Três religiosos da Copiosa Redenção são ordenados diáconos na Itália

A ordenação será na próxima terça-feira, dia 18 de março

Os religiosos da Copiosa Redenção Vinicius Sotocorno, João Hirai e Higor Feitosa Passareli da Silva receberão nesta terça-feira, dia 18, o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o diaconato. A missa de ordenação diaconal será realizada na Catedral de Caltanissetta, na Itália. O sacramento será concedido pela imposição das mãos e oração consacratória de S.E. Rev.ma Dom Mario Russotto, bispo de Caltanissetta.

Atualmente, a Congregação possui sete padres ordenados no Carisma da Copiosa Redenção. “Às vésperas de São José, nosso grande padroeiro, patrono da Copiosa Redenção, nós celebraremos e receberemos esse grande dom que é a ordenação diaconal de três de nossos irmãos. Isso significa para nós que Deus está confirmando esse Carisma e que ele deve ser expandido, como o Padre Wilton sempre nos ensinou: devemos alargar as tendas, alargar o coração e fazer sempre a vontade de Deus ser conhecida”, destaca Padre Valdecir Zanatta, Superior Geral do ramo masculino na Copiosa Redenção.

Os sacerdotes brasileiros que estarão presentes na ocasião serão Pe Valdecir, Pe. Juviano Viera (Vigário geral), Pe. Fernando (Superior da Missão na Itália), Pe. Fabrício Caetano Barbosa (Mestre de Noviços) e Pe. Rafael Sotocorno (Reitor do seminário diocesano de Presidente Prudente-SP). Também os padres da Diocese de Caltanissetta, em especial Pe. Onofrio Castelli (Vigário Geral da Diocese) e Pe. Cataldo Amico (reitor do seminário Diocesano de Caltanissetta). Além deles, também participarão algumas irmãs da Copiosa, familiares dos irmãos que serão ordenados os seminaristas Diocesanos de Caltanissetta.

Ministério do diaconato

Derivado do grego ‘diakonós’, o diácono é aquele que pratica a ‘diakonia’ = ‘serviço’ à comunidade, portanto a essência do diaconato é o serviço. O ministério do diaconato tem origem bíblica, no contexto dos Atos dos Apóstolos. Diante da queixa dos helenistas contra os hebreus de que suas viúvas estavam sendo esquecidas na distribuição de alimentos aos pobres, os apóstolos propuseram escolher sete homens de ‘boa reputação’, ‘espírito’ e ‘sabedoria’ para que se dedicassem ao serviço da caris-tas (amor fraterno) (cf. At 6,1-6).

No decorrer da história, o diaconato tornou-se o ministério do ‘serviço da caridade’, da ‘proclamação da Palavra’ e do ‘serviço do culto’. Os Padres da Igreja, Irineu de Lião, Cipriano e Eusébio de Cesareia ressaltaram que o diaconato constitui o núcleo identitário do Sacramento da Ordem.

Lema diaconal

O lema de ordenação diaconal é escolhido para orientar a caminhada do diácono e servir de referência para o seu ministério. Os três religiosos escolheram um lema em comum: “Guardarei eternamente para ele a minha graça e com ele firmarei minha Aliança indissolúvel.” (Sl 89 [88], 29)

E também um pessoal:

Serviço

Ordenação diaconal

  • Data: 18 de março de 2025
  • Local: Catedral de Caltanissetta (Itália)
  • Horário: 14h (horário de Brasília)

Acompanhe ao vivo pelo instagram da Copiosa Redenção: @copiosaredencao

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João Paulo Hirai: “Na Copiosa Redenção foi o lugar onde percebi que poderia servir a Deus e dar a vida”

“Força e Coragem”: Biografia de Padre Wilton Lopes é lançada pela Copiosa Redenção em jantar vocacional

Cerca de 400 pessoas participaram do lançamento em Ponta Grossa (PR)

Na última quinta-feira, dia 06 de março,a Copiosa Redenção lançou a primeira biografia do seu fundador, o Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR, em um jantar em prol da promoção vocacional da Congregação. O evento teve a participação de 400 pessoas e aconteceu em Ponta Grossa, no Clube Ponta Lagoa. 

A obra, que tem como título “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”, foi escrita pela jornalista Lydiana Rossetti e foi publicada em parceria entre a Copiosa Redenção e a editora Santuário, dos padres redentoristas da Província de Aparecida (SP). 

Além do lançamento da biografia, o evento teve a exposição de 27 quadros pintados pelo Padre Wilton, música ao vivo, sessão de autógrafos e a presença da família biológica do Padre Wilton, autoridades locais e de Dom Sérgio Braschi, bispo emérito de Ponta Grossa, que escreveu o prefácio do livro. “Foi uma grande honra ser convidado a fazer o prefácio deste livro. Vemos no Padre Wilton, um modelo de um grande pastor, grande homem de Deus. Ele se dedicou muito a todos que o procuravam, certamente junto a Deus recebe a recompensa pela sua bela vida sacerdotal”, afirmou o bispo emérito.

Lançamento do livro

Com 200 páginas, o livro reúne fotografias e histórias da infância até os últimos instantes de vida do sacerdote. Buscando contextualizar cada etapa da vida de Padre Wilton, a cultura e sociedade em que ele estava inserido, a autora trouxe fatos que mostram o sacerdote como um homem atento aos sinais do seu tempo. 

“Foi difícil conhecer tanta riqueza e tentar resumir para que coubesse tudo no livro, mas foi um grande privilégio poder conhecê-lo através da experiência de outras pessoas. Cada história se complementava em outra e revelando várias características do Padre Wilton”, destaca Lydiana.

Para o Padre Valdecir Zanata, superior geral do ramo masculino da Congregação, a ocasião do lançamento do livro é uma oportunidade para fazer memória do legado deixado por Padre Wilton. “Foram muitas vidas tocadas por ele, e acreditamos que com esse livro outras pessoas poderão conhecer o grande tesouro que foi o Padre Wilton”, acredita. 

“É uma grande alegria poder homenagear o nosso fundador, desse homem de fé que viveu intensamente esse caminho de santidade”, afirma Madre Tânia Azevedo, superiora geral das irmãs. Ela destaca ainda que o legado deixado por Padre Wilton foi o da Adoração ao Santíssimo Sacramento, da recuperação dos dependentes químicos, do amor à Igreja e de amor a toda a humanidade. 

O biografado

Neto de garimpeiro de diamantes, filho do único farmacêutico da cidade e primogênito de seis filhos, Wilton Moraes Lopes deixou cedo o pequeno município de Tesouro, no interior do Mato Grosso. Com apenas 9 anos de idade, foi estudar no Colégio interno dos padres Salesianos, em Guiratinga (MT). Quando Dona Durvalina colocou o filho no internato, devido às suas peraltices, não imaginava que o contato diário com a vida religiosa fosse despertar nele o desejo de ser padre.

Aos 14 anos ele ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor, fato que ele alega ter sido intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Os primeiros anos de estudo no seminário foram no sul do país. Realizou o noviciado em Tibagi (PR),  emitiu os votos temporários em 05 de fevereiro de 1977. Recebeu a ordenação presbiteral em 09 de julho de 1983, em Rondonópolis (MT), das mãos de Dom Pastor Cuguejo, então bispo auxiliar, redentorista, de Assunção (Paraguai).

A forma como pregava e conduzia momentos de oração, ainda antes de se tornar sacerdote, era motivo para  reunir centenas de pessoas em seus retiros de cura e libertação. Em 1987, conduziu uma oração em um retiro de jovens em Vitória (ES), lá viu uma jovem depositar sobre o altar um pequeno embrulho. Mais tarde descobriu que aquele embrulho continha drogas, esse fato lhe trouxe clareza sobre qual trabalho Deus o chamava desenvolver, com isso iniciou uma obra de recuperação de dependentes químicos.

Dois anos depois, fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça,  em Ponta Grossa (PS), juntamente com três senhoras de mais de 50 anos, para trabalhar ardorosamente pela recuperação de homens e mulheres com dependência de álcool e outras drogas. De saúde frágil, vítima da diabetes e de pequenos AVCs, Padre Wilton faleceu em março de 2024, aos 67 anos, devido a uma sepse pulmonar que evoluiu para uma infecção generalizada. Ele deixou uma Congregação religiosa feminina, masculina e leigos consagrados vivendo o Carisma da Copiosa Redenção.

A autora

Lydiana Rossetti é jornalista e escritora com formação em escrita criativa, ghostwriting e biografia. É pós-graduanda em marketing e mídias sociais. Trabalha como comunicadora católica há mais de 10 anos. Teve seu primeiro livro publicado, 10 Dicas sobre Seminário de Vida no Espírito Santo, em 2021, pelas Edições Shalom. A biografia do Padre Wilton, é a sua segunda obra publicada.

Vendas

A partir do dia 07 de março, o livro estará disponível para venda no valor de R$ 40,00, na loja virtual da Copiosa Redenção, na Loja Virtual da Editora Santuário e nas livrarias físicas do Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo e no call center do Santuário Nacional.

Crédito/Fotografia: @javorskiproducoes

Biografia do fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Lopes, será lançada amanhã em Ponta Grossa

A obra foi escrita por jornalista catarinense e prefaciada pelo bispo emérito de Ponta Grossa, Dom Sérgio Braschi

A Copiosa Redenção se prepara para o lançamento da primeira biografia de seu fundador, Padre Wilton Moraes Lopes – CSsR, em um jantar em prol da promoção vocacional no dia 06 de março, em Ponta Grossa (PR).  A obra, que tem como título “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”, foi escrita pela jornalista Lydiana Rossetti e será publicada em parceria entre a Copiosa Redenção e a editora Santuário, dos padres redentoristas da Província de Aparecida (SP). 

O diálogo para a produção do livro já estava acontecendo desde janeiro de 2024, com o agravamento do quadro de saúde de Padre Wilton, que veio a falecer no dia 04 de março do ano passado. Com isso, a obra tornou-se ainda mais oportuna. Para Madre Tânia Azevedo, superiora geral das irmãs, a publicação desta primeira biografia é a garantia da história que não se perde.  “Essa biografia nos garante que a Congregação e outras pessoas terão acesso à história e à vida do Padre Wilton. Conhecerão tantos detalhes que, caso demorasse mais, iriam se perder com o tempo”.

A obra

Com um pouco mais de 200 páginas, o livro reúne fotografias e histórias da infância até os últimos instantes de vida do sacerdote. Buscando contextualizar cada etapa da vida de Padre Wilton, a cultura e sociedade em que ele estava inserido, a autora trouxe fatos que mostram o sacerdote como um homem atento aos sinais do seu tempo.

Além de pesquisas históricas e documentais, a biografia foi construída a partir de entrevistas com familiares, amigos, confrades e filhos espirituais de Padre Wilton. “A escolha pelo nome força e coragem se deu por descobrir que essa era uma frase  sempre dita por ele, que marcou seu velório e funeral. Mas também porque percebi essas duas virtudes intrínsecas em cada etapa da sua vida”, explica Lydiana. 

O biografado

Neto de garimpeiro de diamantes, filho do único farmacêutico da cidade e primogênito de seis filhos, Wilton Moraes Lopes deixou cedo o pequeno município de Tesouro, no interior do Mato Grosso. Com apenas 9 anos de idade, foi estudar no Colégio interno dos padres Salesianos, em Guiratinga (MT). Quando Dona Durvalina colocou o filho no internato, devido às suas peraltices, não imaginava que o contato diário com a vida religiosa fosse despertar nele o desejo de ser padre.

Aos 14 anos ele ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor, fato que ele alega ter sido intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Os primeiros anos de estudo no seminário foram no sul do país. Realizou o noviciado em Tibagi (PR),  emitiu os votos temporários em 05 de fevereiro de 1977. Recebeu a ordenação presbiteral em 09 de julho de 1983, em Rondonópolis (MT), das mãos de Dom Pastor Cuguejo, então bispo auxiliar, redentorista, de Assunção (Paraguai).

A forma como pregava e conduzia momentos de oração, ainda antes de se tornar sacerdote, era motivo para  reunir centenas de pessoas em seus retiros de cura e libertação. Em 1987, conduziu uma oração em um retiro de jovens em Vitória (ES), lá viu uma jovem depositar sobre o altar um pequeno embrulho. Mais tarde descobriu que aquele embrulho continha drogas, esse fato lhe trouxe clareza sobre qual trabalho Deus o chamava desenvolver, com isso iniciou uma obra de recuperação de dependentes químicos.

Dois anos depois, fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça,  em Ponta Grossa (PS), juntamente com três senhoras de mais de 50 anos, para trabalhar ardorosamente pela recuperação de homens e mulheres com dependência de álcool e outras drogas. De saúde frágil, vítima da diabetes e de pequenos AVCs, Padre Wilton faleceu em março de 2024, aos 67 anos, devido a uma sepse pulmonar que evoluiu para uma infecção generalizada. Ele deixou uma Congregação religiosa feminina, masculina e leigos consagrados vivendo o Carisma da Copiosa Redenção.

O lançamento

O lançamento do livro será durante um jantar em memória do sacerdote, na cidade de Ponta Grossa. Além dos religiosos e da autora, o evento já tem presença confirmada de Dom Bruno Elizeu Versari, bispo de Ponta Grossa, de Dom Sérgio Braschi, bispo emérito e amigo pessoal de Padre Wilton. Também estarão presentes autoridades civis, como Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa. A programação contará com a exposição dos quadros pintados por Padre Wilton, música ao vivo e sessão de autógrafos.

Serviço

  • Lançamento do livro “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”

Quando: 06 de março de 2025

Horário: 20h

Local: Clube Ponta Lagoa (Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 116, centro – Ponta Grossa/PR)

Ingressos: R$ 60,00 (individual)

Informações sobre a biografia: (49) 98846-4720/jornalismocopiosa@gmail.com

Informações sobre o jantar: (42) 99124-2951 (Marley)

Adquira o seu ingresso AQUI

Padre Wilton: Um ano de saudade e legado na Copiosa Redenção

Missa em memória do sacerdote será celebrada na próxima terça-feira, dia 04

Era madrugada de segunda-feira – dia da semana em que a Igreja faz memória e intercede pelas almas do purgatório, pelas quais Padre Wilton tinha uma devoção especial – que sobreveio a notícia do falecimento do fundador da Copiosa Redenção.

Após dias de intensa agonia no Hospital, Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR, faleceu no dia 04 de março de 2024, de sepse pulmonar, aos 67 anos. Na próxima terça-feira, dia 04, uma Missa será celebrada em sua memória, na Chácara que leva o seu nome e aonde ele está sepultado, no Distrito de Uvaia, em Ponta Grossa (PR) às 19h30. A missa será presidida pelo superior dos Irmãos da Copiosa Redenção, Padre Valdecir Zanata e contará com a presença de outros sacerdotes da Congregação.

A saudade

Saudade e presença espiritual foram dois sentimentos que marcaram o último ano de familiares, amigos e filhos espirituais do Padre Wilton. Para a superiora da Casa Geral, que acompanhou de perto os últimos anos de vida do sacerdote, Irmã Delci Aparecida de Miranda, as lembranças dele chamando as religiosas pelos corredores da Casa Geral, a sua confiança em Deus e às vezes que à chamava para rezar com ele e por ele, ainda estão bem vivas e trazem conforto para a saudade. “Sou muito grata a Deus por permitir que pudesse estar com ele durante os quatro últimos anos de vida”.

Apesar da grande saudade, a fundação e os ensinamentos do Pe. Wilton, o tornam presente no cotidiano de quem teve a oportunidade de conhecê-lo. “Eu tenho foto no escritório, a gente tem foto dele na sala e parece que todas às vezes que eu olho para as fotografias ele está olhando e está dizendo ‘eu estou aqui’. Sinto realmente que ele está perto, que ele está intercedendo, sinto realmente que ele está acompanhando todos os passos da Copiosa Redenção”, compartilha Padre Luís César, que foi o primeiro superior geral dos irmãos (2018-2024) e conviveu muito com o Padre Wilton.

Para os mais próximos, Padre Wilton deixa um legado de amor pela Igreja, pela Congregação Redentorista e pela Copiosa Redenção. Além da sua vida de oração, intimidade com Deus e até mesmo sofrimento. “Uma das marcas que eu sempre percebi na vida do Padre Wilton foi a marca do sofrimento. Certa vez ele me disse que se tinha alguma coisa que pudesse deixá-lo mais semelhante a Cristo era a sua vida de sofrimento”, recorda Irmã Elenir da Silva Ferreira que cuidou do Padre Wilton durante os anos em que a sua enfermidade agravou.

Legado

Para homenagear o legado e a memória do Padre Wilton, na quinta-feira, 06 de março, será lançado um livro sobre ele, com o título Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção, escrito pela jornalista Lydiana Rossetti. O lançamento também será em Ponta Grossa, no Clube Ponta da Lagoa, às 20h.

Serviço:

Missa em memória de um ano de falecimento do Padre Wilton Lopes

  • 04 de março
  • 19h30
  • Chácara de Uvaia (PR)
  • Aberta ao público em geral

Lançamento do livro: Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopeso, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção

  • 06 de março
  • Clube da Lagoa – Ponta Grossa
  • Ingressos: R$ 60 por pessoa – Adquira o seu ingresso AQUI

Trombose em idosos: é preciso estar atento

A trombose, formação de coágulos sanguíneos que obstruem veias ou artérias, é uma condição que merece atenção especial em idosos. O envelhecimento traz consigo diversas mudanças fisiológicas que aumentam o risco de desenvolver essa condição, como a desaceleração da circulação sanguínea. Neste artigo, abordaremos as causas, os sinais de alerta e, principalmente, as estratégias para prevenir a trombose em idosos, promovendo uma vida mais saudável e ativa.

O que é trombose e por que afeta mais idosos?

A trombose venosa profunda (TVP), que ocorre principalmente nas pernas, é o tipo mais comum em idosos. A formação de coágulos nas veias profundas pode levar a sérias complicações, como a embolia pulmonar. O envelhecimento aumenta o risco devido a fatores como:

  • Imobilidade: Períodos prolongados sentados ou deitados dificultam a circulação.
  • Doenças crônicas: Condições como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas aumentam a predisposição.
  • Uso de medicamentos: Alguns medicamentos, especialmente anticoagulantes e contraceptivos hormonais, podem influenciar a coagulação sanguínea.
  • Cirurgias: Procedimentos cirúrgicos, especialmente em grandes articulações, aumentam o risco de formação de coágulos.
  • Fatores genéticos: A predisposição genética à trombose também desempenha um papel importante.

Sinais de alerta: Quando é hora de buscar ajuda?

A trombose pode ser silenciosa, mas alguns sintomas podem indicar a necessidade de atenção imediata:

  • Inchaço: Principalmente em uma das pernas, acompanhada ou não de dor.
  • Vermelhidão e sensação de calor: A região afetada pode ficar avermelhada e quente ao toque.
  • Dor nas pernas: Uma dor persistente e localizada, que piora ao caminhar ou ficar em pé.
  • Dificuldade para respirar ou dor no peito: Caso o coágulo tenha se deslocado para os pulmões, esses sintomas podem surgir e indicam uma emergência médica.

Ao notar qualquer um desses sinais, é essencial buscar atendimento médico o mais rápido possível para evitar complicações mais graves.

Redobrando a atenção: como prevenir a trombose em idosos?

Quando o assunto é trombose, a prevenção é sempre o melhor caminho. Algumas práticas podem ajudar a reduzir significativamente o risco de trombose entre os idosos:

  1. Manter-se ativo: Atividades físicas regulares, como caminhadas leves, ajudam a melhorar a circulação. É importante incentivar os idosos a se movimentarem, mesmo que de forma leve, várias vezes ao dia.
  2. Hidratação adequada: Beber água regularmente é essencial para manter o sangue fluido e evitar a formação de coágulos.
  3. Elevar as pernas: Durante os momentos de repouso, levantar as pernas pode ajudar na circulação do sangue e evitar o inchaço.
  4. Meias de compressão: Em casos de alto risco, o uso de meias de compressão elástica pode ser indicado por um médico, ajudando a prevenir a formação de coágulos nas pernas.
  5. Ficar atento aos medicamentos: Medicamentos anticoagulantes podem ser prescritos para pacientes com histórico de trombose ou com alto risco. No entanto, é essencial seguir as orientações médicas e fazer acompanhamento regular.
  6. Alimentação balanceada: Uma dieta rica em frutas, legumes e alimentos que promovem uma boa circulação sanguínea é essencial para a saúde geral dos idosos.

O tratamento da trombose venosa profunda

O tratamento da TVP envolve a administração de anticoagulantes para prevenir a formação de novos coágulos e evitar a embolia pulmonar. E a duração do tratamento varia de acordo com o caso individual.

Dicas para uma vida saudável na terceira idade

Além das medidas preventivas contra a trombose, uma boa qualidade de vida na terceira idade é fundamental. Aqui vão algumas dicas:

  • Cuidar da saúde mental: O bem-estar emocional é tão importante quanto o físico. Práticas de meditação, momentos de lazer e atividades sociais ajudam a manter uma mente saudável.
  • Acompanhamento médico regular: Consultas frequentes permitem o monitoramento de condições crônicas e a adequação de tratamentos.

A trombose em idosos é uma condição séria, mas pode ser prevenida com hábitos saudáveis, atenção aos sinais e acompanhamento médico. Compartilhe esse conteúdo com quem pode se beneficiar e lembre-se de que pequenas atitudes podem salvar vidas!

Por isso, não deixe a saúde de quem você ama em risco! Baixe agora o nosso e-book Manual de um Idoso Feliz e descubra dicas valiosas para prevenir a trombose e garantir uma vida ativa e saudável na terceira idade. Cuide de quem importa!

Já pensou em ser voluntário em um Lar de Idosos?

Ser voluntário em um lar de idosos é mais do que uma oportunidade, é uma missão!

Você, jovem profissional, cheio de energia e ideias inovadoras, já parou para pensar no impacto que poderia ter na vida de alguém sendo voluntário em um lar de idosos?

Já pensou em direcionar parte do seu tempo e talento para fazer a diferença na vida de muitas pessoas? Um Lar de Idosos é um lugar onde histórias se cruzam, sorrisos são cultivados e a experiência de vida se torna um tesouro a ser compartilhado.

Aliás, uma simples ação, como ser voluntário em um Lar de Idosos, pode transformar não só o dia a dia de pessoas mais experientes como os idosos, mas também a sua própria trajetória.

Ficou curioso, então continue sua leitura para entender melhor!

O que é ser voluntário em um Lar de Idosos?

Ser voluntário em um Lar de Idosos vai muito além de apenas prestar alguma ajuda. Mas é sobre construir pontes entre gerações, compartilhar histórias e levar alegria. E, acima de tudo, significa oferecer companhia, promover a inclusão e cultivar o bem-estar. Logo, é a oportunidade de fazer a diferença na vida de pessoas que dedicaram suas vidas a construir o mundo em que vivemos hoje.

Contudo, ser voluntário em um Lar de Idosos é mais do que uma ação individual. Mas é fazer parte de uma rede de apoio que valoriza a experiência e a sabedoria dos mais velhos. É contribuir para uma sociedade mais justa e inclusiva, onde todos se sintam valorizados e respeitados.

Sendo assim, ao dedicar seu tempo e atenção aos idosos, você está ajudando a construir um futuro mais humano e solidário para aqueles que já acumulam muita experiência de vida.

E mais: ser voluntário em um Lar de Idosos é uma experiência que te dá a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, com histórias de vida únicas e inspiradoras. É aprender sobre o passado, celebrar o presente e construir um futuro mais promissor.

Ao compartilhar momentos especiais e criar laços de amizade, você estará enriquecendo não apenas a vida dos idosos, mas também a sua própria.

Por que ser voluntário em um Lar de Idosos?

Os benefícios para a sua vida são inúmeros. Então, conheça alguns:

  • Desenvolvimento pessoal: Ao se dedicar ao voluntariado, você terá a chance de desenvolver habilidades como empatia, comunicação, paciência e trabalho em equipe. Ou seja, qualidades essenciais para qualquer profissional.
  • Aprimoramento profissional: Muitas vezes, as experiências adquiridas no voluntariado podem complementar sua formação acadêmica e profissional, abrindo novas portas no mercado de trabalho.
  • Construção de relacionamentos: A interação com os idosos é uma fonte inestimável de aprendizado e troca de experiências. Logo, você terá a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e, por que não, construir laços duradouros.
  • Sensação de propósito: Ao dedicar seu tempo e energia a uma causa nobre com o voluntariado, você terá a sensação de estar fazendo a diferença no mundo. E, assim, estar contribuindo para uma sociedade mais justa e solidária.
  • Bem-estar pessoal: Estudos mostram que praticar o voluntariado aumenta a autoestima, reduz o estresse e promove uma sensação geral de bem-estar.
  • Descobrir um novo propósito: Ao ajudar os outros, você encontra um sentido mais profundo para a própria vida e desenvolve um senso de propósito.
  • Ampliar sua rede de contatos: O voluntariado é uma ótima oportunidade para conhecer profissionais e expandir sua rede de contatos.
  • Aumentar sua autoestima: Ao fazer a diferença na vida de alguém, você aumenta sua autoestima e se sente mais realizado.

O impacto transformador do voluntariado em um Lar de Idosos

Contudo, suas ações como voluntário, por mais simples que pareçam, podem ter um impacto profundo também na vida dos idosos. Então, conheça alguns dos benefícios para os idosos:

  • Melhora da qualidade de vida: A companhia de um voluntário pode fazer toda a diferença no dia a dia de um idoso. Isso proporciona momentos de alegria, estimulando a mente e o corpo e combatendo o isolamento social. Além disso, ao oferecer cuidados básicos, auxiliar em atividades e promover a autonomia, você contribui para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, proporcionando mais conforto e bem-estar.
  • Estimulação cognitiva: Atividades como jogos de memória, leitura e conversas podem ajudar a manter a mente ativa e prevenir doenças como o Alzheimer. Além disso, também contribui para retardar o envelhecimento da mente.
  • Aumento da autoestima: Sentir-se valorizado e cuidado pode aumentar a autoestima dos idosos e proporcionar uma sensação de bem-estar.

Como ser voluntário no Lar Adelaide Weiss Scarpa?

O Lar Adelaide Weiss Scarpa, localizado em Pinhais, Paraná, é um exemplo de instituição que acolhe idosos com carinho e respeito. Logo, é um espaço acolhedor e cheio de vida.

E ao se tornar um voluntário neste espaço, você terá a oportunidade de fazer parte de uma equipe comprometida com o bem-estar dos idosos. Além disso, de contribuir para a construção de um futuro mais empático para as dores e necessidades dos idosos.

O Lar Adelaide oferece diversas oportunidades para quem deseja ser voluntário. E sendo voluntário, você pode participar de atividades como:

  • Oficinas: Compartilhar seus conhecimentos e habilidades em diversas áreas, como música, artesanato ou culinária. E pode ser uma forma divertida de interagir com os idosos.
  • Leitura: Ler para os idosos é uma ótima maneira de estimular a imaginação e promover a socialização.
  • Conversas: Simplesmente conversar com os idosos, ouvindo suas histórias e experiências de vida, pode ser uma experiência enriquecedora para ambos.
  • Saúde: No Lar Adelaide nós contamos com voluntários nas áreas de fisioterapia, enfermagem e técnico de enfermagem. Dessa forma, estudantes ou profissionais dessas áreas que decidem colaborar conosco de forma voluntária são sempre bem-vindos. Logo, usar seus conhecimentos e habilidades profissionais para ser voluntário em um Lar de Idosos é sua chance de fazer a diferença também na saúde dos idosos.

Aproveite para ler: Voluntariado: uma forma de desenvolver habilidades e competências

O voluntariado é um presente para você e para o mundo!

Então, não perca a oportunidade de fazer a diferença na vida dos idosos! Seja voluntário em um Lar de Idosos e descubra um mundo de possibilidades e o quanto você pode transformar a realidade de outras pessoas.

O Lar Adelaide Weiss Scarpa te espera de braços abertos para juntos construirmos um presente e um futuro mais humano e empático aos idosos.

Entre em contato conosco AQUI e faça parte dessa história!

5 formas de ser voluntário e fazer a diferença

Ser voluntário em alguma ação é uma realidade​​ que boa parte da população brasileira já se envolveu. Ou, ao menos, pensou sobre​ o assunto e teve vontade de participar. De acordo com os dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, 34% da população brasileira está envolvida formalmente com alguma atividade voluntária. Mas mais da metade da população já participou de diferentes iniciativas, ainda que informalmente. E a pesquisa indica que, desde a criação da lei sobre o serviço voluntário, em 1998, esse índice cresce a cada ano.

Por essa razão, separamos aqui cinco formas de participar, de ser voluntário, em diferentes tipos de atividades. Mas sejam iniciativas formais ou informais, o importante é aproveitar a oportunidade para transformar a realidade. 

E, se você já pensou em se envolver e não sabe como, fique atento às dicas abaixo.

1. Voluntariado em Instituições Eclesiais

Talvez a forma mais comum de ser voluntário seja em grupos da Igreja Católica. Afinal, ela é a maior e mais antiga instituição com obras de caridade espalhadas pelo mundo. E, de acordo com os indicadores do Anuário Estatístico da Igreja, são mais de 105 mil instituições de caridade de diferentes naturezas.

Espalhada por todos os continentes e países do mundo, uma das principais missões da Igreja é o serviço de caridade. E a fez ter hospitais, ambulatórios, lares de acolhimento de crianças e adolescentes, de idosos, de doentes crônicos, de deficientes, creches, centros de aconselhamento, entre outros. Tudo isso sem contar os serviços de centros educacionais nos diferentes níveis de formação e a própria ação de evangelização das paróquias.

Em todos esses ambientes, há carência de pessoas que se envolvam e se empenhem em realizar obras de misericórdia. Em outras palavras, falta gente que sirva aos irmãos que sofrem. E é por isso que, em todas elas, os voluntários são sempre bem-vindos.

2. Ser voluntário em ações de assistência a famílias necessitadas

Em datas celebrativas, a sociedade se reúne em torno de práticas solidárias que são realizadas por diferentes grupos e instituições sociais. E um exemplo disso é o Natal sem fome: é uma ação que depende quase exclusivamente de voluntários para realizar suas atividades. São essas pessoas que coletam e distribuem alimentos para populações em situação de risco e vulnerabilidade social ao redor do Brasil.

Contudo, a tragédia do Rio Grande do Sul no início deste ano também movimentou o país inteiro em uma corrente de voluntariado. Inúmeros grupos e instituições de diferentes regiões do país somaram quantias incalculáveis para ajudar seus conterrâneos. Eles enviaram: mais de um milhão e meio de litros de água; mais de 350 toneladas de alimento; mais de 130 mil itens de materiais de higiene e limpeza; mais de 350 mil kits de roupas. Tudo isso, além de inúmeras outras doações.

Esse é o tipo de voluntariado que mais envolve os participantes. E também os mais fáceis de serem encontrados.

3. Serviço voluntário no apoio emocional 

Um dos grandes problemas sociais de hoje é o adoecimento emocional pelo qual as pessoas têm passado nos últimos anos. E a Organização Mundial de Saúde revelou que, desde o início desta década, as pessoas têm sofrido mais com isso: quase um bilhão de pessoas de todas as idades foram afetadas por algum tipo de transtorno mental. A OMS relata que uma em cada 100 mortes acontece por suicídio. E mais da metade das mortes registradas por essa causa aconteceu antes dos 50 anos de idade.

Nesse cenário, o Centro de Valorização da Vida realiza um serviço essencial para a população de forma gratuita. Trata-se de um serviço de atendimento a toda e qualquer pessoa. Esse serviço constrói um espaço de escuta anônima e de acolhimento para ajudar a todos no enfrentamento de suas dificuldades, sem julgamentos.

Mas caso seja você quem precise de ajuda, lembre-se: você não está sozinho. Ligue 188 de qualquer lugar do Brasil.

4. Voluntariado em Organizações Não Governamentais (ONGs)

Espalhadas pelo Brasil, as Organizações Não Governamentais têm uma diversidade de atuação e de pautas que dificulta mensurar sua atuação. No entanto, ser voluntário em uma ONG permite atuar em diversas áreas profissionais. E isso permite desenvolver competências e habilidades que muitas vezes são desejadas pelo mercado de trabalho.

Veja nosso outro post, sobre as vantagens de desenvolvimento profissional por meio do voluntariado .

Além disso, quem é voluntário nessas instituições sabe que desempenha um papel extremamente importante para a realização de suas atividades. Afinal, o funcionamento de muitas delas depende diretamente disso. E elas prestam diferentes tipos de serviço: no desenvolvimento comunitário, na saúde, na educação, em defesa dos direitos humanos. Nesse processo, o voluntário além de desenvolver suas próprias habilidades, também promove a transformação direta da realidade social.

5. Ser voluntário em instituições de acolhimento de crianças, adolescentes e idosos

Por fim, em muitas cidades, existem lares de acolhimento que são mantidos por diferentes fontes de verba. São lares para crianças e adolescentes e também casas para idosos.

Quando se fala de crianças e adolescentes, a política brasileira desenvolve ações para construir abrigos em diferentes cidades. Isso acontece para garantir minimamente seus direitos como cidadãos. São meninos e meninas que se encontram em situação de vulnerabilidade social: eles passam por abandono dos pais, negligência familiar, violência e exploração sexual, entre outros motivos. E esses lares os acolhem pelo tempo necessário, até que a Justiça possa definir um destino adequado: seja com uma família adotante ou com o retorno para a família de origem. 

Apesar disso, a manutenção dessas casas é dispendiosa. E esses locais costumam aceitar o voluntariado como forma de garantir que o Estatuto da Criança e do Adolescente (o ECA) seja cumprido. Tudo isso para que os direitos dos menores sejam garantidos.

Do outro lado, em uma realidade bem diferente, encontram-se os abrigos para pessoas idosas. Apesar de existirem asilos públicos, em muitas cidades, as casas que acolhem pessoas idosas são entidades privadas. Mesmo assim, elas se mantêm com muitas dificuldades. Por isso, ser voluntário em ambientes como esse também é uma ação importante.

Ser voluntário nesses ambientes permite que o indivíduo possa construir um olhar mais humano. Quem passa por essa experiência, ainda que voluntária, cria um sentimento mais fraterno e acolhedor para com o outro. E é essa empatia pelo próximo que torna o serviço algo mais que uma ação técnica: faz dele uma forma de se colocar no mundo de maneira mais caridosa.

Você pode ser voluntário no Lar Adelaide

No Lar Adelaide, ser voluntário é desejar agir dessa forma caridosa com a pessoa idosa. Isso faz com que o ambiente que construímos aqui seja acolhedor não apenas para o idoso, mas também para a sua família. 

É dessa forma que eles podem superar dificuldades na forma de cuidar uns dos outros. E também é para nós um caminho de aprendizado: aprendemos a ser mais cristãos quando entendemos que ser voluntário é também ser rosto de Cristo para quem necessita. 

Direitos dos idosos: como a lei protege contra a violência

Não é novidade que o Brasil está aos poucos se tornando um país de pessoas idosas e, sendo assim, os direitos dos idosos precisam ser sempre recordados para que sejam respeitados.

De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média do brasileiro passou para 35 anos em 2022. Sendo que em 2010, a idade média era de 29 anos.

Contudo, apesar desse aumento significativo de idade, os cuidados com quem já passou dos 60 anos não acompanharam essa mudança no perfil populacional. Ou seja, ao mesmo tempo em que as pessoas envelhecem, os cuidados com os idosos se mostram cada vez menos eficientes, ao contrário do esperado.

Logo, é preciso que a sociedade tenha consciência de que os laços familiares e afetivos que nos unem aos idosos são preciosos.

Eles são a base da nossa história, a fonte de ensinamentos valiosos e o pilar de amor incondicional que nos sustenta. E reconhecer os direitos dos idosos e valorizar a importância que eles têm em nossas vidas é um ato de gratidão.

Além disso, é um compromisso com a construção de um futuro mais justo e humano para essas pessoas tão queridas e para nós mesmos, afinal cada um de nós pretende alcançar a terceira idade.

Direitos dos idosos: escudo legal contra a violência e garantia de uma vida digna

Em um mundo ideal, a velhice seria coroada com a paz e o merecido descanso após uma longa vida de trabalho e dedicação. No entanto, a realidade nem sempre é tão gentil. A violência contra os idosos, em suas diversas formas, mancha a dignidade daqueles que tanto contribuíram para a construção da nossa sociedade.

Diante disso, temos o Estatuto do Idoso, que surge como um farol de esperança, um escudo legal que protege os direitos fundamentais das pessoas com mais de 60 anos e combate com rigor qualquer tipo de violência. Promulgado em 2003, essa lei inovadora representa um marco na luta pela garantia da qualidade de vida e do bem-estar dos mais experientes.

Sendo assim, o Estatuto do Idoso não se limita a meras palavras bonitas, mas estabelece um conjunto abrangente de direitos que garantem aos idosos:

  • Vida com dignidade: o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, à liberdade, à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
  • Proteção contra a violência: o idoso não pode ser submetido a nenhum tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Todo atentado aos seus direitos será punido na forma da lei.
  • Atendimento prioritário: fila preferencial em locais como bancos, hospitais, teatros e supermercados.
  • Transporte gratuito: meio de transporte público gratuito ou com desconto em alguns estados.
  • Isenção de tarifas: isenção ou redução em tarifas de serviços públicos como água, luz e telefone.
  • Participação na sociedade: direito de participar da vida comunitária, política, cultural e social.
  • Acesso à justiça: direito de ter acesso à justiça e à defesa de seus direitos.

Junho Violeta: uma batalha contra a violência

O mês de junho se veste da cor violeta, e a escolha não é por acaso, estamos falando da Campanha Junho Violeta.

Porém, mais do que uma campanha de conscientização, o Junho Violeta é um grito de alerta contra um problema cruel que assola milhões de idosos em todo o mundo. Uma realidade que se esconde nas sombras, nas casas e instituições, e que precisa ser trazida à luz para que possamos combatê-la com a devida seriedade e urgência.

O “Junho Violeta” quer fazer saltar aos nossos olhos uma causa crucial, muitas vezes silenciada: pôr um fim à violência contra os 60 + e assegurar os direitos dos idosos.

Logo, a violência contra o idoso assume diversas formas, desde a física e a psicológica, até a negligência e o abuso financeiro. E ela pode ser praticada por familiares, cuidadores, instituições ou até mesmo por estranhos.

A solidão, o isolamento social e a falta de suporte familiar também contribuem para que esses crimes fiquem escondidos.

Contudo, o grande desafio está na invisibilidade dessa violência. Muitas vezes, os idosos se calam por medo, vergonha ou dependência do agressor.

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5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

O mês de junho se tinge de violeta, cor da força e da resistência, da maturidade e da sabedoria, para dar voz a uma causa crucial: a luta contra a violência contra a pessoa idosa. Ou seja, para recordar toda a sociedade de um problema cruel e muitas vezes invisível.

Vamos entender isso melhor!

Junho Violeta, o que é?

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes nos esquecemos de um dos pilares da nossa sociedade: os idosos. Pessoas que carregam consigo a sabedoria de anos vividos, experiências valiosas acumuladas e um amor incondicional e de inestimável valor por suas famílias.

Mas, por trás de sorrisos, às vezes até tímidos, e cabelos brancos, muitas vezes uma triste realidade se esconde: a violência contra a pessoa idosa. E é justamente para tratar desse estigma na sociedade que foi criado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa.

A data é celebrada todo ano em 15 de junho, e fortalece a campanha “Junho Violeta”, um movimento que busca conscientizar toda a sociedade sobre essa grave problemática.

Logo, o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa foi criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e salientada no Brasil pelo  Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).

Portanto, a campanha tem como objetivo principal sensibilizar a população para o reconhecimento, a denúncia e a prevenção da violência contra os idosos. Além disso, mobilizar ações a fim de garantir a proteção e o bem-estar daqueles que se encontram na terceira idade e que muitas vezes não conseguem se defender ou proteger-se.

A triste e injustificável realidade da violência contra a pessoa idosa

O Estatuto do Idoso, no parágrafo 1º do Art. 19, esclarece que se considera violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

E os dados deste ano de 2024 apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania são apavorantes. De acordo com o Ministério, até 14 de abril de 2024 aconteceram cerca de 43 mil denúncias de violência contra a pessoa idosa. Além disso, mais de 250 mil violações contra a terceira idade foram recebidas pelo Disque 100, canal de registro de denúncias de violações contra os direitos humanos.

E as informações ainda revelam que a violência contra os idosos é algo crescente. Isso porque, em comparação com o mesmo período do ano passado (2023), os dados revelam que o número de denúncias sobre violência ao idoso aumentou 28.1%. Já as violações tiveram um aumento de 25.6%.

Ou seja, cada vez mais se faz necessário um olhar atento e a conscientização sobre o valor da pessoa humana.

Sinais que alertam: saiba como identificar se um idoso está sofrendo qualquer tipo de violência

Nem sempre a violência contra o idoso se manifesta de forma explícita. Muitas vezes, ela se esconde em sutis nuances que podem passar despercebidas. Por isso, é fundamental estar atento aos seguintes sinais:

1. Lesões Físicas: hematomas, cortes, ossos quebrados, queimaduras, arranhões, medicações escondidas, sinais de contenção física, como marcas de cordas ou amarras, são indicadores de agressão física.

2. Abandono e Negligência: falta de higiene, fome, desnutrição, roupas sujas ou inadequadas, casa em péssimas condições, falta de cuidados médicos básicos, como medicações esquecidas ou sem acompanhamento, podem indicar negligência.

3. Isolamento Social: recusa em participar de atividades sociais, afastamento de familiares e amigos, medo de sair de casa, tristeza profunda e apatia são sinais que podem indicar sofrimento emocional e isolamento.

4. Violência Psicológica: xingar, humilhar, controlar, ameaçar, manipular, isolar socialmente, colocar a culpa em tudo são formas de violência psicológica que podem deixar marcas profundas na alma do idoso.

5. Abuso Financeiro: sumir com dinheiro ou bens, pressionar para fazer testamentos ou doações, usar cartões de crédito sem autorização, coagir a pedir empréstimos são crimes que exploram a vulnerabilidade financeira do idoso.

No entanto, nem sempre o idoso vai relatar a violência que sofre por medo, vergonha ou dependência do agressor. Portanto, cabe a nós, como família, amigos e comunidade, estarmos atentos aos sinais e denunciar qualquer suspeita.

APROVEITE PARA LER: Como curar traumas de infância na terceira idade?

Violência contra idosos: a responsabilidade de todos é cuidar e proteger

Os idosos são pilares da nossa sociedade, detentores de sabedoria, histórias e experiências que enriquecem a todos nós. E eles merecem respeito, amor e proteção como todo e qualquer ser humano. Por isso, combater a violência contra a pessoa idosa é um dever de todos.

Denuncie!

Se você suspeitar que um idoso vem sofrendo qualquer tipo de violência, não hesite em denunciar!

E não há qualquer tipo de dificuldade para isso. Basta ligar para o Disque 100, canal gratuito e sigiloso, ou procurar o Conselho do Idoso em sua cidade.

O importante é não se calar diante da injustiça! Juntos, podemos construir um futuro livre da violência para os nossos idosos!

Lar Adelaide abre inscrições para estágio supervisionado

Estão abertas as inscrições para estágio supervisionado no Lar Adelaide, e a expectativa é a de que muitos estudantes se interessem por essa experiência.

O Lar Adelaide é muito mais que um abrigo para idosos. É verdadeiramente um lugar que acolhe os seus hóspedes na sua totalidade.

Por isso, aqueles que buscam ir além de conhecimentos técnicos têm no Lar Adelaide a oportunidade de encontrar-se com a essência de todo trabalho: servir ao próximo.

Aquele que procura este Lar para estagiar  não deve visar apenas a capacitação. É claro que ela é sim indispensável, e no Lar Adelaide há muito o que aprender, mas busca-se, acima de tudo, pessoas que enxerguem o seu trabalho como uma missão e que gostem de trabalhar com idosos.

É por isso que em todas as áreas ofertadas (nutrição, terapia ocupacional, psicologia, técnico em enfermagem, enfermagem, cuidador de idosos, copa, jardinagem), nossos profissionais devem acolher o outro com amor e dedicação. Deve-se também visar cada idoso como uma pessoa e não somente um caso clínico.

É tão importante o olhar amoroso de quem trabalha no Lar de idosos que além de estágios (não remunerados) também estão sendo ofertados oportunidades de voluntariados. Em ambos os casos faz-se necessário o vínculo legal com uma instituição de ensino ou apresentação de certificado de conclusão de curso.

Processo seletivo

Os candidatos passarão por uma entrevista realizada pela gestão do Lar e sendo selecionados já poderão exercer as atividades.

Certamente aqueles que estagiam no Lar Adelaide ganham não somente experiência profissional, mas algo ainda maior: o conhecimento do ser humano como um todo. E diga-se de passagem, isso é o que mais necessitamos nos profissionais de hoje.

Por isso, embora os estágios não sejam remunerados, a experiência que se ganha trabalhando com idosos é imensurável.

PARA CANDIDATAR-SE BASTA PREENCHER O FORMULÁRIO ABAIXO:

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