunca estamos preparados. Pois ela vem sem avisar e entramos nesse tempo “pós-morte” chamado luto.

O objetivo deste conteúdo é falar sobre o luto e, com o olhar da fé e a intercessão da Virgem Maria, passar por esse momento em pé diante da cruz (cf Jo. 19, 27). 

O luto na vida humana

O sofrimento é inerente à vida humana, e o luto é um grande sofrimento. Cada pessoa tende a vivê-lo de diferentes formas. Segundo a psicologia, o processo de luto e a sua intensidade varia conforme o vínculo e o significado que aquela pessoa que nos deixou tinha em nossa vida.

O luto se manifesta por meio de uma série de reações que envolvem respostas emocionais (sentimentos de tristeza, culpa, raiva, autocensura, ansiedade, saudade). Cognitivas (pensamentos de descrença, confusão, preocupação) e comportamentais (distúrbios do sono, do apetite, isolamento social, agitação, choro, evitação de lembranças). 

Essas reações são naturais da nossa condição humana e, consequentemente, precisam de atenção. Diante do luto, muitas vezes é necessário um acompanhamento psicológico para lidar com a dor da ausência. 

A psicologia dá algumas dicas de como superar o luto, mas e a fé católica como pode ajudar o crente a viver a dor da sua perda? 

Maria e o luto

Recentemente, passamos pelo tríduo pascal, vivenciamos a dor da paixão do Senhor e a permanência da Virgem Maria em pé diante do seu Filho crucificado. As sagradas escrituras não narram um descontrole emocional de Maria. Vale lembrar que naquela época, também não havia calmantes para aliviar a dor de uma mãe que perde um filho.

No entanto, o Evangelho de São João diz apenas que Maria estava lá. São João Paulo II ao comentar esse trecho bíblico diz: “Ela, que é imaculada, no Calvário “conhece” no seu próprio ser o sofrimento do pecado, que o Filho assume sobre si mesmo, para salvar os homens.”

Ainda nas cenas do Filme Paixão de Cristo, é possível perceber as lágrimas e o sofrimento estampados no rosto de Nossa Senhora. Porém, ela vivia tudo isso em um profundo silêncio.

O papa Bento XVI, na Encíclica Spe Salvi, escreve como acredita que a Virgem Maria tenha vivido o seu luto:

“A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objetivo? Naquela hora, provavelmente, no vosso íntimo tereis ouvido novamente a palavra com que o anjo tinha respondido ao vosso temor no instante da anunciação: « Não temas, Maria! » (Lc 1,30). 
Quantas vezes o Senhor, o vosso Filho, dissera a mesma coisa aos seus discípulos: Não temais! Na noite do Gólgota, Vós ouvistes outra vez esta palavra. Aos seus discípulos, antes da hora da traição, Ele tinha dito: « Tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16,33). « Não se turve o vosso coração, nem se atemorize » (Jo 14,27). « Não temas, Maria! » Na hora de Nazaré, o anjo também Vos tinha dito: « O seu reinado não terá fim » (Lc 1,33). Teria talvez terminado antes de começar? Não; junto da cruz, na base da palavra mesma de Jesus, Vós tornastes-Vos mãe dos crentes. Nesta fé que, inclusive na escuridão do Sábado Santo, era certeza da esperança, caminhastes para a manhã de Páscoa.”

A partir dessas palavras de Bento XVI, podemos afirmar que o consolo para o luto de Maria veio do fazer memória das palavras de Deus a ela e isso renovou a sua fé de que nem tudo estava perdido, havia esperança e ainda não tinha acabado. Pois, como disse Santo Ambrósio, padre da Igreja:

“Não devemos chorar a morte, que é a causa de salvação universal”

O que vem após a morte e o luto

Certamente a manhã de Páscoa, que chega com a notícia do sepulcro vazio, faz Maria sorrir e agradecer ao Pai por mais uma vez ser fiel às suas promessas. 

Com a ressurreição, tanto Maria quanto os apóstolos começam a entender o que vem após a morte e o sofrimento do luto: uma nova vida, a vida eterna.

Mas o que é viver eternamente? O Papa Bento XVI, ao falar sobre a vida eterna, apresenta o grande mistério que a envolve, visto que está intimamente ligada ao desejo mais profundo do ser humano. A fé que sustenta e consola o cristão, a mesma fé que consolou a Virgem Maria, é a fé e a esperança na vida eterna. 

A vida eterna seria então a “verdadeira vida”, a vida em abundância que Jesus prometeu que nos daria. “De certo modo, desejamos a própria vida, a vida verdadeira, que depois não seja tocada sequer pela morte; mas, ao mesmo tempo, não conhecemos aquilo para que nos sentimos impelidos”, diz o Papa.

“Por um lado, não queremos morrer; sobretudo quem nos ama não quer que morramos. Mas, por outro, também não desejamos continuar a existir ilimitadamente, nem a terra foi criada com esta perspectiva. Então, o que é que queremos na realidade? Este paradoxo da nossa própria conduta suscita uma questão mais profunda: o que é, na verdade, a « vida »? E o que significa realmente « eternidade »? Há momentos em que de repente temos a sua percepção: sim, isto seria precisamente a « vida » verdadeira, assim deveria ser. Em comparação, aquilo que no dia-a-dia chamamos « vida », na verdade não o é”.

A palavra  vida eterna  procura dar um nome a esta desconhecida realidade conhecida.

Conhecer para crer

Vimos o grande paradoxo e mistério que envolve a morte, o luto e a fé na vida eterna. Entretanto, é necessário conhecer e aprofundar a doutrina católica que é o que firma a nossa fé sobre a rocha.

Diante da dor do luto e da necessidade dos fiéis conhecerem mais sobre a profissão de fé católica, a Copiosa Redenção lançou o curso “Creio na Vida Eterna”. Assim,  todo católico que queira compreender o que acontece após a morte e o que a Igreja ensina sobre céu, purgatório e inferno poderá aprofundar esse conteúdo.

As aulas serão dadas por Pe Fernando Bauwelz  juntamente com a Irmã Zélia, que ensinará a interceder pelas almas dos falecidos. O Curso é também um auxílio para que aqueles que vivem a dor do luto possam encontrar sentido no sofrimento intercedendo pelas almas. 

Se você conhece alguém que precise renovar a sua fé na vida eterna, compartilhe esse conteúdo.

Eu quero fazer o curso!

Que a Virgem Maria, a Mãe da Esperança, nos console e nos guie no caminho até à vida eterna!

Comunidade Terapêutica celebra 11 anos de fundação

CT Monsenhor Gabriel Mercol está localizada em Presidente Médici/RO

A Comunidade Terapêutica Monsenhor Gabriel Mercol comemorou, no último dia 26 de agosto, seus 11 anos de fundação.

Com capacidade para acolher cerca de 25 mulheres adultas com transtornos decorrentes do uso de substancias psicoativas, a CT está localizada na cidade de Presidente Médici, no estado de Rondônia.

O aniversário contou com a presença dos Irmãos e das Irmãs da Copiosa Redenção, bem como, das acolhidas e dos colaboradores da comunidade.

Para a Irmã Bruna Veras, CR – religiosa que chegou a menos de um ano da CT, celebrar este aniversário de 11 anos é uma grande alegria: “estar nesta cidade de Presidente Médici, RO, celebrando o aniversário de nossa comunidade é sinônimo de alegria. Esta comunidade é muito querida por todos que aqui vivem, e também, pelo pessoal da nossa região. É muito bom ver os frutos que a Copiosa Redenção traz para este lugar, diariamente, junto as nossas acolhidas, fazendo o processo terapêutico.” – Diz.

Conheça mais sobre a Comunidade acessando aqui.

Educação dos filhos: prevenir é melhor que remediar

É dever dos pais a educação dos filhos para seguirem uma vida plena. Desse modo, prevenindo o contato com drogas e outras coisas do mundo que não constroem uma sociedade justa e saudável. Quando os filhos se sentem amados, respeitados e valorizados, eles automaticamente criam uma relação confortável com os pais e crescem seguros de si. 

As crianças de hoje em dia estão cada vez mais desenvolvidas precocemente devido a alta carga de informação, ao qual são expostas diariamente., Portanto, a melhor maneira de prevenir o contato delas com experiências com drogas, bebidas, sexo livre, entre outros, é através de conversas francas com os filhos, evitando que tais perigos  façam parte de suas vidas.

Mas como fazer isso? Aqui vão cinco dicas para os pais:

Comece a debater o mais cedo possível

Quando a discussão desse tema começa cedo, os pais mostram aos filhos que sempre serão uma fonte de informações sobre os assuntos mais importantes e que estão atentos e disponíveis a qualquer momento para conversar. Assim, eles sentem-se confortáveis e com liberdade para se abrir para qualquer assunto.

Começar a conversar cedo não significa que você precise discutir todos os detalhes da dependência química com seu filho pequeno. A conversa precisa ser adequada à idade que seu filho tem.

A diretora de serviços de prevenção do Conselho da Grande Orleans para o Combate ao Abuso de Álcool e Drogas, Lindsey Prevost, diz que é preciso conversar com as crianças, ainda na idade pré-escolar, destacando sobre o assunto. “O importante é que essa é uma conversa que precisa começar muito tempo antes de qualquer criança ser exposta a substâncias em seu círculo de amigos e colegas”.  – conclui

Trace conexões com coisas que os filhos entendam

Use uma metáfora para explicar o conceito de dependência ou abuso de drogas às crianças menores. Deixando a conversa de um modo que eles possam entender.

John Sovec, terapeuta do estado da Califórnia e especialista em saúde mental e prevenção em dependência química, dá um exemplo simples e aparentemente bobo de ‘ o prato de cookies na mesa’:

“Algumas pessoas podem comer um cookie e estarem satisfeitas, mas outras pessoas querem devorar o prato inteiro de cookies – elas não conseguem se conter. Depois de comer o prato inteiro de cookies, elas se sentem mal. Esse exemplo é mais próximo da experiência de vida das crianças, então é mais facilmente compreensível.” – conclui.

Leia também Sou um jovem liberto das drogas

Não use o medo como tática na educação dos filhos

Você não deve criar histórias para deixar seu filho com medo, esta tática pode não  funcionar. Criando isso, os pais só afastam os filhos e acabam estragando a relação confortável que eles possuem. Frise sempre a frase “Eu estarei ao seu lado sempre”.

É importante que os pais sempre digam a seus filhos que quando uma pessoa é viciada, não quer dizer que ela é uma pessoa má, quer dizer que ela está doente e precisa de ajuda. A dependência química é uma doença, mas com apoio e auxílio elas podem melhorar. Os pais devem deixar claro que apoiam os filhos em qualquer situação.  

4 comunidades católicas que ajuda dependentes químicos

Deus nos chama a ser propagadores de sua Boa Nova. Seja através das Suas palavras ou de suas ações. Nós somos chamados para a missão e, como Igreja, devemos despertar nos corações das pessoas a consciência de olhar para aqueles que estão à margem de nossa sociedade.

A Igreja Católica é muito acolhedora e mantém muitas instituições pelo mundo, desde institutos de educação, de beneficência e assistência. São mais de 100 mil espalhadas em todo o mundo. É por vontade de Deus que nós vivenciamos a caridade e que sejamos uma ponte entre o abismo e a vida nova.

Os Institutos de beneficência e assistência administrados pela Igreja incluem:

  • 5.034 hospitais com as presenças maiores na América e África;
  • 16.627 dispensários, na maior parte na África, América e Ásia;
  • 611 leprosários distribuídos principalmente na Ásia e África;
  • 15.518 casas para idosos, doentes crônicos e deficientes, na maior parte na Europa e América;
  • 9.770 orfanatos na maior parte na Ásia;
  • 12.082 jardins de infância com maior número na Ásia e América;
  • 14.391 consultórios matrimoniais, na maior parte na América e Europa;
  • 3.896 centros de educação e reeducação social;
  • 38.256 instituições de outro tipo.

No Brasil, assim como nós, Copiosa Redenção, outras instituições religiosas trabalham para mudar a vida de irmãos e irmãs que se encontram no mundo da dependência química. Conheçam algumas delas:

1) Comunidade Bethânia

Fundada pelo Padre Leo após perceber o número expressivo de casos de pessoas dependentes químicas, o sacerdote sentiu em seu coração, proporcionar a essas pessoas, um lugar onde elas pudessem viver de um novo jeito, saudáveis e plenas. O lema da comunidade é “acolher cada pessoa que vem até a instituição como acolheríamos o próprio Jesus” e possui casas nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. A comunidade é sustentada pela generosidade das pessoas e não utiliza medicamentos para o tratamento, por isso a instituição não é considerada uma comunidade terapêutica. Para saber mais detalhes sobre a Comunidade Bethânia, clique aqui.

2) Fazenda da Esperança

Atuante desde 1983, a Fazenda da Esperança é a comunidade terapêutica que ajuda dependentes de álcool e drogas, a se libertarem dos vícios através de processos que contemplam o trabalho, a convivência familiar e a espiritualidade, transformado a dor em alegria. Possui casas espalhadas pelo país e pelo mundo, através da identificação do carisma da Fazenda que busca levar a Esperança, Jesus Cristo, ao maior número de jovens do mundo inteiro. Conheça mais sobre a Fazenda Esperança, acessando este site.

3) Comunidade Católica Maranathá

Localizada no Rio de Janeiro, a comunidade terapêutica acolhe dependentes químicos e alcoólatras de ambos os sexos, na faixa etária dos 18 a 59 anos. Com dinâmicas apropriadas para cada acolhido, a casa propõe atividades religiosas e psíquicas, que ajudam durante o tratamento dentro da comunidade. Para saber mais sobre a instituição, acesse este link.

4) Comunidade Reviver

Fundada em 1990, a comunidade tem como carisma a Cura e a Libertação pelo poder do Espírito Santo. Com casas espalhadas por Minas Gerais, a comunidade acolhe dependentes químicos com atendimentos psíquicos e religiosos. Você pode saber mais detalhes acessando o site da instituição.

Sou um jovem liberto das drogas

As drogas facilmente podem destruir vidas e famílias. Mas, acredite: é possível ser liberto das drogas! É possível ajudar alguém a se libertar desse vício!

Cada vez que temos notícias de pessoas que se envolveram com drogas, seja na família, um amigo ou conhecido, o sentimento, muitas vezes, é de impotência. Afinal, essa realidade é assustadora. Porém, sempre há uma saída.

O consumo de drogas no Brasil

Uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, concluída em 2017, revela que mais de 3,5 milhões de brasileiros consumiram drogas ilícitas em período recente. Dos entrevistados, 208 mil assumiram que usaram crack nos 30 dias anteriores ao levantamento.

Os dados também apontam que 9,9% dos brasileiros disseram ter experimentado drogas ilícitas uma vez.

A pesquisa ainda revela que 7,7% da população consumiu maconha, haxixe ou skank, 3,1%, cocaína, 2,8%, solventes e 0,9%, crack.

Além de drogas ilícitas, o estudo também coletou informações sobre o consumo de álcool. Entre os participantes, 16,5% afirmaram extrapolar na dosagem. Em média, os homens relataram consumir numa única ocasião cinco doses ou mais de bebidas; enquanto que entre as mulheres, quatro doses ou mais.

O primeiro semestre de 2020 bateu um recorde de apreensões de drogas no Brasil. Os dados são do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Segundo um relatório, de janeiro a junho, as polícias estaduais, Federal e Rodoviária Federal, juntas, apreenderam 1,2 mil toneladas de maconha e 92,5 toneladas de cocaína.

Liberto das drogas

Ser liberto das drogas é processo que exige tempo e perseverança. Não apenas do usuário, mas também dos familiares. O grande diferencial está em acreditar que é possível, sim, ser liberto das drogas. Há anos, a Copiosa Redenção vem desenvolvendo um lindo e intenso trabalho de recuperação de usuário. Um trabalho que tem alcançado muitas vidas e transformado famílias. 

Quer ter uma prova de que é possível ser liberto das drogas? Então veja essa playlist com testemunho de homens e mulheres que disseram não às drogas e se permitiram uma vida nova. São depoimentos emocionantes que ajudam a fortalecer nossa fé de que tudo pode ser alcançado quando se tem perseverança e força de vontade. Vale muito a pena conferir!

Testemunhos de quem foi liberto das drogas

A Rosélia, de Palmeira – PR,  é uma das atendidas pela Copiosa Redenção na Comunidade Terapêutica Rosa Mística, de Ponta Grossa – PR. Veja o testemunho da sua vitória!

A Lais, do Estado de Rondônia, venceu o vício das drogas na Comunidade Terapêutica Mons Gabriel Mercol, em Presidente Medici – RO. Ela conta que essa Casa da Copiosa Redenção, onde fez seu tratamento, foi a melhor casa por onde ela poderia ter passado. 

Sóbria há 11 meses, a Márcia fez seu tratamento na Comunidade Terapêutica Lar Dom Bosco, em Campo Mourão – PR. Ela destaca que o acompanhamento espiritual que teve no Lar foi o diferencial para a sua vida!

Da cidade de Santa Maria – RS, a Ana Luíza foi atendida na Comunidade Terapêutica Antônio e Maria, em São Sepé, no mesmo Estado. Ela conta o estrago que as drogas fizeram na sua vida até ser liberta.

Ela está sóbria há 14 anos! A vitória da Roberta foi alcançada na Comunidade Terapêutica Marta e Maria, na cidade de Porto Alegre – RS. Ela conta como a Comunidade apresentou a ela uma nova maneira de vida.

A Andreia conta que começou a beber ainda na infância. Sua vida tinha tudo para acabar de forma trágica, mas ela foi acolhida na Comunidade Terapêutica Rosa Mística. Acompanhe essa história emocionante!

Leonardo é um dos atendidos do  Centro Terapêutico Padre Wilton. Ele conta sua história com as drogas na juventude e depois, já tendo uma família, como foi difícil assumir que era usuário. Ele conta que encontrou na Comunidade uma família para toda a vida!

Atendida no Centro Terapêutico Lar Dom Bosco, a Joice testemunha com alegria seus 7 anos de sobriedade, depois de uma vida difícil, cujo pai e mãe também sofriam com os vícios.

Ela começou com o vício do cigarro e não demorou para chegar às outras drogas. Débora, do Estado do Rio Grande do Sul, recuperou sua dignidade na Comunidade Terapêutica Marta e Maria.

Orleni ficou 24 anos na vida de drogadição, até conhecer a Copiosa Redenção. Ela foi acolhida na Comunidade Terapêutica Mons Gabriel Mercol, em Rondônia. Agradecida pela experiência que teve na Comunidade, ela diz que hoje sua vida é melhor do que ela imaginava que poderia ser.

O vício fez um estrago muito grande na vida de Daniele, do Rio Grande do Sul, mas a Comunidade Terapêutica Antônio e Maria a ajudou a encontrar um sentido para a sua vida. Acompanhe esse relato!

A Roberta, de Porto Alegre, começou sua história com o vício aos 11 anos. Teve muitas experiências negativas, até que foi acolhida na Comunidade Terapêutica Marta e Maria. Há 14 anos ela está sóbria!  

Mães que intercedem pelos filhos alcançam graças

Boa parte das mães que intercedem pelos seus filhos, têm como objetivo, abençoar e curar. Esta importância da intercessão é um grande gesto de amor e carinho. E como dizemos: “a fé move montanhas”, isto significa que não há nada impossível para aquele que confia com coração sincero, como os das mães, para Deus.

Somente os pais têm esta graça de autoridade espiritual sobre os seus filhos. Ser mãe é ver brotar uma vocação, e gerar uma vida que aceite o dom divino.

Na Bíblia, assim como no anúncio do anjo a Maria, de que ela seria mãe do Salvador, o anjo disse: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus”. (Lc 1, 30) Essa frase também deve acontecer em nossa vida diante da maternidade espiritual. A dependência química têm sido um dos problemas que muitos pais têm sofrido com seus filhos.

Carta apostólica fala sobre a maternidade segundo o espírito

Uma carta apostólica intitulada Mulieris Dignitatem de João Paulo II ressalta que: 

“A virgindade no sentido evangélico comporta a renúncia ao matrimônio e, por conseguinte, também à maternidade física. Todavia, a renúncia a este tipo de maternidade, que pode também comportar um grande sacrifício para o coração da mulher, abre para a experiência de uma maternidade de sentido diverso: a maternidade « segundo o espírito » (cf. Rm 8,4).

A virgindade, de fato, não priva a mulher das suas prerrogativas. A maternidade espiritual reveste-se de múltiplas formas. Na vida das mulheres consagradas que vivem, por exemplo, segundo o carisma e as regras dos diversos Institutos de caráter apostólico, ela poderá exprimir-se como solicitude pelos homens, especialmente pelos mais necessitados: os doentes, os deficientes físicos, os abandonados, os órfãos, os idosos, as crianças, a juventude, os encarcerados, e, em geral, os marginalizados.

Uma mulher consagrada reencontra desse modo o Esposo, diverso e único em todos e em cada um, de acordo com as suas próprias palavras: « tudo o que fizestes a um destes … a mim o fizestes » (Mt 25,40).O amor esponsal comporta sempre uma singular disponibilidade para ser efundido sobre quantos se encontram no raio da sua ação.

No matrimônio, esta disponibilidade, embora aberta a todos, consiste particularmente no amor que os pais dedicam aos filhos. Portanto, mães que intercedem pelos filhos fazem da vida da família uma benção. Na virgindade, tal disponibilidade está aberta a todos os homens, abraçados pelo amor de Cristo esposo.”

Leia também 5 fatos sobre o poder da intercessão

Rezar pelo próximo simboliza o amor

As mães, ao rezarem pelos seus filhos, estão trilhando com eles um caminho de conversão, de vida nova e de esperança. Mães, rezem pelos filhos! A oração é a forma mais rápida de intimidade com o Senhor. Ele se alegra ao ver as mães de todo o mundo rezar pelos seus filhos, pois somente Ele é capaz de sentir a verdadeira intenção do amor que uma mãe tem pelos seus. 

Quais orações as mães que intercedem pelos filhos rezam?

Muitas mães dizem não saber o que rezar para os seus filhos ou como rezar. A dica é: Só reze! A oração quando feita com sinceridade tem mais força. Fale aquilo que toca o seu coração, mas não se esqueça também de fazer as orações normais, aquelas cotidianas como o Pai-Nosso, Ave Maria, Santo Anjo ou meditar os mistérios do terço. Quando a oração é feita de coração humilde, sincero e com fé, as graças do Senhor chegam com intensidade em nossa vida.

Dependência química: O que isso tem a ver comigo?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dependência química como uma doença e também um problema social. Sendo assim, essa realidade é entendida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinadas substâncias.

A dependência pode ser de uma substância psicoativa específica (como o fumo, álcool ou cocaína), as psicoativas (como opiáceas, que são drogas prescritas para o tratamento de uma dor, como por exemplo, a morfina) ou até de um conjunto de substâncias farmacologicamente diferentes. Desse modo, como qualquer outro problema de saúde, o suporte da família e amigos é essencial para enfrentar o tratamento.

É através deste suporte, que o dependente alcança forças e percebe que por mais difícil está sendo, ele tem com quem contar.

Veja algumas dicas:

O primeiro passo: Acolha! 

O acolhimento é fundamental no apoio às pessoas que enfrentam essa dificuldade. Dependência química tem tratamento! Você deve ter empatia, entender o que se passa com o outro e mostrar que está disposto a ajudá-lo. Além disso, dê a sugestão de uma ajuda médica, para que a melhora seja ainda mais eficaz, diminuindo o risco de recaídas.

Não agrida (verbal ou fisicamente) ou julgue esta pessoa

Essa postura deve ser evitada por quem se dispõe a ajudar, afinal, você quer que esta pessoa tenha uma melhora. Lidar com o dependente químico requer muita dedicação e paciência. O tratamento requer força de vontade (tanto do paciente quanto dos familiares e amigos). Então, não desista do seu ente querido ou amigo. Seu apoio é essencial para ele.

Leia também A oração nas famílias com dependência química

Ajude a pessoa a procurar auxílio especializado 

O mais importante para ajudar uma pessoa com dependência química é aliar o amparo espiritual com o tratamento médico. O uso da espiritualidade já foi comprovado, através de pesquisas, que auxilia no tratamento de um dependente.

Pratique e incentive a pessoa a orar 

Buscar alimentar o espírito, mentalizando coisas boas e buscando sair desse quadro favorece muito o tratamento. Incentivar a leitura também é uma opção de entretenimento ao dependente, que muitas vezes, se sente sozinho ou indisposto a fazer alguma atividade – seja ela física ou atividades em grupo. 

Não utilize drogas lícitas perto de dependentes ou recuperados 

A família e os amigos devem ter a consciência que o tratamento que um dependente realiza, provém de muitos desafios e conquistas. Comemore o final desta etapa, entretanto, sem o uso de drogas lícitas que possam aguçar o desejo. 

Teve uma recaída. E agora? 

Toda etapa do tratamento requer muita força de vontade. A recaída infelizmente acontece, entretanto, as pessoas que vivem próximas ao dependente não devem julgá-lo ou criticá-lo. Todo cristão deve estender a mão, mesmo que mais de uma vez e neste caso, você deve acolher a pessoa que teve a recaída e buscar a comunidade em que ela realizou o tratamento.
Nós da Copiosa Redenção trabalhamos em prol dos dependentes. Se você conhece alguém que precisa de ajuda, entre em contato com uma de nossas casas de recuperação.  Estamos aqui para te ajudar!

Qual o trabalho da Congregação Copiosa Redenção?

A Copiosa Redenção surgiu do amor de Deus. Em 1987, nosso fundador, Padre Wilton Moraes Lopes sentiu uma inquietação por um chamado D’Ele, entretanto não possuía nenhum entendimento sobre aquilo.

Foi quando ao ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, uma jovem aproximou-se de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositou um pacote de drogas no altar. Foi ali, neste momento, que a voz do Senhor ecoou nos ouvidos de Padre Wilton: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a minha redenção à vida deles”.  Neste momento, se deram os passos iniciais para concretizar aquilo que era a vontade de Deus: a fundação de uma obra. 

A Congregação nasceu da adoração e é através da adoração que vivemos. Segundo nosso Carisma, que rege toda a comunidade – caso a adoração seja um dia deixada de lado, a nossa Congregação perderá a força. Adorar e trabalhar, orar e agir são duas metas que se encontram no Coração do Senhor, fonte de toda Redenção. Outro ponto do nosso carisma é a conversão.

É através dela que alcançamos melhores graças para que a Copiosa Redenção se realize. Nós somos chamados para esse desafio: trabalhar para aqueles que estão a margem da sociedade. 

Nossas casas, espalhadas pelo país, possuem trabalhos voltados para a recuperação de dependentes tanto do ramo masculino, quanto feminino. Além disso, a Copiosa Redenção recebe vocacionados, que buscam entregar-se de alguma maneira por inteiro ao Senhor.

Em cada localidade, a Copiosa Redenção realiza uma atividade: seja pastoral ou de recuperação. Nossa missão é levar o nome de Cristo para aqueles que ainda não O conheceram. 

Comunidades Terapêuticas da Copiosa: como elas funcionam?

As comunidades terapêuticas da Copiosa Redenção possuem um plano terapêutico que aplica-se em todas as casas da congregação que acolhem os dependentes, este considerado um dos melhores do Brasil. O plano desenvolve-se tendo como base a teoria de Georg De Leon, além da experiência das Irmãs ao longo dos anos.

Entretanto, o plano terapêutico realiza-se conforme a necessidade de cada acolhido. Desse modo, antes de entrar em nossa comunidade, a pessoa que busca ajuda passa por uma triagem, se aprovada, profissionais da saúde, juntamente com as pessoas que trabalham na comunidade – elaboram um plano terapêutico para aquele acolhido (a).  

Leia também Conheça as formas de colaborar com a Copiosa Redenção

Casas de acolhimentos: o que os acolhidos fazem ordinariamente, como são recebidos, qual o período mínimo e máximo que podem permanecer?

Cada comunidade possui seus afazeres. Entretanto, os acolhidos da Copiosa Redenção possuem um diferencial. Há dentro das comunidades atendimentos em grupo onde em cada reunião, o acolhido expressa seus sentimentos. Além disso, há também um momento individual, Plano de atendimento singular, onde a pessoa fala sobre suas atividades dentro do plano terapêutico.

Para o acolhido, é feito algum investimento por parte da família ou a missão é sustentada por doações?

O investimento por parte da família depende daquilo que é possível. Por isso que durante a triagem, é possível verificar se a pessoa está apta para comunidade terapêutica ou se ela pode realizar o tratamento em clínicas especializadas. As doações são de grande importância para as comunidades, mas o investimento familiar auxilia e muito para manter um acolhido dentro da CT.

Venha conhecer mais sobre nossa Congregação, você pode visitar uma de nossas casas e conferir melhor sobre nosso trabalho. Confira nossos endereço, acessando esse link

5 formas de ajudar uma pessoa  a sair das drogas

Ver um amigo, filho ou alguém da família submergir na dependência química é devastador. Para ajudá-lo a sair das drogas, é preciso intervir assim que o problema for percebido. A luta contra essas substâncias é ferrenha e exige muito empenho, tanto do dependente quanto dos que estão à sua volta.

Para você que hoje se pergunta: “De que maneira posso ajudar uma pessoa querida a sair das drogas?”, apresentamos 5 formas que irão te amparar neste árduo processo.

1. Esteja próximo

O diálogo é um instrumento de grande importância e eficácia. Converse muito com o dependente. Porém, não discuta com ele, não dê sermão, não faça julgamentos. Seja acolhedor, mostre-se interessado no seu bem estar e na sua saúde.

É provável que a pessoa coloque-se na defensiva quando você abordar o assunto das drogas pela primeira vez, mas seja persistente, procure sempre uma oportunidade para uma conversa franca. Fale abertamente com ele. Procure respostas para as perguntas: 

  • Como foi que a dependência começou? 
  • Quais drogas estão sendo usadas? 
  • Qual o grau de dependência? 
  • O que o levou ao vício?

Talvez ele não perceba a droga e o álcool como algo destruidor, por isso pesquise e compartilhe com essa pessoa informações científicas sobre os malefícios dessas substâncias para o cérebro, o corpo, a vida social e os relacionamentos. É provável que essas informações chamem a atenção do dependente fazendo com que ele perceba  que se encontra num caminho de destruição e, finalmente, decida pedir ajuda.

Quanto mais essa pessoa estiver cercada daqueles que o amam e querem o seu bem, mais apoio ele terá para seguir firme no seu objetivo de sair das drogas.

 2. Crie uma rede de apoio 

Toda ajuda é bem vinda! Quanto mais essa pessoa estiver cercada daqueles que o amam e querem o seu bem, mais apoio ele terá para seguir firme no seu objetivo de sair das drogas.

Além da família, amigos de infância, da Igreja, da faculdade ou do cursinho, podem ajudá-lo  a buscar meios de se divertir e extravasar sua energia com programas que não incluam bebidas e drogas. Essa rede de afetividade o ajudará a manter-se afastado também das “amizades” que alimentam o seu vício.

Conheça os malefícios causados pela maconha. Baixe o Infográfico – O efeito da maconha no organismo

3. Estabeleça rotinas que evitem a ociosidade

Neste processo de afastamento das drogas ou da bebida é preciso que o dependente mantenha sua mente constantemente ocupada. O tempo ocioso é uma porta escancarada para o retorno às drogas, principalmente nos momentos de ansiedade causados pela abstinência desses substâncias químicas.

Os momentos de crise de abstinência são os mais difíceis. Seu corpo vai implorar pelas substâncias químicas e ele precisa manter seu foco em sair das drogas. Por isso, quanto mais sua rotina estiver ocupada, mais chances ele tem de superar esses momentos, concentrando-se no seu objetivo. Os estudos, a prática de esportes, o lazer e o trabalho são fundamentais para ajudar neste processo.

 4. Procure uma comunidade terapêutica

A dependência química é uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica, por isso exige acompanhamento médico. Tratamento com homeopatia e acupuntura também podem potencializar a recuperação do indivíduo.

Uma comunidade terapêutica, ou uma clínica de recuperação, reúne esses tratamentos, por isso pode ser de grande ajuda.  A internação não deve ser encarada, no entanto, como um castigo para o dependente, mas como uma oportunidade de recomeço. A clínica de recuperação afasta o dependente do seu ambiente habitual e de pessoas que o influenciam negativamente, oferece o tratamento adequado e a oportunidade de se fortalecer interiormente e emocionalmente para combater o vício.

5. Cultive a espiritualidade como recurso para sair das drogas 

A espiritualidade e a religião são imprescindíveis para o reequilíbrio, auxiliando muito no processo de recuperação. As comunidades terapêuticas, além de oferecer o auxílio técnico necessário, como às clínica de recuperação, procuram trabalhar a espiritualidade dos seus internos.

A fé, segundo pesquisas da Harvard e Royal College of Psychiatrists, é fundamental para a recuperação do paciente, seja qual for a doença, pois faz com que a pessoa acredite na sua recuperação. No caso de um dependente químico, a fé ajuda a controlar a ansiedade.  

A espiritualidade age como uma força que ocasiona mudanças no interior do ser humano. A pessoa passa a olhar para dentro de si buscando o autoconhecimento, o que estabiliza suas emoções, ajuda-o a encontrar um novo sentido para sua vida e a reconhecer os mistérios que cercam nossa existência.

A espiritualidade age como uma força que ocasiona mudanças no interior do ser humano. 

Por meio da espiritualidade o jovem tem seu encontro com Deus, em quem passa a confiar. Buscar a ajuda divina ajuda o dependente a ter forças para superar as dificuldades do processo de desintoxicação.

Além do tratamento, o que a pessoa precisa neste processo de desintoxicação é de compreensão e amor. Sentir-se amada e querida dará a ela forças para superar os obstáculos que ela encontrará em seu caminho. Portanto, para ajudar uma pessoa a sair das drogas dê a ela atenção e muito amor. Enquanto ela estiver em tratamento procure visitá-la sempre que possível para que ela não se sinta abandonada, mas, sim, amparada. 

Não fique distante dos seus amigos ou ente queridos próximos que passam por esse tipo de dificuldade. Ainda que muitas tenham sido as tentativas, saiba porque não perder as esperanças com nosso blog post Usuário de drogas: Por que não podemos desacreditá-lo