O luto de Maria: O que a fez permanecer em pé diante da morte?

Falar de luto no tempo pascal parece contraditório. Entretanto sabemos que o fruto da alegria da ressurreição precisou passar pelo luto dos discípulos de Jesus e também de sua mãe, a virgem Maria.

A única certeza que temos na vida é que um dia iremos morrer. Por mais que saibamos disso, quando chega a morte de um ente querido, nunca estamos preparados. Pois ela vem sem avisar e entramos nesse tempo “pós-morte” chamado luto.

O objetivo deste conteúdo é falar sobre o luto e, com o olhar da fé e a intercessão da Virgem Maria, passar por esse momento em pé diante da cruz (cf Jo. 19, 27). 

O luto na vida humana

O sofrimento é inerente à vida humana, e o luto é um grande sofrimento. Cada pessoa tende a vivê-lo de diferentes formas. Segundo a psicologia, o processo de luto e a sua intensidade varia conforme o vínculo e o significado que aquela pessoa que nos deixou tinha em nossa vida.

O luto se manifesta por meio de uma série de reações que envolvem respostas emocionais (sentimentos de tristeza, culpa, raiva, autocensura, ansiedade, saudade). Cognitivas (pensamentos de descrença, confusão, preocupação) e comportamentais (distúrbios do sono, do apetite, isolamento social, agitação, choro, evitação de lembranças). 

Essas reações são naturais da nossa condição humana e, consequentemente, precisam de atenção. Diante do luto, muitas vezes é necessário um acompanhamento psicológico para lidar com a dor da ausência. 

A psicologia dá algumas dicas de como superar o luto, mas e a fé católica como pode ajudar o crente a viver a dor da sua perda? 

Maria e o luto

Recentemente, passamos pelo tríduo pascal, vivenciamos a dor da paixão do Senhor e a permanência da Virgem Maria em pé diante do seu Filho crucificado. As sagradas escrituras não narram um descontrole emocional de Maria. Vale lembrar que naquela época, também não havia calmantes para aliviar a dor de uma mãe que perde um filho.

No entanto, o Evangelho de São João diz apenas que Maria estava lá. São João Paulo II ao comentar esse trecho bíblico diz: “Ela, que é imaculada, no Calvário “conhece” no seu próprio ser o sofrimento do pecado, que o Filho assume sobre si mesmo, para salvar os homens.”

Ainda nas cenas do Filme Paixão de Cristo, é possível perceber as lágrimas e o sofrimento estampados no rosto de Nossa Senhora. Porém, ela vivia tudo isso em um profundo silêncio.

O papa Bento XVI, na Encíclica Spe Salvi, escreve como acredita que a Virgem Maria tenha vivido o seu luto:

“A espada da dor trespassou o vosso coração. Tinha morrido a esperança? Ficou o mundo definitivamente sem luz, a vida sem objetivo? Naquela hora, provavelmente, no vosso íntimo tereis ouvido novamente a palavra com que o anjo tinha respondido ao vosso temor no instante da anunciação: « Não temas, Maria! » (Lc 1,30). 
Quantas vezes o Senhor, o vosso Filho, dissera a mesma coisa aos seus discípulos: Não temais! Na noite do Gólgota, Vós ouvistes outra vez esta palavra. Aos seus discípulos, antes da hora da traição, Ele tinha dito: « Tende confiança! Eu venci o mundo » (Jo 16,33). « Não se turve o vosso coração, nem se atemorize » (Jo 14,27). « Não temas, Maria! » Na hora de Nazaré, o anjo também Vos tinha dito: « O seu reinado não terá fim » (Lc 1,33). Teria talvez terminado antes de começar? Não; junto da cruz, na base da palavra mesma de Jesus, Vós tornastes-Vos mãe dos crentes. Nesta fé que, inclusive na escuridão do Sábado Santo, era certeza da esperança, caminhastes para a manhã de Páscoa.”

A partir dessas palavras de Bento XVI, podemos afirmar que o consolo para o luto de Maria veio do fazer memória das palavras de Deus a ela e isso renovou a sua fé de que nem tudo estava perdido, havia esperança e ainda não tinha acabado. Pois, como disse Santo Ambrósio, padre da Igreja:

“Não devemos chorar a morte, que é a causa de salvação universal”

O que vem após a morte e o luto

Certamente a manhã de Páscoa, que chega com a notícia do sepulcro vazio, faz Maria sorrir e agradecer ao Pai por mais uma vez ser fiel às suas promessas. 

Com a ressurreição, tanto Maria quanto os apóstolos começam a entender o que vem após a morte e o sofrimento do luto: uma nova vida, a vida eterna.

Mas o que é viver eternamente? O Papa Bento XVI, ao falar sobre a vida eterna, apresenta o grande mistério que a envolve, visto que está intimamente ligada ao desejo mais profundo do ser humano. A fé que sustenta e consola o cristão, a mesma fé que consolou a Virgem Maria, é a fé e a esperança na vida eterna. 

A vida eterna seria então a “verdadeira vida”, a vida em abundância que Jesus prometeu que nos daria. “De certo modo, desejamos a própria vida, a vida verdadeira, que depois não seja tocada sequer pela morte; mas, ao mesmo tempo, não conhecemos aquilo para que nos sentimos impelidos”, diz o Papa.

“Por um lado, não queremos morrer; sobretudo quem nos ama não quer que morramos. Mas, por outro, também não desejamos continuar a existir ilimitadamente, nem a terra foi criada com esta perspectiva. Então, o que é que queremos na realidade? Este paradoxo da nossa própria conduta suscita uma questão mais profunda: o que é, na verdade, a « vida »? E o que significa realmente « eternidade »? Há momentos em que de repente temos a sua percepção: sim, isto seria precisamente a « vida » verdadeira, assim deveria ser. Em comparação, aquilo que no dia-a-dia chamamos « vida », na verdade não o é”.

A palavra  vida eterna  procura dar um nome a esta desconhecida realidade conhecida.

Conhecer para crer

Vimos o grande paradoxo e mistério que envolve a morte, o luto e a fé na vida eterna. Entretanto, é necessário conhecer e aprofundar a doutrina católica que é o que firma a nossa fé sobre a rocha.

Diante da dor do luto e da necessidade dos fiéis conhecerem mais sobre a profissão de fé católica, a Copiosa Redenção lançou o curso “Creio na Vida Eterna”. Assim,  todo católico que queira compreender o que acontece após a morte e o que a Igreja ensina sobre céu, purgatório e inferno poderá aprofundar esse conteúdo.

As aulas serão dadas por Pe Fernando Bauwelz  juntamente com a Irmã Zélia, que ensinará a interceder pelas almas dos falecidos. O Curso é também um auxílio para que aqueles que vivem a dor do luto possam encontrar sentido no sofrimento intercedendo pelas almas. 

Se você conhece alguém que precise renovar a sua fé na vida eterna, compartilhe esse conteúdo.

Eu quero fazer o curso!

Que a Virgem Maria, a Mãe da Esperança, nos console e nos guie no caminho até à vida eterna!

Papa aos peregrinos de língua portuguesa: rezai o terço pela paz!

O pontífice na Audiência Geral desta quarta (03/05/2023), pediu aos peregrinos de língua portuguesa, de modo particular, que rezassem o terço pedindo a paz.

O tema desta primeira quarta-feira do mês foi a última Viagem Apostólica do Santo Padre à Hungria. “Os húngaros são muito devotos da Santa Mãe de Deus”, recordou o Pontífice, ainda destacou a devoção dos húngaros pela Santa Mãe de Deus, a quem eles frequentemente se referem como Rainha.

O Papa Francisco dirigiu um apelo particular aos peregrinos de língua portuguesa:

“No início deste mês de maio, recordo o pedido de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos: «Rezem o terço todos os dias pela paz no mundo e pelo fim da guerra». Também eu vo-lo peço: rezai o terço pela paz. Que Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, nos ajude a construir caminhos de encontro e veredas de diálogo, e nos dê a coragem de os percorrer sem demora. Deus vos abençoe!”

O Papa recordou mais de uma vez o início do mês mariano, como também aos peregrinos de língua italiana, convidando-os a renovar sua devoção a Nossa Senhora, Rainha da Paz.

Com informações: Vatican News: 03/05/2023.: Leia a matéria completa clicando aqui

O trabalho na vida sacerdotal e religiosa

A vida sacerdotal, bem como a vida religiosa, dá seu sim a Deus a cada dia, no esforço do seu trabalho, na vivência da vocação, mas nem sempre isso é fácil.

Porque diferentemente de um trabalhador comum, que tem hora exata para começar e terminar o seu trabalho, na vida consagrada não funciona assim.

Sem falar no horário de almoço, com pelo menos 1 hora de descanso, 30 dias de férias remuneradas, enfim, tantos outros direitos trabalhistas, que não são regra na vida sacerdotal e religiosa.  

Claro que isso não é nenhuma novidade para aqueles que já estão vivendo o seu chamado na Igreja, talvez seja para aqueles que ainda estão iniciando a etapa dos estudos. Contudo, o que todos aqueles que dedicam sua vida pelo Reino de Deus precisam é cuidar de si.

Sim, cuidar de si também, porque se o sacerdote está fisicamente, mentalmente ou espiritualmente esgotado, como ajudará aqueles que recorrem a ele?

Se um religioso ou religiosa não olhar também para si, entender suas próprias necessidades, como atenderá as necessidades do próximo para ajudá-lo?

Logo, o trabalho exige muito sim, e é muito necessário na vida da Igreja, mas a vida sacerdotal e religiosa precisa de uma vida integral. Vamos entender melhor isso! 

O ser humano como ser integral

Não somos máquinas! Talvez este seja o primeiro ponto que todos precisam ter em mente. Afinal, na correria, nem sempre a vida sacerdotal ou religiosa se recorda que somos um corpo que possui uma dimensão espiritual, mas também mental.

Sendo assim, todo ser humano tem suas emoções, tem seus altos e baixos, suas frustrações, seus ideais, sente amor, mas também raiva. Ora, a vida sacerdotal e religiosa não estão imunes, e tudo isso não pode ser reprimido dentro de si, mas ser trabalhado.

Logo, o ser humano que se compreende como criatura integral tem consciência de si mesmo, em sua dimensão física, mental e espiritual. Tem consciência da concretude dos seus pensamentos e o que eles representam para a sua vida e vocação.

A vida sacerdotal em sua integralidade

Para além do trabalho, ao olhar para a sua vida sacerdotal ou religiosa, a vida consagrada não pode apenas pensar no cumprimento diário dos seus votos de pobreza, obediência e castidade.

Ou, então, cuidar apenas da sua dimensão espiritual, mas se esquecer de cuidar da sua saúde mental. Aliás, muitos sacerdotes e religiosos ainda não compreenderam a questão da saúde mental como algo necessário a todo ser humano, inclusive para si mesmo. Simplesmente ignoram o fato de que, quando a mente está doente, o corpo não consegue responder aos impulsos da vida.

E aqui cabe a famosa frase em latim do poeta romano, Juvenal, que diz: “Mens sana in corpore sano”, traduzindo para o nosso idioma: “Mente sã, corpo são”. O que significa que o oposto é também real.

Neste sentido, ao mesmo tempo em que se dedicam ao seu trabalho na Vinha do Senhor também é importante que os sacerdotes e religiosos estejam  dispostos a olhar para si. E não se trata de um olhar individualista e narcisista, como alguns pensam, mas sim com a finalidade de alcançar a plenitude na realização da sua vocação.

Portanto, para ajudar, trazemos aqui algumas dicas simples, práticas e muito necessárias para cuidar da saúde mental. Acompanhe!

Dicas valiosas para a vida sacerdotal e religiosa

Pelo bem da saúde mental e para que os consagrados adquiram um novo vigor na realização do seu trabalho, é preciso, primeiramente, tomar uma decisão: “eu preciso cuidar de mim para poder cuidar do outro”; “eu preciso me ajudar, para poder ajudar o outro”.

E a partir desta decisão, alguns passos precisam ser dados. Vamos conhecer!

# Incluir a atividade física na rotina

Para o bem da saúde mental e física, o ser humano precisa exercitar-se, afinal o nosso corpo não foi criado para a estagnação, mas para o movimento. E com a vida sacerdotal e religiosa não é diferente!

A atividade física regular é necessária para aqueles que levam uma vida atarefada, ou seja, todos nós! E entre seus inúmeros benefícios, ela tem a capacidade de oferecer bem-estar e prevenir ou tratar a depressão, a longo prazo.

Portanto, apesar dos compromissos infinitos, é importante que a vida sacerdotal e religiosa dedique um tempo para algum tipo de atividade física, como uma simples caminhada, por exemplo.

# Ter relacionamentos afetivos

Não é porque a vida sacerdotal e religiosa é celibatária que não pode ter relacionamentos afetivos. Afinal, os amigos são tesouros de Deus em nossa vida.

Não fosse assim, o autor bíblico não diria que “um amigo fiel é uma poderosa proteção”, e que “um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme o Senhor, achará esse amigo” (Eclo 6,14 e 16).

# Reservar um tempo para o descanso

O sono e o descanso são extremamente importantes para cuidar da nossa saúde física e mental. Afinal, é no descanso que o corpo recupera a sua energia e vitalidade, inclusive restabelecendo o raciocínio. 

Logo, sem descanso a vida sacerdotal e religiosa não conseguirão se entregar totalmente ao exercício de sua vocação.

# Manter-se unido à família

É claro que, quando o homem ou a mulher diz sim para viver uma vocação ao serviço da Igreja, eles precisam afastar-se do convívio da sua família, pelos estudos e pela missão.

Mas isso não significa cortar vínculos ou que estão impedidos de ter uma vida familiar. Muito pelo contrário, é bom e saudável estar entre aqueles que são parte daquilo que somos.

Logo, é recomendado que sempre que possível a vida consagrada procure estar junto da sua família, nem que seja por um dia ou algumas horas.  

Enfim…

A saúde mental tem um poder incrível no comando do nosso corpo. Quando se está bem, mentalmente, nosso corpo consegue seguir com motivação o ritmo constante de trabalho. Contudo, quando não, tudo em nossa vida fica comprometido e cada vez mais caímos num abismo de frustração, tristeza, indisposição e até mesmo decepção.

Sendo assim, é preciso estar atento aos sinais da mente tanto quanto aos do corpo.

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Alegria: fruto da ressurreição de Jesus

A alegria é um dos frutos do Espírito Santo que acompanham aqueles que creem no Senhor Ressuscitado. E esse sentimento não é menor do que o que os apóstolos sentiram, mas a mesma graça, com a mesma força, porque o Senhor é o mesmo.

O Papa Francisco, na Vigília Pascal (2023), nos disse que podemos correr o risco de achar que a ressurreição de Cristo é um fato histórico, ficou no passado, assim como achavam as mulheres que foram ao sepulcro (Mt 28,1).

De fato, afirma o Papa, se ficarmos presos aos túmulos das nossas desilusões, amarguras e enfermidades, acreditaremos que a alegria do encontro pertence ao passado. 

Mas, ao contrário, precisamos agir como as mulheres que se afastaram do túmulo e correram para dar a boa notícias aos outros.

E a notícia é essa: Cristo ressuscitou, aleluia. Logo, essa verdade se renova pelo encontro e pelo anúncio – duas atitudes que nos ajudam a manter viva a alegria pascal. Aprenda mais sobre este tema aqui!  

A alegria do encontro com o Ressuscitado!

É impossível imaginar o tamanho da alegria que os Apóstolos experimentaram no Domingo da Páscoa. Porém, sabemos que ela foi capaz de tocar o coração daqueles homens tristes, desanimados e covardes em transformá-los em pessoas cheias de força, coragem e esperança.

a presença do Ressuscitado transformou toda a dor em alegria. O Senhor Jesus fez sua páscoa e os apóstolos também fizeram a deles, a partir do momento que se encontraram com o Senhor dentro do coração e nas diversas aparições que Ele realizou.

Assim a páscoa deixou de ser uma promessa e tornou-se um fato consumado e constatado. E, ao mesmo tempo, uma graça que se repete e se renova em cada Eucaristia, em cada encontro com a Palavra e com os irmãos na oração e na comunidade.

Portanto, a alegria da ressurreição é resultado de um encontro verdadeiro com Cristo Vivo em meio às dores, ao cansaço e às desilusões, próprias da humanidade em qualquer tempo da história. Mas uma alegria que supera as tristezas da vida!

A alegria nos envia em missão!

Em todas as passagens bíblicas que falam da ressurreição de Cristo, uma ordem acompanha os discípulos, além da surpresa e da alegria que são comuns. Observe:

“Não temais! Ide dizer aos meus irmãos que se dirijam à Galiléia, pois é lá que eles me verão” (Mt 28,10);

“Por fim, Ele apareceu aos onze quando estavam sentados à mesa… e disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,14);

“Diziam então um para o outro: “Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?”Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém…” (Lc 24,33);

“Maria Madalena correu para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor e contou o que ele lhe tinha falado.” (Jo 20,18)

Portanto, é próprio de quem faz um encontro verdadeiro, que transforma sua vida e enche de alegria, falar sobre isso! E esse anúncio não acontece em lugares programados, em palanques, Igrejas ou conferências, mas no caminho que percorremos todos os dias.

Ou seja, no ponto de ônibus, no supermercado, na fila do banco, na praça, na porta da escola, à espera de um atendimento médico. E, muitas vezes, ele se dá na simplicidade, com um sorriso ou uma escuta acompanhada de uma palavra de ânimo.

Essa alegria do anúncio mantém viva a chama da experiência do Ressuscitado dentro do coração, assim como se deu com os apóstolos e na história da Igreja ao longo de séculos.

“Alegrai-vos sempre no Senhor…” (Fl 4,4)

Então, a alegria é resultado de um encontro e se estende no anúncio desse acontecimento através da vida. Porém, o cotidiano é cheio de altos e baixos, nem sempre nos recordamos do encontro que tivemos com o Senhor na noite da Vigília Pascal e no domingo de Páscoa.

Agora, o que fazer para manter a alegria pascal ao longo de todo ano?

A primeira atitude é perseverar no louvor, mesmo quando os atropelos da vida nos empurrem para o caminho da lamentação. Porque o louvor, antes de tudo, é uma oração de relacionamento com Deus; eu o exalto pelo que Ele é na minha vida pessoal e isso não apaga com as tribulações.

A segunda atitude é o encontro com o Ressuscitado diariamente, seja pela leitura da Palavra, pela eucaristia ou pela oração. Os cinquenta dias do tempo pascal são como um grande retiro espiritual que nos renova por dentro a fim de mantermos acesa a chama da fé no Senhor vivo.

Por fim, e não menos importante, é dizer aos problemas o quanto o nosso Deus é vitorioso, porque nos deu a esperança da vida eterna, uma vida que já se instalou dentro de nós pela fé. Isso parece óbvio, mas nem sempre é fácil de fazer.

Dom Alberto Taveira (Bispo do Pará) disse que precisamos rezar as nossas preocupações ou elas nos roubam a alegria do ressuscitado. Ou seja, sempre que aparecer um problema no caminho, fale sobre ele com Deus, esvazie o coração, volte à alegria e siga em paz!

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