VIII Congresso Âncora abre com esperança, fé e compromisso com a vida

O Centro Âncora deu início ao VIII Congresso Âncora, com o tema “Acolher e Cuidar: a missão da Igreja na prevenção do suicídio”, reunindo cerca de 120 participantes na FAE Business School, em Curitiba. Os participantes vieram de diferentes estados do Brasil e até de outros continentes para refletir sobre o sofrimento humano, o luto, a culpa, o sentido da vida e os caminhos de acolhimento e prevenção ao suicídio.

Irmã Adenise Somer abre o congresso com mensagem de esperança

A Irmã Adenise Somer, em nome da equipe organizadora do congresso, deu as boas-vindas com uma fala tocante e profunda. Ela destacou a importância de construir um novo modelo de acolhimento, sobretudo para pessoas que sofrem no contexto da vida consagrada.

“Sentimos de perto as dores da Igreja e da humanidade, e este congresso nasce da esperança de contribuir com respostas concretas e humanas diante do sofrimento”, afirmou.

Ela reforçou que não é possível cuidar e escutar se a própria Igreja estiver mergulhada na agitação e na ansiedade. Com um relato pessoal, contou que viveu como uma “cobra cega”, correndo em todas as direções, até entender que a vida consagrada exige serenidade e profundidade.

“Esse mal não é só meu, é nosso. E por isso estamos aqui, para compartilhar experiências, conhecimentos e caminhos de superação”, disse.

A irmã também enfatizou que a medicina deve ser uma aliada na prevenção ao suicídio, ao lado da escuta espiritual e comunitária. Finalizou desejando que cada participante viva esse momento como um verdadeiro encontro fraterno, pedindo a bênção de Deus sobre todos.

Pe. Ildefonso celebra a santa missa de abertura e relata testemunho de superação

O Pe. Ildefonso, coordenador da CRB Paraná, presidiu a homilia de abertura. Ele compartilhou a história de um jovem sacerdote da congregação Missionários de Nossa Senhora da Salete que enfrentava sinais graves de depressão, recusava-se a sair do quarto e se isolava das atividades. A liderança da congregação, com apoio do grupo Âncora, internou o sacerdote por dois a três meses.

Hoje, mais de uma década depois, o padre vive com alegria e saúde, seguindo uma rotina de cuidado pessoal, alimentação adequada e prática de exercícios.

“Esse sacerdote se tornou um grande irmão e evangelizador”, celebrou o padre.

Pe. Ildefonso também falou sobre a importância da fé e da experiência com o Cristo ressuscitado. Ele relembrou figuras como Santo Atanásio, que evangelizaram mesmo em tempos de perseguição, movidos por uma profunda convicção espiritual. Para ele, essa experiência de fé oferece sentido à vida e força para superar as adversidades.

Ao refletir sobre o evangelho do dia, o padre destacou o momento em que Jesus, ao ver uma multidão faminta, pergunta a Felipe como alimentá-los. Jesus se apresenta como o “pão vivo”, que sacia e preenche.

“Uma pessoa que experimenta a plenitude de Jesus se sente completa, feliz e integrada”, afirmou, ressaltando a abundância da graça de Deus.

O sacerdote ainda comparou o sofrimento de muitos à busca desenfreada por satisfação, semelhante a uma “cobrança cega”. Segundo ele, somente a experiência profunda com Cristo oferece verdadeira paz.

“Quando estou bem comigo, estou bem com o Senhor”, concluiu, citando o Papa Francisco: “Devemos simplesmente habitar no santuário do Senhor.”

Ao término da celebração os participantes foram convidados a participar da palestra sobre o Sentido da Vida e os caminhos para prevenir o suícido.

Maria, Mãe da Misericórdia: o refúgio de quem quer recomeçar

Mesmo nos momentos mais difíceis, há um colo que nunca se fecha: o de Maria, Mãe da Misericórdia.

Assim, quando tudo parece escuro, Maria se torna luz suave que acalma e orienta. Ela é uma mãe que acolhe sem exigir, que escuta até os silêncios do coração. Por isso, aproximar-se de Maria é encontrar refúgio seguro, onde as feridas ganham sentido e o recomeço se torna possível. Em seu colo, a esperança floresce mesmo nos desertos da vida.

O Papa Francisco e sua relação com Maria

Aliás, o Papa Francisco manteve uma devoção fiel a Maria. Antes e depois de cada viagem apostólica, visitava a imagem da Salus Populi Romani na Basílica de Santa Maria Maior. Foram mais de 100 visitas durante o pontificado, expressando profunda confiança em sua proteção. 

Desde Buenos Aires, Francisco sempre se apresentou como filho de Maria. Em suas homilias, sempre destaca sua intercessão e consolo, vendo nela a Mãe da Igreja e de todos os fiéis.

Consequentemente, confiou a ela sua vida, seu ministério e as dores da Igreja. Seu exemplo nos convida a fazer o mesmo: buscar abrigo em Maria em tempos de crise e esperança.

Sendo assim, se até o sucessor de Pedro encontrou amparo em Maria, por que nós também não o faríamos? O testemunho do Papa Francisco nos inspira a entregar nossas vidas com confiança ao cuidado materno da Mãe da Misericórdia. Como ele mesmo exortou durante sua visita ao Paraguai: “Não deixeis de invocar e confiar em Maria, Mãe da Misericórdia, para todos os seus filhos sem distinção.”

Francisco e a Mãe da Misericórdia: um testamento de amor e entrega

Em seu testamento, o Papa expressou o desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maior, em uma tumba simples com a inscrição “Franciscus” — um gesto de entrega total à Mãe da Misericórdia.

​Além disso, a Basílica de Santa Maria Maior sempre foi um lugar de acolhida para pobres e peregrinos. O Papa Francisco, profundamente devoto à Virgem Maria, tinha o hábito de visitar esta basílica antes e depois de cada viagem internacional, depositando flores diante do ícone da Salus Populi Romani e rezando, buscando o olhar protetor da Mãe. 

Essa prática reflete tanto sua confiança na intercessão materna de Maria quanto sua devoção pessoal. Para seu sepultamento, Francisco expressou o desejo de ser sepultado nesta basílica, destacando sua profunda ligação espiritual com o local. ​ 

Em síntese, sua vida começou e terminou com Maria. Em entrevista, afirmou seu desejo de descansar sob o olhar da Mãe, porque sua esperança estava no amor de Deus, mediado por ela.

Maria, o colo para recomeçar

Maria é o colo certo para quem deseja recomeçar. Ela acolhe sem cobrar explicações. Como disse o Papa Francisco: “Confiemos a Maria este novo ano, para que como ela, encontremos a grandeza de Deus na pequenez da vida”.

Dessa forma, ao entregar-lhe nossas dores, algo muda. Feridas se tornam caminhos de oração e Maria nos conduz ao Coração de Deus. Ela sabe transformar as feridas em fonte de esperança.

Frequentemente, não são necessárias palavras. Um sussurro como “Me ajuda”, já basta. Maria está sempre presente, ao nosso lado, com sua ternura maternal.

Mesmo quando ninguém mais acredita em nós, ela ainda acredita. “A única situação em que é lícito olhar alguém de cima para baixo é para ajudá-la a se levantar” — Papa Francisco na JMJ Lisboa 2023.

Como se aproximar de Maria

1. Reze do seu jeito
Não é necessário saber orações decoradas para se aproximar de Maria. A oração sincera, feita com o coração, é valorizada. Portanto, ​ a oração, quando feita com sinceridade, tem mais força. Fale aquilo que toca o seu coração, mas não se esqueça também de fazer as orações normais, aquelas cotidianas como o Pai-Nosso, Ave Maria, Santo Anjo ou meditar os mistérios do terço. ​

2. Comece com o terço — mesmo que não consiga terminar
A oração do Rosário é uma prática poderosa na devoção mariana.

3. Crie um cantinho mariano em casa
A prática de ter um local dedicado à oração e reflexão é comum entre os fiéis. Você pode incluir uma imagem de Maria, uma vela e reservar um momento do dia para a oração.​

4. Consagre-se a Maria, mesmo que se sinta indigno

Consagrar-se a Maria é um ato de confiança, e não de perfeição. Mesmo sentindo-se indigno, lembre-se: Ela acolhe os frágeis com ternura e transforma feridas em caminhos de fé. O amor da Mãe da Misericórdia não exige méritos, apenas um coração disposto a recomeçar.

A Mãe da Misericórdia que acolhe

Em nossa jornada de fé, há momentos em que tudo parece desmoronar — os erros pesam, a fé vacila e o coração se sente distante de Deus. Nessas horas, Maria, Mãe da Misericórdia, se aproxima com ternura, não para julgar, mas para acolher. Com isso, ela nos recorda que nenhum pecado é maior que o amor de Deus e que sempre é possível recomeçar.

Na espiritualidade da Copiosa Redenção, acreditamos que a vida espiritual é feita de recomeços. Como bem nos ensinou São João Paulo II: “Santo não é aquele que nunca cai, mas aquele que recomeça sempre”. Por essa razão, mesmo quando caímos, somos chamados a levantar e retomar o caminho, confiando inteiramente na misericórdia divina.

Para ajudar você nesse processo, oferecemos o Planejamento Espiritual, um instrumento que orienta a vida de oração diária e fortalece a constância no caminho com Deus. Através dele, você encontrará orações, reflexões e práticas que renovam a esperança e sustentam a alma em momentos difíceis.

A consagração a Maria é um caminho de entrega total e confiança no amor dela, que nunca falha. Por isso, queremos convidar você a dar esse passo conosco, de mãos dadas com a Mãe da Misericórdia. Ao se consagrar a Nossa Senhora, você acolhe em sua vida a ternura da mãe que intercede, protege e conduz ao coração de Jesus.

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O dom do descanso: descubra o poder transformador de um período sabático

Você já sentiu que sua alma pede uma pausa? Que seu corpo e coração clamam por descanso verdadeiro, não apenas por uma noite de sono ou um final de semana sem compromissos? 

Pois bem, no Centro Âncora, acreditamos que o descanso é mais do que uma necessidade: é um dom. Um tempo sagrado que nos reconecta com o essencial e com Deus, que nos chama todos os dias à missão.

O que é um período sabático?

Em primeiro lugar, o sabático, período de suspensão temporária das atividades regulares, é mais do que uma pausa: é uma escolha consciente. Esse tempo favorece a escuta, a renovação e o reencontro com a própria missão. 

Dessa forma, um período sabático é uma pausa intencional, vivida com profundidade e propósito. Não se trata de férias comuns, mas de um tempo reservado para escutar, curar e reencontrar a alegria de servir. 

Esse tempo não é apenas de descanso físico, mas de escuta do coração, de redescoberta da própria história e de renovação do sentido da vocação.

Além disso, inspirado no ano sabático do Antigo Testamento (cf. Lv 25,1-7), esse tempo convida à restituição: da terra, do corpo e do espírito. É uma parada que, longe de ser improdutiva, fecunda a vida de maneira nova. 

Ao suspender as atividades e obrigações, cria-se espaço para que a graça de Deus atue, com suavidade e profundidade, na alma cansada.

Sobretudo, para quem vive na entrega constante — como religiosos, sacerdotes e consagrados —, o período sabático é uma forma legítima de fidelidade. Longe de ser uma fuga, ele representa um gesto consciente de amor à missão, um retorno ao essencial, onde a vocação é purificada, fortalecida e iluminada pela oração e pelo repouso.

Período sabático: por que o descanso é um dom?

Na espiritualidade cristã, descansar é também obedecer. O Senhor descansou no sétimo dia e nos ensinou que parar faz parte do ritmo da criação.

Com o tempo, muitos enfrentam sinais silenciosos de exaustão: desânimo, falta de sentido, distanciamento da oração, cansaço diante das pessoas. Ignorar esses sinais pode nos afastar não apenas da missão, mas de nós mesmos.

Nesse sentido, o espírito de cansaço nos tira a esperança, afirmou o Pontífice, “o cansaço é seletivo: sempre nos faz ver o lado ruim do momento que estamos vivendo e esquecer das coisas boas que recebemos”. Essa reflexão nos ajuda a compreender como a exaustão pode obscurecer a missão e enfraquecer a alegria de servir. 

Portanto, viver um período sabático não é se afastar da missão, mas reafirmar o compromisso com ela. Ao cuidar da própria interioridade, o consagrado renova suas forças para servir com mais autenticidade e amor. Parar, neste caso, é um gesto de fidelidade e não de desistência.

Por isso, Santa Teresa afirma: “A oração é um ato de amor; palavras não são necessárias”.​ Essa citação reflete a essência de seus ensinamentos sobre encontrar descanso e renovação na presença divina. 

O poder transformador de parar

Ao se permitir viver um período sabático, a pessoa consagrada abre espaço para reencontrar a si mesma e a Deus. Nesse tempo sagrado, silenciar o barulho exterior permite ouvir com mais clareza a voz que chama à missão. 

Assim, muitas vezes acontece a redescoberta da vocação, a cura de feridas profundas e a renovação da alegria no serviço.

Como sabemos, ninguém foi feito para funcionar em ritmo contínuo e exaustivo. O sabático permite que o coração cansado volte a pulsar com leveza e sentido. A pausa se torna espaço sagrado onde a oração, o acompanhamento espiritual, o silêncio e o descanso físico atuam como caminhos concretos de restauração.

Durante esse processo, muitas atividades ajudam a reconectar corpo, mente e espírito: direção espiritual, psicoterapia, escuta fraterna, tempo livre e formação. 

No Centro Âncora, oferecemos todos esses recursos com acolhimento e liberdade, respeitando o ritmo de cada um.

Por isso, é fundamental cuidar do corpo para que a alma se fortaleça. Cuidar de si não é egoísmo, mas um ato de amor a Deus e à missão. Parar, quando necessário, é recomeçar com mais inteireza e fé.

Como o Centro Âncora pode ajudar você com o período sabático 

Pensando nisso, o Centro Âncora nasceu como um espaço de escuta, restauração e esperança. Reconhecemos que, ao longo da caminhada, até mesmo os mais dedicados à missão do Evangelho podem sentir o peso do cansaço. 

Por isso, nossa missão é acolher com delicadeza e respeito aqueles que, em algum momento, precisam lançar âncora para reencontrar o eixo da vida espiritual.

Com esse propósito em mente, reunimos uma equipe multidisciplinar formada por psicólogos, orientadores espirituais e profissionais da saúde. Esses especialistas caminham ao lado de cada pessoa, oferecendo um acompanhamento seguro, humanizado e adaptado às necessidades específicas de quem busca esse tempo de pausa.

Além disso, nosso espaço foi cuidadosamente pensado para favorecer a espiritualidade e a reconexão consigo mesmo. O silêncio, a oração e a convivência fraterna são elementos fundamentais que compõem o ambiente do Centro Âncora. 

Por fim, acreditamos que cada pessoa merece ser cuidada com atenção e respeito. 

Assim, o Centro Âncora se coloca como um refúgio confiável para aqueles que desejam parar, respirar e, com o tempo, reencontrar o sentido da missão e da própria vocação.

Portanto, permita-se viver o dom do descanso — a pausa também é parte da missão. Talvez você esteja percebendo que precisa de um tempo, ou talvez alguém ao seu redor esteja dando sinais de que precisa parar. 

Não espere a exaustão ser maior que a vocação, nem silencie os apelos do coração. 

O Centro Âncora está aqui para caminhar com você nesse processo de escuta, restauração e reencontro. Descubra conosco o poder transformador de um período sabático: o descanso verdadeiro é dom, é graça e é recomeço.

Conheça o trabalho do Centro Âncora e descubra como viver o dom do descanso com acolhimento, segurança e espiritualidade:
https://centroancora.com.br/quem-somos/o-que-fazemos/

VIII Congresso Âncora: últimas vagas – um encontro transformador sobre saúde mental e prevenção ao suicídio

Nos dias 2 e 3 de maio de 2025, a cidade de Curitiba-PR será palco do VIII Congresso Âncora, um evento pensado especialmente para você, religioso(a) ou sacerdote, que deseja refletir sobre a missão da Igreja na prevenção ao suicídio.

Com o tema “Acolher e Cuidar”, o congresso será realizado na FAE Business School e reunirá palestrantes renomados para abordar questões fundamentais sobre saúde mental, autoconhecimento e acolhimento na vida consagrada.

O evento contará com palestras e debates que exploram temas cruciais, como:

  • O sentido da vida não pode ser dado, precisa ser encontrado; 
  • Quando a dor se torna insuportável; 
  • Acolher as próprias Sombras, Nutrir a Vida e Resgatar a Mística; 
  • Culpa e luto;
  • A ciência como luz em meio a escuridão;
  • Vida fraterna como prevenção ao Suicidio;
  • Reencontrando o sentido e promovendo a prevenção do suicidio na vida religiosa; 
  • A maturidade humana que vence o medo de viver; 

Esses temas visam capacitar os participantes a atuarem de forma mais eficaz e compassiva em suas comunidades, promovendo acolhimento e cuidado.

Entre os especialistas confirmados, estão:

  • Ziza Fernandes – Reconhecida por sua atuação na música e espiritualidade, trazendo reflexões inspiradoras sobre o cuidado com a alma.
  • Dr. Maurício Nasser Ehlke – Médico especialista em saúde mental, explorando a conexão entre medicina e espiritualidade na prevenção do suicídio.
  • Irmã Silvia Maia – Com ampla experiência em vida consagrada, abordará como acolher as próprias vulnerabilidades e fortalecer a missão educativa.

Além desses, outros palestrantes renomados enriquecerão o evento com perspectivas e conhecimentos únicos.

Inscreva-se agora: últimas vagas disponíveis!

O VIII Congresso Âncora está se aproximando, e as vagas estão quase esgotadas. Este é o momento de garantir sua participação em um evento transformador.

Faça sua inscrição no site oficial: https://congresso.centroancora.com.br/

Serviço

  • O quê? VIII Congresso Âncora – “Acolher e Cuidar: a Missão da Igreja na Prevenção ao Suicídio”
  • Quando? 2 e 3 de maio de 2025
  • Onde? FAE Business School, Curitiba-PR
  • Contato para imprensa: atendimento@centroancora.com.br | (42) 3226-1144

A importância da união familiar: o papel do apoio na escolha do lar ideal

Decidir pelo melhor lar para um ente querido idoso é um desafio que muitas famílias enfrentam. Essa decisão envolve não apenas aspectos práticos, mas também emocionais, nos quais a união familiar desempenha um papel crucial.

Afinal, como garantir que essa escolha seja feita com amor e responsabilidade? Nesse momento, a união familiar se torna ainda mais essencial.

O dilema da escolha: a importância do diálogo e da união familiar

Em primeiro lugar, é importante reconhecer que levar um idoso para uma instituição pode gerar dúvidas, medos e até sentimentos de culpa. No entanto, o apoio familiar e o diálogo aberto garantem acolhimento e segurança nesse processo.

Nesse sentido, uma pesquisa da Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia concluiu que “a inclusão ativa da família nas atividades da instituição favorece vínculos mais significativos e sistemas interacionais mais efetivos.”​

Por isso, a união familiar equilibra o processo, promovendo um diálogo contínuo e decisões centradas no bem-estar do idoso. É esse apoio mútuo que transforma uma decisão difícil em um gesto de cuidado consciente.

Compreendendo as necessidades do idoso: o papel do suporte emocional

Compreender as necessidades físicas e emocionais do idoso é essencial para uma transição tranquila. Nesse aspecto, o apoio da família e a união familiar oferecem segurança, conforto e reforçam o sentimento de pertencimento.

Estar presente e demonstrar empatia ajuda a minimizar sentimentos de abandono. Afinal, cuidar vai muito além de “tomar conta” — é manter o diálogo, respeitar os desejos e compreender a rotina do idoso. 

A escuta ativa, o olhar atento e o tempo de qualidade são elementos que fazem toda a diferença.

Dividindo responsabilidades: tornando a transição mais leve

Outro ponto fundamental é a divisão equilibrada das responsabilidades. A união familiar se fortalece quando todos compartilham tarefas, como visitas, acompanhamentos e decisões do dia a dia.

Como resultado, essa colaboração fortalece os laços afetivos e torna o cuidado mais leve, natural e eficaz. É essencial também incluir o idoso nas decisões, respeitando sua autonomia e seus desejos. 

Respeitando os desejos do idoso: ouvir é fundamental

Por outro lado, incluir o idoso nas discussões sobre sua mudança é vital. Respeitar seus desejos e sentimentos promove uma transição mais harmoniosa e saudável.

Quando isso acontece, o idoso participa ativamente das decisões, sente-se valorizado e respeitado, facilitando sua adaptação ao novo ambiente. A mudança para um lar pode ser desafiadora para os idosos e suas famílias.

Por essa razão, é importante comunicar-se abertamente, ouvindo as preocupações e expectativas de todos os envolvidos. Além do mais, o Catecismo da Igreja Católica destaca a responsabilidade de proteger os direitos dos idosos, incluindo o direito a cuidados médicos e assistência adequada (Cat, 2218).

Depoimento: experiências reais no Lar Adelaide

Edith Aragão, filha do senhor Manuel, compartilha com emoção a história de carinho e acolhimento vivida por sua família no Lar Adelaide:

“Meu pai, carinhosamente chamado de Manuzinho, foi acolhido com muito amor no Lar Adelaide”, relata Edith. “Durante a pandemia, ele teve um decréscimo cognitivo muito significativo e passou a depender totalmente da minha mãe”.

“Visitamos oito lares e já estávamos desistindo, até sermos recebidos com carinho e respeito pela Irmã Elaine. Ela nos acolheu com empatia, entendendo nossas angústias e explicando tudo com paciência”.

“O que mais nos tocou foi a forma como todos os profissionais tratavam os residentes — com carinho, respeito e dignidade. O convívio social, as atividades e a estimulação que meu pai teve ali, ele não tinha em casa”.

“Ele foi muito feliz no Lar Adelaide, e nós também, porque fomos acolhidos como família. Eles aguentaram nossas visitas diárias com paciência e acolheram até nossas dúvidas e reclamações com amor”.

“Mesmo após sua partida, eu e minha mãe seguimos como voluntárias — porque ganhamos uma nova família. O carinho das freiras e da equipe reflete uma missão de coração, vivida com verdade”.

“Posso dizer de coração tranquilo: meu pai faleceu acolhido, amado e feliz. E, por isso, sou eternamente grata”.

Critérios para escolher o lar ideal: infraestrutura, equipe e rotina 

Além de oferecer um ambiente seguro e acolhedor, com cuidados especializados de uma equipe multidisciplinar, o Lar Adelaide também valoriza a proximidade com as famílias e o bem-estar integral dos idosos, com apoio das religiosas.

Aqui no Lar, buscamos proporcionar atendimento integral, promovendo bem-estar físico, emocional, social e espiritual dos nossos residentes. As religiosas residentes no Lar participam da rotina dos idosos, promovendo acolhida, escuta, espiritualidade e cuidado.

Bem como, o jardim do Lar Adelaide é um dos espaços mais apreciados pelos residentes, promovendo bem-estar e convívio. Nosso jardim é um verdadeiro convite para um passeio, onde muitos aproveitam para caminhar e estar em contato com a natureza.

Onde a rotina vira alegria e cada dia é vivido com leveza, arte e movimento

Complementando essa experiência, a rotina inclui oficinas de criatividade, dança sênior, jogos e outras atividades terapêuticas. Esses momentos promovem integração, estímulo cognitivo e alegria no dia a dia dos idosos.

Em relação à alimentação, o Lar conta com nutricionistas que adaptam os cardápios às necessidades de cada residente. Toda alimentação é preparada com qualidade e de acordo com a necessidade de cada um dos nossos hóspedes.

Da mesma forma, os quartos são confortáveis e acolhedores, podendo ser personalizados com objetos e fotos da família.

Por fim, os momentos de lazer são prioridade: proporcionamos passeios fora do lar, como idas ao bosque, atividades comemorativas, salão de beleza, parques, lanchonetes e muito mais.

Decisão consciente com amor e união familiar

Em conclusão, é importante lembrar que a decisão de escolher um lar para um ente querido deve ser tomada com união familiar, amor, diálogo e respeito. Conhecer de perto o cotidiano, os cuidados e o ambiente oferecido faz toda a diferença nesse processo.

Pensando nisso, o Lar Adelaide preparou um ebook gratuito que mostra como é a rotina dos idosos, os serviços oferecidos e o carinho presente em cada detalhe. Um material completo para ajudar as famílias a tomarem essa decisão com segurança e serenidade.

Não espere o cansaço ou a culpa te dominarem — decida com o coração e a consciência. Seu familiar merece o melhor, e você também.

Se quer vivenciar esse carinho e entender como a união familiar pode transformar essa fase, clique no botão abaixo para acessar o material completo.

Saiba como é o dia dos idosos aqui no Lar Adelaide

O legado do Papa Francisco para a Igreja: um pastor com cheiro de ovelha

Uma vida de simplicidade, coragem e ternura que transformou corações no mundo inteiro.

Desde o anúncio de sua morte, uma comoção silenciosa e profunda percorreu os cinco continentes. Afinal, o legado do Papa Francisco não é apenas institucional, mas humano, espiritual e inesquecivelmente próximo. 

Neste tempo de despedida, o coração da Igreja pulsa entre a saudade e gratidão, reconhecendo em Francisco um pastor que tocou o mundo com a força do Evangelho vivido até o fim.

Papa Francisco: um Papa próximo e profético

Desde o início de seu pontificado, Francisco nos ensinou que ser Papa é, antes de tudo, servir. O legado do Papa Francisco se revela em cada gesto de humildade, em cada encontro com os pequenos e em cada escolha de simplicidade, que marcou seu jeito de governar com o coração.

Além disso, sua famosa expressão “pastores com cheiro de ovelha” tornou-se símbolo de um chamado à Igreja viva, encarnada na realidade do povo. Como disse em sua primeira Missa Crismal, “em vez de serem pastores com o ‘cheiro das ovelhas’ — isto é, pastores no meio do seu rebanho —, alguns acabam tristes, transformam-se numa espécie de colecionadores de antiguidades ou de novidades”. 

Por fim, sua proximidade tocava sem precisar de palavras. Com um sorriso sereno e um olhar firme, caminhou entre multidões e periferias, revelando que a autoridade verdadeira nasce do amor. Um profeta do nosso tempo, que fez da ternura um testemunho poderoso do Evangelho.

Legado do Papa Francisco: reformas e desafios enfrentados

Desde o início de seu pontificado, Francisco enfrentou com coragem os desafios internos da Igreja. O legado do Papa Francisco inclui reformas profundas na Cúria Romana, promovendo uma estrutura mais próxima da missão evangelizadora e da vida do povo.

Além disso, sua firmeza no combate aos abusos e sua defesa incondicional das vítimas marcaram uma virada ética na condução da Igreja. A sinodalidade, tema central de seu pontificado, mostrou seu desejo por uma Igreja que escuta, caminha junta e se deixa conduzir pelo Espírito.

Por isso, ao reformar a Cúria, Francisco destacou que seus membros cooperam na missão da Igreja “proporcional à ciência e à competência de que gozam, bem como à experiência pastoral”. 

O legado do Papa Francisco: uma Igreja que serve, evangeliza e escuta, como ele mesmo viveu

Acima de tudo, desde o início de seu pontificado, Francisco demonstrou um compromisso profundo com o diálogo inter-religioso, promovendo a convivência pacífica e o respeito mútuo entre diferentes tradições de fé. 

Assim, o legado do Papa Francisco inclui esforços contínuos para construir pontes entre culturas e religiões, reconhecendo a diversidade como uma riqueza para a humanidade.​ Em seu discurso durante a Conferência Inter-religiosa, promovida pelo “Sree Narayana Dharma Sangham Trust”, ele afirmou:​

Todas as religiões ensinam a verdade fundamental de que, como filhos do único Deus, devemos amar-nos e honrar-nos uns aos outros, respeitar a diversidade e as diferenças num espírito de fraternidade e inclusão.”​ 

Ou seja, essa declaração reflete sua visão de uma humanidade unida na diversidade, onde o diálogo é essencial para a paz e a compreensão mútua. 

Ensinamentos marcantes do Papa Francisco

Desde o início de seu pontificado, Francisco nos convidou a viver a fé com alegria e compromisso. O legado do Papa Francisco é riquíssimo em ensinamentos que tocam o coração e desafiam a consciência. Na encíclica Fratelli Tutti, ele nos recorda que o amor que se estende para além das fronteiras é a base da fraternidade universal. 

Além disso, em Laudato Si’, ele clama por um cuidado urgente com a nossa Casa Comum, afirmando que tudo está interligado. Na exortação Amoris Laetitia, Francisco oferece um olhar misericordioso sobre as famílias, reconhecendo suas alegrias e desafios. Ele destaca que a alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja.​

Por fim, em Evangelii Gaudium, ele nos lembra que “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus“. Esses documentos não são apenas textos, mas convites vivos para uma fé encarnada, que transforma e inspira.​

Legado do Papa Francisco: um testemunho de vida

Desde o início de seu pontificado, Francisco escolheu viver com simplicidade e humildade. O legado do Papa Francisco é marcado por gestos concretos que refletem sua opção pelos pobres e marginalizados. Em sua homilia durante a Via-Sacra em Cracóvia, ele afirmou:​

Somos chamados a servir Jesus crucificado em cada pessoa marginalizada, a tocar a sua carne bendita em quem é excluído, tem fome, tem sede, está nu, preso, doente, desempregado, é perseguido, refugiado, migrante.“​

Então, essa declaração reflete sua prática constante de estar próximo dos que sofrem, visitando doentes, abraçando os pobres e rezando com o povo.

O legado que o Papa Francisco deixa para nós

Com ternura, o legado do Papa Francisco se faz presença que permanece, mesmo em meio ao silêncio da partida. Ele nos deixa a chama de uma fé encarnada, que não teme sujar os pés no caminho dos pobres. É herança viva de uma Igreja que vai ao encontro, que não se fecha em si mesma, mas escuta o clamor do mundo.

Por isso, em cada gesto de misericórdia, ele nos ensinou que o Evangelho é encontro, escuta e compaixão. Agora, cabe a nós manter acesa essa luz — com coragem, ternura e verdade. E assim, entre memórias e esperança, seguimos seus passos com o coração aberto e o Evangelho nas mãos.

Além disso, ele inspira cada cristão a ser presença de compaixão onde houver dor, divisão ou desespero. Sua herança é uma Igreja mais próxima, audaz e missionária — capaz de caminhar com os pobres, de escutar os últimos e de anunciar o Evangelho com ternura e coragem.

Legado do Papa Francisco: quando a voz se cala, o amor continua a falar

Assim, elevamos um profundo agradecimento a Deus pela vida e missão do Papa Francisco. Seu testemunho de fé simples e amor radical marcou uma geração e continuará iluminando os caminhos da Igreja por muito tempo.

Por isso, honrar o legado do Papa Francisco é mais do que lembrar suas palavras — é viver o Evangelho com coragem, alegria e compaixão, como ele viveu. Que sua memória desperte em nós o desejo de uma Igreja viva, próxima, misericordiosa e sempre em saída, guiada pelo Espírito e sustentada pela esperança.

Esperança que abraça: a misericórdia de Deus é sempre um novo começo

Redescobrir a beleza da misericórdia de Deus é abrir-se a um amor que cura, transforma e recomeça sempre. Ela é o coração do Evangelho e sustenta a fé nos tempos difíceis. 

Além disso, consola os cansados e renova os que se sentem perdidos. Por isso, o Papa Francisco nos convida a acolher a misericórdia, vivê-la e anunciá-la com coragem. No Ano Jubilar da Esperança, esse chamado se torna ainda mais forte. 

Afinal, quando tudo vacila, a misericórdia permanece: é força real e esperança que abraça.

O que é misericórdia?

A misericórdia de Deus não é apenas perdão. É o coração do Pai que se inclina até a nossa dor. É Ele que se aproxima da nossa fraqueza com amor fiel e gratuito.

Jesus revelou essa misericórdia com gestos e palavras. Na parábola do filho pródigo (cf. Lc 15), vemos um Pai que corre, abraça e acolhe sem exigir explicações. Ama primeiro. Restaura antes de cobrar.

Por isso, a misericórdia de Deus não é só algo que recebemos. É um chamado. Quem a experimenta, é enviado a vivê-la. A partilhá-la. E assim, torna-se sinal da compaixão divina no mundo.

Misericórdia como fonte de esperança relacionando ao Ano Jubilar:

O Ano Jubilar é um tempo especial para reencontrar a esperança. Sobretudo, é um convite a reconhecer que a misericórdia de Deus nunca se esgota. Mesmo quando caímos, Deus não se cansa de nos amar.

Da mesma forma, a misericórdia de Deus renova nosso coração. De fato, o perdão do Senhor traz paz interior e força para recomeçar. Por conseguinte, a experiência do amor misericordioso nos impulsiona para a vida nova. 

Neste Ano Jubilar da Esperança, somos chamados a confiar na bondade de Deus. Ao viver os sacramentos, encontramos a verdadeira liberdade. Portanto, a misericórdia de Deus se torna ponte segura entre o passado e um novo começo.

Jesus, o rosto da misericórdia

Jesus é a expressão viva da misericórdia de Deus. Em cada gesto, Ele se aproximava dos que eram rejeitados. De fato, tocava os marginalizados, perdoava os pecadores e curava com compaixão. 

Além disso, suas ações revelavam o amor concreto do Pai. Em outras palavras, a misericórdia de Deus se manifestava nos encontros com os pobres, doentes e pecadores. Portanto, onde havia dor, ali Jesus levava consolo e dignidade. 

Enfim, a Páscoa é o ápice da misericórdia de Deus. Ou seja, Jesus se entrega livremente por amor, até o fim. Assim sendo, sua cruz e ressurreição revelam que o amor é mais forte que o pecado e a morte. 

Sacramento da reconciliação como experiência viva de misericórdia

O confessionário é o lugar onde a misericórdia de Deus nos envolve de forma pessoal. De fato, ali acontece o reencontro entre o Pai e o filho ferido. Por isso, a confissão é um verdadeiro abraço restaurador.

Além disso, o sacramento da reconciliação é fonte de cura e paz. Ao reconhecermos nossas faltas, abrimos espaço para que a misericórdia de Deus transforme o coração. Assim, reencontramos a coragem de recomeçar.

Afinal, é essencial incentivar a confissão como caminho de esperança. Ou seja, mais do que um dever, ela é um dom de amor. Portanto, é na humildade do arrependimento que a misericórdia de Deus se torna viva e libertadora.

 Ano Santo de 2025 – Jubileu da Esperança

O Papa Francisco convocou o Ano Santo de 2025 com o tema “Peregrinos da Esperança”, como tempo favorável para renovar a fé e olhar com confiança para o futuro. Mesmo nas provações, somos chamados a testemunhar essa esperança, sustentados pela misericórdia de Deus. 

Além disso, o Jubileu convida a Igreja a sair de si mesma. A esperança se torna visível quando a comunidade vive e anuncia a misericórdia em gestos concretos de perdão, escuta e acolhimento. Assim, a misericórdia de Deus se torna missão

Viver o Jubileu é acolher a graça da reconciliação, tornando a misericórdia uma experiência viva e transformadora. As indulgências jubilares, nesse caminho, são sinais do abraço do Pai que purifica e renova. É tempo de conversão e alegria. Um chamado a viver o amor que faz nascer a esperança.

Vivendo a misericórdia no dia a dia

Pequenos gestos do dia a dia revelam a grandeza da misericórdia de Deus. “Em cada situação humana, marcada pela fragilidade do pecado, a misericórdia será sempre mais forte”. Um perdão oferecido, uma escuta sincera ou um ato de paciência são mais do que gentileza: são sinais do agir divino. 

Além disso, “Deus não se cansa de estender a mão para nos levantar”. Quando fazemos o mesmo, abrimos espaço para a esperança e a reconciliação. “A evangelização com alegria torna-se beleza […] nas pequenas ações de amor”. A esperança floresce onde a misericórdia de Deus é partilhada. 

Como disse Bento XVI, “a vida em sua totalidade é uma relação com Aquele que é o Amor” (Spe Salvi, n. 27). Por isso, nos gestos simples, essa misericórdia se torna concreta, viva e transforma tudo ao redor. 

Francisco voltou para Casa

21 de abril, Segunda-feira da Oitava da Páscoa

Hoje, o mundo amanheceu mais silencioso.

Às 7h35 da manhã, na Casa Santa Marta, o Camerlengo, Cardeal Kevin Farrell, anunciou com voz embargada e coração em luto:
“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à Casa do Pai.”

Jorge Mario Bergoglio, passou pela vida como um sopro de ternura no meio de tantas tormentas. Argentino, jesuíta, filho de imigrantes italianos, Francisco foi mais do que o 266º Papa da Igreja Católica — ele foi ponte, farol e refúgio. Assumiu o trono de Pedro em 13 de março de 2013, mas nunca abandonou a simplicidade dos que servem lavando os pés dos esquecidos.

Dedicou cada dia de seu pontificado a lembrar o mundo que misericórdia é mais forte que o julgamento, que “a realidade é superior à ideia”, que os pobres são prioridade, e que cuidar da Casa Comum é cuidar de nós mesmos.

Foi o Papa dos gestos. Aquele que se abaixava. Que beijava feridas. Que telefonava para pessoas anônimas. Que chorava com mães que perderam seus filhos e sorria com crianças nas praças do mundo.

Hoje, sua ausência pesa. Mas o seu legado… Ah, esse já virou Evangelho vivido.

Que a Igreja, tão amada por ele, continue sendo hospital de campanha, como tanto sonhou. E que cada um de nós, independente de fé, lembre: “a alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus”.

Descanse em paz, Francisco. Obrigado por nos ensinar que a humildade é o idioma do Céu.

A vida venceu: a ressurreição de Cristo e o recomeço que todos precisamos

Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo?” (Lc 24,5).

Essa pergunta ressoa até hoje, atravessando séculos e corações, convidando-nos a levantar os olhos e o coração. A Ressurreição de Cristo não é apenas o ponto final da história de Jesus.

É também o ponto de partida da nossa história de fé viva e transformadora. Sem ela, tudo o que cremos desmorona. Com ela, tudo ganha novo sentido. Como disse São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e é vã a vossa fé” (1Cor 15,14).

A Ressurreição é o centro da fé cristã, o coração que pulsa esperança em meio às feridas da vida — e nos convida, todos os dias, a recomeçar com Ele.

A Ressurreição como centro da fé cristã

Quando contemplamos a cruz, enxergamos o amor levado até o extremo, mas é no túmulo vazio que percebemos o amor que vence a morte. Afinal, a dor não teve a última palavra. Além disso, a morte não fechou o ciclo. O que parecia ser o fim, revelou-se um começo novo e eterno.

Por isso, a Ressurreição é o centro porque revela o Deus que não abandona, mesmo quando tudo parece perdido. Ela transforma derrota em vitória e sofrimento em esperança.

A dor da cruz foi real. Jesus sangrou, caiu, gritou, foi traído. Contudo, a dor não foi o ponto final. Na verdade, o túmulo vazio marca o momento da virada: onde a tristeza cede espaço à alegria, o luto se transforma em dança, e o silêncio do sábado santo explode em aleluia no domingo.

A Ressurreição nos ensina que até o sofrimento pode ser transformado — sempre há um terceiro dia, mesmo após os momentos mais difíceis.

Esperança como dom pascal

Por que Jesus Cristo é nossa esperança? Porque Ele morreu por nós, cumprindo a vontade do Pai, e ressuscitou. Assim, essa é a força esplendorosa da Páscoa: a certeza de que a morte não tem a última palavra, pois a Ressurreição de Cristo abriu um caminho de vida eterna.

Dessa forma, ao anunciar o Jubileu de 2025 — o Jubileu da Esperança —, o Papa Francisco nos convida a viver um reencontro pessoal com Cristo, que é a “porta” da salvação (cf. Jo 10, 7.9). Por meio da graça do Batismo, fomos sepultados com Ele e, com Ele, ressuscitamos para uma vida nova.

Logo, a esperança cristã nasce desse amor que venceu a cruz. Além disso, essa esperança tem um rosto: o rosto do Senhor ressuscitado, e é na Ressurreição de Cristo que encontramos força para recomeçar, dia após dia.

Jesus ressuscitado como companheiro nos recomeços

Após a Ressurreição de Cristo, Jesus se apresenta aos discípulos com um gesto inesperado: Ele não cobra nem julga, mas oferece paz — a paz que acalma e impulsiona.

Logo depois, revela seu amor de forma concreta: aos que O abandonaram, oferece companhia; aos que duvidaram, mostra as feridas; aos que fugiram, parte o pão. Com isso, deixa claro que não desiste de nós, mesmo quando desistimos d’Ele.

Além disso, o Ressuscitado caminha ao lado dos que estão perdidos, como fez com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35). Nessas situações, Ele escuta nossos medos, acolhe perguntas e aquece nosso coração com sua presença.

Por isso, Seu amor transforma a dor em coragem para recomeçar. Afinal, a Ressurreição de Cristo nos mostra que recomeçar não é fraqueza, mas graça. E é justamente nesse reencontro com Cristo vivo que encontramos sentido, direção e força para seguir em frente.

Por fim, a fé na Ressurreição de Cristo ajuda a enfrentar perdas, medos e decepções. Mesmo sem apagar os problemas, ela muda nosso olhar. Assim, quando cremos que a vida venceu, atravessamos o luto com esperança, as crises com coragem e os fracassos com fé.

Dessa forma, a certeza de que Jesus venceu a morte nos impede de desistir diante das dificuldades.

Aplicando a Ressurreição: esperança para cada dia

Se Jesus está vivo, então nada é em vão. A Ressurreição de Cristo dá sentido ao bem, ao perdão e à paciência — tudo tem valor eterno. Essa fé nos convida a viver com coragem e amor que não desiste, mesmo com medo.

Além disso, mais do que falar sobre a ressurreição de Cristo, somos chamados a vivê-la. Isso se revela em atitudes diárias: espalhar fé, semear paz, manter-se firme mesmo no caos. São os pequenos gestos, nascidos da certeza de que Cristo vive em nós, que iluminam o mundo.

Por fim, ser cristão é crer que a cruz não é o fim. É despertar cada dia com fé renovada, certos de que a morte foi vencida e que sempre é possível recomeçar. Viver com fé, amar com intensidade e caminhar com esperança — isso é testemunhar que a vida venceu.

Jornada voluntária: Descobrindo seu propósito social com o voluntariado jovem

O voluntariado jovem vai além de uma simples doação de tempo; ele representa uma jornada de autoconhecimento e engajamento social, transformando tanto quem serve quanto quem é servido.

Além disso, ao participar de causas sociais, os jovens têm a oportunidade de refletir sobre seus valores, habilidades e paixões, alinhando-os com ações que promovem mudanças significativas na sociedade.

Por fim, você já considerou o impacto que pode causar ao descobrir seu propósito por meio do voluntariado jovem?

O voluntariado jovem como jornada de autoconhecimento

O voluntariado jovem é uma experiência transformadora que promove o autoconhecimento. Ele transforma tanto quem recebe quanto quem serve, criando um impacto profundo e significativo para ambos.

Além disso, a cada ação voluntária, você se conecta com realidades diferentes, emoções intensas e, especialmente, com seus próprios valores. É como um espelho social — refletindo aquilo que você faz pelo outro.

Estudos destacam que o envolvimento em atividades voluntárias ajuda os jovens a refletirem sobre seus valores, habilidades e paixões. Isso fortalece a autoestima e fomenta habilidades sociais, além de promover uma visão mais empática da sociedade, beneficiando tanto o indivíduo quanto o ambiente ao seu redor.

Por fim, engajar-se em atividades de voluntariado jovem possibilita a exploração e o desenvolvimento de talentos pessoais, enquanto contribui simultaneamente para o bem-estar coletivo.

Descobrindo o propósito pessoal: caminhos para engajamento em causas transformadoras

Antes de mais nada, ao participar como voluntário jovem, é possível alinhar valores e habilidades pessoais com ações que promovem o bem-estar, como, por exemplo, ajudando em um lar de idosos. Dessa forma, além de contribuir com a comunidade, o jovem também descobre e desenvolve seu propósito, enriquecendo a própria jornada.

Nesse contexto, o voluntariado jovem se apresenta como uma troca enriquecedora: enquanto apoia quem necessita, o voluntário descobre valores e talentos pessoais.

Por exemplo, ser voluntário em um lar de idosos é uma ação simples, mas transformadora, que impacta a vida dos idosos de forma profunda. Além disso, modifica a trajetória do voluntário.

Jovens encontram propósito ao se envolverem em atividades que ressoam com seus interesses. No Lar Adelaide, a troca intergeracional promove aprendizado mútuo e experiências enriquecedoras.

Explorando suas habilidades, paixões e experiências: caminhos para o voluntariado jovem significativo

Antes de tudo, refletir sobre suas habilidades, paixões e experiências é essencial para identificar como contribuir de forma significativa por meio do voluntariado jovem.

Além disso, perguntas como “quais causas me inspiram?” e “quais habilidades posso oferecer?” ajudam a direcionar essa busca. Ao alinhar seus talentos com necessidades comunitárias, você promove o bem-estar coletivo e encontra realização pessoal.

Nesse sentido, o voluntariado jovem oferece diversas áreas de atuação, como assistência social, educação, meio ambiente e saúde, permitindo que os jovens apliquem suas habilidades e interesses em prol do bem-comum.

Por exemplo, aqui no Lar Adelaide percebemos que um gesto simples pode transformar a vida de um idoso. Quando os jovens participam de atividades que proporcionam companhia e apoio aos idosos, é visível a transformação.

Por fim, engajar-se em atividades voluntárias em instituições, como o Lar Adelaide, permite desenvolver empatia e compreensão intergeracional. Essa experiência enriquece tanto a vida dos idosos quanto a dos voluntários, promovendo um ambiente de aprendizado mútuo e crescimento pessoal.

Benefícios do voluntariado jovem para o desenvolvimento humano e social

Primeiramente, o voluntariado jovem desempenha um papel crucial: fortalece comunidades e promove coesão social e solidariedade.

Além disso, os jovens que se engajam em atividades voluntárias contribuem para o bem-estar coletivo. Eles também criam um ambiente de empatia, e isso favorece a colaboração.

Por outro lado, o trabalho voluntário gera benefícios significativos: amplia redes de contato e promove propósito e realização pessoal.

Participar dessas atividades ajuda no desenvolvimento de habilidades. Comunicação, liderança e trabalho em equipe estão entre elas. Essas competências são altamente valorizadas no mercado de trabalho.

Por fim, a experiência do voluntariado jovem contribui para uma visão mais inclusiva da sociedade. Ela reforça a empatia, promove compreensão entre diferentes realidades e proporciona impacto positivo tanto social quanto individual.

O voluntariado jovem como via de mão dupla

Portanto, é essencial reconhecer que o voluntariado jovem é uma via de mão dupla. Ele beneficia aqueles que recebem ajuda, além de enriquecer a vida de quem serve.

Essa troca, por sua vez, cria um ciclo virtuoso. Ela gera aprendizado, crescimento e satisfação pessoal. Ao dedicar tempo e energia a causas significativas, os jovens contribuem para a transformação social e constroem uma base sólida para o próprio futuro.

Venha ser um voluntário jovem

Você já refletiu sobre como o voluntariado pode transformar sua vida e a de tantas outras pessoas? Ao alinhar suas paixões com ações significativas, você descobre um propósito único e impactante. Dê o primeiro passo rumo a uma jornada que promove crescimento, realização e contribuição.

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