Características da oração católica que precisa conhecer

Muitas vezes tenho escutado de diversas pessoas que até têm o desejo de rezar, mas não sabe como seria uma oração católica! Ou de outros, que gostariam de manter uma relação mais próxima com Deus, mas não sabe por onde começar. 

Para conhecer quais são as características da oração católica, é preciso antes compreender o que significa: oração. Santa Teresinha do Menino Jesus diz que “ a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria”.

No Catecismo da Igreja Católica encontramos a definição de que a oração é um dom de Deus e como tal, é necessário que se tenha como fundamento a humildade. Pois, “nem sabemos o que seja conveniente pedir” ( Rm 8,26). 

Para receber este dom, é necessário um coração humilde e disponível. O homem é um mendigo de Deus. (CIC 2559).

A oração é então o encontro entre dois sedentos, do homem que tem sede de Deus e de Deus que tem sede do homem e, como fonte da vida, deseja saciar-nos. A iniciativa parte sempre do Criador que deseja relacionar-se com as suas criaturas, a quem chama de filhos e inicia-se assim, um diálogo de amor.

“Ainda que o homem esqueça seu Criador ou se esconda longe de sua Face, […] o Deus vivo e verdadeiro chama incessantemente cada pessoa ao encontro misterioso da oração. […] a atitude do homem é sempre resposta a esse amor fiel. À medida que Deus se revela e revela o homem a si mesmo, a oração aparece como um recíproco apelo, um drama de Aliança.”(CIC 2567)

5 características da oração católica: 

Quais são então as características que permeiam a oração católica? Em que aspectos ela se distingue das demais expressões de religiosidade? Separamos 5 características para que você possa bem compreendê-la. Acompanhe!

Oração vocal 

Deus fala ao homem por sua Palavra. É por palavras, mentais ou vocais, que nossa oração cresce. Mas o mais importante é a presença do coração a quem falamos na oração, “que a nossa oração seja ouvida depende não da quantidade das palavras, mas do fervor de nossas almas”. ( CIC 2700) 

Uma autêntica oração católica, é aquela em que o indivíduo se expressa não apenas com as tradicionais orações regulares, como o Santo Terço, Liturgia das Horas. Mas, principalmente, quando se inicia o diálogo de amor em que a pessoa com reta intenção de buscar a Deus, apresenta o seu coração a Ele e revela tudo o que se passa em seu interior.

E para isso, irá se utilizar de todo o seu ser, gerando então um transbordamento daquilo que se passa em seu interior para o seu exterior. Sendo assim, “ tão plenamente humana, a oração vocal é por excelência a oração das multidões”. Ela é também uma primeira forma da oração contemplativa. (CIC 2704)

Mental 

Santa Teresa D’Ávila nos diz que: “ a oração mental, é apenas um relacionamento íntimo de amizade em que conversamos muitas vezes a sós com esse Deus por quem nos sabemos amados”. 

No silêncio interior de cada um, se inicia a busca por aquele que nosso coração anseia encontrar e ama. A oração mental portanto é esse lugar de encontro e comunhão com a Santíssima Trindade, onde se vive uma relação gratuita de amizade e abre-se espaço para revelar os sentimentos mais íntimos do coração.

Ao mesmo tempo em que pode- se buscar um momento e duração adequados para este diálogo. A oração mental é esse refúgio em que diante das diversas realidades, a pessoa recolhe-se e acolhe esse dom na humildade e pobreza de seu coração. 

Oração católica de Louvor

O louvor é a forma de oração que reconhece o mais imediatamente possível que Deus é Deus! Canta-o pelo que Ele mesmo é, dá-lhe glória, mais do que pelo que Ele faz. (CIC 2639)

É uma oração desinteressada em que se esvazia de si mesmo para ser preenchido por Deus e o reconhece por quem Ele é de maneira gratuita e repleta de gratidão. Pois reconhece que tudo é dom, tudo provém de Sua bondade e graça.

O louvor é também a oração que nos faz sair de nós mesmos, dos egoísmos e centralização em si, dilata o coração para que possa ser grato pelas coisas mais simples e que frequentemente tornam-se comuns.

Meditação 

“A meditação é sobretudo uma procura. O espírito procura compreender o porquê e o como da vida cristã, a fim de aderir e responder ao que o Senhor pede.” (CIC § 2705) 

Existem variados métodos e formas de se cultivar a meditação. Desde a leitura e reflexão naquilo que se lê, como os textos das Sagradas Escrituras, a meditação nos mistérios da vida de Jesus por meio do Santo Rosário, quanto também a meditação guiada, em que alguém conta uma história e o indivíduo medita sobre aquilo que escuta. 

Ela pode ser um desafio no início para aqueles que são mais ansiosos e possuem certa dificuldade em manter-se disciplinado. Porém, quando se estabelece pequenas metas e reconhece os benefícios que ela pode trazer, os frutos surgem e torna-se uma via essencial para outros tipos de oração mais profunda.

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Contemplação na oração católica

A contemplação é aquele olhar fixo e apaixonado em Jesus. Em que a medida que olho para Ele, reconheço Seu olhar de amor e permito que Ele purifique o meu coração e intenções. 

É ela que nos faz enxergar as coisas e situações sob o olhar amoroso e misericordioso de um Pai sempre disposto a acolher e perdoar. E assim, inflama de Amor a alma que sinceramente O busca, tornando-a mais dócil a adesão livre de Sua vontade.

A contemplação considera também os mistérios da vida de Cristo, proporcionando-nos “ o conhecimento íntimo do Senhor”, para mais O amar e seguir.( CIC 2715)

Adoração

A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. ( CIC 2628)

Também aqui existem diversas formas de adorar ao Senhor e se prostrar diante Dele. A adoração é antes de tudo esse gesto de humildade em que se reconhece e contempla a grandeza de Deus, que por amor a nós se abaixou e se fez pão para nos saciar física e espiritualmente.

Ela gera um coração pacificado e enche de alegria aquele que une o seu coração a Jesus. Não se pode sair da mesma forma depois de contemplar tão Belo e imenso Mistério de amor.

Educação dos filhos: prevenir é melhor que remediar

É dever dos pais a educação dos filhos para seguirem uma vida plena. Desse modo, prevenindo o contato com drogas e outras coisas do mundo que não constroem uma sociedade justa e saudável. Quando os filhos se sentem amados, respeitados e valorizados, eles automaticamente criam uma relação confortável com os pais e crescem seguros de si. 

As crianças de hoje em dia estão cada vez mais desenvolvidas precocemente devido a alta carga de informação, ao qual são expostas diariamente., Portanto, a melhor maneira de prevenir o contato delas com experiências com drogas, bebidas, sexo livre, entre outros, é através de conversas francas com os filhos, evitando que tais perigos  façam parte de suas vidas.

Mas como fazer isso? Aqui vão cinco dicas para os pais:

Comece a debater o mais cedo possível

Quando a discussão desse tema começa cedo, os pais mostram aos filhos que sempre serão uma fonte de informações sobre os assuntos mais importantes e que estão atentos e disponíveis a qualquer momento para conversar. Assim, eles sentem-se confortáveis e com liberdade para se abrir para qualquer assunto.

Começar a conversar cedo não significa que você precise discutir todos os detalhes da dependência química com seu filho pequeno. A conversa precisa ser adequada à idade que seu filho tem.

A diretora de serviços de prevenção do Conselho da Grande Orleans para o Combate ao Abuso de Álcool e Drogas, Lindsey Prevost, diz que é preciso conversar com as crianças, ainda na idade pré-escolar, destacando sobre o assunto. “O importante é que essa é uma conversa que precisa começar muito tempo antes de qualquer criança ser exposta a substâncias em seu círculo de amigos e colegas”.  – conclui

Trace conexões com coisas que os filhos entendam

Use uma metáfora para explicar o conceito de dependência ou abuso de drogas às crianças menores. Deixando a conversa de um modo que eles possam entender.

John Sovec, terapeuta do estado da Califórnia e especialista em saúde mental e prevenção em dependência química, dá um exemplo simples e aparentemente bobo de ‘ o prato de cookies na mesa’:

“Algumas pessoas podem comer um cookie e estarem satisfeitas, mas outras pessoas querem devorar o prato inteiro de cookies – elas não conseguem se conter. Depois de comer o prato inteiro de cookies, elas se sentem mal. Esse exemplo é mais próximo da experiência de vida das crianças, então é mais facilmente compreensível.” – conclui.

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Não use o medo como tática na educação dos filhos

Você não deve criar histórias para deixar seu filho com medo, esta tática pode não  funcionar. Criando isso, os pais só afastam os filhos e acabam estragando a relação confortável que eles possuem. Frise sempre a frase “Eu estarei ao seu lado sempre”.

É importante que os pais sempre digam a seus filhos que quando uma pessoa é viciada, não quer dizer que ela é uma pessoa má, quer dizer que ela está doente e precisa de ajuda. A dependência química é uma doença, mas com apoio e auxílio elas podem melhorar. Os pais devem deixar claro que apoiam os filhos em qualquer situação.  

Mães que intercedem pelos filhos alcançam graças

Boa parte das mães que intercedem pelos seus filhos, têm como objetivo, abençoar e curar. Esta importância da intercessão é um grande gesto de amor e carinho. E como dizemos: “a fé move montanhas”, isto significa que não há nada impossível para aquele que confia com coração sincero, como os das mães, para Deus.

Somente os pais têm esta graça de autoridade espiritual sobre os seus filhos. Ser mãe é ver brotar uma vocação, e gerar uma vida que aceite o dom divino.

Na Bíblia, assim como no anúncio do anjo a Maria, de que ela seria mãe do Salvador, o anjo disse: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus”. (Lc 1, 30) Essa frase também deve acontecer em nossa vida diante da maternidade espiritual. A dependência química têm sido um dos problemas que muitos pais têm sofrido com seus filhos.

Carta apostólica fala sobre a maternidade segundo o espírito

Uma carta apostólica intitulada Mulieris Dignitatem de João Paulo II ressalta que: 

“A virgindade no sentido evangélico comporta a renúncia ao matrimônio e, por conseguinte, também à maternidade física. Todavia, a renúncia a este tipo de maternidade, que pode também comportar um grande sacrifício para o coração da mulher, abre para a experiência de uma maternidade de sentido diverso: a maternidade « segundo o espírito » (cf. Rm 8,4).

A virgindade, de fato, não priva a mulher das suas prerrogativas. A maternidade espiritual reveste-se de múltiplas formas. Na vida das mulheres consagradas que vivem, por exemplo, segundo o carisma e as regras dos diversos Institutos de caráter apostólico, ela poderá exprimir-se como solicitude pelos homens, especialmente pelos mais necessitados: os doentes, os deficientes físicos, os abandonados, os órfãos, os idosos, as crianças, a juventude, os encarcerados, e, em geral, os marginalizados.

Uma mulher consagrada reencontra desse modo o Esposo, diverso e único em todos e em cada um, de acordo com as suas próprias palavras: « tudo o que fizestes a um destes … a mim o fizestes » (Mt 25,40).O amor esponsal comporta sempre uma singular disponibilidade para ser efundido sobre quantos se encontram no raio da sua ação.

No matrimônio, esta disponibilidade, embora aberta a todos, consiste particularmente no amor que os pais dedicam aos filhos. Portanto, mães que intercedem pelos filhos fazem da vida da família uma benção. Na virgindade, tal disponibilidade está aberta a todos os homens, abraçados pelo amor de Cristo esposo.”

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Rezar pelo próximo simboliza o amor

As mães, ao rezarem pelos seus filhos, estão trilhando com eles um caminho de conversão, de vida nova e de esperança. Mães, rezem pelos filhos! A oração é a forma mais rápida de intimidade com o Senhor. Ele se alegra ao ver as mães de todo o mundo rezar pelos seus filhos, pois somente Ele é capaz de sentir a verdadeira intenção do amor que uma mãe tem pelos seus. 

Quais orações as mães que intercedem pelos filhos rezam?

Muitas mães dizem não saber o que rezar para os seus filhos ou como rezar. A dica é: Só reze! A oração quando feita com sinceridade tem mais força. Fale aquilo que toca o seu coração, mas não se esqueça também de fazer as orações normais, aquelas cotidianas como o Pai-Nosso, Ave Maria, Santo Anjo ou meditar os mistérios do terço. Quando a oração é feita de coração humilde, sincero e com fé, as graças do Senhor chegam com intensidade em nossa vida.

Entrevista: 11 dicas de cura e libertação com Irmã Zélia

A orações de cura e libertação existem para que possamos buscar a viver o amor de Deus e, consequentemente, uma vida livre de filhos amados do Pai. Com ela, damos abertura para que as ações Dele penetrem em nossa vida e que as curas – sejam elas espirituais, emocionais – possam ser realizadas. Essas graças que vêm de Deus acontecem para que possamos estar ainda mais próximos Daquele que tira o pecado do mundo e nos dá o reino dos céus.  

Para conseguirmos alcançar esses objetivos, precisamos de pessoas que nos dão força e se tornam exemplos de fé: Irmã Zélia Garcia é uma delas.

Nascida em São Pedro do Ivaí, no estado do Paraná, veio ainda pequena morar na cidade de São José do Rio Claro/MT. Filha mais velha dentre os sete irmãos, sua vocação surgiu ainda quando estudava Farmácia Bioquímica em Maringá. Participativa de movimentos da Igreja, nunca pensou em ser religiosa, mas sentiu-se tocada por Deus quando participou de um retiro, ministrado pelo fundador da Copiosa Redenção, Padre Wilton Moraes Lopes.  

O tempo passou e hoje Irmã Zélia é um grande exemplo de missionária dentro da Congregação, seus livros trazem a esperança de uma vida de oração mais ativa. Pode ser que você tenha alguma dúvida sobre esse assunto. . Diante disso, a Irmã reservou um tempinho para responder a algumas.

Qual a diferença entre a oração de cura e de libertação?

Irmã Zélia: Ao meu ver, não há diferença entre os dois. Uma coisa está ligada à outra. Quando eu trilho um caminho de cura, eu já estou sendo libertado, quando trilho um caminho de libertação eu já estou sendo curado. Pra mim, ambas acontecem juntas. Quando eu dou um passo de oração de renúncia, eu estou renunciando a várias coisas que não são boas em minha vida. É de forma natural, acontecem curas físicas.

O que é preciso fazer para alcançar a libertação por meio da oração?

 Irmã Zélia: Não é preciso fazer nada. A gente vai rezando de forma fiel e, ao assumir um compromisso de oração,  a graça vai acontecendo do jeito e no tempo de Deus. A oração já vai trilhando o caminho da libertação de forma natural. Quanto mais eu rezo, mais liberto eu sou, mais curado e mais íntimo de Deus eu fico.

Os sacramentos auxiliam neste processo, fazem parte dele?

Irmã Zélia: Sim! O sacramento é essencial. O sacramento por si só já realiza a libertação, a cura e o milagre. Tanto é que eu sempre testemunho que o dia em que minha irmã foi batizada, o padrinho dela foi libertado do vício do álcool. E tem também outros testemunhos de cura, quando a pessoa participa de um sacramento – só de participar ela já é libertada – imagina só quando ela está recebendo o sacramento. Sacramento é tudo, tanto é que eu posso usar do poder do meu batismo para rezar, para eu fazer meu caminho de libertação. Sem ossacramentos, eu não consigo fazer meu caminho de libertação. 

Como eu sei se preciso me dedicar à oração de libertação?

Irmã Zélia: Bem, há pessoas que possuem um ministério para isso, elas são intercessoras da igreja, elas têm esse chamado de rezar e em prol do outro. Tem também o processo de pessoas que recebem da igreja, como o sacerdote, por excelência, ele já tem esse ministério dentro dele, por causa da ordenação sacerdotal. Agora, eu sei que preciso me dedicar mais ` oração de libertação. Quando você sente o chamado – comigo foi assim – eu tinha visto na TV que uma pessoa tinha matado a outra. Eu tinha um desejo de rezar por aquela família para que ela perdoasse aquela pessoa, que ela rezasse por aquela pessoa, para que ela também fosse libertada desse caminho, pois alguma coisa estava mal resolvida dentro dela, porque ninguém pega uma arma para matar o outro se está bem fisicamente, psicologicamente, espiritualmente. Quando sentimos sinais de que devemos rezar sem alguém pedir, sem ninguém mandar, isso já é um passo de que devo me aperfeiçoar, ler mais livros: até indico o livro do Frei Elias Vella – O leão que ruge – é um livro maravilhoso, já estudar para começar a fazer as coisas conforme a igreja.

Quais são os sinais que indicam que uma pessoa precisa de oração de libertação?

Irmã Zélia: São vários sinais: quando ela rejeita o sacramento, quando ela rejeita as coisas de Deus, os sacramentais – são sinais precisos que essa pessoa precisa de oração de libertação. Então, observar se ela rejeita tudo isso são sinais visíveis que ela precisa de libertação. 

Deus pode curar traumas que vivi no passado?

Irmã Zélia: Claro! Deus, através da missa, da adoração,  já vai realizando uma cura interior profunda.  Ele  cura meus traumas, seja através dos meus exercícios de oração, seja da leitura da Palavra, do Santo Rosário – eu vou recebendo todas as curas dos meus traumas. 

Do que – ou de quem –, exatamente, Deus nos liberta nessas orações?

Irmã Zélia:  É de tudo. Desde aquilo que está oculto, escondido. A oração vai fazendo uma libertação. Ela é a luz, ela quem ilumina as trevas, dissipa as trevas. Ela vai fazendo uma libertação no mais profundo do meu ser, de coisas que eu nem conheço, de coisas que eu talvez pensava que já foi resolvido, mas aos olhos de Deus me traz a luz para algo que ainda não foi resolvido.  

Qual a proposta do livro 40 Dias de Oração e Libertação?

Irmã Zélia:: A proposta é exatamente isso que Deus falava ao meu coração, sair do Egito rumo à terra prometida. A passagem de Êxodo é isso, eu vou fazer o percurso de novo – espiritualmente falando – como aquele povo que estava escravo no Egito. Então a Palavra de Deus, ela por si só é a luz do meu caminho, então essa passagem me indica que eu devo fazer de novo dentro de mim, do meu interior – para que eu possa ser libertado, curado e salvo. Essa é a proposta do livro: sair do Egito e ir rumo a terra prometida. Fazer uma experiência profunda do amor e da misericórdia de Deus. 

A pessoa pode se dedicar na oração sozinha, em grupo ou com o auxílio de um diretor espiritual? Como é melhor?

Irmã Zélia: Eu em toda a minha vida, nunca tive um diretor espiritual, hoje eu tenho graças a Deus, mas durante o percurso do meu caminho, as minhas confissões eram as minhas direções espirituais. Então, as pessoas podem sim fazer um caminho sozinhas, elas podem se dedicar nesta oração e espiritualidade. Eu vivi aos pés de Jesus, durante esse período, antes mesmo de ser religiosa. Claro que se há possibilidade de ter um diretor espiritual, muito melhor, pois ele vai nos orientando em um caminho de obediência, fidelidade com Deus.

Perdi de fazer um dia do planejamento. Posso fazer dois dias em um único? 

Irmã Zélia: Pode fazer dois dias em um único. É o que digo: a fidelidade de muitos supre e infidelidade de alguns. Fazer o caminho do Planejamento Espiritual é esta riqueza, pois sei que em cada dia uma pessoa está sendo fiel a Deus e cumprindo as necessidades desta orações. Deus quer nossa fidelidade, nossa busca e nosso esforço.

Conte um pouco mais sobre seus outros livros e onde podemos adquiri-los?

Irmã Zélia: Bom, se você deseja ter uma vida de oração mais aprofundada, ser fiel na oração e ter uma vida íntima com Deus, você pode adquirir meus livros na loja virtual da Copiosa Redenção. Lá estão disponíveis todos eles.

Dependência química: O que isso tem a ver comigo?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dependência química como uma doença e também um problema social. Sendo assim, essa realidade é entendida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinadas substâncias.

A dependência pode ser de uma substância psicoativa específica (como o fumo, álcool ou cocaína), as psicoativas (como opiáceas, que são drogas prescritas para o tratamento de uma dor, como por exemplo, a morfina) ou até de um conjunto de substâncias farmacologicamente diferentes. Desse modo, como qualquer outro problema de saúde, o suporte da família e amigos é essencial para enfrentar o tratamento.

É através deste suporte, que o dependente alcança forças e percebe que por mais difícil está sendo, ele tem com quem contar.

Veja algumas dicas:

O primeiro passo: Acolha! 

O acolhimento é fundamental no apoio às pessoas que enfrentam essa dificuldade. Dependência química tem tratamento! Você deve ter empatia, entender o que se passa com o outro e mostrar que está disposto a ajudá-lo. Além disso, dê a sugestão de uma ajuda médica, para que a melhora seja ainda mais eficaz, diminuindo o risco de recaídas.

Não agrida (verbal ou fisicamente) ou julgue esta pessoa

Essa postura deve ser evitada por quem se dispõe a ajudar, afinal, você quer que esta pessoa tenha uma melhora. Lidar com o dependente químico requer muita dedicação e paciência. O tratamento requer força de vontade (tanto do paciente quanto dos familiares e amigos). Então, não desista do seu ente querido ou amigo. Seu apoio é essencial para ele.

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Ajude a pessoa a procurar auxílio especializado 

O mais importante para ajudar uma pessoa com dependência química é aliar o amparo espiritual com o tratamento médico. O uso da espiritualidade já foi comprovado, através de pesquisas, que auxilia no tratamento de um dependente.

Pratique e incentive a pessoa a orar 

Buscar alimentar o espírito, mentalizando coisas boas e buscando sair desse quadro favorece muito o tratamento. Incentivar a leitura também é uma opção de entretenimento ao dependente, que muitas vezes, se sente sozinho ou indisposto a fazer alguma atividade – seja ela física ou atividades em grupo. 

Não utilize drogas lícitas perto de dependentes ou recuperados 

A família e os amigos devem ter a consciência que o tratamento que um dependente realiza, provém de muitos desafios e conquistas. Comemore o final desta etapa, entretanto, sem o uso de drogas lícitas que possam aguçar o desejo. 

Teve uma recaída. E agora? 

Toda etapa do tratamento requer muita força de vontade. A recaída infelizmente acontece, entretanto, as pessoas que vivem próximas ao dependente não devem julgá-lo ou criticá-lo. Todo cristão deve estender a mão, mesmo que mais de uma vez e neste caso, você deve acolher a pessoa que teve a recaída e buscar a comunidade em que ela realizou o tratamento.
Nós da Copiosa Redenção trabalhamos em prol dos dependentes. Se você conhece alguém que precisa de ajuda, entre em contato com uma de nossas casas de recuperação.  Estamos aqui para te ajudar!

Como deve ser a adoração ao Santíssimo Sacramento?

A Eucaristia é a presença real de Jesus no meio dos homens. Na última ceia, o próprio Cristo toma o pão e o vinho, os abençoe e afirma “Isto é o meu corpo…”, “Isto é o meu sangue…”, “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o Sacramento da Eucaristia. Passados os séculos, a Igreja  entendeu que as hóstias consagradas que não forem consumidas na Santa Missa – por se tratarem do corpo e sangue de Jesus, de fato – devem ficar reservadas para adoração dos fiéis. 

Santo Afonso de Ligório testemunhava que “a devoção de adorar Jesus Sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós”. Portanto, busque a Jesus escondido nos sacrários das Igrejas do mundo inteiro. 

Porém, é preciso atenção quanto a postura diante do Santíssimo Sacramento do Altar. 

Diante do Rei dos reis 

Para entendermos a necessidade de cuidados vale lembrar dos códigos de vestimentas, decoro e posturas que existem nas mais diversas casas civis, militares, legislativas etc. Não se vai a uma sessão na Câmara de vereadores de qualquer modo. Você não se senta diante do presidente da República de qualquer modo. Dificilmente alguém vai para uma entrevista de TV com roupas inadequadas e com um vocabulário depreciativo. Imagine encontrar-se em audiência com um rei, rainha ou imperador?

Quando falamos da adoração a Jesus Sacramentado, estamos nos referindo ao Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, Deus! 

“O pão que é repartido nos nossos altares, oferecido à nossa condição de viandantes pelas estradas do mundo, é ‘panis angelorum’, pão dos anjos, do qual só é possível abeirar-se com a humildade do centurião do Evangelho: ‘Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada’ (Mt 8, 8; Lc 6, 6).” (Ecclesia de Eucharistia, 48). Quando entendemos a nossa pequenez e a grandeza do Senhor, ainda que sob o véu do Sacramento, entendemos que não podemos nos colocar diante Dele de qualquer modo. 

Leia também Sacramentos de cura: quais são e como vivê-los bem?

Posturas, gestos na adoração

O padre jesuíta João Batista Reus, dizia que “não há dúvida que a atitude exterior do corpo influi sobre a atitude interior e que, aproveitando a alma o seu corpo, procura imprimir-lhe posição tradutora dos seus pensamentos”. Para tanto, a Igreja educa seus filhos quanto a importância de manter determinadas posturas seja nas celebrações eucarísticas, sacramentais ou práticas de piedade. Elencamos as que se referem a como permanecer diante do Santíssimo 

  • De joelhos: Esta é a postura magna do adorador. Quando se coloca de joelhos reconhece sua pequenez, limitação e submissão diante de Deus. Gesto de escravidão, devoção e despojamento. 
  • Em pé: a depender do tempo que se passar na Adoração, a posição de joelhos costuma incomodar. Além disso, colocar-se de pé evoca respeito e prontidão. 
  • Sentado: é possível adorar Jesus sentado, sobretudo quando se passa muitas horas diante do Senhor. É uma postura de escuta, familiaridade e intimidade. Contudo, é preciso observar a forma como se está sentado, é preciso manter a sobriedade e o respeito. 
  • Silêncio: diante de Jesus Eucarístico é interessante que se mantenha silêncio em adoração ao Senhor, assim como por respeito aos irmãos que também adoram naquele momento e local. 

Adorar a Deus é a grande arma espiritual contra todo o mal. Por isso, gastemos tempo diante Daquele que é digno de toda honra, glória e louvor.

Sacramentos de cura: quais são e como vivê-los bem?

A Igreja é continuadora da missão de Jesus Cristo em meio aos homens. Assim como manifestava o poder e o amor do Pai através de curas e milagres, deixou aos apóstolos o mesmo poder. “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demô­nios. Recebestes de graça, de graça dai!” (cf. Mt 10, 8). 

Movida por esse chamado, ofereceu ao longo do tempo os sacramentos como fonte visível da Misericórdia de Deus. Os sacramentos da cura – Confissão e Unção dos enfermos – são como bálsamo no corpo e na alma, e permitem aos homens, curados das feridas, serem sinal da Glória de Deus. 

Curados no corpo: unção dos enfermos

“Vivemos ainda na ‘nossa morada terrena’, sujeita ao sofrimento à doença e à morte.” (Catecismo da Igreja Católica, 1420). 

A experiência da enfermidade costuma ser uma grande provação para os fiéis. Uma vez acometidos desse mal, precisam renovar a fé e a esperança. A unção dos enfermos confere consolo no Senhor sofredor e ressuscitado, convidando os fiéis a mergulharem no mistério de Sua Paixão e Morte. 

Os efeitos do sacramento partem de uma profunda união com Jesus, se tornando um consagrado para produzir frutos a partir da sua configuração ao sofrimento redentor de Cristo. Além disso, os fiéis recebem um dom particular do Espírito Santo de conforto, paz e coragem para enfrentar sua dor 

A unção dos enfermos ainda é ministrada como preparação para doentes muito graves, sendo por vezes, sinal de Salvação e fortaleza na hora da morte. 

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Confissão nos sacramentos da cura: as feridas da alma 

O pecado fere a alma do cristão profundamente, o desfigura e o afasta da comunhão com Deus. Jesus, o Bom Pastor, vai atrás das ovelhas perdidas, e quando repletas de arrependimento, retornam à sua morada, as acolhe com eterno amor. Sua Igreja possui o poder de perdoar os pecados, sendo sinal visível do seu amor.

Uma vez afastados da comunhão com Deus pelo pecado, temos a oportunidade de nos unir a Ele pelo seu perdão. Para que aconteça o sacramento da reconciliação devemos estar profundamente arrependidos, reconhecer nossos erros diante do sacerdote e receber o perdão da Igreja. Muitos santos testemunharam os efeitos do perdão dos pecados no amadurecimento espiritual.

São João Maria Vianney atesta que o Sacramento da reconciliação cura as chagas da alma. “A confissão das más obras é o começo das boas obras. Contribui para a verdade e consegues chegar à luz”, diz santo Agostinho. 

Eucaristia: ápice do encontro com a Misericórdia

A Misericórdia de Deus nos permite ir ao seu encontro na adoração e na comunhão Eucarística, de modo ainda mais íntimo. Podemos alcançar forças e disposição para não mais pecar. É costume, sobretudo nos movimentos carismáticos, a promoção de momentos de curas e milagres. Porém, vale ressaltar que a cura não deve ser o principal objetivo de quem se aproxima do altar.

A adoração a Jesus Eucarístico leva os fiéis a ir além: ao relacionamento íntimo com Deus. A cura pode ser uma consequência dessa intimidade, mas é, antes de tudo, um dom. Um dom que Deus dá – misteriosamente – a quem Ele quer e quando quer.  Mergulha o adorador na profundidade da presença divina real. 

Deus o convida de modo ainda mais perfeito, aproximar-se de seus sacramentos para te fazer participante de seu banquete eterno. 

Passos para amadurecer na vida espiritual

A vida espiritual, como qualquer outro aspecto da vida humana, é feita de altos e baixos. Porém, é preciso um olhar atento e profundo para que não se confunda um momento de provação ou aridez com uma paralisia atrofiante. Santo Agostinho dizia que “quem não avança no amor, recua!”.

A oração, muito mais que um cano de escape dos problemas da vida, é o local – por excelência – de viver o primeiro mandamento (Amar a Deus sobre todas as coisas).

Rezar é amar a Deus. E assim como no matrimônio, o amor cresce, se purifica e dá frutos. A entrega de alma dos esposos se assemelha à entrega do coração a Deus na oração, e esta precisa permanecer unida ao Espírito Santo a fim de amadurecer. 

Conheça 5 passos para amadurecer sua vida espiritual.

1. Abra-se à graça de Deus 

O sacramento do batismo inaugura para os cristãos uma vida na graça, que será alimentada pela determinação do fiel em buscar estar com o Mestre, ouvir a sua Voz. Isso é possível ao meditar as Sagradas Escrituras, adorar a Deus, frequentar os Sacramentos, ser devoto da Virgem Santíssima e dos santos.

Enfim, são instrumentos que têm como objetivo nos fazer alcançar a maturidade, que nada mais é que uma vida em santidade. “Essa é a Vontade de Deus: a vossa santificação” (I Tes 4, 3). Basta que, como filhos devotos, busquemos todos os dias viver no Espírito de Deus, com fidelidade e ardor.

Dom Rafael Cifuentes, na obra “A Maturidade” é enfático ao afirmar que “a santidade, a maturidade espiritual, depende em grande medida de sermos fiéis ao Espírito Santo. A preocupação quase única da alma há de consistir em chegar a conseguir a mais delicada, constante e sensível fidelidade à graça.”. Portanto, estejamos dispostos!

2. Não se deixe levar pelos obstáculos

Não podemos nos enganar: em tudo que empreendermos, iremos nos deparar com nossa preguiça, desânimo, embates e dificuldades. Devemos nos manter firmes, certos do que Deus quer de nós: nos levar a alcançar os mais altos graus de santidade e vida interior.

Além disso, “não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6, 12). Estejamos atentos e vigilantes no combate contra o mal e nossas próprias limitações.

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3. Aceite os sofrimentos e as demoras de Deus 

“A graça de Deus apresenta-se às vezes revestida da roupagem da dor. Corresponder à graça significa, nesses casos, aceitar a dor e oferecê-la a Deus em união com o sacrifício redentor de Cristo”. Com essas palavras, Cifuentes ressalta a importância do sofrimento no amadurecimento da vida espiritual.

Quando aprendemos a nos submeter a Deus e aos sofrimentos com o coração sereno e despojado, amadurecemos em direção aos mais belos dons que o Senhor deseja derramar em nossas almas, as bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-12)

4. Estabeleça uma rotina de oração

Alguns estudos apontam que um hábito se forma quando é repetido por 28 dias. Imagine que, na vida de oração, o mais interessado em estabelecer um caminho constante de relacionamento é Deus. Sendo assim, Ele derrama sobre nós a sua graça. Então, procure criar essa rotina. Não é possível amadurecer na vida espiritual sem que se tenha constância na busca pelo Senhor.

A maturidade não será medida pela emoção e pela comoção, muito pelo contrário, nem sempre o desejo de encontrar o Senhor será forte e apaixonado, mas porque ele é um amigo especial, nos esforçamos para estar com ele sempre. 

5. Busque avançar sempre! 

Avaliar, refletir e perseverar na oração irá reforçar a necessidade de passos novos. É preciso sempre ir “às águas mais profundas” (cf Lc 5, 1ss). Quem caminha com Jesus, sempre é desafiado a dar mais de si, até que Cristo seja todo inteiro em seu coração. Como dizia são João da Cruz “se quiseres ter o Tudo, comece não tendo a nada!”. 

“Vale a pena abrir as válvulas da alma para que entre nela o calor do Espírito Santo, o grande maturador da vida interior” (Cifuentes, Rafael. A Maturidade, p. 106). Anseie encontrar-se com o Senhor sempre, e sua alma será um canal da misericórdia de Deus no meio dos homens.  

Descubra formas de expressar gratidão a Deus

Temos vários motivos de gratidão a Deus. Pelo dom da nossa vida, pelo alimento de cada dia, pelo ar que respiramos. Pelas coisas materiais e até mesmo pelas dificuldades, pois com elas conseguimos crescer em um caminho de fé e oração. Mas você já parou para agradecer por tudo o que Deus te deu? 

Muitos se questionam sobre a forma de demonstrar o amor e a gratidão a Deus, por seus feitos e benfeitorias. Com essas dicas que traremos, você vai perceber que, a depender do momento, é possível encontrar diversas linguagens para manifestar o amor e a gratidão ao Senhor. 

1-    Serviços pastorais

O serviço na “vinha do Senhor” é, certamente, um gesto concreto de gratidão a Deus. Alguém nos serviu e se esforçou para que a Palavra chegasse aos nossos ouvidos e tivéssemos uma experiência com Deus. Fazer isso por outras pessoas, por meio das pastorais e grupos, é uma forma de agradecer a Deus.

A nossa Igreja só é viva quando temos irmãos unidos na fé. Servir na casa do Pai se envolvendo em pastorais, seja ela litúrgica, de animação, acolhida, do dízimo, é muito além de cuidar de uma área dentro da Igreja, é se colocar disponível a Deus e a suas obras. Se você se sente tocado, procure a sua paróquia e venha cuidar da Igreja do Senhor e expressar sua gratidão a Ele.

2-   Orações de gratidão a Deus

O agradecimento diário através da oração também é um dom que representa a Deus esse sentimento de reconhecimento: tudo vem dEle! Não devemos apenas pedir para o Senhor que uma graça seja alcançada, mas reconhecer que tudo aquilo que Ele prepara para nós, é de alguma forma, um jeito de crescermos na fé.

Reunir-se com familiares e amigos para um momento de oração ou mesmo se tornar membro de um grupo de sua comunidade também pode ser uma opção. Tendo oração sendo realizada diariamente, você consegue ter um vida íntima com o Senhor.

As orações são formas de gratidão a Deus. Rezar todos os dias, em forma de louvor e agradecimento, é necessário para um crescimento de fé e amor com o Pai. 

3-    Pelas nossas ações        

Nossa gratidão a Deus também pode ser demonstrada com nossas ações no dia-a-dia. Ser caridoso, respeitar o próximo e a natureza, realizar boas ações seja financeira ou afetiva. A partilha do pão, das nossas vestes que não usamos mais. Praticar esses gestos é olharmos em volta e sentir a paz do Senhor em nosso coração sobre a partilha do bem.

Saiba como Ser um amigo da Copiosa Redenção!

Você pode ajudar a Copiosa Redenção a salvar vidas – Descubra como colaborar

A Copiosa Redenção é uma Congregação Religiosa que surgiu como resposta ao Amor Redentor de Cristo sobretudo pelos que sofrem com as mazelas dos vícios e a escravidão do pecado. 

Assim, o trabalho de acolhimento dessas pessoas é realizado por meio de nossas comunidades terapêuticas, espalhadas por diversas cidades no Brasil. 

Seja na acolhida masculina, bem como na feminina, a Copiosa Redenção recebe cada um desses irmãos para que uma nova vida seja escrita a partir do momento em que chegam até uma de nossas casas. 

Toda e qualquer ação realizada por nós tem como objetivo fazer a redenção de Cristo tocar aos corações mais necessitados. 

Além disso, o chamado, para conduzir os filhos de Deus ao Amor Redentor de Jesus, expandiu-se de tal maneira que fomos conduzidos pelo Senhor a abraçar outras realidades e ações pastorais.

Por isso, além das atividades com dependentes químicos, a Copiosa Redenção realiza ações de evangelização e encontros com os jovens, mantém casas de acolhimento a idosos, trabalha na revitalização de sacerdotes e religiosos, faz atendimentos espirituais e aconselhamentos. 

Assim, cada membro desta obra é chamado pelo Senhor a ser redenção no mundo, e a fonte de tudo isso é o próprio Cristo! Acima de tudo,  é o amor do Senhor que nos impele e nos torna capazes de trabalhar diariamente pela redenção daqueles que permanecem à margem da sociedade. 

Vivemos da Divina Providência 

Somos uma obra totalmente dependente da Divina Providência, que rege a vida de cada religioso ou religiosa, dos leigos, das novas vocações e sustenta financeiramente nossas casas. 

Do mesmo modo, a Providência de Deus passa pelas mãos daqueles que nos ajudam material e financeiramente a manter cada comunidade ou casa. 

Ou seja, tudo isso só é possível porque muitas pessoas acreditam no Carisma dado por Deus à Copiosa Redenção e abraçam essa causa contribuindo financeiramente para que essa obra de Deus não pare de acolher e de evangelizar. 

Assim podemos nos doar por inteiro a Deus e ao seu povo. Por isso a sua contribuição é tão importante! Ela pode salvar muitas vidas e colaborar para que a Palavra de Deus chegue a quem mais precisa. 

Veja como você pode nos ajudar:

Torne-se um Amigo da Redenção

Uma conhecida frase do Papa Paulo VI diz que “Quem ajuda uma obra de evangelização tem méritos de evangelizador.”

Assim, o Amigo da Redenção é um membro efetivo de nossa família que nos ajuda a acolher, evangelizar e a manter essa obra de redenção. 

Além disso, o APP da Copiosa possui um espaço preparado com muito carinho para quem é amigo da Redenção. São vídeos formativos, podcast, textos, orientação espiritual e muito mais!

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Com a necessidade e o desejo de ampliar o relacionamento com todos os benfeitores e Amigos da Redenção, lançamos recentemente o aplicativo Copiosa Redenção, disponível para as versões IOS e Android. 

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