5 formas de ser voluntário e fazer a diferença

Ser voluntário em alguma ação é uma realidade​​ que boa parte da população brasileira já se envolveu. Ou, ao menos, pensou sobre​ o assunto e teve vontade de participar. De acordo com os dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, 34% da população brasileira está envolvida formalmente com alguma atividade voluntária. Mas mais da metade da população já participou de diferentes iniciativas, ainda que informalmente. E a pesquisa indica que, desde a criação da lei sobre o serviço voluntário, em 1998, esse índice cresce a cada ano.

Por essa razão, separamos aqui cinco formas de participar, de ser voluntário, em diferentes tipos de atividades. Mas sejam iniciativas formais ou informais, o importante é aproveitar a oportunidade para transformar a realidade. 

E, se você já pensou em se envolver e não sabe como, fique atento às dicas abaixo.

1. Voluntariado em Instituições Eclesiais

Talvez a forma mais comum de ser voluntário seja em grupos da Igreja Católica. Afinal, ela é a maior e mais antiga instituição com obras de caridade espalhadas pelo mundo. E, de acordo com os indicadores do Anuário Estatístico da Igreja, são mais de 105 mil instituições de caridade de diferentes naturezas.

Espalhada por todos os continentes e países do mundo, uma das principais missões da Igreja é o serviço de caridade. E a fez ter hospitais, ambulatórios, lares de acolhimento de crianças e adolescentes, de idosos, de doentes crônicos, de deficientes, creches, centros de aconselhamento, entre outros. Tudo isso sem contar os serviços de centros educacionais nos diferentes níveis de formação e a própria ação de evangelização das paróquias.

Em todos esses ambientes, há carência de pessoas que se envolvam e se empenhem em realizar obras de misericórdia. Em outras palavras, falta gente que sirva aos irmãos que sofrem. E é por isso que, em todas elas, os voluntários são sempre bem-vindos.

2. Ser voluntário em ações de assistência a famílias necessitadas

Em datas celebrativas, a sociedade se reúne em torno de práticas solidárias que são realizadas por diferentes grupos e instituições sociais. E um exemplo disso é o Natal sem fome: é uma ação que depende quase exclusivamente de voluntários para realizar suas atividades. São essas pessoas que coletam e distribuem alimentos para populações em situação de risco e vulnerabilidade social ao redor do Brasil.

Contudo, a tragédia do Rio Grande do Sul no início deste ano também movimentou o país inteiro em uma corrente de voluntariado. Inúmeros grupos e instituições de diferentes regiões do país somaram quantias incalculáveis para ajudar seus conterrâneos. Eles enviaram: mais de um milhão e meio de litros de água; mais de 350 toneladas de alimento; mais de 130 mil itens de materiais de higiene e limpeza; mais de 350 mil kits de roupas. Tudo isso, além de inúmeras outras doações.

Esse é o tipo de voluntariado que mais envolve os participantes. E também os mais fáceis de serem encontrados.

3. Serviço voluntário no apoio emocional 

Um dos grandes problemas sociais de hoje é o adoecimento emocional pelo qual as pessoas têm passado nos últimos anos. E a Organização Mundial de Saúde revelou que, desde o início desta década, as pessoas têm sofrido mais com isso: quase um bilhão de pessoas de todas as idades foram afetadas por algum tipo de transtorno mental. A OMS relata que uma em cada 100 mortes acontece por suicídio. E mais da metade das mortes registradas por essa causa aconteceu antes dos 50 anos de idade.

Nesse cenário, o Centro de Valorização da Vida realiza um serviço essencial para a população de forma gratuita. Trata-se de um serviço de atendimento a toda e qualquer pessoa. Esse serviço constrói um espaço de escuta anônima e de acolhimento para ajudar a todos no enfrentamento de suas dificuldades, sem julgamentos.

Mas caso seja você quem precise de ajuda, lembre-se: você não está sozinho. Ligue 188 de qualquer lugar do Brasil.

4. Voluntariado em Organizações Não Governamentais (ONGs)

Espalhadas pelo Brasil, as Organizações Não Governamentais têm uma diversidade de atuação e de pautas que dificulta mensurar sua atuação. No entanto, ser voluntário em uma ONG permite atuar em diversas áreas profissionais. E isso permite desenvolver competências e habilidades que muitas vezes são desejadas pelo mercado de trabalho.

Veja nosso outro post, sobre as vantagens de desenvolvimento profissional por meio do voluntariado .

Além disso, quem é voluntário nessas instituições sabe que desempenha um papel extremamente importante para a realização de suas atividades. Afinal, o funcionamento de muitas delas depende diretamente disso. E elas prestam diferentes tipos de serviço: no desenvolvimento comunitário, na saúde, na educação, em defesa dos direitos humanos. Nesse processo, o voluntário além de desenvolver suas próprias habilidades, também promove a transformação direta da realidade social.

5. Ser voluntário em instituições de acolhimento de crianças, adolescentes e idosos

Por fim, em muitas cidades, existem lares de acolhimento que são mantidos por diferentes fontes de verba. São lares para crianças e adolescentes e também casas para idosos.

Quando se fala de crianças e adolescentes, a política brasileira desenvolve ações para construir abrigos em diferentes cidades. Isso acontece para garantir minimamente seus direitos como cidadãos. São meninos e meninas que se encontram em situação de vulnerabilidade social: eles passam por abandono dos pais, negligência familiar, violência e exploração sexual, entre outros motivos. E esses lares os acolhem pelo tempo necessário, até que a Justiça possa definir um destino adequado: seja com uma família adotante ou com o retorno para a família de origem. 

Apesar disso, a manutenção dessas casas é dispendiosa. E esses locais costumam aceitar o voluntariado como forma de garantir que o Estatuto da Criança e do Adolescente (o ECA) seja cumprido. Tudo isso para que os direitos dos menores sejam garantidos.

Do outro lado, em uma realidade bem diferente, encontram-se os abrigos para pessoas idosas. Apesar de existirem asilos públicos, em muitas cidades, as casas que acolhem pessoas idosas são entidades privadas. Mesmo assim, elas se mantêm com muitas dificuldades. Por isso, ser voluntário em ambientes como esse também é uma ação importante.

Ser voluntário nesses ambientes permite que o indivíduo possa construir um olhar mais humano. Quem passa por essa experiência, ainda que voluntária, cria um sentimento mais fraterno e acolhedor para com o outro. E é essa empatia pelo próximo que torna o serviço algo mais que uma ação técnica: faz dele uma forma de se colocar no mundo de maneira mais caridosa.

Você pode ser voluntário no Lar Adelaide

No Lar Adelaide, ser voluntário é desejar agir dessa forma caridosa com a pessoa idosa. Isso faz com que o ambiente que construímos aqui seja acolhedor não apenas para o idoso, mas também para a sua família. 

É dessa forma que eles podem superar dificuldades na forma de cuidar uns dos outros. E também é para nós um caminho de aprendizado: aprendemos a ser mais cristãos quando entendemos que ser voluntário é também ser rosto de Cristo para quem necessita. 

Santa Marta ensina-nos a cuidar, rezar e amar

Certamente você conhece essa passagem bíblica na qual Jesus chama atenção de Santa Marta:

“Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.”  (Lucas 10,41-42)

Contudo, temos o costume de ver o Evangelho de Lucas, em que Cristo adverte Marta sobre suas preocupações, apenas sob a lógica da dispersão. Porém, bem além da correção, Santa Marta é testemunha de quem busca viver um tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor. 

Santa Marta e o cuidado com o lar

Imaginemos Santa Marta observando sua casa e sabendo que Jesus nela se encontra. Todos nós temos a sadia tendência  de desejar receber bem aqueles que amamos. E com Marta não foi diferente! Este cuidado expresso por ela nos recorda a importância do zelo com a casa familiar. Mas este cuidado doméstico também é oração e evangelização. Santa Marta expressa no interior deste evangelho o que o salmista afirma ao dizer: “o zelo por tua casa me consome” (Salmo 69,9). 

Portanto, neste primeiro momento, não podemos olhar para Marta como quem despreza o Cristo que a visita, mas como aquela que se consome pelo cuidado. Assim, o convite de Jesus, ao dizer que ela se preocupa com tantas coisas, é para que Santa Marta busque o justo equilíbrio através do essencial: a oração.

É necessário ao menos uma coisa…

Jesus fala a Marta de duas coisas: gerenciamento de tempo e concentração. Marta sabe cuidar do lar para amar os que por ele passam. Contudo, precisa aprender a dividir bem seu tempo para estar com os que ama, como, também, na oração, aprender a concentrar-se no Amado. 

Em Amoris Laetitia, o Papa Francisco afirma que se concentrar em Cristo é permitir que Ele unifique e ilumine toda a vida comum. E a união com Jesus na oração é a prova do equilíbrio cristão entre os afazeres do cotidiano que não deixam de ser missão e o cultivo da vida interior. Sendo assim, ao exortar Santa Marta de que apenas uma coisa lhe é necessária, Jesus a convida a estabelecer o ponto de partida da vida cristã que é a oração. E a partir deste ponto, exercer o cuidado e o serviço alcançado pela graça.

Conheça a Exortação Apostólica Amoris Laetitia sobre o amor na família

O que podemos aprender com Santa Marta

Com Marta, recebemos a certeza de que o Amor jamais nos será tirado. Sejam quais forem nossos esforços ou não, a boa parte jamais será privada da vida dos filhos de Deus. 

Além disso, o amor é também a feliz consequência de quem cuida e encontra com Cristo na oração. Em Jesus, o amor também é o remédio que pacifica todas as inquietações humanas. E é encontrando com o Amor que nossas preocupações se tornam esclarecidas e acalmadas.

Santa Marta está inquieta e preocupada, e aqui vemos outro lado deste evangelho: a preocupação nos dispersa. Talvez, junto ao cuidado do lar, estivesse também uma mulher querendo distrair-se diante de tantos problemas… E Jesus não a acusa ou culpa sua postura, mas aponta-lhe dois caminhos: a oração como necessidade, e o amor como conforto.

Santa Marta nos ensina a cuidar, rezar e amar e mostra-nos a determinação para encontrar o justo equilíbrio. Além disso, nos ensina o abandono na oração que gera um amor confortante capaz de fortalecer e pacificar o coração humano de todas as lutas e preocupações.

E, então, essa reflexão mudou algo em você? Então, compartilhe este texto para que mais pessoas façam essa experiência de mudança de mentalidade vivendo o tripé evangélico do cuidado, da oração e do amor que Jesus ensinou a Santa Marta. 

Reze esta oração à Santa Marta!

Ó gloriosa Santa Marta, entrego-me confiante em vossas mãos, esperando o vosso amparo. Acolhei-me sob a vossa proteção, consolai-me nos meus sofrimentos. 

Pela felicidade que tivestes em hospedar em vossa casa o Divino Salvador do mundo, consolai – me em minhas penas. Intercedei hoje e sempre por mim e por minha família, para que tenhamos o auxílio de Deus Todo-Poderoso nas dificuldades da nossa vida.

Suplico-vos, gloriosa santa, que em vossa grande bondade, me consigas especialmente a graça que ardentemente vos peço e que tanto preciso (fazer seu pedido).

Rogo-vos que me ajudeis a vencer todos os obstáculos que se apresentarem no meu caminho, com a mesma sinceridade e fortaleza que vós tivestes ao transpassar o dragão que tendes em vossos pés.

Santa Marta, rogai por nós. Amém.

Voluntariado: uma forma de desenvolver habilidades e competências

Provavelmente você já ouviu falar sobre voluntariado. Existem pessoas que se propõem a transformar a realidade e que encontram no voluntariado a chave para a cidadania. De acordo com dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, são 54 milhões de brasileiros atuando na sociedade de maneira generosa e gratuita. E o que era, na história, esforço apenas da Igreja Católica, hoje alcança todos os segmentos da população.

Contudo, o voluntariado também pode favorecer o desenvolvimento de habilidades profissionais. Isso porque ele ajuda a conhecer trabalhos, a lidar com pessoas. E quem faz um serviço desse, pode se destacar antes mesmo de surgir uma oportunidade.

Vamos ver como funciona?

Antes de tudo, o que é exatamente o voluntariado?

De acordo com a legislação brasileira, o serviço voluntário é uma atividade não remunerada. E também é algo realizado por uma pessoa comum a uma instituição, pública ou privada, sem fins lucrativos. Ou seja, trata-se de desenvolver ações gratuitas para transformar realidades culturais, esportivas e educacionais. Ou simplesmente para promover ações assistencialistas. Mas é importante destacar que esse envolvimento não gera vínculo empregatício.

Mas para quem pratica alguma atividade dessa natureza sabe que é mais do que isso. Ser voluntário significa acreditar em sonhos, se envolver em causas importantes. E, acima de tudo, fazer a transformação da realidade dar certo. Quem realiza qualquer serviço voluntário quer agir para que as mudanças na sociedade aconteçam.

Para isso, a pessoa não mede esforços para aprender novos conhecimentos e desenvolver habilidades. Elas aprendem a lidar com público e a trabalhar em equipe. E é tudo isso que a faz ser diferente e se destacar no mercado de trabalho. Em outras palavras, o voluntariado pode ser o início de uma trajetória de sucesso em direção à realização profissional.

Entre Competências e Habilidades: oportunidades para atuar no voluntariado 

Durante muito tempo, o mercado profissional deu grande importância apenas para as competências que cada trabalhador possuía: os cursos técnicos que ele participou, sua formação acadêmica, sua experiência profissional etc. Mas hoje se sabe que o sucesso de determinadas ações ou empresas não está relacionado apenas ao conhecimento técnico. Em vez disso, espera-se que o profissional de hoje tenha diferentes habilidades, além do conhecimento da sua área. E isso o ajudará a resolver os problemas profissionais.

Tudo isso muitas vezes não é ensinado dentro de sala de aula. Isso só se aprende na prática. E, nesse sentido, o trabalho voluntário é um espaço de muita oportunidade para quem está começando.

Quem entra para a atividade voluntária tem a chance de experimentar a realidade de trabalho, antes mesmo de escolher qual será sua futura profissão. O voluntário pode aprender mais diretamente algumas competências. Essas são chamadas de hard skills e são ensinadas nas universidades. E isso faz o conhecimento acadêmico ter um sentido prático e relevante.

Além disso, o voluntariado também permite que a pessoa aprenda diferentes outras habilidades. Essas são chamadas de soft skills. E são elas que são difíceis de serem ensinadas. Ou seja, é na prática que se aprende a ouvir o outro, a ter empatia, a tomar decisões, a organizar atividades em equipes, etc.

O trabalho voluntário no Lar Adelaide: pontos extras para o currículo profissional

Como falamos no início, o voluntariado é uma realidade do brasileiro. Mas, como indica a pesquisa, poucas pessoas conhecem a lei que fundamenta essa atuação. Essa lei garante o reconhecimento do serviço voluntário como experiência profissional. E é por isso que muitas entidades procuram e estimulam o serviço voluntário

O voluntariado é uma forma de capacitar mão de obra e de treinar futuros colaboradores. E é por meio dele que muitas empresas e instituições conseguem  cumprir melhor suas demandas e responsabilidades. E também é por meio do serviço voluntário que elas podem atrair novas ideias e buscar novas formas de solucionar problemas.

Aqui, no Lar Adelaide, abrimos espaço para diferentes formações técnicas. Isso nos permite garantir a dignidade e o bem-estar das pessoas idosas que permanecem conosco. Mas isso não é apenas um serviço: é sobre como podemos agir para que o ambiente seja acolhedor e respeitoso. E é isso que fortalece o vínculo das famílias, que confiam a nós uma parte importante das suas histórias, que é a vida de seus idosos.

Aqui temos o desafio de conciliar o conhecimento técnico com diferentes habilidades. Afinal, cada pessoa terá características únicas, que exigirão da equipe muito empenho para realizar sua tarefa. Mas tudo isso é recompensado ao garantir respeito e amor para quem tanto doou isso ao mundo e agora está.

Se você se interessou pela causa, busca realizar algum trabalho voluntário ou simplesmente quer devolver o amor que recebeu, entre em contato conosco. 

Mande uma mensagem e veja como pode participar de nossas atividades como voluntário. Ficaremos felizes de também acolher você.

Direitos dos idosos: como a lei protege contra a violência

Não é novidade que o Brasil está aos poucos se tornando um país de pessoas idosas e, sendo assim, os direitos dos idosos precisam ser sempre recordados para que sejam respeitados.

De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média do brasileiro passou para 35 anos em 2022. Sendo que em 2010, a idade média era de 29 anos.

Contudo, apesar desse aumento significativo de idade, os cuidados com quem já passou dos 60 anos não acompanharam essa mudança no perfil populacional. Ou seja, ao mesmo tempo em que as pessoas envelhecem, os cuidados com os idosos se mostram cada vez menos eficientes, ao contrário do esperado.

Logo, é preciso que a sociedade tenha consciência de que os laços familiares e afetivos que nos unem aos idosos são preciosos.

Eles são a base da nossa história, a fonte de ensinamentos valiosos e o pilar de amor incondicional que nos sustenta. E reconhecer os direitos dos idosos e valorizar a importância que eles têm em nossas vidas é um ato de gratidão.

Além disso, é um compromisso com a construção de um futuro mais justo e humano para essas pessoas tão queridas e para nós mesmos, afinal cada um de nós pretende alcançar a terceira idade.

Direitos dos idosos: escudo legal contra a violência e garantia de uma vida digna

Em um mundo ideal, a velhice seria coroada com a paz e o merecido descanso após uma longa vida de trabalho e dedicação. No entanto, a realidade nem sempre é tão gentil. A violência contra os idosos, em suas diversas formas, mancha a dignidade daqueles que tanto contribuíram para a construção da nossa sociedade.

Diante disso, temos o Estatuto do Idoso, que surge como um farol de esperança, um escudo legal que protege os direitos fundamentais das pessoas com mais de 60 anos e combate com rigor qualquer tipo de violência. Promulgado em 2003, essa lei inovadora representa um marco na luta pela garantia da qualidade de vida e do bem-estar dos mais experientes.

Sendo assim, o Estatuto do Idoso não se limita a meras palavras bonitas, mas estabelece um conjunto abrangente de direitos que garantem aos idosos:

  • Vida com dignidade: o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, à liberdade, à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
  • Proteção contra a violência: o idoso não pode ser submetido a nenhum tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Todo atentado aos seus direitos será punido na forma da lei.
  • Atendimento prioritário: fila preferencial em locais como bancos, hospitais, teatros e supermercados.
  • Transporte gratuito: meio de transporte público gratuito ou com desconto em alguns estados.
  • Isenção de tarifas: isenção ou redução em tarifas de serviços públicos como água, luz e telefone.
  • Participação na sociedade: direito de participar da vida comunitária, política, cultural e social.
  • Acesso à justiça: direito de ter acesso à justiça e à defesa de seus direitos.

Junho Violeta: uma batalha contra a violência

O mês de junho se veste da cor violeta, e a escolha não é por acaso, estamos falando da Campanha Junho Violeta.

Porém, mais do que uma campanha de conscientização, o Junho Violeta é um grito de alerta contra um problema cruel que assola milhões de idosos em todo o mundo. Uma realidade que se esconde nas sombras, nas casas e instituições, e que precisa ser trazida à luz para que possamos combatê-la com a devida seriedade e urgência.

O “Junho Violeta” quer fazer saltar aos nossos olhos uma causa crucial, muitas vezes silenciada: pôr um fim à violência contra os 60 + e assegurar os direitos dos idosos.

Logo, a violência contra o idoso assume diversas formas, desde a física e a psicológica, até a negligência e o abuso financeiro. E ela pode ser praticada por familiares, cuidadores, instituições ou até mesmo por estranhos.

A solidão, o isolamento social e a falta de suporte familiar também contribuem para que esses crimes fiquem escondidos.

Contudo, o grande desafio está na invisibilidade dessa violência. Muitas vezes, os idosos se calam por medo, vergonha ou dependência do agressor.

Aproveite para ler também: 5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

Como lidar com questões éticas durante estágio em lar de idosos

Não é possível deixar de pensar em questões éticas durante estágio, principalmente quando se trata de um serviço dentro de um lar de idosos.

A fragilidade daqueles que se encontram na terceira idade, a complexidade dos cuidados e a necessidade de uma abordagem humanizada exigem que profissionais da saúde estejam atentos aos princípios éticos que norteiam suas ações. Além disso, há a necessidade de garantir a dignidade e a autonomia dos idosos, o que também exige daqueles que trabalham com esse público uma postura ética irrepreensível.

Portanto, hoje vamos esclarecer um pouco esse assunto. Então, se você sente um desejo, um chamado para ser estagiário num Lar de idosos, esse conteúdo é para você! Leia até o fim!

A ética como pilar do cuidado

Quando falamos em questões éticas durante o estágio, precisamos recorrer à ética profissional da área da saúde. Logo, por ética profissional na saúde compreende-se um conjunto de princípios e valores que orientam o comportamento dos profissionais em suas relações com os pacientes, com a equipe e com a comunidade. Sempre buscando o melhor para o idoso!

E no contexto do cuidado com os idosos em um Lar, esses princípios assumem ainda mais importância. Isso porque os residentes do Lar se encontram em uma fase da vida marcada pela vulnerabilidade, fragilidade e dependência.

Portanto, alguns dos principais princípios éticos que devem ser observados pelos profissionais ou estagiários que atuam com idosos são:

Autonomia: respeito à autonomia dos idosos, valorizando suas decisões e preferências, desde que estejam em condições de discernimento.

Beneficência: priorizar o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos, buscando sempre o melhor para sua saúde física, mental e social.

Não maleficência: evitar causar danos aos idosos, sejam eles físicos, emocionais ou psicológicos.

Justiça: assegurar que todos os idosos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, sem discriminação.

Confidencialidade: proteger a privacidade dos idosos, garantindo a segurança e o sigilo de suas informações.

O Estatuto do Idoso como guia em questões éticas durante estágio

O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é uma lei brasileira que visa garantir os direitos dos idosos e promover sua inclusão social. É um marco legal que garante os direitos dos idosos e estabelece diretrizes para sua proteção. Portanto, o documento reconhece a necessidade de um cuidado integral e humanizado, que respeite a autonomia, a dignidade e a liberdade dos idosos.

As principais garantias previstas no Estatuto incluem:

·         Direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à propriedade e à previdência social.

·         Direito ao respeito, à dignidade, à liberdade, à independência, à autonomia e à inclusão social.

·         Direito à participação na vida comunitária e na tomada de decisões que afetem sua vida.

Sendo assim, no âmbito do estágio em lar de idosos, é fundamental que os profissionais estejam familiarizados com o Estatuto do Idoso e com as suas implicações na prática profissional. O conhecimento da lei permite que os estagiários atuem de forma ética e responsável, promovendo a efetivação dos direitos dos idosos.

Questões éticas durante estágio: desafios éticos no dia a dia

O cotidiano em um lar de idosos apresenta diversos desafios éticos que exigem reflexão e discernimento por parte dos profissionais e de todos que estão envolvidos no cuidado aos idosos.

Algumas situações que podem gerar dilemas são:

Decisões sobre cuidados: como lidar com casos em que os idosos não estão em condições de tomar decisões sobre seu próprio cuidado? Como lidar com conflitos entre a vontade do idoso e a opinião da família?

Contenção física: em quais situações é aceitável utilizar contenção física para proteger o idoso ou a si mesmo ou a outros?

Relação com familiares: como manter uma comunicação clara e transparente com os familiares dos idosos, respeitando sua autonomia e privacidade?

Medicamento: decisões sobre o uso de medicamentos ou procedimentos invasivos.

Fim de vida: como lidar com questões relacionadas ao fim de vida, respeitando a vontade dos idosos e seus familiares?

Lidando com dilemas éticos

Diante de dilemas éticos, é fundamental buscar orientação de profissionais experientes, como supervisores, coordenadores ou comitês de ética. Logo, o diálogo aberto e transparente com a equipe multidisciplinar é essencial para encontrar soluções que considerem o bem-estar do idoso e os princípios éticos da profissão.

Portanto, quando se trata de questões éticas durante o estágio, o diálogo com colegas e a reflexão crítica sobre as situações vivenciadas também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento de uma prática profissional ética e responsável.

Surgiram questões éticas durante o estágio, o que fazer?

Veja algumas dicas do que fazer quando surgem questões éticas durante estágio:

  • Identifique o dilema: Reconheça a situação que gera dúvidas éticas.
  • Reúna informações: busque informações sobre o caso, incluindo a vontade do idoso, a opinião da família e as diretrizes profissionais.
  • Considere os princípios éticos: analise a situação à luz dos princípios éticos da profissão.
  • Dialogue com a equipe: converse com colegas, supervisores e outros profissionais para buscar soluções.
  • Documente suas ações: registre suas decisões e as justificativas para seus atos.

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.

Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.

         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.
Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.


         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Seja estagiário no Lar Adelaide

Você traz em seu coração o desejo de mergulhar neste mundo de aprendizado e experiência que apenas a terceira idade consegue nos proporcionar?

 A sua ajuda será de grande valor para o Lar Adelaide e para os moradores do Lar.

Logo, o estagiário que se dispõe a atuar em nossa Instituição deve buscar ter uma postura ética como um todo; deve saber respeitar cada idoso na sua individualidade; ter conhecimento que o idoso, por vezes, apresenta comportamentos incomuns diante da sua realidade de vida, seja pela própria história de vida ou por algum diagnóstico de saúde. Enfim, o estagiário precisa saber compreender o ambiente em que se estará atuando.

E sobre questões éticas durante o estágio, no Lar Adelaide os estagiários são acompanhados por um profissional do próprio Lar. Logo, as orientações são realizadas continuamente pelo profissional responsável pelo acompanhamento do estágio.

Então, se você deseja fazer parte do nosso grupo multidisciplinar que oferece atendimento, cuidado e carinho aos idosos, venha ser estagiário no Lar Adelaide.

Faça sua inscrição AQUI!  

5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

O mês de junho se tinge de violeta, cor da força e da resistência, da maturidade e da sabedoria, para dar voz a uma causa crucial: a luta contra a violência contra a pessoa idosa. Ou seja, para recordar toda a sociedade de um problema cruel e muitas vezes invisível.

Vamos entender isso melhor!

Junho Violeta, o que é?

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes nos esquecemos de um dos pilares da nossa sociedade: os idosos. Pessoas que carregam consigo a sabedoria de anos vividos, experiências valiosas acumuladas e um amor incondicional e de inestimável valor por suas famílias.

Mas, por trás de sorrisos, às vezes até tímidos, e cabelos brancos, muitas vezes uma triste realidade se esconde: a violência contra a pessoa idosa. E é justamente para tratar desse estigma na sociedade que foi criado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa.

A data é celebrada todo ano em 15 de junho, e fortalece a campanha “Junho Violeta”, um movimento que busca conscientizar toda a sociedade sobre essa grave problemática.

Logo, o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa foi criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e salientada no Brasil pelo  Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).

Portanto, a campanha tem como objetivo principal sensibilizar a população para o reconhecimento, a denúncia e a prevenção da violência contra os idosos. Além disso, mobilizar ações a fim de garantir a proteção e o bem-estar daqueles que se encontram na terceira idade e que muitas vezes não conseguem se defender ou proteger-se.

A triste e injustificável realidade da violência contra a pessoa idosa

O Estatuto do Idoso, no parágrafo 1º do Art. 19, esclarece que se considera violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

E os dados deste ano de 2024 apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania são apavorantes. De acordo com o Ministério, até 14 de abril de 2024 aconteceram cerca de 43 mil denúncias de violência contra a pessoa idosa. Além disso, mais de 250 mil violações contra a terceira idade foram recebidas pelo Disque 100, canal de registro de denúncias de violações contra os direitos humanos.

E as informações ainda revelam que a violência contra os idosos é algo crescente. Isso porque, em comparação com o mesmo período do ano passado (2023), os dados revelam que o número de denúncias sobre violência ao idoso aumentou 28.1%. Já as violações tiveram um aumento de 25.6%.

Ou seja, cada vez mais se faz necessário um olhar atento e a conscientização sobre o valor da pessoa humana.

Sinais que alertam: saiba como identificar se um idoso está sofrendo qualquer tipo de violência

Nem sempre a violência contra o idoso se manifesta de forma explícita. Muitas vezes, ela se esconde em sutis nuances que podem passar despercebidas. Por isso, é fundamental estar atento aos seguintes sinais:

1. Lesões Físicas: hematomas, cortes, ossos quebrados, queimaduras, arranhões, medicações escondidas, sinais de contenção física, como marcas de cordas ou amarras, são indicadores de agressão física.

2. Abandono e Negligência: falta de higiene, fome, desnutrição, roupas sujas ou inadequadas, casa em péssimas condições, falta de cuidados médicos básicos, como medicações esquecidas ou sem acompanhamento, podem indicar negligência.

3. Isolamento Social: recusa em participar de atividades sociais, afastamento de familiares e amigos, medo de sair de casa, tristeza profunda e apatia são sinais que podem indicar sofrimento emocional e isolamento.

4. Violência Psicológica: xingar, humilhar, controlar, ameaçar, manipular, isolar socialmente, colocar a culpa em tudo são formas de violência psicológica que podem deixar marcas profundas na alma do idoso.

5. Abuso Financeiro: sumir com dinheiro ou bens, pressionar para fazer testamentos ou doações, usar cartões de crédito sem autorização, coagir a pedir empréstimos são crimes que exploram a vulnerabilidade financeira do idoso.

No entanto, nem sempre o idoso vai relatar a violência que sofre por medo, vergonha ou dependência do agressor. Portanto, cabe a nós, como família, amigos e comunidade, estarmos atentos aos sinais e denunciar qualquer suspeita.

APROVEITE PARA LER: Como curar traumas de infância na terceira idade?

Violência contra idosos: a responsabilidade de todos é cuidar e proteger

Os idosos são pilares da nossa sociedade, detentores de sabedoria, histórias e experiências que enriquecem a todos nós. E eles merecem respeito, amor e proteção como todo e qualquer ser humano. Por isso, combater a violência contra a pessoa idosa é um dever de todos.

Denuncie!

Se você suspeitar que um idoso vem sofrendo qualquer tipo de violência, não hesite em denunciar!

E não há qualquer tipo de dificuldade para isso. Basta ligar para o Disque 100, canal gratuito e sigiloso, ou procurar o Conselho do Idoso em sua cidade.

O importante é não se calar diante da injustiça! Juntos, podemos construir um futuro livre da violência para os nossos idosos!

Lições aprendidas durante o estágio em um Lar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos podem ser muitas e enriquecedoras. Isso porque, com os idosos, é possível ter a oportunidade de presenciar de perto as complexidades da vida na terceira idade. Através do contato direto com eles, é possível mergulhar em suas histórias, entender seus desafios e aprender lições valiosas sobre a saúde e o bem-estar dos idosos.

Contudo, o declínio da saúde é uma parte natural do processo de envelhecimento. Sendo assim, muitos idosos enfrentam uma série de desafios de saúde que podem prejudicar sua qualidade de vida. Logo, durante um estágio em um lar de idosos, é possível ter a oportunidade de observar e aprender sobre as realidades difíceis que muitos idosos enfrentam diariamente.

Leia também: Estágio em lar de idosos: como funciona?

Lições aprendidas durante o estágio

Um dos desafios mais comuns enfrentados pelos idosos é a presença de doenças crônicas. Portanto, doenças como diabetes, hipertensão, artrite, artrose e doenças cardíacas exigem cuidados contínuos e podem limitar a capacidade do idoso de realizar atividades cotidianas.

Além disso, os idosos geralmente também enfrentam desafios em sua rotina e de saúde muito comuns como: dificuldade para se locomover, dificuldades na dicção e audição. E isso requer, de quem lida no dia a dia com eles, uma atenção especial e muita paciência e amor.

Existe também a realidade das doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, que podem causar uma perda significativa de função cognitiva e motora. E isso acaba tornando os idosos dependentes de ajuda mesmo para as tarefas mais básicas.

Mas isso não é tudo, entre as lições aprendidas no estágio, o estagiário se depara com outra particularidade dos idosos que enfrentam o Alzheimer. Estamos falando especificamente da dificuldade de socialização, da perda de memória e da demência. Esses são fatores que impactam muito na autonomia e na qualidade de vida dos idosos.

Aliás, a perda de independência e a necessidade de cuidados constantes podem gerar frustração e isolamento. E aqui vem outra lição aprendida no estágio: a solidão e o sentimento de abandono também são realidades comuns na terceira idade, agravadas pela fragilidade física e mental.

Nesse contexto, o apoio social e profissional se torna crucial para garantir o bem-estar dos idosos. Logo, a família, amigos e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e na manutenção da qualidade de vida dos idosos.

Aprofunde-se: 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio são impagáveis

O estágio em um lar de idosos pode proporcionar a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho de diversos profissionais de saúde e observar como eles interagem com os idosos.

Sendo assim, estagiar em um lar de idosos pode ser uma experiência enriquecedora e as lições aprendidas durante o estágio podem ser estas:

A comunicação é fundamental: é importante estabelecer uma boa comunicação com os idosos, ouvir atentamente suas necessidades e respeitar sua autonomia.

A empatia é essencial: é importante ter empatia com os idosos e entender suas experiências de vida. Além disso, é preciso ter a capacidade de construir com eles relações de confiança.

O trabalho em equipe é crucial: o cuidado dos idosos é um esforço multidisciplinar que requer a colaboração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais.

A família é indispensável: o apoio da família é essencial para o bem-estar dos idosos.

Contudo, não se pode deixar de fora ainda estas lições que podem ser aprendidas durante o estágio: o respeito, a compaixão e o profissionalismo.

Fique por dentro: Conheça os profissionais do Lar Adelaide

Lições para a vida!

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos são de um valor inestimável e permitem gerar e fortalecer vínculos.

Despertam a consciência de que os idosos possuem não apenas uma ampla gama de experiências de vida, que possibilitam e favorecem o aprendizado de forma empática, mas também um carisma e uma sabedoria enriquecedora. Logo, estas experiências agregam muitos valores ao estagiário tanto no âmbito profissional como pessoal.

Entre as lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos, o cotidiano permite perceber-se a si mesmo e entender que um dia eu posso estar nesta mesma situação de necessidades de cuidado e fragilidade na saúde.

Aproveite para ler: Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Venha para o Lar Adelaide e colecione lições aprendidas durante o estágio

O Lar Adelaide permite que você tenha uma experiência enriquecedora, tanto para a sua formação profissional quanto para o seu desenvolvimento pessoal. Sendo administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção, oferecemos acolhimento e cuidados para pessoas acima de 60 anos, promovendo qualidade de vida e bem-estar com respeito e amor. Temos como missão oferecer atendimento integral e humanizado aos idosos, preservando sua autonomia e proporcionando um ambiente acolhedor e seguro.

Portanto, tenha a oportunidade de aprender a valorizar como nunca a terceira idade e a desenvolver um olhar atento e cuidadoso para as necessidades dos idosos.

Precisamos de estagiários nas áreas de fisioterapia, enfermagem e técnico de enfermagem.

E, então, você aceita embarcar numa jornada transformadora? Então faça seu cadastro e venha colecionar aprendizados conosco! Inscreva-se AQUI!


A importância do perdão para a saúde mental

Com este post, encerramos a série de conteúdos sobre o perdão. E nada melhor do que fecharmos com chave de ouro, unindo perdão à saúde mental! A relação entre esses dois aspectos fundamentais da vida humana é profunda e muitas vezes ignorada.

Perdoar, embora seja um ato pessoal e desafiador, desempenha um papel significativo na promoção da saúde mental e no processo de cura emocional. E devido a correria da vida e da missão pastoral, muitos acabam negligenciando o ato de perdoar até que sua ausência reflete na mente e no corpo.

Mas preparamos um conteúdo que nos ajudará a refletir e ao mesmo tempo colocar em prática ações que nos ajudarão a cuidar da mente a partir do perdão. Confira!

O que significa saúde mental?

Esse conceito é óbvio, porém vale a pena relembrar. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde): saúde mental é a síntese da totalidade do bem-estar de uma pessoa envolvendo seus diversos aspectos: físico, biológico, afetivo, social, econômico, ambiental, intelectual, cultural, moral. 

Como nos ensina a Doutrina da Igreja Católica, o ser humano é uma unidade – mente, corpo e alma. E por causa dessa unidade que se manifesta no dinamismo do íntimo do ser, todas as dimensões se conectam, se ligam e se expressam através do corpo.

Portanto, o cuidado com a saúde mental é indispensável! Disso depende a qualidade da nossa vida: nossos pensamentos, preocupações, hierarquia de valores, escolhas, relacionamento com os outros, estilo de vida, virtudes e atitudes diante dos desafios. 

Por isso o ditado popular está correto “quando a mente não pensa, o corpo padece”, ou seja, quando a mente está doente, estamos em estado de enfermidade. E isso não é a vontade de Deus para a humanidade, muitos menos para nós, seus filhos.

Fatores que afetam a saúde mental

O ser humano é filho do tempo em que vive e das relações que estabelece. Por mais que a gente não deseje que os problemas nos afetem, isso é inevitável porque não temos o controle sobre as situações da vida, sem contar que vivemos sob fortes tensões, exigências, padrões estabelecidos, violência, carências diversas etc.

Há ainda outros fatores sociais, culturais e modernos que influenciam positiva ou negativamente em nosso jeito de agir, pensar e responder às demandas da vida. Tudo isso reflete na saúde mental. Mas somos mais que as circunstâncias que nos envolvem. 

Viktor Frankl, médico psiquiatra, observando as atitudes dos prisioneiros no campo de concentração de Auschwitz, durante a Segunda Guerra Mundial, viu que a maioria entrava com as mesmas condições físicas, mas o processo de definhamento era muito diferente entre eles. 

Ele concluiu, então, que tudo dependia da “preservação mental” e da capacidade de dar sentido à própria vida naquela situação. A saúde mental, portanto, está intimamente relacionada à nossa capacidade de dar sentido para as nossas experiências, ou seja, para tudo aquilo que fazemos, sofremos, buscamos, temos e sonhamos. 

Como o perdão influencia no bem-estar mental

Falemos agora sobre o perdão e sua contribuição para a saúde mental. Não há como definir o perdão, mas podemos caracterizá-lo: perdoar envolve a liberação de ressentimentos; é um processo muitas vezes longo; uma decisão em benefício de si e do outro etc.

Perdoar, todavia, não significa aprovar ou esquecer o que aconteceu, mas sim libertar-se do peso emocional que esses sentimentos negativos causam. Ao perdoar alguém, por exemplo, não significa absolver a pessoa de suas ações, mas é uma maneira de a pessoa não ficar presa a situações, raivas, tormentos que prejudicam a saúde mental.

Por outro lado, a pessoa que perdoa é sempre alguém ferido e ao mesmo tempo maduro e capaz de seguir com um novo olhar sobre si e sobre as situações que o envolvem. O perdão não é simples, mas é um ato poderoso de cura que resulta em uma profunda paz interior.

Mas quem opta pelo perdão e faz o caminho para alcançá-lo ganha na loteria sem ter jogado, ou seja, recebe um presente inesperado: a liberdade emocional, espiritual e relacional porque se abre para o outro e começa um processo de restauração na história pessoal.

Perdoar para alcançar a saúde da mente e do corpo

Sem dúvida, perdoar não é um ato tão simples; e aqui não falamos de faltas leves, mas de problemas que ferem a natureza humana, como traição, violência física ou verbal etc. Por isso perdoar, na maioria das situações, é um processo longo e árduo. 

Mas aqui entra a capacidade de escolher o caminho certo à luz da Palavra de Deus que fala sobre perdoar até alcançar a cura plena: setenta vezes sete. Por isso, pensando na sua saúde mental, reunimos algumas dicas que ajudam nesse processo:

  • O perdão é uma escolha pessoal e está mais relacionado à sua atitude do que às mudanças externas;
  • Não é necessário esquecer o que aconteceu, mas sim se desprender da humilhação constante que a situação provoca dentro de você;
  • Reflita sobre o valor do perdão e reze para alcançar essa graça, pois essas duas ações modificam os pensamentos e encaminham para a cura interior;
  • Reconheça os sintomas negativos ligados a experiências ruins, como raiva, vergonha e tristeza, mas busque repensar a situação para criar um novo caminho emocional;
  • Procure ajuda de alguém para conversar, de preferência uma pessoa que não tenha relação com a situação vivida a fim de não influenciar nos seus sentimentos.
  • Por fim, perdoar regula a produção do hormônio cortisol e evita respostas emocionais impulsivas e irritadas, afetando positivamente a saúde mental.

“Quem tem a vontade, tem a metade!” (provérbio popular)

Com esses conteúdos, encerramos a série sobre o perdão com votos de que a decisão de perdoar se fortaleça, torne-se um processo e chegue à conclusão no tempo de Deus! Caso faltem as forças no caminho, entregue-se à misericórdia de Deus e tente novamente!

Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Raramente um estudante universitário pensa em fazer estágio em um lar de idosos. Isso acontece porque não se imagina que um estagiário possa tirar grandes experiências de um lugar como esse.

Porém, o que muitos não sabem é que não só uma grande experiência é adquirida, mas também, ao término desse período, o estagiário que soube bem aproveitar dá um grande salto em seu crescimento humano.

Isso porque ao lidar com a terceira idade o estagiário se depara com aquilo que mais importa em qualquer profissão: a pessoa humana.

Sim, toda e qualquer profissão tem como finalidade servir ao próximo e assim contribuir com o crescimento da sociedade.

Desta maneira, estagiar no Lar Adelaide garante a todo aquele que deseja trabalhar um grande diferencial que quase não encontramos no profissional moderno: trabalhar como amor.

Sendo assim, acreditamos que o estagiário que chegar a colaborar com a nossa missão terá uma grande oportunidade de aprender sobre os vários aspectos da vida humana.

Se você deseja agregar à sua formação profissional uma experiência como essa, saiba como ser um dos nossos estagiários. Continue lendo!

Para nós os idosos não são apenas uma atividade

Antes de mais nada, todo estagiário ao se tornar um colaborador precisa ter em mente que, para nós, trabalhar com idosos não é uma atividade qualquer.

Mas é uma missão que foi confiada às Irmãs religiosas da Copiosa Redenção e que, portanto, o cuidado com os idosos vai além daquilo que é externo. É, antes de tudo, um cuidado espiritual.

E com muita alegria reafirmamos a nossa missão, que é:

“Proporcionar o exercício dos direitos humanos (civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e individuais), preservar a identidade e a privacidade da pessoa, assegurando um ambiente de respeito e dignidade.”

Para entender mais sobre a missão do Lar Adelaide Weiss Scarpa clique aqui!

Entretanto, acerca do acolhimento ao idoso, já as Sagradas Escrituras nos advertem: Não me rejeiteis no tempo da velhice, não me abandoneis quando declinam minhas forças.” (Sl 70,9).

Dessa forma, enxergamos os nossos idosos, ou hóspedes como costumamos chamar, como filhos amados de Deus e merecedores de todo nosso empenho.

Áreas que necessitam de estagiários

Os estágios que oferecemos são em áreas que têm uma grande importância na fase idosa. Pois são elas que, aliadas à vida espiritual, garantem um envelhecimento com serenidade e alegria.

Envelhecer com qualidade de vida, para algumas pessoas, não é assim tão fácil. Pois requer muitos cuidados que infelizmente não estão ao alcance de todos.

Por isso, no Lar Adelaide temos a preocupação em oferecer, além de experiências de oração, os cuidados físicos e mentais necessários a cada um de nossos hóspedes.

Dessa forma, as áreas abaixo estão sempre necessitadas de estagiários para que cumpramos da melhor maneira possível a missão que Deus nos confia.
São elas:

  • Nutrição;
  • Terapia Ocupacional;
  • Fisioterapia;
  • Cuidador de idosos;
  • Técnico em Enfermagem

No Lar Adelaide Weiss Scarpa aceitamos estagiários tanto para cumprir carga horária curricular como para exercer voluntariado.

Lembrando que, embora nossos estágios não sejam remunerados, temos muito o que aprender todos os dias em nosso Lar.

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Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

A primeira coisa a se fazer é entrar em contato com a Coordenação informando o desejo em estagiar conosco.

Sendo aceita a solicitação, será realizada uma entrevista e logo depois a coordenação avaliará se o candidato está apto para iniciar o estágio.

Sendo aprovado, o futuro  estagiário terá que apresentar os documentos abaixo:

  • Documentos pessoais atualizados (RG, CPF);
  • Carta de apresentação, validado pelo supervisor de estágio do curso;
  • Plano de ação para o estágio a ser realizado (atividades a serem realizadas dentro do Lar Adelaide).

O estagiário no Lar Adelaide Weiss Scarpa

Para muitas pessoas ainda existe uma falsa impressão de que todas as casas de acolhimento aos idosos são ruins. Mas isso não é verdade!

No Lar Adelaide todos os nossos colaboradores são chamados a tratar os nossos hóspedes da melhor forma possível. Assim, a nossa casa é referência no que diz respeito ao cuidado com os idosos.

Por estarmos sempre buscando dar aquilo que temos de melhor e alinhando as nossas ações à nossa missão, garantimos qualidade de vida nas três dimensões do ser humano: físico, mental e espiritual.

Dessa  maneira, nossos idosos recebem cuidados em sua integralidade. Assim, somos felizes em saber que nossos colaboradores buscam dar sempre o melhor para nossos hóspedes.

Portanto, o estagiário que desejar estar conosco precisa estar ciente de que seu papel vai além de cuidados técnicos e que o Lar Adelaide não é um abrigo qualquer.

Contudo, fará parte de uma das melhores casas de acolhimento de idosos do Brasil, tão somente por buscar dar a cada idoso aquilo que ele merece como filho de Deus.

Conheça as religiosas do Lar Adelaide

O Lar Adelaide não é apenas uma casa de acolhimento aos idosos, mas é, sobretudo, um lugar para se experimentar Deus.

Logo, as atividades oferecidas em nosso Lar vão além de cuidados físicos. Através da missa, das meditações do terço e da oportunidade de acolhimento, o nosso Lar deseja transmitir a fé e a experiência com a doutrina católica.

Sendo assim, ser um Lar administrado por Irmãs Religiosas faz total diferença, pois elas são testemunhos vivos dos cuidados de Deus na vida de cada um dos nossos hóspedes.

A dimensão humana só é de fato respeitada quando se dá atenção às três esferas do ser: físico, psíquico e espiritual.

É por isso que não é difícil de ver por aí casas de acolhimento em que, embora ofereçam cuidados médicos e boas atividades, os idosos sentem-se vazios e sem sentido de vida.

Isso acontece porque todo homem necessita de Deus. E é esse o maior bem que podemos oferecer aos hóspedes do nosso Lar.

Sendo assim, gostaríamos de apresentar aqui aquelas que doam mais do que seu tempo. Doam suas vidas para que Deus seja reconhecido por cada um dos nossos idosos. Quer conhecer? Então, continue lendo!


A importância do cuidado com os idosos

Antes de tudo, vale a pena ressaltar a grande importância que tem o cuidado com os idosos para a sociedade e principalmente para Deus.

Nas Sagradas Escrituras podemos ver que Deus nos adverte acerca desse cuidado:
“Levanta-te diante dos cabelos brancos; honra a pessoa idosa e teme a teu Deus. Eu sou o Senhor” (Lv 19,32).

Ora, o que é honrar senão cuidar, zelar, respeitar e dar à pessoa idosa a dignidade de um filho de Deus?

Sendo assim, aqueles que são os cuidadores mais próximos, ou seja, aqueles que auxiliam os nossos hóspedes nas atividades corriqueiras como: locomoção, banho, medicação, alimentação, entre outras, estão na verdade cumprindo uma ordem de Deus.

O Papa Francisco, em um dos seus ensinamentos, nos diz que não apenas os idosos recebem os nossos cuidados, mas que também nós temos algo fundamental para aprender com eles:

“[…] todos nós devemos abandonar-nos ao Senhor, para invocar a sua ajuda. Neste sentido, todos devemos aprender com a velhice: ‘sim, há um dom em ser idoso, entendido como abandonar-se aos cuidados dos outros, a começar pelo próprio Deus (Audiência geral em 1º de junho de 2022).

Irmãs responsáveis pelos cuidados com os idosos

Diante daquilo que a Igreja fala sobre o cuidado com os idosos compreendemos cada vez mais a grandiosidade do que é poder cuidar daqueles que chegam até nós.

E, por isso, o nosso coração se alegra em poder citar aqui as Irmãs que se dedicam a este apostolado. Em especial, as que estão mais próximas nas atividades do dia a dia.

  • Ladir Marta Ribeiro  cuidadora de idosos desde 03/01/2021
  • Marcia Cavalcante da Silva  administrativo desde 11/09/2022
  • Maria Nilza Gauto Flores  cuidadora de idosos desde 02/03/2024
  • Silvana Paes de Silva  cuidadora de idosos desde 16/04/2023
  • Tais de Brito Santori  cuidadora de idosos desde 21/02/2023
  • Silvia Cristina Maia  desde 09/03/2024
  • Sabrina Gonçalves  cuidadora de idosos desde 05/02/2023
  • Franciane Oliveira Fazolo  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Maria Eduarda de Lara  cuidadora de idosos desde 17/02/2024
  • Danielly Genelhud Krauze  cuidadora de idosos desde 17/02/2024



Direção e administração

Sabemos que a missão de dirigir um Lar de idosos não é tão simples, mas também temos a certeza de que Deus conduz cada um de nossos passos.

Por isso, ter a Irmã Elisângela Ramos de Souza como diretora do nosso Lar é ter a certeza de que o nosso Bom Deus, através dela, cuida de cada detalhe. Assim também com a Irmã Marcia Cavalcante da Silva, que faz parte de nosso administrativo desde 11 de setembro de 2022.

Já na organização e coordenação dos trabalhos com os idosos de forma mais direta, a Irmã Elaine Augusta é quem atualmente conduz as atividades. Desde 04 de outubro de 2021 ela é a responsável por essa área.

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Assim, o Lar Adelaide , com a graça de Deus e da Virgem Maria, vai cumprindo a sua missão. Através de profissionais e de forma mais especial pelas Irmãs da Copiosa Redenção, os idosos que nos são confiados podem desfrutar de uma qualidade de vida integral.

Portanto, este lar que é administrado pelas Irmãs da Congregação da Copiosa Redenção segue buscando sempre dar o seu melhor. Pois acreditamos que Deus se faz presente em cada um daqueles que passam por nossa casa e pelos nossos cuidados.

E não somente os nossos hóspedes recebem os cuidados necessários, mas cada uma das Irmãs religiosas podem aprender mais a cada dia.

Como afirma a Irmã Ana Paula David em um dos seus depoimentos: “É muito gratificante poder fazer parte da vida deles e aprender com a sabedoria de cada um”.