3 motivos para se tornar um Amigo da Redenção

Amigo da Redenção: esse é o nome dado a quem abraça a missão de transformar vidas marcadas pela dependência química, oferecendo um gesto concreto de amor, esperança e redenção

Logo, ser um Amigo da Redenção significa participar de uma obra que une misericórdia, oração e solidariedade. E o objetivo é resgatar não apenas indivíduos que sofrem com o vício das drogas e bebidas, mas também famílias e comunidades inteiras.

Então, se você está se perguntando por que deveria fazer parte deste projeto, apresentamos aqui três motivos. São motivos simples que mostram como sua contribuição pode ir muito além do material e se tornar um ato de redenção e fé.

Acompanhe!

1º motivo para você se tornar um Amigo da Redenção: Praticar uma Obra de Misericórdia e Redenção

Ao se tornar um Amigo da Redenção, você pratica uma das mais belas obras de misericórdia: cuidar dos que mais precisam. Isso porque a sua contribuição apoia a recuperação de dependentes químicos, uma missão essencial para a sociedade, especialmente no Brasil, onde o impacto das drogas cresce de forma alarmante.

Os números sobre o uso de substâncias psicoativas são preocupantes. Segundo uma pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cerca de 4 milhões de brasileiros enfrentam problemas graves relacionados ao uso abusivo de substâncias.

Além disso, o consumo do crack e cocaína coloca o Brasil entre os países com maior número de usuários dessas substâncias no mundo. Este cenário não afeta apenas os dependentes, mas destrói famílias, causa violência e sobrecarrega sistemas de saúde e assistência social.

Diante dessa realidade, a Igreja, como mãe que ama seus filhos, nos convida a ser agentes de transformação, praticando a misericórdia com gestos concretos. E esse gesto é uma resposta ao chamado de Jesus que nos diz: “Tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber” (Mt 25,35).

Contudo, na dependência química, o alimento e a água se traduzem em acolhimento, tratamento e espiritualidade para aqueles que estão em profunda vulnerabilidade.

Contribuir para a recuperação de dependentes químicos não é apenas uma resposta ao chamado de Jesus, mas também uma forma de combater essa epidemia silenciosa que devasta lares e comunidades inteiras.

Cada vida restaurada é um testemunho da força do amor cristão em ação.

Portanto, ao contribuir com as Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção, você ajuda na reestruturação de vidas que estavam perdidas, devolvendo dignidade, fé e esperança. E isso não apenas aos adictos – assim são chamados os que estão em recuperação – mas também famílias inteiras, que encontram em nossa missão um novo caminho de esperança e redenção.

2º motivo para você se tornar um Amigo da Redenção: Receber a intercessão diária das Irmãs e Irmãos da Copiosa Redenção

Ao fazer parte do Projeto Amigos da Redenção, você não estará apenas ajudando as nossas Comunidades Terapêuticas; mas também receberá ajuda espiritual.

Todos os dias, as Irmãs e os Irmãos da Copiosa Redenção intercedem diante do Santíssimo Sacramento por cada Amigo da Redenção, pedindo a Deus que derrame bênçãos sobre suas vidas.

Logo, a oração de intercessão é uma força poderosa que conecta nossos corações às graças de Deus. Quando intercedemos por alguém ou somos alvo de intercessão, participamos de um elo espiritual que atravessa fronteiras e nos coloca diante do coração misericordioso de Cristo.

Portanto, ser lembrado em orações diárias, diante do altar, é um presente espiritual que fortalece a caminhada de fé e nos une ainda mais à obra de redenção e amor.

Como a Copiosa Redenção realiza sua Obra nas Comunidades Terapêuticas

Antes de citar o terceiro motivo, vamos entender melhor o trabalho da Copiosa Redenção na sua missão de resgatar a dignidade dos dependentes químicos.

A missão da Copiosa Redenção vai além da recuperação física; é uma obra integral que alcança corpo, mente e espírito. Logo, inspirados pelo carisma dado por Deus ao Padre Wilton Lopes, fundador da Congregação, os Irmãos e Irmãs da Copiosa Redenção trabalham incansavelmente para oferecer um caminho de esperança e transformação aos adictos.

O carisma da Copiosa Redenção nasceu como uma resposta ao sofrimento humano, especialmente daqueles que enfrentam o vício e a autodestruição. Padre Wilton compreendeu que a verdadeira redenção só acontece por meio de uma entrega total ao Amor de Deus. Assim, ele estabeleceu uma missão que une espiritualidade profunda e acolhimento concreto.

Portanto, nas Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção, essa visão se traduz em ações práticas e espirituais:

Adoração diária ao Santíssimo Sacramento: A adoração é o coração da obra. Por isso, cada dependente é apresentado diante de Jesus em intercessão por sua recuperação. Aqui, tudo se consome no Amor, e cada passo rumo à recuperação é confiado à misericórdia divina.

Acolhimento e cuidado integral: Às comunidades oferecem um ambiente de acolhimento, onde cada pessoa é tratada com dignidade, reconhecendo suas feridas e ajudando a reconstruir sua vida.

Espiritualidade e trabalho como pilares: A Copiosa Redenção valoriza o equilíbrio entre oração e trabalho. Desse modo, cada acolhido é incentivado a redescobrir o valor do esforço humano e do cultivo da espiritualidade como formas de reencontro consigo mesmo e com Deus.

Comunhão com as famílias: A recuperação também envolve as famílias, promovendo momentos de encontro, diálogo e perdão. Logo, é um processo de reconstrução de laços e resgate da harmonia familiar.

O que é uma Comunidade Terapêutica? [inserir o link do BP1

3º motivo para você se tornar um Amigo da Redenção: Receber o informativo Porta da Misericórdia

Além de praticar a misericórdia e ser alvo de orações, o Amigo da Redenção recebe mensalmente em seu email o informativo Porta da Misericórdia.

E esta newsletter exclusiva traz para você:

  • Reflexões espirituais inspiradoras.
  • Notícias e novidades sobre a obra da Copiosa Redenção.
  • Testemunhos de transformação de vidas nas Comunidades Terapêuticas, e muito mais.

O Porta da Misericórdia é um convite para aprofundar a sua espiritualidade e estar sempre conectado à missão que você ajuda a sustentar.

Quer assinar a newsletter Porta da Misericórdia? Faça seu cadastro AQUI! agora mesmo!

             Como você pode salvar famílias das drogas? Descubra AQUI!

Baixe o Infográfico Amigo da Redenção

Quer saber mais sobre como ser um Amigo da Redenção e fazer parte desta obra transformadora? Baixe agora mesmo o infográfico que preparamos especialmente para você!

Neste material exclusivo, você vai descobrir:

  • Mais detalhes sobre as Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção.
  • Como sua doação é utilizada para resgatar vidas.
  • Passos simples para se tornar um Amigo da Redenção e transformar o sofrimento em esperança.

Clique aqui para baixar o infográfico e dar o primeiro passo nesta missão de amor e misericórdia: QUERO O INFOGRÁFICO AMIGO DA REDENÇÃO!

Como você pode salvar famílias das drogas

As famílias enfrentam um dos maiores desafios quando precisam lidar com a dependência química: o impacto devastador que o vício causa em suas vidas.

E o sofrimento vai além do indivíduo dependente, afetando pais, mães, filhos e todos ao redor.

Logo, para os pais, o sofrimento é profundo e muitas vezes indescritível. Ver um filho sucumbir ao vício de drogas é como assistir a um naufrágio em câmera lenta — um misto de impotência, angústia e desespero. Além disso, é comum a sensação de falha como educadores e protetores, mesmo quando as circunstâncias estão além do controle familiar.

A dor das famílias: o peso do vício e a busca por esperança

A dor dos pais começa com os sinais iniciais. O filho que antes era alegre e cheio de sonhos começa a se afastar, muda o comportamento, e os laços afetivos parecem enfraquecer.

E esses sinais vêm acompanhados de perguntas torturantes: “Onde foi que eu errei?” ou “Será que não fui bom o suficiente?”. Desse modo, os pais se veem presos entre a culpa e a tentativa incansável de ajudar, muitas vezes sem saber por onde começar.

O cotidiano se torna um campo de batalha. Além do desgaste emocional, muitos pais enfrentam dificuldades financeiras, já que o vício frequentemente leva a gastos inesperados com tratamentos ou dívidas causadas pelo dependente.

Sem contar que os conflitos em casa aumentam, e a harmonia familiar é substituída pelo medo e pela tensão.

Somado a isso, a sociedade também impõe um peso adicional. Pais de dependentes químicos muitas vezes enfrentam estigmas e julgamentos, tornando o fardo ainda mais difícil de carregar. E assim, ao invés de receber apoio, muitos se isolam, temendo o olhar crítico de amigos, parentes e vizinhos.

Logo, esse isolamento aprofunda ainda mais a dor, transformando a luta em algo que parece impossível de vencer sozinhos.

Apesar disso, a esperança ainda é possível. Com o amor e a solidariedade de pessoas comprometidas, é possível ajudar essas famílias a reconstruírem sua força e encontrarem o suporte necessário.

Então, descubra como você pode ser parte dessa transformação, ajudando famílias a vencerem essa batalha e reencontrarem um novo caminho de esperança e redenção.

             A missão do leigo na igreja: descubra AQUI!

Apoie as famílias no combate à dependência química

Quando uma pessoa enfrenta o vício, não é apenas ela que sofre — toda a sua família carrega o peso desta luta. Muitas vezes, esses lares enfrentam desespero, desunião e perda de esperança. É nesse momento que o apoio externo se torna essencial. Mas como você pode ajudar essas famílias?

  1. Escute e ofereça apoio emocional: Muitas vezes, as famílias precisam apenas de alguém para ouvi-las sem julgamentos. Então, que tal ser esse ouvido amigo? Aproveite para incentivar a buscar ajuda profissional.
  2. Informe-se sobre o problema: Conhecer as causas e consequências da dependência química ajuda a orientar as famílias para caminhos mais eficazes de recuperação.
  3. Oriente as famílias sobre as Comunidades Terapêuticas: Mostre que existem lugares especializados, como as Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção, que oferecem acolhimento e tratamento integral.

Por que apoiar uma Congregação Religiosa pode ser a melhor decisão para sua vida e sua família: LEIA AQUI!

Você pode fazer mais: faça parte dos Amigos da Redenção e salve famílias

Uma das formas mais concretas de ajudar famílias a vencerem a batalha contra as drogas é se tornar um Amigo da Redenção. Essa rede de solidariedade permite que você contribua diretamente para a transformação de vidas por meio de doações e orações.

Portanto, quando você se torna um Amigo da Redenção, sua ajuda chega a milhares de pessoas que lutam contra a dependência química.

Cada contribuição é um gesto de amor! E é esse gesto de amor que financia os trabalhos realizados nas Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção, onde dependentes químicos e suas famílias encontram acolhimento, cuidado e um caminho de restauração.

Além disso, sua oração é um poderoso instrumento espiritual para fortalecer aqueles que enfrentam essa difícil caminhada. Como nos ensina o carisma da Copiosa Redenção, adorar a Jesus, nosso redentor, e agir são passos fundamentais para salvar vidas.

Quer saber mais sobre como ajudar famílias a superar os desafios da dependência química? Então, baixe o infográfico gratuito que preparamos especialmente para você. Nele, você vai:

  • Conhecer mais sobre as Comunidades Terapêuticas da Copiosa Redenção.
  • Descobrir como ser um Amigo da Redenção e participar dessa missão transformadora.
  • Aprender formas práticas de apoiar dependentes químicos e suas famílias.

Clique AQUI! para baixar o infográfico e dar o primeiro passo na missão de salvar famílias!

Juntos, podemos transformar realidades

Salvar famílias das drogas não é uma tarefa simples, mas é possível quando unimos forças. Cada gesto, por menor que pareça, pode fazer a diferença na vida de alguém. Seja ouvindo, orientando, doando ou orando, você pode ajudar famílias a reencontrarem a paz, a esperança e a alegria de viver.

Aceite este convite e faça parte desta obra de amor. Como Amigo da Redenção, você será um instrumento de Deus na vida de tantas pessoas que precisam de acolhimento e redenção.

O que é uma Comunidade Terapêutica?

A Comunidade Terapêutica é um espaço de acolhimento, cuidado e transformação, especialmente voltado para a recuperação de pessoas que enfrentam o desafio da dependência química.

Contudo, diferente de outros modelos de tratamento, ela se baseia em uma abordagem integral. Logo, esse tratamento considera não apenas a superação do vício, mas também a reconstrução da dignidade, da espiritualidade e dos laços sociais dos acolhidos.

A realidade das drogas no mundo

O consumo de drogas é um problema global que atinge milhões de pessoas e tem impactos devastadores na saúde pública, na economia e nas relações sociais. Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas da ONU de 2023, mais de 296 milhões de pessoas no mundo usaram drogas pelo menos uma vez em 2021, um aumento de 23% em apenas uma década.

No Brasil, os números também são alarmantes. Uma pesquisa realizada pela Fiocruz apontou que cerca de 9,9% da população adulta brasileira já experimentou algum tipo de droga ilícita ao longo da vida.

E entre os adolescentes, o uso de álcool e drogas é especialmente preocupante, com altas taxas de iniciação precoce, frequentemente relacionada a problemas familiares e sociais.

Além disso, o consumo de crack e cocaína coloca o Brasil entre os maiores mercados dessas substâncias no mundo, causando grandes desafios para as políticas de saúde e segurança pública.

Diante dessa realidade, as Comunidades Terapêuticas se tornam uma resposta essencial para oferecer acolhimento e caminhos de recuperação a milhares de pessoas.

Comunidade Terapêutica: Recuperação e Reconstrução de Vidas

As Comunidades Terapêuticas são estruturadas para oferecer um ambiente protegido e acolhedor, onde aqueles que sofrem com o uso abusivo de drogas possam encontrar suporte emocional, espiritual e prático.

E dentro dessas comunidades, os acolhidos participam de atividades que promovem autoconhecimento, disciplina e fortalecimento interior.

A proposta é baseada na convivência comunitária, no apoio mútuo e em uma rotina que inclui momentos de espiritualidade, trabalho, lazer e grupos terapêuticos.

Portanto, é um processo que não se limita ao tratamento médico ou psicológico, mas busca a transformação integral da pessoa, reconhecendo sua dignidade e potencial.

Aproveite para ler também: Por que apoiar uma Congregação Religiosa pode ser a melhor decisão para sua vida e sua família

O Carisma da Copiosa Redenção e sua Missão

A missão da Copiosa Redenção com a recuperação de dependentes químicos nasce de um carisma especial que Deus colocou no coração do Padre Wilton, seu fundador.

Em um momento de profunda sensibilidade às dores humanas, ele foi inspirado a criar um caminho de luz, esperança e redenção para aqueles que vivem a realidade da dependência de substâncias psicoativas, marcados por histórias de sofrimento e autodestruição.

Logo, o carisma da Copiosa Redenção se concretiza todos os dias diante do altar, em um encontro íntimo com Cristo no Santíssimo Sacramento. Na adoração, trazemos diante de Deus cada um dos nossos filhos espirituais, entregando suas vidas e seus dramas ao Amor que redime.

Adorar é confiar no poder transformador de Cristo e trabalhar para que essa transformação chegue àqueles que mais precisam.

Adorar e Trabalhar: O Coração do Carisma

Na Copiosa Redenção, vivemos duas dimensões inseparáveis: adorar e trabalhar. A adoração diária ao Santíssimo Sacramento é a força que alimenta nosso trabalho de recuperação. Portanto, orar e agir, contemplar e servir, são caminhos que se encontram no Coração do Senhor, a fonte de toda redenção. 

Desse modo, cada Irmão e cada Irmã da Copiosa Redenção é chamado a viver esse duplo desafio: interceder com fervor diante do Senhor e estender as mãos ao próximo, especialmente aos dependentes químicos, com amor e compromisso.

Esse Carisma é mais do que uma tarefa; é um dom de Deus que se manifesta no cuidado com os mais frágeis e na dedicação constante para reconstruir vidas.

Comunidade Terapêutica: conheça as casas da Copiosa Redenção

Deus nos deu a graça de trabalhar não apenas em uma Comunidade Terapêutica, mas em diversas. Atualmente, temos:  Comunidade Terapêutica Antônio e Maria; Comunidade Terapêutica Marta E Maria; Comunidade Terapêutica Mons. Gabriel Mercol; Comunidade Terapêutica Rosa Mística; e Comunidade Terapêutica Padre Wilton Moraes Lopes

E  cada uma dessas Comunidades Terapêuticas conta com: Psiquiatra; Psicólogo; Assistente Social; Educador social; entre outros profissionais.

Portanto, oferecemos: atendimento Psiquiátrico mensal; atendimento psicológico semanal; Grupos terapêuticos: mútua ajuda, diários, partilha, sentimento, auto-ajuda, assembleia comunitária, Amor Exigente, Alcoólicos anônimos; Espiritualidade semanal; Visitas familiares mensal; Grupo autobiográfico; Grupo de prevenção a recaída; Seminários e atividades extras.

Milhares de pessoas, entre homens e mulheres, já foram atendidos em nossas Comunidades Terapêuticas ao longo desses 35 anos, tendo a oportunidade de viver sua redenção e encontrar-se com o amor de Cristo.

Comunidade Terapêutica: um Caminho de Amor, Misericórdia e Redenção que você pode ajudar a formar

Você já pensou em ser um Amigo da Redenção, ajudando milhares de pessoas a vencer o vício das drogas? Ser um Amigo da Redenção é ser como Moisés, conduzindo almas, mas não por um mar de águas, mas por um mar de amor, misericórdia e redenção. É abrir o coração de Cristo para acolher aqueles que precisam de redenção, oferecendo-lhes a certeza de uma salvação plena.

Na Comunidade Terapêutica, essa missão se torna palpável. Cada pessoa que é acolhida para o tratamento é vista como um filho amado de Deus, e cada processo de recuperação é um testemunho vivo da graça divina.

É um lugar onde o amor transforma, onde a misericórdia renova e a redenção liberta, onde a dignidade é restaurada.

Seja você também um Amigo da Redenção e faça parte da transformação de milhares de pessoas que desejam se recuperar do vício das drogas. ACESSE AQUI para saber mais!

Honrando o passado, construindo o futuro: a importância dos idosos na sociedade

A importância dos idosos na sociedade vai além da preservação das tradições; ela reside em sua capacidade única de tecer os fios que conectam o passado, o presente e o futuro.

Como pilares de sabedoria, experiência e amor, os idosos nos oferecem não apenas memórias, mas também lições valiosas que guiam nossas escolhas e moldam o amanhã.

A importância da convivência entre gerações

Em uma sociedade cada vez mais acelerada e tecnológica, a convivência entre gerações é um farol que ilumina o caminho para a empatia e o entendimento mútuo.

Logo, o encontro entre avós e netos, por exemplo, é um espaço fértil para o aprendizado recíproco: os mais velhos compartilham histórias e valores, enquanto os mais jovens trazem novas perspectivas e energias.

E este intercâmbio é vital para preservar nossa humanidade e fortalecer os laços que nos tornam uma comunidade.

Portanto, quando promovemos o diálogo entre gerações, cultivamos uma sociedade onde cada indivíduo, independentemente da idade, encontra seu lugar e sua dignidade respeitada. E é nesse entrelaçar de experiências e sonhos que construímos um futuro mais inclusivo e solidário.

Reflexões do Papa Francisco sobre a importância dos idosos

O Papa Francisco, em diversas ocasiões, destacou a importância dos idosos na sociedade, nos convidando a honrá-los e cuidar deles com amor. Logo, em uma de suas reflexões, ele afirmou:

“Os idosos são como árvores que continuam a dar fruto: mesmo carregando as marcas do tempo, oferecem sombra e sustento para quem busca abrigo.”

Por isso, o Papa nos exorta a ouvir suas histórias e a valorizar sua presença como testemunhas vivas da fidelidade de Deus ao longo da história.

Além disso, o Santo Padre nos lembra que o cuidado e o respeito pelos idosos não são apenas deveres morais, mas também fontes de bênçãos e de renovação espiritual para toda a comunidade.

E com sua sabedoria pastoral e sensibilidade humana, ele tem reiterado a urgência de resgatar o papel dos idosos na sociedade e na convivência familiar. Por isso, alerta sobre os perigos de uma cultura que promove o contraste entre as gerações, descrevendo-o como “um fruto envenenado da cultura do conflito”.

Para o Papa Francisco, opor jovens e idosos não é apenas um equívoco, mas uma manipulação que mina a riqueza da unidade. Por isso afirmou: “O que está em jogo é a unidade das idades da vida.”

Portanto, esta reflexão do Papa nos convida a repensar as dinâmicas sociais que frequentemente colocam as gerações em oposição. Jovens e idosos, longe de serem antagonistas, devem ser parceiros em um diálogo que enriqueça ambas as partes.

Os jovens têm energia e sonhos; os idosos, sabedoria e experiência. Juntos, podem criar uma sinergia que beneficia toda a sociedade.

Um chamado à transformação

O Papa Francisco nos convida a transformar nossas atitudes e ações em relação aos mais velhos, principalmente no que se refere à importância dos idosos na sociedade. E isso inclui criar espaços de convivência, onde os idosos possam se sentir acolhidos e importantes, e rejeitar toda forma de indiferença ou exclusão.

Porém, mais do que isso, ele nos desafia a sermos testemunhas de uma cultura do cuidado, onde cada geração reconheça sua interdependência e aprenda a caminhar juntas.

Que essa mensagem nos inspire a resgatar a convivência entre jovens e idosos, celebrando a unidade e a riqueza das idades da vida. Afinal, como nos lembra Francisco, somente unidos poderemos construir um futuro onde cada pessoa, em todas as fases da vida, se sinta valorizada e amada.

A importância dos idosos: um guia prático para avós e netos

Quer aprofundar ainda mais essa reflexão sobre a importância dos idosos na sociedade e descobrir formas práticas de fortalecer os laços entre gerações? O Lar Adelaide Weiss Scarpa preparou um presente especial para você: o e-book gratuito “Do convívio entre nós – Conselhos práticos para avós e netos”.

Este material traz dicas simples e inspiradoras para tornar o convívio familiar mais harmonioso e enriquecedor. Entre os temas abordados estão a importância da comunicação, atividades conjuntas que fortalecem o vínculo e sugestões para superar os desafios desta relação tão especial.

Então, baixe agora mesmo o e-book gratuitamente e descubra como pequenos gestos podem transformar a convivência com os idosos em uma experiência de amor e aprendizado mútuo.

Acesse o link abaixo e honre aqueles que são as raízes que sustentam nossa história.

Baixe aqui seu ebook: Do convívio entre nós – Conselhos práticos para avós e netos

A importância dos idosos: um legado de sabedoria que molda o futuro

Ao reconhecermos a importância dos idosos na sociedade, reafirmamos nossa gratidão por aqueles que vieram antes de nós. Isso porque eles são guardiões de valores atemporais, mestres na arte de viver e exemplos de resiliência diante dos desafios.

Desse modo, que possamos todos honrar seu legado, cuidar de sua dignidade e aprender com suas histórias, enquanto construímos juntos um futuro de respeito, harmonia e esperança. Afinal, é na comunhão entre gerações que reside a verdadeira riqueza de uma sociedade.

Copiosa Redenção celebra 35 anos de História, Fé e Misericórdia

No próximo dia 08 de dezembro, a Congregação da Copiosa Redenção celebra um marco histórico: 35 anos de fundação. Um jubileu de amor, misericórdia e gratidão, conforme destacou a Madre Tânia Azevedo, que enxerga este momento como um testemunho da Providência Divina ao longo da história da Congregação.

O jubileu deste ano traz um significado ainda mais profundo com a partida do fundador, Padre Wilton Lopes, no mesmo ano. Para Madre Tânia, este fato reflete a aliança da Congregação com Deus:
“Deus levou o Padre Wilton nos 35 anos da Congregação para dizer, justamente, que esse jubileu deveria ser celebrado no paraíso, a fim de confirmar cada vez mais para nós a aliança da Congregação com Deus e de Deus com a Congregação. Toda a vida dele foi esse testemunho de Copiosa Redenção.”

O lema dos 35 anos é “Deus escreve amor, ternura, nas linhas das nossas vidas pobres e pequenas, e faz de nós instrumentos maravilhosos em Suas mãos”, frase do próprio fundador Pe. Wilton Moraes Lopes. A figura que simboliza esses 35 anos da Congregação é um arco com a imagem do Padre Wilton e das cofundadoras, ilustrando que um arco é formado por duas colunas frágeis, e o que faz se sustentar é a pedra angular que as conectam.

Celebrar e agradecer

A celebração do jubileu da Congregação inicia tradicionalmente com um Tríduo – neste ano com início na quinta-feira (05). Todos os membros da Família Copiosa se reúnem durante esses três dias na Casa Geral Mãe da Divina Graça, em Ponta Grossa (PR), para rezarem o Ofício da Imaculada Conceição e celebrarem a Missa.

Esses dias são uma oportunidade de olhar para trás e reconhecer a obra divina, que começou de maneira singular. Madre Tânia relembra o início da Copiosa Redenção, como um verdadeiro mistério da graça de Deus: “Tudo o que foi o começo da Congregação é também um mistério desse amor de Deus, que escolhe essas Isabéis para gerar vidas e também para chamar vocações jovens. Parece loucura, mas é a loucura da cruz.”

A celebração também é um tempo de gratidão, não apenas pelo passado, mas pelas inúmeras pessoas que contribuíram para a obra da Copiosa Redenção, direta ou indiretamente. Madre Tânia enfatiza:
“Fica a nossa gratidão a Deus, a todas as pessoas que participam também dessa obra de uma maneira ou de outra. É tempo de louvor, gratidão e perseverança na fidelidade desse Carisma.”

A manifestação do Carisma nos dias de hoje

Ao longo desses 35 anos, a Congregação cresceu como fruto da fé e do Carisma deixado pelo fundador, Padre Wilton, que acreditava que a identidade da Copiosa Redenção deveria sempre refletir sua história fundacional. Nas palavras dele, registradas no livro Alargai os Vossos Corações, ele ressalta: “A nossa história é sempre um reflexo da fundação e sempre vai ser. Não precisamos inventar nada para construir a nossa história, apenas reinventar o que já foi construído, reinterpretar e revitalizar o que já foi vivido.”

Mais de 3 mil pessoas já foram atendidas pelos trabalhos de recuperação da Congregação, que atualmente possui 5 Comunidades Terapêuticas, 100 religiosos e 71 leigos consagrados.

Olhar para os 35 anos de Copiosa Redenção é perceber a mão de Deus guiando cada etapa, renovando as forças e inspirando as vocações. Como bem afirmou Madre Tânia, o futuro permanece um mistério, mas o presente é a oportunidade de viver com fidelidade o chamado divino.“O brilho daquela luz que nunca se apagará nos direciona. O dia que não soubermos mais de onde viemos, também não saberemos para onde ir“, ressalta.

A celebração do jubileu de 35 anos, além de relembrar o legado do Padre Wilton e das cofundadoras, é um convite à perseverança e à renovação constante na missão de levar Copiosa Redenção a tantas almas necessitadas do amor e da misericórdia divina.

Participe da Celebração dos 35 anos

No domingo, dia 08, a Congregação se prepara para comemorar o aniversário de fundação com todo júbilo que essa data merece. A celebração oficial será na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa, será com a Santa Missa às 10h. Na ocasião também será celebrado o jubileu de 25 anos de vida consagrada das Irmãs Mirabel Mendes Mattos, Rosi Ferreira dos Santos, Salete Clarice Bottoli e Vanilda Antônia Lohn e com os Votos temporários da Irmã Djessica Rodrigues.

Todas as pessoas que desejarem celebrar esse momento com a Família Copiosa Redenção estão convidadas para o almoço festivo, mediante uma contribuição de R$20,00. Contato para mais informações sobre o almoço: (42) 9 9124 2951.

VIII Congresso Âncora recebe Padre Lício do Valle para abordar a missão da Igreja na prevenção ao suicídio

Com o tema “Acolher e Cuidar: a missão da Igreja na Prevenção ao Suicídio”, o VIII Congresso Âncora promete ser um marco no diálogo sobre saúde mental e valorização da vida.

O evento que acontece nos dias 02 e 03 de maio de 2025, em Curitiba – PR, reunirá especialistas de renome, Bispos, Superiores, Formadores, Sacerdotes, religiosos (as), e profissionais interessados para discutir formas de atuação profissional de especializada na prevenção ao suicídio.

E um dos destaques deste congresso será a presença do Padre Lício do Valle, referência nacional na área e cuja trajetória une experiência acadêmica, pesquisa e vivência pessoal em torno do tema.

A trajetória de um especialista que transforma dor em missão

Padre Lício do Valle é formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e possui qualificações acadêmicas que o posicionam como uma das principais vozes na prevenção ao suicídio e no cuidado pastoral.

Ele é especializado em Prevenção ao Suicídio pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), qualificado em Suicídio e Automutilação pela UNIPAR, e membro ativo de entidades como a Associação Brasileira de Estudos e Prevenção ao Suicídio (ABEPS) e a Sociedade Internacional de Profissionais da Prevenção e Tratamento de Uso de Substâncias (ISSUP), apoiada pela ONU, OMS e OEA.

Além disso, Padre Lício é autor de obras fundamentais sobre o tema, como “E foram deixados para trás – Uma reflexão sobre o fenômeno do suicídio”, “Acolher e se afastar: relações nutritivas ou tóxicas” e “Mente suicida: Respostas aos porquês silenciados”.

Contudo, sua própria trajetória é marcada por uma experiência pessoal profunda: aos 13 anos, perdeu o pai, que morreu por suicídio. Desde então, tem dedicado sua vida a estudar, compreender e prevenir este fenômeno, buscando levar esperança e acolhimento às pessoas afetadas direta ou indiretamente por ele.

Falar sobre o suicídio é um ato de acolhimento e prevenção

Em workshop realizado pelo Centro Âncora, em setembro de 2024, Padre Lício destacou a importância de tratar o suicídio com seriedade e cuidado pastoral. “É muito importante falar de um tema tão pesado como este, sobretudo falar sobre como prevenir, porque, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio pode ser prevenido.”

Ele explicou que o suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial, envolvendo questões familiares, psicológicas, sociais e demográficas. Segundo o relatório da OMS de 2021, 800 mil pessoas tiram a própria vida no mundo anualmente, sendo o Brasil palco de 52 mortes diárias por suicídio.

E de modo alarmantemente, o suicídio é a segunda causa de morte entre adolescentes brasileiros, um dado que reforça a urgência de iniciativas como o Congresso Âncora.

Padre Lício também enfatizou a necessidade de uma definição clara sobre o fenômeno: “A definição mais básica que temos de suicídio é: o ato de matar a si mesmo. Porém, a Organização Mundial da Saúde tem uma outra definição: o suicídio é o ato deliberado, tomado pelo indivíduo de forma consciente, cuja intenção seja a própria morte, usando para isso um meio que a pessoa acredita que vai matá-la.”

O VIII Congresso Âncora: acolhendo e cuidando com esperança

O Congresso, que acontecerá em breve, será um espaço para refletir sobre como a Igreja pode acolher e cuidar das pessoas em sofrimento. O evento visa aprofundar o papel pastoral na prevenção ao suicídio, unindo a espiritualidade à ciência para oferecer um caminho de esperança.

A participação do Padre Lício do Valle será uma oportunidade ímpar para os participantes aprenderem com um especialista que alia teoria, prática e fé. Sua presença simboliza o compromisso da Igreja com o cuidado integral da pessoa, especialmente em tempos de sofrimento.

O VIII Congresso Âncora convida a todos a participarem desse importante diálogo, onde o acolhimento, o cuidado e a missão cristã se encontram para promover a valorização da vida.

Faça sua inscrição para o  VIII Congresso Âncora AQUI!

Ziza Fernandes e especialistas em saúde mental unem fé e esperança na prevenção ao suicídio

O Centro Âncora anuncia com grande entusiasmo o VIII Congresso Âncora, um evento transformador que destaca o papel da Igreja na promoção da vida e na prevenção ao suicídio. Com o tema “Acolher e Cuidar: a missão da Igreja na Prevenção ao Suicídio”, este congresso será um espaço único de diálogo entre fé, saúde mental e cuidado integral.

Palestrantes que inspiram e transformam

O VIII Congresso Âncora reúne vozes de impacto, que trarão reflexões e experiências fundamentais sobre acolhimento e cuidado. Entre os destaques:

  • Ziza Fernandes: Artista consagrada, psicóloga e especialista em Logoterapia, Ziza une sua sensibilidade musical com uma abordagem profunda sobre saúde mental e espiritualidade. Sua presença promete momentos de conexão e inspiração únicos.
  • Lício de Araújo Vale: Reconhecido especialista em suicídio e luto, com ampla formação pela PUC-SP, UNIPAR e UFSC, é referência no cuidado às dores emocionais mais profundas.
  • Carlos Tadeu Grzybowski: Autor renomado na área de saúde mental e família, traz sua experiência em psicologia da infância, adolescência e terapia familiar.
  • Ir. Silvia Cristina Maia: Religiosa da Copiosa Redenção, psicoterapeuta com formação internacional, dedica sua missão ao cuidado de sacerdotes e religiosos(as) em sofrimento.

Um congresso para acolher, escutar e transformar

Ao longo de dois dias, o congresso será um espaço de profunda reflexão e aprendizado, com palestras, mesas-redondas e momentos de espiritualidade que abordarão temas cruciais para prevenir o suicídio, promover o cuidado integral e fortalecer o papel da Igreja como fonte de esperança.

Sobre o Centro Âncora: acolhimento e revitalização da missão

O Centro Âncora é um refúgio para sacerdotes e religiosos (as) que enfrentam desafios emocionais e espirituais. Com uma equipe multidisciplinar de psicólogos, diretores espirituais e profissionais da saúde, o Centro Âncora se dedica a revitalizar vidas consagradas, promovendo um cuidado integral que une ciência, fé e humanidade.

Por que participar?

O VIII Congresso Âncora é uma oportunidade única para Bispos, Superiores, Formadores, líderes religiosos, e profissionais de saúde que desejam aprofundar seus conhecimentos e fortalecer sua missão de acolher e cuidar. Este é o momento de adquirir ferramentas práticas, ampliar horizontes e fazer a diferença em um mundo que clama por compaixão e esperança.

Inscreva-se agora!

Não perca a chance de participar deste evento único. Venha viver momentos de aprendizado, inspiração e transformação com Ziza Fernandes e outros palestrantes renomados.

Acesse o site do congresso para mais informações e inscrições: www.congresso.centroancora.com.br

Data: 02 e 03 de maio de 2025
Local: FAE Business – Curitiba/PR

Conheça a devoção às almas do purgatório

A devoção às almas do purgatório é um chamado silencioso, um apelo que ecoa nos corredores do tempo, convidando-nos a uma profunda reflexão sobre a natureza da alma, da morte e da eternidade.

Saiba como surgiu esta devoção e como contar com o auxílio das almas do purgatório.

Os primórdios da devoção às almas do purgatório

Nascida nos primórdios da Igreja, essa devoção floresceu ao longo dos séculos, alimentada pela fé dos cristãos e pela compaixão pelos que ainda não alcançaram a plenitude da vida divina.

Portanto, a devoção às almas do purgatório é uma prática profundamente enraizada na tradição da Igreja Católica, com origens que remontam aos primeiros séculos do cristianismo. E para compreender melhor essa devoção, é fundamental explorar suas raízes históricas e teológicas.

Os primeiros cristãos, imbuídos de uma forte convicção na vida após a morte e na ressurreição, desenvolveram uma profunda veneração pelos mártires e pelos santos. Logo, a crença na intercessão dos santos, ou seja, na capacidade deles de interceder por nós junto a Deus, era central em sua espiritualidade.

Naturalmente, essa mesma fé se estendia também aos fiéis que haviam falecido, mas que ainda não haviam alcançado a visão beatífica de Deus.

Contudo, a doutrina do purgatório, como a conhecemos hoje, foi se desenvolvendo gradualmente ao longo dos séculos. Os Padres da Igreja, como Santo Agostinho e São Gregório Magno, foram figuras cruciais nesse processo. Eles refletiram sobre a natureza do pecado, da graça divina e do destino final da alma, chegando à conclusão de que existia um estado intermediário entre a morte e o céu, um lugar de purificação para aqueles que haviam morrido em estado de graça, mas ainda não estavam perfeitamente purificados.

A Comunhão dos Santos e a devoção às almas do purgatório

A doutrina da Comunhão dos Santos é fundamental para compreendermos a devoção às almas do purgatório.

Essa doutrina afirma que todos os batizados, vivos ou mortos, fazem parte de um único corpo místico, a Igreja. Logo, essa unidade espiritual permite que os fiéis na terra ofereçam suas orações e boas obras em sufrágio pelas almas do purgatório.

Além disso, também permite que as almas do purgatório intercedam por nós.

A devoção às almas do purgatório e o pecado original

A devoção às almas do purgatório e a doutrina do pecado original estão intrinsecamente ligadas, formando um tecido rico e complexo na teologia católica. E para entender essa conexão, é preciso compreender ambos os conceitos em profundidade.

O pecado original, transmitido por Adão e Eva à humanidade, nos marca com uma inclinação para o mal, chamada de concupiscência. Logo, essa inclinação nos torna propensos ao pecado e, consequentemente, a sofrer as suas consequências.

Embora a graça de Deus nos permita superar essa inclinação, a vida terrena é marcada por uma constante luta interior entre o bem e o mal.

O purgatório é um estado intermediário entre a morte e o céu, onde as almas que morreram em estado de graça, mas ainda não estão perfeitamente purificadas, experimentam um processo de purificação.

Portanto, a conexão entre o pecado original e o purgatório se dá da seguinte forma:

Herança do pecado original: Todas as almas que experimentam o purgatório são marcadas pelo pecado original. Mesmo aqueles que vivem uma vida virtuosa e recebem os sacramentos, carregam consigo as marcas dessa ferida original.

Purificação das consequências do pecado: No purgatório, as almas são purificadas das consequências temporais do pecado, ou seja, das penas que ainda precisam ser expiadas. E essa purificação é necessária para que a alma possa alcançar a plenitude da vida divina.

A Misericórdia Divina: A existência do purgatório revela a misericórdia de Deus, que oferece a todos uma oportunidade de purificação e salvação. Mesmo aqueles que cometem pecados, podem ser salvos se se arrependerem e se abrirem à graça divina.

A devoção às almas do purgatório e a superação do pecado original

A devoção às almas do purgatório nos ajuda a compreender a gravidade do pecado original e a importância da purificação. Portanto, ao rezar pelos falecidos, estamos reconhecendo a necessidade de purificação e nos unindo à luta das almas do purgatório contra o pecado. Além disso, essa devoção nos motiva a:

  • Buscar a santidade: Ao contemplar o sofrimento das almas do purgatório, somos inspirados a buscar a santidade em nossa própria vida.
  • Aprofundar nossa fé: A crença no purgatório fortalece nossa fé na vida eterna e na misericórdia divina.
  • Cultivar a caridade: Ao oferecermos nossas orações e boas obras em sufrágio pelas almas do purgatório, estamos praticando a caridade cristã.

A intercessão das almas do purgatório

As almas do purgatório, purificadas pelo fogo do amor divino, possuem uma profunda compaixão pelos vivos. Liberadas dos apegos terrenos, elas podem interceder por nós com uma intensidade e pureza que ultrapassam nossa compreensão.

Portanto, ao pedirmos a intercessão dessas almas, estamos nos unindo a uma poderosa corrente de oração que se eleva aos céus.

Então, veja como pedir a intercessão das almas do purgatório:

  • Oração: A oração é a forma mais direta de nos comunicarmos com Deus e de pedir a intercessão das almas. Podemos utilizar orações específicas, como a Coroa das Almas, ou simplesmente elevar nossas súplicas com o coração sincero.
  • Oferecimento de boas obras: Ao realizarmos boas obras, como ajudar os necessitados, praticar a caridade e participar da Santa Missa, podemos oferecer os méritos dessas ações em sufrágio pelas almas do purgatório.
  • Indulgências: As indulgências são remissões, na ordem sacramental, da pena temporal devida aos pecados, já perdoados quanto à culpa. Ao realizar determinadas obras, podemos ganhar indulgências e aplicá-las às almas do purgatório.

Exemplos de devoção: Padre Wilton e Irmã Zélia

A devoção às almas do purgatório encontrou em muitos santos e místicos uma expressão profunda e inspiradora. Padre Wilton Moraes Lopes, fundador da Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção, e Irmã Zélia, religiosa da congregação, são exemplos marcantes dessa devoção.

Padre Wilton, movido por uma profunda compaixão pelas almas sofredoras, dedicou sua vida a promover a devoção às almas do purgatório, celebrando diariamente uma ou mais missas em intenção pelas almas do purgatório. Irmã Zélia, por sua vez, inspirada pelo exemplo de seu fundador, tem também uma vida de intensa oração e penitência, oferecendo tudo por amor às almas.

Conheça:

Devocionário às almas do purgatório, da Irmã Zélia.

Curso: Creio na vida eterna, com a Irmã Zélia e o Padre Fernando.

A importância da devoção às almas do purgatório

Em um mundo marcado pela superficialidade e pelo individualismo, a devoção às almas do purgatório nos convida a voltar nossos olhos para a eternidade. Além disso, a cultivar um espírito de solidariedade para com aqueles que nos precederam.

Contudo, ao rezar pelas almas do purgatório, estamos não apenas ajudando-as a alcançar a felicidade eterna, mas também enriquecendo a nossa própria vida espiritual. E ainda mais: fortalecendo os laços que nos unem à Igreja.

A devoção às almas do purgatório é um tesouro espiritual que nos conecta com as raízes da Igreja e nos abre as portas para um mundo mais amplo e mais profundo. Ao cultivar essa devoção, estamos respondendo ao chamado da misericórdia divina e participando da obra da salvação.

Que a intercessão das almas do purgatório nos acompanhe em nossa jornada terrena e nos conduza à pátria celestial.

Dia de Finados: como deve ser vivido?

No dia 2 de novembro, a Igreja recorda os fiéis falecidos. Uma data litúrgica, mas com impacto no calendário civil. No Brasil, o Dia de Finados é feriado nacional. Mas, afinal, você sabe qual a importância deste dia e como vivê-lo adequadamente?

Desde o século V, a Igreja possui uma data específica no ano para rezar pelos finados. O dia 2 de novembro é, portanto, um dia a ser santificado, em que se busca a moderação dos hábitos e os cristãos dedicam-se a rezar por aqueles que já partiram. Além disso, as orações não se voltam somente para os fiéis falecidos e conhecidos por todos, mas principalmente por aqueles que ninguém se recorda ou reza.

Se você deseja saber mais sobre o Dia de Finados e como viver bem esta data, fique atento e acompanhe este conteúdo até o fim. 

O Dia de Finados à luz da fé!

Diferente de outras religiões, nessa data não se  “invoca os mortos”, pelo contrário, os cristãos oferecem a Deus súplicas e intercessões, a fim de que estas almas sejam purificadas e, assim, possam restabelecer a sua comunhão com Ele.

Isso acontece porque, depois da morte, não há mais nada que uma pessoa possa fazer para salvar sua alma e se redimir dos pecados cometidos. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC §1030), “os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não de todo purificados, embora seguros da sua salvação eterna, sofrem depois da morte uma purificação, a fim de obterem a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

Portanto, rezar pelos falecidos é algo importante para que aqueles que já partiram saiam desta etapa de purificação, que é o Purgatório, e vivam o encontro definitivo com o nosso Senhor.

Leia também: O que é a Vida Eterna? 

Semana das Almas: Como obter indulgência plenária

O Dia de Finados é também uma ocasião propícia para se praticar uma das sete obras de misericórdia espirituais que a Igreja nos propõe. Mas não apenas isso, durante a Semana das Almas, como é conhecido os dias entre 1 e 8 de novembro, é possível lucrar indulgência plenária para os fiéis falecidos.

O Catecismo (CIC §1471) nos ensina: 

“A indulgência é a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em certas e determinadas condições, pela acção da Igreja, a qual, enquanto dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos”.

Ela pode ser obtida de maneira parcial ou plenária, e ainda o fiel pode lucrá-las para si mesmo ou aplicá-la aos falecidos. Para isso, é necessário:

  • Confissão
  • Rezar pelo Papa e suas intenções (Pai-Nosso, Ave-Maria e um Glória ao Pai)
  • Participar da Santa Missa e receber a Eucaristia em intenção do sufrágio da alma de uma pessoa
  • Ir ao cemitério e rezar pela alma do falecido

Oração pelos fiéis defuntos

Como você pôde perceber, é muito importante rezar pelos falecidos, mas não apenas no Dia de Finados. Sempre que desejar, você pode voltar o seu olhar e coração a interceder por estas almas.

Reze com fé e confiança esta oração:

Pai santo, Deus eterno e Todo-Poderoso, nós Vos pedimos por (nome do falecido), que chamastes deste mundo. Dai-lhe a felicidade, a luz e a paz. Que ele, tendo passado pela morte, participe do convívio de Vossos santos na luz eterna, como prometestes a Abraão e à sua descendência. Que sua alma nada sofra, e Vos digneis ressuscitá-lo com os Vossos santos no dia da ressurreição e da recompensa. Perdoai-lhe os pecados para que alcance junto a Vós a vida imortal no reino eterno. Por Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém (Rezar Pai-Nosso e Ave-Maria.)

Dai-lhe, Senhor, o repouso eterno e brilhe para ele a Vossa luz! Amém.

Creio na Vida Eterna

O Dia de Finados e a Festa de Todos os Santos são datas que nos levam a aprofundar a reflexão e o conhecimento sobre a Vida Eterna. Por isso, queremos te apresentar o curso Creio na Vida Eterna.

Dividido em três módulos: Não morro, entro na vida; Oracional e o luto, os alunos serão conduzidos pela Ir. Zélia e o Padre Fernando. Juntos, eles irão esclarecer os principais pontos da nossa fé acerca do chamado à Vida Eterna, além de levar conforto e esperança para os corações. 

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7 motivos para você rezar pelas almas do purgatório

As almas do purgatório, em sua jornada de purificação, anseiam por nossas orações. Logo, a prática de rezar por aqueles que já deixaram este mundo, mas ainda não alcançaram a plena comunhão com Deus, é uma expressão profunda de nossa fé e caridade cristã.

Então, descubra por que esta prática é tão importante, não apenas no Dia de Finados, e como ela pode enriquecer sua vida espiritual!

# 1º motivo para você rezar pelas almas do purgatório: A Lei da Comunhão dos Santos

A Igreja nos ensina que formamos um único corpo místico em Cristo. Trata-se da Lei da Comunhão dos Santos, um dos pilares da fé católica que expressa a profunda união existente entre todos os membros da Igreja, vivos e falecidos.

Portanto, Cristo é a cabeça e todos os batizados são os membros. E essa união é mais profunda do que qualquer laço humano, pois é fundada no sacramento do Batismo e fortalecida pela Eucaristia.

E nesta união todos podem compartilhar seus bens espirituais. O que significa que os santos no céu intercedem por nós, e nós podemos interceder pelos que ainda estão em processo de purificação. E essa interconexão espiritual nos une em um só amor.

Sendo assim, a Comunhão dos Santos nos permite também compartilhar nossos méritos espirituais, como as boas obras e os sacramentos, com os outros membros da Igreja. Da mesma forma, podemos nos beneficiar dos méritos dos outros, especialmente dos santos e mártires.

# 2º motivo para você rezar pelas almas do purgatório: Misericórdia e Compaixão

O segundo motivo para rezarmos pelas almas do purgatório está profundamente enraizado na essência da fé cristã: a misericórdia e a compaixão. Logo, ao oferecermos nossas orações por aqueles que ainda estão em processo de purificação, estamos expressando esses dois valores fundamentais de maneira concreta e tangível.

A doutrina da Igreja nos ensina que Deus é infinitamente misericordioso. Ele deseja a salvação de todos os seus filhos e oferece a cada um a oportunidade de se arrepender e ser perdoado.

Ao rezar pelas almas do purgatório, manifestamos nossa compaixão pelos nossos irmãos e irmãs que ainda sofrem as consequências do pecado. É um ato de misericórdia que nos aproxima de Deus, que é rico em misericórdia.

Além disso, ao rezarmos pelas almas do purgatório, estamos imitando a misericórdia de Deus. Estamos reconhecendo que essas almas, embora tenham sido perdoadas de seus pecados mortais, ainda precisam ser purificadas para entrarem na alegria do céu.

Portanto, ao estender nossa misericórdia às almas do purgatório, estamos colaborando com a obra da salvação e participando da misericórdia divina.

A oração pelas almas do purgatório é, portanto, um ato de profunda espiritualidade que nos aproxima de Deus e de nossos irmãos. É uma expressão concreta do amor cristão, que nos convida a ir além de nós mesmos e a nos preocupar com o bem-estar dos outros, mesmo aqueles que já partiram desta vida.

# 3º motivo: Acelerando a Purificação

O terceiro motivo para rezar pelas almas do purgatório está diretamente ligado ao próprio conceito do estado intermediário: a purificação. Logo, ao oferecermos nossas orações, estamos, em certo sentido, acelerando esse processo.

Nossas orações, unidas à oração da Igreja, criam uma corrente de amor e de intercessão que pode aliviar o sofrimento das almas do purgatório e acelerar sua purificação.

Como vimos anteriormente, todos os membros da Igreja estão unidos em um só corpo místico. Os méritos adquiridos pelos vivos, através das boas obras, da penitência e da oração, podem ser oferecidos em sufrágio pelas almas do purgatório, contribuindo para a sua purificação.

Ao rezarmos pelos defuntos, estamos, em última instância, pedindo a Deus que tenha misericórdia deles e os liberte mais rapidamente do purgatório. A oração é um canal através do qual a misericórdia divina pode se manifestar de forma mais eficaz.

Podemos comparar a purificação das almas do purgatório à purificação de um metal precioso. O metal, embora valioso, precisa ser refinado para eliminar as impurezas e revelar todo o seu brilho. Neste caso, a oração é como o calor do fogo que acelera o processo de purificação, permitindo que o metal alcance sua forma mais pura, ou seja, que a alma se santifique.

# 4º motivo para você rezar pelas almas do purgatório: Fortalecer a Fé

Rezar pelas almas do purgatório não é apenas um ato de caridade, mas também um profundo exercício de fé. Ao nos dedicarmos a essa prática, estamos fortalecendo nossa própria crença em diversos aspectos, como:

A realidade da vida eterna e a ressurreição dos mortos: Ao reconhecer a existência do purgatório, reafirmamos nossa crença na vida eterna e na imortalidade da alma. Essa prática nos ajuda a transcender o materialismo e a focar nas realidades espirituais. Além disso, a doutrina do purgatório está intimamente ligada à crença na ressurreição dos mortos. E ao rezar pelos defuntos, estamos expressando nossa esperança na vida futura e na reunião com nossos entes queridos no céu.

A importância da oração: Rezar pelas almas do purgatório nos lembra do poder da oração e da importância de mantermos uma vida de oração. Logo, ao nos dedicarmos a essa prática, estamos fortalecendo nossa relação pessoal com Deus. E ao experimentar a resposta às nossas orações, nossa fé se fortalece e nossa confiança em Deus aumenta.

Portanto, ao nos dedicarmos a essa prática, estamos não apenas ajudando as almas do purgatório, mas também enriquecendo nossa própria vida espiritual.

# 5º motivo: Alegria dos Santos

O quinto motivo para rezarmos pelas almas do purgatório reside na profunda alegria que experimentamos ao participar da salvação de nossos irmãos e irmãs.  Como todos os membros da Igreja, vivos e falecidos, formam um único corpo místico em Cristo, a alegria de um membro é a alegria de todos.

Os santos no céu se alegram conosco quando nossos pedidos de intercessão feitos a eles são atendidos. E quanto rezarmos pelas almas do purgatório, estamos respondendo ao chamado dos santos para ajudar aqueles que ainda estão em processo de purificação.

Então, ao ajudar as almas do purgatório a alcançar a plena comunhão com Deus, estamos contribuindo para a felicidade da Igreja triunfante, estamos contribuindo para a felicidade dos santos no céu.

Ainda, podemos comparar a alegria dos santos ao júbilo de uma família quando um de seus membros se casa. A família inteira se alegra com a felicidade do casal, e essa alegria se espalha por todos os membros. Da mesma forma, a Igreja se alegra quando uma alma do purgatório é libertada e se une aos santos no céu.

# 6º motivo para você rezar pelas almas do purgatório: Gratidão

Rezar pelas almas do purgatório é também uma expressão de profunda gratidão. Ao oferecermos nossas orações e boas obras em sufrágio pelos defuntos, estamos reconhecendo o valor daqueles que nos precederam na fé e que, de alguma forma, contribuíram para a nossa própria santificação.

E mais, ao realizarmos boas obras em sufrágio pelos falecidos, estamos oferecendo a Deus um presente em nome deles. E esta é uma forma concreta de expressar nossa gratidão por tudo o que recebemos.

A missa é o sacrifício eucarístico por excelência, e ao participarmos da missa e oferecermos a comunhão pelas almas do purgatório, estamos oferecendo a Deus o mais sublime dos presentes.

Também o Rosário, que é uma poderosa oração mariana, pode ser oferecido pelos falecidos. Ao rezar o rosário, estamos pedindo a intercessão de Maria Santíssima em favor das almas do purgatório.

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# 7º motivo para você rezar pelas almas: preparação para a própria morte

Rezar pelas almas do purgatório é uma prática que não apenas beneficia os falecidos, mas também nos prepara para a nossa própria morte.

Ao nos dedicarmos a essa devoção, estamos cultivando uma série de atitudes e disposições que nos ajudarão a enfrentar a morte com serenidade e esperança.

Ao rezar pelas almas do purgatório, somos constantemente lembrados da nossa própria finitude. E essa consciência nos ajuda a viver cada dia com mais intensidade e a dar prioridade às coisas que realmente importam.

Além disso, a oração pelos defuntos nos ajuda a fortalecer nosso relacionamento com Deus e a confiar em sua Providência.

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