Deus quer levantar uma juventude adoradora!

Lugar de jovem é: na adoração! Sim, porque “somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” (Catecismo da Igreja Católica, 27).

Aliás, o desejo pela felicidade que cada um de nós sente em seu interior é de origem divina, ou seja, é Deus quem coloca em nosso coração para o atrair a Si (cf. Catecismo 1718).

Portanto, engana-se quem pensa que a felicidade está nas coisas, nas pessoas, nos passeios, nas viagens, em ter dinheiro para fazer o que quer.  A fonte da verdadeira felicidade está em Deus e por isso Ele quer levantar no mundo uma juventude adoradora; uma juventude que tem como meta a santidade, a fim de ser um outro Cristo para o irmão e para alcançar o Céu.

A importância do jovem na Igreja

Certa vez, São João Paulo II, o Papa dos Jovens, afirmou que “se os jovens soubessem a força que têm, incendiariam o mundo”. E no encerramento da Jornada Mundial da Juventude de 1995 – evento criado por ele – o mesmo sumo pontífice afirmou aos jovens: “O futuro depende de vossa maturidade. A Igreja olha para o futuro com confiança, quando ouve de vossos lábios a mesma resposta que Jesus deu a Maria e José, quando o encontraram no templo: ‘Não sabeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai? (Lc 2, 49)’”. E dedicar tempo à adoração é justamente ocupar-se das coisas de Deus Pai.

Bento XVI, por sua vez, afirmou: “A história mostra-nos muitos jovens que, através do dom generoso de si mesmos, contribuíram grandemente para o Reino de Deus e para o desenvolvimento deste mundo, anunciando o Evangelho. Com grande entusiasmo, levaram a Boa-Nova do Amor de Deus manifestado em Cristo, com meios e possibilidades muito inferiores àqueles de que dispomos hoje em dia”.

Logo, o jovem é a força da Igreja a partir da força própria da idade, do seu entusiasmo, do seu desejo de conquista, do seu destemor. E toda a juventude é chamada por Deus a ir pelo mundo inteiro e anunciar o Evangelho a toda criatura, conforme as palavras de Jesus (cf. Marcos 16,15).

E o Papa Francisco, em uma de suas viagens apostólicas em 2022, fez questão de reconhecer o vigor e a força que os jovens trazem para a Igreja. Neste sentido, ele afirmou: “Queridos jovens, precisamos de vocês, precisamos de sua criatividade, de seus sonhos e de sua coragem; de sua simpatia e de seus sorrisos; de sua alegria contagiante e também daquela pitada de loucura que vocês sabem trazer para cada situação, e que ajuda a sair do torpor da rotina e dos esquemas repetitivos em que às vezes classificamos a vida”.

O jovem tem uma grande capacidade de transformação, e aquele que tem seu coração voltado para Deus, é capaz de sal e luz (cf. Mateus 5,13-14) em qualquer ambiente em que estiver.

A adoração e o jovem

A Palavra de Deus nos ensina: “amamos, porque Deus nos amou primeiro” (1João 4,19). Logo, é este mesmo amor que nos leva a adorar Jesus Eucarístico.

Na adoração, o jovem ama e é amado, e a partir desse ato, encontra o sentido para a própria vida, dá permissão a Jesus para que lhe transforme o coração e abre espaço em seus sonhos para sonhar os sonhos de Deus.

É na adoração que o jovem abre seus ouvidos para ouvir a voz de Deus e que encontra forças para o seu próprio caminho. Santo Afonso de Ligório diz que a adoração a Jesus Eucarístico “é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós”.

O Catecismo nos ensina que “adorar a Deus é reconhecê-Lo como tal, Criador e Salvador, Senhor e Dono de tudo quanto existe, Amor infinito e misericordioso” (Catecismo, 2096). E mais: “Adorar a Deus é reconhecer, com respeito e submissão absoluta, o «nada da criatura», que só por Deus existe. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-Lo, exaltá-Lo e humilhar-se, confessando com gratidão que Ele fez grandes coisas e que o seu Nome é santo. A adoração do Deus único liberta o homem de se fechar sobre si próprio, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo” (Catecismo, 2097).

Logo, na vida do jovem a adoração tem também a função de educá-lo para que não caia na tentação de criar outros, e falsos, ídolos para si.

Mergulhe na adoração com o retiro “Volta Livre Soul”

O Livre Soul nasceu com o objetivo de levar a redenção para a juventude. Trata-se de um retiro para jovens que acontece no carnaval, a cada ano, nas comunidades da Copiosa Redenção de Ponta Grossa/PR e Presidente Médici/RO. Já o “Volta Livre Soul” é um “reencontro” para os jovens que participaram no carnaval.

O “Volta Livre Soul” 2023 acontecerá no dia 06 de agosto, a partir das 08h30, com a presença de Julio Borges, Irmão Diogo, Padre Fernando, Irmã Andreia e Irmã Nayara. O evento acontecerá na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa – PR.

O retiro promete momentos de espiritualidade, louvor, pregação e animação para os jovens.

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Estudo bíblico católico para jovens vocacionados

Sagrado Coração de Jesus: Fonte de cura e libertação

O Papa Pio XII explica que o Sagrado Coração de Jesus é “símbolo do tríplice amor com que o divino Redentor ama continuamente o Eterno Pai e todos os homens”, explicou (Encíclica Haurietis Aquas, 27).

Ele também nos diz que, quando Jesus estava na cruz, o seu Sagrado Coração manifestou inúmeros afetos. E são afetos de “amor ardente, de consternação, de misericórdia, de desejo inflamado, de paz serena” (Haurietis Aquas, 33).

Esta Encíclica o Papa Pio XII escreveu em 1956 com a finalidade de apresentar a toda igreja a devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Então vamos agora compreender a origem desta devoção.

Sagrado Coração de Jesus, uma devoção Bíblica

É na Palavra de Deus que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem suas raízes. O apóstolo São João, reconhecendo o amor do Mestre, encosta sua cabeça no peito de Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23).

Além deste gesto, outro episódio traz fundamento à devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi quando Ele disse “tenho compaixão deste povo” (Mt 15,32).

Logo, o Coração de Jesus é também o Coração de Deus Pai. Portanto, também no Antigo Testamento, encontramos fragmentos que expressam o amor do Sagrado Coração por seu povo. 

O livro de Oseias narra: “Quando Israel era criança amei-o; e do Egito chamei meu filho… Ensinei Efraim a andar, tomei-o nos meus braços… cuidava deles. Com vínculos humanos atraí-los-ei, com laços de amor… amá-los-ei generosamente… Serei como o orvalho para Israel, ele florescerá como o lírio e lançará suas raízes qual o Líbano” (Os 11, 1.3-4; 14, 5-6).

Também encontramos uma narração do próprio Deus dialogando com o povo, com palavras de amor terno e copioso. “Pode, acaso, uma mulher esquecer o seu pequenino de sorte que não se apiede do filho de suas entranhas? Ainda que esta se esquecesse, eu não me esquecerei de ti” (Is 49, 14-15).

E de maneira ainda mais poética e encantadora, o autor do livro Cântico dos Cânticos narra os laços de amor mútuo entre Deus e sua nação: “Como lírio entre os espinhos, assim é minha amada entre as donzelas… Eu sou de meu amado e meu amado é meu: o que se apascenta entre os lírios… Põe-me como selo sobre teu coração, como selo sobre teu braço, pois forte como a morte é o amor, duros como o inferno os ciúmes: seus ardores são ardores de fogo e de chamas” (Ct 2, 2; 6, 2; 8, 6).

Revelações sobre o Sagrado Coração de Jesus

Jesus desejou despertar na humanidade uma compreensão maior do Seu Sagrado Coração. E para isso usou de uma religiosa francesa, da Ordem da Visitação, chamada Margarida Maria de Alacoque.

Portanto, no século XVII Jesus apareceu para Santa Margarida. E Ele pediu a ela que a primeira sexta-feira, depois da oitava de Corpus Christi, fosse dedicada a uma festa especial em toda a igreja para honrar o Seu Coração.

Em uma das aparições, Jesus se queixou com a Santa dizendo que o seu Sagrado Coração é alvo de “ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios, indiferenças”.

Então, São João Eudes escreveu o primeiro ofício litúrgico em honra do Sagrado Coração de Jesus, cuja festa se celebrou pela primeira vez na França, em 1672. Logo, o Papa Clemente XIII aprovou a Missa em honra do Coração de Jesus e, em 1856, o Papa Pio IX estendeu a Festa para toda a Igreja.

As promessas do Sagrado Coração de Jesus

Ao falar com Santa Margarida Jesus deixou algumas promessas para aqueles que honrarem o seu Coração. Conheça agora!

1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.

2. Estabelecerei a paz nas famílias.

3. Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do meu Sagrado Coração.

4. Hei de consolá-los em todas as dificuldades.

5. Serei o seu refúgio durante a vida, e em especial durante a morte.

6. Derramarei bênçãos abundantes sobre seus empreendimentos.

7. Os pecadores encontrarão no meu Sagrado Coração, uma fonte e um oceano sem fim de misericórdia.

8. As almas tíbias (vacilantes na fé) tornar-se-ão fervorosas.

9. As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.

10. Darei aos sacerdotes o poder de tocar nos corações mais empedernidos.

11. Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no meu Sagrado Coração, e dele nunca serão apagados.

12. Prometo-vos, no excesso da misericórdia do meu Coração, que o meu Amor Todo Poderoso, concederá, a todos aqueles que comungarem na primeira sexta-feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no meu desagrado, nem sem receberem os Sacramentos. O meu divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.

Sagrado Coração de Jesus: fonte de cura e libertação

Logo, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus nos recorda que este Coração transborda de amor, compaixão e misericórdia por todos. Inclusive, ou principalmente, por aqueles que mais necessitam disso, como os dependentes químicos – a quem a congregação Copiosa Redenção se dedica a cuidar da recuperação.

Portanto, o Sagrado Coração de Jesus é fonte de toda cura e libertação para todos aqueles que desejam se libertar da escravidão do vício das drogas.

Além disso, o Sagrado Coração de Jesus é para todo cristão modelo da perfeita caridade e bondade. Portanto, é neste Coração que a Copiosa Redenção encontra o modelo do mais puro amor que cada um de nós deve dedicar a esses doentes. Sim, doentes, porque a dependência química é uma doença e precisa ser tratada como tal.

Outra observação pertinente é que, na ladainha ao Sagrado Coração de Jesus, uma das invocações diz: “Coração de Jesus, paciente e de muita misericórdia, rogai por nós”. De fato, no contato com dependentes químicos, é preciso armar-se de muita paciência e misericórdia, como Cristo acolhia os pecadores de seu tempo.

Sendo assim, a Copiosa Redenção tem o Sagrado Coração de Jesus como o lugar de redenção e procura viver com amor esta devoção.

Reze a Coroinha do Sagrado Coração de Jesus conosco:

Coroinha Do Sagrado Coração De Jesus

I

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, pedi

e recebereis; procurai e achareis; batei e vos será aberto”, eu

bato, procuro e peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

II

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo, tudo

o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos concederá”, ao

Vosso Pai, em Vosso nome, eu peço a graça (…).

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

III

Ó meu Jesus, que dissestes: “Em verdade eu vos digo,

passará o céu e a terra, mas minhas palavras não

passarão”, apoiado na infalibilidade de Vossas palavras,

eu peço a graça (…)

Pai-Nosso, Ave-Maria e Glória.

Sagrado Coração de Jesus, confio e espero em Vós.

Ó Sagrado Coração de Jesus, a quem é impossível não

ter compaixão dos infelizes, tende piedade de nós,

pobres pecadores, e concedei-nos as graças que Vos

pedimos, por meio do Imaculado Coração de Maria,

Vossa e nossa terna Mãe.

São José, amigo do Sagrado Coração de Jesus,

roga por nós.

Salve-Rainha.

A Redenção no Combate à Dependência Química 

A dependência química é um mal que assusta a todos. E desde a sua fundação, a Copiosa Redenção se dedica a levar a redenção para dependentes químicos com tratamento em Comunidades Terapêuticas.

E esse projeto começou quando o seu fundador, Pe. Wilton Moraes Lopes, ao ministrar um retiro, viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas no altar. Naquele momento, ele sentiu o Senhor falar em seus ouvidos, e depois deste fato, começou a dar os passos iniciais para concretizar aquilo que era da vontade de Deus.

Desde então, um dos trabalhos da Copiosa Redenção diz respeito à dependência química, cuidado da recuperação social e familiar.

Para entender como funciona esse processo de acolhida e tratamento, conversamos com a Irmã Elaine Cristina de Oliveira, que é Diretora de Comunidade Terapêutica Marta e Maria.

Acompanhe!

O que é dependência química?

Hoje ela é considerada um transtorno de saúde mental. Então, quando a pessoa faz uso de alguma substância lícita, como o álcool, ou ilícita, como a maconha, cocaína, crack, isso altera o sistema nervoso central, o que vai prejudicar essa pessoa, porque ela vai estar fora da sua total consciência. E o fato de a pessoa utilizar essas substâncias diariamente, ela estabelece um vínculo com elas, e a partir daí, tudo o que vai fazer, essa substância precisa estar presente. Isso vai determinar que essa pessoa adoeceu. E a dependência química é uma doença comportamental e, claro, de âmbito mental, de saúde mental. Por isso que hoje ela é considerada um transtorno mental

A dependência química tem cura?

Não tem cura, e muitas vezes as pessoas se assustam ao ouvir isso. Mas ela tem tratamento e manutenção. É como o diabetes, que é uma doença que também não tem cura, mas a pessoa consegue viver com ela, fazendo uso de insulina e não consumindo alimentos com açúcar. Enfim, o diabético muda o seu estilo de vida para conviver com a sua doença. E o dependente químico também. Depois que se estabelece essa doença, que é de âmbito mental e que não tem cura, mas tem tratamento. E o tratamento é, muitas vezes, ir para um ambulatório, ser acompanhado, fazer uso de medicação, por vezes passar pelo acolhimento em comunidades terapêuticas, tratamento a longo prazo e depois fazer a manutenção da abstinência. E de que forma? Não fazendo mais o uso, seja do álcool ou de outras drogas; participando de grupos de apoio; fazendo uso de medicação prescrita pelo médico psiquiatra que acompanha essa pessoa; fazendo terapia e manutenção da saúde mental; praticando exercícios físicos; mudando os seus hábitos; deixando de frequentar locais e de estar com pessoas que têm o mesmo problema e que não consegue estabelecer uma vida mais saudável. Então, a dependência química não tem cura, mas tem tratamento, tem manutenção e é possível viver com essa doença, mas para isso é preciso que a pessoa compreenda a partir deste ponto de vista. Muitas vezes, no senso comum, as pessoas trazem a dependência como falta de força de vontade, de sem-vergonhice – na linguagem mais popular – marginalizando a pessoa que faz uso da substância e que adoeceu por isso. Então é importante olhar por este âmbito de saúde, e de saúde mental. E a pessoa que faz uso sofre muito por isso, ela também tem o desejo de parar, também não quer mais fazer aquilo porque entende que faz mal. Mas, com o adoecimento da saúde mental, nem sempre ela vai conseguir sozinha buscar os meios para a manutenção do tratamento. Então é importante acolher essa visão sobre a dependência química e parar de marginalizá-la como algo que depende única e exclusivamente dessa pessoa, como se sem nenhuma rede de apoio ou algum tipo de tratamento, ela conseguisse dar conta.

Qual a faixa etária mais afetada pela dependência química?

Quando pensamos em nível de pesquisa, olhando sempre para os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a faixa etária mais afetada é dos 15 aos 64 anos. O relatório da OMS mostra que houve um aumento de 284 milhões de pessoas nesta faixa etária que estão consumindo álcool e outras drogas. Essa pesquisa é do ano 2022, então mostra como aumentou o consumo de álcool e outras drogas no período pandêmico.

Então, toda esta faixa etária é sempre muito afetada. Começa na adolescência e óbvio que vai ser nocivo e prejudicial na fase jovem/adulto, até mesmo chegando na fase da maioridade. No Brasil, a partir dos 60 anos, é considerado já como pessoa idosa. E hoje também está aumentando, de uma forma assustadora, o uso de drogas pelo público idoso, que compete uma fase da vida onde se está mais sozinho, de aposentadoria; o idoso não conseguem se ressignificar neste momento da vida, os filhos estão distantes, perde seu companheiro. Então este também é um recorte do uso de drogas que está sendo estudado em vista de um melhor atendimento para este público específico também.

Portanto, todas as fases são afetadas e fica difícil determinar uma única faixa etária que mais esteja sendo afetada pela dependência química.

Como funciona o trabalho de recuperação da dependência química nas casas da Copiosa Redenção?

Em nossas comunidades terapêuticas, nós acolhemos o dependente que vem encaminhado, por vezes, pelo CAPS Álcool e Drogas ou pelo Serviço de Saúde. É a Assistência Social que faz o encaminhamento.

Quando chega na comunidade, essas pessoas são avaliadas. Faz-se uma triagem para ver se realmente o modelo de tratamento que nós oferecemos é adequado a essa pessoa que está procurando tratamento. E o tratamento em si, dentro de nossas casas, funciona em etapas, em fases, como chamamos.

Na primeira fase do tratamento, a pessoa vai conhecer o ambiente, as regras e a metodologia da casa. Então ela vai entendendo, nesse primeiro momento do tratamento, que ela tem uma doença, que é a dependência química; o quanto isso afetou a sua vida, a sua saúde e as suas relações, para compreender o quanto elas precisam deste lugar como um espaço de recuperação. Então, a primeira fase do tratamento é justamente para a pessoa compreender que ela precisa dessa ajuda.

A segunda fase do tratamento trabalha mais as questões individuais e históricas da pessoa. Trabalhamos a sua autobiografia, ajudando ela a se buscar novamente na sua própria identidade; a entender na sua vida onde é que ela foi se desorganizando, onde o álcool e as drogas entraram e ocuparam um papel na sua vida e assim adoecendo; o porquê que ela precisou ficar tão alienada todo esse tempo da sua realidade, talvez para mascarar um trauma, algo mais profundo que aconteceu na sua vida, ou pelo próprio funcionamento da sua família, muitas vezes doente. Enfim, a segunda fase ajuda a pessoa a compreender o seu funcionamento, da sua família, de toda dinâmica adoecedora do seu lar. Ela tem essa característica de ajudar a pessoa a se auto compreender, com um método específico, que é a autobiografia, a autoavaliação.

E a terceira fase é a reinserção social. Sabendo e ressignificando tudo isso, nesse processo de tratamento, a reinserção social convida a voltar ao convívio familiar, social, ao trabalho e tentar levar a vida de uma forma saudável, fora desse lugar de proteção que é a comunidade terapêutica. Então a reinserção social também é acompanhada para potencializar e ajudar o dependente químico a se encontrar também diante das dificuldades que a vida o oferece, seja no trabalho, na família, enfim, a lidar consigo mesmo nesse espaço, entendendo que ele ou ela sempre vai estar num processo de recuperação. Que é um processo que não tem fim, que não tem cura, mas tem manutenção. E aí a reinserção social vai justamente ajudar essa pessoa a fazer a manutenção da sua sobriedade, a ter um estilo de vida mais saudável, a conviver com a sua própria identidade; isso tudo é saudável porque ela nem sempre foi doente. Ajuda a pessoa a se conectar a essa nova forma de viver sem a droga e sem o álcool.

Quem são os profissionais que compõem as equipes de tratamento?

Nós contamos com uma equipe mínima de psicólogo, psiquiatra, assistente social, administrativo e educador social. E tem as Irmãs, que também desempenham esse papel de educadora social, ou de coordenadora, de diretora.

E o nosso programa tem um tempo mínimo de 9 meses e tempo máximo de 12 meses.  A partir de 12 meses não se mantém em acolhimento, em comunidade terapêutica, porque hoje temos uma legislação sobre a saúde mental que diz que o acolhido por mais de 12 meses em uma instituição está sendo institucionalizado. Então esse é um cuidado que precisamos ter.

A quem o trabalho de recuperação da Copiosa Redenção é destinado?

Atendemos pessoas de 18 a 59 anos de idade com dependência química. Nós também avaliamos a condição da pessoa porque, por vezes, a dependência química interage com outras comorbidades de saúde mental. Então é necessário sempre uma avaliação para entender se dentro dessas comorbidades de saúde mental a pessoa tem condições para o tipo de tratamento que nós oferecemos, que é a longo prazo, e que, às vezes, não atende todas as necessidades, se houver uma comorbidade mais grave. 

Qual o papel da família no processo de recuperação?

É fundamental! Embora muitas vezes a família chegue até nós muito fragilizada, vulnerável, cansada, o seu papel é muito importante em todo o processo. O dependente químico precisa de ajuda do espaço técnico e profissional dentro de uma instituição, seja o CAPS, o hospital para fazer uma desintoxicação ou a comunidade terapêutica, mas ele precisa também de uma rede de apoio. E a rede de apoio mais próxima da pessoa geralmente é a família. Então a família tem o papel de motivar, de acolher. E ela também precisa entender esse processo que é o adoecimento, porque a família também adoece diante dessa realidade da dependência química, ela também fica fragilizada e acaba sendo um fator de risco para o dependente. E quando a família não entende a dependência como uma doença, ela facilita o dinheiro ou coisas que acabam promovendo o uso do álcool e da droga. Além disso, às vezes, o funcionamento da família está tão adoecido que precisa de um cuidado, de um olhar, de uma atenção. Então a família precisa estar envolvida no processo de recuperação. Nos nossos espaços de comunidade terapêutica, nós também trabalhamos com a família, atendendo, levando formação; abrimos espaço para que a família também possa ser escutada e para que ela tenha um espaço de fala, de compreensão e de entender tudo o que está acontecendo.

Qual a importância da espiritualidade no processo de recuperação da dependência química?

É interessante a gente sempre pensar que o ser humano tem várias partes dentro de si: o espiritual, o físico, o mental. E é preciso cuidar de cada uma dessas partes. Então a espiritualidade, dentro do processo de recuperação, ajuda a pessoa a se ressignificar como um ser humano, como um filho de Deus, como alguém que também tem um poder superior que olha e zela por ele. Então, dentro das nossas comunidades, nós oferecemos espaço de espiritualidade. Mas eu gosto sempre de pontuar que espiritualidade é diferente de religiosidade, nós não oferecemos doutrina, não catequizamos as pessoas. Mas oferecemos momentos em que ela possa se conectar com esse ser superior. E isso pode acontecer através de uma música, de um momento de partilha, de leitura, e pode sim ser através da Missa. Enfim, tem essa oferta para que a pessoa possa transcender, porque a espiritualidade tem uma potência na recuperação. E é muito interessante o retorno que nós temos das acolhidas, quando perguntamos sobre o seu processo dentro da comunidade. Algumas dizem: “me devolveu a sanidade”; “me devolveu a espiritualidade”; “aqui eu pude me reencontrar com Deus”; “aqui eu pude fazer as pazes comigo”. Então a espiritualidade é um ponto importante a ser trabalhado dentro de um processo de recuperação da dependência química.

Enfim…

Quer ter uma prova de que é possível ser liberto das drogas? Então veja essa playlist com testemunho de homens e mulheres que disseram não às drogas e se permitiram uma vida nova.

Assista aqui: Sou um jovem liberto das drogas!

Abuso e exploração sexual infantil, precisamos conversar sobre isso!

No dia 18 de maio foi o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil e de Adolescentes.

Infelizmente, essa é uma realidade que afeta seriamente o Brasil. Dados do Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), demonstram que a violência sexual contra crianças e adolescentes é a quarta maior causa de denúncia.

As estatísticas indicam que, entre 1º de janeiro e 12 de maio de 2021, foram registradas mais de 6 mil denúncias de violência sexual contra esses públicos. Os números representam 17,5% das 35 mil denúncias no geral recebidas nesse período.

E, em 2022, nos cinco primeiros meses do ano foram registradas 4.486 denúncias de violação dos direitos humanos contra crianças e adolescentes, sendo 18,6% atos de violência sexual.

O mais assustador é saber que, na maioria dos casos, os abusadores são pessoas próximas. Dados de 2021 apontam que em mais de 8 mil casos os criminosos moravam na mesma residência da vítima, sendo que deste mais de 2.500 eram o padrasto ou a madrasta; 2.443 denúncias foram contra o próprio pai; e 2.044 contra a mãe da criança.

Contudo, estima-se que esses números devem ser muito maiores, se levado em consideração que muitos casos não são denunciados por medo.

Além disso, segundo estudos do Disque 100, estima-se que 1 em cada 3 meninas e 1 em cada 6 meninos serão vítimas de algum abuso sexual antes dos seus 18 anos de idade. Um número assustador! E, por isso, foi criado um dia para reforçar a importância em combater o abuso e exploração sexual infantil.

Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infantil e de Adolescentes

Essa data foi criada com o objetivo de mobilizar toda a sociedade brasileira e convocá-la para o engajamento contra a violação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.  

E a escolha do dia 18 de maio para isso não foi à toa. Remonta ao mesmo dia do ano 1973, quando uma menina de 8 anos, de Vitória (ES), foi drogada, violentada e brutalmente assassinada. Logo, os criminosos, jovens de classe média alta, nunca receberam qualquer tipo de punição pelo crime.

Contudo, a forte repercussão do caso causou uma grande mobilização na sociedade local, da época, em busca da defesa dos direitos das crianças e adolescentes. Mas foi apenas em maio de 2000 que a Lei nº 9.970/2000 instituiu o 18 de maio como Dia Nacional ao Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Abuso e exploração, qual a diferença?

O abuso sexual é compreendido pelo ato praticado usando criança ou adolescente para satisfazer o desejo sexual. Já a exploração sexual acontece quando há relação de troca de favores, dinheiro ou presentes com relação a qualquer pessoa.

Além disso, outro meio muito comum de exploração sexual é o incentivo e a promoção da prostituição infantil, a escravidão sexual, o turismo sexual e a pornografia infantil.

No entanto, nem sempre é fácil identificar quando os casos de abuso ou exploração acontecem. Além disso, quando um caso é revelado, costuma-se duvidar da narrativa, principalmente quando o acusado é alguém da família ou alguém do círculo de confiança.

Então, como lidar com esta situação? Vamos falar sobre isso!

O que é possível fazer para combater o abuso e exploração sexual infantil?

Crianças e adolescentes que já sofreram ou ainda sofrem abuso costumam dar alguns sinais comportamentais.  

Logo, talvez a primeira atitude para se combater o abuso e exploração sexual infantil seja estar atento. Alguns sinais são:

  • Mudança de comportamento ou reação diante de uma determinada pessoa do convívio;
  • Proximidade excessiva com alguém de mais idade do que ela;
  • Voltar a apresentar comportamentos infantis que já tinha abandonado, como fazer xixi na cama ou chupar o dedo;
  • Alterações de hábito repentinas, principalmente na escola;
  • Traumatismos físicos, lesões, roxos, dores e inchaços nas regiões abdominais;
  • Gravidez na adolescência.

Ao observar este comportamento, é preciso conversar com a criança ou adolescente para tentar confirmar a suspeita. Sendo assim, especialistas recomendam algumas iniciativas para lidar com o caso. Entre elas: incentivar a criança ou adolescente a falar sobre o assunto, mas sem obrigar e tratar com compreensão; deve-se conversar de maneira simples e clara; é necessário também imediatamente esclarecer que a culpa não é dele ou dela, mas sim do criminoso; acolher e dar carinho.

O que fazer quando um caso de abuso e exploração sexual infantil é confirmado?

É preciso fazer a denúncia do agressor. Logo existem alguns canais de denúncias ao abuso e exploração sexual infantil. Confira as opções!

  • Procurar o Conselho Tutelar da cidade
  • Telefone: Disque 100
  • App: Direitos Humanos Brasil
  • WhatsApp: (61) 99656-5008
  • Denunciar à Polícia Militar ou à Polícia Civil

Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia, que pode ser anônima, por meio destes canais, que funcionam 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

A denúncia é muito importante para que o criminoso seja punido e para que a criança possa se libertar desse fardo. Além disso, depois da denúncia é preciso oferecer à vítima ajuda psicológica a fim de zelar pela saúde mental da criança ou adolescente que sofreu abuso.

Enfim…

A denúncia é importante e necessária para salvar vidas! É preciso cuidar e proteger nossas crianças.

Conheça o Projeto Livre Soul da Copiosa Redenção!

Fundador – Padre Wilton Moraes Lopes. Conheça a sua história de vida!

O Padre Wilton Moraes Lopes, fundador da Copiosa Redenção, celebra seus 67 anos de vida no dia 27 de abril. Nascido na cidade de Tesouro, no estado do Mato Grosso, ele é o primogênito de uma família de cinco filhos.

Desde jovem, Padre Wilton já demonstrava sua dedicação à espiritualidade e à Igreja, tendo estudado em um colégio de padres  onde teve contato diário com pregações e orações. Foi lá que sua devoção à Virgem Maria se fortaleceu ainda mais, tornando-se um padre Redentorista.

Após ingressar no seminário, Padre Wilton dedicou-se intensamente aos estudos e à música. Em 09 de julho de 1983, foi ordenado sacerdote na cidade de Rondonópolis/MT.

Padre Wilton tornou-se um exemplo de dedicação e amor ao serviço de Deus e da comunidade. Fundou a Copiosa Redenção, uma instituição religiosa cujo carisma é a adoração e recuperação dos dependentes de álcool e drogas, com ações que promovem a qualidade de vida de pessoas e famílias, no âmbito da prevenção, recuperação e inclusão social, buscando ajudar aqueles que mais precisam

Para Padre Wilton, a vocação é um processo de fé que pode desabrochar através da oração e da experiência de amor. Sua vida é um testemunho dessa experiência, e sua oferta a Igreja e a Copiosa Redenção é um exemplo para todos aqueles que buscam descobrir a sua vocação na Igreja.

Em todos estes anos, Padre Wilton sempre diz sobre a importância de rezar para o surgimento de novas vocações religiosas. Para ele, a oração é vital para o crescimento e a descoberta de Jesus Cristo na vida dos irmãos: 

               “ é um processo de fé, na qual a vocação é um momento que pode desabrochar o chamado de Cristo; com a oração acontece o chamado e a sua experiência de amor.” – Pe. Wilton

Neste dia em que celebra seus 67 anos de vida, desejamos ao Padre Wilton muitas bênçãos e que sua vida seja sempre uma inspiração para todos aqueles que buscam seguir a vocação religiosa e se dedicar ao amor de Cristo.

Centro de Revitalização Âncora lança 2ª turma do curso Cuidar-se para religiosos e sacerdotes

O Curso Cuidar-se – As dimensões bio-psico-sócio e espiritual do ser humano estão com inscrições abertas até o dia 27 de abril, e as aulas já iniciam no dia 28. 

O Centro de Revitalização Âncora lança o curso como proposta de formação e autoconhecimento para sacerdotes e religiosos, a fim de prevenir e auxiliar aqueles que sofrem com ansiedade, depressão, angústia e outros desafios de dimensão psíquica.

Seu formato será com formações semanais, todas às sextas-feiras, às 9h da manhã. O time de facilitadores conta com os principais nomes da psicologia aplicada à vida religiosa no Brasil. 

O curso é voltado a bispos, sacerdotes, religiosos (as), reitores de seminário, formadores de comunidades religiosas e leigos consagrados.

O Cuidar-se nasce com a proposta de contribuir para formação permanente de religiosos, religiosas e sacerdotes, aparelhando-os com novas ferramentas para o autoconhecimento e a compreensão dos principais dramas vividos por todos. Tem por base as dimensões bio-psico-sócio espiritual do ser humano.

Quem é o Centro Âncora? 

Somos uma casa de acolhida especialmente edificada para amparar sacerdotes e religiosos (as) que apresentam sofrimentos e angústias.

Constantemente atento aos sinais dos tempos e consciente das dores daqueles que trabalham na construção do Reino de Deus, o Centro Âncora visa contribuir com a Igreja através da acolhida, revitalização espiritual e condutas psicoterápicas, bem como com o cuidado médico especializado para com aqueles que sofrem.

O Centro Âncora é constituído por uma equipe técnica transdisciplinar, cujo maior chamado é o ministério da revitalização daqueles que trabalham em prol da Igreja. A equipe é formada por diretores espirituais, conselheiros e profissionais de saúde: psicólogos, médicos, psiquiatras, nutricionista, educador físico, enfermeiro, fisioterapeuta e assistente social.

SERVIÇO

2ª turma do Curso Cuidar-se – as dimensões bio-psico-sócio e espiritual do ser humano. 

Promovido pelo Centro de Revitalização Âncora. 

Investimento – R$ 947,90 

  • Aula Semanal, todas às sextas-feiras às 9h;
  • Início das aulas: 28 de abril
  • Plataforma Zoom; 
  • 100% online; 
  • Ao término das aulas, o aluno receberá certificado emitido pelo Centro Âncora de Revitalização. 

Religioso participa de podcast em Rondônia

Na última segunda-feira, 27, o noviço, Irmão André, participou de uma entrevista a um podcast chamado “Frente a Frente” idealizado por Edinaldo Lima, pastor da Igreja Presbiterana da cidade.

A entrevista aconteceu nos estúdios em Presidente Médici/RO, nas dependencias da própria Igreja e foi marcada por diálogos inter-religiosos e curiosidades que foram sanadas pelo religioso.

“Foi uma conversa entre irmãos, de partilha, unidade. O ponto alto de todo o podcast, foi quando unimos as nossas mãos e fizemos uma oração juntos” – diz Irmão André.

Segundo o religioso, a ideia desta entrevista surgiu nos corredores da rádio Tropical, emissora da qual ele possuí um programa todas as sextas-feiras: “Ele teve muita sensibilidade de chamar não só o Irmão André, mas a partir de mim, toda a Copiosa Redenção, todo o nosso carisma.” – destaca

Assista a entrevista do Irmão André no podcast “Frente a Frente”

Veja também: conheça a Paróquia São João Batista de Presidente Médici/RO

Paróquia São João Batista promove Cerco de Jericó pelas Famílias

A Paróquia São João Batista, de Presidente Médici/RO, está promovendo toda quinta-feira às 19h30 (pelo horário local*), o Cerco de Jericó pelas famílias.

Durante sete semanas os paroquianos são convidados a rezarem e a clamarem por sua família. O cerco já está na quarta semana e nesta quinta-feira, 02, a pregação fica por conta de Roberta Caleiros. Já no dia 09, o médico Joaquim Moretti é responsável pela pregação.

O cerco de Jericó – clamando pelas famílias, já contou com a presença dos missionários Astromar Braga, do pregador Joairton Luiz, e Marivaldo Barela, além de outros pregadores da região.

Acompanhe a transmissão AO VIVO – toda quinta-feira às 19h30* (20h30 pelo horário de Brasília) ao Cerco de Jericó pelas famílias.

Pastoral Latino-Americana de acompanhamento a toxicodependentes dá início aos seus trabalhos

Com informações do Vatican News

Um ato on-line, entre os dias 15 a 17 de fevereiro, reuniu 40 grupos e realidades eclesiais atuantes de 13 países latino-americanos, para fundar uma nova pastoral que será dedicada aos que sofrem pelas drogas e outros vícios.

A obra pastoral pretende envolver a família e a comunidade, além de reconhecer o papel crucial dos ‘acompanhadores’ que viveram na própria pele a trágica experiência da toxicodependência.

Durante o ato online, que durou três dias, foram pontuados por momentos de oração, leitura do Evangelho, além de escuta de pronunciamentos qualificados e sessões de discussão e trabalho em grupo, onde proporcionou a todos uma oportunidade de partilhar experiências e dar início ao projeto.

Leia também: Conheça mais sobre as Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção

Retiro ‘Dois Corações’ já tem data para acontecer em Ponta Grossa

No dia 17 de março, sexta-feira, a partir das 19h, acontecerá na chácara Padre Wilton, em Ponta Grossa/PR, o retiro aberto para casais “Dois Corações”.

O retiro é voltado para casais, sejam eles casados ou não na Igreja, que apenas moram juntos e para os que vivem em segunda união.

Segundo Rubia Almeida, uma das coordenadoras do retiro, o Dois Corações tem transformado a vida de muitos casais: “Eles aprendem a colocar Deus em seu matrimônio. Dos relatos que recebi, muitos disseram ser um verdadeiro divisor de águas”. – diz

As inscrições podem ser realizadas pelo site e mais informações podem ser consultadas pelo (42) 9 9858 9306 ou (42) 9 9902 7072.