Conheça a Campanha do Dia Mundial sem tabaco 

Em 1987 a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou o Dia Mundial sem Tabaco, que acontece no dia 31 de maio de cada ano. Logo, o objetivo do evento é alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

Sendo assim, a cada ano o Instituto Nacional do Câncer (INCA) promove e articula uma grande campanha nacional sobre o tema junto com as secretarias estaduais e municipais de saúde e de educação.

Além disso, também participam o Ministério da Saúde e outros setores do governo federal que integram a Comissão Nacional da OMS para o controle do tabaco.

Por isso, hoje vamos conversar sobre o tabaco, conhecer como ele age no corpo humano e entender seus malefícios. Acompanhe!

Tabaco, uma droga lícita

Algumas pessoas desconhecem essa informação e outras fazem de conta que não sabem, mas o tabaco é sim uma droga que causa dependência química! Mas se é uma droga, por que é comercializada livremente?

Isso acontece porque o tabaco, assim como as bebidas alcoólicas, está classificado como uma droga lícita que justamente tem a comercialização liberada para maiores de 18 anos.

Já as drogas ilícitas são aquelas que têm a venda proibida, ou seja, não são legalizadas, como a maconha, cocaína e outras, cuja comercialização é crime.

Por que o tabaco causa dependência?

A nicotina, que é uma substância psicoativa, é a grande responsável por causar a dependência. Mas ela não está presente apenas no cigarro. É encontrada em todos os produtos derivados, tais como o cigarro eletrônico, charuto, cachimbo, cigarro de palha, narguilé, entre outros.

E a dependência à nicotina está incluída na Classificação Internacional de Doenças da OMS [CID-11].

Ao ser inalada, a nicotina espalha-se pelo sistema circulatório fazendo com que chegue em poucos segundos ao cérebro. E, dessa forma, produz alterações no Sistema Nervoso Central, modificando o estado emocional e comportamental da pessoa. O processo é muito similar ao que ocorre com o uso da cocaína, heroína e do álcool.

Logo, com a inalação contínua da nicotina, o cérebro se torna dependente e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o nível de satisfação que tinha no início. Esse efeito é chamado de “tolerância à droga”. Assim, ao longo dos anos o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais o tabaco.

E com o alto consumo de tabaco, a pessoa acaba desenvolvendo grande risco de doenças crônicas, não transmissíveis, que podem levar à invalidez e até à morte.

Entre as doenças estão diversos tipos de câncer, além de doenças cerebrovasculares, cardíacas, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade, osteoporose, catarata, entre outras. 

Mas não é tudo! O fluxo sanguíneo no pulmão é muito rápido e todo volume de sangue do corpo percorre os pulmões em um minuto. Dessa forma, toda nicotina inalada espalha-se pelo organismo com uma velocidade quase igual à de substâncias introduzidas por uma injeção intravenosa. Por isso que o consumo do tabaco também pode favorecer a tuberculose, infecções respiratórias e outras doenças pulmonares.

E como resultado do tabagismo, todos os anos cerca de 8 milhões de pessoas morrem, de acordo com a OMS.

Razões para deixar o tabaco

Tabagismo é o nome da doença causada pela dependência química da nicotina. E justamente devido a essa dependência, deixar de fumar é um desafio.

Porém, é possível, sim, parar de fumar e para isso é preciso procurar tratamento médico especializado.

E o tratamento oferecido pelo SUS traz melhoria para a qualidade de vida, além de melhorar também a capacidade pulmonar diminuindo a vulnerabilidade a diversas doenças.

Estudos mostram que existem mais de 100 motivos para abandonar o tabaco e que os benefícios para a saúde são alcançados de maneira quase que imediata. Por isso, entre eles, listamos alguns. Confira!

·         20 minutos sem tabaco melhora a pressão sanguínea e a pulsação volta ao normal.

·         Após 2 horas sem cigarro, não há mais nicotina circulando no sangue.

·         8 horas sem fumar garantem que o nível de oxigênio no sangue se normalize.

·         Após 24 horas sem o uso da nicotina, os pulmões já funcionam melhor.

·      Ao deixar de fumar por 2 dias, o olfato sente melhor os cheiros e o paladar reconhece melhor o sabor dos alimentos.

·      Após 3 semanas sem tabaco, a respiração se torna mais fácil e a circulação sanguínea melhora muito.

·         Após 1 ano, o risco de morte por infarto é reduzido pela metade.

·         Após 10 anos sem cigarro, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

Junho Branco

Você sabia que junho é o mês de Conscientização e Prevenção do Uso de Drogas? Por isso, no Brasil vivemos o Junho Branco.

E como o tabaco é parte do mundo das drogas, sua prevenção e conscientização estão entre os assuntos discutidos no Junho Branco. Por isso, fique atento também aos outros assuntos relacionados a esse tema que postaremos em nosso blog.

E lembre-se: o consumo de tabaco não é recomendado e não existe produto derivado de tabaco que seja isento de danos à saúde. Além disso, não há um nível seguro ou recomendado para uso.

Outro alerta: quanto mais cedo parar de fumar, menor o risco de adoecer. E ainda que o fumante já esteja com alguma doença causada por essa droga lícita, mesmo assim, deixar o tabaco trará benefícios para a saúde.  

Leia também: Educação dos filhos: prevenir é melhor que remediar

A força da empatia: Como o voluntariado transforma vidas

Quando a empatia encontra a ação, a transformação social se torna visível no rosto de quem ama e de quem é amado.

Antes de tudo, reconhecemos que toda verdadeira transformação social brota do coração. Quando alguém escuta com ternura, cuida com presença e permanece com amor, a empatia floresce como ponte entre mundos. Nesse encontro silencioso, o isolamento se desfaz, e a esperança acende sua chama. No voluntariado, cada gesto — ainda que pequeno — carrega o poder de tocar o invisível e transformar uma vida inteira.

O que é empatia e por que ela é a base do voluntariado

Para iniciar, é fundamental entender o que é empatia: trata-se da capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo seus sentimentos e emoções como se fossem próprios. Esse exercício de sensibilidade é essencial para criar vínculos humanos mais profundos.

Portanto, a empatia vai além de um simples sentimento — ela se manifesta em atitudes concretas, como o voluntariado. Ao agir com empatia, o voluntário constrói pontes de solidariedade, inclusão e cuidado, tornando-se agente de uma transformação social significativa e duradoura.

Além disso, empatia não é ter pena, mas partilhar. É estar presente, ouvir com o coração e acolher sem julgamentos. Nesse espaço de encontro verdadeiro, a transformação social se torna possível, gerando impacto tanto em quem recebe quanto em quem doa seu tempo e atenção.

Voluntariado como ferramenta de transformação social

O voluntariado desempenha um papel crucial na redução das desigualdades sociais. Ao dedicar tempo e habilidades para ajudar os outros, os voluntários contribuem para uma sociedade mais justa e equitativa. Essa dedicação é um exemplo claro de transformação social em ação.

Dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021 revelam que 56% da população adulta já realizou alguma atividade voluntária. Esse engajamento mostra que a transformação social acontece quando nos tornamos presença amorosa onde há dor e invisibilidade.

O voluntariado, quando vivido com amor e entrega, torna-se instrumento poderoso de inclusão e fraternidade. Ao servir os mais vulneráveis, o voluntário não apenas oferece ajuda material, mas também reconhece e valoriza a dignidade de cada pessoa, promovendo uma verdadeira transformação social. 

Como afirma o Compêndio da Doutrina Social da Igreja: A doutrina social indica e traça os caminhos a percorrer por uma sociedade reconciliada e harmonizada na justiça e no amor. Assim, o voluntariado é expressão concreta do amor cristão que constrói pontes e derruba muros.

O voluntariado, quando inspirado pela caridade cristã, torna-se um bálsamo que alivia as dores reais dos mais vulneráveis. Cada gesto de cuidado e presença manifesta o amor de Cristo, que nos chama a servir e amar os irmãos que sofrem. 

Como recorda São João Paulo II na encíclica Evangelium Vitae: “É o próprio Cristo quem no-lo recorda, ao pedir para ser amado e servido nos irmãos provados por qualquer tipo de sofrimento: famintos, sedentos, estrangeiros, nus, doentes, encarcerados… Aquilo que for feito a cada um deles, é feito ao próprio Cristo.”

Assim, o voluntariado se revela como expressão concreta de uma transformação social enraizada no Evangelho.

O impacto do voluntariado na vida dos voluntários

Desta forma, engajar-se em atividades voluntárias não apenas beneficia os outros, mas também enriquece a vida dos próprios voluntários. Ao se dedicarem ao próximo, eles encontram propósito e satisfação pessoal. Essa experiência é uma poderosa forma de transformação social interna.

Sandra, voluntária no Lar Adelaide, conta:
Quem puder que venha, faça voluntariado aqui ou em qualquer outro lar que seja, mas ajudem, porque isso faz muito bem. É muito bom, isso faz bem para as pessoas que estão aqui participando e para nós também é muito gratificante essa forma de você gastar, entre aspas, o seu tempo.

Helenita também compartilha sua vivência:
É muito bom a gente trazer alegria para essas pessoas que estão aqui, trazer divertimento e assim se pôr no lugar delas. Nós viemos uma tarde só e elas já ficam super felizes e alegres. Então venha você também, seja um voluntariado, vem ajudar as irmãs, é muito gostoso.

Esses depoimentos mostram como a empatia transforma não só a realidade dos atendidos, mas também o coração de quem doa seu tempo.

Como o Lar Adelaide é um espaço para esse tipo de transformação

Antes de tudo, é importante conhecer o Lar Adelaide Weiss Scarpa. Localizado em Pinhais, Paraná, o Lar é uma instituição dedicada ao cuidado de idosos. Oferece um ambiente acolhedor, cheio de amor e respeito.

Com capacidade para atender cerca de 38 idosos, o Lar conta com uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas e terapeutas ocupacionais. Essa estrutura garante atenção integral aos residentes.

Assim, o compromisso com o bem-estar dos idosos vai além dos cuidados físicos. Ele representa uma verdadeira transformação social, ao promover dignidade, afeto e inclusão para pessoas que muitas vezes enfrentam o abandono.

Além disso, o Lar Adelaide abre espaço para a atuação de voluntários em diversas frentes. Oficinas de música, culinária e artesanato são oportunidades para compartilhar talentos e levar alegria ao dia a dia dos idosos.

Voluntários também contribuem com leitura e escuta ativa, promovendo trocas enriquecedoras ao ouvir histórias de vida e dialogar com os idosos. Essa convivência humaniza e fortalece vínculos afetivos.

Estudantes e profissionais da saúde — como fisioterapeutas e enfermeiros — encontram no Lar Adelaide um espaço para aplicar seus conhecimentos, beneficiando diretamente os residentes com cuidado técnico e sensível.

Por fim, o voluntariado é parte central da missão do Lar: cuidar com dignidade e amor. 

Venha nos conhecer

Em resumo, a empatia é a força motriz que impulsiona o voluntariado e promove a transformação social. Ao se colocar no lugar do outro e agir com compaixão, os voluntários contribuem para uma sociedade mais justa e inclusiva. 

Aqui, no Lar Adelaide, experimentamos como o voluntariado pode transformar vidas, tanto de quem recebe quanto de quem oferece ajuda — e essa é uma missão profundamente cristã.

Quer saber mais? Acesse nosso site! Siga-nos no Instagram! Faça uma visita!

Música que viralizou com o trecho “vocação” será relançada ao vivo na TV com nova versão beatbox

O vídeo das irmãs Marisa e Marizele, da Congregação Copiosa Redenção, dançando e cantando “vocação” com muita alegria e beatbox conquistou milhares de internautas e virou fenômeno nas redes sociais. O que poucos sabiam é que a música tem história: foi gravada em 2009, com o título original “Vocação de Amar e Servir” — e sem beatbox!

A versão que viralizou recentemente é fruto de uma adaptação criativa feita pela Irmã Marizele, que incluiu a batida vocal e trouxe nova vida à canção, transformando o momento em um verdadeiro anúncio vocacional que encantou principalmente o público jovem.

A versão original foi composta por Luana Pereira e gravada por várias vozes de religiosas da Copiosa Redenção. A canção integra o álbum Almas Esponsais da Congregação.

Agora, a música ganhará uma nova versão oficial, com beatbox, nova interpretação da Irmã Marizele e participação especial do DJ Baruch. A canção também foi “rebatizada”, agora será chamada de “Vocação”. A nova versão será lançada ao vivo nesta quarta-feira, 28 de maio de 2025, no programa O Melhor da Noite, da Band. Inicialmente estará disponível no youtube da Irmã Marizele e posteriormente em todas as plataformas digitais.

A apresentação promete ser um momento de emoção e alegria, marcando não só o relançamento da música, mas também um novo capítulo na evangelização através da cultura digital. A Congregação acredita que momentos como esse mostram como a vida consagrada pode ser jovem, criativa e profundamente alegre, como disse o Papa Francisco: “Onde há consagrados, há alegria.”

Sobre Irmã Marizele

Com 46 anos de idade e 20 anos de votos religiosos, Irmã Marizele descobriu um novo chamado dentro do seu chamado à vida religiosa: a música. Após participar do Programa Vozes, da TV Evangelizar, sentiu Deus despertando uma missão nova.

“Depois do programa, percebi que Deus me chamava a evangelizar através da música. Era uma promessa antiga Dele, que começou a germinar no meu coração.”

No início de sua caminhada religiosa, ainda no postulantado, com apenas 24 anos, Deus já havia lhe prometido que ela estaria à frente de músicos. Esse sonho começou a se realizar com a gravação do álbum “Celebrar a Redenção”, realizada na TV Evangelizar em Curitiba. O projeto reúne oito músicas, sendo quatro composições autorais, incluindo a que dá nome ao álbum — uma inspiração recebida em oração diante do Santíssimo.

“Essa música explodiu dentro de mim. Era como se Deus dissesse: ‘Celebre a Redenção, viva essa festa da misericórdia, da salvação, da redenção abundante que é a Copiosa Redenção’”, testemunha Irmã Marizele.

Na Congregação, já atuou em diversas frentes, incluindo a formação e o trabalho em comunidades terapêuticas na recuperação de mulheres dependentes do álcool e das drogas. Atualmente, além do trabalho missionário com a música, ela atua como promotora vocacional da Congregação, juntamente com a Irmã Marisa.

Desde adolescente ela fazia beatbox como uma brincadeira com os amigos, o que mais tarde veio a se tornar um instrumento de evangelização e ferramenta para o trabalho com as mulheres dependentes químicas.

Um novo som na música católica

Dj Baruch estreia no cenário da música católica com a produção especial da música “Vocação”, que recentemente viralizou com a Irmã Marizele, e promete contagiar o público

Em sua musicalidade, DJ Baruch transita habilmente entre gêneros como deep house, future house, hip hop e outras vertentes, criando uma fusão única que promete cativar tanto os amantes da música eletrônica quanto os fiéis que buscam uma forma renovada de expressar sua fé. 

Seu primeiro EP previsto para lançar em Julho, contará com quatro remixes de músicas católicas já consagradas, repaginadas com uma sonoridade moderna e envolvente. A missão do DJ Baruch é clara: levar uma nova linguagem à música católica, com uma produção musical de alta qualidade, pensada para aqueles que desejam celebrar o Reino com alegria e energia contagiante.

Serviço:

Lançamento nova versão música Vocação – Irmã Marizele feat DJ Baruc

  • Dia 28 de maio de 2025
  • Programa Melhor da Noite, na Band – a partir das 22h.

Instagram: @copiosaredencao | @ir.marizele | @copiosavocacional | @djbaruchbr

YouTube: Copiosa Redenção Oficial | @irmarizele

Homens de Fé: pescaria no Pantanal une lazer e espiritualidade masculina

Desde 2023, um grupo de homens tem se reunido anualmente no coração do Pantanal, em um encontro que vai muito além da pesca. A “Pescaria Homens de Fé” surgiu a partir de uma missão evangelizadora e hoje se tornou uma experiência transformadora para quem participa.

Idealizada por Fernando Lopes Oliveira, leigo consagrado da Copiosa Redenção, a iniciativa nasceu durante uma missão no Mato Grosso do Sul. “Conversando com o proprietário de uma das chalanas, ele compartilhou como é difícil para os homens encontrarem momentos saudáveis de lazer. Então, Deus colocou no meu coração essa inspiração: fazer uma pescaria que também fosse um encontro com Ele”, conta Fernando.

A pescaria acontece em Corumbá (MS), no Rio Miranda, com apoio da empresa Top Fisher, cuja sede fica em Campo Grande. A embarcação utilizada, uma chalana equipada, comporta até 24 participantes, incluindo equipe de apoio e tripulação.

Muito além da pescaria

Mais do que pescar, os homens que participam — a partir dos 18 anos e sem limite de idade — vivem dias de fraternidade, oração e formação. A programação inclui Santa Missa na chalana, pregações voltadas ao universo masculino, adoração ao Santíssimo Sacramento, oração do Terço e momentos de partilha entre os participantes. Nesta terceira edição, que acontece entre os dias 26 a 31 de maio de 2025, a pescaria contará com a presença do Padre Valdecir, superior do ramo masculino da Copiosa Redenção, e do Frei Levi, dos Frades Menores.

“A ideia é mostrar que é possível ser santo pescando. Que é possível colocar Deus no centro do nosso lazer e da nossa vida de homens. Muitas vezes os ambientes de lazer são associados a comportamentos que nos afastam da fé, mas aqui vivemos o contrário: uma pescaria que aproxima os homens de Deus”, afirma Fernando.

Pescaria homens de fé

Desde a primeira edição, cerca de 40 homens de todo o Brasil já participaram da experiência. A procura cresce a cada ano — e a próxima edição já tem lista de espera. A previsão é que o próximo encontro aconteça no final de outubro. Cada pescador leva a sua “traia de pesca” – equipamentos para a pescaria – e, junto com os anzóis e varas, também estão presentes a Bíblia e o terço.

Para Fernando, a “Pescaria Homens de Fé” é também um modo concreto de levar a Copiosa Redenção a lugares e contextos onde os homens mais precisam ser evangelizados: “É o nosso carisma chegando até as águas do Pantanal e tocando corações”.

Informações:

Para informações sobre datas e novas inscrições, você pode entrar em contato com o Fernando, através do seu instagram: @fernandolopesdeoliveiraa .

 7 sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica

Você já se perguntou se Deus reservou uma vocação específica para a sua vida? É provável que sim, afinal cada pessoa Deus abençoa com uma vocação e, quando menos esperamos, estamos refletindo sobre isso.

E esse questionamento é bom, aliás é a partir dele que você vai dar passos para discernir sua vocação e dar os primeiros passos para a sua realização.

Portanto, antes de reconhecer alguns sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, vamos meditar um pouco sobre o chamado de Deus.

Vocação: um chamado de Deus para a vida na Igreja

A palavra “vocação” vem do latim “vocatio”, que significa “chamado”. Portanto, no contexto religioso, o termo se refere ao chamado de Deus a uma pessoa para um propósito específico.

Neste sentido, o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Toda vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê  da tempestade. Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a um chamado gratuito do Senhor; por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida”.

Logo, a vocação de cada fiel está intimamente ligada à missão da Igreja e, ao responder ao seu chamado, cada pessoa contribui para a construção do Reino de Deus na Terra.

Sendo assim, a vocação é um convite divino à descoberta de um propósito maior, um chamado pessoal a usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, seja como leigo, sacerdote ou religioso(a). É um caminho único e individual, traçado com amor e cuidado pelo Criador para cada ser humano. Por isso, Santa Edith Stein dizia: “Responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco.”

E respondendo ao nosso chamado, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, fraterno e pleno de amor – aquele amor que emana do Coração do próprio Deus.

7 sinais do chamado a uma vocação específica

Cada ser humano é único, com suas próprias experiências, personalidade e necessidades. Assim, a maneira como nos relacionamos com Deus também é única e particular. Logo, a maneira como Deus nos chama a uma vocação específica é também muito particular, cada um vivencia de um modo diferente. Contudo, existem alguns sinais comuns no chamado a uma vocação específica. E ficar atento a esses sinais podem ajudar a discernir o seu chamado. Então, observe se existe estes sinais em sua vida:

# 1. Paixão ardente pelas coisas de Deus

Uma paixão que não se apaga, um desejo que pulsa em seu interior e que impulsiona a agir em prol de algo maior que você mesmo. Essa paixão pode ser por uma causa ou por um tipo de serviço na Igreja ou até mesmo pelo conhecimento sobre Deus.

# 2. Paz inabalável ao pensar em uma vocação específica

Ao discernir uma vocação, você experimenta uma paz profunda, mesmo diante de desafios e incertezas e até mesmo do medo. Essa paz interior confirma que você está no caminho certo, guiado pela mão divina.

# 3. Confirmação de uma vocação específica através de outros

Pessoas ao seu redor podem reconhecer os sinais de Deus e perceber quando Ele lhe encaminha para uma vocação específica. Então, amigos mais próximos, família, diretor espiritual, sacerdotes e religiosos do seu convívio podem confirmar o que Deus já está plantando em seu coração.

# 4. Sincronicidades e oportunidades

Portas se abrem inesperadamente e oportunidades surgem como se fossem coincidências. Mas na verdade são os desígnios de Deus se cumprindo em sua vida. E essas sincronicidades frequentes, como um retiro vocacional que você ficou sabendo justo quando estava pensando em aprofundar-se na vontade de Deus para a sua vida, guiam seus passos e confirmam que você está no caminho certo.

# 5. Crescimento pessoal diante da oportunidade de uma vocação específica

Ao seguir o chamado vocacional, você experimenta um crescimento exponencial de si mesmo e de suas habilidades e talentos. Você se torna a melhor versão de si mesmo em busca de servir a um propósito maior.

# 6. Alegria profunda e sentimento de realização ao pensar numa vocação específica

Uma profunda alegria e senso de realização permeiam seu ser quando você visualiza numa situação que viveria diante de uma vocação específica. Então, se você se sente bem diante do Santíssimo Sacramento, imagine-se vivendo como religioso ou religiosa em uma Congregação na qual um dos pilares do Carisma é a Adoração. Logo, se uma alegria plena toma conta do seu ser é sinal de que Deus o/a chama especificamente a esta vocação e até mesmo a viver este Carisma.

Conheça a Campanha Vocacional: Responda-me! da Copiosa Redenção

# 7. Desejo de servir e contribuir a partir de uma vocação específica

Um forte desejo de contribuir com seus talentos e habilidades para o bem-estar do próximo o impulsiona? Você sente que deve servir com amor e compaixão, fazendo a diferença na vida das pessoas? Este é um sinal de que você tem uma vocação específica para o serviço na vida da Igreja.

Vocação específica: discernimento com liberdade

É importante lembrar que o discernimento vocacional é um processo individual e gradual. Portanto, não se apresse em tomar decisões precipitadas, permita-se tempo para escutar a voz de Deus em seu interior, através da oração, da meditação e da reflexão e pela voz de um diretor espiritual.

Contudo, ao discernir que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, responda com amor, confiança e entusiasmo. Logo, abrace o desafio com fé, sabendo que Deus estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da tua jornada.

Lembre-se: o chamado vocacional não é um fardo, mas um presente divino. É uma oportunidade única de usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, fazendo a diferença no mundo.

Quer descobrir um meio de aprofundar-se nas Sagradas Escrituras e discernir a própria vocação? Então, baixe gratuitamente o ebook: Estudo bíblico católico para jovens vocacionados

Deus me chamou a uma vocação específica, mas tenho medo

É natural sentir medo diante do desconhecido, principalmente quando se trata de um chamado divino. Contudo, sentir receio ao discernir uma vocação específica não significa que você não está apto a segui-la. Na verdade, o medo pode ser um sinal de que você está levando a sério essa importante decisão.

Entretanto, a dúvida que surge no coração de muitos jovens sobre o chamado a uma vocação específica muitas vezes acaba por paralisá-los. E é justamente esse medo que precisa ser combatido. Quando no barco os discípulos percebem Jesus caminhando sobre as águas e pensam se tratar de um fantasma e ficam amedrontados, Jesus lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. E são justamente essas palavras que devem  acompanhar alguém na descoberta de uma vocação específica e na sua realização na vida da Igreja.   

Enfim, lembre-se: Deus nunca colocará você em uma situação que não possa superar. Ele estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da sua jornada.

Portanto, o medo não deve paralisar, mas sim impulsionar a buscar a Deus com mais fervor, acredite em seu potencial e na vocação que Deus presenteou. Então, dê o primeiro passo!

Aproveite para ler:

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5 sinais de que está na hora de sair da casa dos pais

Freiras e beatbox: Irmãs da Copiosa Redenção encantam a internet com alegria e evangelização

O carisma da Copiosa Redenção ganhou destaque nas redes sociais com força, beleza e bom humor! Um vídeo espontâneo de duas religiosas da Congregação cantando, dançando e fazendo beatbox viralizou nos últimos dias e encantou internautas em todo o Brasil. Entre comentários emocionados e sorrisos compartilhados, a mensagem ficou clara: a vida consagrada é alegre, viva e profundamente humana.

As protagonistas do vídeo são Irmã Marisa de Paula Neves e Irmã Marizele Isabel Cassiano Rego, duas missionárias da Copiosa Redenção que, com simplicidade e autenticidade, testemunham uma fé que canta, dança e evangeliza com o coração. O vídeo foi gravado durante a participação das religiosas no programa Família de Amor, da TV Pai Eterno, na última terça feira, dia 20. As irmãs estavam participando do Programa para falar sobre discernimento vocacional e divulgar o retiro vocacional que será realizado em Trindade (GO) no próximo domingo, dia 25.

Conheça um pouco mais sobre Irmã Marisa e Irmã Marizele:


Irmã Marisa: Dança, vocação e um coração generoso

Natural de Mamborê (PR), Irmã Marisa, 41 anos, está há 14 anos de votos religiosos. Desde que entrou na Congregação em 2007, já passou por diversas frentes missionárias, como Botucatu (SP), Campo Mourão, Curitiba, Ponta Grossa, Pinhas e Trindade (GO). Sua vocação começou cedo, ainda na infância, quando um sacerdote disse a seus pais:
“Deus foi generoso com vocês dando duas filhas. Agora vocês precisam ser generosos com Ele.”

A inquietação vocacional cresceu com o tempo, e aos 18 anos, num retiro, Irmã Marisa teve um forte encontro com o chamado de Deus. Antes da vida religiosa, participou de grupos de dança (como o GDM e o ministério de artes de sua paróquia), e até hoje mantém viva essa expressão artística como forma de evangelização, especialmente com crianças e jovens, ela fazia aulas com as crianças do projeto Casa das Meninas, quando morou em missão na cidade de Botucatu (SP).

“A alegria é uma forma poderosa de pregar o Evangelho”, afirma a irmã.

Irmã Marizele: Voz Profética e Canções da Redenção

Com 46 anos e 20 anos de votos religiosos, Irmã Marizele descobriu um novo chamado dentro do seu chamado à vida religiosa: a música. Após participar do Programa Vozes, da TV Evangelizar, sentiu Deus despertando uma missão nova.
“Depois do programa, percebi que Deus me chamava a evangelizar através da música. Era uma promessa antiga Dele, que começou a germinar no meu coração.”

No início de sua caminhada religiosa, ainda no postulantado, com apenas 24 anos, Deus já havia lhe prometido que ela estaria à frente de músicos. Esse sonho começou a se realizar com a gravação do álbum “Celebrar a Redenção”, realizada na TV Evangelizar em Curitiba. O projeto reúne oito músicas, sendo quatro composições autorais, incluindo a que dá nome ao álbum — uma inspiração recebida em oração diante do Santíssimo.

“Essa música explodiu dentro de mim. Era como se Deus dissesse: ‘Celebre a Redenção, viva essa festa da misericórdia, da salvação, da redenção abundante que é a Copiosa Redenção’”, testemunha Irmã Marizele.

Na Congregação, já atuou em diversas frentes, incluindo a formação e o trabalho em comunidades terapêuticas na recuperação de mulheres dependentes do álcool e das drogas. Atualmente, além do trabalho missionário com a música ela atua como promotora vocacional da Congregação, juntamente com a Irmã Marisa.

Beatbox: Evangelizar com Alegria e Verdade

A repercussão do vídeo é mais do que um fenômeno digital — é um sinal do Espírito Santo que sopra onde quer. A Copiosa Redenção acredita na evangelização feita com beleza, proximidade e testemunho autêntico. As irmãs mostram que é possível ser consagrada e profundamente humana, ser alegre, criativa e, ao mesmo tempo, profundamente enraizada na oração, na missão e na entrega a Deus.

Copiosa Redenção: Uma vocação para homens e mulheres

Deus nos convida a ser propagadores de seu amor – seja no falar, no viver. De alguma maneira Ele nos chama a ser instrumento de fé e de esperança para nossos irmãos. A vocação que cada um traz é um exemplo. Nosso primeiro chamado é dar a vida para o irmão, devemos ser solidários e humanos, pois Cristo, ao se oferecer na Cruz, morreu para dar a salvação a todos nós. Assim como diz na Palavra:

 “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a própria vida por aqueles que ama”.

(Jo 15,13)  

 Ser Cristo vivo na vida do irmão! É através deste propósito que Deus tem um chamado para nós – viver para Ele e com Ele. Ao ecoar em nossos ouvidos, Deus chama seus filhos a entregar-se por inteiro. E ao transformar nossa inquietude em algo concreto, descobrindo as maravilhas d’Ele, os vocacionados se tornam verdadeiros pais: que acolhem, abraçam e escutam os que mais necessitam. Um papel de grande responsabilidade, pois se tornar pais espirituais, é mostrar que a vida com Deus é perfeita. E que apesar dos desafios, Ele ajuda a caminhar e a vencer cada obstáculo.

Vocacional Copiosa Redenção

A Copiosa Redenção acolhe seus vocacionados em comunidades específicas. Uma voltada para o ramo masculino e outro feminino. O processo de discernimento de cada um pode durar até dois anos, dentro do aspirantado, primeiro local que o vocacionado é acolhido dentro da Congregação. Há uma pequena diferença entre os vocacionados homens, pois estes podem, no decorrer de sua caminhada, se tornar apenas irmãos – sendo livre a escolha para tornar-se sacerdote. 

Quer tirar todas as suas dúvidas sobre vocação, vida religiosa e sacerdotal? Participe do Vocacional Aberto da Copiosa Redenção. Será no próximo domingo, dia 27, via Google Meet. Clique no link abaixo e inscreva-se gratuitamente!

Desafios do Alzheimer: cuidados especializados para uma vida com qualidade

Amor e apoio certo mostram como lidar com Alzheimer com dignidade.

Antes de tudo, é essencial entender que lidar com o Alzheimer vai além da paciência — exige conhecimento, estrutura e apoio. As famílias lidam com dores emocionais e desafios práticos causados pela perda de memória, mudanças de comportamento e maior dependência do idoso. Neste texto, reunimos dicas, dados e informações confiáveis sobre cuidados especializados que ajudam nessa caminhada.

Vale destacar que contar com cuidados especializados é um passo fundamental. Como destaca o Guia da Família com Alzheimer, “uma equipe capacitada reduz riscos, melhora a rotina e contribui para o bem-estar do idoso e de seus cuidadores.” Assim, buscar suporte profissional é um gesto concreto de amor e responsabilidade.

Entendendo o Alzheimer

Primeiramente, é fundamental compreender como lidar com o Alzheimer a partir da definição da doença. A doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 

Como vimos, trata-se de uma enfermidade crônica, ainda sem cura, mas que pode ser tratada com acompanhamento especializado para preservar, o quanto possível, a qualidade de vida do paciente.

Além disso, entender como lidar com o Alzheimer implica conhecer seus estágios. Inicialmente, os sintomas são sutis, como esquecimentos e dificuldades para encontrar palavras. Com o avanço da doença, surgem confusões mentais, alterações de humor e desorientação no tempo e espaço. Na fase mais grave, o idoso perde a autonomia, necessitando de atenção integral e de um ambiente adaptado às suas necessidades físicas e emocionais.

Os dados atuais reforçam a seriedade do tema. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 55 milhões de pessoas vivem com demência no mundo, sendo o Alzheimer responsável por 60 a 70% dos casos. 

No Brasil, estudo sobre prevalência de demência em pessoas idosas estimou que há 1.800.000 pessoas vivendo com demência e mais de 2.300.000 pessoas apresentando algum tipo de prejuízo cognitivo. Esses números demonstram que saber como lidar com o Alzheimer é uma urgência para muitas famílias.

Como lidar com o Alzheimer: desafios enfrentados pelas famílias

Para começar, é importante reconhecer que como lidar com o Alzheimer impõe grande carga aos cuidadores familiares, gerando exaustão física e emocional devido às demandas intensas e contínuas do cuidado. Portanto, esse desgaste pode causar ansiedade, distúrbios do sono e desmotivação, sendo conhecido como “síndrome do cuidador“.

Além disso, conciliar os cuidados com outras responsabilidades, como trabalho, casa e vida pessoal, torna-se um grande desafio. “A família que possui idoso com alta dependência em função do processo demencial está sujeita a uma constante carga de tensão, podendo seus membros tornar-se exaustos, desgastados física e emocionalmente.”

Por outro lado, a falta de preparo emocional e técnico pode aumentar a sobrecarga do cuidador e comprometer a qualidade do cuidado. Com orientação adequada, é possível responder melhor às necessidades do idoso com Alzheimer.

Por fim, sentimentos como culpa, medo e solidão são comuns e, se ignorados, podem causar esgotamento emocional. Reconhecer essas emoções é essencial para manter o equilíbrio e cuidar com mais saúde e empatia.

Como lidar com o Alzheimer no dia a dia

Antes de tudo, estabelecer uma rotina previsível traz segurança ao idoso com Alzheimer. A doença afeta a noção de tempo e espaço, por isso, manter horários fixos para as atividades diárias ajuda a reduzir a ansiedade e a confusão. Ambientes organizados e rotinas claras promovem bem-estar e podem desacelerar o avanço da doença.

Também, uma comunicação clara e paciente facilita a convivência com quem tem Alzheimer. Fale com calma, use frases curtas e simples, e aborde uma ideia por vez. Dê tempo para a pessoa compreender e mantenha sempre um tom gentil e acolhedor.

Do mesmo modo, adaptações no ambiente da casa são fundamentais para lidar com o Alzheimer com segurança. Remover tapetes soltos, proteger quinas, manter boa iluminação e sinalizar os cômodos ajuda a prevenir acidentes, reduzir a desorientação e melhorar o bem-estar do idoso.

Comunicar-se com clareza e paciência é essencial ao lidar com o Alzheimer. Fale com calma, use frases simples, mantenha contato visual e adote uma linguagem corporal acolhedora. Evite repreensões e respeite o tempo da pessoa, tornando a convivência mais leve e afetiva.

Além disso, tenha atenção especial à alimentação e à medicação, pontos essenciais de como lidar com o Alzheimer com responsabilidade. Ofereça refeições nutritivas, em horários fixos, e siga à risca as prescrições médicas.

Portanto, saber como lidar com o Alzheimer vai além da boa vontade — exige informação segura e orientação. Por isso, indicamos o e-Book Guia da Família com Alzheimer, com conselhos práticos, explicações claras e apoio espiritual para os cuidadores.

Em síntese, é essencial lembrar que lidar com o Alzheimer não precisa ser uma jornada solitária. Buscar ajuda especializada é um gesto de amor. No Lar Adelaide, uma equipe multidisciplinar está preparada para cuidar com competência e acolher com empatia, aliviando o peso diário e oferecendo apoio também à família.

A importância e os benefícios dos cuidados especializados

Com certeza, lidar com o Alzheimer exige apoio profissional, e contar com uma equipe multidisciplinar — como enfermeiros, cuidadores, psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas — é essencial para garantir um cuidado completo, aliviar o peso da família e proporcionar mais conforto ao idoso.

Nesse sentido, o Lar Adelaide Weiss Scarpa é referência, oferecendo atendimento integral a partir dos 60 anos, com estrutura especializada, rotinas adaptadas, oficinas terapêuticas e um acolhimento humanizado feito por profissionais de saúde e religiosas. O Lar acolhe as famílias com empatia e oferece um ambiente sereno e seguro, com áreas verdes, espaços de convivência e quartos personalizados. dignidade e conforto.

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Por que as freiras e os irmãos da Copiosa usam hábito

Grande parte das comunidades religiosas adotam o hábito como norma, quando o assunto é a vestimenta dos membros. E com a Congregação da Copiosa Redenção, não é diferente!

As vestes são o símbolo externo de pertença a Deus. Mas não existe uma, mas vários modelos e cores de vestes para distinguir os milhares de religiosos e religiosas em todo o mundo.

Contudo, hoje, é sobre o hábito das freiras e dos irmãos da Copiosa Redenção que vamos aprender!

Como foi criado o hábito da Copiosa Redenção

Existem duas versões que fundamentam as raízes históricas do hábito das religiosas da Copiosa Redenção que se complementam.

O padre Wilton de Moraes, ao planejar a fundação da Congregação, já pensava também em como deveria ser o hábito que as suas religiosas usariam. Então, quando recebeu a visita da Irmã Maria Moreira da Motta Santos, que na época era professora, ela vestia-se com uma saia azul e uma camisa branca. Dessa forma, ele contou que certa vez, em um retiro, essa foi a inspiração que ele teve para definir as vestes religiosas. Logo, essa professora viúva foi uma das primeiras candidatas a entrar para a Congregação.

Leia também: O que é uma vocação adulta?

A outra versão sustenta ou acrescenta que as cores do hábito das religiosas da Copiosa Redenção são azul e branco por causa das vestes de Nossa Senhora Imaculada Conceição.

O que é plenamente justificável porque a Congregação Copiosa Redenção foi fundada em 8 de dezembro de 1989 – no dia da Imaculada.

Além disso, o padre Wilton nos seus últimos tempos de vida, com sua saúde já bem debilitada, teve uma crise de choro. E ele dizia a então Madre Superiora da Congregação que não era para as Irmãs deixarem de usar o hábito por nada. E ele repetia isso constantemente.

Quanto aos irmãos da Copiosa Redenção, o padre Wilton fundou em 1997. Logo, o hábito dos irmãos religiosos é obrigatório e segue as mesmas cores das religiosas: o azul e o branco.

Além disso, assim como as irmãs, também os irmãos devem estar com o hábito nos momentos de orações comunitárias na Capela e nas Adorações Eucarísticas.

Aproveite para ler também: Como ser um padre da Copiosa Redenção?

O que o hábito representa para os irmãos e irmãs da Copiosa Redenção

Segundo as Constituições da Congregação da Copiosa Redenção:

  •  O “hábito tem um significado de uma liberdade sempre mais profunda diante de Deus e do mundo”;
  • É “sinal de consagração total a Deus”;
  • É “uma profecia evangélica neste mundo marcado pela imagem do corpo, pelo sexo, pela moda e pelo dinheiro”;
  • O hábito da Congregação “é sinal de pertença”, e identifica o religioso ou religiosa no mundo com o Carisma e o Trabalho Pastoral da Congregação;
  • “Representa em si mesmo um sinal de pobreza, mas não de miséria ou deleixo”.

O hábito e as etapas formativas das irmãs na Congregação

Ainda segundo as constituições e estatutos, as irmãs usam o hábito próprio da Congregação, observando a sua unidade. E quando for necessário adotar alguma diversidade em razão de clima ou das regiões de Missão, caberá ao Conselho Geral determinar a devida adaptação.

Logo, um candidato ou candidata à vida religiosa na Copiosa Redenção, ao iniciar seu processo formativo, também passa a usar o hábito, sendo que cada etapa possui suas características. Então vejamos!

Aspirantado e o hábito religioso

Fase de adaptação que favorece o conhecimento da vida religiosa.

Hábito próprio: saia azul marinho, camisa branca e colete azul marinho ou branco, calçado preto e a medalha de Nossa Senhora Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades, usa-se somente o branco (colete ou blusa).

Postulantado e sua veste

Divide-se em duas fases: Identificação e Internalização.

Hábito próprio: saia cinza, camisa branca e colete cinza ou branco, calçado preto e a medalha de Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa).

O hábito para o Noviciado

Compreende duas fases: Fase da Configuração (Noviciado Canônico) e Fase de Inserção Apostólica.

Hábito próprio: saia cinza, camisa branca, colete cinza ou branco, véu branco, calçado preto e a Medalha de Maria Mãe da Divina Graça. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

Juniorato: etapa em que a religiosa recebe a cruz

Etapa que compreende 3 fases: Fase da Imersão, Fase da Individuação, Fase da Revitalização.

Hábito próprio: saia azul royal, camisa branca, colete azul ou branco, véu branco, calçado preto e a Cruz de Cristo Sacerdote. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

Contudo, no dia da profissão temporária, a irmã receberá a cruz tradicional da Congregação. A cruz escolhida para fazer parte do hábito possui uma relação importante com a teologia de São João. É o Cristo crucificado, mas não despojado de suas vestes. A Carta aos Hebreus nos apresenta Cristo Sacerdote e Pontífice, ponte que liga a terra ao céu (Hb 8). Ao mesmo tempo, a cruz apresenta Cristo Eucarístico: oferta e sacerdote, aquele que oferece a si mesmo como vítima de expiação dos pecados (Hb 10).

Sendo assim, possui duas dimensões do Mistério da Fé: a crucificação e a ressurreição. Mostra o brilho de Cristo ressuscitado através do brilho da cruz. E pode-se, através dela, contemplar a ressurreição. Sobre Ele está também a presença do Espírito Santo, por obra do qual o milagre Eucarístico acontece. E há ainda uma coroa real sobre Jesus, não uma coroa de espinhos, o que nos remete à realeza da qual somos revestidos através do Batismo. Cristo Rei e Sacerdote, que nos faz, pelo Batismo, participar de sua realidade Divina.

Irmãs professas e o seu hábito

As irmãs que já emitiram os votos perpétuos também têm hábito próprio, que consiste em: saia azul royal, camisa branca, colete azul ou branco, véu branco, calçado preto, a Cruz de Cristo Sacerdote e a aliança. Nas solenidades usa-se somente o branco (colete ou blusa), usa-se o hábito oficial.

No dia da profissão perpétua, a irmã recebe a aliança tradicional da Congregação. E como parte do hábito, a aliança tem seu sentido mais profundo no amor esponsal da Igreja por seu Esposo Jesus Cristo, como afirma o texto do Apocalipse: “Vem, vou mostrar-te a Esposa, a mulher do Cordeiro” (Ap 21,20).  Logo, o amor esponsal é um sinal da união mística entre a pessoa e Cristo. E assim a aliança se torna símbolo da profunda intimidade entre Cristo e sua Igreja, e entre Ele e cada uma das irmãs. A aliança tradicional da Congregação traz em relevo os cachos de uva, que simbolizam, conforme descrição do fundador Pe. Wilton, a irmã como uva que será amassada para que o Eterno Sacerdote celebre a única Missa da sua vida, no dia da sua chegada ao céu.

Tire um tempinho para ler: Como ser uma freira na Copiosa Redenção

O hábito para os irmãos na Copiosa Redenção

Semelhante ao caminho das irmãs, os irmãos também passam por um longo tempo formativo até se tornarem sacerdotes.

Logo, essas etapas compreendem: o Aspirantado, o Postulantado, o Noviciado, o Juniorato e, por fim, a Ordenação Sacerdotal.

E é no último ano de Postulando que o jovem se prepara para receber o hábito religioso.

Enfim…

O hábito também serve como marca distintiva da Copiosa Redenção, unindo seus membros sob um mesmo ideal e missão. É um símbolo de comunhão com a comunidade e com a tradição da Congregação.

Checklist do Lar ideal: Tome uma decisão consciente

Saiba como escolher o lar ideal para idosos com segurança, acolhimento e amor.

Inicialmente, escolher o lar ideal para idosos é um desafio que toca profundamente as famílias. Tomar a decisão de encaminhar um ente querido para uma instituição não é fácil, trazendo à tona dúvidas, medos e até sentimentos de culpa. Portanto, esse processo exige cuidado, reflexão e, principalmente, o apoio de todos os envolvidos.

Essa decisão carrega o receio de parecer um abandono, aumentando o peso emocional. Felizmente, há critérios claros que ajudam na escolha, lembrando que um verdadeiro lar precisa oferecer uma estrutura adequada e uma assistência comprometida com a saúde integral.

Além disso, é comum sentir culpa ou medo de julgamento ao decidir. “Todo esse processo muitas vezes ainda é vivido com o coração apertado de culpa, como se a decisão de colocar os pais ou avós em uma casa de repouso fosse abandono”.

Portanto, saber como escolher o lar ideal para idosos exige coragem para enxergar além do preconceito. Ao envolver toda a família no diálogo e buscar informações, reduz-se esse peso: o apoio e o diálogo aberto garantem acolhimento e segurança nesse processo. Em vez de culpa, mantenha o foco no bem-estar do idoso.

Checklist para escolher com segurança e cuidado

Assim, saiba que escolher o lar ideal para idosos passa por avaliação de uma série de aspectos essenciais. Por exemplo, o Lar Adelaide destaca que um verdadeiro lar precisa oferecer uma estrutura adequada e uma assistência comprometida com a saúde integral. 

Estrutura física: avalie se o lar é adaptado, seguro e acessível, com ambientes que atendem às necessidades dos idosos. A ANVISA orienta que as ILPIs garantam liberdade, dignidade e cidadania aos residentes, garantindo que todos os espaços sejam adequados e funcionais.

Equipe técnica e multidisciplinar: verifique se o lar conta com uma equipe de profissionais qualificados, como médicos, enfermeiros, nutricionistas, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Esses cuidados são essenciais para garantir um atendimento completo e adequado às necessidades do idoso.

Atividades e estímulo: certifique-se de que o lar oferece atividades que promovem o bem-estar físico e mental do idoso. Oficinas de criatividade, dança sênior, jogos terapêuticos e momentos de socialização são importantes para estimular o corpo e a mente, trazendo alegria e leveza à velhice.

Higiene e alimentação: verifique se o ambiente é mantido limpo e organizado e se a alimentação é saudável e equilibrada. A instituição deve seguir todas as normas de manipulação de alimentos e contar com nutricionistas para elaborar cardápios que atendam às necessidades alimentares dos idosos, prevenindo doenças e promovendo o bem-estar.

Outros pontos de atenção de como escolher o lugar ideal para idosos

Acolhimento espiritual e emocional: avalie se o lar oferece apoio espiritual, como missas e encontros de oração, além de proporcionar contato com a natureza. Verifique também se há apoio emocional, como terapias e acompanhamento psicológico, ajudando o idoso a manter sua fé e fortalecendo seu espírito, o que dá um novo sentido à rotina diária.

Transparência na comunicação com a família: verifique se o lar mantém uma comunicação clara e constante com os familiares, garantindo que as atualizações sobre a saúde, medicações e a rotina do idoso sejam feitas regularmente. Isso fortalece a confiança e oferece tranquilidade à família.

Documentação e regularização: confirme se o lar possui toda a documentação exigida por lei, como alvarás e licenças da vigilância sanitária. A instituição deve respeitar o Estatuto do Idoso e as normas da ANVISA, assegurando um cuidado humanizado e seguro para o idoso.

Visitas e experiências de outros familiares: pesquise depoimentos de famílias que já confiaram seus entes queridos à instituição e verifique a política de visitas. A possibilidade de visitas diárias e o acolhimento às dúvidas e reclamações são aspectos importantes para garantir a tranquilidade da família. Além disso, o lar deve permitir que o idoso leve objetos pessoais, como fotos, para fortalecer os vínculos afetivos.

Buscar um lar ideal para idosos é um ato de amor

Assim, ao escolher o lar ideal para idosos, é essencial reconhecer quando as necessidades do idoso superam os limites do cuidado em casa. Buscar um lar adequado é um ato de amor e responsabilidade, especialmente diante de sinais como quedas frequentes, confusão mental, dificuldade para se alimentar ou manter a higiene — situações que indicam a necessidade de cuidado profissional e especializado.

Por fim, escolher o lar ideal para idosos também significa reconhecer quando o cuidado em casa já não é suficiente. Nesses momentos, buscar um lar é um gesto de amor, pois compreender as necessidades físicas e emocionais do idoso é fundamental para uma transição tranquila, como destaca o Lar Adelaide.

Dores e inseguranças mais comuns — e como superá-las

Entretanto, é preciso superar inseguranças comuns, como culpa ou medo de maus-tratos. Lembre-se de que as Instituições de Longa Permanência se profissionalizam justamente para oferecer cuidado de qualidade. Estar em um Lar de idosos não é ser abandonado, mas ser cuidado por quem se profissionalizou e humanizou para isso.

Na verdade, muitos lares, como o Lar Adelaide, trazem alívio e segurança: um lar tão bem preparado deve nos inspirar segurança, alívio por deixá-los confortáveis e bem-estar para nossos idosos.

Além disso, é importante compreender que a presença da família continua essencial. Visitas, telefonemas e pequenos gestos de carinho mantêm vivo o vínculo afetivo e ajudam o idoso a se sentir amado, mesmo em um novo ambiente.

Por fim, escolher um lar com responsabilidade é um ato de amor. É dizer ao idoso: “eu me importo com você, com sua saúde e felicidade”. Quando feito com cuidado e diálogo, esse passo pode trazer paz para todos.

O papel de um lar como o Lar Adelaide Weiss Scarpa

Como exemplo de acolhimento, o Lar Adelaide Weiss Scarpa mostra como esses critérios se traduzem na prática. A finalidade do Lar é dar atendimento integral e qualidade de vida para pessoas idosas a partir de 60 anos, preservando a interação com a família.

Além disso, moramos na instituição, caminhamos com nossos idosos em sua rotina diária e oferecemos apoio emocional e espiritual com carinho e presença. As famílias percebem esse cuidado: o carinho das freiras e da equipe reflete uma missão de coração, vivida com verdade.

Atente-se aos sinais de que pode ser hora de buscar ajuda profissional, como quedas frequentes, confusão mental ou dificuldades com alimentação e higiene. Como escolher o lar ideal para idosos também exige reconhecer quando os cuidados em casa já não garantem segurança e bem-estar.

Portanto, ao considerar todos esses critérios, você pode tomar sua decisão com mais confiança e serenidade. Para ajudar nesse processo, o Lar Adelaide oferece o e-book gratuito Guia definitivo para a escolha do Lar Ideal”, que apresenta a rotina dos idosos, os serviços oferecidos e todo o carinho envolvido. Finalizando, convidamos você a nos visitar, tirar suas dúvidas e conversar pessoalmente com nossa equipe. Estaremos de coração aberto para acolher você e sua família.