Tríduo Pascal: Como viver bem e lucrar indulgências?

Durante o Tríduo Pascal, em que a Igreja celebra o momento central da fé cristã, os fiéis podem obter indulgência plenária para si próprio ou para os defuntos. Para isso, deve-se seguir as seguintes recomendações estabelecidas pela Santa Sé.

Quinta-feira Santa

1. Se durante a solene vigília do Santíssimo, após a Missa da Ceia do Senhor, recitar ou cantar o hino eucarístico Tantum Ergo.

2. Se visitar por meia hora o Santíssimo Sacramento reservado no monumento para adorá-Lo.

Sexta-feira Santa

1. Se participar piedosamente da adoração da Cruz na solene celebração da Paixão do Senhor.

Sábado Santo

1. Se rezar a oração do Santo Rosário.

Vigília Pascal

1. Se participar da celebração da Vigília Pascal e nela renovar as promessas do Santo Batismo.

Domingo de Páscoa

1. Se receber com piedade e devoção a bênção dada pelo Sumo Pontífice a Roma e ao mundo (bênção Urbi et Orbi), ou dada pelo Bispo aos fiéis confiados ao seu cuidado.

Recomendações

Além dessas condições estabelecidas para cada dia para lucrar a indulgência no Tríduo Pascal, é necessário seguir as demais recomendações, que são:

1. Exclusão de todo afeto para qualquer pecado, inclusive venial.

2. Confissão sacramental, Comunhão Eucarística e oração pelas intenções do Sumo Pontífice. Estas três condições podem ser cumpridas dias antes ou depois da execução da obra enriquecida com a indulgência plenária; mas convém que a comunhão e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice se realizem no mesmo dia em que se cumpre a obra.

Vale assinalar que, com uma só confissão sacramental é possível ganhar várias indulgências. Entretanto, convém que se receba frequentemente a graça do sacramento da Penitência, para aprofundar na conversão e na pureza de coração.

Por outro lado, com uma só Comunhão Eucarística e uma só oração pelas intenções do Santo Padre só se ganha uma indulgência plenária.

Baixe gratuitamente: Check-list para uma boa confissão

A condição de rezar pelas intenções do Pontífice se cumpre com um Pai Nosso e Ave-Maria; mas é concedida a cada fiel cristão a faculdade de rezar qualquer outra oração, segundo sua piedade e devoção.

*Com informações: comshalom.org

Semana Santa: um caminho de amor que transforma a vida

A semana santa é o ápice do ano litúrgico cristão. Um tempo sagrado no qual a Igreja nos convida a mergulhar nos mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Mais do que ritos, é uma oportunidade de conversão e renovação interior.

Além disso, nos faz reviver intensamente o mistério pascal e reafirma a centralidade na fé. É também um chamado. Um convite à participação consciente para que cada fiel viva um encontro transformador com o amor redentor de Cristo. Um amor capaz de renovar pessoas, curar famílias e restaurar comunidades inteiras.

O sentido da semana santa na vida cristã

O significado desse tempo é profundo. Ele é o ponto central da fé. Celebra os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus, e os mistérios que representam o ápice do plano de salvação de Deus.

Por isso, a Igreja revive intensamente esses acontecimentos e reafirma a importância do mistério pascal na vida dos fiéis. Também é um tempo propício para a conversão e para a renovação espiritual, convidando à mudança interior. Segundo o Catecismo, esse chamado é contínuo. Afinal, a Igreja, embora santa, está sempre em processo de purificação.

Explicação simbólica e espiritual dos principais momentos

A Semana Santa é um tempo central da liturgia cristã. Um convite à meditação sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. É um período de interiorização, reflexão e transformação espiritual.

Por isso, a Semana Santa nos conduz a uma profunda renovação da fé. Além disso, cada dia desse tempo possui um significado especial e nos guia por uma jornada espiritual — uma jornada de renovação e esperança.

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa. É tempo de reflexão e preparação espiritual. A celebração revela a dualidade do coração humano: mostra como a mesma multidão que aclama Jesus, dias depois, pode rejeitá-Lo.

Esse contraste nos provoca. Convida-nos a examinar nossa fidelidade e a constância da nossa fé. Assim, o Domingo de Ramos nos prepara interiormente para acompanhar Jesus em Sua Paixão, Morte e Ressurreição, reconhecendo n’Ele o Rei humilde, Aquele que nos conduz à vida nova da Ressurreição.

Quinta-Feira Santa

A Quinta-Feira Santa inicia o Tríduo Pascal. Celebra-se a Última Ceia, na qual Jesus institui a Eucaristia e realiza o lava-pés como sinal de humildade e serviço. Ao lavar os pés dos discípulos, Ele nos ensina algo essencial: o amor se expressa no serviço ao próximo (Jo 13,34).

Como lembra o Papa Francisco, o cristão é chamado a servir sempre, seguindo o exemplo de Cristo — Aquele que se entrega totalmente na cruz.

Sexta-Feira Santa

É o momento de contemplar o sacrifício supremo de Cristo na cruz. Neste dia, a Igreja recorda a Paixão e Morte de Jesus, Aquele que, por amor, entregou-Se totalmente pela salvação da humanidade.

O Papa Francisco nos recorda algo profundo: “Jesus, que abraças a cruz por nós, vê a nossa terra sedenta de paz”. Essa lembrança nos convida à reflexão sobre o significado redentor de Sua entrega — sobre o amor que salva, que cura e que transforma.

Sábado Santo

O Sábado Santo marca um intervalo sagrado entre a dor pela morte de Jesus e a alegria da Sua Ressurreição. Nesse dia, os fiéis são convidados a refletir e a esperar em silêncio, seguindo o exemplo de Maria, a Mãe de Jesus.

É também tempo de recordar a perplexidade dos apóstolos diante da morte do Mestre. Os protagonistas do dia são o silêncio, a introspecção e a meditação.

A Igreja permanece em vigília, meditando sobre a Paixão e Morte de Cristo, aguardando com esperança a Sua Ressurreição. É um tempo propício para aprofundar a fé e renovar a confiança nas promessas divinas.

Domingo de Páscoa

O Domingo de Páscoa celebra a vitória de Cristo sobre a morte. Traz consigo a alegria da Ressurreição. O Papa Francisco proclama com firmeza:
“Jesus Cristo ressuscitou, e somente Ele é capaz de remover as pedras que fecham o caminho para a vida.”

Essa é a essência da fé: em Cristo, somos chamados a uma vida nova, cheia de esperança e amor. Acompanhar Jesus nesta semana nos transforma por dentro e nos leva a viver o Evangelho com mais autenticidade.

Viva intensamente a semana santa

Você é convidado a viver intensamente a Semana Santa. Mais do que ritos, é um tempo de reencontro com o amor redentor de Cristo. Cada dia nos convida à reflexão, ao silêncio, à conversão.

  • No Domingo de Ramos, meditamos sobre nossa fidelidade;
  • Na Quinta-Feira, aprendemos que amar é servir;
  • Na Sexta, contemplamos o sacrifício da cruz;
  • No Sábado, esperamos com fé;
  • E no Domingo de Páscoa, celebramos a vida nova em Cristo.

Que esta semana transforme o seu coração e renove sua fé.
Viva a Semana Santa com profundidade, esperança e amor!

Dicas de Orações e de livros para ler durante o Jubileu 2025

Com o tema “Peregrinos de Esperança”, o Jubileu é celebrado a cada 25 anos pela Igreja Católica, oferecendo aos fiéis a oportunidade da renovação espiritual, da peregrinação e das indulgências plenárias. Durante esse período, a confissão, a comunhão e a oração pelas intenções do Papa são incentivadas, promovendo conversão e solidariedade.

Para viver plenamente o Jubileu 2025, é essencial fortalecer a espiritualidade com orações e livros para ler durante esse tempo de graça. A oração nos aproxima de Deus, trazendo inspiração e força, enquanto os livros aprofundam a fé e orientam a jornada espiritual. 

Por isso, reunimos sugestões valiosas de  cartas do Santo Padre, orações e livros para o Jubileu 2025, que tornarão esse tempo ainda mais significativo, ajudando você a vivê-lo com propósito e devoção.

Orações e livros para ler durante o Jubileu 2025

A oração ocupa um papel central no Jubileu de 2025, sendo um caminho poderoso de reconciliação e de renovação espiritual. Esse tempo de graça convida os fiéis a abrirem o coração à misericórdia divina, a refletirem sobre suas ações e a buscarem transformação interior. Além disso, fortalece a fé e orienta a vida segundo os ensinamentos do Evangelho.

Para aprofundar essa vivência espiritual, sugerimos orações especiais para o Jubileu de 2025:

  1. Oração do Jubileu 2025: Esta oração oficial do Jubileu, iniciada com “Pai que estás nos céus”, clama pela renovação da fé e pela vivência da esperança cristã. Ela busca a transformação dos fiéis em agentes ativos do Evangelho, promovendo a justiça e a paz no mundo.
  2. Oração de Intercessão: “Ó Pai, na Tua misericórdia, escuta as súplicas dos Teus filhos. Nesta caminhada jubilar, renova a nossa fé e aumenta em nós a esperança e a caridade, ajudando-nos a ser testemunhas do Teu amor no mundo”. Esta prece clama pela misericórdia divina, renovando a fé, a esperança e a caridade, e convidando os fiéis a testemunharem o amor de Deus no mundo.
  3. Oração de Louvor: “Senhor, louvamos Tua infinita bondade! No Jubileu, abre nossos olhos à beleza da criação, para que nossos corações exultem em gratidão. Que reconheçamos Teu amor a cada amanhecer e sirvamos com alegria”. Nesta oração, os fiéis louvam a bondade de Deus, pedindo olhos abertos à criação e um coração grato e jubiloso diante de Suas obras.
  4. Orações de libertação: Estas orações, propostas pela Irmã Zélia em seu livro 40 Dias de Oração e Libertação, são acompanhadas de reflexões e jejuns, conduzindo os fiéis a um profundo processo de reconciliação e renovação espiritual. No Jubileu de 2025, essa prática ganha ainda mais importância, reforçando o chamado à conversão, misericórdia e fé, permitindo que cada fiel experimente a graça da libertação e da esperança.
  5. Novenas e Súplicas a Nossa Senhora: Reunidas pela Irmã Zélia na Coletânea de Orações, essas preces dedicadas à Virgem Maria buscam sua intercessão e proteção. Elas são especialmente significativas durante o Jubileu, pois reforçam a devoção mariana e a confiança na Mãe de Deus.

Incorporar essas orações e livros para ler durante o Jubileu 2025 ajudará a fortalecer sua caminhada de fé, tornando esse tempo ainda mais transformador.

Cartas do Papa Francisco

As cartas do Papa Francisco são fontes valiosas de inspiração para o Jubileu. Aliadas às orações e livros para ler durante o Jubileu 2025, elas ajudam os fiéis a aprofundar a fé, fortalecer a esperança e viver esse tempo de graça com mais autenticidade.

Spes non confundit (A Esperança não engana) –  É a Bula do Jubileu 2025 e nos convida a renovar a fé e a esperança. A leitura aprofunda essa vivência, guiando-nos na oração e no compromisso cristão, fortalecendo a caminhada espiritual para acolher as graças do Jubileu.

DILEXIT NOS (Ele nos amou) – Nesta carta, o Papa Francisco reflete sobre o amor do Coração de Jesus e nos convida a recuperar o essencial: o coração. No Jubileu 2025, essa mensagem inspira uma fé mais profunda, unindo orações e livros para uma renovação espiritual e maior compromisso com o Evangelho.

Peregrinos de Esperança: O Dom da Vida – Na mensagem para o 62º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco destaca as vocações como sinais da esperança de Deus no mundo. Ele destaca a vocação como um dom que chama ao amor e ao serviço, guiando os fiéis nesse caminho. Além disso, reforça a importância da oração e do apoio comunitário na vivência da fé. Durante o Jubileu 2025, essa reflexão nos convida a renovar nosso compromisso com Deus e com os irmãos.

Durante o Jubileu de 2025, as mensagens do Papa Francisco são fontes essenciais de reflexão. 

Nossos livros para viver o jubileu com fé e propósito

Os livros da Copiosa Redenção são recursos valiosos para aqueles que desejam aprofundar sua fé e vivenciar o Jubileu de 2025 de maneira mais intensa. Eles oferecem inspiração, direcionamento e ferramentas práticas para uma caminhada espiritual mais sólida.

Força e coragem – Biografia do fundador da Copiosa Redenção
Este livro apresenta a história inspiradora do fundador da Copiosa Redenção, destacando sua trajetória de fé e superação. Durante o Jubileu, sua vida pode servir de modelo para aqueles que buscam renovar sua relação com Deus, fortalecendo a perseverança e a confiança na providência divina.

Continuo escolhendo Deus todo dia –  A obra convida os leitores a renovar diariamente seu compromisso com Deus, incentivando uma vivência cristã autêntica. No contexto do Jubileu, esse livro auxilia na reflexão sobre as pequenas escolhas diárias que aproximam cada pessoa do propósito divino, promovendo uma espiritualidade consistente.

Planejamento Espiritual 2025 – O Jubileu é um tempo especial para a organização da vida espiritual, e este livro oferece um roteiro prático para ajudar os fiéis a estruturarem sua jornada ao longo do ano. Com orientações sobre oração, reflexões e metas espirituais, ele auxilia os leitores a viverem esse tempo com propósito e dedicação.

Esses  e outros livros nossos são ferramentas preciosas para tornar o Jubileu uma experiência de crescimento e renovação espiritual, proporcionando aos fiéis meios concretos para fortalecer sua fé e compromisso com Deus.

O Jubileu de 2025 é uma oportunidade única para aprofundar a fé e a caminhada espiritual. Mais que uma celebração, é um convite ao encontro com Deus, e os livros recomendados são guias essenciais nessa jornada.

Cada obra indicada traz inspiração, ensinamentos e reflexões para viver esse tempo de graça com mais intensidade. Se você busca fortalecer sua fé, encontrar respostas e crescer espiritualmente, essas leituras são indispensáveis, pois transformam a mente e o coração, trazendo renovação e esperança.

Não perca essa chance de viver o Jubileu com mais profundidade! Escolha seu livro hoje mesmo e fortaleça sua caminhada espiritual. 

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Veja cada livro sugerido:

Força e coragem

Continuo escolhendo Deus todo dia

Planejamento Espiritual 2025 

A importância da oração da Via Sacra

Via Sacra é uma das mais antigas formas de se meditar a Paixão de Cristo. A expressão vem do latim e significa “caminho sagrado”: literalmente falando, nada mais é que o trajeto percorrido por Nosso Senhor com a Cruz às costas, desde o pretório de Pilatos, onde foi condenado à morte, até o Calvário, onde foi crucificado. 

Segundo uma piedosa tradição, ninguém menos que a Virgem Maria teria dado início a este santo exercício: após a morte de seu divino Filho, seja sozinha, seja em companhia das santas mulheres, ela teria refeito constantemente a via crucis, isto é, o “caminho da Cruz”.

Seguindo o exemplo de Nossa Senhora, os fiéis da Palestina — e, no correr dos anos, numerosos peregrinos de todos os lugares do mundo — procuraram visitar aqueles santos lugares, cobertos pelo suor e pelo sangue de Jesus Cristo; e a Igreja, a fim de encorajar-lhes a piedade, abriu a esses peregrinos seus tesouros de bênçãos espirituais. 

Via Sacra e indulgências plenárias

Como, porém, nem todos podem ir à Terra Santa, a Santa Sé autorizou que fossem erigidas, nas igrejas e nas capelas de todo o mundo, cruzes, pinturas ou baixos-relevos representando as tocantes cenas que se passaram na estrada verdadeira ao Calvário, em Jerusalém.

Ao permitir a construção dessas “estações”, como são chamadas, os Pontífices Romanos, que compreendiam toda a excelência e eficácia desta devoção, se dignaram também enriquecê-las de todas as indulgências que advinham de uma visita de verdade à Terra Santa. 

Originalmente a Via Sacra é composta por 14 estações, no entanto o Papa João Paulo II foi quem sugeriu que fosse criada a XV estação para recordar a ressurreição de Jesus, a oração desse última estação é opcional aos fiéis.

Ainda hoje, segundo o Manual das Indulgências, “concede-se indulgência plenária ao fiel que fizer o exercício da via-sacra, piedosamente”, levando-se em conta o seguinte (conc. 63): 

  1. “O piedoso exercício deve-se realizar diante das estações da via-sacra, legitimamente eretas. 
  2. Requerem-se catorze cruzes para erigir a via-sacra; junto com as cruzes, costuma-se colocar outras tantas imagens ou quadros que representam as estações de Jerusalém. 
  3. Conforme o costume mais comum, o piedoso exercício consta de catorze leituras devotas, a que se acrescentam algumas orações vocais. Requer-se piedosa meditação só da Paixão e Morte do Senhor, sem ser necessária a consideração do mistério de cada estação. 
  4. Exige-se o movimento de uma para a outra estação. Mas, se a via-sacra se faz publicamente e não se pode fazer o movimento de todos os presentes ordenadamente, basta que o dirigente se mova para cada uma das estações, enquanto os outros ficam em seus lugares.”

Essa indulgência pode, ainda, ser lucrada todos os dias do ano e aplicar-se aos defuntos como sufrágio. 

Se sempre devemos meditar os sofrimentos de nosso Redentor, a Quaresma, porém, é um tempo ainda mais propício para isso, especialmente nas suas duas últimas semanas, tradicionalmente denominadas de “Tempo da Paixão”.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/

Começa hoje: Novena em Honra à gravidez de Nossa Senhora

No dia da Anunciação do Anjo à Nossa Senhora (25 de março), convidamos você a rezar a novena da Santa Gravidez da Virgem Maria. A oração foi composta pelo Padre Marlon Múcio e é muito difundida pela Irmã Zélia Garcia, religiosa da Copiosa Redenção. A Novena é para causas que parecem difíceis, impossíveis ou demoradas. Deve ser rezada diariamente, durante 9 meses: de 25 de março até 25 de dezembro, ou seja, da Anunciação até o Natal do Senhor; ou, então, em qualquer época do ano, por 9 meses ou em 9 dias consecutivos.

Em 2024, Padre Marlon e Irmã Zélia lançaram um livro contando a história da Novena e os testemunhos pessoais deles e de vários fiéis que alcançaram graças humanamente impossíveis por meio da oração desta Novena. Além do livro, foi escrito um ícone inspirado na visitação de Maria a sua prima Santa Isabel, que o Espírito Santo revelou ao Padre Marlon que ele tem um poder de exorcismo.

“Ouvi o Espírito Santo, nitidamente, dizendo para mim: “faça cópia da novena e divulgue, faça as pessoas conhecerem e rezarem a novena”. Então, obediente à voz do Espírito Santo, eu fiz cópias da novena e comecei a divulgar. Por muitos anos, segui divulgando e falando da novena, motivando as pessoas a fazerem, de 25 de março a 25 de dezembro, todos os dias”

(Trecho do relato da rmã Zélia no livro Novena em honra a santa gravidez de Nossa Senhora)

Causa impossíveis

Ao longo do livro, são relatados muitos testemunhos, como o de Ivonete Dubiela Cunha Bahls:

“Com 15 anos, meu filho estava em más companhias, com depressão e vício no álcool. Isso gerou muitas brigas e confusão. Então, iniciei a novena, pedindo para Nossa Senhora gestar ele, no seu ventre, e para São José adotá-lo como filho, levá-lo ao bom caminho e que ele sentisse o amor de pai, já que ele e meu marido brigavam muito. Foi aí que a graça veio! Todos os amigos de festa, também, foram convertidos.
O Fábio se ajeitou, se casou na igreja, se formou e, hoje, é mestre em Matemática. Um filho maravilhoso!”

ALCANCE VOCÊ TAMBÉM A SUA GRAÇA

Reze primeiro dia da Novena

Ó Maria, Virgem Imaculada,/ Porta do Céu e a causa de nossa alegria,/ respondendo com generosidade ao anúncio do Arcanjo Gabriel,/ Vós pudestes dar curso ao plano de Deus para a minha salvação./ Vós fostes pela providência Santíssima,/ desde toda eternidade, constituída vaso de Eleição e moradia digna do verbo encarnado./ Pelo vosso “sim” e fidelidade ao Pai Celeste./ O Espírito Santo teceu em vossas entranhas,/ Nosso Senhor, Javé Salvador.

Eis que desejando que o Filho de Deus, que quis nascer de vós,/ nasça também em meu coração,/ e conceda-me o perdão de meus pecados./ Prostro-me aos vossos pés e vos imploro,/ Nossa Senhora Anquiropita, Aparecida e Rosa Mística, com todo fervor de minh’alma que vos digneis alcançar-me,/ de vosso Amadíssimo Filho, a graça que tanto necessito: 

Ouvi minha súplica, ó Virgem Santíssima,/ Nossa Senhora de Caná e de Pentecostes./ Vós que, perante o Trono da Graça sois a “Onipotência Suplicante”./ Enquanto vou considerando com reverência e filial afeto/ todos os momentos de dor e de alegria,/ de desolação e de providência,/ que vos acompanharam em vossa bendita, augusta e singular gestação na qual trouxestes em vosso ventre o Filho de Deus Altíssimo. Mãe da obediência e medianeira de todas as graças,/ Vós esperastes o tempo necessário/ para trazer ao mundo o Rei do universo./ Eis que, com fé e fidelidade,/ aguardo a graça que vos suplico,/ embora me pareça muito difícil de acontecer./ Impossível ou até demorada para chegar./ Ajudai-me, pois, ó Mãe da ternura,/ Virgem do silêncio e da escuta,/ a sofrer em santa espera o tempo e as demoras de Deus,/ com sobriedade de vida,/ alegria e perseverança./ Fazei que eu jamais desanime ou seja pelo inimigo vencido./ Conduzi-me ao paraíso de Vosso Dulcíssimo Jesus e passai à frente,/ ó Mãe Desatadora dos Nós,/ de cada uma de minhas necessidades, perigos ou aflições,/ desatando e desembaraçando por vossa força e poder/ um dos nós que eu,/ o mundo ou o nosso inimigo comum/ causamos em minha vida, caminhada e vocação.

E se não bastassem os meus pedidos,/ Ó Senhora dos Remédios, do Bom Parto e do Perpétuo Socorro,/ ainda vos peço em virtude dos vossos cuidados e suplícios para com Jesus em Vosso ventre, por todas as mães grávidas, para que tenham uma boa hora,/ e também por todas aquelas que passam por uma gestação delicada,/ pelas que são atormentadas pela ideia de abortar seus filhos/ e pelas que não podem ou não conseguem tê-los./

Ó Senhora do Carmo, das Dores e da Defesa,/ Mão e colo que embalaram Jesus,/ consolai todas as mães/ que rezam pela volta de seus filhos/ ao lar e aos bons costumes./ Recompensai as mães/ que geram filhos para Deus,/ instruindo-os na fé e entregando-os a vida sacerdotal e religiosa.

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós.

Nossa Senhora de Belém, rogai por nós.

– Rezar 9 Ave-Marias, em honra de cada um dos 9 meses em que Jesus esteve no ventre de Nossa Senhora acompanhadas da seguinte jaculatória:

“Benditas sejam a Santa Gravidez e a Imaculada Conceição da bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe”.

Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente?

Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente?

O Ano Jubilar é mais do que um evento litúrgico. É um convite divino. Você já pensou que esse pode ser o momento em que Deus quer transformar sua história? Um tempo no qual a redenção, a reconciliação e a esperança se entrelaçam para renovar sua vida espiritual. Mas, afinal, como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente? Vamos juntos descobrir.

O que é o Ano Jubilar e sua importância na vida cristã

O Ano Jubilar tem raízes profundas na tradição da Igreja Católica. Inspirado na prática judaica do “ano de jubileu” descrito no livro de Levítico (Lv 25), esse período especial ocorre a cada 25 anos — embora também possa ser proclamado em momentos extraordinários.

O Jubileu é um tempo de graça abundante, perdão dos pecados e reconciliação. É um período no qual a Igreja oferece indulgências, ou seja, a remissão das penas temporais pelos pecados já confessados. E mais: é um convite pessoal à renovação espiritual e à redescoberta do amor redentor de Deus.

Ano Jubilar: Um tempo de renovação espiritual e reconciliação

Podemos dizer que a espiritualidade do Ano Jubilar gira em torno de três palavras: renovação, reconciliação e redenção. Cada uma traz uma dimensão essencial da experiência cristã:

  1. Renovação Espiritual
    É hora de parar, refletir e recomeçar. O Jubileu nos convida a um “reset” espiritual.
    Além disso, é o período concreto em que o Jubileu é celebrado – com o objetivo de oferecer aos fiéis um tempo especial de conversão, fortalecimento espiritual e vivência comunitária. Durante esse ano, indulgências plenárias podem ser recebidas, e ritos simbólicos, como a abertura da Porta Santa, convidam os cristãos a vivenciar um caminho de transformação.
    Mas como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente de forma concreta?
    • Reserve tempo para a oração diária. Construa um espaço para o silêncio e para a escuta de Deus.
    • Medite nas Escrituras, especialmente nos Evangelhos. Ali está o caminho para a verdadeira renovação.
    • Participe dos sacramentos. A Eucaristia e a Confissão são fontes de força e libertação espiritual.
  2. Reconciliação: O caminho para a paz interior
    O Ano Jubilar é também um momento de cura. A reconciliação não é apenas com Deus, mas com os outros e consigo mesmo.
    • Busque perdoar e pedir perdão. Há feridas que só a reconciliação verdadeira pode curar.
    • Pratique obras de misericórdia. Ajudar o próximo é reconectar-se com o amor que transforma.
  3. Redenção: Deus que resgata e restaura
    Aqui está o coração do Jubileu. Redenção significa libertação. É Deus resgatando cada um de nós do que nos aprisiona: o medo, o pecado, o egoísmo.
    • Reflita sobre as áreas da sua vida que precisam ser restauradas. O que ainda precisa ser entregue a Deus?
    • Celebre a esperança cristã. A certeza de que Deus age na história e na sua vida pessoal é o que impulsiona a fé.

Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente: orientações práticas

A teoria inspira, mas é a prática que transforma. Veja como incorporar o espírito jubilar em sua vida:

1. Viva a experiência do perdão

As indulgências especiais são uma graça especial do Ano Jubilar. Ela pode ser alcançada por meio da confissão, comunhão e oração pelas intenções do Papa. Mas o verdadeiro desafio? Manter um coração perdoado e perdoando.

2. Faça uma peregrinação (física ou espiritual)

Se possível, visite uma igreja jubilar. Caso não seja viável, faça uma “peregrinação interior” — um caminho de autoconhecimento e abertura ao Espírito Santo.

3. Pratique a caridade 

A caridade é a expressão visível da redenção. Desafie-se a amar quem você considera difícil. Doe tempo, escuta, presença. Pequenos gestos constroem grandes mudanças.

4. Cultive a esperança ativa

O Jubileu da Esperança é um tempo único, um presente de Deus para a humanidade. Ele nos chama a sermos luz em um mundo frequentemente marcado pela escuridão do desespero e da divisão. 

Este Jubileu nos desafia a ser “Peregrinos de Esperança”, levando a mensagem de Cristo aos confins da terra. É uma oportunidade de testemunhar que, mesmo diante das dificuldades, Deus é fiel e Sua promessa de salvação é eterna. Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente? Mantendo os olhos na promessa e o coração em ação.

Ano Jubilar e Redenção: um convite à esperança

A redenção é um processo de restauração completa. Assim como Deus resgata, Ele também restaura. O Ano Jubilar ecoa essa promessa: nada está perdido para quem confia em Deus.

Viver esse tempo é acreditar que há sempre um novo começo. Que a escuridão nunca tem a última palavra. A esperança é a marca do cristão porque sabemos que Deus age na história e continua escrevendo histórias de superação, amor e reconciliação — inclusive a sua.

Conclusão: Um novo ciclo, um novo coração

O Ano Jubilar não é apenas um tempo litúrgico; é um chamado à transformação pessoal. Redenção, reconciliação e esperança não são palavras abstratas — elas são realidades que Deus quer concretizar na sua vida.

Se você chegou até aqui, pergunto: Você está disposto a viver esse tempo de graça e renovação espiritual?

Compartilhe nos comentários o que mais tocou o seu coração e marque alguém que precisa renovar sua esperança. Vamos juntos trilhar esse caminho de redenção? Deus já começou a obra. Falta você dar o próximo passo. 

Lembre-se: Assim como Deus resgata e restaura, o Ano Jubilar é um convite para renovar a fé e a confiança em Seu amor redentor.

Saiba mais sobre o Ano Jubilar.

Como rezar a Coroa das Lágrimas

A Coroa (ou Rosário) que a Mãe de Deus entregou à Irmã Amália tinha 49 contas brancas, divididas em grupos de 7, por sete contas igualmente brancas. É, portanto, semelhante à Coroa das Dores de Maria, embora de cor diferente. Tinha ainda mais três contas finais e uma medalha com a imagem de Nossa Senhora das Lágrimas – de um lado – e a imagem de Jesus Manietado – de outro lado. A medalha é uma parte essencial desta Coroa, devendo ser exatamente como aquela que a Mãe de Deus mostrou à Irmã Amália, em Campinas, a 8 de abril de 1930.

Minha filha: o que os homens Me pedem
pelas lágrimas de Minha Mãe,
Eu amorosamente concedo.
Jesus Manietado (Campinas, 08-11-1929).

Oração inicial:


Eis-nos aqui aos Vossos pés, ó dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos oferecermos as lágrimas d’Aquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do Calvário. Fazei, ó bom Mestre, que nós saibamos aproveitar da lição que elas nos dão, para que, na Terra, realizando a Vossa Santíssima Vontade, possamos um dia, no Céu, Vos louvar por toda a eternidade.

Nas contas brancas (grandes, que separam os grupos de 7 contas):
Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.

Nas contas brancas (grupos de 7 contas):
Meu Jesus, ouvi os nossos rogos, pelas Lágrimas de Vossa Mãe Santíssima.

No fim, repete-se três vezes, nas três contas brancas finais:
Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.

Oração final:


Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós Vos pedimos que junteis os Vossos rogos aos nossos, a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a coroa da vida eterna. Amém.

Jaculatórias finais (para rezar contemplando e beijando a medalha):
– Por Vossa mansidão divina, ó Jesus Manietado, salvai o mundo do erro que o ameaça!
– Ó Virgem Dolorosíssima, as Vossas Lágrimas derrubaram o império infernal!

Imprima-se – com 50 dias de indulgência cada vez que se repetirem as orações e jaculatórias acima mencionadas. † F., Bispo Diocesano.

(*) Aprovações eclesiásticas:
•Imprimatur: † Bispo Francisco de Campos Barreto, Diocese de Campinas, SP (Brasil), 8 de março de 1931.
•Imprimatur: † Bispo Michael James Gallagher, Diocese de Detroit, MI (Estados Unidos), 22 de março de 1935.
•Imprimatur: † Arcebispo John Robert Roach, D.D., Arquidiocese de Saint Paul e Minneapolis, MN (Estados Unidos).
•Nihil obstat N.º 924/1935: Ansgarus Borsiczky, Censor Diocesano em Sopron (Hungria), 25 de maio de 1935.
•Imprimatur: † Bispo Stephanus Breyer, Diocese de Győr (Hungria), 13 de julho de 1935.
•Imprimatur: † Vigário Geral Ferdinand Buchwieser, Arquidiocese de Munique e Frisinga (Alemanha), 22 de março de 1935.

Fonte: Canção Nova

Conheça a herança espiritual de Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.

Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.

Quem foi o Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.

Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.

Quem foi o Padre Wilton

Padre Wilton Moraes Lopes, nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), Mato Grosso, em 27 de abril de 1956, dedicou sua vida à fé, à evangelização, ao amor ao próximo e à transformação de vidas.

É fundador da das Irmãs e Irmãos da Copiosa Redenção.  Além disso, inspirou milhares de pessoas com sua pregação, homilias e compromisso com os mais necessitados, principalmente com a recuperação de dependentes químicos.

Sua vocação sacerdotal se manifestou desde cedo, precisamente aos oito anos de idade, ele saiu da casa dos pais para estudar no Colégio dos Salesianos, em Guiratinga (MT). E foi no ambiente escolar católico onde o pequeno Wilton sentiu os primeiros sinais de sua vocação ao sacerdócio.

Logo, aos 14 anos, ingressou no Seminário Menor dos Redentoristas em Goiânia, e em 1983 foi ordenado sacerdote.

Aproveite para ler: Padre Wilton: um redentorista que fundou a Copiosa Redenção

Herança espiritual: o que é isso

Antes de prosseguirmos com o testemunho e os feitos do Padre Wilton, vamos entender o conceito de herança espiritual. Apenas assim compreenderemos melhor o valor daquilo que podemos chamar de “tesouro”. Afinal a herança espiritual é de fato um tesouro precioso para os católicos.

A herança espiritual é um conceito amplo e rico que se refere à transmissão de valores, crenças, práticas e tradições religiosas que são transmitidos de geração em geração.

E no contexto católico, a herança espiritual é especialmente significativa, pois representa a soma de ensinamentos, exemplos e experiências acumulados ao longo do tempo.

Logo, para a Igreja Católica a herança espiritual se manifesta de diversas formas:

·         Nos ensinamentos da Sagrada Escritura e da Tradição da Igreja;

·         Na liturgia e através da celebração da Eucaristia e dos demais sacramentos;

·         Na vida dos santos e santas, pois seus exemplos de fé e santidade inspiram os católicos a viverem de acordo com o Evangelho;

·         E no ensinamento dos padres, bispos e papas, que com suas palavras cumprem sua missão de transmitir a fé e de guiar os fiéis no caminho da salvação. 

A importância da herança espiritual

A herança espiritual é importante para os católicos por diversos motivos:

Primeiramente, para fortalecer a fé. Afinal, ao conhecer a história da Igreja e os ensinamentos dos santos, os católicos aprofundam sua compreensão da fé e se tornam mais firmes em suas convicções.

Também para ser um guia, pois a herança espiritual oferece princípios e valores que orientam os católicos em suas decisões e ações. A herança espiritual também promove a comunhão, porque ao compartilhar a mesma fé e tradição, os católicos se unem em uma comunidade de irmãos e irmãs.

Além disso, a herança espiritual também inspira a santidade. E isso porque nos apresenta o exemplo de força, determinação e fé inabalável de tantas mulheres e homens, como o padre Wilton, que se dedicaram a Deus e ao próximo de modo incansável.

Portanto, a herança espiritual é um tesouro precioso que deve ser valorizado e preservado. Logo, é importante não apenas conhecer essa herança, mas também transmiti-la às novas gerações e aplicá-la na própria vida cotidiana.

A missão do Padre Wilton como homem de Deus

Agora que já compreendemos o que é herança espiritual e a sua preciosidade, voltamos à trajetória do Padre Wilton.

Logo que foi ordenado sacerdote, Padre Wilton recebeu a missão de formador no seminário dos Redentoristas. Contudo, anos depois foi incardinado na Diocese de Ponta Grossa, no Paraná, como pároco na Igreja São José.

Mas em 1987, ele foi inspirado por um forte chamado de Deus, e depois de um tempo de discernimento e do agir da Providência Divina, fundou a Copiosa Redenção. Nela, atuam Padres e Irmãs que se dedicam integralmente à evangelização e também ao resgate à vida, atuando na recuperação de dependentes químicos. Logo, proporcionam dignidade àqueles que já a perderam, acolhendo e amando. 

A comunidade rapidamente se expandiu pelo Brasil, alcançando milhares de pessoas que, como filhos pródigos que buscam sair do mundo das drogas, são alcançadas com uma mensagem de fé, esperança e amor. E atualmente a Congregação se faz presente também na Itália.

Padre Wilton ficou conhecido por sua pregação eloquente, que tocava os corações das pessoas e as convidava a uma conversão profunda. Ele também foi um grande defensor dos pobres e da caridade ao próximo. 

A herança espiritual do Padre Wilton: seus livros

Além de todos os frutos que a Copiosa Redenção produziu pelos esforços do seu fundador, destacamos também os seus livros como herança espiritual.

E estas são as suas publicações:

Misericórdia um jeito de ser

Obra de profunda espiritualidade, não é um livro de leitura rápida, mas um livro de cabeceira que deve ser “degustado” pouco a pouco. Portanto, possui um forte apelo à conversão com os questionamentos acerca do “jeito de ser misericordioso do cristão”.

Pensamentos, um caminho espiritual

Este livro é uma verdadeira herança espiritual! E nele o leitor é convidado não só a fazer uma descoberta intelectual do Amor Salvífico de Deus, mas a experimentar pessoalmente esta Salvação através de Jesus Cristo, nosso Redentor.

Alargai os vossos corações

Um livro que reúne escritos, orações e pregações transcritas de Padre Wilton durante seus 40 anos de sacerdócio. Logo, nesta obra você vai encontrar a história inicial da Fundação da Copiosa Redenção e desse Carisma na Igreja. Contudo, o livro não possui uma leitura sistemática, os textos podem ser lidos de acordo com a motivação do coração, pois cada texto oferece uma reflexão e profundidade que poderão ajudar em diversos momentos da vida cristã.

Um homem da Redenção

Em 4 de março de 2024, Padre Wilton faleceu, aos 67 anos. E ele nos deixou uma herança espiritual de fé, amor, transformação e redenção a tantos que conseguiram viver uma vida nova com a ajuda da Copiosa Redenção.

Sua morte foi sentida por centenas de pessoas por todo o país, que o admiravam e o amavam.

Enfim, Padre Wilton foi um homem de fé profunda, que dedicou sua vida a servir a Deus e ao próximo. Sua obra continua inspirando e transformando vidas, e seu legado espiritual de fé, amor a Cristo Crucificado, caridade e redenção jamais será esquecido.

Conheça tudo sobre o Padre Wilton nesta página especialmente criada para reunir a sua herança espiritual. Acesse AQUI.

MARIA, A MEDIADORA JUNTO A CRISTO

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

Dando continuidade à nossa caminhada espiritual, hoje meditaremos como é grande o mistério das almas do purgatório. Peçamos a Maria, que não permita que qualquer pessoa possa morrer em
pecado. Há casos maravilhosos, onde Maria de alguma forma se faz presente, com grande poder
e esplendor, preparando os caminhos para que a Graça aconteça.

Em determinada região, onde um Padre acolhia bondosamente em sua casa os amigos que passavam por aquele lugar. Certo dia, algumas pessoas que estavam voltando de uma viagem, depois de enfrentarem uma tempestade, procuraram abrigo na casa paroquial. Entre eles estava um jovem que havia ficado doente naquela viagem. Atacado por um mal súbito, ele passava muito mal e estava em situação de perigo de morte. As pessoas que estavam com ele, acompanharam toda a situação e viram que aquele rapaz havia passado mal naquela noite. Entre eles também o padre acompanhou toda a situação.

Conversando com o doente, o padre, perguntou-lhe: “você quer se confessar, já está muito
doente?”. Sabendo que sua situação era grave, o rapaz disse: “eu quero!”

O Padre então ouviu sua confissão e assim o rapaz pôde se preparar para o encontro com Deus de maneira extraordinária. Como disse no começo: nada acontece por acaso! Tudo é providência de Deus! Maria estava lá presente, e intercedeu por aquele rapaz que precisava voltar seu olhar para Cristo. Ele não podia morrer em pecado, e por isso Maria agiu. Ele se confessou, se preparou, teve uma morte bela, foi amparado por Maria Santíssima e assim pôde entrar no paraíso.

Nunca ouvi dizer que Maria abandonou qualquer pecador. Para qualquer pessoa que estiver necessitada
de perdão e reconciliação com Cristo, Maria faz tudo. Sabemos que há centenas de casos como este,
em que a Virgem Maria ampara seus filhos no derradeiro momento com a sua intercessão.

PARA PENSAR

O que seria de mim sem a intercessão da Virgem Maria?

PARA REZAR

Ó Mãe querida, ajuda-nos a estar na estrada de Jesus.

PARA MEMORIZAR

Maria é nossa fiel intercessora junto a Cristo.

ABRAÇAR A CRUZ

“A CRUZ QUE SE ARRASTA É MUITO MAIS PESADA DO QUE A CRUZ QUE SE ABRAÇA”. (STA. TEREZA D’ÁVILA)

Por Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR

Quero iniciar recordando a famosa frase de Santa Teresa D’Ávila: “a cruz que se arrasta é muito mais
pesada do que a cruz que se abraça”. “Abraçar a cruz”; muitas vezes parece um paradoxo dizer isso.
Como abraçar a cruz? Como acolher o sofrimento, as doenças, a depressão? Como aceitar tantas tristezas que vão marcando a nossa história de vida? Como acolher os sofrimentos dos quais não somos culpados? É importante nos colocar diante da cruz como se colocássemos a nossa vida diante de uma luz especial, porque a cruz brilha sobre o nosso cotidiano, sobre nossa realidade. Brilhar por quê?
Porque muitas vezes vivemos sem a luz da cruz. Não cremos que no sofrimento Deus está presente.

Também é muito importante entender que Jesus Cristo, ao morrer na cruz, através de sua doação e sacrifício, por amor a todos nós, não nos isentou das nossas cruzes. Pelo contrário, o extraordinário gesto de Jesus nos faz compreender que, a partir daquele momento, Ele se tornou presente em nossas cruzes, mergulhado em nossa dor, em nosso sofrimento. Ele estará crucificado conosco em cada instante.
Cristo morreu na cruz para que a partir daquele momento estivesse presente nas nossas pequenas ou grandes cruzes de cada dia. Ele é Deus de Amor, é Deus de Bondade e está conosco. É preciso
ver a luz que está na cruz. Ela brilhará e o seu brilho iluminará todas as nossas dúvidas ou questionamentos.

Essa luz iluminará todas as respostas que devemos dar ao Senhor. Será poderosa, grandiosa, maravilhosa. Essa luz vem da cruz sobre a nossa vida. Vem do amor, daqueles braços abertos no alto da cruz, que para sempre emana sobre a nossa pobre condição humana, assim como quando rezamos a Salve Rainha,
e dizemos: “gemendo e chorando neste vale de lágrimas”.

Qual é a luz da cruz que brilha sobre o meu sofrimento? Qual é a luz da cruz que tem brilhado sobre
a minha dor? Qual é a luz da cruz que tem brilhado sobre as minhas profundas angústias e crises? Ou será que estou tão cego que não consigo mais ver a luz que sai da cruz e brilha nas minhas pequenas
e grandes cruzes?

“Senhor ensina-me a amar a tua cruz, ensina-me a acolher a minha cruz. Ilumina, Senhor, as trevas que me impedem de acolher com amor, com fé e esperança as pequenas cruzes da minha caminhada”.