Mês: setembro 2022
Como o planejamento espiritual pode ajudar na vida familiar?
Recebemos, ano após ano, testemunho de inúmeras famílias que vivenciam o planejamento espiritual e a vida familiar com comunhão e crescimento espiritual. Pais e filhos rezando juntos as orações de meta, de oferecimento, consagrando-se a Jesus e a Maria.
A importância da vida familiar para o bom desenvolvimento humano é incontestável. O próprio Jesus desejou uma família para si. Fazendo-se criança, aprendeu com José e Maria acerca da Lei de Deus e da vivência da fé e da oração.
Desde 2011, que o Planejamento Espiritual tem feito um bem enorme à inúmeras famílias. De alguns anos pra cá, temos inserido os pequeninos na dinâmica de oração, com momentos para serem rezados com a família e outros para que pais ensinem seus filhos.
É lindo ver crianças tão pequenas rezando a oração de São Miguel ou mesmo o Terço de São José. Se semearmos a fé a dignidade no coração dos nossos pequenos, iremos colher como frutos, uma sociedade mais justa e temente a Deus.
Confira como o planejamento espiritual auxilia a vida familiar e os benefícios da oração para as crianças.
A oração como base de um casamento sólido
Um casal que se entregam no sacramento do matrimônio não são somente 2 pessoas cedendo ao desejo e apetites românticos e sexuais. Há ali um chamado de Deus, uma benção elevada à dignidade de sacramento pelo próprio Jesus.
Ainda no Antigo Testamento, vemos a relação família e oração, claramente. Ainda no Gênesis, Adão e Eva se relacionavam com intimidade com Deus. Mesmo após a queda do pecado original, havia uma relação entre o homem e Deus, como vimos no episódio da oferta de Caim e Abel.
Noé recebe de Deus a profecia do dilúvio e reserva sua família na Arca. Abraão e Sara recebem do Senhor a profecia do milagre de conceber um filho na velhice. Isaac e Rebecca têm sua história de amor marcada pela Providência Divina que os levou um para o outro.
Assim, geração após geração, Deus não deixou as famílias que se abriram para sua vontade caminharem na escuridão. Mas conduziu todos para seu Projeto de Amor e Salvação. Após o mistério de morte e ressurreição de Jesus, as comunidades primitivas se mantiveram em comunhão e unidade, pela oração e sob a bênção da Igreja.
Um casamento sólido e perseverante é possível, mesmo diante dos desafios, quando o casal busca viver sua vida em Deus, em comunhão com seus irmãos na fé e buscando um coração reto na presença do Senhor!
Não obstante os problemas sociais, financeiros e relacionais, os casais dos nossos tempos enfrentam dificuldades em relação à criação dos filhos, devido ao uso descontrolado de smartphones, tablets e TVs.
Portanto, a evangelização dentro da família, cultivando, desde a infância, a piedade e a vida de oração, é importante para que a casa se mantenha para sempre consagrada a Deus.
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Planejamento espiritual e vida familiar na infância
O Planejamento Espiritual é fruto da vida missionária e da experiência da Irmã Zélia. Pelos caminhos da missão, a irmã encontrou muitas crianças e famílias que vivenciam juntos os direcionamentos do livro, dia após dia.
Dentro das direções oferecidas no Planejamento, a família vai encontrar o Planejamento Espiritual para crianças. Com orações mais curtas e direcionamento mais simples, o principal objetivo é motivar pais e filhos à oração juntos como família.
Esse caminho proporciona o surgimento do hábito de rezar desde os primeiros anos de vida e ter a vida marcada pelo ritmo da oração. As orações podem ser feitas pela manhã ou à noite, ou ainda distribuídas no meio da rotina da família, de modo que não se perca a harmonia familiar, em detrimento das práticas de oração.
Tal prática favorece o diálogo, a piedade familiar, a reconciliação, o crescimento na fé e na esperança, a intimidade com Deus e com o outro, a conexão de pais e filhos. Por isso, queremos motivar você e sua família a investir nessa prática que catequiza, forma e aproxima as famílias.
Leigos se reúnem para retiro de silêncio em Uvaia
Os leigos consagrados da Copiosa Redenção se reuniram, no final de agosto, na chácara de Uvaia, para um retiro de silêncio onde cada participante foi convidado a viver uma profunda experiência de espiritualidade junto ao carisma da Copiosa Redenção.
Ministrado pela Irmã Neuci, o retiro contou com palestras, orações, dinâmicas e momentos para reflexões, onde os retirantes puderam viver de forma mais intensa o retiro e compreender como é realizado um retiro de silêncio.
Para a Irmã Milene, CR – responsável pelos leigos consagrados da Copiosa Redenção, o retiro foi uma nova proposta de espiritualidade aos leigos e aos vocacionados: “Desejo a todos que participaram que este seja o primeiro de muitos [retiros] e que eles possam a cada dia, experimentar a Copiosa Redenção em suas vidas” – diz.
7 aparições de Nossa Senhora na história
A devoção à Nossa Senhora é algo que se estende pelo mundo inteiro. Às inumeráveis orações dedicadas à mãe de Deus e nossa, alinham-se muitos testemunhos de graças alcançadas como também reflexões sobre o poder de sua intercessão em favor daqueles que a invocam com fervor e fé.
Para aumentar a nossa devoção, Nossa Senhora se fez presente em muitos momentos da história, através de suas aparições pelo mundo. Dentro deste fenômeno mariano, mais de 2 mil foram registradas em todo o globo, segundo o website The Miracle Hunter.
A primeira aparição da Virgem, segundo o site, é de Nossa Senhora do Pilar de Zaragoza, na Espanha. Ela apareceu ao Apóstolo Santiago – Tiago, o Maior, às margens do rio Ebro, nos anos 40 d.C.
Apesar de muitas aparições em todo o mundo, a Igreja Católica sempre foi prudente diante destes registros. Ao todo, 16 aparições foram aprovadas pelo Vaticano.
A seguir, separamos as 7 principais aparições de Nossa Senhora na história. Confira!
Nossa Senhora da Medalha Milagrosa
Na capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Maria apareceu três vezes para a noviça Catarina Labouré. Segundo Labouré, ela foi comissionada pela Virgem Maria, mandada a fazer a medalha da Imaculada Conceição ou “Medalha Milagrosa”, para propagar esta devoção.
A primeira aparição ocorreu no dia 18 de julho de 1830 e a última foi em 27 de novembro de 1830.
Nossa Senhora de Lourdes
Foi na Gruta de Massabielle, na França, que Nossa Senhora se mostrou 18 vezes para Bernadette Soubirous. Sob o título de “Imaculada Conceição”, ela pediu oração e penitência pela conversão dos pecadores.
Sua primeira aparição aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1858 e a sua última aparição foi no dia 16 de julho de 1858.
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Nossa Senhora de Fátima
Sua primeira aparição foi dia 13 de maio de 1917, enquanto Lúcia de Santos e seus dois primos, Francisco e Jacinta Marto, cuidavam das ovelhas, Maria apareceu seis vezes para eles, onde se identificou como “Nossa Senhora do Rosário”.
Maria pediu, então, para rezar a oração do rosário, solicitou penitência pela conversão dos pecadores e a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração.
A sua última aparição se deu no dia 13 de outubro de 1917.
Nossa Senhora da Esperança
No dia 17 de janeiro de 1871, Maria apareceu em uma fazenda para os alunos de uma escola que se localizava em um convento, durante a devastação da Guerra Franco-Prussiana. A mensagem que Maria deixou foi: “rezem meus filhos. Deus os ouvirá em pouco tempo. Meu Filho se deixa mover pela compaixão”.
Nossa Senhora de Salette
Sua aparição se deu no dia 19 de setembro de 1846, quando Maria teria vindo para Maximin e Melanie, enquanto eles cuidavam de ovelhas, nos Alpes franceses, na montanha de La Salette.
A sua aparição triste e cheia de lágrimas exigia a conversão e penitência pelos pecados.
Nossa Senhora de Sião
Apareceu ao judeu Afonso Ratisbonne e com isso converteu-se ao catolicismo. O jovem era muito distante da fé católica e foi no dia 20 de janeiro de 1842, em uma viagem turística a Roma, devido a uma curiosidade artística, entrou na Igreja de Sant’Andrea dele Fratte, junto de seu amigo Bussiéres. Enquanto estava no altar, Nossa Senhora apareceu-lhe e converteu instantaneamente.
Nossa Senhora de Guadalupe
Conhecida como a Virgem de Guadalupe, revelou-se no México, em 9 de dezembro de 1531 a um indígena Nahua, chamado Juan Diego Cuauhtlatoatzin. Durante a passagem do sábado para o domingo, Juan estava próximo à colina de Tepeyácac, quando ouviu alguém chamar pelo seu nome. Ali se deparou com uma bela mulher, que se identificou como a Virgem Maria, mãe de Deus. Ela pediu para que levasse ao bispo Juan de Zumárraga uma mensagem, pedindo que fosse construída uma igreja, mas o bispo resistiu às tentativas de Juan.
Para convencer o membro do clero, Nossa Senhora de Guadalupe teria coletado flores em um local semi-desértico em pleno inverno, e dito a Juan que levasse ao bispo, envolta de seu manto, elaborado em um tecido indígena, próprio dos povos colombianos.
Ao apresentar a veste diante da autoridade religiosa, contando o que foi orientado pela Virgem de Guadalupe, as flores do tecido foram se derramando no chão e imediatamente uma imagem de Nossa Senhora ficou impressa no manto. O fato surpreendeu a todos, que logo se prostraram diante do manto.
Uma mensagem de amor
De tantas aparições, é importante refletir as mensagens que Nossa Senhora deixa a seus filhos, seja a continuidade da oração, o convite à conversão e a penitência.
Maria quer caminhar ao nosso lado para que não percamos de vista seu Filho Jesus. Ela nos conduz à santidade, que o verdadeiro cristão deve seguir, com base no Evangelho do amor, que Cristo nos ensinou.
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