O maior inimigo do amor

Em um universo em que o amor reina como a força mais poderosa, surge um intruso, um vilão disfarçado: o medo. E ele é como uma sombra traiçoeira que se infiltra nos corações, lançando dúvidas, inseguranças e angústias, ameaçando a chama ardente do amor e até destruindo relacionamentos.

Logo, para não sucumbir a esse tenebroso inimigo é preciso conhecê-lo, entender suas raízes, então, somente assim, é possível enfrentá-lo e derrotá-lo. Portanto, não deixe que o medo roube o espaço do amor na sua vida, e nós vamos ajudar você com isso.

O medo em suas diversas faces

Na perspectiva da psicologia, o medo no relacionamento se manifesta de diversas formas, cada uma com suas nuances e desafios. Então, vamos conhecer alguns.

Inimigo do amor: medo da rejeição

O fantasma da rejeição assombra muitos corações, impedindo-os de se abrirem e se conectarem com o outro. E esse medo se manifesta na hesitação em tomar iniciativa, na dificuldade em se expressar livremente e no receio de ser ferido.

Mas qual é a origem desse medo? Experiências negativas em relacionamentos passados, baixa autoestima e crenças limitantes sobre si mesmo podem contribuir para o medo da rejeição. Logo, o impacto negativo surge como um grande inimigo do amor na dificuldade em iniciar e manter relacionamentos. Além disso, na inibição da comunicação autêntica e na construção de muros emocionais.

Medo do abandono: outro inimigo 

Existem alguns sinais desse vilão do amor, como:

Preocupação excessiva: ansiedade constante com a possibilidade de ser deixado pelo parceiro, necessidade frequente de reafirmação e busca incessante por validação externa.

Comportamentos controladores e destrutivos: ciúme possessivo, tentativas de controlar o parceiro e a necessidade de saber sempre onde ele está e o que está fazendo.

Apego inseguro: dificuldade em ficar sozinho, necessidade de estar sempre perto do parceiro e sentimento de desespero quando ele se distancia.

Baixa autoestima: crenças negativas sobre si mesmo, como “não sou bom o suficiente” ou “ninguém me quer”, que alimentam a insegurança e o medo de ser abandonado.

E a origem desse vilão do amor geralmente está ligada a experiências traumáticas, perdas significativas na infância, como abandono por um dos pais. Logo, para superar este tipo de medo é necessário mergulhar em seu interior, buscando o autoconhecimento a fim de compreender a origem dos seus medos.

Além disso, compartilhar seus medos e inseguranças com seu parceiro é essencial para construir uma relação de confiança e mútuo apoio. Afinal, a comunicação honesta e transparente abre caminho para a compreensão e o crescimento.

Outro vilão do amor: o medo do compromisso 

O compromisso, para alguns, soa como uma jaula que aprisiona e rouba a liberdade. Portanto, o medo de se viver um relacionamento sério e duradouro os impede de experimentar a plenitude do amor. Mas muitos até se casam, e quando se dão conta de que o matrimônio é um compromisso para toda a vida e que isso exige comprometimento, lealdade e fidelidade, acabam caindo na teia do medo. E no que isso resulta: na dificuldade em se comprometer com um parceiro, sabotagem de relacionamentos e fuga de situações que exigem responsabilidade.

Mas sabe o que também caracteriza esse medo? A dificuldade em assumir responsabilidades e aversão à ideia de ter filhos. E a origem desse vilão do amor pode ser: inseguranças sobre a própria identidade, desejo de liberdade individual e crenças negativas sobre o compromisso.

Medo da infidelidade: mais um sabotador do amor

O medo da infidelidade é como um fantasma que assombra a felicidade conjugal, lançando sombras de desconfiança, insegurança e sofrimento sobre o relacionamento.

E os sinais reveladores deste medo são: ciúme possessivo, necessidade constante de reafirmação, controle excessivo sobre o parceiro e pensamentos intrusivos sobre a possibilidade de traição.

Logo, as origens do fantasma do medo da infidelidade podem ser: traumas de relacionamento passados, inseguranças pessoais, baixa autoestima e crenças negativas sobre a fidelidade humana.

E os impactos destrutivos podem ser muitos: estresse e ansiedade; sabotagem do relacionamento; distanciamento emocional e até mesmo o fim do casamento.

Portanto, para combater esse mal e construir o amor, é preciso investir tempo e energia em seu relacionamento, nutrindo-o com amor, atenção, respeito e cuidado. Logo, ações como criar momentos especiais, demonstrar afeto e se dedicar à resolução de conflitos contribuem para um casamento feliz e livre de fantasmas.

Mais um vilão: o medo da mudança

O medo da mudança é um obstáculo silencioso que pode se infiltrar no casamento, criando barreiras para o crescimento individual e a evolução da relação. E isso se manifesta no apego à rotina com total aversão a qualquer tipo de mudança na rotina do casal, mesmo que para algo positivo, e dificuldade em se adaptar a novas situações.

Logo, este vilão do amor pode criar no matrimônio uma dificuldade em evoluir como casal, falta de crescimento individual e sensação de que a relação está “presa” no tempo. Além disso, outra consequência são frustrações e ressentimentos no cônjuge, e o distanciamento emocional.

Portanto, para combater esse vilão, converse com seu esposo sobre seus sonhos e expectativas para o futuro. Planejem juntos como gostariam de evoluir como casal e definam metas para alcançar seus objetivos.

O amor como antídoto

A Carta de São João nos presenteia com uma verdade poderosa: “No amor não há temor” (1 João 4,18). Portanto, o amor, em sua essência, é a força que nos impulsiona a superar os obstáculos, enfrentar os desafios e construir pontes em direção ao outro.

E o que cabe a cada um de nós é buscar a libertação das amarras do medo, e isso pode ser feito com:

  • Autoconhecimento: mergulhe em seu interior e compreenda a origem dos seus medos. Reconheça suas fragilidades e fortalezas, reconhecendo que o medo é apenas uma parte de você, não a totalidade.
  • Confiança: acredite em si mesmo e em seu potencial para amar e ser amado. Abrace a sua vulnerabilidade como uma oportunidade de crescimento e conexão autêntica.
  • Comunicação aberta: compartilhe seus medos e inseguranças com seu parceiro. A comunicação honesta e transparente é fundamental para construir uma relação de confiança e mútuo apoio.
  • Fé: a fé em Deus, em si mesmo e no poder do amor podem ser uma fonte de força e esperança. Além disso, acredite: o amor é capaz de superar qualquer obstáculo! (1Cor 13, 7).

Mas lembre-se sempre: o medo é algo natural, mas você não precisa deixar ele dominar, e o amor é a força mais poderosa que existe. Portanto, você é capaz de superar seus medos e construir um relacionamento de amor verdadeiro.

Então, enfrente o medo com a força do amor e construa uma história de respeito, confiança e felicidade. 

E nós temos dois ebooks gratuitos para você, com orações, inclusive de cura e libertação que pode ser usada para o medo, além da oração da esposa pelo marido, oração da mãe pelos filhos. Baixe-os agora mesmo!

11 Orações infalíveis à Nossa Senhora para momentos de dor e aflição

Aprenda a rezar com a Irmã Zélia

Planejamento Espiritual: o que é e como utilizar no seu dia a dia

Conheça esse precioso auxílio para o crescimento na intimidade com Deus escrito todos os anos pela irmã Zélia

Em meados de 2011, Deus começou a inspirar a Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, com amplo apostolado de cura e libertação pelo Brasil e pelo mundo, a um caminho de planejamento espiritual. Estava surgindo o Planejamento Espiritual. 

Se nos preocupamos em planejar nosso trabalho, nossos estudos, vida financeira, viagens e demais realidades, por que não precisaríamos planejar a vida de oração?

Em meio a correria da rotina cotidiana, sobretudo das famílias, escola, atividades profissionais, aniversários, festas, demandas, crises, tudo pode tirar a família da centralidade que é Deus. Mas, se estabelecer um planejamento, com datas e horários pré-estabelecidos, é mais difícil cair no esquecimento ou perder a prioridade. 

Deus precisa ser o centro das nossas vidas, das nossas ações, e dos nossos planejamentos. Quando dou a Ele o lugar de Rei e Senhor da minha vida, todas as outras coisas se encaminham de modo seguro e abençoado. 

Crescimento na intimidade com Deus 

As Sagradas Escrituras possui diversos trechos, com inúmeros personagens bíblicos que testemunharam uma vida de oração desde antes da Encarnação de Jesus Cristo. 

Já no livro do Gênesis, vemos uma passagem no qual o autor sagrado relata o diálogo de intimidade de Adão e o Criador. O primeiro homem tinha uma relação tão próxima com o Pai que distinguia os passos de Deus que vinha caminhar e ter com ele no jardim. 

Oração é isso: intimidade, relação, diálogo. Possuir intimidade com Deus é possuir uma rotina que gira em torno do seu encontro diário com Ele, em um diálogo de amizade, como dizia a grande Mestra da vida espiritual, Santa Teresa de Jesus. 

Os patriarcas e profetas de Deus, reis de Israel e demais homens e mulheres da história Bíblica dão testemunho de uma vida de oração. O próprio livro dos salmos está repleto de orações erguidas pelo povo de Deus por séculos. 

O próprio Jesus, o Filho de Deus, buscava momentos de deserto e solidão para, em diálogo íntimo com o Pai, manter uma vida de oração e comunhão com a Vontade Divina. 

“Feitas muitas vezes na solidão, no segredo, a oração de Jesus implica uma adesão amorosa à vontade do Pai até a cruz e uma confiança absoluta de ser ouvido. Jesus ensina seus discípulos a orar com um coração purificado, uma fé viva, e perseverante, uma audácia filial.”.

(Catecismo da Igreja Católica 2620-2621)

O que é Planejamento Espiritual?

“O Planejamento Espiritual foi desenvolvido a partir da minha vivência diária tanto na Copiosa Redenção, como nas missões que realizo e nos meus momentos com o Senhor”, diz Irmã Zélia 

Há mais de 10 anos, a Irmã Zélia tem desenvolvido um método próprio de planejamento espiritual para sua vida pessoal. Inspirada por Deus, iniciou o compartilhamento desse material, com objetivo de favorecer o crescimento na vida de oração dos seus filhos e filhas espirituais. 

Com uma didática clara e sistemática, a irmã Zélia direciona práticas de oração e devoção para cada dia do ano, para o mês, nas principais festas e celebrações litúrgicas que vão desde a vivência sacramental, até o diálogo íntimo e diário com o Senhor. 

Você também conta com direcionamentos de filmes e livros espirituais que favorecerão esse caminho de oração. O ano começa com orações específicas para meia noite do primeiro dia do ano, sendo conduzido a consagrá-lo a Deus. 

A agenda de missão da Irmã Zélia fica disponibilizada no planejamento e as datas do Cerco do Rosário para que você possa vivenciar, na unidade da intercessão, esses momentos fortes de ação de Deus. 

Em unidade com a Igreja 

Uma das grandes preocupações da Irmã Zélia ao elaborar todo o Planejamento é mantê-lo em comunhão com a Doutrina da Igreja, sua Tradição e a espiritualidade do Carisma Copiosa Redenção. 

Como dito, todo material é fruto da sua própria vivência pessoal, missionária e comunitária. 

O próprio catecismo da Igreja motiva as práticas devocionais e espirituais como vias seguras de santificação. 

“É preciso se lembrar de Deus com mais frequência do que se respira.’ Mas não se pode orar ‘sempre’, se não se reza em certos momentos, por decisão própria: são os tempos fortes da oração cristã, em intensidade e duração.”.

(CIC 2697)

As orações dispostas no Planejamento nascem nos principais manuais de espiritualidade e das biografias de beatos e santos reconhecidos pela Igreja. Orações que estiveram nos lábios de homens e mulheres de Deus que, por séculos, buscaram ardorosamente uma vida de intimidade com o Senhor. 

Conheça mais da autora Irmã Zélia – uma missionária da Redenção do Senhor

 

Como utilizar o Planejamento Espiritual no cotidiano 

A rotina dos participantes do Planejamento Espiritual da irmã Zélia tem uma programação diária para cada mês, com as Orações de revestimento. São orações que devem ser realizadas antes de todas as orações de metas. O (a) fiel pode optar por rezar apenas uma delas antes de iniciar as orações do dia.

As orações de meta são específicas para cada mês, que tem como objetivo fortalecer a vontade e a súplica a Deus pelas metas escolhidas no planejamento. Um exemplo são os direcionamentos do mês de maio: 

  • ORAÇÃO DE META
  • Escolher um horário, fidelizá-lo e rezar o Rosário (4 terços) acompanhado da Ladainha de Nossa Senhora por 31 dias;
  • Rezar, no dia 22 de maio, a oração de Santa Rita

Ao término de cada mês, você conta com um espaço para anotações das inspirações que o Espírito Santo foi lhe dando ao longo do mês. 

Para os casados e com filhos, você pode realizar com as crianças o Planejamento Espiritual infantil. Com orações mais curtas e adaptadas para o mundo infantil, os meninos e meninas poderão vivenciar essa experiência rica com seus pais. 

Principais desafios para ser fiel

Tal qual às dinâmicas da vida humana, a vida de oração também possui altos e baixos. É comum que comecemos o ano com inúmeras metas e objetivos e com o passar do tempo vamos esmorecendo e caindo na infidelidade e na inconstância. 

Vale a pena lembrar que a constância é um atributo unicamente Divino. Só Deus é o constante, aquele que permanece imutável em meio a tudo que acontece. Uns mais outros menos, o caminho do ser humano na vida interior e de santidade será sempre um caminho de recomeço. 

“Santo não é aquele que nunca cai, mas aquele que recomeça sempre.”

São João Paulo II

Ter um planejamento espiritual é um instrumento forte contra as nossas infidelidades, pois nos motiva a caminhar, inclusive unidos em oração uns pelos outros. 

A oração também precisa estar atrelada à sua vida, seja nos momentos de Cruz ou de ressurreição. Há pessoas que só rezam na provação, enquanto há aquelas que só conseguem rezar quando tudo anda bem. 

Jesus nos ensina a rezar em todas as circunstâncias, pois nada nos separará do amor de Deus. Por isso, em meio aos desafios, os membros do Planejamento Espiritual são motivados a pedir oração aos demais irmãos e retomar o caminho de onde parou, sempre. 

O reconhecimento dos pecados e a retomada da caminhada são indispensáveis para viver a fidelidade. Ser fiel não é cumprir as práticas irrepreensivelmente, mas ter a confiança de que, mesmo nas nossas fraquezas e limites, Deus nos ama e nos quer na sua Presença. 

Mais do que orações, uma vida de oração

Algo que precisa ficar claro é que o Planejamento espiritual não é um manual de orações, mas um instrumento de transformação de vida. Os santos e a tradição da Igreja nos revelam que o Senhor não quer de nós palavras abundantes, mas uma vida imersa na sua Presença. 

O ritmo da vida de quem faz o Planejamento Espiritual deixa de ser o ativismo e passa a ser a confiança e o abandono à Providência Divina que cuida dos seus amados, mesmo enquanto dormem (Sl 126, 2). 

Não é a quantidade de Rosários que determinará o derramamento da graça sobre sua vida, mas a busca de amar a Deus em todas as situações, reconhecendo-O como Senhor e Rei de sua vida. 

Onde encontro o Planejamento Espiritual

Anualmente, o Planejamento Espiritual entra em vigor sempre no último trimestre do ano, já em preparação para o ano seguinte. Com ampla divulgação no site, nas redes sociais e nos eventos por onde Irmã Zélia passa. 

O livro está sempre disponível na loja da Copiosa Redenção podendo ser facilmente adquirido, sendo enviado para a residência dos interessados. 

Toda a renda arrecadada com a venda do curso e dos livros do Planejamento Espiritual é destinada às obras de evangelização e recuperação de dependentes químicos nas comunidades da Copiosa Redenção. Atualmente, são 6 casas de recuperação e inúmeros eventos e meios de anúncio do Evangelho promovido pela Congregação. 

Acesse agora mesmo nossa Loja e encontre esse e outros produtos que podem colaborar com sua espiritualidade. 

Por que as freiras e os irmãos da Copiosa usam hábito

Grande parte das comunidades religiosas adotam o hábito como norma, quando o assunto é a vestimenta dos membros. E com a Congregação da Copiosa Redenção, não é diferente!

As vestes são o símbolo externo de pertença a Deus. Mas não existe uma, mas vários modelos e cores de vestes para distinguir os milhares de religiosos e religiosas em todo o mundo.

Contudo, hoje, é sobre o hábito das freiras e dos irmãos da Copiosa Redenção que vamos aprender!

Como foi criado o hábito da Copiosa Redenção

Existem duas versões que fundamentam as raízes históricas do hábito das religiosas da Copiosa Redenção que se complementam.

O padre Wilton de Moraes, ao planejar a fundação da Congregação, já pensava também em como deveria ser o hábito que as suas religiosas usariam. Então, quando recebeu a visita da Irmã Maria Moreira da Motta Santos, que na época era professora, ela vestia-se com uma saia azul e uma camisa branca. Dessa forma, ele contou que certa vez, em um retiro, essa foi a inspiração que ele teve para definir as vestes religiosas. Logo, essa professora viúva foi uma das primeiras candidatas a entrar para a Congregação.

Leia também: O que é uma vocação adulta?

A outra versão sustenta ou acrescenta que as cores do hábito das religiosas da Copiosa Redenção são azul e branco por causa das vestes de Nossa Senhora Imaculada Conceição.

O que é plenamente justificável porque a Congregação Copiosa Redenção foi fundada em 8 de dezembro de 1989 – no dia da Imaculada.

Além disso, o padre Wilton nos seus últimos tempos de vida, com sua saúde já bem debilitada, teve uma crise de choro. E ele dizia a então Madre Superiora da Congregação que não era para as Irmãs deixarem de usar o hábito por nada. E ele repetia isso constantemente.

Quanto aos irmãos da Copiosa Redenção, o padre Wilton fundou em 1997. Logo, o hábito dos irmãos religiosos é obrigatório e segue as mesmas cores das religiosas: o azul e o branco.

Além disso, assim como as irmãs, também os irmãos devem estar com o hábito nos momentos de orações comunitárias na Capela e nas Adorações Eucarísticas.

Aproveite para ler também: Como ser um padre da Copiosa Redenção?

O que o hábito representa para os irmãos e irmãs da Copiosa Redenção

Segundo as Constituições da Congregação da Copiosa Redenção:

  •  O “hábito tem um significado de uma liberdade sempre mais profunda diante de Deus e do mundo”;
  • É “sinal de consagração total a Deus”;
  • É “uma profecia evangélica neste mundo marcado pela imagem do corpo, pelo sexo, pela moda e pelo dinheiro”;
  • O hábito da Congregação “é sinal de pertença”, e identifica o religioso ou religiosa no mundo com o Carisma e o Trabalho Pastoral da Congregação;
  • “Representa em si mesmo um sinal de pobreza, mas não de miséria ou deleixo”.

O hábito e as etapas formativas das irmãs na Congregação

Ainda segundo as constituições e estatutos, as irmãs usam o hábito próprio da Congregação, observando a sua unidade. E quando for necessário adotar alguma diversidade em razão de clima ou das regiões de Missão, caberá ao Conselho Geral determinar a devida adaptação.

Logo, um candidato ou candidata à vida religiosa na Copiosa Redenção, ao iniciar seu processo formativo, também passa a usar o hábito, sendo que cada etapa possui suas características. Então vejamos!

Aspirantado e o hábito religioso

Fase de adaptação que favorece o conhecimento da vida religiosa.

Hábito próprio: saia azul marinho, camisa branca e colete azul marinho ou branco, calçado preto e a medalha de Nossa Senhora Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades, usa-se somente o branco (colete ou blusa).

Postulantado e sua veste

Divide-se em duas fases: Identificação e Internalização.

Hábito próprio: saia cinza, camisa branca e colete cinza ou branco, calçado preto e a medalha de Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa).

O hábito para o Noviciado

Compreende duas fases: Fase da Configuração (Noviciado Canônico) e Fase de Inserção Apostólica.

Hábito próprio: saia cinza, camisa branca, colete cinza ou branco, véu branco, calçado preto e a Medalha de Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

Juniorato: etapa em que a religiosa recebe a cruz

Etapa que compreende 3 fases: Fase da Imersão, Fase da Individuação, Fase da Revitalização.

Hábito próprio: saia azul royal, camisa branca, colete azul ou branco, véu branco, calçado preto e a Cruz de Cristo Sacerdote. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

Contudo, no dia da profissão temporária, a irmã receberá a cruz tradicional da Congregação. A cruz escolhida para fazer parte do hábito possui uma relação importante com a teologia de São João. É o Cristo crucificado, mas não despojado de suas vestes. A Carta aos Hebreus nos apresenta Cristo Sacerdote e Pontífice, ponte que liga a terra ao céu (Hb 8). Ao mesmo tempo, a cruz apresenta Cristo Eucarístico: oferta e sacerdote, aquele que oferece a si mesmo como vítima de expiação dos pecados (Hb 10).

Sendo assim, possui duas dimensões do Mistério da Fé: a crucificação e a ressurreição. Mostra o brilho de Cristo ressuscitado através do brilho da cruz. E pode-se, através dela, contemplar a ressurreição. Sobre Ele está também a presença do Espírito Santo, por obra do qual o milagre Eucarístico acontece. E há ainda uma coroa real sobre Jesus, não uma coroa de espinhos, o que nos remete à realeza da qual somos revestidos através do Batismo. Cristo Rei e Sacerdote, que nos faz, pelo Batismo, participar de sua realidade Divina.

Irmãs professas e o seu hábito

As irmãs que já emitiram os votos perpétuos também têm hábito próprio, que consiste em: saia azul royal, camisa branca, colete azul ou branco, véu branco, calçado preto, a Cruz de Cristo Sacerdote e a aliança. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

No dia da profissão perpétua, a irmã recebe a aliança tradicional da Congregação. E como parte do hábito, a aliança tem seu sentido mais profundo no amor esponsal da Igreja por seu Esposo Jesus Cristo, como afirma o texto do Apocalipse: “Vem, vou mostrar-te a Esposa, a mulher do Cordeiro” (Ap 21,20).  Logo, o amor esponsal é um sinal da união mística entre a pessoa e Cristo. E assim a aliança se torna símbolo da profunda intimidade entre Cristo e sua Igreja, e entre Ele e cada uma das irmãs. A aliança tradicional da Congregação traz em relevo os cachos de uva, que simbolizam, conforme descrição do fundador Pe. Wilton, a irmã como uva que será amassada para que o Eterno Sacerdote celebre a única Missa da sua vida, no dia da sua chegada ao céu.

Tire um tempinho para ler: Como ser uma freira na Copiosa Redenção

O hábito para os irmãos na Copiosa Redenção

Semelhante ao caminho das irmãs, os irmãos também passam por um longo tempo formativo até se tornarem sacerdotes.

Logo, essas etapas compreendem: o Aspirantado, o Postulantado, o Noviciado, o Juniorato e, por fim, a Ordenação Sacerdotal.

E é no último ano de Postulando que o jovem se prepara para receber o hábito religioso.

Enfim…

O hábito também serve como marca distintiva da Copiosa Redenção, unindo seus membros sob um mesmo ideal e missão. É um símbolo de comunhão com a comunidade e com a tradição da Congregação.

Qual o significado do hábito religioso?

Ao longo dos milênios, o hábito religioso permeou a história da humanidade, moldando culturas, crenças e valores. E desde os primórdios das civilizações, a busca por significado e conexão com algo maior, tem moldado diversas práticas e tradições que continuarão a influenciar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Mas qual o verdadeiro significado do hábito no contexto da vida religiosa? E o que o torna tão relevante? Neste blog post, embarcaremos em uma jornada para desvendar o mistério do hábito religioso, explorando seus diversos aspectos e seu impacto na vida religiosa.

E, então, você está preparado? Não deixe de ler até o fim!

Aspectos fundamentais do hábito religioso

No cerne da experiência religiosa, encontramos fé e crença, elementos que servem como base para a construção de uma visão de mundo e um modo de vida. Logo, através de ritos e práticas, a fé se manifesta de forma tangível, conectando o indivíduo com o transcendente e com a sua comunidade religiosa.

É justamente o senso de comunidade e pertencimento, um aspecto fundamental do hábito religioso. E no ambiente religioso, compartilhar com outros indivíduos crenças, valores e até mesmo o uso do hábito gera laços de apoio mútuo, conforto e identidade. Dessa forma, através da fé, as pessoas encontram um grupo com o qual se identificam e se sentem acolhidas.

Portanto, na busca por significado e propósito, a religião oferece respostas a questionamentos existenciais sobre a vida, a morte, o universo e nosso lugar nele. Logo, a religião fornece um norte, uma estrutura que ajuda a vida consagrada a navegar pelas complexidades da vida e encontrar sentido em suas experiências.

O hábito religioso na vida religiosa

A veste religiosa transcende a mera vestimenta; representa um sinal visível da profunda jornada espiritual empreendida por homens e mulheres que dedicam suas vidas à fé.

Logo, na vida religiosa, o hábito assume um papel multifacetado, entrelaçando-se com os pilares da vida consagrada: fé, comunidade e transformação. Vamos entender isso melhor!

#Um sinal de consagração e fé

O hábito religioso é, antes de tudo, um símbolo de consagração, uma marca externa que proclama a entrega total de si mesmo a Deus (cf. Código de Direito Canônico 669). Sendo assim, ao vestir o hábito, o religioso ou religiosa se despoja da identidade secular e abraça uma nova vida, pautada pelos valores evangélicos e pela obediência aos votos de pobreza, castidade e obediência.

#Hábito religioso: comunhão e identidade

Mais do que um mero símbolo individual, o hábito religioso também representa a comunhão com a comunidade à qual o religioso pertence. Logo, ele é considerado como um emblema da identidade de um determinado instituto religioso, unindo seus membros sob um mesmo ideal e missão.

#Testemunho de pobreza

O hábito religioso, em sua simplicidade e modéstia, torna-se um testemunho vivo da pobreza evangélica, um lembrete constante do desapego aos bens materiais e da adesão a uma vida austera e despojada. É um chamado à humildade, à compaixão e à solidariedade com os mais necessitados.

#Diversidade e tradição no hábito religioso

A Igreja Católica reconhece a riqueza da diversidade no que se refere ao hábito religioso das diferentes Ordens e Congregações religiosas. E cada hábito possui suas cores, seus simbolismos e sua história, que refletem a espiritualidade e a tradição específica de cada instituto.

Além disso, dentro do mesmo Instituto ou Congregação, as cores do hábito religioso podem mudar a fim de identificar a etapa de formação em que o religioso ou religiosa se encontra.

#Hábito religioso: adaptação e discernimento

Embora o uso do hábito seja obrigatório para religiosos e religiosas dentro da maioria das Ordens e Congregações religiosas, a Igreja também reconhece a importância da adaptação em situações excepcionais.

Neste sentido, a Igreja afirma: “O hábito religioso, como sinal de consagração, seja simples e modesto, simultaneamente pobre e condigno”. Além disso, “consentâneo com as exigências da saúde e acomodado às condições de tempo e lugar e às necessidades do ministério. O hábito, masculino ou feminino, que não estiver em harmonia com estas normas, deve ser mudado” (Decreto Perfectae Caritatis, sobre a conveniente renovação da vida religiosa).

 Logo, o discernimento e o bom senso devem nortear as decisões sobre o uso do hábito em cada contexto.

#Hábito religioso: um selo de identidade

O hábito religioso também se torna um selo de identidade, um símbolo que o distingue no mundo secular e o conecta a uma comunidade de fé. É um lembrete constante da vocação à qual ele foi chamado e da missão que deve cumprir no mundo.

Hábito religioso: mais do que aparência

É fundamental ressaltar que o hábito religioso não possui um valor mágico ou intrínseco. Sua importância reside no testemunho de vida que o acompanha. Ou seja, o verdadeiro significado do hábito reside na coerência entre a vestimenta externa e a vida interior do religioso, marcada pela fé, pelo compromisso com os valores evangélicos e pela entrega à missão da comunidade.

O hábito religioso não apenas simboliza a consagração, mas também funciona como um lembrete constante da jornada de transformação pela qual o religioso ou religiosa passa. E ao vestir o hábito, ele ou ela se compromete a perseguir a santidade, a desenvolver suas virtudes e a buscar uma vida cada vez mais próxima de Deus.

O Concílio de Trento afirma: “Embora o hábito não faça o monge, é necessário que os clérigos sempre usem uma veste adequada à sua própria Ordem”. Ou seja, ainda que o hábito religioso não seja a causa da vida religiosa, ele ajuda o religioso ou religiosa a tornarem-se quem são na vida da Igreja.

Enfim…

As normas sobre o uso do hábito religioso podem variar de acordo com cada instituto religioso.

E o mais importante é que o hábito seja usado com discernimento, respeito e coerência com a vida religiosa.

Santa Marta ensina-nos a cuidar, rezar e amar

Certamente você conhece essa passagem bíblica na qual Jesus chama atenção de Santa Marta:

“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”  (Lucas 10,41-42)

Contudo, temos o costume de ver o Evangelho de Lucas, em que Cristo adverte Marta sobre suas preocupações, apenas sob a lógica da dispersão. Porém, bem além da correção, Santa Marta é testemunha de quem busca viver um tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor. 

Santa Marta e o cuidado com o lar

Imaginemos Santa Marta observando sua casa e sabendo que Jesus nela se encontra. Todos nós temos a sadia tendência  de desejar receber bem aqueles que amamos. E com Marta não foi diferente! Este cuidado expresso por ela nos recorda a importância do zelo com a casa familiar. Mas este cuidado doméstico também é oração e evangelização. Santa Marta expressa no interior deste evangelho o que o salmista afirma ao dizer: “o zelo por tua casa me consome” (Salmo 69,9). 

Portanto, neste primeiro momento, não podemos olhar para Marta como quem despreza o Cristo que a visita, mas como aquela que se consome pelo cuidado. Assim, o convite de Jesus, ao dizer que ela se preocupa com tantas coisas, é para que Santa Marta busque o justo equilíbrio através do essencial: a oração.

É necessário ao menos uma coisa…

Jesus fala a Marta de duas coisas: gerenciamento de tempo e concentração. Marta sabe cuidar do lar para amar os que por ele passam. Contudo, precisa aprender a dividir bem seu tempo para estar com os que ama, como, também, na oração, aprender a concentrar-se no Amado. 

Em Amoris Laetitia, o Papa Francisco afirma que se concentrar em Cristo é permitir que Ele unifique e ilumine toda a vida comum. E a união com Jesus na oração é a prova do equilíbrio cristão entre os afazeres do cotidiano que não deixam de ser missão e o cultivo da vida interior. Sendo assim, ao exortar Santa Marta de que apenas uma coisa lhe é necessária, Jesus a convida a estabelecer o ponto de partida da vida cristã que é a oração. E a partir deste ponto, exercer o cuidado e o serviço alcançado pela graça.

Conheça a Exortação Apostólica Amoris Laetitia sobre o amor na família

O que podemos aprender com Santa Marta

Com Marta, recebemos a certeza de que o Amor jamais nos será tirado. Sejam quais forem nossos esforços ou não, a boa parte jamais será privada da vida dos filhos de Deus. 

Além disso, o amor é também a feliz consequência de quem cuida e encontra com Cristo na oração. Em Jesus, o amor também é o remédio que pacifica todas as inquietações humanas. E é encontrando com o Amor que nossas preocupações se tornam esclarecidas e acalmadas.

Santa Marta está inquieta e preocupada, e aqui vemos outro lado deste evangelho: a preocupação nos dispersa. Talvez, junto ao cuidado do lar, estivesse também uma mulher querendo distrair-se diante de tantos problemas… E Jesus não a acusa ou culpa sua postura, mas aponta-lhe dois caminhos: a oração como necessidade, e o amor como conforto.

Santa Marta nos ensina a cuidar, rezar e amar e mostra-nos a determinação para encontrar o justo equilíbrio. Além disso, nos ensina o abandono na oração que gera um amor confortante capaz de fortalecer e pacificar o coração humano de todas as lutas e preocupações.

E, então, essa reflexão mudou algo em você? Então, compartilhe este texto para que mais pessoas façam essa experiência de mudança de mentalidade vivendo o tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor que Jesus ensinou a Santa Marta. 

Reze esta oração à Santa Marta!

Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. 

Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai – me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Todo-Poderoso nas dificuldades da nossa vida.

Suplico-vos, gloriosa santa, que em vossa grande bondade, me consigas especialmente a graça que ardentemente vos peço e que tanto preciso (fazer seu pedido).

Rogo-vos que me ajudeis a vencer todos os obstáculos que se apresentarem no meu caminho, com a mesma sinceridade e fortaleza que vós tivestes ao transpassar o dragão que tendes em vossos pés.

Santa Marta, rogai por nós. Amém.

Sou casado(a), posso me consagrar?

O chamado à santidade brota no coração de cada fiel, não apenas dos religiosos, mas também dos casados, impulsionando-os a buscar uma relação cada vez mais profunda com Deus. Logo, para muitos casais católicos, surge a dúvida: mesmo sendo casado(a), existe algo além do matrimônio que possa viver na Igreja? E a resposta é um sim convicto!

A vocação à consagração leiga se apresenta como um caminho de entrega radical a Deus, vivido no seio do matrimônio, elevando-o a um patamar ainda mais sublime.

Casado(a): a beleza e a sacralidade do matrimônio

O matrimônio, instituído por Deus e elevado por Cristo à dignidade de sacramento, é um mistério de amor e união entre um homem e uma mulher. Nele, os cônjuges se tornam um só corpo e um só espírito, imagem viva do amor de Deus pela humanidade.

Ou seja, o matrimônio, em si mesmo, é um dom divino que une homem e mulher em uma só carne, refletindo a união de Cristo com a Igreja. É um dom divino que permite viver o amor de Deus de forma concreta e fecunda. Através do sacramento do matrimônio, o casal se torna um só corpo em Cristo, imagem e semelhança da Santíssima Trindade.

É um chamado à santidade mútua, um caminho de crescimento espiritual trilhado a dois e de entrega generosa ao outro.

Sendo assim, na vivência fiel do matrimônio, o homem e a mulher se tornam instrumento de Deus para a construção de um lar santo. E um lar onde o amor, o perdão e a misericórdia devem se fazer presentes.

A vocação à consagração leiga: o chamado a um amor ainda mais profundo

Para aqueles casais que vivem o sacramento do matrimônio e que sentem um chamado interior a uma entrega ainda mais profunda a Deus, a consagração leiga se apresenta como uma vocação específica.

Trata-se de uma doação total de si a Deus, vivida no estado de vida laical, sem a necessidade de romper os laços conjugais. E através da profissão dos conselhos evangélicos – pobreza, castidade e obediência – os casais consagrados se colocam à disposição de Deus para servir à Igreja e ao próximo, buscando a santidade no seio da família e na comunidade.

Portanto, viver o matrimônio com amor, fidelidade e abertura à vida é um caminho de santidade que pode levar o homem e a mulher casado(a) à consagração leiga. Através da entrega mútua, do serviço um ao outro e da busca pela vontade de Deus, o casal se torna um sinal do amor de Deus no mundo.

Mas como se vive a consagração leiga dentro do matrimônio?

Pobreza: A pobreza na vida do homem e da mulher casado(a) e consagrado não significa viver na miséria ou abrir mão de todos os bens materiais. Mas significa usar os bens com responsabilidade e generosidade, buscando sempre o Reino de Deus em primeiro lugar.

Castidade: A castidade no matrimônio significa viver o amor conjugal de forma pura e santa, buscando sempre a união plena com o cônjuge e a abertura à vida.

Obediência: A obediência na vida leiga consagrada significa viver a vontade de Deus, buscando sempre seguir os ensinamentos de Jesus Cristo e da Igreja.

Casado(a) e consagrado em comunidade: vivendo a fé em união com irmãos e irmãs

A vivência da consagração leiga se enriquece ainda mais quando inserida em uma Congregação Religiosa ou Comunidade de Vida.

Logo, nesses ambientes, os casais consagrados encontram um recinto de apoio mútuo, formação espiritual e partilha de experiências, em que podem crescer juntos na fé e no amor a Deus. A vida em comunidade para o homem e a mulher casado(a) se torna um testemunho concreto da unidade e do amor que o Senhor deseja para todos os seus filhos.

Um chamado para todos os estados de vida

É importante ressaltar que a consagração leiga não se resume à vivência em comunidade. Portanto, muitos homens e mulheres casados(as) e consagrados vivem sua vocação no seio da família, santificando seu matrimônio e irradiando a luz de Cristo no mundo.

A vocação à santidade é universal e a consagração leiga se apresenta como um caminho fecundo para que os casais, unidos pelo amor sacramental, respondam ao chamado de Deus a uma vida plena de entrega e amor.

Casado(a) e consagrado: um discernimento cuidadoso e acompanhamento espiritual

Para discernir se a consagração leiga é o caminho certo para o homem e mulher que são casados, é fundamental um processo de discernimento cuidadoso, acompanhado por um diretor espiritual experiente.

Logo, através da oração, do estudo da Sagrada Escritura e da reflexão sobre a própria história de vida, o casado(a) poderá discernir se essa vocação se ajusta à sua realidade e à vontade de Deus.

Afinal, a consagração leiga é um dom precioso que a Igreja oferece aos casais unidos pelo sacramento do matrimônio que desejam viver sua fé de forma radical, santificando seu matrimônio e se colocando a serviço do Reino de Deus.

Então, se você e seu cônjuge sentem um chamado interior a essa vocação, não hesitem em buscar orientação e aprofundar o discernimento. A vida consagrada pode ser um caminho de realização pessoal, conjugal e espiritual, conduzindo-os a uma união ainda mais profunda com Deus e com o próximo.

Enfim… um chamado para amar e servir

A consagração leiga do homem e da mulher casado(a) é um chamado a amar e servir a Deus e ao próximo. É um caminho de santidade que pode ser vivido por qualquer casal que deseje aprofundar sua fé e viver uma vida mais plena em Deus.

Portanto, se você é casado(s) e com o seu cônjuge sente um chamado à consagração leiga, procure um sacerdote ou um casal leigo consagrado para conversar e discernir sobre esse chamado. A Igreja está à disposição para ajudar os casais que desejam viver uma vida ainda mais próxima de Deus e da comunidade.

Lembre-se: a consagração leiga não é um caminho para quem busca “fugir” do matrimônio ou das responsabilidades da vida familiar. Pelo contrário, é um caminho para viver o matrimônio de forma ainda mais plena e profunda, colocando Deus no centro da relação e buscando sempre a santidade.

Aproveite para ler: 5 conselhos bíblicos para encontrar amizades verdadeiras

Como ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção?

Poucos sabem, mas a vocação do leigo consagrado também faz parte da Copiosa Redenção. Aliás, a presença do leigo consagrado sempre foi ativa e contribuiu de várias formas para o desenvolvimento da Congregação.

Então, se isso é novidade para você ou se você pensa em ser um leigo consagrado, este conteúdo é para você!

Leigo consagrado: um chamado à santidade no coração do mundo

Na Igreja Católica, floresce uma vocação singular: o leigo consagrado. Homens e mulheres que, sem serem ordenados sacerdotes ou religiosos, decidem dedicar suas vidas a Deus de maneira radical. Seguindo os Conselhos Evangélicos de: Pobreza, Castidade e Obediência, segundo o seu estado de vida. 

E no seio do mundo, o leigo consagrado é chamado a ser um testemunho vivo de Cristo, a ser fermento no mundo, testemunhando o Evangelho através de sua vida e ações.

Neste sentido, atua em diversos campos da sociedade e contribui para a construção de um mundo mais justo e fraterno, seja na educação, na saúde, no trabalho social, artes ou qualquer outra área.

Existe diferença entre o leigo consagrado e a vida religiosa?

Embora ambos sigam os mesmos conselhos evangélicos, o leigo consagrado se distingue dos religiosos por alguns aspectos. E são eles:

Vida no mundo: os leigos consagrados vivem no mundo, inseridos na sociedade e em suas profissões seculares. Já os religiosos geralmente vivem em comunidades mais reservadas, como mosteiros ou conventos.

Vínculo institucional: os leigos consagrados se vinculam a uma associação pública de fiéis (instituto secular), uma ordem ou congregação religiosa, com o fim de exercer seu serviço e contribuição na Igreja dentro do seu estado de vida, e auxiliando também o Instituto a comprir com êxito sua missão. Enquanto os religiosos fazem parte de uma ordem ou congregação religiosa, com um estado de vida e carisma específico. 

Vocação específica: cada instituto possui uma vocação específica que direciona o apostolado dos seus membros, como a educação, a saúde, o cuidado com os mais pobres ou a evangelização. As ordens e congregações religiosas também possuem carismas próprios, mas com um foco mais amplo.

Como surgiu o leigo consagrado na Copiosa Redenção

Na história da Copiosa Redenção, a vivência dos leigos é anterior ao surgimento das Irmãs. Porém, a primeira consagração se deu a partir do ano de 2004.

Em 1987, Padre Wilton Moraes Lopes sentiu-se tocado pela ação de Deus. Foi ao ministrar um retiro para um grupo de jovens, na cidade de Vitória/ES, que esse sacerdote redentorista viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas no altar. Naquele momento, aquele que seria o fundador da Copiosa Redenção, sentiu o Senhor falar em seus ouvidos para que trabalhasse com os dependentes químicos.

Logo, ele começou a dar os passos iniciais para concretizar aquilo que era da vontade de Deus. E para a realização deste apelo do Senhor, Padre Wilton convidou a senhora Maria Moreira da Mota, viúva e com seus 56 anos de idade. E ela se tornou a primeira leiga consagrada da congregação, originando-se assim o Instituto Secular Servas de Maria da Copiosa Redenção.

Um ano depois, Padre Wilton convida também Ione Strozzi e Ruth Marina da Silveira para se juntarem a este projeto de amor e redenção.

O papel do leigo consagrado na Copiosa Redenção

Dentro da Copiosa Redenção, o leigo consagrado é chamado a ser intercessor e servidor de Cristo Redentor, que é fonte de copiosa redenção.

Logo, o leigo consagrado na Copiosa Redenção compromete-se em interceder principalmente pelos dependentes químicos em cada Adoração. Além disso, é chamado a ser presença disponível nos serviços que se fazem necessários nas comunidades da Congregação e na Igreja de modo geral, como por exemplo, os grupos de apoio aos dependentes das drogas e suas famílias.

É chamado também a trabalhar preventivamente junto às famílias de sua comunidade, especialmente àquelas que oferecem riscos potenciais na dependência das drogas. Isso diante de evidências de desestabilização familiar como, por exemplo, a de membros próximos já vivenciando a dependência das drogas.

A espiritualidade do leigo consagrado da Copiosa Redenção

O objetivo do leigo consagrado na Copiosa Redenção é configurar-se com Cristo através do Carisma próprio da Congregação. Ou seja, o cuidado com o dependente químico e a Adoração, intercedendo pela sua recuperação.

E sobre isso o nosso fundador afirmou: “O Carisma da Copiosa Redenção não está no sucesso do fazer, mas na perseverança de uma oração que não cessa, de uma fome sempre presente, de uma sede sempre infinita de trazer os nossos irmãos e irmãs marginalizados e destruídos pelas drogas para a fonte da Copiosa Redenção”.

Desta forma, o leigo consagrado é chamado a algumas práticas de vida e espirituais:

● Participar da Santa Missa diária e se não for possível, dominical;

● Receber tanto quanto possa o Sacramento da Eucaristia;

● Fazer uma hora de Adoração semanal ao Santíssimo Sacramento;

● Oração diária do Santo Terço Mariano;

● Rezar a Liturgia das Horas;

● Praticar a Lectio Divina;

● Fazer confissão sacramental pelo menos uma vez por mês;

● Participar de Retiros espirituais e bem como de Retiro formativo;

● Devoções: a Maria Santíssima sob o título de Maria, Mãe da Divina Graça; a São José; às Almas Benditas do Purgatório; a São Pe. Pio de Pietrelcina (Padroeiro do Leigo consagrado da Copiosa Redenção); a Santa Teresinha do Menino Jesus; e a Santo Afonso Maria de Ligório.

● Ter fidelidade ao carisma da Copiosa Redenção;

● Participação efetiva do seu grupo de partilha e estudo;

● Fazer uso contínuo da cruz, símbolo de consagração do leigo.

Critérios para ser um leigo consagrado da Copiosa Redenção

Antes de tudo, a pessoa deve sentir o chamado de Deus para participar desta Obra. Este é o primeiro passo para confirmar a vocação de leigo consagrado na Copiosa Redenção.

Mas isso não é tudo! É preciso ter mais de 18 anos, sentir uma identificação com o carisma da Congregação; ter vida sacramental; ter comprometimento com a Igreja católica e obediência ao Papa.

Além disso, ter amor à Igreja, espírito de obediência, oração, humildade e coerência de vida.

Cumprindo esses requisitos, o candidato faz um acompanhamento vocacional de 2 a 3 anos para o discernimento da sua vocação. E durante seu acompanhamento, o leigo deve acompanhar as formações propostas pela equipe de formação, além do estudo pessoal aprofundando o Carisma da Congregação.

Logo, terminado o período formativo, o leigo, após avaliação da equipe de coordenação, faz sua consagração na Copiosa Redenção fazendo suas promessas de pobreza, obediência e castidade, segundo seu estado de vida.

Então, o leigo consagrado é inserido em um grupo composto por outros leigos na sua região ou em outra localidade próxima. Sendo que cada grupo local se reúne pelo menos uma vez ao mês, para tratar de assuntos específicos do grupo, reflexão de temas propostos pela equipe formativa e de temas relacionados ao Carisma e Espiritualidade da Copiosa Redenção.

Os encontros são realizados de forma presencial, porém, se houver impossibilidade, o leigo consagrado pode acompanhar o encontro online. Contudo, deve haver da parte do leigo o compromisso e a responsabilidade na participação assídua e ativa nos grupos.

E, então, ficou interessado em fazer o acompanhamento vocacional para ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção? Fale conosco AQUI!

5 conselhos bíblicos para encontrar amizades verdadeiras

Se até Jesus procurou amizades verdadeiras para andarem com Ele, imagina nós que temos a necessidade de conviver com outras pessoas e que fomos criados para estar em comunidade! Portanto, é comum estarmos sempre em busca de boas amizades. Além disso, amizades verdadeiras são um tesouro, e quem encontra um amigo é uma pessoa abençoada. 

Deus nos ensinava sobre a preciosidade da amizade já no Antigo Testamento ao dizer: “amigo fiel é proteção poderosa, e quem o encontrar, terá encontrado um tesouro. Amigo fiel não tem preço, e o seu valor é incalculável. Amigo fiel é remédio que cura, e os que temem ao Senhor o encontrarão” (Eclo 6,14-16).

Porém, fique alerta, pois nem todas as relações servem como uma boa amizade aos olhos de Deus. Precisamos ser sensatos e andar com pessoas que nos levam para o Céu, que nos inspiram atitudes santas. Logo, em um mundo de tantas enganações, precisamos escolher com sabedoria com quem andamos. 

Portanto, é na Bíblia, a Palavra de Deus, que achamos sábios conselhos que nos ajudam a avaliar e encontrar amizades verdadeiras. 

Reunimos 5 passagens que falam sobre isso. Continue a leitura!  

Para encontrar amizades verdadeiras é preciso ser leal

No livro de João, Jesus afirma que “não há maior amor do que dar a vida pelo amigo” (Jo 15,13). Portanto, a lealdade e a sinceridade são valores inegociáveis em uma amizade cristã. 

Um bom amigo não nos abandona em meio ao caos e às dificuldades. Ao contrário, amizades verdadeiras amam e doam sua vida pelo bem do outro, faz pelo amigo o que faria por si mesmo. Afinal de contas, é isso que Jesus nos pede: amai uns aos outros como Eu os amei (cf. Jo 13,34).

Uma amizade verdadeira faz o outro crescer 

“Perfume e incenso trazem alegria ao coração; do conselho sincero do homem nasce uma bela amizade” (Pr 27,9).

Muitos santos foram e tiveram bons amigos, como as amizades entre São Basílio e São Gregório ou São Francisco de Assis e Santa Clara. E certamente essas amizades foram o combustível que fizeram com que eles crescessem e seguissem firmemente o caminho do céu, alcançando a santidade. 

Portanto, amigos verdadeiros precisam instigar o melhor de nós, ser bons conselheiros e nos inspirar a sermos santos. 

Então, quando estiver fazendo uma nova amizade, ou avaliando as que já tem, observe quais os impulsos que ela os leva a ter, quais os conselhos esse amigo dá e se quando estão juntos, vocês seguem os princípios de Deus.

Amizades verdadeiras: reze um pelo outro 

A oração é a base de qualquer relacionamento, inclusive, e especialmente, a amizade. Afinal, a oração é um sinal de amor e generosidade, quando rezamos pelo outro, inclusive nós somos agraciados, mesmo sem esperar nada em troca.

“Depois que Jó orou por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes” (Jó 42,10).

Portanto, para encontrar amizades verdadeiras esteja em oração. Reze a Deus por uma boa amizade e também reze pelos seus amigos, por aqueles que já tem e pelos que o Senhor está preparando. 

Amigos são amigos em todos os momentos

“Não é na prosperidade que se reconhece um amigo. Na prosperidade, até os inimigos são amigos, mas, na adversidade, até os amigos se afastam” (Eclo 12,8).

Observe quem está contigo, onde e quando. É nas adversidades que reconhecemos quem verdadeiramente gosta de nós e quer o nosso bem. 

E não se esqueça de ser amigo nas dificuldades. É comum reclamarmos que estamos sozinhos… Mas quando alguém precisa de nós, somos egoístas e ficamos fechados em nossas próprias preocupações. Portanto, sejamos nós aqueles que levam os outros para o céu!

E, por fim, em amizades verdadeiras não há abandono 

“Não abandones um velho amigo, pois o novo não o valerá. Vinho novo, amigo novo; é quando envelhece que o beberás com gosto” (Eclo 9,14-15).

Faça novos amigos, se empolgue com as alegrias de conhecer pessoas novas e diferentes, mas não se esqueça dos amigos verdadeiros que Deus já colocou em sua vida. 

E o óbvio: pessoas não são descartáveis e relacionamentos foram feitos para crescer e multiplicar. 

Lembre-se que, como diz Santa Teresa, as verdadeiras amizades são aquelas que “desejam ardentemente que o amigo tenha amor a Deus”. Portanto, baseie-se nesse princípio para encontrar bons amigos. 

Enfim, peça a Deus que, além de ter grandes e boas amizades, você também seja um bom amigo, alguém que leva o outro rumo à santidade. 

Dias dos namorados e Santo Antônio: qual a relação?

O dia dos namorados é uma data bem movimentada em todo o mundo. Porém, ela tem comemorações diferentes: 05 de fevereiro e 12 de junho. Além de contar com dois fortes intercessores: São Valentim e Santo Antônio. Conheça essa história!

Como surgiu o dia dos namorados

A origem do dia dos namorados é bem interessante e mais ainda que essa história está ligada à fé. Tudo começou no século III quando um bispo chamado Valentim realizou casamentos escondidos do Imperador Cláudio II, que queria os jovens na guerra.

Quando o Imperador descobriu, mandou executá-lo. Então, no século 7, o Papa Gelásio canonizou o padre Valentim e instituiu a data em 05 de fevereiro como o dia dos apaixonados em sua homenagem. Ou seja, o dia dos namorados é celebrado nesta data na maioria dos países.

Já no Brasil, a história é outra: O publicitário João Doria levou a data para o meio do ano porque precisava de um motivo especial para aumentar as vendas de uma loja que ele representava. A campanha conquistou o público e alavancou as vendas do comércio. 

Além disso, a solução de mudar para junho o dia dos namorados fez uma parceria perfeita com o dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, comemorado no dia 13 de junho no calendário litúrgico. Vamos explicar o porquê dessa fama!  

Santo Antônio e o dia dos namorados

Santo Antônio foi um frade franciscano, do final do século XII, nascido em Portugal, mas viveu a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não falar especificamente sobre casamentos nos seus sermões, o santo fez mais do que pregar com relação a isso. 

Uma jovem pobre de Nápoles se ajoelhou aos pés da imagem do santo pedindo ajuda para conseguir um dote para casar. Diz a história que ela recebeu um bilhete indicando um comerciante para ajudá-la.

Mas que surpresa teve o comerciante: o bilhete dizia que ele desse a moça o peso do papel em moeda! Isso parecia bem simples, mas o peso chegou a 400 escudos de prata. E nessa hora, o comerciante se recordou que devia uma ajuda a Santo Antônio. Com o valor do dote conseguido, a moça casou-se.

Ainda existem outras histórias envolvendo o santo e casamentos. Por exemplo, uma jovem arremessou a imagem do santo pela janela com desgosto por não ser atendida em suas súplicas constantes. Mas a imagem atingiu um jovem que passava. Resultado: casaram-se.

Portanto, Santo Antônio conquistou a fama de casamenteiro! E são muitas as jovens que recorrem a ele através de novenas, trezenas, promessas e até fazem a imagem sofrer para alcançar um casamento. E o dia dos namorados conta, então, com esse bom intercessor.

Como celebrar sem comercializar!

Estar em um relacionamento é uma oportunidade de amadurecer. E se o namoro for cristão, então, é uma graça, porque há a presença de Deus para ensinar como viver e fazer cada coisa. Sendo assim, Jesus é a referência para todo relacionamento. 

E a gente comprova isso através do diálogo que Ele manteve com todos que se aproximaram. Ele era Deus, porém nunca se impunha, mas sempre dialogava. Foi assim com os apóstolos quando lhes perguntou: 

“E para vós, quem sou eu?” Da mesma forma com o cego: “Que queres que eu faça?” ou para Madalena: “Mulher, por que choras?”. Dessa forma, Ele nos ensina que o melhor do relacionamento é dialogar, conversar, saber do outro, ou seja, conviver, estar perto.

Por isso que o dia dos namorados não se limita ao comércio. Talvez o maior presente no mundo digital seja dar atenção consciente ao outro, sem interferências ou até mesmo presentes materiais. Sem esquecer, é claro, a comunhão com Deus.

Que tal esse subsídio: Livro sobre a Divina Providência é novo subsídio para a Pastoral do Dízimo – Dominus Comunicação

Conheça as características fundamentais de um namoro católico

O desejo de se relacionar é algo natural ao ser humano. Isso é parte do plano do Deus criador ao fazer o homem e a mulher seres complementares.  É certo e sadio o momento em que os jovens sentem uma curiosidade de relacionar-se com o sexo oposto, de descobrir a diversidade da obra de Deus, de conhecer melhor uma pessoa que não é igual a si, mas que o completa. 

O relacionamento é enriquecedor, é uma fonte de formação e edificação para o crescimento pessoal. 

O namoro

O namoro deve ser uma experiência que proporcione o    conhecimento sobre o outro. Entretanto, deve-se estar atento para não cair  em situações que não irão edificar ou contribuir para o crescimento dos dois. O meio social no qual estamos inseridos hoje pode nos influenciar negativamente, conduzindo-nos para comportamentos marcados pela sensualidade. Os veículos de comunicação estimulam , muitas vezes,  que jovens e adultos podem usar de outras pessoas como um objeto de prazer ou como um meio de satisfazer as próprias carências. Doutrinam, erroneamente, que não precisamos ter sentimentos pelo outros ou que não precisamos respeitar o sentimento alheio. .

O namoro católico  deve ser dedicado a esse conhecer um do outro, a fim de descobrir os sonhos pessoais, as lutas passadas e gostos que cada um cultiva, identificar afinidades. Namorar é ter amizade com seu par, abraçar, beijar, contudo, sem partir para a relação sexual, a qual faz parte da vida matrimonial, pois exige um compromisso responsável e perene pelo outro. . Um namoro assim pode oferecer  um futuro promissor que pode chegar ao noivado, uma etapa importante para o casamento.

No noivado, os jovens vivem um maior envolvimento entre a família de ambos, aqui os sonhos e etapas que demandam tempo devem ser planejadas, além da organização do casamento onde, abre-se um novo horizonte. Duas vidas distintas se tornarão uma única e feliz história de amor, que se realiza na doação de um ao outro até a morte.

Tudo tem seu tempo

Namorar não é escolher a primeira pessoa com que se deparou para tentar começar um relacionamento. É necessário esperar o tempo de Deus.  Se Ele te deu a vocação ao matrimônio, vai  realizar algo em sua vida por intermédio desse sacramento  com a pessoa certa, na hora certa. Por isso, espere o tempo de Deus e peça a Ele que prepare a pessoa certa para você. 

Busque sempre trilhar primeiro um caminho de amizade, para depois,  aos poucos, ir construindo um namoro. Namorar vai  muito além de estar ao lado do outro para compartilhar momentos felizes. O verdadeiro namoro cristão, o namoro católico,  nos leva para mais perto de Deus, motiva o casal a juntos estarem  a serviço da igreja e dos seus irmãos. 

Oração e relacionamento

Quando o casal está unido em oração, Deus auxilia a enfrentar situações difíceis de tentação. Ele auxilia para uma cura interior, que nos leva a escutar as Palavras do Senhor e nos fortalece nas situações difíceis.  

Você precisa de acompanhamento para tirar dúvidas sobre relacionamento? Procure um de nossos sacerdotes ou irmãs.