Dependência química: O que isso tem a ver comigo?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a dependência química como uma doença e também um problema social. Sendo assim, essa realidade é entendida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o uso repetido de determinadas substâncias.

A dependência pode ser de uma substância psicoativa específica (como o fumo, álcool ou cocaína), as psicoativas (como opiáceas, que são drogas prescritas para o tratamento de uma dor, como por exemplo, a morfina) ou até de um conjunto de substâncias farmacologicamente diferentes. Desse modo, como qualquer outro problema de saúde, o suporte da família e amigos é essencial para enfrentar o tratamento.

É através deste suporte, que o dependente alcança forças e percebe que por mais difícil está sendo, ele tem com quem contar.

Veja algumas dicas:

O primeiro passo: Acolha! 

O acolhimento é fundamental no apoio às pessoas que enfrentam essa dificuldade. Dependência química tem tratamento! Você deve ter empatia, entender o que se passa com o outro e mostrar que está disposto a ajudá-lo. Além disso, dê a sugestão de uma ajuda médica, para que a melhora seja ainda mais eficaz, diminuindo o risco de recaídas.

Não agrida (verbal ou fisicamente) ou julgue esta pessoa

Essa postura deve ser evitada por quem se dispõe a ajudar, afinal, você quer que esta pessoa tenha uma melhora. Lidar com o dependente químico requer muita dedicação e paciência. O tratamento requer força de vontade (tanto do paciente quanto dos familiares e amigos). Então, não desista do seu ente querido ou amigo. Seu apoio é essencial para ele.

Leia também A oração nas famílias com dependência química

Ajude a pessoa a procurar auxílio especializado 

O mais importante para ajudar uma pessoa com dependência química é aliar o amparo espiritual com o tratamento médico. O uso da espiritualidade já foi comprovado, através de pesquisas, que auxilia no tratamento de um dependente.

Pratique e incentive a pessoa a orar 

Buscar alimentar o espírito, mentalizando coisas boas e buscando sair desse quadro favorece muito o tratamento. Incentivar a leitura também é uma opção de entretenimento ao dependente, que muitas vezes, se sente sozinho ou indisposto a fazer alguma atividade – seja ela física ou atividades em grupo. 

Não utilize drogas lícitas perto de dependentes ou recuperados 

A família e os amigos devem ter a consciência que o tratamento que um dependente realiza, provém de muitos desafios e conquistas. Comemore o final desta etapa, entretanto, sem o uso de drogas lícitas que possam aguçar o desejo. 

Teve uma recaída. E agora? 

Toda etapa do tratamento requer muita força de vontade. A recaída infelizmente acontece, entretanto, as pessoas que vivem próximas ao dependente não devem julgá-lo ou criticá-lo. Todo cristão deve estender a mão, mesmo que mais de uma vez e neste caso, você deve acolher a pessoa que teve a recaída e buscar a comunidade em que ela realizou o tratamento.
Nós da Copiosa Redenção trabalhamos em prol dos dependentes. Se você conhece alguém que precisa de ajuda, entre em contato com uma de nossas casas de recuperação.  Estamos aqui para te ajudar!

Como deve ser a adoração ao Santíssimo Sacramento?

A Eucaristia é a presença real de Jesus no meio dos homens. Na última ceia, o próprio Cristo toma o pão e o vinho, os abençoe e afirma “Isto é o meu corpo…”, “Isto é o meu sangue…”, “Fazei isto em memória de mim”. Com essas palavras, o Senhor instituiu o Sacramento da Eucaristia. Passados os séculos, a Igreja  entendeu que as hóstias consagradas que não forem consumidas na Santa Missa – por se tratarem do corpo e sangue de Jesus, de fato – devem ficar reservadas para adoração dos fiéis. 

Santo Afonso de Ligório testemunhava que “a devoção de adorar Jesus Sacramentado é, depois dos sacramentos, a primeira de todas as devoções, a mais agradável a Deus e a mais útil para nós”. Portanto, busque a Jesus escondido nos sacrários das Igrejas do mundo inteiro. 

Porém, é preciso atenção quanto a postura diante do Santíssimo Sacramento do Altar. 

Diante do Rei dos reis 

Para entendermos a necessidade de cuidados vale lembrar dos códigos de vestimentas, decoro e posturas que existem nas mais diversas casas civis, militares, legislativas etc. Não se vai a uma sessão na Câmara de vereadores de qualquer modo. Você não se senta diante do presidente da República de qualquer modo. Dificilmente alguém vai para uma entrevista de TV com roupas inadequadas e com um vocabulário depreciativo. Imagine encontrar-se em audiência com um rei, rainha ou imperador?

Quando falamos da adoração a Jesus Sacramentado, estamos nos referindo ao Rei dos Reis, o Senhor dos Senhores, Deus! 

“O pão que é repartido nos nossos altares, oferecido à nossa condição de viandantes pelas estradas do mundo, é ‘panis angelorum’, pão dos anjos, do qual só é possível abeirar-se com a humildade do centurião do Evangelho: ‘Senhor, eu não sou digno que entreis em minha morada’ (Mt 8, 8; Lc 6, 6).” (Ecclesia de Eucharistia, 48). Quando entendemos a nossa pequenez e a grandeza do Senhor, ainda que sob o véu do Sacramento, entendemos que não podemos nos colocar diante Dele de qualquer modo. 

Leia também Sacramentos de cura: quais são e como vivê-los bem?

Posturas, gestos na adoração

O padre jesuíta João Batista Reus, dizia que “não há dúvida que a atitude exterior do corpo influi sobre a atitude interior e que, aproveitando a alma o seu corpo, procura imprimir-lhe posição tradutora dos seus pensamentos”. Para tanto, a Igreja educa seus filhos quanto a importância de manter determinadas posturas seja nas celebrações eucarísticas, sacramentais ou práticas de piedade. Elencamos as que se referem a como permanecer diante do Santíssimo 

  • De joelhos: Esta é a postura magna do adorador. Quando se coloca de joelhos reconhece sua pequenez, limitação e submissão diante de Deus. Gesto de escravidão, devoção e despojamento. 
  • Em pé: a depender do tempo que se passar na Adoração, a posição de joelhos costuma incomodar. Além disso, colocar-se de pé evoca respeito e prontidão. 
  • Sentado: é possível adorar Jesus sentado, sobretudo quando se passa muitas horas diante do Senhor. É uma postura de escuta, familiaridade e intimidade. Contudo, é preciso observar a forma como se está sentado, é preciso manter a sobriedade e o respeito. 
  • Silêncio: diante de Jesus Eucarístico é interessante que se mantenha silêncio em adoração ao Senhor, assim como por respeito aos irmãos que também adoram naquele momento e local. 

Adorar a Deus é a grande arma espiritual contra todo o mal. Por isso, gastemos tempo diante Daquele que é digno de toda honra, glória e louvor.

Sacramentos de cura: quais são e como vivê-los bem?

A Igreja é continuadora da missão de Jesus Cristo em meio aos homens. Assim como manifestava o poder e o amor do Pai através de curas e milagres, deixou aos apóstolos o mesmo poder. “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demô­nios. Recebestes de graça, de graça dai!” (cf. Mt 10, 8). 

Movida por esse chamado, ofereceu ao longo do tempo os sacramentos como fonte visível da Misericórdia de Deus. Os sacramentos da cura – Confissão e Unção dos enfermos – são como bálsamo no corpo e na alma, e permitem aos homens, curados das feridas, serem sinal da Glória de Deus. 

Curados no corpo: unção dos enfermos

“Vivemos ainda na ‘nossa morada terrena’, sujeita ao sofrimento à doença e à morte.” (Catecismo da Igreja Católica, 1420). 

A experiência da enfermidade costuma ser uma grande provação para os fiéis. Uma vez acometidos desse mal, precisam renovar a fé e a esperança. A unção dos enfermos confere consolo no Senhor sofredor e ressuscitado, convidando os fiéis a mergulharem no mistério de Sua Paixão e Morte. 

Os efeitos do sacramento partem de uma profunda união com Jesus, se tornando um consagrado para produzir frutos a partir da sua configuração ao sofrimento redentor de Cristo. Além disso, os fiéis recebem um dom particular do Espírito Santo de conforto, paz e coragem para enfrentar sua dor 

A unção dos enfermos ainda é ministrada como preparação para doentes muito graves, sendo por vezes, sinal de Salvação e fortaleza na hora da morte. 

Leia também Passos para amadurecer na vida de oração

Confissão nos sacramentos da cura: as feridas da alma 

O pecado fere a alma do cristão profundamente, o desfigura e o afasta da comunhão com Deus. Jesus, o Bom Pastor, vai atrás das ovelhas perdidas, e quando repletas de arrependimento, retornam à sua morada, as acolhe com eterno amor. Sua Igreja possui o poder de perdoar os pecados, sendo sinal visível do seu amor.

Uma vez afastados da comunhão com Deus pelo pecado, temos a oportunidade de nos unir a Ele pelo seu perdão. Para que aconteça o sacramento da reconciliação devemos estar profundamente arrependidos, reconhecer nossos erros diante do sacerdote e receber o perdão da Igreja. Muitos santos testemunharam os efeitos do perdão dos pecados no amadurecimento espiritual.

São João Maria Vianney atesta que o Sacramento da reconciliação cura as chagas da alma. “A confissão das más obras é o começo das boas obras. Contribui para a verdade e consegues chegar à luz”, diz santo Agostinho. 

Eucaristia: ápice do encontro com a Misericórdia

A Misericórdia de Deus nos permite ir ao seu encontro na adoração e na comunhão Eucarística, de modo ainda mais íntimo. Podemos alcançar forças e disposição para não mais pecar. É costume, sobretudo nos movimentos carismáticos, a promoção de momentos de curas e milagres. Porém, vale ressaltar que a cura não deve ser o principal objetivo de quem se aproxima do altar.

A adoração a Jesus Eucarístico leva os fiéis a ir além: ao relacionamento íntimo com Deus. A cura pode ser uma consequência dessa intimidade, mas é, antes de tudo, um dom. Um dom que Deus dá – misteriosamente – a quem Ele quer e quando quer.  Mergulha o adorador na profundidade da presença divina real. 

Deus o convida de modo ainda mais perfeito, aproximar-se de seus sacramentos para te fazer participante de seu banquete eterno. 

Passos para amadurecer na vida espiritual

A vida espiritual, como qualquer outro aspecto da vida humana, é feita de altos e baixos. Porém, é preciso um olhar atento e profundo para que não se confunda um momento de provação ou aridez com uma paralisia atrofiante. Santo Agostinho dizia que “quem não avança no amor, recua!”.

A oração, muito mais que um cano de escape dos problemas da vida, é o local – por excelência – de viver o primeiro mandamento (Amar a Deus sobre todas as coisas).

Rezar é amar a Deus. E assim como no matrimônio, o amor cresce, se purifica e dá frutos. A entrega de alma dos esposos se assemelha à entrega do coração a Deus na oração, e esta precisa permanecer unida ao Espírito Santo a fim de amadurecer. 

Conheça 5 passos para amadurecer sua vida espiritual.

1. Abra-se à graça de Deus 

O sacramento do batismo inaugura para os cristãos uma vida na graça, que será alimentada pela determinação do fiel em buscar estar com o Mestre, ouvir a sua Voz. Isso é possível ao meditar as Sagradas Escrituras, adorar a Deus, frequentar os Sacramentos, ser devoto da Virgem Santíssima e dos santos.

Enfim, são instrumentos que têm como objetivo nos fazer alcançar a maturidade, que nada mais é que uma vida em santidade. “Essa é a Vontade de Deus: a vossa santificação” (I Tes 4, 3). Basta que, como filhos devotos, busquemos todos os dias viver no Espírito de Deus, com fidelidade e ardor.

Dom Rafael Cifuentes, na obra “A Maturidade” é enfático ao afirmar que “a santidade, a maturidade espiritual, depende em grande medida de sermos fiéis ao Espírito Santo. A preocupação quase única da alma há de consistir em chegar a conseguir a mais delicada, constante e sensível fidelidade à graça.”. Portanto, estejamos dispostos!

2. Não se deixe levar pelos obstáculos

Não podemos nos enganar: em tudo que empreendermos, iremos nos deparar com nossa preguiça, desânimo, embates e dificuldades. Devemos nos manter firmes, certos do que Deus quer de nós: nos levar a alcançar os mais altos graus de santidade e vida interior.

Além disso, “não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares” (Ef 6, 12). Estejamos atentos e vigilantes no combate contra o mal e nossas próprias limitações.

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3. Aceite os sofrimentos e as demoras de Deus 

“A graça de Deus apresenta-se às vezes revestida da roupagem da dor. Corresponder à graça significa, nesses casos, aceitar a dor e oferecê-la a Deus em união com o sacrifício redentor de Cristo”. Com essas palavras, Cifuentes ressalta a importância do sofrimento no amadurecimento da vida espiritual.

Quando aprendemos a nos submeter a Deus e aos sofrimentos com o coração sereno e despojado, amadurecemos em direção aos mais belos dons que o Senhor deseja derramar em nossas almas, as bem-aventuranças (cf. Mt 5, 1-12)

4. Estabeleça uma rotina de oração

Alguns estudos apontam que um hábito se forma quando é repetido por 28 dias. Imagine que, na vida de oração, o mais interessado em estabelecer um caminho constante de relacionamento é Deus. Sendo assim, Ele derrama sobre nós a sua graça. Então, procure criar essa rotina. Não é possível amadurecer na vida espiritual sem que se tenha constância na busca pelo Senhor.

A maturidade não será medida pela emoção e pela comoção, muito pelo contrário, nem sempre o desejo de encontrar o Senhor será forte e apaixonado, mas porque ele é um amigo especial, nos esforçamos para estar com ele sempre. 

5. Busque avançar sempre! 

Avaliar, refletir e perseverar na oração irá reforçar a necessidade de passos novos. É preciso sempre ir “às águas mais profundas” (cf Lc 5, 1ss). Quem caminha com Jesus, sempre é desafiado a dar mais de si, até que Cristo seja todo inteiro em seu coração. Como dizia são João da Cruz “se quiseres ter o Tudo, comece não tendo a nada!”. 

“Vale a pena abrir as válvulas da alma para que entre nela o calor do Espírito Santo, o grande maturador da vida interior” (Cifuentes, Rafael. A Maturidade, p. 106). Anseie encontrar-se com o Senhor sempre, e sua alma será um canal da misericórdia de Deus no meio dos homens.  

Descubra formas de expressar gratidão a Deus

Temos vários motivos de gratidão a Deus. Pelo dom da nossa vida, pelo alimento de cada dia, pelo ar que respiramos. Pelas coisas materiais e até mesmo pelas dificuldades, pois com elas conseguimos crescer em um caminho de fé e oração. Mas você já parou para agradecer por tudo o que Deus te deu? 

Muitos se questionam sobre a forma de demonstrar o amor e a gratidão a Deus, por seus feitos e benfeitorias. Com essas dicas que traremos, você vai perceber que, a depender do momento, é possível encontrar diversas linguagens para manifestar o amor e a gratidão ao Senhor. 

1-    Serviços pastorais

O serviço na “vinha do Senhor” é, certamente, um gesto concreto de gratidão a Deus. Alguém nos serviu e se esforçou para que a Palavra chegasse aos nossos ouvidos e tivéssemos uma experiência com Deus. Fazer isso por outras pessoas, por meio das pastorais e grupos, é uma forma de agradecer a Deus.

A nossa Igreja só é viva quando temos irmãos unidos na fé. Servir na casa do Pai se envolvendo em pastorais, seja ela litúrgica, de animação, acolhida, do dízimo, é muito além de cuidar de uma área dentro da Igreja, é se colocar disponível a Deus e a suas obras. Se você se sente tocado, procure a sua paróquia e venha cuidar da Igreja do Senhor e expressar sua gratidão a Ele.

2-   Orações de gratidão a Deus

O agradecimento diário através da oração também é um dom que representa a Deus esse sentimento de reconhecimento: tudo vem dEle! Não devemos apenas pedir para o Senhor que uma graça seja alcançada, mas reconhecer que tudo aquilo que Ele prepara para nós, é de alguma forma, um jeito de crescermos na fé.

Reunir-se com familiares e amigos para um momento de oração ou mesmo se tornar membro de um grupo de sua comunidade também pode ser uma opção. Tendo oração sendo realizada diariamente, você consegue ter um vida íntima com o Senhor.

As orações são formas de gratidão a Deus. Rezar todos os dias, em forma de louvor e agradecimento, é necessário para um crescimento de fé e amor com o Pai. 

3-    Pelas nossas ações        

Nossa gratidão a Deus também pode ser demonstrada com nossas ações no dia-a-dia. Ser caridoso, respeitar o próximo e a natureza, realizar boas ações seja financeira ou afetiva. A partilha do pão, das nossas vestes que não usamos mais. Praticar esses gestos é olharmos em volta e sentir a paz do Senhor em nosso coração sobre a partilha do bem.

Saiba como Ser um amigo da Copiosa Redenção!

Você pode ajudar a Copiosa Redenção a salvar vidas – Descubra como colaborar

A Copiosa Redenção é uma Congregação Religiosa que surgiu como resposta ao Amor Redentor de Cristo sobretudo pelos que sofrem com as mazelas dos vícios e a escravidão do pecado. 

Assim, o trabalho de acolhimento dessas pessoas é realizado por meio de nossas comunidades terapêuticas, espalhadas por diversas cidades no Brasil. 

Seja na acolhida masculina, bem como na feminina, a Copiosa Redenção recebe cada um desses irmãos para que uma nova vida seja escrita a partir do momento em que chegam até uma de nossas casas. 

Toda e qualquer ação realizada por nós tem como objetivo fazer a redenção de Cristo tocar aos corações mais necessitados. 

Além disso, o chamado, para conduzir os filhos de Deus ao Amor Redentor de Jesus, expandiu-se de tal maneira que fomos conduzidos pelo Senhor a abraçar outras realidades e ações pastorais.

Por isso, além das atividades com dependentes químicos, a Copiosa Redenção realiza ações de evangelização e encontros com os jovens, mantém casas de acolhimento a idosos, trabalha na revitalização de sacerdotes e religiosos, faz atendimentos espirituais e aconselhamentos. 

Assim, cada membro desta obra é chamado pelo Senhor a ser redenção no mundo, e a fonte de tudo isso é o próprio Cristo! Acima de tudo,  é o amor do Senhor que nos impele e nos torna capazes de trabalhar diariamente pela redenção daqueles que permanecem à margem da sociedade. 

Vivemos da Divina Providência 

Somos uma obra totalmente dependente da Divina Providência, que rege a vida de cada religioso ou religiosa, dos leigos, das novas vocações e sustenta financeiramente nossas casas. 

Do mesmo modo, a Providência de Deus passa pelas mãos daqueles que nos ajudam material e financeiramente a manter cada comunidade ou casa. 

Ou seja, tudo isso só é possível porque muitas pessoas acreditam no Carisma dado por Deus à Copiosa Redenção e abraçam essa causa contribuindo financeiramente para que essa obra de Deus não pare de acolher e de evangelizar. 

Assim podemos nos doar por inteiro a Deus e ao seu povo. Por isso a sua contribuição é tão importante! Ela pode salvar muitas vidas e colaborar para que a Palavra de Deus chegue a quem mais precisa. 

Veja como você pode nos ajudar:

Torne-se um Amigo da Redenção

Uma conhecida frase do Papa Paulo VI diz que “Quem ajuda uma obra de evangelização tem méritos de evangelizador.”

Assim, o Amigo da Redenção é um membro efetivo de nossa família que nos ajuda a acolher, evangelizar e a manter essa obra de redenção. 

Além disso, o APP da Copiosa possui um espaço preparado com muito carinho para quem é amigo da Redenção. São vídeos formativos, podcast, textos, orientação espiritual e muito mais!

Por isso, faça já o seu cadastro clicando aqui.

Faça uma doação espontânea

Você pode nos ajudar também contribuindo esporadicamente, doando qualquer valor, sempre que puder! Seja por meio de boleto bancário ou cartão de crédito. 

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Mas se você prefere doar através de depósito ou pix a conta é a seguinte:

PIA UNIÃO DAS IRMÃS DA COPIOSA REDENÇÃO

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Agência: 2958

Conta: 1959-2

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Aplicativo da Copiosa Redenção

Com a necessidade e o desejo de ampliar o relacionamento com todos os benfeitores e Amigos da Redenção, lançamos recentemente o aplicativo Copiosa Redenção, disponível para as versões IOS e Android. 

No app, você irá encontrar: 

  • A liturgia diária
  • Textos de meditação para motivar sua vida de oração 
  • Músicas
  • Testemunhos
  • Espaço para pedidos de oração 
  • Orações e novenas
  • Link para nossa Loja Online
  • e muito mais!

Tudo isso só é possível graças à ajuda de pessoas como você que abraçam conosco a missão e o carisma da Copiosa Redenção. 

Por isso, continue nos ajudando! Essa Obra de Redenção não pode parar! 

Como ser amigo da Copiosa Redenção?

A Copiosa Redenção nasceu de uma ação extraordinária do amor divino.  Padre Wilton Moraes Lopes, sacerdote redentorista e fundador da congregação, sentia há muito tempo um chamado de Deus, porém não conseguia discernir o que o Senhor  queria dele.

Anos se passaram e após ministrar uma oração de cura e libertação para um grupo de jovens em Vitória/ES, viu uma garota se aproximar de Jesus no Santíssimo Sacramento e depositar ali um pacote com drogas. Naquele momento, padre Wilton sentiu ecoar em seus ouvidos a voz de Deus: “O trabalho que eu quero de você é este: a recuperação de jovens dependentes. Eu os amo e é preciso que alguém anuncie e leve a minha redenção à vida deles”.

Dali em diante, começaram os passos iniciais para concretizar a vontade de Deus para sua vida: a fundação de uma obra. Ao lado de Maria Moreira da Motta Santos, Ruth Marina da Silveira e Ione Strozzi – as nossas “primeiras flores” – foi fundada  no dia 08 de dezembro de 1989 a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção de Maria Mãe da Divina Graça.

O que fazemos?

Somos uma congregação da vocação, que nada mais é que uma vocação de intimidade com Deus. É através destes sinais que praticamos o amor do Pai. Para seguirmos fiéis, precisamos percorrer os caminhos nos quais Deus nos chama a realizar a sua vontade. Nosso carisma diz isso e é com ele que trilhamos nosso trabalho de acolher pessoas, em especial, os que são dependentes químicos, a fim de que sejam libertos deste mal que aflige tantas famílias. 

Nossas comunidades terapêuticas acolhem homens e mulheres que vivem o drama das drogas, em suas mais diversas idades. Com o trabalho realizado por nossos irmãos e irmãs, o programa de recuperação acontece em regime fechado dentro de uma chácara, onde os acolhidos são livres para decidir se querem ou não viver na comunidade por um período que varia entre 7 a 12 meses.

A proposta do programa é ter um olhar para a pessoa humana, seja biológico, psicológico, social e espiritual, no qual,  com o auxílio de profissionais – psicólogos, psiquiatras, educadores e terapeutas – buscamos recuperar a vida destes acolhidos.

Como ser um amigo da Copiosa redenção?

Ser um Amigo da Redenção é ajudar na obra missionária de Cristo. É levar a Palavra de Deus para aqueles que precisam, em especial, dentro de nossas casas de recuperação. Venha fazer parte desta ação evangelizadora. Basta você acessar esse link e seguir com as instruções.

Onde estamos?

Estamos presentes em diversas localidades do Brasil, além de quatro casas no exterior. São elas:

COMUNIDADES FEMININAS

Casa Geral Maria Mãe da Divina Graça 

Rua Doralício Correia, 357, Uvaranas –  Ponta Grossa/PR

(42) 3226 1144 ou (42) 9 9925 2468

Casa Marta e Maria – Comunidade Terapêutica Feminina 

Rua Dona Teodora, 1435, Navegantes – Porto Alegre/RS

(51) 3342 8012 ou (51) 9 9579 8263

Comunidade Beata Elena Guerra – Noviciado Santo Afonso / Centro de Reinserção Social

Rua Brasil, 81, Oficinas – Ponta Grossa/PR

(42) 9 9942 9593

Comunidade Beato Gennaro Maria Sarnelli – Comunidade Terapêutica Mons. Gabriel Mercol

BR 364, Km 23 (Sentido Presidente Médici) CX Postal 27  – Presidente Médici/RO

(69) 9 9607 0726

Comunidade Irmã Maria Motta – Aspirantado

Rua Emílio de Menezes, 1515, Vila Estrela – Ponta Grossa/PR

(42) 3226 9737

Comunidade Lar Dom Bosco – Comunidade Terapêutica Feminina

BR 369, Km 02 (Saída para Cascavel) CX Postal 288 – Campo Mourão/PR

(44) 3523 8582 ou (44) 9 9950 8582

Comunidade Lar Santa Terezinha Amor e Vida – Centro de Recuperação Feminina  

Avenida Junqueira, 782, Centro – Junqueirópolis/SP

(18) 9 9797 0592

Comunidade N. Senhora das Graças – Casa de Oração

Avenida Visconde de Guarapuava, 1478, Alto da XV – Curitiba/PR

(41) 3262 9409 ou (42) 9 9149 9952

Comunidade N. Senhora das Mercês – Comunidade Terapêutica Feminina Antônio e Maria

CX Postal 121 – São Sepé/RS

(55) 9 9686 8792 ou (55) 9 9631 9365

Comunidade Padre Pelágio

Rua 119, Lote 43, 650 – Trindade/GO

(62) 3110 0988 ou (42) 9 9911 9442

Comunidade Rosa Mística – Comunidade Terapêutica Feminina

BR 376, Km 508/ Colônia Dona Luiza – Ponta Grossa/PR

(42) 3228 1953 ou (42) 9 9911 5924 / (42) 9 9911 0260

Comunidade Santa Maria Assunta

Via Pisa, 3 – 30034 , Borbiago di Mira – Veneza/Itália

+39 329 7681120

Comunidade Santa Tereza D’Ávila – Casa Paroquial

Rua Dom Bosco, 223, Centro – Torixoréu/MT

(66) 3406 1087 ou (66) 9 9654 0975

Comunidade São João Batista – Postulantado

Av. Airton Senna, 2766 – Centro – Pinhais/PR

(41) 3667 4872 / 3667 6641 ou (41) 9 9925 3123

Comunidade Rainha da Paz – Centro de Revitação Âncora

Rua Rio Paraná, 639 – Pinhais/PR

(41) 3667 6564 ou (42) 9 9911 9374 / (41) 9 9783 5230

Comunidade São José – Casa de Pastoral

Av. Monsenhor José Magalhães, 220, bairro João Paulo II – Jeremoabo/BA

(75) 3203 1250 ou (75) 9 9892 5651

COMUNIDADES MASCULINAS

Comunidade Madre Della Misericordia

Via Vill’Alba, 16 / 93100 – Caltanissetta (CL) Italia

+39 388 2476876

Comunidade Pe. Wilton Moraes Lopes – Comunidade Terapêutica Masculina

Chácara para Retiros / Casa de Formação

BR 373, Km 186, 2 – Distrito de Uvaia – Ponta Grossa/PR

(42) 9 9158 5366 ou (42) 9 9107 1885

Comunidade Madre della Misericórdia – Convento San Francesco d’ Assisi

Via Palermo, 2 / 93014 – Mussomelic (CL) Itália

+39 338 4508688

Parrocchia Sant’ Agata al Collegio

Corso Umberto I, s/nº, 93100 – Caltanissetta/Itália

+39 093 421949

Paróquia São João Batista

Av. São João Batista, 1626, Centro – Presidente Médici/RO

(69) 3471 2387

VOCACIONAL

Instituto Secular e Leigos Consagrados

Rua Doralício Correia, 357, Uvaranas – Ponta Grossa/PR

(44) 9 9942 9543

Promoção Vocacional Feminina

Rua Doralício Correia, 357, Uvaranas – Ponta Grossa/PR

(42) 3226 9737 / (42) 9 9911 9262 ou (42) 9 9969 5647

Promoção Vocacional Masculina

Cx Postal 2028

(42) 9 9126 0123

Como fazer uma boa confissão

A confissão é um momento importante para a conversão interior. O coração de quem busca o sacramento da reconciliação pode trazer mágoas, tristezas e o arrependimento mostra o quanto somos pequenos perto de Deus.

O quanto dependemos de Sua Graça para viver em estado de graça. São Francisco Sales nos ensina, sobre o verdadeiro arrependimento: “ Devemos entristecer-nos, mas com um arrependimento verdadeiro, não com uma dor mal-humorada, cheia de despeito e indignação. O verdadeiro arrependimento é sempre calmo, como todo sentimento inspirado pelo bom Espírito”.

Para viver bem este momento, listamos aqui alguns passos que podem ajudar você quando for se confessar:

1. Contrição de coração

Antes mesmo de buscar se confessar, o cristão deve clamar ao Espírito Santo a contrição de coração, que brota de um coração verdadeiramente arrependido. “Santo Ambrósio diz, a respeito das duas conversões que, na Igreja, «existem a água e as lágrimas: a água do Baptismo e as lágrimas da Penitência»” – Catecismo da Igreja Católica, 1429.

2. Exame de consciência

O segundo passo é examinar a si mesmo, tudo que pesa a consciência depois da última vez que se buscou o sacramento da reconciliação. Em espírito de oração, avalie se os atos que você cometeu preenchem as condições para o pecado mortal. “O pecado mortal requer pleno conhecimento e pleno consentimento.

Pressupõe o conhecimento do caráter pecaminoso do ato, de sua oposição à lei de Deus. Envolve também um consentimento suficientemente deliberado para ser uma escolha pessoal. A ignorância afetada e o endurecimento do coração não diminuem, antes aumentam, o caráter voluntário do pecado.” (CIC 1859).

3. Anote seus pecados

Para ajudar a lembrar dos pecados no momento de se confessar, uma dica é anotá-los quando fizer o exame de consciência. Lembre-se de, no momento da confissão, falar seus pecados na primeira pessoa. Exemplo: eu menti, eu roubei, eu levantei falso testemunho… Essa postura demonstra o reconhecimento dos próprios pecados, a culpa e a intenção. Deus é misericordioso, acolherá seu desejo de perdão e dará a graça de lutar para não mais pecar.

4. Busque um sacerdote

Após tudo isso, procure o sacerdote ligado à Igreja Católica. Quando chegar na hora de se confessar, não se preocupe e tenha esperança na misericórdia de Deus. As dificuldades para falar são comuns para algumas pessoas, entretanto o padre não está ali para te julgar, mas para, em nome de Cristo, absorver seus pecados.

É normal o sacerdote dar orientações após a confissão. Embora não seja obrigatório para tornar a confissão válida, o padre dá alguma penitência ao fiel: ou para reparação pelo mal cometido ou para que seja um sinal concreto de desejo de conversão.

E lembre-se: pecado confessado é pecado perdoado. Você só vai confessar novamente o mesmo pecado se o cometeu depois de ter se confessado. Confie na graça de Deus!

Como crescer na vida de oração

A oração é o caminho para viver um relacionamento de amizade com  Deus. É por meio dela que combatemos as ciladas do inimigo e conseguimos alcançar inúmeras graças em nossa vida. Mas como crescer na vida de oração? Há um método? Quais passos devemos seguir?

Para tentar ajudar, vamos mostrar que a oração é, como diz Santa Teresa de Jesus, “um ato da generosidade de Deus”. Mas o momento para ser realizada, as circunstâncias, tudo isso depende de cada um. Se você tem encontrado dificuldade, veja as dicas que preparamos:

1. Procure um local para realizar suas orações 

Ter um espaço para favorecer a oração é importante. Um lugar onde você não haja interrupção e tantas distrações. Aqui pode ser tanto a capela próxima a sua casa, um quarto ou até mesmo em um local afastado, ao ar livre. Este ambiente favorável se viva diariamente, semanalmente.

No entanto, sabemos que a vida é corrida e que nós, batizados, somos chamados não apenas a ter momentos de oração, mas uma vida permeada pelo relacionamento com Deus. Então, busque meios de viver isso no seu ordinário: reze o terço no caminho para o trabalho, pelo rádio, escolha jaculatórias para rezar durante o dia, para registrar no post-it e colar na geladeira, no computador, próximo ao fogão.

Todos os momentos e lugares, no fim das contas, devem ser tomados pelo cultivo da vida interior. 

2. Transforme a vida de oração em hábito

Reze todos os dias. Para crescer na vida de oração, é preciso buscar vivê-la diariamente. Não podemos apenas rezar quando sentirmos vontade ou desejamos algo em especial. Nossas concupiscências sempre nos farão tender para uma vida sem oração, sem Deus, mas ao transformar a oração em um hábito, pela vida de virtude, teremos condições de lutar e viver cada vez mais essa experiência de intimidade com Deus. 

3. Escolha algumas orações para começar 

Santa Teresa dizia às suas monjas que, para viver o caminho de perfeição, e mergulhar na oração como “trato de amizade com Deus”, era preciso fazer o que “despertasse o amor”. O que lhe desperta o amor? Rezar o terço? Adorar Jesus no Santíssimo Sacramento? Seja por meio de músicas, poemas, leituras espirituais, há um modo que Deus deseja se relacionar com você.  

4. Na vida de oração, escute a Deus

Como em toda relação de amizade, há o momento de escutar o Senhor. A oração com as Sagradas Escrituras pode ser um excelente meio para crescer nesta escuta. Experimente conhecer o método da leitura orante (lectio divina) e viva essa experiência.

A confissão contribui para minha vida de oração?

A confissão é uma dádiva que Deus nos permite para nos reconciliarmos com Ele. Jesus veio para salvar-nos e tirar o mundo do pecado, assim como São João Batista disse: “Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29). 

Quando nos confessamos, estamos a caminho da verdadeira salvação. O Sacramento da Penitência “obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão”. (Catecismo da Igreja Católica, artigo 4, 1422)        

Quando confessamos, estamos colocando em prática nossa oração e temos ali um amadurecimento de fé. Ao realizar o exame de consciência, recebemos de Deus o dom da recordação, para que seja lembrada toda ofensa cometida a Ele e aos irmãos.

Suplicar o perdão na confissão

A súplica do perdão ao se confessar é característica de um coração arrependido e que implora através das orações o perdão para aquele que tanto sabe amar. A partir dali, com o coração cheio da graça de Deus, viveremos nossa vocação.

Somos a imagem divina de Cristo na terra e ao sabermos disso, quando estamos em perfeita sintonia e uma vida repleta de oração, estamos caminhando para uma santidade perfeita e assim […] “o homem conhece a voz de Deus que o impele a fazer o bem e a evitar o mal […]” (CIC, 1706).

Oração: relacionamento com Deus

A oração é melhor o caminho para estar junto do Pai. É através dela que Deus nos fala e nos mostra qual a melhor ação para os problemas que julgamos impossíveis. Não há dúvidas que esta experiência de oração nos abre um melhor relacionamento com Deus e uma vida espiritual fervorosa. A espiritualidade nos coloca a frente de uma nova vida e de uma nova esperança.

Quando nos confessamos, estamos nos aproximando ainda mais de Deus. A confissão, feita com arrependimento sincero, traz alegria ao coração porque nos insere numa vida íntima com Deus.