Direitos dos idosos: como a lei protege contra a violência

Não é novidade que o Brasil está aos poucos se tornando um país de pessoas idosas e, sendo assim, os direitos dos idosos precisam ser sempre recordados para que sejam respeitados.

De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média do brasileiro passou para 35 anos em 2022. Sendo que em 2010, a idade média era de 29 anos.

Contudo, apesar desse aumento significativo de idade, os cuidados com quem já passou dos 60 anos não acompanharam essa mudança no perfil populacional. Ou seja, ao mesmo tempo em que as pessoas envelhecem, os cuidados com os idosos se mostram cada vez menos eficientes, ao contrário do esperado.

Logo, é preciso que a sociedade tenha consciência de que os laços familiares e afetivos que nos unem aos idosos são preciosos.

Eles são a base da nossa história, a fonte de ensinamentos valiosos e o pilar de amor incondicional que nos sustenta. E reconhecer os direitos dos idosos e valorizar a importância que eles têm em nossas vidas é um ato de gratidão.

Além disso, é um compromisso com a construção de um futuro mais justo e humano para essas pessoas tão queridas e para nós mesmos, afinal cada um de nós pretende alcançar a terceira idade.

Direitos dos idosos: escudo legal contra a violência e garantia de uma vida digna

Em um mundo ideal, a velhice seria coroada com a paz e o merecido descanso após uma longa vida de trabalho e dedicação. No entanto, a realidade nem sempre é tão gentil. A violência contra os idosos, em suas diversas formas, mancha a dignidade daqueles que tanto contribuíram para a construção da nossa sociedade.

Diante disso, temos o Estatuto do Idoso, que surge como um farol de esperança, um escudo legal que protege os direitos fundamentais das pessoas com mais de 60 anos e combate com rigor qualquer tipo de violência. Promulgado em 2003, essa lei inovadora representa um marco na luta pela garantia da qualidade de vida e do bem-estar dos mais experientes.

Sendo assim, o Estatuto do Idoso não se limita a meras palavras bonitas, mas estabelece um conjunto abrangente de direitos que garantem aos idosos:

  • Vida com dignidade: o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, à liberdade, à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
  • Proteção contra a violência: o idoso não pode ser submetido a nenhum tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Todo atentado aos seus direitos será punido na forma da lei.
  • Atendimento prioritário: fila preferencial em locais como bancos, hospitais, teatros e supermercados.
  • Transporte gratuito: meio de transporte público gratuito ou com desconto em alguns estados.
  • Isenção de tarifas: isenção ou redução em tarifas de serviços públicos como água, luz e telefone.
  • Participação na sociedade: direito de participar da vida comunitária, política, cultural e social.
  • Acesso à justiça: direito de ter acesso à justiça e à defesa de seus direitos.

Junho Violeta: uma batalha contra a violência

O mês de junho se veste da cor violeta, e a escolha não é por acaso, estamos falando da Campanha Junho Violeta.

Porém, mais do que uma campanha de conscientização, o Junho Violeta é um grito de alerta contra um problema cruel que assola milhões de idosos em todo o mundo. Uma realidade que se esconde nas sombras, nas casas e instituições, e que precisa ser trazida à luz para que possamos combatê-la com a devida seriedade e urgência.

O “Junho Violeta” quer fazer saltar aos nossos olhos uma causa crucial, muitas vezes silenciada: pôr um fim à violência contra os 60 + e assegurar os direitos dos idosos.

Logo, a violência contra o idoso assume diversas formas, desde a física e a psicológica, até a negligência e o abuso financeiro. E ela pode ser praticada por familiares, cuidadores, instituições ou até mesmo por estranhos.

A solidão, o isolamento social e a falta de suporte familiar também contribuem para que esses crimes fiquem escondidos.

Contudo, o grande desafio está na invisibilidade dessa violência. Muitas vezes, os idosos se calam por medo, vergonha ou dependência do agressor.

Aproveite para ler também: 5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

Como lidar com questões éticas durante estágio em lar de idosos

Não é possível deixar de pensar em questões éticas durante estágio, principalmente quando se trata de um serviço dentro de um lar de idosos.

A fragilidade daqueles que se encontram na terceira idade, a complexidade dos cuidados e a necessidade de uma abordagem humanizada exigem que profissionais da saúde estejam atentos aos princípios éticos que norteiam suas ações. Além disso, há a necessidade de garantir a dignidade e a autonomia dos idosos, o que também exige daqueles que trabalham com esse público uma postura ética irrepreensível.

Portanto, hoje vamos esclarecer um pouco esse assunto. Então, se você sente um desejo, um chamado para ser estagiário num Lar de idosos, esse conteúdo é para você! Leia até o fim!

A ética como pilar do cuidado

Quando falamos em questões éticas durante o estágio, precisamos recorrer à ética profissional da área da saúde. Logo, por ética profissional na saúde compreende-se um conjunto de princípios e valores que orientam o comportamento dos profissionais em suas relações com os pacientes, com a equipe e com a comunidade. Sempre buscando o melhor para o idoso!

E no contexto do cuidado com os idosos em um Lar, esses princípios assumem ainda mais importância. Isso porque os residentes do Lar se encontram em uma fase da vida marcada pela vulnerabilidade, fragilidade e dependência.

Portanto, alguns dos principais princípios éticos que devem ser observados pelos profissionais ou estagiários que atuam com idosos são:

Autonomia: respeito à autonomia dos idosos, valorizando suas decisões e preferências, desde que estejam em condições de discernimento.

Beneficência: priorizar o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos, buscando sempre o melhor para sua saúde física, mental e social.

Não maleficência: evitar causar danos aos idosos, sejam eles físicos, emocionais ou psicológicos.

Justiça: assegurar que todos os idosos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, sem discriminação.

Confidencialidade: proteger a privacidade dos idosos, garantindo a segurança e o sigilo de suas informações.

O Estatuto do Idoso como guia em questões éticas durante estágio

O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é uma lei brasileira que visa garantir os direitos dos idosos e promover sua inclusão social. É um marco legal que garante os direitos dos idosos e estabelece diretrizes para sua proteção. Portanto, o documento reconhece a necessidade de um cuidado integral e humanizado, que respeite a autonomia, a dignidade e a liberdade dos idosos.

As principais garantias previstas no Estatuto incluem:

·         Direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à propriedade e à previdência social.

·         Direito ao respeito, à dignidade, à liberdade, à independência, à autonomia e à inclusão social.

·         Direito à participação na vida comunitária e na tomada de decisões que afetem sua vida.

Sendo assim, no âmbito do estágio em lar de idosos, é fundamental que os profissionais estejam familiarizados com o Estatuto do Idoso e com as suas implicações na prática profissional. O conhecimento da lei permite que os estagiários atuem de forma ética e responsável, promovendo a efetivação dos direitos dos idosos.

Questões éticas durante estágio: desafios éticos no dia a dia

O cotidiano em um lar de idosos apresenta diversos desafios éticos que exigem reflexão e discernimento por parte dos profissionais e de todos que estão envolvidos no cuidado aos idosos.

Algumas situações que podem gerar dilemas são:

Decisões sobre cuidados: como lidar com casos em que os idosos não estão em condições de tomar decisões sobre seu próprio cuidado? Como lidar com conflitos entre a vontade do idoso e a opinião da família?

Contenção física: em quais situações é aceitável utilizar contenção física para proteger o idoso ou a si mesmo ou a outros?

Relação com familiares: como manter uma comunicação clara e transparente com os familiares dos idosos, respeitando sua autonomia e privacidade?

Medicamento: decisões sobre o uso de medicamentos ou procedimentos invasivos.

Fim de vida: como lidar com questões relacionadas ao fim de vida, respeitando a vontade dos idosos e seus familiares?

Lidando com dilemas éticos

Diante de dilemas éticos, é fundamental buscar orientação de profissionais experientes, como supervisores, coordenadores ou comitês de ética. Logo, o diálogo aberto e transparente com a equipe multidisciplinar é essencial para encontrar soluções que considerem o bem-estar do idoso e os princípios éticos da profissão.

Portanto, quando se trata de questões éticas durante o estágio, o diálogo com colegas e a reflexão crítica sobre as situações vivenciadas também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento de uma prática profissional ética e responsável.

Surgiram questões éticas durante o estágio, o que fazer?

Veja algumas dicas do que fazer quando surgem questões éticas durante estágio:

  • Identifique o dilema: Reconheça a situação que gera dúvidas éticas.
  • Reúna informações: busque informações sobre o caso, incluindo a vontade do idoso, a opinião da família e as diretrizes profissionais.
  • Considere os princípios éticos: analise a situação à luz dos princípios éticos da profissão.
  • Dialogue com a equipe: converse com colegas, supervisores e outros profissionais para buscar soluções.
  • Documente suas ações: registre suas decisões e as justificativas para seus atos.

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.

Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.

         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.
Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.


         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Seja estagiário no Lar Adelaide

Você traz em seu coração o desejo de mergulhar neste mundo de aprendizado e experiência que apenas a terceira idade consegue nos proporcionar?

 A sua ajuda será de grande valor para o Lar Adelaide e para os moradores do Lar.

Logo, o estagiário que se dispõe a atuar em nossa Instituição deve buscar ter uma postura ética como um todo; deve saber respeitar cada idoso na sua individualidade; ter conhecimento que o idoso, por vezes, apresenta comportamentos incomuns diante da sua realidade de vida, seja pela própria história de vida ou por algum diagnóstico de saúde. Enfim, o estagiário precisa saber compreender o ambiente em que se estará atuando.

E sobre questões éticas durante o estágio, no Lar Adelaide os estagiários são acompanhados por um profissional do próprio Lar. Logo, as orientações são realizadas continuamente pelo profissional responsável pelo acompanhamento do estágio.

Então, se você deseja fazer parte do nosso grupo multidisciplinar que oferece atendimento, cuidado e carinho aos idosos, venha ser estagiário no Lar Adelaide.

Faça sua inscrição AQUI!  

5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

O mês de junho se tinge de violeta, cor da força e da resistência, da maturidade e da sabedoria, para dar voz a uma causa crucial: a luta contra a violência contra a pessoa idosa. Ou seja, para recordar toda a sociedade de um problema cruel e muitas vezes invisível.

Vamos entender isso melhor!

Junho Violeta, o que é?

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes nos esquecemos de um dos pilares da nossa sociedade: os idosos. Pessoas que carregam consigo a sabedoria de anos vividos, experiências valiosas acumuladas e um amor incondicional e de inestimável valor por suas famílias.

Mas, por trás de sorrisos, às vezes até tímidos, e cabelos brancos, muitas vezes uma triste realidade se esconde: a violência contra a pessoa idosa. E é justamente para tratar desse estigma na sociedade que foi criado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa.

A data é celebrada todo ano em 15 de junho, e fortalece a campanha “Junho Violeta”, um movimento que busca conscientizar toda a sociedade sobre essa grave problemática.

Logo, o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa foi criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e salientada no Brasil pelo  Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).

Portanto, a campanha tem como objetivo principal sensibilizar a população para o reconhecimento, a denúncia e a prevenção da violência contra os idosos. Além disso, mobilizar ações a fim de garantir a proteção e o bem-estar daqueles que se encontram na terceira idade e que muitas vezes não conseguem se defender ou proteger-se.

A triste e injustificável realidade da violência contra a pessoa idosa

O Estatuto do Idoso, no parágrafo 1º do Art. 19, esclarece que se considera violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

E os dados deste ano de 2024 apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania são apavorantes. De acordo com o Ministério, até 14 de abril de 2024 aconteceram cerca de 43 mil denúncias de violência contra a pessoa idosa. Além disso, mais de 250 mil violações contra a terceira idade foram recebidas pelo Disque 100, canal de registro de denúncias de violações contra os direitos humanos.

E as informações ainda revelam que a violência contra os idosos é algo crescente. Isso porque, em comparação com o mesmo período do ano passado (2023), os dados revelam que o número de denúncias sobre violência ao idoso aumentou 28.1%. Já as violações tiveram um aumento de 25.6%.

Ou seja, cada vez mais se faz necessário um olhar atento e a conscientização sobre o valor da pessoa humana.

Sinais que alertam: saiba como identificar se um idoso está sofrendo qualquer tipo de violência

Nem sempre a violência contra o idoso se manifesta de forma explícita. Muitas vezes, ela se esconde em sutis nuances que podem passar despercebidas. Por isso, é fundamental estar atento aos seguintes sinais:

1. Lesões Físicas: hematomas, cortes, ossos quebrados, queimaduras, arranhões, medicações escondidas, sinais de contenção física, como marcas de cordas ou amarras, são indicadores de agressão física.

2. Abandono e Negligência: falta de higiene, fome, desnutrição, roupas sujas ou inadequadas, casa em péssimas condições, falta de cuidados médicos básicos, como medicações esquecidas ou sem acompanhamento, podem indicar negligência.

3. Isolamento Social: recusa em participar de atividades sociais, afastamento de familiares e amigos, medo de sair de casa, tristeza profunda e apatia são sinais que podem indicar sofrimento emocional e isolamento.

4. Violência Psicológica: xingar, humilhar, controlar, ameaçar, manipular, isolar socialmente, colocar a culpa em tudo são formas de violência psicológica que podem deixar marcas profundas na alma do idoso.

5. Abuso Financeiro: sumir com dinheiro ou bens, pressionar para fazer testamentos ou doações, usar cartões de crédito sem autorização, coagir a pedir empréstimos são crimes que exploram a vulnerabilidade financeira do idoso.

No entanto, nem sempre o idoso vai relatar a violência que sofre por medo, vergonha ou dependência do agressor. Portanto, cabe a nós, como família, amigos e comunidade, estarmos atentos aos sinais e denunciar qualquer suspeita.

APROVEITE PARA LER: Como curar traumas de infância na terceira idade?

Violência contra idosos: a responsabilidade de todos é cuidar e proteger

Os idosos são pilares da nossa sociedade, detentores de sabedoria, histórias e experiências que enriquecem a todos nós. E eles merecem respeito, amor e proteção como todo e qualquer ser humano. Por isso, combater a violência contra a pessoa idosa é um dever de todos.

Denuncie!

Se você suspeitar que um idoso vem sofrendo qualquer tipo de violência, não hesite em denunciar!

E não há qualquer tipo de dificuldade para isso. Basta ligar para o Disque 100, canal gratuito e sigiloso, ou procurar o Conselho do Idoso em sua cidade.

O importante é não se calar diante da injustiça! Juntos, podemos construir um futuro livre da violência para os nossos idosos!

Lições aprendidas durante o estágio em um Lar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos podem ser muitas e enriquecedoras. Isso porque, com os idosos, é possível ter a oportunidade de presenciar de perto as complexidades da vida na terceira idade. Através do contato direto com eles, é possível mergulhar em suas histórias, entender seus desafios e aprender lições valiosas sobre a saúde e o bem-estar dos idosos.

Contudo, o declínio da saúde é uma parte natural do processo de envelhecimento. Sendo assim, muitos idosos enfrentam uma série de desafios de saúde que podem prejudicar sua qualidade de vida. Logo, durante um estágio em um lar de idosos, é possível ter a oportunidade de observar e aprender sobre as realidades difíceis que muitos idosos enfrentam diariamente.

Leia também: Estágio em lar de idosos: como funciona?

Lições aprendidas durante o estágio

Um dos desafios mais comuns enfrentados pelos idosos é a presença de doenças crônicas. Portanto, doenças como diabetes, hipertensão, artrite, artrose e doenças cardíacas exigem cuidados contínuos e podem limitar a capacidade do idoso de realizar atividades cotidianas.

Além disso, os idosos geralmente também enfrentam desafios em sua rotina e de saúde muito comuns como: dificuldade para se locomover, dificuldades na dicção e audição. E isso requer, de quem lida no dia a dia com eles, uma atenção especial e muita paciência e amor.

Existe também a realidade das doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, que podem causar uma perda significativa de função cognitiva e motora. E isso acaba tornando os idosos dependentes de ajuda mesmo para as tarefas mais básicas.

Mas isso não é tudo, entre as lições aprendidas no estágio, o estagiário se depara com outra particularidade dos idosos que enfrentam o Alzheimer. Estamos falando especificamente da dificuldade de socialização, da perda de memória e da demência. Esses são fatores que impactam muito na autonomia e na qualidade de vida dos idosos.

Aliás, a perda de independência e a necessidade de cuidados constantes podem gerar frustração e isolamento. E aqui vem outra lição aprendida no estágio: a solidão e o sentimento de abandono também são realidades comuns na terceira idade, agravadas pela fragilidade física e mental.

Nesse contexto, o apoio social e profissional se torna crucial para garantir o bem-estar dos idosos. Logo, a família, amigos e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e na manutenção da qualidade de vida dos idosos.

Aprofunde-se: 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio são impagáveis

O estágio em um lar de idosos pode proporcionar a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho de diversos profissionais de saúde e observar como eles interagem com os idosos.

Sendo assim, estagiar em um lar de idosos pode ser uma experiência enriquecedora e as lições aprendidas durante o estágio podem ser estas:

A comunicação é fundamental: é importante estabelecer uma boa comunicação com os idosos, ouvir atentamente suas necessidades e respeitar sua autonomia.

A empatia é essencial: é importante ter empatia com os idosos e entender suas experiências de vida. Além disso, é preciso ter a capacidade de construir com eles relações de confiança.

O trabalho em equipe é crucial: o cuidado dos idosos é um esforço multidisciplinar que requer a colaboração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais.

A família é indispensável: o apoio da família é essencial para o bem-estar dos idosos.

Contudo, não se pode deixar de fora ainda estas lições que podem ser aprendidas durante o estágio: o respeito, a compaixão e o profissionalismo.

Fique por dentro: Conheça os profissionais do Lar Adelaide

Lições para a vida!

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos são de um valor inestimável e permitem gerar e fortalecer vínculos.

Despertam a consciência de que os idosos possuem não apenas uma ampla gama de experiências de vida, que possibilitam e favorecem o aprendizado de forma empática, mas também um carisma e uma sabedoria enriquecedora. Logo, estas experiências agregam muitos valores ao estagiário tanto no âmbito profissional como pessoal.

Entre as lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos, o cotidiano permite perceber-se a si mesmo e entender que um dia eu posso estar nesta mesma situação de necessidades de cuidado e fragilidade na saúde.

Aproveite para ler: Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Venha para o Lar Adelaide e colecione lições aprendidas durante o estágio

O Lar Adelaide permite que você tenha uma experiência enriquecedora, tanto para a sua formação profissional quanto para o seu desenvolvimento pessoal. Sendo administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção, oferecemos acolhimento e cuidados para pessoas acima de 60 anos, promovendo qualidade de vida e bem-estar com respeito e amor. Temos como missão oferecer atendimento integral e humanizado aos idosos, preservando sua autonomia e proporcionando um ambiente acolhedor e seguro.

Portanto, tenha a oportunidade de aprender a valorizar como nunca a terceira idade e a desenvolver um olhar atento e cuidadoso para as necessidades dos idosos.

Precisamos de estagiários nas áreas de fisioterapia, enfermagem e técnico de enfermagem.

E, então, você aceita embarcar numa jornada transformadora? Então faça seu cadastro e venha colecionar aprendizados conosco! Inscreva-se AQUI!


A importância do perdão para a saúde mental

Com este post, encerramos a série de conteúdos sobre o perdão. E nada melhor do que fecharmos com chave de ouro, unindo perdão à saúde mental! A relação entre esses dois aspectos fundamentais da vida humana é profunda e muitas vezes ignorada.

Perdoar, embora seja um ato pessoal e desafiador, desempenha um papel significativo na promoção da saúde mental e no processo de cura emocional. E devido a correria da vida e da missão pastoral, muitos acabam negligenciando o ato de perdoar até que sua ausência reflete na mente e no corpo.

Mas preparamos um conteúdo que nos ajudará a refletir e ao mesmo tempo colocar em prática ações que nos ajudarão a cuidar da mente a partir do perdão. Confira!

O que significa saúde mental?

Esse conceito é óbvio, porém vale a pena relembrar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde): saúde mental é a síntese da totalidade do bem-estar de uma pessoa envolvendo seus diversos aspectos: físico, biológico, afetivo, social, econômico, ambiental, intelectual, cultural, moral. 

Como nos ensina a Doutrina da Igreja Católica, o ser humano é uma unidade – mente, corpo e alma. E por causa dessa unidade que se manifesta no dinamismo do íntimo do ser, todas as dimensões se conectam, se ligam e se expressam através do corpo.

Portanto, o cuidado com a saúde mental é indispensável! Disso depende a qualidade da nossa vida: nossos pensamentos, preocupações, hierarquia de valores, escolhas, relacionamento com os outros, estilo de vida, virtudes e atitudes diante dos desafios. 

Por isso o ditado popular está correto “quando a mente não pensa, o corpo padece”, ou seja, quando a mente está doente, estamos em estado de enfermidade. E isso não é a vontade de Deus para a humanidade, muitos menos para nós, seus filhos.

Fatores que afetam a saúde mental

O ser humano é filho do tempo em que vive e das relações que estabelece. Por mais que a gente não deseje que os problemas nos afetem, isso é inevitável porque não temos o controle sobre as situações da vida, sem contar que vivemos sob fortes tensões, exigências, padrões estabelecidos, violência, carências diversas etc.

Há ainda outros fatores sociais, culturais e modernos que influenciam positiva ou negativamente em nosso jeito de agir, pensar e responder às demandas da vida. Tudo isso reflete na saúde mental. Mas somos mais que as circunstâncias que nos envolvem. 

Viktor Frankl, médico psiquiatra, observando as atitudes dos prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, viu que a maioria entrava com as mesmas condições físicas, mas o processo de definhamento era muito diferente entre eles. 

Ele concluiu, então, que tudo dependia da “preservação mental” e da capacidade de dar sentido à própria vida naquela situação. A saúde mental, portanto, está intimamente relacionada à nossa capacidade de dar sentido para as nossas experiências, ou seja, para tudo aquilo que fazemos, sofremos, buscamos, temos e sonhamos. 

Como o perdão influencia no bem-estar mental

Falemos agora sobre o perdão e sua contribuição para a saúde mental. Não há como definir o perdão, mas podemos caracterizá-lo: perdoar envolve a liberação de ressentimentos; é um processo muitas vezes longo; uma decisão em benefício de si e do outro etc.

Perdoar, todavia, não significa aprovar ou esquecer o que aconteceu, mas sim libertar-se do peso emocional que esses sentimentos negativos causam. Ao perdoar alguém, por exemplo, não significa absolver a pessoa de suas ações, mas é uma maneira de a pessoa não ficar presa a situações, raivas, tormentos que prejudicam a saúde mental.

Por outro lado, a pessoa que perdoa é sempre alguém ferido e ao mesmo tempo maduro e capaz de seguir com um novo olhar sobre si e sobre as situações que o envolvem. O perdão não é simples, mas é um ato poderoso de cura que resulta em uma profunda paz interior.

Mas quem opta pelo perdão e faz o caminho para alcançá-lo ganha na loteria sem ter jogado, ou seja, recebe um presente inesperado: a liberdade emocional, espiritual e relacional porque se abre para o outro e começa um processo de restauração na história pessoal.

Perdoar para alcançar a saúde da mente e do corpo

Sem dúvida, perdoar não é um ato tão simples; e aqui não falamos de faltas leves, mas de problemas que ferem a natureza humana, como traição, violência física ou verbal etc. Por isso perdoar, na maioria das situações, é um processo longo e árduo. 

Mas aqui entra a capacidade de escolher o caminho certo à luz da Palavra de Deus que fala sobre perdoar até alcançar a cura plena: setenta vezes sete. Por isso, pensando na sua saúde mental, reunimos algumas dicas que ajudam nesse processo:

  • O perdão é uma escolha pessoal e está mais relacionado à sua atitude do que às mudanças externas;
  • Não é necessário esquecer o que aconteceu, mas sim se desprender da humilhação constante que a situação provoca dentro de você;
  • Reflita sobre o valor do perdão e reze para alcançar essa graça, pois essas duas ações modificam os pensamentos e encaminham para a cura interior;
  • Reconheça os sintomas negativos ligados a experiências ruins, como raiva, vergonha e tristeza, mas busque repensar a situação para criar um novo caminho emocional;
  • Procure ajuda de alguém para conversar, de preferência uma pessoa que não tenha relação com a situação vivida a fim de não influenciar nos seus sentimentos.
  • Por fim, perdoar regula a produção do hormônio cortisol e evita respostas emocionais impulsivas e irritadas, afetando positivamente a saúde mental.

“Quem tem a vontade, tem a metade!” (provérbio popular)

Com esses conteúdos, encerramos a série sobre o perdão com votos de que a decisão de perdoar se fortaleça, torne-se um processo e chegue à conclusão no tempo de Deus! Caso faltem as forças no caminho, entregue-se à misericórdia de Deus e tente novamente!

Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Raramente um estudante universitário pensa em fazer estágio em um lar de idosos. Isso acontece porque não se imagina que um estagiário possa tirar grandes experiências de um lugar como esse.

Porém, o que muitos não sabem é que não só uma grande experiência é adquirida, mas também, ao término desse período, o estagiário que soube bem aproveitar dá um grande salto em seu crescimento humano.

Isso porque ao lidar com a terceira idade o estagiário se depara com aquilo que mais importa em qualquer profissão: a pessoa humana.

Sim, toda e qualquer profissão tem como finalidade servir ao próximo e assim contribuir com o crescimento da sociedade.

Desta maneira, estagiar no Lar Adelaide garante a todo aquele que deseja trabalhar um grande diferencial que quase não encontramos no profissional moderno: trabalhar como amor.

Sendo assim, acreditamos que o estagiário que chegar a colaborar com a nossa missão terá uma grande oportunidade de aprender sobre os vários aspectos da vida humana.

Se você deseja agregar à sua formação profissional uma experiência como essa, saiba como ser um dos nossos estagiários. Continue lendo!

Para nós os idosos não são apenas uma atividade

Antes de mais nada, todo estagiário ao se tornar um colaborador precisa ter em mente que, para nós, trabalhar com idosos não é uma atividade qualquer.

Mas é uma missão que foi confiada às Irmãs religiosas da Copiosa Redenção e que, portanto, o cuidado com os idosos vai além daquilo que é externo. É, antes de tudo, um cuidado espiritual.

E com muita alegria reafirmamos a nossa missão, que é:

“Proporcionar o exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e individuais), preservar a identidade e a privacidade da pessoa, assegurando um ambiente de respeito e dignidade.”

Para entender mais sobre a missão do Lar Adelaide Weiss Scarpa clique aqui!

Entretanto, acerca do acolhimento ao idoso, já as Sagradas Escrituras nos advertem: Não me rejeiteis no tempo da velhice, não me abandoneis quando declinam minhas forças.” (Sl 70,9).

Dessa forma, enxergamos os nossos idosos, ou hóspedes como costumamos chamar, como filhos amados de Deus e merecedores de todo nosso empenho.

Áreas que necessitam de estagiários

Os estágios que oferecemos são em áreas que têm uma grande importância na fase idosa. Pois são elas que, aliadas à vida espiritual, garantem um envelhecimento com serenidade e alegria.

Envelhecer com qualidade de vida, para algumas pessoas, não é assim tão fácil. Pois requer muitos cuidados que infelizmente não estão ao alcance de todos.

Por isso, no Lar Adelaide temos a preocupação em oferecer, além de experiências de oração, os cuidados físicos e mentais necessários a cada um de nossos hóspedes.

Dessa forma, as áreas abaixo estão sempre necessitadas de estagiários para que cumpramos da melhor maneira possível a missão que Deus nos confia.
São elas:

  • Nutrição;
  • Terapia Ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Cuidador de idosos;
  • Técnico em Enfermagem

No Lar Adelaide Weiss Scarpa aceitamos estagiários tanto para cumprir carga horária curricular como para exercer voluntariado.

Lembrando que, embora nossos estágios não sejam remunerados, temos muito o que aprender todos os dias em nosso Lar.

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A importância de um profissional na Educação física para idosos

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Características de um Lar de idosos católico

Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

A primeira coisa a se fazer é entrar em contato com a Coordenação informando o desejo em estagiar conosco.

Sendo aceita a solicitação, será realizada uma entrevista e logo depois a coordenação avaliará se o candidato está apto para iniciar o estágio.

Sendo aprovado, o futuro  estagiário terá que apresentar os documentos abaixo:

  • Documentos pessoais atualizados (RG, CPF);
  • Carta de apresentação, validado pelo supervisor de estágio do curso;
  • Plano de ação para o estágio a ser realizado (atividades a serem realizadas dentro do Lar Adelaide).

O estagiário no Lar Adelaide Weiss Scarpa

Para muitas pessoas ainda existe uma falsa impressão de que todas as casas de acolhimento aos idosos são ruins. Mas isso não é verdade!

No Lar Adelaide todos os nossos colaboradores são chamados a tratar os nossos hóspedes da melhor forma possível. Assim, a nossa casa é referência no que diz respeito ao cuidado com os idosos.

Por estarmos sempre buscando dar aquilo que temos de melhor e alinhando as nossas ações à nossa missão, garantimos qualidade de vida nas três dimensões do ser humano: físico, mental e espiritual.

Dessa  maneira, nossos idosos recebem cuidados em sua integralidade. Assim, somos felizes em saber que nossos colaboradores buscam dar sempre o melhor para nossos hóspedes.

Portanto, o estagiário que desejar estar conosco precisa estar ciente de que seu papel vai além de cuidados técnicos e que o Lar Adelaide não é um abrigo qualquer.

Contudo, fará parte de uma das melhores casas de acolhimento de idosos do Brasil, tão somente por buscar dar a cada idoso aquilo que ele merece como filho de Deus.

Conheça as religiosas do Lar Adelaide

O Lar Adelaide não é apenas uma casa de acolhimento aos idosos, mas é, sobretudo, um lugar para se experimentar Deus.

Logo, as atividades oferecidas em nosso Lar vão além de cuidados físicos. Através da missa, das meditações do terço e da oportunidade de acolhimento, o nosso Lar deseja transmitir a fé e a experiência com a doutrina católica.

Sendo assim, ser um Lar administrado por Irmãs Religiosas faz total diferença, pois elas são testemunhos vivos dos cuidados de Deus na vida de cada um dos nossos hóspedes.

A dimensão humana só é de fato respeitada quando se dá atenção às três esferas do ser: físico, psíquico e espiritual.

É por isso que não é difícil de ver por aí casas de acolhimento em que, embora ofereçam cuidados médicos e boas atividades, os idosos sentem-se vazios e sem sentido de vida.

Isso acontece porque todo homem necessita de Deus. E é esse o maior bem que podemos oferecer aos hóspedes do nosso Lar.

Sendo assim, gostaríamos de apresentar aqui aquelas que doam mais do que seu tempo. Doam suas vidas para que Deus seja reconhecido por cada um dos nossos idosos. Quer conhecer? Então, continue lendo!


A importância do cuidado com os idosos

Antes de tudo, vale a pena ressaltar a grande importância que tem o cuidado com os idosos para a sociedade e principalmente para Deus.

Nas Sagradas Escrituras podemos ver que Deus nos adverte acerca desse cuidado:
“Levanta-te diante dos cabelos brancos; honra a pessoa idosa e teme a teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19,32).

Ora, o que é honrar senão cuidar, zelar, respeitar e dar à pessoa idosa a dignidade de um filho de Deus?

Sendo assim, aqueles que são os cuidadores mais próximos, ou seja, aqueles que auxiliam os nossos hóspedes nas atividades corriqueiras como: locomoção, banho, medicação, alimentação, entre outras, estão na verdade cumprindo uma ordem de Deus.

O Papa Francisco, em um dos seus ensinamentos, nos diz que não apenas os idosos recebem os nossos cuidados, mas que também nós temos algo fundamental para aprender com eles:

“[…] todos nós devemos abandonar-nos ao Senhor, para invocar a sua ajuda. Neste sentido, todos devemos aprender com a velhice: ‘sim, há um dom em ser idoso, entendido como abandonar-se aos cuidados dos outros, a começar pelo próprio Deus (Audiência geral em 1º de junho de 2022).

Irmãs responsáveis pelos cuidados com os idosos

Diante daquilo que a Igreja fala sobre o cuidado com os idosos compreendemos cada vez mais a grandiosidade do que é poder cuidar daqueles que chegam até nós.

E, por isso, o nosso coração se alegra em poder citar aqui as Irmãs que se dedicam a este apostolado. Em especial, as que estão mais próximas nas atividades do dia a dia.

  • Ladir Marta Ribeiro  cuidadora de idosos desde 03/01/2021
  • Marcia Cavalcante da Silva  administrativo desde 11/09/2022
  • Maria Nilza Gauto Flores  cuidadora de idosos desde 02/03/2024
  • Silvana Paes de Silva  cuidadora de idosos desde 16/04/2023
  • Tais de Brito Santori  cuidadora de idosos desde 21/02/2023
  • Silvia Cristina Maia  desde 09/03/2024
  • Sabrina Gonçalves  cuidadora de idosos desde 05/02/2023
  • Franciane Oliveira Fazolo  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Maria Eduarda de Lara  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Danielly Genelhud Krauze  cuidadora de idosos desde 17/02/2024



Direção e administração

Sabemos que a missão de dirigir um Lar de idosos não é tão simples, mas também temos a certeza de que Deus conduz cada um de nossos passos.

Por isso, ter a Irmã Elisângela Ramos de Souza como diretora do nosso Lar é ter a certeza de que o nosso Bom Deus, através dela, cuida de cada detalhe. Assim também com a Irmã Marcia Cavalcante da Silva, que faz parte de nosso administrativo desde 11 de setembro de 2022.

Já na organização e coordenação dos trabalhos com os idosos de forma mais direta, a Irmã Elaine Augusta é quem atualmente conduz as atividades. Desde 04 de outubro de 2021 ela é a responsável por essa área.

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Assim, o Lar Adelaide , com a graça de Deus e da Virgem Maria, vai cumprindo a sua missão. Através de profissionais e de forma mais especial pelas Irmãs da Copiosa Redenção, os idosos que nos são confiados podem desfrutar de uma qualidade de vida integral.

Portanto, este lar que é administrado pelas Irmãs da Congregação da Copiosa Redenção segue buscando sempre dar o seu melhor. Pois acreditamos que Deus se faz presente em cada um daqueles que passam por nossa casa e pelos nossos cuidados.

E não somente os nossos hóspedes recebem os cuidados necessários, mas cada uma das Irmãs religiosas podem aprender mais a cada dia.

Como afirma a Irmã Ana Paula David em um dos seus depoimentos: “É muito gratificante poder fazer parte da vida deles e aprender com a sabedoria de cada um”.


Conheça os profissionais do Lar Adelaide

Os profissionais do Lar Adelaide são a concretização de nossa missão, pois é através deles que os nossos hóspedes experimentam a nossa razão de existir.

É por isso que aqueles que colaboram em nossa casa não são escolhidos de qualquer maneira, mas precisam trazer em si o desejo de levar qualidade de vida integral aos idosos.

E é com alegria que podemos dizer que aqueles que trabalham conosco não somente doam um pouco de si. Mas também têm a oportunidade de, servindo aos idosos, serem recompensados com muito aprendizado, como afirma Juliane, nossa auxiliar administrativa.

Juliane relatou em seu depoimento que desde o ano em que entrou no Lar, em 2018,  pôde trabalhar muita coisa em si mesma e que as experiências com os idosos e as Irmãs religiosas foram muito boas desde então.

Assim como Julianne, muitos dos nossos profissionais podem contribuir com esta missão e manter vivo o desejo sincero de que: “(…) não deixemos sozinhos os idosos, que não os abandonemos à margem da vida, como hoje, infelizmente, acontece com demasiada frequência”. (III Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, Papa Francisco).

Com grande satisfação, apresentamos aqui os profissionais que diariamente dão à nossa casa um verdadeiro aspecto de Lar.

Profissionais de Segurança

Sabemos o quanto é importante oferecer um lugar seguro onde nossos hóspedes possam desfrutar de atividades e momentos de descanso com tranquilidade. Por isso, contamos com o apoio desses funcionários que são tão importantes:

Antônio Acir Cadena de Castro – colabora com o Lar  há dezenove anos e nove meses (desde 02/06/2004). E a sua função é cuidar e proteger o Lar no período noturno (vigia).

Domingos Francisco Pimentel –  colaborador terceirizado, iniciou a função de Vigia, em 2022.

Alimentação Saudável

A Alimentação é um ponto fundamental na terceira idade e por isso garantimos aos nossos hóspedes alimentos balanceados de acordo com as necessidades nutricionais de cada grupo.

Para essa grande missão contamos com os profissionais abaixo:

Bernadete Camargo Tretin –  colabora com o Lar há doze anos e onze meses (24/03/2011), sua função é servir os idosos na copa.

Cacilda Venância –  colabora com o Lar há três anos (13/01/2021), sua função é desenvolvida na preparação da alimentação dos idosos (cozinheira).

Cleodeci da Silva – colabora com o Lar há um ano e dez meses (27/04/2023), sua função é desenvolvida na preparação da alimentação dos idosos (cozinheira).

Sonia Maria de Oliveira –  colabora com o Lar há um ano (06/04/2023), sua função é servir os idosos na copa.

Vilma Borges Gonçalves –  atua como auxiliar de Cozinha desde 06/09/2023.


Sara Giovana Carneiro Silva – desenvolve a função de nutricionista desde 03/06/2019.

Cuidados médicos

O acompanhamento médico é imprescindível na terceira idade, para avaliar, direcionar e monitorar os cuidados necessários.

Assim, cada hóspede é monitorado e assistido por uma equipe de médicos e enfermeiros que está no Lar para garantir o bem-estar de cada um dos nossos idosos.

Fazem parte da equipe os profissionais abaixo:

Claudia Regina Amorim – colabora com o Lar, como enfermeira, há quatro meses (13/11/2023).

Hemelly Pedro da Costa – desenvolve a função de técnico em enfermagem desde 24/10/2022.

Laís Elaine da Silva – desenvolve a função de técnico em enfermagem desde 15/05/2019.

Kleber Xavier –  colaborador terceirizado, atua como médico dos hóspedes desde 01/11/2013.


Profissionais que cuidam com amor

Apesar de contarmos com diversos profissionais de áreas diferentes, existem alguns cuidados rotineiros que precisam de uma proximidade maior para serem realizados.

Assim sendo, contamos com essa equipe maravilhosa e tão necessária para que os nossos idosos tenham a certeza de que não estão sozinhos.                                         

Dirce Ribeiro Nunes – colabora com o Lar há nove anos (10/01/2015), atua como cuidadora dos idosos.

Fernanda da Luz Menosse – desenvolve a função de terapeuta ocupacional com os hóspedes (idosos,) iniciou seus trabalhos em 25/02/2019.

Fernanda de Cassia Sales –  atua como cuidadora dos idosos desde 03/09/2022.

Gisele Lopes – atua como cuidadora dos idosos desde 10/07/2023.

Ivone Kuci da Silva – atua como cuidadora dos idosos desde 12/06/2019.


Lia Paula Kogrosse Vieira – atua como cuidadora dos idosos desde 29/10/2018.

Lídia Rodrigues Doneles – atua como cuidadora dos idosos desde 02/02/2023.

Maria Lucidalva Soares – atua como cuidadora dos idosos desde 12/08/2019.

Marcia Pereira de Lima – atua como cuidadora dos idosos desde 29/07/2019.

Profissionais que cuidam da manutenção física da casa

Não há nada melhor do que morar em uma casa aconchegante, não é mesmo? Sendo assim a higienização e ordenação de nosso Lar precisa ser bem realizada, e para isso contamos com os seguintes profissionais:

Diego Jesus Marques – colabora com o Lar há um ano e sua função é auxiliar de serviços gerais.

Karine Coutinho atua como auxiliar de serviços gerais desde 2014.

Dirceu Souza Freire  colaborador terceirizado, iniciou a função de jardinagem há dez anos.

Fabiane Rodrigues Garcia – atua como auxiliar de serviços gerais há sete anos (25/07/2016).

Juliana Gonçalves – atua como auxiliar de serviços gerais há um ano (24/05/2023).

Rose da Aparecida Oliveira – atua como auxiliar de serviços gerais desde 01/08/2020.

Educação e reabilitação física

Uma das coisas que garante a qualidade de vida na terceira idade é a atividade física.

Os anos vão se passando e a mobilidade e condicionamento físico tendem a diminuir, ao passo que algumas patologias da terceira idade podem bater à porta.

E é aí que atuam esses profissionais tão queridos e necessários no Lar Adelaide. São eles os responsáveis em tornar os dias mais agradáveis, simplesmente pelo alívio de dores físicas, favorecimento da mobilidade, prevenção de doenças próprias da terceira idade etc.

João Paulo Milhorini Michaliszyn –  colaborador terceirizado, atua com personal senior, iniciou seus trabalhos em 02/09/2023.

Luanna Moreira Macarini – desenvolve a função de fisioterapeuta, colaborador terceirizado desde 03/07/2023.

Tempo pascal e perdão

Na Quinta-feira Santa pela manhã, quando as dioceses celebram com o bispo a Missa dos santos óleos, termina o tempo da Quaresma e, ao entardecer do mesmo dia, inicia-se o Tríduo Pascal. Com ele, começamos o Tempo Pascal, o período que celebramos fortemente a ressurreição do Senhor.

Mas o que o Tempo Pascal tem a ver com o perdão? Será que a Quaresma não é suficiente para trabalharmos esse tema em nossas vidas? Por que falar sobre o perdão durante as festas pascais? Encontre essas respostas neste post que preparamos. 

Qual o significado do Tempo Pascal?

O Tempo Pascal é um momento privilegiado! Ele nos lembra, durante cinquenta dias, que Jesus Ressuscitou, Ele é a razão de nossa vida, o conteúdo de toda nossa fé, o motivo pelo qual os sacramentos existem e a Igreja é incansável na evangelização!

Dessa forma, a cada domingo, somos conduzidos ao encontro do Senhor vivo e encaminhados para partirmos em missão com a força do Espírito Santo, que se derrama sobre nós em Pentecostes, momento litúrgico que encerra o Tempo Pascal.

É interessante observarmos a liturgia da Palavra neste tempo. Ela é única; os textos são tirados dos quatro Evangelhos, mostrando as aparições do Senhor aos seus discípulos. Essas passagens são lidas apenas no Tempo Pascal, por isso devemos acompanhar com atenção e renovarmos nossas forças junto ao Senhor ressuscitado.

Por fim, a vivência do Tempo Pascal nos impulsiona ao anúncio da boa-nova. Mas qual o conteúdo dessa novidade? O Filho de Deus, que resumiu sua mensagem em apenas dois mandamentos: amar a Deus e ao próximo como a si mesmo. Aqui encontramos o primeiro sinal de que a Páscoa é também a festa da reconciliação entre Deus e a humanidade.

Perdão e Tempo Pascal caminham juntos!

Dom Gil Antônio Moreira, Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, explicou com clareza o motivo pelo qual o Tempo Pascal está tão ligado ao perdão: 

“Páscoa é festa do perdão de Deus a nós, que somos frágeis, mas reconhecemos humildemente nossas faltas e queremos ter oportunidade de recomeçar.

Páscoa é festa do perdão aos irmãos que nos ofenderam e querem se reconciliar conosco para tudo reiniciar, como se nada tivesse acontecido. E isto é possível, pois o Senhor nos ensinou que é preciso perdoar 70 vezes 7.

Páscoa é festa do amor que se instala num coração que sabe perdoar, mesmo quando alguém nos ofende e ainda não se mostra arrependido, pois Páscoa é a festa que germina na mente que não paga o mal com o mal, mas responde o mal com o bem.”

Ou seja, quem experimenta a ressurreição do Senhor em sua vida, sente-se totalmente amado, e quem é amado assim, transborda amor e perdão, duas graças derramadas sobre nós através da Páscoa do Senhor. Amor e perdão são sinais do Ressuscitado em nós.

Quem ama o Senhor, vive uma constante Páscoa

O Tempo Pascal é, portanto, a festa da reconciliação de Deus conosco! E ela acontece de forma concreta, não houve um desejo de Deus em nos amar e perdoar, ao contrário, Ele nos amou e nos perdoou totalmente através de sua paixão, morte e ressurreição.

Esse gesto do Senhor nos garante a nova vida, o novo caminho, a possibilidade de começarmos e recomeçarmos a partir do amor e do perdão, e o Evangelho nos mostra todos os exemplos de vida nova através dos inúmeros testemunhos relatados.

Então, como viver segundo o Tempo Pascal? Veja algumas dicas simples:

#1 Aceitando o amor de Deus em primeira pessoa, ou seja: Deus me amou e me ama. Essa verdade é motivo de alegria, força e ânimo para seguir. O amor do Senhor ressuscitado nos devolve a autoestima, cura nossa vida e nos liberta das escravidões.

#2 Oferecendo o amor de Deus ao outro: a partir do amor do Senhor ressuscitado em mim, sou capaz de amar, perdoar e deixar o outro livre! Não há ressurreição sem libertação plena, logo, o perdão vem como uma decisão consciente de que Deus é maior que toda ofensa que sofremos.

#3 Colocando-se a serviço: os apóstolos tornaram-se ministros da paz após as inúmeras vezes que o Senhor Ressuscitado apareceu para eles. Da mesma forma, à medida que tomamos consciência da presença viva do Senhor, vamos, também, nos tornando anunciadores da paz, transportes de alegria, instrumentos de Deus para a vida do outro.

Parecem simples essas dicas? Na verdade, elas estão presentes na vida de quem crê no ressuscitado. E ao mesmo tempo são sinais de quem acolheu o perdão de Deus na vida e é capaz de testemunhá-la para o outro. 

Como perdoar?

Você já parou para pensar sobre a importância do perdão? Escolher perdoar é uma decisão difícil, mas que tem o poder de encerrar ciclos ruins em nossas vidas.

A importância do perdão 

Perdoar pode ser uma das tarefas mais árduas que enfrentamos em nossas vidas. As cicatrizes emocionais deixadas por transgressões passadas muitas vezes parecem insuperáveis, e a simples ideia de perdoar pode parecer inatingível.

No entanto, é importante entender que o perdão não é apenas uma virtude, mas também um processo que pode trazer cura e libertação tanto para quem perdoa quanto para quem é perdoado.

Por isso, perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis.

Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. 

A dificuldade do perdão 

A dificuldade em perdoar muitas vezes surge da profunda dor e mágoa que carregamos em nossos corações.

Sentimentos como raiva, ressentimento e desejo de vingança podem obscurecer nossa capacidade de enxergar além do dano que nos foi causado. No entanto, é importante reconhecer que o perdão não significa ignorar a gravidade do que aconteceu.

O Caminho psicológico para o perdão

Do ponto de vista psicológico, perdoar envolve um processo de aceitação, compreensão e reconstrução.

Reconhecer e expressar nossas emoções, compreender as motivações por trás das ações que nos feriram e reconstruir nossa autoestima e confiança são passos essenciais no processo de perdão.

A terapia e o aconselhamento podem fornecer um espaço seguro para explorar esses sentimentos e trabalhar em direção à cura interior.

O perdão na perspectiva espiritual 

Do ponto de vista espiritual, o perdão é um princípio fundamental em muitas tradições religiosas, incluindo o cristianismo.

No Catecismo da Igreja Católica, o perdão é descrito como um ato de amor e reconciliação, que reflete a própria natureza de Deus. Jesus Cristo ensinou sobre a importância do perdão, exemplificando-o em sua vida e ministério terreno.

A Palavra de Deus sobre perdão

A Bíblia está repleta de passagens que destacam a importância do perdão e suas profundas ramificações espirituais.

Por exemplo, em Mateus 6,14-15, Jesus diz: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai perdoará as vossas ofensas.”

Por isso, o perdão não apenas nos liberta das correntes do ressentimento, mas também abre as portas para a graça e a misericórdia.

O poder transformador do perdão

Em última análise, o perdão é um ato de amor-próprio e de libertação. Ele nos permite romper as correntes do passado e abraçar um futuro de paz e plenitude.

Ao buscar compreender os fundamentos psicológicos e espirituais do perdão, podemos embarcar em uma jornada de cura e transformação interior, encontrando o verdadeiro significado da liberdade e da reconciliação.

Que possamos, portanto, abrir nossos corações para o poder transformador do perdão, seguindo os ensinamentos do Catecismo e da Palavra de Deus, e, assim, experienciar a verdadeira liberdade que vem através do perdão.

E quais são os benefícios do perdão?

Você já deve ter ouvido a frase “perdoar faz bem”, não é? E ela é verdadeira. E sabe por quê?

Quando dizemos “perdoar faz bem”, estamos destacando o impacto positivo que o perdão pode ter em nossas vidas. O ato de perdoar não só beneficia a pessoa que está sendo perdoada, mas também aquele que oferece o perdão.

Perdoar libera sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem consumir nossa energia e prejudicar nossa saúde mental e emocional.

Assim, o perdão promove uma sensação de alívio, paz interior e liberdade, permitindo que nos libertemos do peso do passado e sigamos em frente com nossas vidas de forma mais leve e positiva.

Portanto, encare esse processo de frente e lembre-se: buscar ajuda é fundamental. Não é necessário conhecer todas as estradas sozinho; em vez disso, você pode sempre procurar apoio para navegar por elas da maneira mais eficaz.