Entre a cura do corpo e o cuidado da alma: um alerta sobre dependência pós bariátrica

No “Junho Branco”, mês dedicado à conscientização sobre a dependência química, refletimos sobre os riscos que surgem após a cirurgia bariátrica e o papel essencial da fé na prevenção e na recuperação.

Acima de tudo, na missão que vivemos como Copiosa Redenção, descobrimos que muitas dores físicas escondem também feridas da alma. No mês em que toda a sociedade é chamada a refletir sobre a dependência química, queremos lançar luz sobre um risco pouco discutido: o que pode acontecer após a cirurgia bariátrica. Este é um convite à escuta, à fé e ao cuidado integral.

Quando a cirurgia transforma o corpo, mas desafia a alma

Na certeza do amor de Deus, como Copiosa Redenção, sentimos o dever de dialogar com você sobre um tema que une saúde física, emocional e espiritual. A cirurgia bariátrica é uma esperança para muitos que enfrentam a obesidade grave. Porém, essa conquista traz desafios que vão além do físico. Estudos indicam que pacientes bariátrizados têm risco maior de desenvolver uso problemático de substâncias após a operação.

Dessa forma, observou-se que, embora haja queda inicial no consumo de drogas, álcool e cigarro nos primeiros meses, depois de cerca de dois anos os pacientes voltam a um uso elevado. Além disso, esse fenômeno está ligado à “transferência de compulsão”: obesos submetidos à bariátrica tendem a transferir sua “compulsão” de alimentos para álcool ou outras drogas, aumentando o risco de transtornos associados a substâncias. Por isso, médicos lembram que “riscos e benefícios devem ser ponderados” ao indicar a cirurgia, sobretudo em indivíduos com histórico de vício.

De maneira simbólica, a fita métrica remete ao corpo que foi libertado do excesso de peso, enquanto os comprimidos lembram que alguns pacientes acabam buscando outros alívios.
Conforme explicam pesquisadores, álcool e drogas podem “substituir os alimentos” no cérebro do ex-obeso – aquilo que antes era fuga para comida compulsiva pode migrar para substâncias psicoativas.

Diante disso, esses dados reforçam a necessidade de acompanhamento contínuo: embora a cirurgia traga “enormes benefícios” em muitos aspectos, é preciso monitorar de perto quem pode estar mais vulnerável.

Prevenção da dependência pós-bariátrica

Embora o “Junho Branco” seja uma campanha nacional, ele se inspira em uma mobilização internacional que merece ser lembrada. “Dia Internacional de Combate às Drogas (Dia Internacional Contra o Abuso de Tráfico Ilícito de Drogas) é celebrado mundialmente no dia 26/06. Essa data foi criada pela ONU (Organizações das Nações Unidas) em campanha internacional do combate contra às drogas.” Essa iniciativa nos inspira a unir forças, promovendo ações concretas de prevenção, acolhimento e esperança para todos os que enfrentam esse desafio.

Para nós da Copiosa Redenção, o “Junho Branco” é um convite especial à solidariedade e à reflexão.
É tempo de orientar, rezar e agir pelos que sofrem com o vício, lembrando que Deus nos chama a cuidar uns dos outros.

Quando a fé se torna caminho de restauração

Com amor e responsabilidade, nossa abordagem deve ser sempre de acolhimento. Como enfatizamos na Copiosa Redenção, “a dependência química é uma doença, e não uma escolha”. Em vista disso, não adianta julgar quem sofre – é preciso caminhar ao lado dessa pessoa. Em vez de acusações, as famílias são orientadas a “buscar compreender o que levou ao uso” e demonstrar apoio sincero.

Muitas vezes, basta ouvir em silêncio, mostrando empatia pelo sofrimento. Um simples abraço ou gesto de carinho pode dizer muito mais do que críticas. Além disso, é fundamental oferecer ajuda profissional especializada. A recuperação costuma exigir tratamento multidisciplinar. Por isso, “incentive o dependente químico a procurar um tratamento especializado em uma comunidade terapêutica que ofereça atendimento médico e psicológico”.

Recuperação integral

Como Copiosa Redenção, testemunhamos diariamente que a verdadeira recuperação vai além da interrupção do uso de substâncias. Em nossas Comunidades Terapêuticas, buscamos promover uma abordagem integral que visa restaurar a dignidade, fortalecer a espiritualidade e reconstruir os vínculos sociais de cada acolhido. Esse processo é sustentado por uma convivência fraterna, apoio mútuo e uma rotina que inclui momentos de espiritualidade, trabalho, lazer e grupos terapêuticos. Não se trata apenas de tratar o corpo, mas de recuperar o coração e a alma, permitindo que cada pessoa redescubra seu valor e propósito.

Em outras palavras, além do suporte médico e psicológico, há espaço para o cultivo da espiritualidade e a convivência solidária – elementos que fortalecem a pessoa em sua jornada de recuperação.

Além disso, queremos partilhar com você algo que também é confirmado pela ciência: a espiritualidade faz diferença na recuperação. Um estudo de Harvard, feito com mais de 70 mil pessoas ao longo de 16 anos, mostrou que quem frequenta a igreja semanalmente tem 50% menos risco de mortalidade, além de menos depressão e mais bem-estar geral.

Outro estudo, publicado na Revista Medicina Integrativa, revelou que quanto maior o grau de religiosidade intrínseca, maior a velocidade de remissão da depressão – em até 70%. Isso confirma o que vemos todos os dias: a fé sustenta, restaura e devolve esperança àqueles que acolhem o amor de Deus no coração.

O valor da espiritualidade

De fato, o que vivenciamos em nossas comunidades é que a fé tem o poder de transformar. Quando alguém descobre que é amado por Deus, mesmo em meio às quedas, começa a se ver com outros olhos. É nesse reencontro espiritual que muitos acolhidos retomam sua dignidade, reconstruindo a própria história com confiança e coragem. A espiritualidade, como vivemos na Copiosa Redenção, é parte essencial da recuperação — um caminho de recuperação integral que inclui escuta, oração, partilha e esperança.

Dessa forma, isso mostra que a graça divina age de forma real na vida dos que buscam redenção, dando-lhes força quando se sentem fracos. Esse processo exige perseverança diária. Se houver recaídas, é importante não desanimar. Como aconselhamos, é preciso usar “palavras positivas, pois o dependente precisa acreditar na sua recuperação e buscar viver um dia de cada vez”

Por fim, a história inspiradora do Padre Wilton Moraes Lopes, renova nossa confiança. Certa vez, ao ministrar um retiro, ele viu uma jovem aproximar-se de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar um pacote de drogas no altar. Naquele momento, ele sentiu “o Senhor falar em seus ouvidos” e entendeu que Deus o chamava para uma missão de libertação.

Além disso, que esta experiência nos lembre: nas mãos de Deus, até os gestos mais simples podem dar início a grandes obras de salvação. Aos corações aflitos pelas drogas ou pelo álcool, deixamos nossa mensagem de esperança: Deus não se cansa de querer recuperar e transformar vidas. Com oração, apoio mútuo e confiança na Providência, todos podemos buscar um novo começo.

Encontre um caminho de recomeço

Se você ou alguém que ama está enfrentando o desafio da dependência química, saiba que não está sozinho. Em nossas casas de recuperação, acolhemos com fé, escuta e esperança. Conheça nossa missão e veja como podemos caminhar juntos: 👉 copiosaredencao.org.br/recuperacao

A arte que transforma: um caminho para a recuperação

No enfrentamento da dependência química, as artes emergem como ferramentas poderosas de expressão, cura e reintegração social. A dependência química é uma condição complexa que afeta não apenas o corpo, mas também a mente e o espírito do indivíduo.

Tradicionalmente, os tratamentos focam em abordagens clínicas e farmacológicas; no entanto, há uma crescente valorização de terapias complementares que consideram o ser humano em sua totalidade. 

Nesse contexto, a arteterapia surge como uma aliada significativa, oferecendo meios de expressão e autoconhecimento que podem ser fundamentais no processo de recuperação.

Quando palavras não bastam, a arte fala pela alma

Em primeiro lugar, é importante compreender que a dependência química não é apenas uma condição clínica, mas uma experiência humana marcada por traumas, rupturas e silenciosos pedidos de socorro. 

Por isso, muitos pacientes, ao iniciarem o processo de reabilitação, sentem dificuldade em verbalizar sentimentos e dores profundas. Nesses casos, a arte surge como uma linguagem alternativa, acessível, capaz de expressar o que as palavras não conseguem dizer. 

Assim, o simples ato de pintar, cantar ou representar permite ao indivíduo resgatar sua subjetividade e reconectar-se com sua própria história. 

Antes de tudo, por que falar de arte e dependência química?

Logo, ao abordarmos o tratamento da dependência química, é necessário romper com visões reducionistas que limitam a recuperação ao uso de medicamentos e terapias verbais. Diversas pesquisas têm demonstrado que práticas artísticas, como a música, a pintura e o teatro, atuam como coadjuvantes eficazes no processo terapêutico. A arteterapia, por exemplo, é uma abordagem reconhecida que utiliza diferentes linguagens artísticas para promover saúde mental, autoestima e autoconhecimento. 

Além disso, a arte fortalece aspectos importantes como disciplina, autonomia e senso de pertencimento. Muitos pacientes relatam que, ao desenvolverem habilidades artísticas, passam a se enxergar como pessoas capazes, produtivas e dignas de admiração — o que impacta diretamente na prevenção de recaídas. 

A força da arte no tratamento da dependência química

Sob essa ótica, torna-se evidente que a arte deve ser considerada parte integrante dos planos terapêuticos para pessoas em tratamento da dependência química. Segundo a Organização Mundial da Saúde, ações culturais e artísticas desempenham papel significativo na promoção da saúde mental, favorecendo estados emocionais positivos e a construção de vínculos sociais saudáveis. 

Assim, estudos apontam que indivíduos em reabilitação que participam de oficinas artísticas demonstram maior adesão ao tratamento, evolução emocional e desenvolvimento de novas perspectivas de futuro. A arte, portanto, não é uma distração, mas uma ferramenta terapêutica que mobiliza, cura e reconstrói. 

Quando a arte se une à espiritualidade

Por conseguinte, nas comunidades terapêuticas cristãs, como as da Copiosa Redenção, o papel da arte adquire ainda maior profundidade. A espiritualidade é vivenciada como parte do cuidado integral, e quando somada à expressão artística, forma um caminho potente de autodescoberta e transcendência. O teatro pode se tornar catequese viva, a música uma prece, a pintura um gesto de reconciliação com a vida.

Desta forma, experiências desenvolvidas em centros de reabilitação com foco espiritual mostram que essa combinação potencializa o processo terapêutico, pois ressignifica as feridas à luz da fé e da esperança. Ao criar algo belo, o paciente sente-se parte da criação divina e redescobre seu valor e dignidade.

Arte como ponte para a reinserção social

Além disso, a arte também cumpre um papel fundamental no processo de reintegração social dos dependentes químicos. Projetos desenvolvidos em comunidades terapêuticas têm demonstrado que apresentações públicas de teatro, música e exposições de arte contribuem para o resgate da autoestima, a construção de vínculos comunitários e o combate ao estigma social. 

Ao serem reconhecidos por seus talentos e por sua capacidade de emocionar e inspirar, os acolhidos deixam de ser vistos apenas pela lente da dependência química e passam a ser valorizados como artistas, cidadãos e irmãos em processo de superação. Isso gera uma poderosa mudança de percepção tanto interna quanto externa. 

Casas de recuperação da Copiosa Redenção: arte, fé e cuidado

Por fim, vale destacar o trabalho das comunidades terapêuticas da Congregação Copiosa Redenção, que atuam em várias regiões do Brasil acolhendo homens e mulheres em situação de vulnerabilidade. Nessas casas, o tratamento da dependência química é realizado de forma integral, combinando acompanhamento psicológico, espiritualidade, vivência comunitária e oficinas artísticas. 

A arte é parte essencial do cotidiano dessas casas — seja por meio da música, da expressão corporal, do artesanato, do teatro ou de outras expressões artísticas. Essa vivência fortalece o processo de recuperação e revela que é possível recomeçar. Você pode conhecer mais sobre essas comunidades e descobrir como apoiar esse trabalho acessando aqui.

Um convite para você

Contudo, é importante destacar que, embora a arte desempenhe um papel tão valioso na recuperação, hoje enfrentamos grandes desafios para manter e ampliar essas atividades nas comunidades da Copiosa Redenção. A falta de recursos e de voluntários especializados tem limitado a continuidade e a expansão desse trabalho tão necessário.

Compartilhe este conteúdo com quem precisa conhecer o poder transformador da arte no processo de recuperação e apoie as comunidades da Copiosa Redenção em sua missão.

Se você deseja colaborar com essa missão — seja com doações, materiais ou oferecendo seu tempo e talento como voluntário nas oficinas artísticas — entre em contato conosco pelo botão de WhatsApp ao lado direito da sua tela.

Sua ajuda pode transformar vidas.

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A Redenção no Combate à Dependência Química 

Assista: Sou um jovem liberto das drogas

Projeto Padre Wilton: Uma rede de esperança para quem luta contra a dependência

O Projeto Social Pe. Wilton oferece apoio biopsicossocial a pessoas em recuperação e suas famílias, promovendo transformação e acolhimento integral

Em meio a tantas histórias marcadas pela dor da dependência química, surge uma iniciativa que escolhe olhar com empatia, acolher com cuidado e agir com propósito. O projeto Pe. Wilton vai além do tratamento: ele acompanha, sustenta e transforma realidades por meio de uma rede de apoio biopsicossocial e espiritual. Neste texto, você vai conhecer os pilares dessa ação concreta de amor e descobrir como também pode ser instrumento de esperança na vida de quem mais precisa.

Um olhar que acolhe o invisível

Quantas vidas se perdem em silêncio no labirinto da dependência química? A cada esquina, um rosto invisível, uma história interrompida, uma família despedaçada pelo uso abusivo de substâncias psicoativas. Muitas vezes, o caminho da recuperação é solitário, sem amparo após a alta de uma clínica ou sem estrutura para buscar ajuda. 

É justamente para preencher essa lacuna que nasce o Projeto Social Pe. Wilton, uma resposta concreta da Copiosa Redenção para transformar dor em vida nova. Nesse contexto, o projeto amplia o cuidado iniciado nas Comunidades Terapêuticas, acolhendo não apenas quem já passou por tratamento, mas também aqueles que ainda não têm acesso a essas instituições. E mais: oferece acompanhamento às famílias, às crianças e aos vínculos que precisam ser restaurados.

Um projeto com raízes no cuidado integral

Inicialmente, o Projeto Pe. Wilton apresenta-se como uma extensão natural do trabalho já desenvolvido pela Copiosa Redenção. Ele surge do compromisso de não abandonar quem mais precisa no meio do caminho, ampliando a assistência a todos os que convivem direta ou indiretamente com a dependência química.

Com isso, o Projeto atua de forma estratégica e amorosa, abraçando realidades diversas com um olhar biopsicossocial e espiritual. Cada ação é guiada pela missão de cuidar da vida como dom sagrado, respeitando os ritmos e histórias de cada pessoa atendida.

Três pilares de transformação real

De forma estruturada, o Projeto Pe. Wilton sustenta-se sobre três pilares principais. O primeiro deles são os Grupos de Apoio, que acolhem dependentes e familiares com escuta, orientação e partilha. Mais do que encontros, esses momentos representam a chance de ser ouvido sem julgamento — um espaço onde cada dor encontra eco e cada recomeço é celebrado em comunidade.

Em segundo lugar, o projeto oferece atendimento biopsicossocial pós-tratamento. Trata-se de um suporte contínuo, que ajuda no processo de reintegração familiar, social e profissional. Psicólogos, assistentes sociais e voluntários atuam juntos para reconstruir pontes, fortalecer vínculos e devolver autonomia àqueles que tanto lutaram para se reerguer.

O terceiro eixo é voltado às crianças: a Psicomotricidade Relacional. Com uma abordagem lúdica e respeitosa, essas atividades promovem o desenvolvimento integral de meninos e meninas que vivem em contextos familiares afetados pela dependência. Ao cuidar delas, o projeto quebra ciclos de sofrimento e planta sementes de esperança para o futuro.

Famílias inteiras voltam a respirar

Além dos indivíduos em tratamento, o Projeto Pe. Wilton estende o cuidado às famílias — mães, pais, irmãos, filhos. Todos são convidados a participar, a entender, a curar junto. Acredita-se que a dependência não destrói apenas uma pessoa, mas abala todo o núcleo familiar. Por isso, a recuperação precisa ser coletiva.

Com esse foco, o projeto acolhe também filhos e filhas de pessoas em recuperação, atendidos tanto pelas Comunidades Terapêuticas quanto por serviços públicos de saúde e assistência social. São crianças que, desde muito cedo, carregam fardos invisíveis. São elas que precisam ser vistas, amadas e cuidadas.

Impacto comprovado em números e vidas

Para medir o impacto do Projeto Pe. Wilton, não é preciso ir longe. Os números falam por si: mais de 2.844 atendimentos realizados, 576 encontros de psicomotricidade, 158 encontros de grupos de apoio e 33 famílias acompanhadas de forma contínua.

Entretanto, os dados só revelam parte da história. O que não se mede são os abraços dados depois de tanto tempo, os pedidos de perdão, as cartas de agradecimento, os olhares que voltaram a brilhar. São vidas em reconstrução, passo a passo, com fé e dignidade.

Uma rede que só é possível com generosidade

Atualmente, o Projeto Pe. Wilton conta com a dedicação de profissionais voluntários que doam tempo, escuta e conhecimento. Esse gesto de amor mantém a engrenagem girando. Contudo, para que o projeto siga atendendo e ampliando seu alcance, é fundamental o apoio da sociedade.

Nesse espírito, nasceu a campanha Amigos da Redenção — uma oportunidade concreta de transformar vidas com um gesto simples: doar. Ser um Amigo da Redenção é mais do que ajudar financeiramente; é participar de uma missão que salva vidas todos os dias.

Seja um Amigo da Redenção: contribua e transforme vidas

Quando você decide apoiar o Projeto Pe. Wilton, está escolhendo fazer parte de uma missão que transforma vidas. Cada contribuição fortalece os atendimentos, amplia o acolhimento às famílias e garante que crianças e adultos em vulnerabilidade continuem recebendo cuidado integral.

As doações são simples, seguras e podem ser feitas por Pix, boleto ou cartão de crédito. O mais importante é saber que, ao doar, você se une a uma rede de solidariedade que já tocou centenas de pessoas com amor, dignidade e esperança.

Enquanto você lê este texto, há pessoas dando os primeiros passos rumo à recuperação. Há famílias sendo reconstruídas. Há crianças que, pela primeira vez, estão sendo ouvidas. E você pode ser parte essencial dessa mudança.

Por isso, junte-se à campanha Amigos da Redenção. Seu gesto de generosidade pode acender a luz que alguém precisa para recomeçar.

Clique aqui e torne-se um Amigo da Redenção. Juntos, somos instrumentos de vida nova.

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Mães usuárias de drogas: um desafio intenso e complexo na experiência de ser mãe!

Ser mãe é uma das experiências mais desafiadoras e transformadoras para uma mulher, e  um dos mais belos e gratificantes dons que a vida pode oferecer. No entanto, quando falamos sobre  mães usuárias de drogas, os desafios podem se tornar ainda mais intensos e complicados. Elas enfrentam não apenas o estigma e a discriminação da sociedade, mas também problemas de saúde, desenvolvimento e bem-estar do bebê.

A dependência de drogas é um problema “de saúde” que vai muito além da pessoa que está usando, afeta a família e amigos. Além da batalha contra a própria dependência, ela enfrenta a pressão e o estresse de ser mãe e cuidar dos seus filhos é  uma luta que exige força, coragem e muita determinação.

Elas enfrentam dificuldades financeiras, perda da custódia dos filhos, problemas de saúde mental e física, problemas legais e “estigma social”, são apenas alguns dos obstáculos que essas mulheres enfrentam diariamente. Mas as dificuldades não param por aí. Infelizmente, muitas vezes elas também precisam lidar com a dor de ver seus filhos afetados pela dependência, seja diretamente através da exposição às drogas ou indiretamente através da negligência. É uma situação complexa e difícil, que exige um grande esforço para superar.

Precisamos lembrar:

É importante lembrar que a dependência de drogas não define uma mãe. As mães usuárias de drogas são capazes de superar a dependência e criar um ambiente saudável e amoroso para seus filhos. Com apoio, compaixão e perseverança, a recuperação da dependência é possível para qualquer pessoa, principalmente para mães que estão lutando contra a dependência de drogas.

É fundamental que haja um sistema de apoio que ofereça tratamento, educação, assistência social e psicológica. É importante que a sociedade veja essas mulheres como pessoas que precisam de ajuda.

As comunidades terapêuticas são grandes aliadas na jornada de recuperação de pessoas com dependência química e alcoólica. Elas têm como objetivo a reabilitação dos acolhidos e a sua “reintegração à sociedade”, por meio da oferta de cursos de capacitação profissional e apoio na busca por emprego. Um excelente exemplo disso é a Comunidade Terapêutica Rosa Mística, uma comunidade da Copiosa redenção, fundada em 1998, que oferece tratamento para mulheres que desejam se recuperar.

Trabalho das Comunidades Terapêuticas Da Copiosa Redenção:

O programa de reabilitação das Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção inclui terapia individual e em grupo, atividades físicas, trabalhos manuais e espirituais, além de orientação sobre alimentação saudável e cuidados com a saúde. O tratamento tem duração média de nove meses, mas pode ser estendido de acordo com as necessidades de cada acolhida. Contando com diversas atividades como:

Atendimento Psiquiátrico quinzenal;

  • Atendimento psicológico semanal ;
  • Grupos terapêuticos: mútua ajuda, diários, partilha, sentimento, auto ajuda, assembleia comunitária, Amor Exigente, Alcoólicos anônimos;
  • Atendimentos à gestante e mãe nutriz – Rosa Mãe;
  • Espiritualidade semanal;
  • Visitas familiares mensal;
  • Grupo autobiográfico;
  • Grupo de prevenção a recaída;
  • Curso de auxiliar cabeleireiro;
  • Seminários e atividades extras;

Sobre a comunidade:

A comunidade é mantida por doações e trabalho voluntário, não cobrando pelos serviços prestados aos pacientes. A organização conta com profissionais especializados em dependência química e uma equipe de voluntários que auxiliam no tratamento. Com a ajuda da Comunidade Terapêutica, muitas mulheres já conseguiram se recuperar da dependência química e alcoólica, tornando-se uma pessoa renovada e integrada à sociedade.

Veja alguns depoimentos.: Clique aqui!

Copiosa Redenção lança identidade visual do Projeto Social Padre Wilton

A Copiosa Redenção lançou oficialmente a identidade visual do Projeto Social Padre Wilton – Um Gesto de Amor Concreto, iniciativa que desde sua origem tem transformado silenciosamente a vida de crianças, adolescentes e famílias marcadas pela dependência química. O lançamento marca um novo momento na história do Projeto, que passa a ser apresentado ao público com identidade própria e campanha de mobilização solidária.

Nascido como uma extensão natural das ações já desenvolvidas pelas comunidades terapêuticas da Congregação, o Projeto oferece acompanhamento pós-tratamento, suporte emocional, atividades educativas e culturais, oficinas com crianças, terapia familiar e encaminhamentos sociais. Agora, com identidade visual própria e presença nos meios institucionais, o Projeto Social Padre Wilton busca ampliar seu alcance e engajar novos parceiros e benfeitores.

“Nossos trabalhos estão concentrados atualmente em Ponta Grossa, porém existe o desejo de ampliarmos para outras cidades e estados”, explica a coordenadora do Projeto, Irmã Elenir da Silva Ferreira. Inspirado no legado do fundador da Congregação, Padre Wilton Lopes, o projeto reflete seu modo de cuidar dos mais vulneráveis e acreditar na restauração integral do ser humano. A frase do sacerdote — “Não existe milagre sem processo” — tornou-se um lema não apenas para o tratamento das dependências, mas também para a caminhada das famílias atendidas.

Assista aqui o vídeo que conta a história do Projeto

A marca do Projeto

“O conceito estabelecido para a construção visual da marca Padre Wilton, foi com base no que o próprio fundador deixou como desejo para esse projeto, que ele fosse o colo de Deus, o abraço misericordioso do Pai para todos, sem exclusão de ninguém”, explica Irmã Daniely Santos, religiosa da Copiosa Redenção, responsável pela criação da identidade visual.

Houve, também, a preocupação de trazer elementos que representassem a personalidade da marca, como acessível, confiável e persistente na acolhida do ser humano.

Dentre os elementos escolhidos para compor o logotipo, está a cruz, símbolo forte para a Copiosa Redenção, o coração como o sinal de gesto concreto e a porta aberta para todos, demonstrando assim o que o próprio fundador expressava.

Símbolos:

A marca

Como colaborar com o Projeto social

A nova fase do projeto também inicia um novo tempo na campanha “Amigos da Redenção”, convidando a sociedade a participar como colaboradora dessa missão. A Campanha que já existia como forma de contribuir com o trabalho das comunidades terapêuticas da Congregação, agora terá toda sua arrecadação destinada para os trabalhos do Projeto Social Padre Wilton. 

Por meio de doações recorrentes ou pontuais, os Amigos da Redenção ajudam a manter oficinas terapêuticas, atendimentos psicológicos, atendimentos de psicomotricidade infantil, atividades de formação e ações de reinserção social.

De acordo com a assistente social do Projeto, Celine Carvalho, o trabalho exercido visa  ampliar o olhar para a singularidade de cada atendido. “Promovemos um olhar de sensibilização às múltiplas demandas da Dependência Química, concedendo um suporte emocional e social ao adicto e seus familiares, promovendo a inclusão social para contribuir no processo de reabilitação biopsicossocial”, enfatiza Celine.

Clique AQUI para contribuir com o Projeto

A Campanha Amigos da Redenção também ganhou uma nova identidade visual, complementando a missão do Projeto Social.

Nova identidade da campanha:

Com o lançamento da nova identidade visual, a Copiosa Redenção reforça seu compromisso com os pequenos, os feridos e os invisíveis — como tanto insistia o Papa Francisco. E agora, convida a todos para fazer parte desse gesto de amor que transforma.


Mais informações:

📍https://padrewiltonprojetosocial.copiosaredencao.org.br/
📞 (42) 3226-1144 / (42) 9 9955-0157 

📧 projetope.wilton@artecopiosagmail.com

📲 Instagram: @copiosa.redencao

Por que apoiar uma Congregação Religiosa pode ser a melhor decisão para sua vida e sua família

A decisão de apoiar uma congregação religiosa é como plantar uma semente de esperança em um terreno fértil. É um ato de fé que transcende o individual, alcançando dimensões mais profundas de propósito e significado. Entenda melhor sobre isso!

Os impactos que uma decisão tem em nossa vida e na nossa família

A vida é um oceano vasto e imprevisível, onde as decisões são as nossas âncoras e velas.

Portanto, cada escolha que fazemos, por menor que pareça, desenha um novo curso para a nossa jornada. E quando essas escolhas são feitas com sabedoria e fé, elas se transformam em verdadeiras tempestades de bênçãos. E assim é capaz de mudar não apenas a nossa vida, mas também a de todos aqueles que amamos.

No âmbito familiar, as decisões que tomamos reverberam como ondas em um lago.

Quando escolhemos o amor, o perdão, a generosidade e a prática da caridade, criamos um ambiente de paz, harmonia e empatia que se estende por gerações. E assim os filhos aprendem com o nosso exemplo e, consequentemente, a semente da bondade continua a ser plantada.

Quais são os frutos que uma boa decisão pode trazer?

Com certeza, a lista de frutos que uma boa decisão pode trazer é extensa e rica em nuances!

A paz interior, a alegria e a gratidão são apenas o começo. Então, vamos explorar um pouco mais sobre os impactos positivos que as nossas escolhas podem gerar em nossas vidas e nas vidas daqueles ao nosso redor:

Frutos de uma boa decisão para a Alma:

  • Confiança em si mesmo: Ao tomar decisões assertivas e ver seus resultados positivos, a autoconfiança é fortalecida, permitindo que você enfrente novos desafios com mais ousadia.
  • Sentido de propósito: Quando nossas ações estão alinhadas com nossos valores e crenças, encontramos um propósito maior na vida, o que nos motiva a seguir em frente.
  • Liberdade: Ao tomar decisões conscientes, nos libertamos de medos e inseguranças, permitindo que vivamos uma vida mais leve e autêntica.
  • Crescimento espiritual: As boas decisões nos aproximam de nossa essência e nos conectam com Aquele que é maior do que nós mesmos, promovendo um crescimento espiritual contínuo.

Frutos de uma boa decisão para as relações:

  • Fortalecimento dos laços familiares: As decisões que tomamos impactam diretamente nossas relações com as pessoas que amamos, fortalecendo os laços e criando um ambiente mais harmonioso.
  • Impacto positivo no lar: Ao fazer boas escolhas, contribuímos para um lar mais empático, inspirando todos a fazerem o mesmo.
  • Legado: As nossas decisões deixam um legado para as futuras gerações, influenciando positivamente o mundo ao nosso redor.

Portanto, não subestime o poder de suas escolhas. Cada decisão que você toma hoje molda o seu futuro e o futuro daqueles que você ama. Seja um farol de luz, iluminando o caminho para si mesmo e para os outros.

Tome uma boa decisão: seja um Amigo da Redenção

A Copiosa Redenção é uma congregação religiosa formada por Irmãos, Padres, Irmãs e leigos consagrados que levam o amor e a copiosa redenção a todos.

E o principal trabalho pastoral e missionário da Copiosa Redenção é nas Comunidades Terapêuticas que acolhem e auxiliam homens e mulheres dependentes químicos a viver uma vida em recuperação.

Além disso, a Copiosa Redenção administra o Lar Adelaide Weiss Scarpa – uma casa de acolhida para idosos, e o Centro Âncora – uma casa de revitalização da saúde física, mental e espiritual para a vida religiosa.

Portanto, ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma rede de amor, empatia e compaixão, contribuindo para a transformação de vidas.

Imagine um jardim onde cada flor representa uma vida tocada pela graça divina. Logo, ao regar este jardim com a decisão de ser um Amigo da Redenção, você nutre não apenas as plantas, mas também o próprio solo, tornando-o mais rico e capaz de gerar frutos ainda mais abundantes.

Logo, este será o seu papel como Amigo da Redenção: ao apoiar as obras sociais e pastorais da Copiosa Redenção, você contribui para a construção de um mundo mais acolhedor e empático, onde todos possam experimentar a cura e a redenção.

Baixe o infográfico “Amigo da Redenção” para conhecer nossas Comunidades Terapêuticas

Mas o que é ser um Amigo da Redenção?

Ser um Amigo da Redenção é muito mais do que realizar uma simples doação. É um chamado para participar ativamente da missão de levar o amor redentor de Deus a todos os corações.

Contudo, ao se unir a esta comunidade de fé, você também encontra um refúgio seguro, onde pode compartilhar suas alegrias e desafios, cercado por pessoas que se importam verdadeiramente com o seu bem-estar.

Os benefícios de ser um Amigo da Redenção são inúmeros, tais como:

  • Paz interior: Ao doar parte de si mesmo para uma causa maior, você experimenta uma profunda sensação de paz e realização.
  • Fortalecimento dos laços familiares: Ao envolver sua família neste projeto, você cria um legado de fé, empatia e solidariedade que será transmitido de geração em geração.
  • Crescimento espiritual: Através da participação em retiros espirituais da Copiosa Redenção e das orações da comunidade, você terá a oportunidade de aprofundar sua relação com Deus e com os outros.
  • Proteção espiritual: A Copiosa Redenção se compromete a interceder pelos Amigos da Redenção, oferecendo um escudo de proteção contra as adversidades da vida.
  • Consagrar sua vida a Deus: Como Amigo da Redenção, você ainda tem a opção de se tornar um leigo consagrado; ainda que você seja casado, tanto você quanto seu cônjuge podem realizar esta consagração.

E os frutos positivos que você colherá ao se tornar um Amigo da Redenção são incalculáveis. Entre eles estão:

  • Uma vida mais significativa: Ao fazer a diferença na vida de outras pessoas, você encontra um propósito maior para sua existência.
  • Abundância em todas as áreas da vida: A lei da semeadura é universal: ao semear o bem, você colhe o bem.
  • A bênção de Deus: Ao seguir os ensinamentos de Cristo e servir ao próximo, você se torna um canal da graça divina.

Qual é sua decisão?

A Copiosa Redenção oferece um caminho seguro e inspirador para aqueles que buscam uma vida mais plena e significativa. Ao se tornar um Amigo da Redenção, você se conecta a uma fonte inesgotável de amor, empatia, redenção e esperança.

Então, não perca esta oportunidade de fazer a diferença! Abra seu coração e permita que Deus use você para transformar o mundo.

Junte-se a nós nesta jornada de fé e redenção! Seja um Amigo da Redenção! 

Religiosas da Copiosa Redenção encerram atividades em Campo Mourão

No ano de 2003, a pedido de Dom Mauro Aparecido dos Santos (in memoriam), a Congregação Copiosa Redenção, assumiu a direção do Lar Dom Bosco na Diocese de Campo Mourão (PR). Na época, o espaço era um Lar de acolhida para crianças e adolescentes. Com o passar dos anos, tornou-se uma Comunidade Terapêutica feminina. Após 20 anos de serviço nessa Comunidade, a Congregação discerniu encerrar os trabalhos das religiosas que estavam ali em missão, devido à necessidade de outros projetos da instituição.

A saída oficial das cinco irmãs ocorreu no último dia 01 de fevereiro. Porém, o Lar Dom Bosco continuará aberto e será mantido por uma diretoria de padres e leigos da diocese. Dentro dos diálogos, mesmo com a saída das irmãs, a Copiosa Redenção comprometeu-se em dar assistência ao Plano Terapêutico do Lar Dom Bosco.

Isso significa que o plano terapêutico do Lar Dom Bosco continuará o mesmo aplicado pelas religiosas, uma metodologia específica da Copiosa Redenção. As religiosas irão capacitar os funcionários na metodologia e, perante necessidades, visitar a Comunidade Terapêutica.

Gratidão

A Copiosa Redenção é grata a toda comunidades eclesial e civil pelo acolhimento das irmãs na cidade e diocese de Campo Mourão ao longo desses 20 anos de trabalhos da Congregação. Suplicamos a benção de Deus e a intercessão da Mãe da Divina Graça para este novo tempo no Lar Dom Bosco e também das religiosas da Congregação.

Copiosa Redenção assume Comunidade Terapêutica no Rio Grande do Sul

Serão 800 km de distância que irão separar Murilo Hilgemberg da sua família e namorada. Murilo sairá de Ponta Grossa, no Paraná, para trabalhar na coordenação administrativa da Comunidade Terapêutica (CT) Fazenda do Senhor Jesus, em Ivorá, no Rio Grande do Sul. A Fazenda do Senhor Jesus, foi assumida no início deste ano pelos Irmãos da Copiosa Redenção.

“Estou muito feliz, pois algo faltava em mim e receber este chamado me completa. Assumo esta missão como um chamado divino, mesmo após ter me desligado da comunidade, sempre a comunidade me atraiu, tenho um carinho e posso dizer que amo muito este Carisma”, testemunha o novo colaborador que também já foi seminarista na Congregação. Ele morou 4 anos na Comunidade de Uvaia, onde os irmãos também realizam o trabalho com dependentes químicos. “Ali pude aprender muito sobre sofrimento, dor, tristeza, raiva que a dependência traz ao indivíduo e a família do dependente, mas também aprendi o que é determinação, coragem, força e perseverança, visto que, eles, os dependentes, nos ensinam muito”, relembra.

Comunidade terapêutica masculina

Murilo chegará na Fazenda no início de fevereiro, enquanto isso Padre Luis Cesar de Oliveira, Superior Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção, já está no local para o processo de transição da comunidade que gerenciava a casa para os irmãos da Copiosa.

O convite para assumir o espaço que pertence a Arquidiocese de Santa Maria, veio pelo próprio Arcebispo Dom Leomar Brustolin. Agora, essa será a segunda Comunidade Terapêutica da Copiosa aberta que atenderá dependentes do sexo masculino. De acordo com Pe Luis, a diferença desta Comunidade para a de Uvaia é que os irmãos não irão morar dentro da Comunidade, mas sim na casa de missão na cidade de Santa Maria. Porém, irão trabalhar e capacitar a equipe técnica existente, segundo o Programa de Recuperação da Copiosa Redenção.

A Fazenda tem capacidade para acolher 30 homens na faixa etária de 18 a 59 anos, atualmente possui 23 internos vivendo o processo de recuperação. Porém, Pe Luis destaca que a equipe formada é pequena para atender a demanda. Além de um padre e um irmão da Congregação, a equipe contará com o Murilo, um monitor, assistente social, 2 psicólogos e uma secretária. “Estamos abertos para profissionais que desejam ser voluntários, bem como iremos procurar fazer parcerias com a Universidade Federal da região, para estágios dos alunos”, conta Pe Luis.

A Fazenda do Senhor Jesus

São em torno de 16 alqueires de terra que compõe o território da Fazenda do Senhor Bom Jesus. A iniciativa partiu de um sacerdote diocesano, Padre Olinto Cremonese. Os trabalhos iniciaram quando Dom Ivo Lorscheister era arcebispo de Santa Maria e com o suporte das Irmãs do Amor Divino em 1994.

De acordo com Pe Luis, a Fazenda proporciona que os internos produzam muitos alimentos para consumo próprio, além da horta existe a criação de galinhas, ovelhas, porcos e gado. Ainda existe na Fazenda um lago com peixes, parreral de uvas, serraria e padaria. A estrutura é composta por um pavilhão com salas de atendimento e escritório, a Capela, Cozinha e refeitório, salão de esportes e mais 4 casas, sendo que uma casa é destinada aos funcionários da Fazenda e as demais para os internos em tratamento.

Conheça a Fazenda do Senhor Jesus

Programa Terapêutico da Copiosa Redenção

Uma particularidade do Programa Terapêutico da Copiosa Redenção é a personalização. “Não fazemos um programa de grupo, onde todos irão caminhar no mesmo ritmo. O caminho é individual e personalizado, caminhamos com cada pessoa no ritmo dos passos que ela pode dar”, explica Pe Luis

Por isso, a primeira fase do tratamento não possui um tempo definido para terminar, durando em média de 6 a 12 meses e a fase externa de ressocialização tem a duração mais determinada de 12 meses. “Procuramos olhar toda a realidade da pessoa e procurar ajudá-la em todos os âmbitos em que ela está inserida socialmente, não somente no problema da droga”.

Apesar da Comunidade Terapêutica ser coordenada por religiosos que vivênciam a fé católica dentro do ambiente terapêutico, pessoas de qualquer ou nenhuma religião são acolhidas na CT. “Não exigimos que a pessoa reze ou corresponda a espiritualidade para ser amada e acolhida. A espiritualidade é colocada para ela como um presente, como um dom, assim como Deus se fez dom”, afirma o sacerdote. Segundo ele, desta forma a maioria acolhe a espiritualidade através de uma experiência profunda e madura com Deus e consegue perceber a importância desta vivência no processo de sobriedade dentro e fora da CT.

Amigos da redenção

A Fazenda Terapêutica é afiliada a Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas (Febract) e recebe recursos do Governo Federal para acolher os 30 residentes. Entretanto, o valor não custeia todas as despesas, principalmente as extras. De acordo com Padre Luis, devido as fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul no ano passado, o painel da placa de energia solar foi atingido por um raio e não está fucionando desde então. Além disso, os irmãos precisarão consertar o carro da instituição e reformar a cozinha, totalizando mais de R$ 20 mil em gastos extras.

Para isso, os irmãos contam com a benfeitoria daqueles que querem se tornar Amigos da Redenção. Colaborações diretas podem ser feitas também via PIX: 03.129.960/0001-44 (CNPJ).

Imagens: Acervo da Comunidade

Como o trabalho voluntário pode evitar a solidão

Há um bom tempo, estudos apontam o quanto o trabalho voluntário é benéfico tanto para a vida de quem decide ser voluntário quanto para aqueles que são alcançados por esse trabalho.

Então, se você pensa em se voluntariar em uma ação, mas tem dúvidas e não sabe qual caminho trilhar, então descubra neste texto o que fazer. Além disso, conheça os benefícios de aderir ao trabalho voluntário! 

Voluntariado: um ato de amor e de cuidado

O trabalho voluntário é um ato de amor e de cuidado, que consiste na doação de tempo, trabalho ou recursos para ajudar o próximo dentro de uma comunidade específica. Logo, é uma atividade que pode ser realizada por pessoas de todas as idades, classes sociais e profissões.

Aliás, o voluntariado pode ser realizado em diversas áreas, como educação, saúde, assistência social, meio ambiente, cultura, esporte, enfim, dentro de diversos saberes.  

E existem muitas organizações que precisam de voluntários para ajudar a desenvolver seus trabalhos, como: ONGs; instituições filantrópicas; hospitais; escolas; centros comunitários e comunidades terapêuticas – como as que são mantidas pela Copiosa Redenção e que você vai conhecer melhor mais adiante.

Antes disso, vamos falar sobre os benefícios do voluntariado. Acompanhe!

Os benefícios do trabalho voluntário

Estudos mostram que o voluntariado é uma atividade que traz diversos benefícios para a vida de quem decide ser voluntário. Logo, o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar a satisfação pessoal, o desenvolvimento pessoal, a saúde mental e a rede de relacionamentos. 

Vamos entender como e o porquê!

Satisfação pessoal

Um estudo realizado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou que as pessoas que realizam trabalho voluntário relatam ser mais propensas a sentimentos de felicidade e satisfação com a vida.

Além disso, o estudo também mostrou que o voluntariado pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade. E ainda é preciso dizer que o trabalho voluntário é uma forma de realizar-se pessoalmente, pois nos permite ajudar outras pessoas e assim fazemos a diferença no mundo.

O trabalho voluntário promove o desenvolvimento pessoal

Outro estudo realizado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar as habilidades de comunicação e liderança.

E o estudo também mostrou que o voluntariado ainda pode ajudar a desenvolver a empatia e a compreensão das necessidades dos outros.

Além disso, o trabalho voluntário pode ajudar a desenvolver habilidades e competências pessoais, como liderança, trabalho em equipe, comunicação e organização. Qualidades e características necessárias para qualquer profissão, não é mesmo?!

Saúde mental em dia com o trabalho voluntário

O voluntariado pode ajudar também a reduzir o estresse, a ansiedade e a depressão, os males do nosso tempo. E quem afirma isso são os pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos.

Um estudo desenvolvido nesta universidade mostrou que pessoas que realizam trabalho voluntário são menos propensas a sofrer de depressão. Além disso, o voluntariado pode ajudar a melhorar a qualidade do sono e o bem-estar de um modo geral.

Ampliação da rede de relacionamentos

Ainda mais um estudo, desta vez realizado pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o voluntariado pode ajudar a aumentar a rede de relacionamentos.

E o estudo também mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a fortalecer os laços sociais e a sensação de pertencimento a uma comunidade.

Portanto, o voluntariado é uma ótima oportunidade para conhecer pessoas novas e até mesmo fazer amigos.

Evite a solidão com o trabalho voluntário

O voluntariado também pode ser uma boa maneira de evitar a solidão. Isso porque, quando as pessoas se envolvem em atividades voluntárias, elas se conectam com outras pessoas e se sentem parte de uma comunidade. Logo, isso pode ajudar a reduzir o isolamento social e a sensação de solidão.

Aliás, um estudo realizado pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou justamente que pessoas que realizam trabalho voluntário são menos propensas a relatar sentimentos de solidão e de tristeza.

O estudo também mostrou que o trabalho voluntário pode ajudar a melhorar a autoestima e a autoconfiança. 

A Copiosa Redenção e a sua contribuição para o mundo 

A Copiosa Redenção foi chamada por Deus a socorrer aqueles que são esquecidos pela sociedade: os dependentes químicos. E realiza esse trabalho por meio de diversas casas, chamadas de Comunidades Terapêuticas.

Logo, essas casas são destinadas a atender a homens e mulheres, separadamente, que buscam libertar-se do vício do álcool e outras drogas.

Distribuídas em cidades do sul do País, nos Estados do Paraná e do Rio Grande do Sul, e de Rondônia, na região norte do Brasil, as casas oferecem atendimento psicológico, psiquiátrico e clínico. Contudo, as Comunidades Terapêuticas contam ainda com o trabalho de pedagogos, assistentes sociais, nutricionistas, educador físico, entre outros.

Contudo, dentro do programa de atendimento, os adictos (como são chamados os que são dependentes de alguma droga ilícita ou lícita) recebem ajuda de maneira individual e em grupos terapêuticos.

E além do campo da saúde, cuidam também de sua espiritualidade, participam de grupos de prevenção a recaídas, seminários e atividades extras e recebem a visita de familiares, entre outros.

Ou seja, tudo é pensado para devolver a dignidade a esses filhos de Deus que andavam como ovelhas desgarradas de seu rebanho. 

O trabalho voluntário nas Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção

Como você pôde perceber, existem muitas oportunidades para o trabalho voluntário nas comunidades terapêuticas da Copiosa Redenção. Atualmente, contamos com muitos voluntários de várias áreas que colaboram com o nosso trabalho terapêutico. E consideramos o voluntariado como um trabalho de extrema importância!

Temos profissionais da área da saúde, como psiquiatra, que oferecem atendimento gratuito dentro da comunidade quinzenalmente ou mensalmente. Temos oficineiros que doam toda semana duas horas do seu tempo e educador físico. Enfim, vários profissionais prestam serviço voluntário através daquilo que é parte de sua profissão.

Contudo, para exercer o trabalho voluntário em nossas casas é preciso cumprir alguns requisitos, que são avaliados em uma entrevista previamente agendada.

A Irmã Elaine Cristina, responsável por uma de nossas casas terapêuticas, explica o processo. Ela conta que o principal objetivo da entrevista, entre outros, é buscar “entender se a pessoa tem condições relacionais para desenvolver seu trabalho dentro da comunidade” junto aos adictos.

Além disso, na entrevista, acerta-se a carga horária, que, pela lei do voluntariado, não pode ultrapassar 4 horas semanais. Passada a entrevista, é assinado um termo que afirma que o trabalho será realizado como voluntariado.

E além dos especialistas citados anteriormente que prestam serviço dentro das Comunidades Terapêuticas, profissionais de outras áreas também são bem-vindos à equipe de voluntários.

Um exemplo de trabalho voluntário que a Irmã Elaine cita como necessário, é para ajudar no cadastramento do programa de nota fiscal gaúcha e nota fiscal Paraná. “É necessário fazer a coleta dessas notas, colocar no sistema; e ainda alguém que ajude a divulgar esse tipo de parcerias com o governo dos Estados para arrecadar fundos”.

E sobre isso, a Irmã destaca que o voluntário “pode prestar esse serviço de dentro de casa mesmo, do seu espaço, sem necessariamente estar dentro da comunidade terapêutica”.

Voluntário, seja bem-vindo!

E, então, você se identificou com a missão da Copiosa Redenção e deseja fazer sua parte para ajudar a recuperar a dignidade de tantas pessoas que sofrem pela dependência química? Então, junte-se a nós por meio do trabalho voluntário!

Conheça AQUI! onde estão nossas casas terapêuticas e entre em contato conosco. Será uma alegria ter você em nosso meio!

Rosa Mística na TV: Comunidade ajuda mulheres a se livrarem de vícios

O trabalho da Comunidade Terapêutica Rosa Mística da Copiosa Redenção foi o tema do primeiro Programa Cidade Entrevista, da cidade de Ponta Grossa (PR). As acolhidas deram entrevista contando o seu testemunho.

Assista a reportagem completa no link abaixo:

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