Suicídio: O desafio do acolhimento para sacerdotes, religiosos e seminaristas

Suicídio: O desafio do acolhimento para sacerdotes, religiosos e seminaristas

Acolher sem julgar é essencial para a saúde emocional de sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas. Leia e aprofunde-se no assunto.

A dor silenciosa de quem pensa em desistir da vida não escolhe lugar, idade ou condição. Dentro da Igreja, há sacerdotes, religiosos(as), consagrados(as), seminaristas e leigos(as) que dedicam suas vidas ao serviço, mas que também enfrentam batalhas internas intensas.

Quem cuida dos que cuidam? Como a Igreja pode ser um refúgio real para aqueles que gastam suas forças acolhendo e evangelizando, mas que, muitas vezes, não encontram um espaço seguro para falar sobre suas próprias dores? O acolhimento sem julgamento é a resposta.

O suicídio e a Igreja: um chamado para o acolhimento

O suicídio é um problema que atravessa todas as esferas da sociedade, incluindo aqueles que consagram suas vidas à missão e ao cuidado do próximo. Muitos sacerdotes, religiosos, seminaristas e consagrados vivem crises emocionais e espirituais, mas o medo de serem julgados pode impedi-los de buscar ajuda. A culpa religiosa e a pressão por serem exemplos de fé e de fortaleza podem agravar ainda mais esse sofrimento.

No entanto, a vida e a missão de Jesus mostram um caminho diferente. Ele nunca virou as costas para os que estavam quebrados. Não julgou a mulher adúltera (Jo 8,1-11), não ignorou os leprosos, nem afastou os publicanos. Pelo contrário, Ele acolheu, ouviu e restaurou.

A Igreja precisa ser esse espaço de acolhimento também para os seus próprios pastores, religiosos e seminaristas. Julgar ou minimizar a dor de um sacerdote, de um seminarista ou de um religioso(a) que sofre pode empurrá-lo ainda mais para o abismo da desesperança. O cuidado pastoral não deve ser apenas voltado para os fiéis, mas também para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço da fé.

O acolhimento sem julgamento como missão da Igreja

Sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados são chamados a serem orientadores espirituais, mas isso não significa que estejam imunes ao sofrimento emocional. Muitos enfrentam solidão, crises de fé, exaustão emocional e depressão, mas temem demonstrar fragilidade por medo de críticas ou incompreensão.

Quando um sacerdote, um religioso, um seminarista ou um consagrado enfrenta um sofrimento emocional, ele não precisa de respostas prontas ou sermões moralizantes. Ele precisa da mesma escuta, empatia e do mesmo acolhimento que oferece aos outros. E isso pode salvar vidas.

Por que o acolhimento é essencial para sacerdotes, seminaristas e religiosos?

  • O suicídio não é apenas uma decisão, mas um sintoma de um sofrimento profundo.
  •  Sacerdotes, seminaristas e religiosos também carregam fardos emocionais e espirituais pesados.
  • Acolher sem julgamento permite que eles se sintam compreendidos e não condenados.

Os perigos da indiferença e dos julgamentos

Muitos religiosos e seminaristas sofrem em silêncio porque sentem que não podem demonstrar fraqueza. Comentários como “falta de fé”, “isso é pecado”, “reze mais e vai passar” podem aumentar o sofrimento e o isolamento.

A fé não pode ser usada como um peso extra sobre os ombros daqueles que já carregam uma cruz invisível. O Papa Francisco frequentemente lembra que a Igreja deve ser como um hospital de campanha, onde os feridos recebem cuidado antes de serem julgados. A primeira missão é ouvir e acolher, não corrigir.

Como religiosos e seminaristas podem ajudar uns aos outros e a si mesmos?

Os ministros da Igreja não precisam carregar sozinhos suas dores. O apoio mútuo e a criação de espaços seguros de partilha podem ser fundamentais para prevenir o sofrimento extremo. Aqui estão algumas atitudes que fazem a diferença:

  • Pratique a escuta ativa e empática.
    É essencial criar espaços de partilha nos quais cada um possa falar sem medo. Perguntas como “Como você está realmente?” ou “O que posso fazer para te ajudar?”. São pequenos gestos que fazem uma grande diferença.
  • Crie um espaço seguro para os irmãos de caminhada.
    Muitos sacerdotes, seminaristas e religiosos não falam sobre suas dores porque temem julgamentos. A Igreja precisa cultivar um ambiente no qual seja possível buscar ajuda sem medo de estigma.
  • Demonstre apoio e presença.
    Assim como na vida dos fiéis, a solidão também é um gatilho poderoso para a depressão entre religiosos e seminaristas. Estar presente e demonstrar interesse sincero pela dor do outro pode evitar que alguém se sinta isolado.
  • Saiba quando encaminhar para ajuda especializada.
    A fé fortalece, mas há momentos em que a ajuda de um profissional da saúde mental é indispensável. Buscar um psicólogo ou um terapeuta não é sinal de fraqueza, mas um ato de responsabilidade consigo mesmo.
  • O papel da oração e do acompanhamento espiritual.
    A oração é um suporte essencial, mas não pode ser a única resposta. Jesus cuidava das pessoas de forma integral, tanto do corpo quanto da alma. Acompanhamento espiritual e terapia não são excludentes – a fé e a psicologia devem caminhar juntas.

O compromisso da Igreja com a saúde emocional de seus pastores e de seus vocacionados

Para que sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados possam continuar sua missão com alegria e saúde, é fundamental que a Igreja adote práticas concretas de cuidado:

  • Preparação de padres, seminaristas e religiosos para lidar com suas próprias crises emocionais.
  • Criação de espaços seguros de escuta e acolhimento dentro das comunidades religiosas.
  • Campanhas de conscientização para quebrar o tabu sobre saúde mental e espiritualidade.

A fé é um remédio poderoso para a alma, mas precisa vir acompanhada de compreensão, suporte e conhecimento. Quebrar o silêncio e abrir espaço para o diálogo é um ato de amor e de compromisso com a vida.

VIII Congresso Âncora – um chamado para o acolhimento

O VIII Congresso Âncora trará reflexões profundas sobre o acolhimento e o cuidado pastoral na prevenção ao suicídio, incluindo a importância do cuidado com a saúde emocional de sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados.

Se você deseja entender melhor como ser um agente de acolhimento dentro da Igreja – e também como buscar esse acolhimento para si mesmo –, participe do VIII Congresso Âncora e aprofunde sua missão pastoral!

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Acolher sem julgar é um chamado divino. Você não precisa carregar tudo sozinho. A Igreja precisa ser também um refúgio para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço de Deus.

Ouvir e acolher podem salvar vidas – inclusive a sua. Você está pronto para essa missão?

A jornada do cuidado pastoral: como acolher a si mesmo para acolher os outros

A jornada do cuidado pastoral: como acolher a si mesmo para acolher os outros

O acolhimento começa dentro de nós antes de alcançar o outro.

Você cuida de tantas pessoas, mas quem cuida de você? Ser padre, religioso(a) ou seminarista é assumir uma missão de entrega, escuta e serviço.

Diariamente, há corações feridos que encontram consolo em suas palavras, mãos cansadas que buscam apoio em seus gestos e almas aflitas que encontram paz em sua presença. Mas será que, no meio desse chamado divino, você também se permite ser acolhido?

O acolhimento não pode ser apenas um ato externo; ele precisa ser uma vivência interna. Afinal, quem dedica sua vida ao cuidado pastoral precisa, antes de tudo, cuidar de si mesmo. Esse cuidado vai além do físico: envolve o emocional, o espiritual e o mental.

O desafio do cuidado pastoral

A vocação pastoral é um chamado sublime, mas também uma grande responsabilidade. Sacerdotes e religiosos(as) são referências de acolhimento e esperança, mas essa missão carrega desafios profundos:

  • A solidão no ministério – Muitas vezes, aqueles que cuidam de todos não encontram um espaço seguro para compartilhar suas próprias dores.
  •  A sobrecarga emocional – O sofrimento alheio pesa, e sem um espaço de refúgio, esse peso pode se tornar insuportável.
  •  A pressão para ser sempre forte – A crença de que um líder espiritual precisa estar sempre bem pode levar à negligência do próprio bem-estar.

 Aqui no blog do Centro Âncora falamos sempre sobre este assunto, porque é de fundamental importância para a vida religiosa. No artigo “A importância do autocuidado na vida religiosa” vimos que “o autocuidado na vida religiosa é um caminho para cultivar esse amor próprio saudável, que não é arrogância ou individualismo, mas um reconhecimento da dignidade que Deus nos concedeu”.

Não reconhecer os próprios limites pode levar ao desgaste, ao esgotamento e, em casos extremos, à perda do sentido da própria vocação. Mas há um caminho de equilíbrio e renovação: o autocuidado.

Autocuidado espiritual, emocional e mental

A missão pastoral só pode ser plena quando o próprio missionário se fortalece. O acolhimento de si mesmo passa por práticas diárias que reabastecem a alma:

  1. A oração e a intimidade com Deus – Oração não é apenas intercessão pelos outros; é também um encontro pessoal com Deus para renovar forças.
  2. O descanso e o lazer – O descanso não é um luxo, mas uma necessidade espiritual. Deus nos ensina, desde a criação, a importância do repouso.
  3.  A partilha e o acompanhamento – Ter um diretor espiritual ou um terapeuta não significa fraqueza, mas sim sabedoria para lidar com os desafios da vocação.
  4. O equilíbrio entre missão e vida pessoal – Dedicar-se à missão é essencial, mas ter momentos para si mesmo é igualmente sagrado.

Se você desejar saber mais sobre o autocuidado  clique nos temas abaixo e leia:

Sinal de que você precisa de autocuidado: dor de cabeça constante

Sinal de que você precisa de autocuidado: olho tremendo

Não há acolhimento verdadeiro sem primeiro acolher a si mesmo.

Acolher para cuidar: A Igreja na prevenção ao suicídio

A dor da alma, quando ignorada, pode levar ao desespero. A Igreja tem um papel fundamental na prevenção ao suicídio, mas para que esse cuidado seja eficaz, é necessário que padres e religiosos(as) estejam emocionalmente saudáveis.

  • Um coração ferido pode acolher outro coração ferido, mas um coração cuidado pode curar.
  • A escuta empática começa quando aprendemos a escutar nossas próprias dores.
  •  Ser um instrumento de Deus para salvar vidas também implica por saber quando buscar ajuda.

Já tratamos algumas vezes do tema suicídio aqui no Blog devido a importância do assunto. No artigo a “Vida fraterna como prevenção ao Suicídio” vimos que “a prevenção ao suicídio na vida religiosa é um tema urgente e muitas vezes silenciado. Isso porque, apesar da vocação sacerdotal e religiosa ser um chamado sublime, ela também traz desafios únicos”.

A missão pastoral na escuta e no acompanhamento daqueles que sofrem é uma das formas mais belas de acolhimento. Mas para que esse acolhimento seja pleno, é essencial que o próprio cuidador esteja bem.

VIII Congresso Âncora – um Chamado ao Acolhimento

Se essa reflexão tocou seu coração, saiba que há um espaço especialmente preparado para aprofundar esse tema. O VIII Congresso Âncora abordará o acolhimento e o cuidado na vida religiosa, trazendo reflexões, palestras e vivências transformadoras para sacerdotes, religiosos(as) e seminaristas.

 Principais temas abordados:

  • O papel da Igreja na saúde emocional dos seus ministros.
  •  Estratégias para o autocuidado na vida pastoral.
  •  Como prevenir o esgotamento espiritual e emocional.
  • A escuta e o acolhimento na prevenção ao suicídio.

Estes e outros temas serão abordados por renomados especialistas.

Garanta sua inscrição e faça parte dessa experiência que pode transformar sua missão pastoral!

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O que a Quaresma nos ensina sobre renovação emocional?

O que a Quaresma nos ensina sobre renovação emocional?

Um tempo de recolhimento que nos conduz ao renascimento interior.

A Quaresma é um tempo de renovação, que nos convida a redescobrir o Batismo, reafirmar nossa fé e participar da vitória pascal de Cristo. A Igreja nos chama ao jejum, à oração e à esmola, práticas que purificam o coração, fortalecem a fé e trazem equilíbrio emocional.

Mais do que um período de penitência, a Quaresma é um convite à renovação espiritual e emocional. Durante esses 40 dias, somos chamados a viver essas práticas com profundidade, permitindo que transformem nosso interior.

No deserto da vida, enfrentamos desafios que exigem coragem e entrega. A Quaresma nos ensina que, assim como Cristo se preparou para Sua missão, também podemos encontrar, neste tempo litúrgico, uma oportunidade de renovação emocional e fortalecimento da vocação.

A Quaresma como caminho de renovação espiritual e emocional

A Quaresma nos chama a um mergulho interior, promovendo renovação espiritual e emocional. O jejum vai além da renúncia alimentar, ajudando a disciplinar nossos desejos e a fortalecer nossa vontade. A oração nos oferece silêncio e descanso, e a esmola, ao nos doarmos ao outro, cura feridas emocionais, transformando nossas limitações em generosidade.

Dom Jaime Spengler, no artigo “Quaresma: tempo de conversão e renovação interior”, cita Blaise Pascal que diz: “O conhecimento de Deus sem o da própria miséria faz o orgulho. O conhecimento da própria miséria sem o de Deus faz o desespero. O conhecimento de Jesus Cristo encontra-se no meio, porque nele encontramos Deus e nossa miséria”. Essa reflexão nos ensina que a renovação emocional e espiritual vem do equilíbrio entre nossa fragilidade e a graça divina.

Alguns santos, como Santo Inácio de Loyola, nos mostram que o autoconhecimento e o discernimento espiritual são fundamentais. Na Quaresma, somos chamados a introspecção: O que pesa em nosso coração? Quais padrões emocionais devemos abandonar para experimentar renovação e aumentar nossa resiliência diante das provações? 

Essas questões são essenciais para a transformação interior da Quaresma.

Espiritualidade e saúde emocional: a conexão entre fé e equilíbrio interior

Muitos sacerdotes e religiosos(as) enfrentam desafios emocionais que, por vezes, são silenciados. O esgotamento espiritual, a solidão e as dúvidas vocacionais são realidades presentes na vida de quem se dedica ao serviço de Deus. A boa notícia é que a Quaresma nos dá ferramentas para lidar com esses desafios.

  • O silêncio e a reflexão ajudam a organizar os pensamentos e aliviar o peso das preocupações.
  • A oração e a meditação na Palavra de Deus trazem clareza e paz diante das dificuldades.
  • O jejum emocional, abrindo mão de ressentimentos e preocupações excessivas, fortalece o coração.

Cristo, no Getsêmani, nos ensina que até mesmo Ele experimentou angústia e temor. Mas, na oração, encontrou forças para seguir “Sua” missão. Também nós, ao confiar nossas dores a Deus, encontramos descanso e renovação.

O perdão e a misericórdia como chaves para a cura interior

Nada pesa mais na alma do que a falta de perdão. A paixão de Cristo nos revela um amor que não guarda rancor, mas que se entrega totalmente. Ao meditarmos sobre a cruz, aprendemos que perdoar não é esquecer, mas libertar o coração das amarras do ressentimento.

O sacramento da reconciliação, tão incentivado na Quaresma, é um poderoso meio de cura emocional. Ao confessarmos nossas culpas e recebermos o perdão de Deus, experimentamos alívio e renovação interior.

Como viver a Quaresma como um tempo de renovação emocional?

Aqui estão algumas sugestões práticas para tornar esse tempo um verdadeiro retiro para a alma:

  1. Crie momentos diários de silêncio e oração. Separe alguns minutos para conversar com Deus e ouvir “Sua” voz. 
  2. Busque o sacramento da reconciliação. Confessar-se é um ato de humildade que traz leveza e libertação.
  3. Pratique o jejum emocional. Renuncie à negatividade, às preocupações excessivas e às queixas.
  4. Exercite a gratidão. Todos os dias, anote três coisas pelas quais você é grato. Isso fortalece o espírito e renova o ânimo.
  5. Pratique a caridade. Um gesto concreto de amor ao próximo pode transformar sua perspectiva sobre a vida.

Reflexão vocacional: um tempo de reencontro com a missão

A Quaresma nos ensina que a renovação emocional é um processo de introspecção e transformação. Através do jejum, da oração e da caridade, somos convidados a purificar o coração e fortalecer a fé, curando feridas emocionais e encontrando paz interior.

Esse tempo nos impulsiona a deixar para trás ressentimentos e buscar a verdadeira cura, promovendo uma renovação espiritual e emocional que nos prepara para a ressurreição interior.

A Quaresma também oferece um momento para reavaliar nossa missão. O silêncio e a oração nos ajudam a reencontrar o entusiasmo e renovar nosso compromisso com a vocação, fortalecendo nosso coração e alinhando-o com o que realmente importa.

Para aprofundar sua caminhada de renovação espiritual e emocional, convido você a ler o artigo “Aproveite a Quaresma para perdoar”.

Aproveite a Quaresma para perdoar e dar continuidade neste processo de renovação espiritual e emocional. Ao perdoar, você libera seu coração, encontra verdadeira paz e avança em sua caminhada de transformação. Não perca essa oportunidade de crescer e se renovar!

Vida fraterna como prevenção ao Suicídio

A prevenção ao suicídio na vida religiosa é um tema urgente e muitas vezes silenciado. Isso porque, apesar da vocação sacerdotal e religiosa ser um chamado sublime, ela também traz desafios únicos.

E esses desafios podem levar a crises emocionais profundas, incluindo depressão, ansiedade e, em casos extremos, até mesmo o suicídio.

Mas há esperança! A vida fraterna, quando vivida em sua plenitude, pode ser um poderoso instrumento de acolhimento e proteção para aqueles que enfrentam essas dificuldades.

Vamos entender isso melhor!

Suicídio: uma realidade dolorosa também na vida religiosa

Muitas pessoas desconhecem a gravidade da questão do suicídio entre sacerdotes e religiosos. Contudo, dados como os apresentados em uma pesquisa de 2008 revelam um quadro preocupante.

 28% dos padres e freiras entrevistados relataram sentir-se emocionalmente exaustos, superando índices de estresse encontrados em profissões de alta pressão, como policiais e executivos.

O pesquisador Padre Lício aponta que essa exaustão muitas vezes surge do conflito entre as expectativas teológicas e sociológicas da vocação religiosa. Enquanto a teologia enfatiza a santidade e o serviço, a sociedade exige resultados rápidos, respostas imediatas e uma perfeição inatingível.

Logo, esses conflitos podem gerar sentimentos de inadequação, solidão e estresse, que são portas de entrada para transtornos mentais graves.

A solidão, em particular, é um dos fatores mais desafiadores para a vida religiosa. Muitos sacerdotes e religiosos(as) vivem em um isolamento emocional que é mascarado pela rotina intensa de atividades pastorais.

E esse isolamento é perigoso e muitas vezes ignorado, perpetuando uma cultura de silêncio em torno da saúde mental.

O impacto do suicídio na vida consagrada – LEIA AQUI!

A vida fraterna como prevenção ao suicídio

Diante desse cenário, a vida fraterna desponta como uma resposta fundamental para a prevenção ao suicídio.

A espiritualidade cristã sempre enfatizou o valor da comunidade, do caminhar juntos. E o próprio Jesus nos deu o exemplo ao viver cercado por seus discípulos, compartilhando alegrias, dores e desafios.

Logo, a vida fraterna, quando bem estruturada, pode oferecer um espaço de acolhimento e suporte emocional. É ali que se pode encontrar alguém para ouvir, compreender e partilhar os fardos. Contudo, não se trata apenas de convivência, mas de criar uma cultura onde a vulnerabilidade é aceita e acolhida, e onde o cuidado mútuo é prioridade.

Porém, mais do que uma solução prática, a vida fraterna é um reflexo do Evangelho. Ela nos lembra que ninguém está sozinho em sua missão e que o amor ao próximo começa dentro da comunidade.

Portanto, através de momentos de partilha, lazer, oração conjunta e diálogo honesto, é possível criar um ambiente que protege contra os perigos do isolamento emocional.

Aproveite para ler também: A importância do autoconhecimento na vida consagrada e sacerdotal

Um convite para aprofundar o tema da prevenção ao suicídio

Reconhecer a importância da prevenção ao suicídio na vida religiosa é apenas o primeiro passo. É preciso aprofundar o entendimento, aprender com experiências concretas e refletir sobre como a Igreja pode continuar sendo um espaço de acolhimento e cuidado.

Por isso, convidamos você a participar do VIII Congresso Âncora, nos dias 02 e 03 de maio de 2025, em Curitiba/PR, no FAE BUSINESS.

Com o tema “Acolher e Cuidar: a missão da Igreja na Prevenção ao Suicídio”, o congresso será uma oportunidade única para explorar esse assunto com profundidade.

Especialistas, religiosos e líderes pastorais se reunirão para partilhar conhecimentos, experiências e ferramentas práticas para fortalecer a saúde mental no âmbito da vida religiosa.

Portanto, não deixe essa oportunidade passar. A prevenção ao suicídio começa com pequenos gestos, como acolher, ouvir e estar presente. E, no Congresso Âncora, você encontrará o apoio e a inspiração para transformar essa missão em realidade.

Venha e descubra como a vida fraterna pode salvar vidas. Acolher e cuidar é o chamado de todos nós!

Saiba mais sobre o VIII Congresso Âncora AQUI!

A importância do autocuidado na vida religiosa

O autocuidado na vida religiosa, por mais que muitos tenham uma opinião diferente, é na verdade um chamado à integridade do corpo, mente e espírito!

Ou seja, não é apenas uma necessidade, mas um testemunho de como o amor de Deus pode transformar todas as dimensões da existência.

Contudo, em um contexto onde a dedicação ao próximo e o sacrifício pessoal são frequentemente valorizados, é fácil esquecer que cuidar de si mesmo também é uma forma de glorificar o Criador.

Jesus nos ensinou a amar o próximo como a nós mesmos, mas isso implica uma reflexão profunda: como posso amar verdadeiramente o outro se não consigo cuidar, respeitar e amar a mim mesmo?

Quebrando preconceitos sobre o autocuidado na vida religiosa

Por muito tempo, o autocuidado foi visto com desconfiança, principalmente em ambientes religiosos. Muitas vezes, confundido com egoísmo ou vaidade, ele acabou relegado a um lugar de pouca importância.

Contudo, a tradição cristã nos lembra que somos templos vivos do Espírito Santo (1 Coríntios 6,19). Logo, ignorar as necessidades do corpo, da mente e do espírito é negligenciar essa dádiva divina.

Além disso, o autocuidado na vida religiosa jamais pode ser considerado como uma fuga do compromisso com Deus ou com a comunidade. Mas deve ser visto como uma forma de garantir que sejamos plenamente capazes de servir. A vida religiosa não é um chamado ao esgotamento, mas à plenitude. E quando aceitamos que cuidar de nós mesmos é uma responsabilidade espiritual, abrimos espaço para uma vivência mais autêntica da vocação.

Sinal de que você precisa de autocuidado: dor de cabeça constante – LEIA AQUI!

Sinal de que você precisa de autocuidado: olho tremendo – LEIA AQUI!

O amor próprio: um mandamento que começa em nós

Jesus nos deixou o mandamento de amar o próximo como a nós mesmos (Marcos 12,31).

Portanto, essa orientação, muitas vezes lida em função do “amar o outro”, começa com uma premissa essencial: o amor próprio. Afinal, como podemos oferecer amor genuíno se vivemos exauridos, desprezando as nossas próprias necessidades?

O autocuidado na vida religiosa é um caminho para cultivar esse amor próprio saudável, que não é arrogância ou individualismo, mas um reconhecimento da dignidade que Deus nos concedeu.

É compreender que a mesma compaixão e paciência que temos com os outros devem ser aplicadas a nós mesmos. Enfim, cuidar de si é um ato de gratidão pela vida e pelos dons recebidos.

Três dicas para viver o autocuidado na vida religiosa sem ferir os conselhos evangélicos

O autocuidado na vida religiosa não precisa estar em conflito com os conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência. Pelo contrário, ele pode reforçar a vivência desses compromissos. Aqui estão três formas práticas de viver esse cuidado:

  1. Cultive uma espiritualidade equilibrada
    Reserve momentos diários para a oração e a meditação, mas também para atividades que renovem suas energias físicas e mentais. Caminhar ao ar livre, praticar exercícios simples ou dedicar tempo ao silêncio pode ser tão transformador quanto uma longa jornada de oração. Aliás, o equilíbrio entre o descanso e a ação é essencial para manter a saúde integral.
  2. Estabeleça limites saudáveis
    Saber dizer “não” é uma forma de cuidado. Muitas vezes, na vida religiosa, existe a tentação de assumir mais do que podemos suportar por acreditar que isso é uma expressão de santidade. No entanto, respeitar nossos limites é reconhecer que somos humanos e que nosso serviço será mais eficaz quando realizado com alegria e energia renovada.
  3. Alimente-se física e espiritualmente
    O cuidado com a alimentação e com o descanso é fundamental. Portanto, não negligencie a saúde física, pois ela é parte do todo que nos constitui. Da mesma forma, busque alimentar a alma com leituras que inspirem, viva momentos de fraternidade e até momentos de lazer sadio. Esses pequenos gestos são fontes de renovação que nos preparam para os desafios do dia a dia.

Autocuidado na vida religiosa: um caminho de testemunho e renovação

Enfim, o autocuidado na vida religiosa não é um luxo, mas uma necessidade que nos permite viver a vocação de forma mais plena. Ele nos ajuda a crescer no amor próprio, a quebrar preconceitos e a dar testemunho de que o Reino de Deus é um chamado à vida em abundância.

Portanto, lembre-se: Quando cuidamos de nós mesmos, fortalecemos nossa capacidade de cuidar do próximo, seguindo o exemplo de Cristo que, mesmo em sua missão incansável, buscava momentos de retiro para renovar-se.

Que você possa, assim, viver sua vocação com saúde, alegria e integridade, para que sua vida seja um reflexo fiel do amor de Deus.  

Sinal de que você precisa de autocuidado: dor de cabeça constante

Ter dor de cabeça constante pode ser mais do que apenas um incômodo. Para você, sacerdote ou religioso(a), que dedica sua vida ao serviço de Deus e ao próximo, esse sintoma pode ser um sinal de que seu corpo e sua mente estão pedindo socorro e clamando por atenção.

A rotina pastoral, repleta de responsabilidades e desafios, pode gerar um estresse crônico que se manifesta de diversas formas. E a dor de cabeça é uma delas!

O que é o estresse e por que ele é tão perigoso?

O estresse é uma resposta natural do nosso organismo a situações que percebemos como ameaçadoras ou desafiadoras. É como se nosso corpo acionasse um alarme, nos preparando para enfrentar uma situação difícil.

Logo, o estresse desencadeia uma série de reações físicas e emocionais que nos preparam para enfrentar o problema.

No entanto, quando o estresse se torna crônico, ou seja, quando estamos expostos a situações estressantes por um longo período, ele pode causar danos à nossa saúde física e mental.

Além da dor de cabeça constante, outros sintomas podem indicar estresse

Fique de olho nesses sintomas:

  • Distúrbios do sono: Dificuldade para dormir, insônia ou sono não reparador.
  • Fadiga crônica: Sensação de cansaço constante, mesmo após uma boa noite de sono.
  • Irritabilidade: Mudanças de humor frequentes, irritabilidade excessiva e impaciência são sinais claros de estresse.
  • Ansiedade: Sensação de preocupação excessiva e constante, além de dificuldade para se concentrar.
  • Problemas digestivos: Indigestão, azia, constipação ou diarreia.
  • Doenças de pele: Erupções cutâneas, eczema e psoríase.
  • Tensão muscular: Ombros tensos, dores no pescoço e mandíbula.
  • Doenças cardiovasculares: Hipertensão, doenças do coração. 

Como é a dor de cabeça causada pelo estresse?

A dor de cabeça causada pelo estresse, também conhecida como cefaleia tensional, costuma ser uma dor latejante e constante, que se localiza em ambos os lados da cabeça.

E ela pode ser acompanhada de tensão muscular no pescoço, ombros e couro cabeludo.

Como aliviar o estresse e a dor de cabeça constante?

Cuidar de si mesmo é fundamental para aliviar o estresse e a dor de cabeça constante. Por isso, separamos algumas dicas que podem te ajudar:

  • Relaxe: Reserve um tempo para atividades que você gosta, como ler, ouvir música, meditar, fazer uma caminhada em um parque etc.
  • Faça atividades físicas regularmente: A prática de exercícios físicos libera endorfina, um hormônio que promove o bem-estar e alivia a tensão. Além disso, o exercício físico melhora a qualidade do sono.
  • Durma bem: Priorize o sono e estabeleça uma rotina para dormir e acordar.
  • Alimente-se de forma saudável: Uma dieta equilibrada fornece os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo.
  • Limite o consumo de cafeína e álcool: Essas substâncias podem aumentar a ansiedade e piorar a dor de cabeça.
  • Busque apoio: Converse com amigos, familiares ou um profissional de saúde sobre seus sentimentos e dificuldades.
  • Gerencie seu tempo: Organize suas tarefas e estabeleça prioridades para evitar a sobrecarga.
  • Aprenda a dizer não: Não se sobrecarregue com responsabilidades.

A importância do autocuidado para o trabalho pastoral

O cuidado de si mesmo é um ato de equilíbrio entre dar e receber. E ao cuidar de sua saúde, você estará renovando suas energias para continuar servindo aos outros com dedicação.

Saiba que uma saúde robusta é o alicerce de um ministério frutífero. Logo, assim como um instrumento musical precisa ser afinado para produzir um som harmonioso, você também precisa cuidar de si mesmo para que seu ministério seja eficaz e inspirador.

Lembre-se: sua saúde é um presente precioso dado por Deus. E ao cuidar dela, você estará investindo em sua felicidade e em seu bem-estar espiritual.

Cuidar de si é um ato de espiritualidade. Ao honrar seu corpo e sua mente, você está honrando o templo do Espírito Santo que habita em você.

Sinal de que você precisa de autocuidado: olho tremendo

Olho tremendo é um alerta para a alma cansada! Portanto, se você, sacerdote, religioso ou religiosa, tem notado um incômodo tremor em seus olhos, pode ser um sinal de que seu corpo e sua mente estão clamando por um tempo de descanso e cuidado.

O olho tremendo, ou mioquimia palpebral, é uma contração involuntária dos músculos das pálpebras, que pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo o estresse e o burnout alguns dos mais comuns. É como se fosse um “tique nervoso” na região dos olhos. E embora possa parecer inofensivo, ele pode ser um sinal de que algo não vai bem com sua saúde.

A rotina pastoral, repleta de responsabilidades e desafios, pode levar ao esgotamento físico e emocional.

Logo, a dedicação incansável à comunidade, as longas jornadas de trabalho, as preocupações com os fiéis e a busca constante por aprimoramento espiritual podem sobrecarregar até mesmo os mais fortes. Nesse contexto, o olho tremendo surge como um alerta, um sinal de que é hora de dar um tempo para si mesmo.

É claro que a sua rotina pastoral é intensa, repleta de responsabilidades e desafios. Mas, em meio a tanta dedicação, é fundamental que você cuide de si mesmo. E um dos sinais de que seu corpo e sua mente precisam de um descanso é justamente sentir o olho tremendo.

Causas do olho tremendo

Além do estresse e do burnout, outras causas podem desencadear o tremor nas pálpebras, como:

  • Cansaço excessivo: As noites mal dormidas, a interrupção do sono e a privação de descanso podem afetar diretamente a saúde dos olhos e desencadear o tremor nas pálpebras.
  • Desidratação: A falta de água no organismo pode afetar o funcionamento muscular, incluindo os músculos das pálpebras, causando fadiga e irritação nos olhos.
  • Consumo excessivo de cafeína (ou álcool): Essas substâncias podem aumentar a frequência cardíaca e causar tremores musculares. Além disso, pode aumentar a ansiedade e a irritabilidade, agravando o tremor.
  • Deficiências nutricionais: A falta de vitaminas e minerais essenciais, como magnésio e potássio, pode afetar a saúde ocular.
  • Uso excessivo de telas: A exposição prolongada à luz azul emitida por computadores, smartphones e tablets pode causar fadiga ocular e irritação.
  • Doenças oculares: Em alguns casos, o tremor nas pálpebras pode ser um sintoma de doenças oculares mais graves, como a síndrome de Meige. 

Quando procurar ajuda médica

Se o tremor nas pálpebras persistir por um longo período, se for acompanhado de outros sintomas como dor de cabeça, visão embaçada ou dificuldade para enxergar, é importante consultar um oftalmologista.

O profissional poderá realizar um exame completo e identificar a causa do problema, indicando o tratamento mais adequado.

O autocuidado como caminho para a cura do olho tremendo

Cuidar de si mesmo é fundamental para prevenir e tratar o olho tremendo e outros sintomas relacionados ao estresse e ao burnout. E é claro que algumas práticas podem auxiliar nesse processo, então observe:

  • Descanso: Priorize o sono e estabeleça uma rotina de sono regular. Portanto, durma pelo menos 7- 8 horas por noite em um ambiente tranquilo e escuro.
  • Alimentação saudável: Inclua em sua dieta alimentos ricos em vitaminas e minerais, como frutas, legumes, verduras e grãos integrais.
  • Hidratação: Beba bastante água ao longo do dia para manter o corpo bem hidratado.
  • Prática de atividades físicas: A prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir o estresse e a melhorar a qualidade do sono.
  • Técnicas de relaxamento: Explore técnicas como meditação e respiração profunda para reduzir a ansiedade e o estresse.
  • Limitação do tempo de tela: Procure reduzir o tempo de exposição a telas de computador, smartphones e tablets.
  • Gerenciamento do tempo: Organize suas tarefas e estabeleça prioridades para evitar a sobrecarga.
  • Tempo para si mesmo: Reserve um tempo para realizar atividades que você gosta e que lhe proporcionem prazer.
  • Busca por apoio: Converse com amigos, familiares ou um profissional de saúde mental sobre suas dificuldades.

Olho tremendo: a importância de cuidar do estresse e do burnout

O estresse e o burnout não são apenas fatores desencadeantes do olho tremendo, mas também podem afetar sua saúde física e mental de forma geral. O que significa que pode aumentar o risco de desenvolver doenças como hipertensão, doenças cardíacas e depressão.

Portanto, ao cuidar do seu bem-estar, você estará investindo em sua saúde e em sua missão pastoral.

Lembre-se: você é um instrumento precioso nas mãos de Deus. E cuidar de si mesmo não é egoísmo, é um ato de amor próprio e um gesto de responsabilidade com aqueles que você serve.

Portanto, ao buscar o equilíbrio entre a vida espiritual e a vida pessoal, você estará mais forte e preparado para enfrentar os desafios da sua vocação e do seu ministério.

Por que apoiar uma Congregação Religiosa pode ser a melhor decisão para sua vida e sua família

A decisão de apoiar uma congregação religiosa é como plantar uma semente de esperança em um terreno fértil. É um ato de fé que transcende o individual, alcançando dimensões mais profundas de propósito e significado. Entenda melhor sobre isso!

Os impactos que uma decisão tem em nossa vida e na nossa família

A vida é um oceano vasto e imprevisível, onde as decisões são as nossas âncoras e velas.

Portanto, cada escolha que fazemos, por menor que pareça, desenha um novo curso para a nossa jornada. E quando essas escolhas são feitas com sabedoria e fé, elas se transformam em verdadeiras tempestades de bênçãos. E assim é capaz de mudar não apenas a nossa vida, mas também a de todos aqueles que amamos.

No âmbito familiar, as decisões que tomamos reverberam como ondas em um lago.

Quando escolhemos o amor, o perdão, a generosidade e a prática da caridade, criamos um ambiente de paz, harmonia e empatia que se estende por gerações. E assim os filhos aprendem com o nosso exemplo e, consequentemente, a semente da bondade continua a ser plantada.

Quais são os frutos que uma boa decisão pode trazer?

Com certeza, a lista de frutos que uma boa decisão pode trazer é extensa e rica em nuances!

A paz interior, a alegria e a gratidão são apenas o começo. Então, vamos explorar um pouco mais sobre os impactos positivos que as nossas escolhas podem gerar em nossas vidas e nas vidas daqueles ao nosso redor:

Frutos de uma boa decisão para a Alma:

  • Confiança em si mesmo: Ao tomar decisões assertivas e ver seus resultados positivos, a autoconfiança é fortalecida, permitindo que você enfrente novos desafios com mais ousadia.
  • Sentido de propósito: Quando nossas ações estão alinhadas com nossos valores e crenças, encontramos um propósito maior na vida, o que nos motiva a seguir em frente.
  • Liberdade: Ao tomar decisões conscientes, nos libertamos de medos e inseguranças, permitindo que vivamos uma vida mais leve e autêntica.
  • Crescimento espiritual: As boas decisões nos aproximam de nossa essência e nos conectam com Aquele que é maior do que nós mesmos, promovendo um crescimento espiritual contínuo.

Frutos de uma boa decisão para as relações:

  • Fortalecimento dos laços familiares: As decisões que tomamos impactam diretamente nossas relações com as pessoas que amamos, fortalecendo os laços e criando um ambiente mais harmonioso.
  • Impacto positivo no lar: Ao fazer boas escolhas, contribuímos para um lar mais empático, inspirando todos a fazerem o mesmo.
  • Legado: As nossas decisões deixam um legado para as futuras gerações, influenciando positivamente o mundo ao nosso redor.

Portanto, não subestime o poder de suas escolhas. Cada decisão que você toma hoje molda o seu futuro e o futuro daqueles que você ama. Seja um farol de luz, iluminando o caminho para si mesmo e para os outros.

Tome uma boa decisão: seja um Amigo da Redenção

A Copiosa Redenção é uma congregação religiosa formada por Irmãos, Padres, Irmãs e leigos consagrados que levam o amor e a copiosa redenção a todos.

E o principal trabalho pastoral e missionário da Copiosa Redenção é nas Comunidades Terapêuticas que acolhem e auxiliam homens e mulheres dependentes químicos a viver uma vida em recuperação.

Além disso, a Copiosa Redenção administra o Lar Adelaide Weiss Scarpa – uma casa de acolhida para idosos, e o Centro Âncora – uma casa de revitalização da saúde física, mental e espiritual para a vida religiosa.

Portanto, ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma rede de amor, empatia e compaixão, contribuindo para a transformação de vidas.

Imagine um jardim onde cada flor representa uma vida tocada pela graça divina. Logo, ao regar este jardim com a decisão de ser um Amigo da Redenção, você nutre não apenas as plantas, mas também o próprio solo, tornando-o mais rico e capaz de gerar frutos ainda mais abundantes.

Logo, este será o seu papel como Amigo da Redenção: ao apoiar as obras sociais e pastorais da Copiosa Redenção, você contribui para a construção de um mundo mais acolhedor e empático, onde todos possam experimentar a cura e a redenção.

Baixe o infográfico “Amigo da Redenção” para conhecer nossas Comunidades Terapêuticas

Mas o que é ser um Amigo da Redenção?

Ser um Amigo da Redenção é muito mais do que realizar uma simples doação. É um chamado para participar ativamente da missão de levar o amor redentor de Deus a todos os corações.

Contudo, ao se unir a esta comunidade de fé, você também encontra um refúgio seguro, onde pode compartilhar suas alegrias e desafios, cercado por pessoas que se importam verdadeiramente com o seu bem-estar.

Os benefícios de ser um Amigo da Redenção são inúmeros, tais como:

  • Paz interior: Ao doar parte de si mesmo para uma causa maior, você experimenta uma profunda sensação de paz e realização.
  • Fortalecimento dos laços familiares: Ao envolver sua família neste projeto, você cria um legado de fé, empatia e solidariedade que será transmitido de geração em geração.
  • Crescimento espiritual: Através da participação em retiros espirituais da Copiosa Redenção e das orações da comunidade, você terá a oportunidade de aprofundar sua relação com Deus e com os outros.
  • Proteção espiritual: A Copiosa Redenção se compromete a interceder pelos Amigos da Redenção, oferecendo um escudo de proteção contra as adversidades da vida.
  • Consagrar sua vida a Deus: Como Amigo da Redenção, você ainda tem a opção de se tornar um leigo consagrado; ainda que você seja casado, tanto você quanto seu cônjuge podem realizar esta consagração.

E os frutos positivos que você colherá ao se tornar um Amigo da Redenção são incalculáveis. Entre eles estão:

  • Uma vida mais significativa: Ao fazer a diferença na vida de outras pessoas, você encontra um propósito maior para sua existência.
  • Abundância em todas as áreas da vida: A lei da semeadura é universal: ao semear o bem, você colhe o bem.
  • A bênção de Deus: Ao seguir os ensinamentos de Cristo e servir ao próximo, você se torna um canal da graça divina.

Qual é sua decisão?

A Copiosa Redenção oferece um caminho seguro e inspirador para aqueles que buscam uma vida mais plena e significativa. Ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma fonte inesgotável de amor, empatia, redenção e esperança.

Então, não perca esta oportunidade de fazer a diferença! Abra seu coração e permita que Deus use você para transformar o mundo.

Junte-se a nós nesta jornada de fé e redenção! Seja um Amigo da Redenção! 

Só é possível ser santo sem deixar de lado a humanidade

Ser santo sem deixar de lado a humanidade: eis o paradoxo que nos convoca a uma profunda reflexão. Nosso Criador, na sua infinita sabedoria, soprou em nossas narinas o sopro de vida, fazendo de nós seres únicos, com corpo, alma e espírito (cf. Gênesis 2,7). E é a partir desta humanidade, com todas as suas fragilidades e potencialidades, que experimentamos a verdadeira santidade.

Mas como ser santo sem deixar de lado a humanidade?

Esta é uma pergunta que muitos de nós trazemos em nosso coração, especialmente quando nos reconhecemos pecadores e necessitados da graça do Espírito Santo e da misericórdia divina para combater o pecado.

No entanto, esquecemos que a santidade não é um estado de perfeição inalcançável, mas sim um caminho a ser percorrido a cada dia. E nossos pecados e erros, longe de serem obstáculos intransponíveis, são, na verdade, o terreno fértil onde as virtudes florescem. Afinal, é na luta contra o pecado, na superação de nossas fraquezas, que experimentamos a graça transformadora de Deus e desenvolvemos virtudes que nos santificam. Por isso, podemos afirmar: só é possível ser santo sem deixar de lado a humanidade!

Aproveite para ler: A importância do autoconhecimento na vida consagrada e sacerdotal 

Ser santo: o que é e o que não é?

A santidade não se resume a grandes feitos, milagres ou experiências místicas. Antes, ela se manifesta nas pequenas coisas que realizamos do dia a dia, no amor incondicional ao próximo, na busca pela justiça e na prática da caridade.

E a verdadeira santidade é fruto da perseverança, da paciência e da humildade. É a capacidade de amar, perdoar e servir, mesmo, ou principalmente, quando as circunstâncias são adversas.

Muitos pensam que para ser santo é preciso renunciar à própria personalidade, moldando-se a um ideal de perfeição distante da realidade humana. No entanto, a história da Igreja nos mostra que os santos foram pessoas de carne e osso, com suas paixões, dúvidas e lutas, assim como nós experimentamos em nossa vida. Mais uma prova de que só é possível ser santo sem deixar de lado a humanidade!

Portanto, a santidade é possível sim e ela só exige de nós a vontade de ser santo. Basta lembrar de São Paulo, que antes de sua conversão, perseguia e matava os cristãos. E depois tornou-se um dos maiores apóstolos da história.

E de Santo Agostinho, que antes de encontrar a fé, viveu uma vida marcada pelos prazeres e pelos vícios. Mas depois tornou-se o maior teólogo de todos os tempos.

E é claro que a santidade não apaga as marcas da nossa história, mas a transfigura pela graça de Deus. Isso porque só é possível ser santo sem deixar de lado a humanidade!

Ser santo sem deixar de lado a humanidade: as marcas da santidade

Os sinais da verdadeira santidade são diversos, mas podemos destacar alguns: a alegria, a paz interior, o amor ao próximo, a compaixão pelos sofredores, a busca constante pela verdade e a fé inabalável em Deus.

Portanto, o santo é aquele que, mesmo em meio às tribulações, irradia a luz de Cristo.

Precisamos nos recordar a cada dia que a santidade não é um privilégio reservado a poucos eleitos, mas é um chamado universal. Todos somos convidados a seguir os passos de Jesus e a construir um mundo mais justo e fraterno.

E como padres, religiosos e religiosas, somos chamados a sermos modelos de santidade para o povo de Deus. Nossa missão é anunciar a Boa Nova, celebrar os sacramentos, cuidar dos pobres e enfermos, e promover a unidade da Igreja, como é o desejo de Cristo. E é quando cumprimos nossa missão que estamos sendo o próprio Cristo para o outro.

Então, peçamos à Virgem Maria, modelo de santidade, que nos ajude a trilhar o caminho da perfeição cristã. E que São Paulo, o apóstolo das gentes, nos inspire a anunciar o Evangelho a todos os povos.

Mais ainda, que tantos outros santos, aqueles de sua devoção, com suas vidas marcadas pela fé e pela caridade, não apenas sejam nossos intercessores junto ao Pai. Mas que também nos ajudem a recordar a cada dia que devemos nos esforçar pela santidade, porque só é possível ser santo sem deixar de lado a humanidade.

Ser santo sem deixar de lado a humanidade: aprofunde esse tema no Workshop do Centro Âncora

Ser santo não é um destino, mas uma jornada. É um caminho de constante crescimento e transformação. É um convite a experimentar a alegria de viver em comunhão com Deus e com os irmãos. É a descoberta de que a verdadeira felicidade se encontra no amor e no serviço aos outros.

Que tal aprofundar essa reflexão sobre ser santo sem deixar de lado a humanidade? O Padre Clayton Munhoz nos convida para um workshop especial promovido pelo Centro Âncora com o tema: “A santidade pressupõe a humanidade”. Trata-se de um workshop online e gratuito.

Será no dia 31 de outubro, às 19h30, no canal do YouTube do Centro Âncora. Portanto, Padre Clayton nos ajudará a desvendar o chamado à santidade e a descobrir como vivê-la no dia a dia, em meio às nossas alegrias e desafios. Não perca esta oportunidade de crescer em santidade!

Que possamos, com a graça de Deus, viver a nossa santidade cotidiana, amando e servindo a todos aqueles que cruzam o nosso caminho.

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5 benefícios da terapia para o autoconhecimento

Os benefícios da terapia não estão restritos apenas ao tratamento psicológico para o enfrentamento de problemas da saúde mental. No entanto, muitas pessoas vêem essa prática a partir desses estigmas. Ou ainda, buscam a terapia apenas em momentos de crise, pessoal ou social, e isso dificulta qualquer tipo de resolução.

De acordo com dados recentes, mais de 60% dos brasileiros que fazem terapia começaram durante a pandemia da COVID-19. E, mesmo assim, esse índice representa apenas 5% da nossa população. Assim, apesar de observarmos um crescimento do cuidado com as questões emocionais, muitos ainda não as olham como deveriam. 

Muitos negligenciam o potencial transformador do acompanhamento psicoterapêutico. E, nesse sentido, precisamos reconhecer que a terapia colabora de maneira mais assertiva no fortalecimento da saúde mental, por meio do autoconhecimento.

Terapia e autoconhecimento: um caminho para se fortalecer

Como vimos, apesar do indicador parecer baixo, todos os dias milhares de pessoas já buscam um acompanhamento adequado para o autodesenvolvimento. E, seja para melhorar na família ou no trabalho, o importante é se conhecer a fundo para que estejamos bem com a gente mesmo. Esse é um caminho que permite a cada pessoa se fortalecer para lidar com diferentes questões.

Separamos aqui 5 benefícios da terapia que você pode encontrar rapidamente no acompanhamento psicológico e que podem transformar a sua vida religiosa. 

1. Fortalecimento da autoestima 

Muitas vezes estamos tão envolvidos em nossas atividades que não percebemos a quantidade de problemas que já resolvemos: a verdade é que você já faz coisas boas, apenas não percebe. E isso é uma habilidade extremamente importante que a terapia ajuda a fortalecer. Esse autoconhecimento auxilia a identificar os méritos e as qualidades que temos, mesmo diante das dificuldades.

Assim, aumentar a autoestima se torna um processo suave. Ela permite ver nossas limitações com mais leveza e a entender que elas também fazem parte de quem somos. Logo, a terapia nos ajuda a entender que nossas limitações também participam dos nossos resultados e conquistas.

2. Crescimento da autoconfiança 

Com a melhora da autoestima, podemos conhecer melhor a nossa capacidade. E quando identificamos o nosso valor, nossas habilidades e nossas limitações, entendemos o que podemos fazer. É assim que conquistamos outro importante benefício da terapia: esse incremento da autoconfiança.

A autoconfiança nos fortalece contra a armadilha de dar mais importância para a opinião dos outros. Aqui, o terapeuta nos auxilia a alcançar essa confiança em nós mesmos. E isso é uma chave para sermos mais respeitosos com a nossa própria capacidade. Afinal, você não é só defeitos: apenas precisa confiar mais nos talentos que Deus lhe deu.

3. Melhora da tomada de decisões 

Quando fortalecemos a autoestima e temos confiança em nossa capacidade, naturalmente tomamos decisões melhores. E é assim que podemos traçar metas mais reais e alcançáveis para enfrentar nossos desafios. Em outras palavras, construímos um olhar mais verdadeiro e sem idealizações para as coisas do dia a dia e sobre como agir no mundo.

É claro, isto é um exercício: precisamos analisar com calma o ambiente, as pessoas e os problemas. Precisamos saber quem somos de verdade e como podemos agir para tomar decisões mais acertadas. E melhorar esse aspecto não é um esforço abstrato: significa decidir com base em uma percepção honesta de si. Mas lembre-se que a segurança da tomada de decisão é construída com o tempo e com empenho.

LEIA TAMBÉM: A importância do autoconhecimento na vida consagrada e sacerdotal

5 dicas para superar a baixa estima

4. Melhora dos relacionamentos 

Até aqui, já vimos que os benefícios da terapia são muitos. Mas é inegável que ela proporciona um amadurecimento da maneira como nos relacionamos com os outros. E isso vale para irmãos da família religiosa, amigos, familiares, colegas de trabalho e até mesmo desconhecidos.

Quem chegou até aqui e confia em si mesmo, consegue ordenar melhor os seus afetos. E, por isso, sabe que precisa gostar de si para construir relacionamentos mais equilibrados e duradouros com qualquer pessoa. Isso é fundamental para aprofundar a virtude da temperança e, a partir dela, retribuir o Amor a cada pessoa, na medida que lhe é devida.

5. Fortalecimento da empatia 

Por fim, quando nos conhecemos melhor e estamos seguros na relação com os irmãos, é mais fácil ser fraterno com o próximo. Ao se conhecer, ao entender suas habilidades e emoções, ao desenvolver a temperança, podemos constituir uma vida emocionalmente mais saudável. E isso permite perceber melhor o sentimento e o sofrimento dos outros.

Essa habilidade, a empatia, é fundamental para viver em comunidade. E, se você ainda não percebeu, a terapia lhe proporcionou um caminho para ser mais rosto de Cristo para o próximo, de uma maneira mais leve. Afinal, evangelizar não pode ser um fardo que nos sobrecarrega. 

Se você chegou até aqui e se interessou por este percurso, venha nos visitar: faça uma experiência de autoconhecimento. O Centro Âncora é uma casa de acolhimento que, mais do que simplesmente tratar questões emocionais, procura fortalecer sua fé. Esperamos você!