Dicas de Orações e de livros para ler durante o Jubileu 2025

Com o tema “Peregrinos de Esperança”, o Jubileu é celebrado a cada 25 anos pela Igreja Católica, oferecendo aos fiéis a oportunidade da renovação espiritual, da peregrinação e das indulgências plenárias. Durante esse período, a confissão, a comunhão e a oração pelas intenções do Papa são incentivadas, promovendo conversão e solidariedade.

Para viver plenamente o Jubileu 2025, é essencial fortalecer a espiritualidade com orações e livros para ler durante esse tempo de graça. A oração nos aproxima de Deus, trazendo inspiração e força, enquanto os livros aprofundam a fé e orientam a jornada espiritual. 

Por isso, reunimos sugestões valiosas de  cartas do Santo Padre, orações e livros para o Jubileu 2025, que tornarão esse tempo ainda mais significativo, ajudando você a vivê-lo com propósito e devoção.

Orações e livros para ler durante o Jubileu 2025

A oração ocupa um papel central no Jubileu de 2025, sendo um caminho poderoso de reconciliação e de renovação espiritual. Esse tempo de graça convida os fiéis a abrirem o coração à misericórdia divina, a refletirem sobre suas ações e a buscarem transformação interior. Além disso, fortalece a fé e orienta a vida segundo os ensinamentos do Evangelho.

Para aprofundar essa vivência espiritual, sugerimos orações especiais para o Jubileu de 2025:

  1. Oração do Jubileu 2025: Esta oração oficial do Jubileu, iniciada com “Pai que estás nos céus”, clama pela renovação da fé e pela vivência da esperança cristã. Ela busca a transformação dos fiéis em agentes ativos do Evangelho, promovendo a justiça e a paz no mundo.
  2. Oração de Intercessão: “Ó Pai, na Tua misericórdia, escuta as súplicas dos Teus filhos. Nesta caminhada jubilar, renova a nossa fé e aumenta em nós a esperança e a caridade, ajudando-nos a ser testemunhas do Teu amor no mundo”. Esta prece clama pela misericórdia divina, renovando a fé, a esperança e a caridade, e convidando os fiéis a testemunharem o amor de Deus no mundo.
  3. Oração de Louvor: “Senhor, louvamos Tua infinita bondade! No Jubileu, abre nossos olhos à beleza da criação, para que nossos corações exultem em gratidão. Que reconheçamos Teu amor a cada amanhecer e sirvamos com alegria”. Nesta oração, os fiéis louvam a bondade de Deus, pedindo olhos abertos à criação e um coração grato e jubiloso diante de Suas obras.
  4. Orações de libertação: Estas orações, propostas pela Irmã Zélia em seu livro 40 Dias de Oração e Libertação, são acompanhadas de reflexões e jejuns, conduzindo os fiéis a um profundo processo de reconciliação e renovação espiritual. No Jubileu de 2025, essa prática ganha ainda mais importância, reforçando o chamado à conversão, misericórdia e fé, permitindo que cada fiel experimente a graça da libertação e da esperança.
  5. Novenas e Súplicas a Nossa Senhora: Reunidas pela Irmã Zélia na Coletânea de Orações, essas preces dedicadas à Virgem Maria buscam sua intercessão e proteção. Elas são especialmente significativas durante o Jubileu, pois reforçam a devoção mariana e a confiança na Mãe de Deus.

Incorporar essas orações e livros para ler durante o Jubileu 2025 ajudará a fortalecer sua caminhada de fé, tornando esse tempo ainda mais transformador.

Cartas do Papa Francisco

As cartas do Papa Francisco são fontes valiosas de inspiração para o Jubileu. Aliadas às orações e livros para ler durante o Jubileu 2025, elas ajudam os fiéis a aprofundar a fé, fortalecer a esperança e viver esse tempo de graça com mais autenticidade.

Spes non confundit (A Esperança não engana) –  É a Bula do Jubileu 2025 e nos convida a renovar a fé e a esperança. A leitura aprofunda essa vivência, guiando-nos na oração e no compromisso cristão, fortalecendo a caminhada espiritual para acolher as graças do Jubileu.

DILEXIT NOS (Ele nos amou) – Nesta carta, o Papa Francisco reflete sobre o amor do Coração de Jesus e nos convida a recuperar o essencial: o coração. No Jubileu 2025, essa mensagem inspira uma fé mais profunda, unindo orações e livros para uma renovação espiritual e maior compromisso com o Evangelho.

Peregrinos de Esperança: O Dom da Vida – Na mensagem para o 62º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o Papa Francisco destaca as vocações como sinais da esperança de Deus no mundo. Ele destaca a vocação como um dom que chama ao amor e ao serviço, guiando os fiéis nesse caminho. Além disso, reforça a importância da oração e do apoio comunitário na vivência da fé. Durante o Jubileu 2025, essa reflexão nos convida a renovar nosso compromisso com Deus e com os irmãos.

Durante o Jubileu de 2025, as mensagens do Papa Francisco são fontes essenciais de reflexão. 

Nossos livros para viver o jubileu com fé e propósito

Os livros da Copiosa Redenção são recursos valiosos para aqueles que desejam aprofundar sua fé e vivenciar o Jubileu de 2025 de maneira mais intensa. Eles oferecem inspiração, direcionamento e ferramentas práticas para uma caminhada espiritual mais sólida.

Força e coragem – Biografia do fundador da Copiosa Redenção
Este livro apresenta a história inspiradora do fundador da Copiosa Redenção, destacando sua trajetória de fé e superação. Durante o Jubileu, sua vida pode servir de modelo para aqueles que buscam renovar sua relação com Deus, fortalecendo a perseverança e a confiança na providência divina.

Continuo escolhendo Deus todo dia –  A obra convida os leitores a renovar diariamente seu compromisso com Deus, incentivando uma vivência cristã autêntica. No contexto do Jubileu, esse livro auxilia na reflexão sobre as pequenas escolhas diárias que aproximam cada pessoa do propósito divino, promovendo uma espiritualidade consistente.

Planejamento Espiritual 2025 – O Jubileu é um tempo especial para a organização da vida espiritual, e este livro oferece um roteiro prático para ajudar os fiéis a estruturarem sua jornada ao longo do ano. Com orientações sobre oração, reflexões e metas espirituais, ele auxilia os leitores a viverem esse tempo com propósito e dedicação.

Esses  e outros livros nossos são ferramentas preciosas para tornar o Jubileu uma experiência de crescimento e renovação espiritual, proporcionando aos fiéis meios concretos para fortalecer sua fé e compromisso com Deus.

O Jubileu de 2025 é uma oportunidade única para aprofundar a fé e a caminhada espiritual. Mais que uma celebração, é um convite ao encontro com Deus, e os livros recomendados são guias essenciais nessa jornada.

Cada obra indicada traz inspiração, ensinamentos e reflexões para viver esse tempo de graça com mais intensidade. Se você busca fortalecer sua fé, encontrar respostas e crescer espiritualmente, essas leituras são indispensáveis, pois transformam a mente e o coração, trazendo renovação e esperança.

Não perca essa chance de viver o Jubileu com mais profundidade! Escolha seu livro hoje mesmo e fortaleça sua caminhada espiritual. 

Acesse a loja Copiosa Redenção: Quero meus livros

Veja cada livro sugerido:

Força e coragem

Continuo escolhendo Deus todo dia

Planejamento Espiritual 2025 

Loja Virtual da Copiosa Redenção passa a revender grandes obras do Carisma Redentorista

Copiosa Redenção firma parceria com Editora Santuário

No mês de março, a loja Virtual da Copiosa Redenção e a Editora Santuário firmaram a parceria de evangelizar por meio da leitura. A partir deste mês, a loja virtual da Copiosa passa a revender cerca de 10 títulos produzidos e publicados pela Editora Santuário. “Trouxemos principalmente os livros de Santo Afonso Maria de Ligório, como Visitas ao Santíssimo Sacramento que faz parte das nossas regras de vida. Nosso objetivo é divulgar ainda mais as obras redentoristas”, explica Irmã Daniely Duarte Santos, diretora da Loja da Copiosa Redenção.

Desde 1997 a Copiosa Redenção faz parte oficialmente da Família Redentorista, devido ao seu fundador Padre Wilton Lopes ser um padre da Congregação do Santíssimo Redentor. Além dos livros do fundador dos Redentoristas – Santo Afonso Maria de Ligório – clássicos como Imitação de Cristo, Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem e Setenário de Nossa Senhora das Lágrimas também já estão disponíveis para venda na loja virtual.

Biografia Padre Wilton

A parceria entre as editoras teve início com a impressão e publicação do livro Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção, lançado no dia 06 de março, em Ponta Grossa. “Publicar a biografia de um homem que trabalhou ardorosamente pela Copiosa Redenção é muito gratificante para nós, por isso a gente agradece e celebra junto com a Congregação”, afirmou o diretor da Editora Santuário, Irmão Marco Lucas.

Conheça todos os livros da Loja Virtual da Copiosa Redenção no site: www.lojacopiosaredencao.com.br

O papel da escuta no cuidado pastoral: como abordar quem está em sofrimento emocional?

O papel da escuta no cuidado pastoral: como abordar quem está em sofrimento emocional?

A escuta é mais do que um ato – é um chamado. Aprenda como a empatia e a atenção podem transformar vidas.

No ministério pastoral, enfrentar o sofrimento emocional das pessoas é um desafio constante. A escuta ativa e empática torna-se essencial para acolher e transformar vidas, criando um espaço seguro para quem busca alívio.

Desde seus primórdios, a Igreja tem sido um refúgio para os que padecem. Jesus, modelo de acolhimento, demonstrou essa escuta em momentos como o encontro com a mulher samaritana (Jo 4,7-26) e diante da multidão aflita (Mt 9,36), revelando a compaixão como caminho de cuidado.

A solidão e o sofrimento emocional atravessam todas as esferas da vida, atingindo inclusive as comunidades religiosas. Dúvidas vocacionais, depressão e ansiedade são realidades que exigem um olhar atento e acolhedor. Por isso, padres, religiosos(as) e seminaristas precisam ir além da pregação e se tornarem verdadeiros ouvintes, capazes de orientar e oferecer suporte com amor e empatia.

Como abordar alguém em sofrimento emocional?

Diante de uma pessoa que enfrenta um sofrimento emocional profundo, é fundamental ter uma abordagem cuidadosa. A escuta pastoral não é apenas sobre “ouvir” palavras, mas sobre criar um espaço seguro onde a dor pode ser expressa sem medo. Aqui estão algumas diretrizes essenciais:

1. Crie um ambiente de acolhimento

A primeira impressão faz toda a diferença. A postura do pastor cuidador deve ser serena, receptiva e sem pressa. Um olhar atencioso, um tom de voz suave e um ambiente tranquilo já transmitem a mensagem de que aquela pessoa é importante e sua dor, seu sofrimento emocional é válido.

2. Pratique a escuta ativa

Ouvir sem interromper, sem julgar e sem tentar dar respostas prontas. Muitas vezes, quem sofre emocionalmente não busca soluções imediatas, mas apenas alguém que o compreenda. Resuma o que foi dito para demonstrar que está prestando atenção, use expressões como “eu entendo”, “isso parece muito difícil para você” ou “estou aqui para te ouvir”.

3. Faça perguntas que ajudem a abrir o diálogo

Evite perguntas fechadas que possam levar a respostas curtas. Em vez de “Você está bem?”, pergunte:

  • “Como você tem se sentido ultimamente?”
  • “O que tem pesado no seu coração?”
  • “O que posso fazer por você neste momento?”

Isso incentiva a pessoa a se abrir e compartilhar mais sobre seu sofrimento.

4. Identifique sinais de sofrimento profundo e saiba quando encaminhar para um especialista

Nem sempre a escuta pastoral será suficiente. Quando perceber sinais como desesperança extrema, fala sobre suicídio, isolamento total ou mudanças bruscas de comportamento, é fundamental sugerir a busca por ajuda profissional. Um padre ou um religioso não substitui um psicólogo ou psiquiatra, mas pode ser o primeiro a encorajar essa busca sem tabus ou julgamentos.

No nosso Blog você vai encontrar outras reflexões sobre este assunto que podem complementar e auxiliar nas suas reflexões que podem ser acessadas após a leitura deste tema:

5. A oração e a direção espiritual como suporte

O acompanhamento espiritual pode ser um alívio para quem sofre. A oração em conjunto, o aconselhamento baseado na Palavra e a direção espiritual oferecem suporte e sentido para aquele que enfrenta um período de dor intensa. No entanto, é essencial evitar respostas simplistas como “falta de fé” ou “ore mais”, pois isso pode deslegitimar a dor do outro.

Acolher e cuidar: A missão da Igreja na prevenção ao suicídio

O sofrimento emocional não pode ser ignorado dentro da vida religiosa. Durante muito tempo, o tema da saúde mental foi um tabu dentro da Igreja, mas hoje compreendemos que acolher essa realidade faz parte da missão pastoral. A prevenção ao suicídio passa pelo olhar atento dos líderes religiosos.

Muitas vezes, um fiel não procura um psicólogo, mas confia no padre ou no religioso da sua comunidade para desabafar. Ou mesmo um sacerdote, uma religiosa, não procura ajuda profissional. Se esse encontro for marcado pelo acolhimento e pela escuta, pode ser um divisor de águas na vida de quem sofre.

A Igreja precisa continuar sendo um espaço seguro para aqueles que enfrentam crises emocionais. Para isso, é fundamental que padres e religiosos(as) estejam preparados para lidar com essas situações, compreendendo sua importância na construção de uma rede de apoio.

  • Quebrando tabus sobre saúde mental: falar sobre depressão, ansiedade e suicídio dentro da Igreja é um ato de responsabilidade pastoral.
  •  Acompanhamento e formação contínua: seminaristas e religiosos precisam ser capacitados para acolher as dores emocionais dos fiéis.
  •  Construção de uma cultura do acolhimento: promover grupos de escuta e aconselhamento nas paróquias pode salvar vidas.

O Centro Âncora é uma casa de acolhida especialmente edificada para amparar sacerdotes e religiosos(as) que venham apresentando sofrimentos ou angústias, ele conta com profissionais especializados e procura sempre em seu blog trazer reflexões sobre temas, como este que estamos tratando aqui e dentro do universo do cuidado com as pessoas, com um olhar atento aos sacerdotes, religiosas e religiosos, seminaristas, e também, no auxílio para ajudar que eles cuidem bem daqueles que lhe foram confiados. 

Deseja saber mais sobre a importância da prevenção ao sucidio leia:

VIII Congresso Âncora – aprofunde sua missão pastoral

Para aqueles que desejam se aprofundar no tema do acolhimento e da escuta pastoral, o VIII Congresso Âncora trará uma abordagem essencial sobre o cuidado emocional dentro da missão da Igreja.

Com palestras e debates conduzidos por especialistas, o evento será uma oportunidade única para entender como a escuta empática pode transformar realidades e prevenir crises emocionais.

 Conheça alguns dos temas e palestras que serão abordados:

No VIII Congresso Âncora, a reflexão sobre “O Sentido da Vida” trará uma abordagem profunda sobre como encontrar propósito e, a partir dele, fortalecer a caminhada pastoral. Compreender esse sentido maior ajuda a enfrentar tanto as alegrias quanto os desafios da vida, tornando a escuta mais empática e o acolhimento mais transformador para aqueles que buscam apoio e esperança.

“Acolher as próprias sombras, nutrir a vida e resgatar a mística” é uma das palestras do VIII Congresso Âncora, ministrada pela Irmã Silvia Maia. Reconhecer as próprias fragilidades torna a escuta mais autêntica, enquanto fortalecer a espiritualidade garante o cuidado pastoral mais equilibrado. Por fim, resgatar a mística é reencontrar na fé a força para ser presença de esperança e de acolhimento para aqueles que sofrem.

Vencer o medo de viver exige maturidade, autoconhecimento e coragem, especialmente no cuidado pastoral. Compreender essa jornada torna a escuta mais empática e o acolhimento mais profundo. 

No VIII Congresso Âncora, a palestra “A Maturidade Humana que Vence o Medo de Viver”, com Ziza Fernandes, vai explorar como superar inseguranças e abraçar a vida com autenticidade, criando um espaço de refúgio e renovação para aqueles que enfrentam o sofrimento emocional.

Sua  presença no congresso será um passo significativo para fortalecer o cuidado pastoral e tornar a Igreja cada vez mais um refúgio para quem precisa.

 Garanta sua participação! 

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A importância da oração da Via Sacra

Via Sacra é uma das mais antigas formas de se meditar a Paixão de Cristo. A expressão vem do latim e significa “caminho sagrado”: literalmente falando, nada mais é que o trajeto percorrido por Nosso Senhor com a Cruz às costas, desde o pretório de Pilatos, onde foi condenado à morte, até o Calvário, onde foi crucificado. 

Segundo uma piedosa tradição, ninguém menos que a Virgem Maria teria dado início a este santo exercício: após a morte de seu divino Filho, seja sozinha, seja em companhia das santas mulheres, ela teria refeito constantemente a via crucis, isto é, o “caminho da Cruz”.

Seguindo o exemplo de Nossa Senhora, os fiéis da Palestina — e, no correr dos anos, numerosos peregrinos de todos os lugares do mundo — procuraram visitar aqueles santos lugares, cobertos pelo suor e pelo sangue de Jesus Cristo; e a Igreja, a fim de encorajar-lhes a piedade, abriu a esses peregrinos seus tesouros de bênçãos espirituais. 

Via Sacra e indulgências plenárias

Como, porém, nem todos podem ir à Terra Santa, a Santa Sé autorizou que fossem erigidas, nas igrejas e nas capelas de todo o mundo, cruzes, pinturas ou baixos-relevos representando as tocantes cenas que se passaram na estrada verdadeira ao Calvário, em Jerusalém.

Ao permitir a construção dessas “estações”, como são chamadas, os Pontífices Romanos, que compreendiam toda a excelência e eficácia desta devoção, se dignaram também enriquecê-las de todas as indulgências que advinham de uma visita de verdade à Terra Santa. 

Originalmente a Via Sacra é composta por 14 estações, no entanto o Papa João Paulo II foi quem sugeriu que fosse criada a XV estação para recordar a ressurreição de Jesus, a oração desse última estação é opcional aos fiéis.

Ainda hoje, segundo o Manual das Indulgências, “concede-se indulgência plenária ao fiel que fizer o exercício da via-sacra, piedosamente”, levando-se em conta o seguinte (conc. 63): 

  1. “O piedoso exercício deve-se realizar diante das estações da via-sacra, legitimamente eretas. 
  2. Requerem-se catorze cruzes para erigir a via-sacra; junto com as cruzes, costuma-se colocar outras tantas imagens ou quadros que representam as estações de Jerusalém. 
  3. Conforme o costume mais comum, o piedoso exercício consta de catorze leituras devotas, a que se acrescentam algumas orações vocais. Requer-se piedosa meditação só da Paixão e Morte do Senhor, sem ser necessária a consideração do mistério de cada estação. 
  4. Exige-se o movimento de uma para a outra estação. Mas, se a via-sacra se faz publicamente e não se pode fazer o movimento de todos os presentes ordenadamente, basta que o dirigente se mova para cada uma das estações, enquanto os outros ficam em seus lugares.”

Essa indulgência pode, ainda, ser lucrada todos os dias do ano e aplicar-se aos defuntos como sufrágio. 

Se sempre devemos meditar os sofrimentos de nosso Redentor, a Quaresma, porém, é um tempo ainda mais propício para isso, especialmente nas suas duas últimas semanas, tradicionalmente denominadas de “Tempo da Paixão”.

Fonte: https://padrepauloricardo.org/

Começa hoje: Novena em Honra à gravidez de Nossa Senhora

No dia da Anunciação do Anjo à Nossa Senhora (25 de março), convidamos você a rezar a novena da Santa Gravidez da Virgem Maria. A oração foi composta pelo Padre Marlon Múcio e é muito difundida pela Irmã Zélia Garcia, religiosa da Copiosa Redenção. A Novena é para causas que parecem difíceis, impossíveis ou demoradas. Deve ser rezada diariamente, durante 9 meses: de 25 de março até 25 de dezembro, ou seja, da Anunciação até o Natal do Senhor; ou, então, em qualquer época do ano, por 9 meses ou em 9 dias consecutivos.

Em 2024, Padre Marlon e Irmã Zélia lançaram um livro contando a história da Novena e os testemunhos pessoais deles e de vários fiéis que alcançaram graças humanamente impossíveis por meio da oração desta Novena. Além do livro, foi escrito um ícone inspirado na visitação de Maria a sua prima Santa Isabel, que o Espírito Santo revelou ao Padre Marlon que ele tem um poder de exorcismo.

“Ouvi o Espírito Santo, nitidamente, dizendo para mim: “faça cópia da novena e divulgue, faça as pessoas conhecerem e rezarem a novena”. Então, obediente à voz do Espírito Santo, eu fiz cópias da novena e comecei a divulgar. Por muitos anos, segui divulgando e falando da novena, motivando as pessoas a fazerem, de 25 de março a 25 de dezembro, todos os dias”

(Trecho do relato da rmã Zélia no livro Novena em honra a santa gravidez de Nossa Senhora)

Causa impossíveis

Ao longo do livro, são relatados muitos testemunhos, como o de Ivonete Dubiela Cunha Bahls:

“Com 15 anos, meu filho estava em más companhias, com depressão e vício no álcool. Isso gerou muitas brigas e confusão. Então, iniciei a novena, pedindo para Nossa Senhora gestar ele, no seu ventre, e para São José adotá-lo como filho, levá-lo ao bom caminho e que ele sentisse o amor de pai, já que ele e meu marido brigavam muito. Foi aí que a graça veio! Todos os amigos de festa, também, foram convertidos.
O Fábio se ajeitou, se casou na igreja, se formou e, hoje, é mestre em Matemática. Um filho maravilhoso!”

ALCANCE VOCÊ TAMBÉM A SUA GRAÇA

Reze primeiro dia da Novena

Ó Maria, Virgem Imaculada,/ Porta do Céu e a causa de nossa alegria,/ respondendo com generosidade ao anúncio do Arcanjo Gabriel,/ Vós pudestes dar curso ao plano de Deus para a minha salvação./ Vós fostes pela providência Santíssima,/ desde toda eternidade, constituída vaso de Eleição e moradia digna do verbo encarnado./ Pelo vosso “sim” e fidelidade ao Pai Celeste./ O Espírito Santo teceu em vossas entranhas,/ Nosso Senhor, Javé Salvador.

Eis que desejando que o Filho de Deus, que quis nascer de vós,/ nasça também em meu coração,/ e conceda-me o perdão de meus pecados./ Prostro-me aos vossos pés e vos imploro,/ Nossa Senhora Anquiropita, Aparecida e Rosa Mística, com todo fervor de minh’alma que vos digneis alcançar-me,/ de vosso Amadíssimo Filho, a graça que tanto necessito: 

Ouvi minha súplica, ó Virgem Santíssima,/ Nossa Senhora de Caná e de Pentecostes./ Vós que, perante o Trono da Graça sois a “Onipotência Suplicante”./ Enquanto vou considerando com reverência e filial afeto/ todos os momentos de dor e de alegria,/ de desolação e de providência,/ que vos acompanharam em vossa bendita, augusta e singular gestação na qual trouxestes em vosso ventre o Filho de Deus Altíssimo. Mãe da obediência e medianeira de todas as graças,/ Vós esperastes o tempo necessário/ para trazer ao mundo o Rei do universo./ Eis que, com fé e fidelidade,/ aguardo a graça que vos suplico,/ embora me pareça muito difícil de acontecer./ Impossível ou até demorada para chegar./ Ajudai-me, pois, ó Mãe da ternura,/ Virgem do silêncio e da escuta,/ a sofrer em santa espera o tempo e as demoras de Deus,/ com sobriedade de vida,/ alegria e perseverança./ Fazei que eu jamais desanime ou seja pelo inimigo vencido./ Conduzi-me ao paraíso de Vosso Dulcíssimo Jesus e passai à frente,/ ó Mãe Desatadora dos Nós,/ de cada uma de minhas necessidades, perigos ou aflições,/ desatando e desembaraçando por vossa força e poder/ um dos nós que eu,/ o mundo ou o nosso inimigo comum/ causamos em minha vida, caminhada e vocação.

E se não bastassem os meus pedidos,/ Ó Senhora dos Remédios, do Bom Parto e do Perpétuo Socorro,/ ainda vos peço em virtude dos vossos cuidados e suplícios para com Jesus em Vosso ventre, por todas as mães grávidas, para que tenham uma boa hora,/ e também por todas aquelas que passam por uma gestação delicada,/ pelas que são atormentadas pela ideia de abortar seus filhos/ e pelas que não podem ou não conseguem tê-los./

Ó Senhora do Carmo, das Dores e da Defesa,/ Mão e colo que embalaram Jesus,/ consolai todas as mães/ que rezam pela volta de seus filhos/ ao lar e aos bons costumes./ Recompensai as mães/ que geram filhos para Deus,/ instruindo-os na fé e entregando-os a vida sacerdotal e religiosa.

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós.

Nossa Senhora de Belém, rogai por nós.

– Rezar 9 Ave-Marias, em honra de cada um dos 9 meses em que Jesus esteve no ventre de Nossa Senhora acompanhadas da seguinte jaculatória:

“Benditas sejam a Santa Gravidez e a Imaculada Conceição da bem-aventurada sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe”.

Como considerar sinais de alerta de suicídio em amigos e colegas religiosos?

Como considerar sinais de alerta de suicídio em amigos e colegas religiosos?

Reconhecer os sinais de sofrimento emocional na vida consagrada e agir com apoio fraterno e fé pode salvar vidas. Vamos refletir sobre essa diferença.

O suicídio, infelizmente, é uma realidade que muitas vezes não é discutida dentro da vida religiosa. Dentro da Igreja, ainda há um grande tabu em relação ao tema da saúde mental, o que dificulta a identificação de sinais de alerta e a busca por apoio adequado. 

Porém, o sofrimento emocional não escolhe profissão ou estado de vida. Padres, seminaristas e religiosos(as) também enfrentam desafios psicológicos e espirituais que podem, em situações extremas, levar ao suicídio. 

Precisamos refletir, sensibilizar e criar espaços seguros nos quais a dor possa ser compartilhada.

O suicídio na vida religiosa: um tema que precisa ser falado

Embora a vida religiosa seja repleta de significado, dedicação e missão, ela também pode ser marcada por desafios profundos, muitas vezes invisíveis aos olhos da comunidade. 

O ritmo acelerado das atividades pastorais, o desgaste emocional e as dificuldades pessoais podem se acumular, levando a um sofrimento silencioso. O suicídio é, infelizmente, uma realidade que não pode ser ignorada. 

A Igreja deve quebrar o tabu sobre saúde mental, criando um ambiente que possibilite a partilha sobre as dificuldades emocionais sem julgamento.

A importância de quebrar o tabu e falar sobre saúde mental dentro da Igreja

A saúde mental é um aspecto fundamental da nossa saúde geral, e a Igreja, como comunidade de fé, deve ser um espaço no qual se possa encontrar apoio. A vida religiosa, em sua complexidade, exige um olhar atento para o bem-estar psicológico e espiritual dos seus membros. 

Falar sobre saúde mental dentro da Igreja não significa fragilidade, mas sim fortalecimento. Ao quebrarmos esse tabu, oferecemos espaço para a cura, para o acolhimento e para a proteção daqueles que se sentem sobrecarregados pela vida consagrada.

O impacto do isolamento, da sobrecarga pastoral e da solidão na vida sacerdotal e consagrada

O isolamento, seja físico ou emocional, é uma das maiores ameaças à saúde mental de sacerdotes e religiosos(as). 

A sobrecarga pastoral, o cuidado com os fiéis e as responsabilidades que recaem sobre os ombros dos líderes religiosos podem gerar um cansaço extremo. A solidão, que pode ser exacerbada pela vida monástica ou pela falta de apoio, é muitas vezes um fator determinante para o sofrimento emocional profundo. Esse isolamento pode fazer com que sentimentos de desesperança surjam e se intensifiquem.

Como o apoio fraterno e o cuidado comunitário podem fazer a diferença

A fraternidade, dentro da vida religiosa, é um pilar essencial. Oferecer suporte fraterno não significa apenas um abraço físico, mas também disposição para ouvir, para estar presente e para compartilhar as dores. 

Quando o sofrimento é acolhido com empatia e compreensão, sem pressa de oferecer soluções, ele se torna mais suportável. O cuidado comunitário fortalece a vida religiosa, promovendo um ambiente onde todos podem se sentir apoiados e acompanhados.

Sinais de alerta para identificar sofrimento emocional profundo

Ficar atento aos sinais de sofrimento emocional profundo em colegas religiosos é um passo fundamental para a prevenção do suicídio. Alguns sinais são mais visíveis, enquanto outros podem passar despercebidos.

  1. Mudanças de comportamento: Mudanças visíveis no comportamento, como o isolamento, apatia, irritabilidade ou cansaço extremo, podem ser indicativos de que algo não está bem. O religioso que antes era alegre e participativo pode começar a se afastar e a demonstrar desinteresse nas atividades comunitárias.
  2. Expressões verbais preocupantes: Fique atento a frases como “não vejo mais sentido”, “gostaria de desaparecer” ou “não aguento mais”. Esses são sinais claros de que alguém pode estar em sofrimento profundo e precisando de ajuda.
  3. Alterações no desempenho pastoral ou comunitário: Um religioso que está passando por dificuldades emocionais pode apresentar descuido com as responsabilidades, falta de motivação ou distanciamento do trabalho pastoral. Esse distanciamento pode ser um reflexo do sofrimento interno que está enfrentando.
  4. Problemas de saúde física relacionados ao sofrimento emocional: Insônia, dores crônicas, perda de apetite ou outros problemas de saúde física podem ser indicativos de que o sofrimento emocional está se manifestando no corpo. Esses sinais não devem ser ignorados, pois podem ser reflexos de uma crise psicológica mais profunda.

Como agir ao perceber esses sinais?

É crucial saber como agir ao perceber esses sinais. O primeiro passo é escutar sem julgar. Quando alguém compartilha sua dor, é importante ouvir com atenção e sem pressa de oferecer soluções simplistas. Evite frases como “isso vai passar” ou “basta rezar mais”. Embora a oração seja importante, ela não pode substituir o cuidado psicológico adequado.

Acolher com empatia é um dos maiores gestos de amor que podemos oferecer. Demonstrar proximidade e compreensão cria um espaço seguro no qual o sofrimento pode ser compartilhado. O acolhimento genuíno é o primeiro passo para ajudar alguém a sair de um período de crise emocional.

Por fim, oferecer apoio concreto é essencial. A sugestão de procurar acompanhamento psicológico e espiritual deve ser feita de maneira respeitosa, sem impor. O importante é encorajar a busca por ajuda de forma a não desqualificar o sofrimento da pessoa.

O papel da comunidade religiosa na prevenção

A fé e a fraternidade são essenciais para criar um ambiente acolhedor para aqueles que enfrentam dificuldades emocionais. Estar atento aos sinais de sofrimento e oferecer apoio genuíno pode fazer toda a diferença na prevenção do suicídio na vida consagrada.

A comunidade religiosa tem um papel vital na prevenção. Criar laços seguros para que sacerdotes e religiosos(as) possam expressar suas dificuldades é fundamental. Apoio psicológico e espiritual fortalece os vínculos e ajuda no cuidado da saúde mental.

A fraternidade deve ser uma prática diária, sustentando todos na vida consagrada. Ao promover um ambiente de acolhimento e compreensão, garantimos que ninguém se sinta sozinho e todos sejam amparados.

Leia mais sobre o tema acessando o artigo: Vida fraterna como prevenção ao Suicídio

Participe do VIII Congresso Âncora e amplie seu impacto na prevenção

A oportunidade de aprofundar seus conhecimentos sobre como cuidar da saúde mental na vida religiosa está ao seu alcance. 

Participe do VIII Congresso Âncora, um evento essencial para sacerdotes, seminaristas e religiosos(as) que desejam fortalecer sua compreensão sobre como lidar com questões emocionais e espirituais de forma eficaz. 

Não deixe passar essa chance de ser parte de uma rede de apoio que transforma vidas. Inscreva-se e faça a diferença na sua comunidade e na vida de seus irmãos e irmãs consagrados.

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Suicídio: O desafio do acolhimento para sacerdotes, religiosos e seminaristas

Suicídio: O desafio do acolhimento para sacerdotes, religiosos e seminaristas

Acolher sem julgar é essencial para a saúde emocional de sacerdotes, religiosos, consagrados e seminaristas. Leia e aprofunde-se no assunto.

A dor silenciosa de quem pensa em desistir da vida não escolhe lugar, idade ou condição. Dentro da Igreja, há sacerdotes, religiosos(as), consagrados(as), seminaristas e leigos(as) que dedicam suas vidas ao serviço, mas que também enfrentam batalhas internas intensas.

Quem cuida dos que cuidam? Como a Igreja pode ser um refúgio real para aqueles que gastam suas forças acolhendo e evangelizando, mas que, muitas vezes, não encontram um espaço seguro para falar sobre suas próprias dores? O acolhimento sem julgamento é a resposta.

O suicídio e a Igreja: um chamado para o acolhimento

O suicídio é um problema que atravessa todas as esferas da sociedade, incluindo aqueles que consagram suas vidas à missão e ao cuidado do próximo. Muitos sacerdotes, religiosos, seminaristas e consagrados vivem crises emocionais e espirituais, mas o medo de serem julgados pode impedi-los de buscar ajuda. A culpa religiosa e a pressão por serem exemplos de fé e de fortaleza podem agravar ainda mais esse sofrimento.

No entanto, a vida e a missão de Jesus mostram um caminho diferente. Ele nunca virou as costas para os que estavam quebrados. Não julgou a mulher adúltera (Jo 8,1-11), não ignorou os leprosos, nem afastou os publicanos. Pelo contrário, Ele acolheu, ouviu e restaurou.

A Igreja precisa ser esse espaço de acolhimento também para os seus próprios pastores, religiosos e seminaristas. Julgar ou minimizar a dor de um sacerdote, de um seminarista ou de um religioso(a) que sofre pode empurrá-lo ainda mais para o abismo da desesperança. O cuidado pastoral não deve ser apenas voltado para os fiéis, mas também para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço da fé.

O acolhimento sem julgamento como missão da Igreja

Sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados são chamados a serem orientadores espirituais, mas isso não significa que estejam imunes ao sofrimento emocional. Muitos enfrentam solidão, crises de fé, exaustão emocional e depressão, mas temem demonstrar fragilidade por medo de críticas ou incompreensão.

Quando um sacerdote, um religioso, um seminarista ou um consagrado enfrenta um sofrimento emocional, ele não precisa de respostas prontas ou sermões moralizantes. Ele precisa da mesma escuta, empatia e do mesmo acolhimento que oferece aos outros. E isso pode salvar vidas.

Por que o acolhimento é essencial para sacerdotes, seminaristas e religiosos?

  • O suicídio não é apenas uma decisão, mas um sintoma de um sofrimento profundo.
  •  Sacerdotes, seminaristas e religiosos também carregam fardos emocionais e espirituais pesados.
  • Acolher sem julgamento permite que eles se sintam compreendidos e não condenados.

Os perigos da indiferença e dos julgamentos

Muitos religiosos e seminaristas sofrem em silêncio porque sentem que não podem demonstrar fraqueza. Comentários como “falta de fé”, “isso é pecado”, “reze mais e vai passar” podem aumentar o sofrimento e o isolamento.

A fé não pode ser usada como um peso extra sobre os ombros daqueles que já carregam uma cruz invisível. O Papa Francisco frequentemente lembra que a Igreja deve ser como um hospital de campanha, onde os feridos recebem cuidado antes de serem julgados. A primeira missão é ouvir e acolher, não corrigir.

Como religiosos e seminaristas podem ajudar uns aos outros e a si mesmos?

Os ministros da Igreja não precisam carregar sozinhos suas dores. O apoio mútuo e a criação de espaços seguros de partilha podem ser fundamentais para prevenir o sofrimento extremo. Aqui estão algumas atitudes que fazem a diferença:

  • Pratique a escuta ativa e empática.
    É essencial criar espaços de partilha nos quais cada um possa falar sem medo. Perguntas como “Como você está realmente?” ou “O que posso fazer para te ajudar?”. São pequenos gestos que fazem uma grande diferença.
  • Crie um espaço seguro para os irmãos de caminhada.
    Muitos sacerdotes, seminaristas e religiosos não falam sobre suas dores porque temem julgamentos. A Igreja precisa cultivar um ambiente no qual seja possível buscar ajuda sem medo de estigma.
  • Demonstre apoio e presença.
    Assim como na vida dos fiéis, a solidão também é um gatilho poderoso para a depressão entre religiosos e seminaristas. Estar presente e demonstrar interesse sincero pela dor do outro pode evitar que alguém se sinta isolado.
  • Saiba quando encaminhar para ajuda especializada.
    A fé fortalece, mas há momentos em que a ajuda de um profissional da saúde mental é indispensável. Buscar um psicólogo ou um terapeuta não é sinal de fraqueza, mas um ato de responsabilidade consigo mesmo.
  • O papel da oração e do acompanhamento espiritual.
    A oração é um suporte essencial, mas não pode ser a única resposta. Jesus cuidava das pessoas de forma integral, tanto do corpo quanto da alma. Acompanhamento espiritual e terapia não são excludentes – a fé e a psicologia devem caminhar juntas.

O compromisso da Igreja com a saúde emocional de seus pastores e de seus vocacionados

Para que sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados possam continuar sua missão com alegria e saúde, é fundamental que a Igreja adote práticas concretas de cuidado:

  • Preparação de padres, seminaristas e religiosos para lidar com suas próprias crises emocionais.
  • Criação de espaços seguros de escuta e acolhimento dentro das comunidades religiosas.
  • Campanhas de conscientização para quebrar o tabu sobre saúde mental e espiritualidade.

A fé é um remédio poderoso para a alma, mas precisa vir acompanhada de compreensão, suporte e conhecimento. Quebrar o silêncio e abrir espaço para o diálogo é um ato de amor e de compromisso com a vida.

VIII Congresso Âncora – um chamado para o acolhimento

O VIII Congresso Âncora trará reflexões profundas sobre o acolhimento e o cuidado pastoral na prevenção ao suicídio, incluindo a importância do cuidado com a saúde emocional de sacerdotes, seminaristas, religiosos e consagrados.

Se você deseja entender melhor como ser um agente de acolhimento dentro da Igreja – e também como buscar esse acolhimento para si mesmo –, participe do VIII Congresso Âncora e aprofunde sua missão pastoral!

Garanta sua inscrição aqui

Acolher sem julgar é um chamado divino. Você não precisa carregar tudo sozinho. A Igreja precisa ser também um refúgio para aqueles que dedicam suas vidas ao serviço de Deus.

Ouvir e acolher podem salvar vidas – inclusive a sua. Você está pronto para essa missão?

Higor Feitosa Passareli: “Deus olhou para a minha miséria e quis realizar e está realizando Copiosa Redenção”

Conheça o testemunho vocacional do Irmão Higor Feitosa Passareli, que será ordenado diácono nesta terça-feira (18/03)

“Eu sou o irmão Igor, tenho 31 anos e estou me aproximando com a graça de Deus da minha ordenação de Diaconal. O meu chamado vocacional começou em 2009, quando eu fiz uma primeira experiência através do DNJ – Dia Nacional da Juventude – onde eu conheci alguns jovens da Renovação Carismática, então comecei a fazer parte do grupo de jovens da Renovação.

Com o passar do tempo fazendo alguns retiros, chegou o momento onde eu participei do Encontro Mundial da Renovação Carismática Católica em Foz do Iguaçu. Ali eu senti o meu chamado na Missa de envio com o Bispo Dom Azcona, que em um momento de oração profetizou que Deus estava chamando muitos jovens a seguir o ministério da ordenação, a vocação sacerdotal. Naquele momento, eu senti muito forte meu chamado.

Algum tempo depois, eu conheci a Copiosa Redenção, irmãos que me inspiravam um grande desejo de santidade, de conversão. Então, iniciei o meu caminho vocacional em 2013, vivendo as etapas formativas na Comunidade Terapêutica e, depois, na Itália, na formação teológica. Hoje me aproximo da minha ordenação diaconal com muita alegria, com a certeza de que Deus olhou para a minha miséria e quis realizar e está realizando Copiosa Redenção.

A exemplo do meu fundador, Padre Wilton, peço a Deus a graça da perseverança até o fim, até a morte, e esperando sempre na sua intercessão e na graça do Espírito Santo, espero também perseverar até o fim. Conto com as orações de cada um de vocês para que eu possa ser um bom diácono da Copiosa Redenção na Igreja, para que eu possa servir com alegria, ser um testemunho de fé para toda a juventude deste novo tempo que se inicia na minha vida”.

Três religiosos da Copiosa Redenção são ordenados diáconos na Itália

A ordenação será na próxima terça-feira, dia 18 de março

Os religiosos da Copiosa Redenção Vinicius Sotocorno, João Hirai e Higor Feitosa Passareli da Silva receberão nesta terça-feira, dia 18, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaconato. A missa de ordenação diaconal será realizada na Catedral de Caltanissetta, na Itália. O sacramento será concedido pela imposição das mãos e oração consacratória de S.E. Rev.ma Dom Mario Russotto, bispo de Caltanissetta.

Atualmente, a Congregação possui sete padres ordenados no Carisma da Copiosa Redenção. “Às vésperas de São José, nosso grande padroeiro, patrono da Copiosa Redenção, nós celebraremos e receberemos esse grande dom que é a ordenação diaconal de três de nossos irmãos. Isso significa para nós que Deus está confirmando esse Carisma e que ele deve ser expandido, como o Padre Wilton sempre nos ensinou: devemos alargar as tendas, alargar o coração e fazer sempre a vontade de Deus ser conhecida”, destaca Padre Valdecir Zanatta, Superior Geral do ramo masculino na Copiosa Redenção.

Os sacerdotes brasileiros que estarão presentes na ocasião serão Pe Valdecir, Pe. Juviano Viera (Vigário geral), Pe. Fernando (Superior da Missão na Itália), Pe. Fabrício Caetano Barbosa (Mestre de Noviços) e Pe. Rafael Sotocorno (Reitor do seminário diocesano de Presidente Prudente-SP). Também os padres da Diocese de Caltanissetta, em especial Pe. Onofrio Castelli (Vigário Geral da Diocese) e Pe. Cataldo Amico (reitor do seminário Diocesano de Caltanissetta). Além deles, também participarão algumas irmãs da Copiosa, familiares dos irmãos que serão ordenados os seminaristas Diocesanos de Caltanissetta.

Ministério do diaconato

Derivado do grego ‘diakonós’, o diácono é aquele que pratica a ‘diakonia’ = ‘serviço’ à comunidade, portanto a essência do diaconato é o serviço. O ministério do diaconato tem origem bíblica, no contexto dos Atos dos Apóstolos. Diante da queixa dos helenistas contra os hebreus de que suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos aos pobres, os apóstolos propuseram escolher sete homens de ‘boa reputação’, ‘espírito’ e ‘sabedoria’ para que se dedicassem ao serviço da caris-tas (amor fraterno) (cf. At 6,1-6).

No decorrer da história, o diaconato tornou-se o ministério do ‘serviço da caridade’, da ‘proclamação da Palavra’ e do ‘serviço do culto’. Os Padres da Igreja, Irineu de Lião, Cipriano e Eusébio de Cesareia ressaltaram que o diaconato constitui o núcleo identitário do Sacramento da Ordem.

Lema diaconal

O lema de ordenação diaconal é escolhido para orientar a caminhada do diácono e servir de referência para o seu ministério. Os três religiosos escolheram um lema em comum: “Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.” (Sl 89 [88], 29)

E também um pessoal:

Serviço

Ordenação diaconal

  • Data: 18 de março de 2025
  • Local: Catedral de Caltanissetta (Itália)
  • Horário: 14h (horário de Brasília)

Acompanhe ao vivo pelo instagram da Copiosa Redenção: @copiosaredencao

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Conheça o testemunho do Irmão Vinicius Sotocorno (30 anos), natural de Regente Feijó (SP) e religioso da Copiosa Redenção, que irá ser ordenado diácono no próximo dia 18 de março, na Itália

“Sempre fui um jovem que participou da Igreja. Fui sempre muito incentivado, estimulado pelos meus pais, pela minha comunidade de origem, a viver uma vida de fé. Eu participava dos grupos da minha comunidade, infância missionária, catequese, grupo de canto. E com 15 anos eu fiz uma experiência muito forte com Deus em um acampamento. A chave que virou dentro de mim foi aquela de perceber que eu conhecia um Deus por ouvir falar, mas ali eu vi a Deus com os meus olhos, parafraseando Jó.

Então no acampamento tive essa experiência de ver Deus com os meus olhos. E a partir daí, dos meus 15 anos em diante eu comecei a aprofundar meu caminho de fé. Então, fiz Seminário de Vida no Espírito Santo, comecei a participar do grupo de oração, retiros para jovens da Renovação Carismática Católica, e continuei fazendo aquilo que eu já fazia na minha comunidade.

Ao final do terceiro ano do ensino médio, eu conheci a Copiosa Redenção através de alguns amigos que me trouxeram para a Congregação. A minha primeira experiência vocacional foi na ordenação do Padre Fernando e do Padre Marcelo em 2012. No final de 2012, quando eu concluí os meus estudos, preparei-me para vir pedir para entrar na Copiosa. Antes disso, eu fiz uma autoexperiência vocacional. Em julho eu fiz uma segunda experiência vocacional de um mês. Depois, no final de 2012, pedi para entrar na Copiosa.

Em janeiro de 2013 ingressei, fiz todo o percurso formativo na Copiosa: aspirantado e postulantado em Ponta Grossa, o noviciado em Mussumeli, em 2018. Em 2019 fui para a missão em Rondônia, já em 2020 durante o período da pandemia eu estive em Uvaia esperando para ir para a Itália, no final daquele ano consegui viajar para Itália, onde dei início aos meus estudos teológicos e concluí agora em março de 2025, em preparação para a ordenação diaconal.

Preparação para o diaconato

O que tem me marcado durante esse tempo de preparação para o Diaconato começa no retiro de silêncio que nós fizemos em Janeiro, em Loretto. Ali em Loretto tem a Santa Casa, onde viveu a Nossa Senhora, e tem uma delegação pontifícia, ou seja, uma delegação a mandato do Papa, que cuida da sua Santa Casa, e ali tem um bispo que é o delegado pontifício. Nós tivemos um contato com esse bispo, e ele disse uma coisa que me tocou muito: a Igreja ela nos atravessa, no sentido de que ela existe antes de mim, ela continua comigo e vai continuar sem mim também. E ele disse que diante da Igreja nós não podemos ter a pretensão de achar que porque a Igreja vai para frente porque tem a nós. Não! A Igreja ela existia antes de nós e ela vai continuar sem nós. O que precisamos é ser fiéis para manter na fidelidade de Deus a missão da Igreja.

Isso me tocou muito, o que eu espero durante esse tempo de diaconato é servir com simplicidade, o que é próprio do ministério diaconal. É um dom imerecido, que recebemos gratuitamente de Deus para o serviço. Eu tenho esperado poder servir com muita simplicidade e humildade a Igreja particular e a Igreja Universal, especialmente a minha Congregação no Carisma próprio, que Deus confiou ao Padre Wilton e ao qual nós consagramos a vida.”

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