No último final de semana, 13 e 14 de outubro, a Copiosa Redenção recebeu as primeiras promessas de 12 novos leigos consagrados. A profissão das promessas se deu durante o Retiro Anual dos Leigos Consagrados da Congregação, na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa (PR).
Juntamente com os neo-consagrados, outros 69 irmãos fizeram a renovação das promessas e de seus compromissos para com Deus e a Congregação.
Ser um leigo consagrado na Copiosa Redenção é colaborar com a recuperação dos dependentes do álcool e das drogas através do compromisso com a Adoração ao Santíssimo Sacramento semanalmente, Santa Missa, e vivência dos sacramentos.
Neo-consagrados
Dentre os novos consagrados existem homens e mulheres, solteiros e casados. São eles:
Márcio Gabriel Holm Monteiro
André Lima Nardi Gomes
Maria Madalena Walter
Vera Aparecida de Oliveira
Flávia Cristina Morais
Herivelton Kleber da Silva
Rúbia Aparecida da Silva Almeida
Michel Marques de Almeida
Ronilda Aparecida de Souza Santos
Luiz Alberto Gomes dos Santos
Alexsandro Skavronski
Dayane Letícia da Costa
Como ser um leigo na Copiosa Redenção
Para aqueles que desejam trilhar um caminho vocacional para ser leigo consagrado na Copiosa Redenção, o acompanhamento pode ser feito online ou presencial, inicialmente o candidato é convidado para um primeiro colóquio. Em seguida, se estiver de acordo, será inserido no grupo dos leigos para iniciar o processo de formação de cinco etapas, por no mínimo 2 anos, para depois ser avaliado e admitido para a consagração.
Chamados a ser Sal da Terra e Luz do Mundo, essa é a missão indispensável do leigo na vida da Igreja!
E o mês de agosto para a igreja é dedicado às vocações. Sendo que, anualmente, no quarto domingo do mês, dentro do Tempo Comum, em um dia especial para a Igreja, comemora-se a vocação dos leigos.
Contudo, mais do que uma mera comemoração, este domingo serve como um poderoso chamado à ação. Mais que isso, é um convite para que cada fiel batizado reflita sobre sua missão fundamental na construção do Reino de Deus.
Quem são os Leigos na Igreja Católica?
Engana-se quem pensa que a Igreja se resume apenas a sacerdotes, freiras e monges. Na verdade, a maioria dos membros da comunidade cristã é composta por leigos, homens e mulheres que, batizados em Cristo, são chamados a viver sua fé no mundo secular.
Ou seja, os leigos são a grande maioria dos fiéis da Igreja Católica e, embora não sejam clérigos, eles têm uma missão fundamental na Igreja e no mundo. E como já citamos, o leigo é chamado a ser sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14), levando a mensagem de Cristo a todos os ambientes da sociedade.
Batizados em Cristo, compartilhando da Sua missão
O batismo não é apenas um rito de passagem, mas sim um evento transformador que configura o cristão em Cristo Sacerdote, Profeta e Rei. E isso significa que, mesmo não sendo ordenados sacerdotes, os leigos participam da tripla missão de Cristo sendo chamados a:
Ser sacerdotes: oferecer a Deus seus próprios sacrifícios espirituais, através da oração, adoração, participação ativa na liturgia e testemunho de vida cristã.
Ser profetas: anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo ao mundo, seja através da palavra, seja pelo exemplo. E isso se concretiza na catequese, evangelização, defesa da fé e promoção da justiça social.
Ser reis: servir a Cristo como reis, construindo o Reino de Deus na terra. Logo, isso se manifesta no exercício da caridade, na luta pela justiça e na promoção da paz.
Leigo: uma missão ampla e diversa
Na família: construir lares acolhedores e amorosos, onde os valores do Evangelho sejam vividos e transmitidos às novas gerações. A Igreja convida o leigo a tornar o seu lar uma Igreja Doméstica, onde os membros da família se reúnem para aprofundar a fé em Jesus Cristo através da oração, da leitura da Bíblia, na prática do amor, do perdão, da caridade e dando testemunho de fé.
Trabalho: o trabalho, além de ser um meio de prover o sustento, é também uma oportunidade de servir ao próximo e construir o Reino de Deus. Logo, o leigo na Igreja Católica tem a missão de dar bom testemunho em seu ambiente de trabalho, iluminando-o com a luz de Cristo. Portanto, é dever do leigo ser honesto, justo e ético em sua profissão, buscando sempre o bem comum.
Comunidade: o leigo é chamado a participar ativamente da vida da comunidade, se engajando nas diversas pastorais ou movimentos. Além disso, pode ser voluntário em ações sociais, realizar visitas a orfanatos, aos doentes, aos presidiários, levando o conforto da Palavra e o amor misericordioso de Jesus.
Política: engajar-se na política para construir uma sociedade mais justa e fraterna, inspirada pelos princípios da Doutrina Social da Igreja é também uma missão que o leigo pode abraçar. Dessa forma, é convidado a participar de debates e fóruns políticos, lutando contra a corrupção, a desigualdade social e a pobreza. Além disso, defendendo os direitos humanos e o meio ambiente – obra da Criação Divina.
Cultura: levar a mensagem do Evangelho ao mundo da cultura, através da arte, da música, da literatura e da comunicação. Além disso, o leigo deve incentivar o promover a produção de obras culturais que refletem os valores do Evangelho, usando a cultura como ferramenta de evangelização e promoção da fé.
Documentos da Igreja que reforçam a Vocação dos Leigos
Ao longo da história, a Igreja Católica tem dedicado grande atenção à vocação e missão dos leigos. Sendo assim, diversos documentos foram publicados ao longo do tempo, reconhecendo sua importância e oferecendo diretrizes para o seu pleno exercício. E entre eles estão:
Documento de Aparecida: a Conferência de Aparecida destaca a importância da participação dos leigos na evangelização e na missionariedade. E sobre isso afirma: “Necessitamos nos fazer discípulos dóceis, para aprender d’Ele, em seu seguimento, a dignidade e a plenitude de vida. E necessitamos, ao mesmo tempo, que o zelo missionário nos consuma para levar ao coração da cultura de nosso tempo aquele sentido unitário e completo da vida humana que nem a ciência, nem a política, nem a economia nem os meios de comunicação poderão proporcionar”.
Um chamado à Santidade no cotidiano
A missão do leigo não se resume a tarefas específicas ou cargos nas pastorais e movimentos. Mas trata-se também de um chamado à santidade no dia a dia, de transformar cada momento e ação em um testemunho do amor de Deus para todos.
É ao viverem sua fé com autenticidade e entusiasmo que os leigos se tornam sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14), transformando realidades e construindo um mundo novo, mais justo, fraterno e permeado pela luz do Evangelho.
Portanto, o quarto domingo do mês vocacional, em agosto, é um convite à celebração e à reflexão. É um dia para que cada leigo se reconheça como parte ativa e essencial da Igreja, com uma missão única e insubstituível.
Que esta reflexão seja um impulso para que todos os batizados assumam com entusiasmo sua vocação e contribuam para a construção do Reino de Deus.
Você sabia que a Copiosa Redenção tem Leigos Consagrados? Descubra AQUI!
A vocação sacerdotal é um chamado de Deus. O padre da Copiosa Redenção é, portanto, um vocacionado. Desse modo, é Jesus quem escolhe o rumo dos seus, pois assim como diz em João 15,16: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda.”
Ser um sacerdote requer muito discernimento e preparação. Além disso, o sacerdócio é um peso imponderável da Redenção, onde se há felicidade pessoal e eterna do homem para seus irmãos.
Portanto, um padre da Copiosa Redenção passa por algumas etapas, antes de chegar ao sacramento do sacerdócio, são eles:
Aspirantado
É o ano inicial em que o vocacionado conhece a comunidade e se torna conhecido por ela. Por isso, recebe as formações necessárias sobre como se ter uma boa vida comunitária, de fé e costumes religiosos. Portanto, o jovem permanecesse por 1 ano ou – se julgar necessário – no máximo 2 anos.
Postulantado
Além dos estudos acadêmicos de filosofia, esses jovens passam por formações próprias da Congregação, que são formações humanas, espirituais e aprendem o trabalho com os dependentes químicos, além da adoração ao Santíssimo Sacramento. O vocacionado permanecesse nesta etapa por quatro anos. No último ano de Postulando, o jovem se prepara para receber o hábito religioso, onde dali parte para a Itália e realiza o ano canônico de noviciado.
Noviciadodo padre da Copiosa Redenção
Neste período o vocacionado segue para a cidade de Mossomelli, na Itália, onde faz sua experiência vocacional. No segundo ano, volta ao Brasil para a cidade de Presidente Médici, em Rondônia. É nesta cidade que acontece o conhecimento da vida pastoral. No final deste processo, faz os votos de pobreza, castidade e obediência, seguindo a regra de vida da comunidade.
Juniorato
No Juniorato, o religioso recém professado deve viver as promessas simples que são renovadas anualmente e fazer os estudos teológicos para poder chegar ao sacerdócio. Se for a vocação do religioso e a intenção da comunidade, esse pode se tornar sacerdote. Por fim vem a ordenação diaconal e depois sacerdotal.
Ao longo dos milênios, o hábito religioso permeou a história da humanidade, moldando culturas, crenças e valores. E desde os primórdios das civilizações, a busca por significado e conexão com algo maior, tem moldado diversas práticas e tradições que continuarão a influenciar a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.
Mas qual o verdadeiro significado do hábito no contexto da vida religiosa? E o que o torna tão relevante? Neste blog post, embarcaremos em uma jornada para desvendar o mistério do hábito religioso, explorando seus diversos aspectos e seu impacto na vida religiosa.
E, então, você está preparado? Não deixe de ler até o fim!
Aspectos fundamentais do hábito religioso
No cerne da experiência religiosa, encontramos fé e crença, elementos que servem como base para a construção de uma visão de mundo e um modo de vida. Logo, através de ritos e práticas, a fé se manifesta de forma tangível, conectando o indivíduo com o transcendente e com a sua comunidade religiosa.
É justamente o senso de comunidade e pertencimento, um aspecto fundamental do hábito religioso. E no ambiente religioso, compartilhar com outros indivíduos crenças, valores e até mesmo o uso do hábito gera laços de apoio mútuo, conforto e identidade. Dessa forma, através da fé, as pessoas encontram um grupo com o qual se identificam e se sentem acolhidas.
Portanto, na busca por significado e propósito, a religião oferece respostas a questionamentos existenciais sobre a vida, a morte, o universo e nosso lugar nele. Logo, a religião fornece um norte, uma estrutura que ajuda a vida consagrada a navegar pelas complexidades da vida e encontrar sentido em suas experiências.
O hábito religioso na vida religiosa
A veste religiosa transcende a mera vestimenta; representa um sinal visível da profunda jornada espiritual empreendida por homens e mulheres que dedicam suas vidas à fé.
Logo, na vida religiosa, o hábito assume um papel multifacetado, entrelaçando-se com os pilares da vida consagrada: fé, comunidade e transformação. Vamos entender isso melhor!
#Um sinal de consagração e fé
O hábito religioso é, antes de tudo, um símbolo de consagração, uma marca externa que proclama a entrega total de si mesmo a Deus (cf. Código de Direito Canônico 669). Sendo assim, ao vestir o hábito, o religioso ou religiosa se despoja da identidade secular e abraça uma nova vida, pautada pelos valores evangélicos e pela obediência aos votos de pobreza, castidade e obediência.
#Hábito religioso: comunhão e identidade
Mais do que um mero símbolo individual, o hábito religioso também representa a comunhão com a comunidade à qual o religioso pertence. Logo, ele é considerado como um emblema da identidade de um determinado instituto religioso, unindo seus membros sob um mesmo ideal e missão.
#Testemunho de pobreza
O hábito religioso, em sua simplicidade e modéstia, torna-se um testemunho vivo da pobreza evangélica, um lembrete constante do desapego aos bens materiais e da adesão a uma vida austera e despojada. É um chamado à humildade, à compaixão e à solidariedade com os mais necessitados.
#Diversidade e tradição no hábito religioso
A Igreja Católica reconhece a riqueza da diversidade no que se refere ao hábito religioso das diferentes Ordens e Congregações religiosas. E cada hábito possui suas cores, seus simbolismos e sua história, que refletem a espiritualidade e a tradição específica de cada instituto.
Além disso, dentro do mesmo Instituto ou Congregação, as cores do hábito religioso podem mudar a fim de identificar a etapa de formação em que o religioso ou religiosa se encontra.
#Hábito religioso: adaptação e discernimento
Embora o uso do hábito seja obrigatório para religiosos e religiosas dentro da maioria das Ordens e Congregações religiosas, a Igreja também reconhece a importância da adaptação em situações excepcionais.
Neste sentido, a Igreja afirma: “O hábito religioso, como sinal de consagração, seja simples e modesto, simultaneamente pobre e condigno”. Além disso, “consentâneo com as exigências da saúde e acomodado às condições de tempo e lugar e às necessidades do ministério. O hábito, masculino ou feminino, que não estiver em harmonia com estas normas, deve ser mudado” (DecretoPerfectae Caritatis, sobre a conveniente renovação da vida religiosa).
Logo, o discernimento e o bom senso devem nortear as decisões sobre o uso do hábito em cada contexto.
#Hábito religioso: um selo de identidade
O hábito religioso também se torna um selo de identidade, um símbolo que o distingue no mundo secular e o conecta a uma comunidade de fé. É um lembrete constante da vocação à qual ele foi chamado e da missão que deve cumprir no mundo.
Hábito religioso: mais do que aparência
É fundamental ressaltar que o hábito religioso não possui um valor mágico ou intrínseco. Sua importância reside no testemunho de vida que o acompanha. Ou seja, o verdadeiro significado do hábito reside na coerência entre a vestimenta externa e a vida interior do religioso, marcada pela fé, pelo compromisso com os valores evangélicos e pela entrega à missão da comunidade.
O hábito religioso não apenas simboliza a consagração, mas também funciona como um lembrete constante da jornada de transformação pela qual o religioso ou religiosa passa. E ao vestir o hábito, ele ou ela se compromete a perseguir a santidade, a desenvolver suas virtudes e a buscar uma vida cada vez mais próxima de Deus.
O Concílio de Trento afirma: “Embora o hábito não faça o monge, é necessário que os clérigos sempre usem uma veste adequada à sua própria Ordem”. Ou seja, ainda que o hábito religioso não seja a causa da vida religiosa, ele ajuda o religioso ou religiosa a tornarem-se quem são na vida da Igreja.
Enfim…
As normas sobre o uso do hábito religioso podem variar de acordo com cada instituto religioso.
E o mais importante é que o hábito seja usado com discernimento, respeito e coerência com a vida religiosa.
A vocação adulta é um chamado que floresce na maturidade dentro da vida da Igreja Católica. Ou seja, corações já maduros, permeados por experiências e sabedoria adquiridas ao longo da vida, em um certo momento, sentem o chamado para dedicarem a vida ao serviço ao próximo.
Portanto, é um chamado a uma entrega total, muitas vezes despertado após a construção de uma carreira, a constituição de uma família e a vivência em diversas áreas da sociedade.
Contudo há quem se pergunte: mas, afinal, não existe uma idade pré-determinada, durante a juventude, para descobrir a vocação ao estado da vida religiosa? E a resposta é não! E isso porque Deus chama os seus escolhidos em diferentes momentos da vida. Logo, a vocação adulta é um belo exemplo disso.
Vocação adulta: conheça 3 santos
Se você precisa de um testemunho real de que a vocação adulta é possível, então conheça estes 3 relatos:
Santo Agostinho
Quem não se lembra que Santa Mônica rezou por 33 anos para a conversão de seu filho Agostinho? Isso porque ele teve uma juventude turbulenta, marcada por questionamentos sobre a fé e a vida, buscando respostas em diversas filosofias e religiões.
Logo, a conversão de Santo Agostinho foi um marco fundamental em sua vida, marcando o início de sua jornada como um dos maiores teólogos do cristianismo. E foi aos 32 anos, após um longo período de questionamentos e buscas intensas, que ele finalmente encontrou a paz e a verdade que tanto almejava na fé cristã. E como vocação adulta, tornou-se sacerdote e depois bispo, além de dar origem à toda família agostiniana.
São João Paulo II
Na juventude ele estudou teatro e sonhava em ser ator. E quando adulto, teve diversos empregos, trabalhando como mensageiro para um restaurante, como operário numa mina de calcário e por último em uma indústria química. Até que, aos 22 anos, começou a considerar a vocação sacerdotal como um chamado para a sua vida. É claro que sua vocação não floresceu propriamente numa fase tão avançada da sua vida, mas também não foi no início da juventude e nem mesmo na infância, como aconteceu com muitos santos.
Santa Rita de Cássia
Margherita, seu nome de batismo, sentiu os primeiros sinais da vocação na adolescência. Porém, seus pais acreditavam que o melhor para ela era o casamento. Logo, por obediência, ela precisou deixar de lado sua vocação para viver o matrimônio e a maternidade. Porém, depois que ficou viúva e seus dois filhos faleceram, Rita conseguiu realizar o seu desejo e a vontade de Deus, entrando para a vida religiosa como uma vocação adulta.
Desabrochando em diferentes vocações
A vocação adulta pode se manifestar de diversas maneiras, guiando o vocacionado para diferentes caminhos dentro da Igreja. Alguns dos exemplos mais comuns incluem:
Diaconato Permanente: homens a partir dos 35 anos, solteiros ou casados, podem ser ordenados diáconos permanentes, servindo na comunidade com funções litúrgicas, caritativas e administrativas.
Presbiterado: homens solteiros ou viúvos em idade mais avançada podem fazer um caminho de preparação até serem ordenados sacerdotes, dedicando-se à liderança pastoral, administração dos sacramentos e à evangelização.
Vida Consagrada: homens e mulheres adultos podem optar por ingressar em Congregações Religiosas que aceitem vocações adultas, vivendo em comunidade e se dedicando à oração, à caridade e à missão específica da Congregação.
Movimentos e Associações: a participação ativa em movimentos e associações da Igreja também pode ser expressão de uma vocação adulta, onde o indivíduo contribui com seus talentos e dons para a comunidade.
O olhar acolhedor da Igreja
A Igreja Católica reconhece e valoriza as vocações adultas, percebendo nelas a riqueza das experiências e a maturidade da fé.
Portanto, através de programas específicos e acompanhamento personalizado, oferece suporte e orientação aos vocacionados em seu processo de discernimento vocacional e formação.
Logo, o discernimento vocacional na vida adulta se inicia com um profundo exame de consciência, buscando identificar os dons, talentos e desejos que brotam do interior. Além disso, a oração, o acompanhamento espiritual e a participação ativa na vida da comunidade são ferramentas essenciais neste processo de descoberta de uma vocação adulta.
A vocação adulta na Copiosa Redenção
A Copiosa Redenção diz sim para a vocação adulta! Portanto, se você é mulher e tem até 55 anos e deseja ter uma vida totalmente entregue a Deus na vivência do Carisma da Copiosa Redenção, aqui você é bem-vinda!
Aliás, a Congregação teve seus primeiros passos com três idosas aposentadas: Maria Moreira da Motta Santos (viúva), Ruth Marina da Silveira (viúva) e Ione Strozzi.
Critérios para a vocação adulta dentro da Congregação:
Ter até 55 anos para o início do contato a fim de dar o início no acompanhamento vocacional na Congregação.
Apresentar condições psíquicas e emocionais para aderir à vida religiosa.
Conheça o processo formativo para a vocação adulta na Copiosa Redenção
As etapas de formação para a vocação adulta são um pouco diferentes da vocação jovem. E difere porque a Copiosa Redenção entende que a vocação adulta já tem um caminho espiritual mais maduro, já existe uma responsabilidade construída, os valores já são mais internalizados. Sendo assim, o processo acontece de maneira mais rápida. Acompanhe!
3 meses iniciais: para conhecer a Congregação, receber formação específica para fazer o discernimento da própria história vocacional, do chamado à vida religiosa e do chamado na Copiosa Redenção. O objetivo desta fase inicial é ajudar a vocação adulta a compreender se o seu chamado vocacional se realizará plenamente conforme o Carisma da Congregação. Sendo assim, a vocacionada é acompanhada psicologicamente, espiritualmente e comunitariamente.
Postulantado ano 1: nesta fase, veste-se o hábito cinza e a vocação adulta vive 1 ano de formação e acompanhamento, tem contato maior com a espiritualidade e com a história da Copiosa Redenção. E neste primeiro ano a vocação adulta vai expressar, através de um projeto de vida, qual é a área, dentro do Carisma da Congregação, que ela se identifica mais.
Postulantado ano 2: No segundo ano do Postulantado, a vocação adulta irá então viver um ano pastoral, em missão, sem deixar de receber formação.
Noviciado Canônico: Neste terceiro ano de formação, tendo chegado até aqui e discernido que esta é a vontade de Deus, então a vocação adulta inicia o Noviciado, sendo já uma Irmã da Copiosa Redenção. Logo, permanece ainda com o hábito cinza, porém, agora, faz uso do véu.
Noviciado Apostólico: no ano seguinte, a vocação adulta passa para o segundo tempo do Noviciado, chamado apostólico, no qual permanece em missão.
Juniorato: Nessa etapa a vocação adulta deve viver os votos, que são renovados anualmente e manter seus estudos. Esta etapa dura de 3 a 5 anos.
Vocação adulta: não desperdice seu tempo!
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Tem passado em sua mente e em seu coração a possibilidade de ser freira na Copiosa Redenção? E esse pensamento causa alegria e ardor em sua alma? Está determinada a viver um processo mais intenso de discernimento? Deseja iniciar um processo de admissão na Copiosa Redenção? Se você respondeu sim para estas perguntas, então este conteúdo é indispensável para você!
Aqui você vai encontrar todas as etapas de formação para se tornar freira na Copiosa Redenção, compreender um pouco sobre a Congregação, conhecer seu carisma e suas principais atividades pastorais. Então, fique conosco neste post até o fim!
O Carisma e o trabalho Pastoral da Copiosa Redenção
A Copiosa Redenção foi fundada pelo saudoso Padre Wilton de Moraes em 1989. E ela carrega em seu DNA um carisma único: anunciar e levar a redenção de Cristo aos corações sofridos e fragilizados, especialmente daqueles aprisionados no mundo das drogas e da marginalização.
Portanto, é um carisma enraizado na compaixão, e toda freira na Copiosa Redenção é chamada a acolher, amar e contribuir para restaurar vidas fragilizadas, oferecendo-lhes a oportunidade de uma vida nova centrada no amor do Redentor.
E no centro da espiritualidade da Copiosa Redenção está a Adoração Eucarística. Sendo assim, é nesse encontro íntimo com Jesus no Santíssimo Sacramento que as freiras na Copiosa Redenção se fortalecem para levar adiante a missão da redenção.
Portanto, inspiradas pelo carisma, as freiras desenvolvem um amplo leque de trabalhos pastorais, entre eles nas Comunidades Terapêuticas, no Lar para idosos Adelaide Scarpa, no Santuário do Divino Pai Eterno e no Centro Âncora de Revitalização para a vida consagrada.
Entrando no mistério da vocação
A palavra “vocação” vem do latim “vocare”, que significa “chamar”. Logo, se existe um chamado, existe também uma resposta, que deve ser dada ao Senhor na liberdade do coração.
No âmbito religioso, a vocação se refere ao chamado de Deus para uma vida dedicada à fé, seja na vida consagrada (como freiras e padres) ou no matrimônio.
Portanto, a resposta a esse chamado não se trata de um mero desejo pessoal, mas ele deve brotar a partir de um discernimento profundo e do reconhecimento de que existe um plano maior para a sua vida. Sendo assim, é como se Deus cutucasse dentro, impulsionando a seguir um caminho de entrega e serviço ao próximo.
Sinais de um chamado à vida religiosa
Nem sempre os sinais de uma vocação à vida religiosa são claros e óbvios. No entanto, existem alguns indícios que podem ajudar a discernir se este é o caminho certo para você. Então, responda essas perguntas a si mesma:
Atração pela vida de oração e meditação: Você se sente impelida a buscar momentos de conexão com Deus através da oração e do silêncio?
Desejo de servir ao próximo: Você sente uma compaixão profunda pelos mais necessitados (de ajuda, de amor, de carinho, de um recomeço) e um desejo genuíno de ajudar?
Valorização da comunidade: Você se sente mais realizada em ambientes colaborativos e fraternos, onde pode contribuir para o bem-comum?
Fascinação pela vida religiosa: Você se sente fascinada pela vida das freiras na Copiosa Redenção, pela sua fé e pelo seu compromisso com Deus?
Freira na Copiosa Redenção: passos concretos para discernir sua vocação
Se você se identifica com alguns dos sinais que mencionamos acima, o próximo passo é iniciar um processo de discernimento vocacional. E essa jornada de autoconhecimento e escuta de Deus pode ser guiada por:
Oração: Dedique tempo à oração pessoal, pedindo a Deus para iluminar e guiar sua vida neste caminho.
Orientação espiritual: Converse com um diretor espiritual, que pode ser um padre ou até mesmo uma freira da Copiosa Redenção, que possa acompanhar nesse processo.
Participação em atividades da comunidade religiosa: Participe de eventos, grupos de jovens e retiros organizados pela Copiosa Redenção. Isso dará a oportunidade de conhecer de perto a vida das freiras e discernir se você se identifica com essa vocação dentro da Congregação.
Leitura: Leia livros e artigos sobre a vida religiosa e a vocação à vida consagrada. Busque ler também os livros do fundador da Congregação, Padre Wilton Morais, onde ele expressa o Carisma da Copiosa Redenção e oferece textos de profunda riqueza espiritual.
E lembre-se: o discernimento vocacional para ser freira na Copiosa Redenção é um processo individual e gradual. Não tenha pressa! Permita-se ser guiada por Deus e pela comunidade religiosa, com o coração aberto e a mente disposta a escutar.
O caminho para ser freira na Copiosa Redenção
Se após o tempo de discernimento você confirmar sua vocação à vida religiosa como freira na Copiosa Redenção, o próximo passo é ingressar na Congregação. Logo, antes de se tornar, de fato, uma freira na Copiosa Redenção, você passará por algumas etapas, que são:
Aspirantado na Copiosa Redenção
É um tempo de experiência vocacional, uma fase de adaptação. E para que a candidata a freira na Copiosa Redenção seja admitida, é necessário cumprir alguns critérios, entre eles: ser batizada, ter vida cristã exemplar, firme vontade de servir a Deus e viver uma piedade genuína.
Postulantado para ser freira na Copiosa Redenção
Trata-se de uma fase de Identificação (com a vida religiosa e com a Congregação) e internalização. Logo, o Postulantado pode se realizar em qualquer casa da Congregação, é um tempo sério de formação e se constitui em um tempo de experiência para a candidata e a Congregação se conhecerem mutuamente. Assim, as postulantes terão hábito próprio e a idade mínima para o ingresso no Postulantado é de 19 anos completos.
Terceira etapa: Noviciado
Fase de configuração e inserção apostólica, o Noviciado marca o começo da vida na família religiosa. Além disso, o período de formação poderá conter tempos de experiências ou estágios para familiarizar as noviças com as atividades próprias da Congregação.
Contudo, a formação das noviças volta-se principalmente para o estudo da vivência radical do Evangelho, buscando por sua vez a vivência radical do batismo e as virtudes exigidas para a profissão dos Conselhos Evangélicos; para uma vida fraterna franca e delicada, como esposa verdadeira ao amor pessoal do Cristo, que demanda o socorro da graça.
Logo, neste período a noviça deve exercitar-se no silêncio e na oração pessoal que a põe na verdade diante de Deus e encaminham à pureza do coração. Além disso, esforçar-se para alcançar as renúncias necessárias para seguir o Cristo no dom de si mesma, com confiança e amor, através das duras exigências concretas da vida cotidiana. Por fim, a noviça é convidada a fazer a profissão temporária dos votos de pobreza, obediência e de castidade.
Juniorato, última fase para ser freira na Copiosa Redenção
Após a profissão temporária, a vocacionada continua seu período de formação, que deve ter uma duração de 3 a 6 anos. Essa etapa, caracteriza-se como a Fase da Imersão, Fase da Individuação e Fase da Revitalização. Desta forma, a vocacionada intensifica o sentido da vida consagrada para uma adesão mais profunda e radical do seguimento a Cristo. Anualmente, durante o Juniorato acontece a renovação dos votos religiosos, sendo que, a partir do quinto ano, já é possível emitir os votos perpétuos, que marca a entrega total como freira na Copiosa Redenção.
Quer ser freira na Copiosa Redenção? Confira nossa agenda de retiros vocacionais:
Próximos retiros Vocacionais Geral 2024
09 de junho, em Trindade (GO)
29 e 30 de junho em Ponta Grossa
04 de agosto retiro online
23 a 15 de dezembro (Experiência e retiro final)
Agenda de encontros vocacionais online só para Mulheres 2024
21 de abril às 16h
26 de maio às 16h
28 de julho às 16h
11 de agosto às 16h
Enfim, se você se sente atraída pela vida religiosa e acredita que Deus pode estar chamando para ser freira na Copiosa Redenção, não tenha medo de dar o primeiro passo. Inicie o seu processo de discernimento vocacional e permita-se ser guiada pela fé e pelo amor do Copioso Redentor.
Ser freira é mais do que usar um hábito e dedicar-se à fé. É um chamado, uma vocação que exige discernimento, compromisso e entrega total. Portanto, antes de tomar essa importante decisão, é fundamental conhecer os diversos aspectos da vida religiosa, desde os votos que serão assumidos até a rotina diária dentro de um convento.
Por isso, preparamos este conteúdo trazendo 5 curiosidades sobre a vida religiosa para te ajudar a amadurecer na sua decisão por viver esta linda vocação na vida da Igreja.
Mas, antes disso, cabe uma breve reflexão sobre aquelas que dizem “sim” ao chamado de Deus e passam a viver da maneira como diz São Geraldo Majella: “Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer”.
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A beleza da Vida Religiosa na vida da Igreja
As freiras, com sua entrega total a Deus e à comunidade, são um farol de fé e esperança na vida da Igreja. Sua presença serena e dedicada inspira a todos a buscar a santidade e a viver o Evangelho com radicalidade.
Em suas diversas formas de atuação, as freiras contribuem de maneira significativa para a vida da Igreja. Nas mais diversas Congregações religiosas, as freiras contribuem na educação e na catequese de crianças e jovens, atuam no cuidado aos enfermos, dependentes químicos e aos pobres, evangelizam comunidades e promovem a justiça social. Sua fé, como rocha inabalável, e sua abnegação nos convidam a questionar nossas prioridades e a buscar um sentido mais profundo para nossa vida.
Logo, como Vida Consagrada, são como as “sentinelas da manhã” (cf. Is 21,11-12) na Igreja: com sua esperança, nos despertam para o dia do Senhor e nos recordam que a noite não dura para sempre.
As freiras, com sua alegria contagiante e seu amor incondicional, têm a capacidade de no ensinar a viver a fraternidade e a acolher a todos com compaixão. Elas são um exemplo vivo da beleza da doação e da entrega total a Deus. E sua presença no mundo nos motiva a sermos instrumentos de paz e de amor onde estivermos.
Em um mundo cada vez mais individualista e materialista, as freiras nos oferecem um modelo de vida altruísta, baseado na fé, na comunidade e na caridade. Além disso, sua presença na vida da Igreja nos recorda que a verdadeira felicidade se encontra na entrega total a Deus e ao serviço ao próximo.
5 coisas que você precisa sobre ser freira
1. Ser freira exige o celibato consagrado
O celibato é um dos pilares da vida religiosa feminina. As freiras se comprometem a viver uma vida casta, dedicando-se inteiramente a Deus e à comunidade. Essa escolha, muitas vezes vista como um sacrifício, é na verdade um dom de amor e entrega total. As freiras encontram na fé e na comunidade a força e a alegria necessárias para viver uma vida plena em Deus e significativa.
2. A vida em Comunidade é um pilar fundamental da vida religiosa
A vida em comunidade dentro de uma congregação religiosa transcende o mero compartilhamento de um espaço físico. É uma experiência profunda de comunhão
fraterna, onde mulheres unidas por um chamado em comum – a vocação religiosa –
entrelaçam suas vidas, formando um lar espiritual alicerçado na fé, no amor e no mútuo apoio.
Portanto, a vida em convento é marcada pela comunhão fraterna na qual as freiras compartilham refeições, orações, trabalhos e também momentos de lazer. E essa experiência única promove o crescimento pessoal e o amor ao próximo. Aliás, dentro de sua Congregação Religiosa, a freira aprende a viver em harmonia, respeitando as diferenças e celebrando a diversidade de dons e carismas que cada uma possui.
3. Para ser freira é necessário professar os Votos Religiosos
Ao ingressar na vida religiosa, a freira professa os votos de pobreza, castidade e obediência. Logo, esses votos são a base da vida consagrada e representam um compromisso livre e consciente com Deus e com a comunidade. Através dos votos religiosos, as freiras se despojam de bens materiais, renunciam aos prazeres seculares e se colocam inteiramente à disposição da vontade de Deus.
4. Uma freira veste hábito religioso como sinal de sua consagração
a Deus
O hábito, também conhecido como veste religiosa, é um símbolo da identidade e da consagração das freiras. E cada congregação possui um modelo próprio e define quais cores usar, segundo as orientações de seu fundador e de suas Constituições. Geralmente é composto por túnica, véu e manto ou saia, camisa e véu. O hábito religioso representa a
simplicidade, a humildade e o compromisso com a vida religiosa. Além de ser um
símbolo externo, o hábito também é um lembrete constante de sua vocação, missão e de que a freira é reservada a Deus.
5. A diversidade da Vida Religiosa
Existem diversas Congregações religiosas femininas, cada uma com sua missão específica, carisma e espiritualidade. Logo, as freiras podem atuar em diferentes áreas, como educação, saúde, evangelização, assistência social, entre outras. Portanto, é importante pesquisar e conhecer as diferentes congregações para encontrar aquela que mais se identifica com seus valores e aspirações.
Na Copiosa Redenção, a freira tem uma vida de entrega na vivência do carisma adorador enquanto trabalha na evangelização e no resgate da dignidade de pessoas dependentes químicas.
Então, se você sente seu coração arder pelo chamado de Deus e quer descobrir como responder, trilhe o caminho vocacional da Copiosa Redenção! Nós vamos te ajudar a compreender e a responder a sua vocação!
Ser freira é uma escolha que exige discernimento, maturidade e um profundo amor a Deus. E as curiosidades que apresentamos aqui são apenas um ponto de partida para quem deseja se dedicar à vida religiosa. Portanto, é fundamental buscar orientação espiritual, conversar com religiosas e participar de atividades vocacionais para ter um melhor discernimento sobre essa importante decisão.
Você já se perguntou se Deus reservou uma vocação específica para a sua vida? É provável que sim, afinal cada pessoa Deus abençoa com uma vocação e, quando menos esperamos, estamos refletindo sobre isso.
E esse questionamento é bom, aliás é a partir dele que você vai dar passos para discernir sua vocação e dar os primeiros passos para a sua realização.
Portanto, antes de reconhecer alguns sinais de que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, vamos meditar um pouco sobre o chamado de Deus.
Vocação: um chamado de Deus para a vida na Igreja
A palavra “vocação” vem do latim “vocatio”, que significa “chamado”. Portanto, no contexto religioso, o termo se refere ao chamado de Deus a uma pessoa para um propósito específico.
Neste sentido, o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para o 57º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: “Toda vocação nasce daquele olhar amoroso com que o Senhor veio ao nosso encontro, talvez mesmo quando o nosso barco estava à mercê da tempestade. Mais do que uma escolha nossa, a vocação é resposta a um chamado gratuito do Senhor; por isso conseguiremos descobri-la e abraçá-la, quando o nosso coração se abrir à gratidão e souber reconhecer a passagem de Deus pela nossa vida”.
Logo, a vocação de cada fiel está intimamente ligada à missão da Igreja e, ao responder ao seu chamado, cada pessoa contribui para a construção do Reino de Deus na Terra.
Sendo assim, a vocação é um convite divino à descoberta de um propósito maior, um chamado pessoal a usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, seja como leigo, sacerdote ou religioso(a). É um caminho único e individual, traçado com amor e cuidado pelo Criador para cada ser humano. Por isso, Santa Edith Stein dizia: “Responder ao chamado de Deus é sempre uma aventura, mas vale a pena correr o risco.”
E respondendo ao nosso chamado, contribuímos para a construção de um mundo mais justo, fraterno e pleno de amor – aquele amor que emana do Coração do próprio Deus.
7 sinais do chamado a uma vocação específica
Cada ser humano é único, com suas próprias experiências, personalidade e necessidades. Assim, a maneira como nos relacionamos com Deus também é única e particular. Logo, a maneira como Deus nos chama a uma vocação específica é também muito particular, cada um vivencia de um modo diferente. Contudo, existem alguns sinais comuns no chamado a uma vocação específica. E ficar atento a esses sinais podem ajudar a discernir o seu chamado. Então, observe se existe estes sinais em sua vida:
# 1. Paixão ardente pelas coisas de Deus
Uma paixão que não se apaga, um desejo que pulsa em seu interior e que impulsiona a agir em prol de algo maior que você mesmo. Essa paixão pode ser por uma causa ou por um tipo de serviço na Igreja ou até mesmo pelo conhecimento sobre Deus.
# 2. Paz inabalável ao pensar em uma vocação específica
Ao discernir uma vocação, você experimenta uma paz profunda, mesmo diante de desafios e incertezas e até mesmo do medo. Essa paz interior confirma que você está no caminho certo, guiado pela mão divina.
# 3. Confirmação de uma vocação específica através de outros
Pessoas ao seu redor podem reconhecer os sinais de Deus e perceber quando Ele lhe encaminha para uma vocação específica. Então, amigos mais próximos, família, diretor espiritual, sacerdotes e religiosos do seu convívio podem confirmar o que Deus já está plantando em seu coração.
# 4. Sincronicidades e oportunidades
Portas se abrem inesperadamente e oportunidades surgem como se fossem coincidências. Mas na verdade são os desígnios de Deus se cumprindo em sua vida. E essas sincronicidades frequentes, como um retiro vocacional que você ficou sabendo justo quando estava pensando em aprofundar-se na vontade de Deus para a sua vida, guiam seus passos e confirmam que você está no caminho certo.
# 5. Crescimento pessoal diante da oportunidade de uma vocação específica
Ao seguir o chamado vocacional, você experimenta um crescimento exponencial de si mesmo e de suas habilidades e talentos. Você se torna a melhor versão de si mesmo em busca de servir a um propósito maior.
# 6. Alegria profunda e sentimento de realização ao pensar numa vocação específica
Uma profunda alegria e senso de realização permeiam seu ser quando você visualiza numa situação que viveria diante de uma vocação específica. Então, se você se sente bem diante do Santíssimo Sacramento, imagine-se vivendo como religioso ou religiosa em uma Congregação na qual um dos pilares do Carisma é a Adoração. Logo, se uma alegria plena toma conta do seu ser é sinal de que Deus o/a chama especificamente a esta vocação e até mesmo a viver este Carisma.
# 7. Desejo de servir e contribuir a partir de uma vocação específica
Um forte desejo de contribuir com seus talentos e habilidades para o bem-estar do próximo o impulsiona? Você sente que deve servir com amor e compaixão, fazendo a diferença na vida das pessoas? Este é um sinal de que você tem uma vocação específica para o serviço na vida da Igreja.
Vocação específica: discernimento com liberdade
É importante lembrar que o discernimento vocacional é um processo individual e gradual. Portanto, não se apresse em tomar decisões precipitadas, permita-se tempo para escutar a voz de Deus em seu interior, através da oração, da meditação e da reflexão e pela voz de um diretor espiritual.
Contudo,ao discernir que Deus está lhe chamando a uma vocação específica, responda com amor, confiança e entusiasmo. Logo, abrace o desafio com fé, sabendo que Deus estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da tua jornada.
Lembre-se: o chamado vocacional não é um fardo, mas um presente divino. É uma oportunidade única de usar seus talentos e habilidades para servir a Deus e ao próximo, fazendo a diferença no mundo.
Deus me chamou a uma vocação específica, mas tenho medo
É natural sentir medo diante do desconhecido, principalmente quando se trata de um chamado divino. Contudo, sentir receio ao discernir uma vocação específica não significa que você não está apto a segui-la. Na verdade, o medo pode ser um sinal de que você está levando a sério essa importante decisão.
Entretanto, a dúvida que surge no coração de muitos jovens sobre o chamado a uma vocação específica muitas vezes acaba por paralisá-los. E é justamente esse medo que precisa ser combatido. Quando no barco os discípulos percebem Jesus caminhando sobre as águas e pensam se tratar de um fantasma e ficam amedrontados, Jesus lhes disse: “Tranquilizai-vos, sou eu. Não tenhais medo!”. E são justamente essas palavras que devem acompanhar alguém na descoberta de uma vocação específica e na sua realização na vida da Igreja.
Enfim, lembre-se: Deus nunca colocará você em uma situação que não possa superar. Ele estará sempre ao seu lado, guiando e sustentando cada passo da sua jornada.
Portanto, o medo não deve paralisar, mas sim impulsionar a buscar a Deus com mais fervor, acredite em seu potencial e na vocação que Deus presenteou. Então, dê o primeiro passo!
No último dia 14 de abril, a Comunidade Terapêutica Mons. Gabriel Mercol, em Presidente Médici, Rondônia, abriu suas portas para receber o Retiro Vocacional promovido pela Copiosa Redenção. O evento, que contou com vagas limitadas para 30 pessoas, atraiu fiéis não apenas da cidade anfitriã, mas também de municípios vizinhos como Ji-Paraná, Alvorada, Cacoal e Rolim de Moura.
Desde as primeiras horas da manhã, os participantes foram acolhidos com um café da manhã caloroso, seguido por um momento de recepção e terço conduzido pela Irmã Bruna. A programação intensa e edificante incluiu palestras, testemunhos, momentos de adoração e a presença da Madre Tânia.
“A Copiosa Redenção está presente em Rondônia há vários anos, e aqui, em Presidente Médici, temos uma juventude muito ativa e participativa na vida da Igreja. São envolvidos em todos os setores, com sede de espiritualidade”, compartilhou Irmão Heron, em missão na cidade desde fevereiro deste ano.
Ele destacou ainda a ligação especial entre os fiéis e os membros da comunidade religiosa, que inspira muitos a buscar um maior entendimento do Carisma da Copiosa Redenção. “Temos um grupo de pessoas que estão fazendo o caminho para serem Leigos Consagrados, além de irmãos e irmãs naturais daqui. Isso desperta nos jovens o desejo de discernir sua própria vocação”, acrescentou.
As missões realizadas pelos irmãos e irmãs em todo o estado de Rondônia não apenas fortalecem os laços afetivos com a comunidade, mas também alimentam o anseio por uma vida espiritual mais profunda. “Essas missões despertam o desejo de uma vida mais próxima de Deus, e por isso a necessidade de discernir: estar próximo dEle em qual estado de vida?”, questionou irmão Heron.
“Eu senti que ali podia ser um lugar para mim”
“Sempre que eu escutava um testemunho de algum irmão, eu me sentia distante, como se aquilo não fosse para mim, porque minha vida antes de me tornar católico tinha sido muito distinta da deles”, compartilhou Pedro. “Mas com esse retiro, escutando os testemunhos, pela primeira vez eu senti que ali podia ser um lugar para mim, o lugar que eu pertenço. Algo realmente me tocou”, acrescentou emocionado.
Durante a adoração, Pedro descreveu uma experiência única de paz e tranquilidade. “Enquanto todos ao meu redor cantavam, senti uma paz, um silêncio que nunca tinha experimentado antes. Era como se algo estivesse me envolvendo, acalmando todas as minhas preocupações e medos”, revelou.
Foi nesse momento de adoração que Pedro sentiu uma presença amorosa e acolhedora, que o impulsionou a uma clareza interior sem precedentes. “Era como se alguém estivesse me dizendo que eu estava no lugar certo, fazendo a coisa certa. Senti uma clareza que nunca tinha sentido antes. Naquele momento, lembrei do momento em que rezei com os irmãos a liturgia das horas em um dia que os visitei. Eu soube qual era a minha vocação”, concluiu Pedro, com convicção.
Próximos retiros
Os próximos retiros vocacionais abertos para homens e mulheres iniciarem o caminho de discernimento vocacional, serão nos meses de junho e agosto. Confira as datas e locais:
JUNHO
9 – Trindade/GO Retiro aberto para mulheres
29 e 30 – Ponta Grossa/PR Chácara de Uvaia Retiro aberto para homens e mulheres
AGOSTO
4 – Encontro Online Aberto para homens e mulheres
DEZEMBRO
23/11 a 15/12 – Ponta Grossa/PR Experiência e retiro final
Deixar o ninho familiar e iniciar a vida independente dos pais são passos muito importantes e definitivos na jornada de um jovem. E justamente por isso é natural que essa decisão traga consigo um misto de emoções, desde a empolgação pela independência e autonomia até a insegurança e o medo do desconhecido e das responsabilidades que surgem a partir disso.
Mas como saber se realmente chegou o momento de dar esse passo? É isso que vamos ajudar a desvendar aqui. Então, leia até o fim!
Sair da casa dos pais: 5 sinais que podem indicar que está na hora
# 1. Você sente que precisa amadurecer sua identidade?
Sim, sair da casa dos pais pode ser um passo crucial para o amadurecimento da identidade. Isso porque, ao se deparar com os desafios e responsabilidades dessa nova fase da vida que se inicia, você é obrigado a desenvolver novas habilidades, tomar decisões importantes e descobrir quem você realmente é.
Logo, ao sair da casa dos pais, você tem a liberdade de tomar suas próprias decisões e criar sua própria rotina. Isso leva a um processo de autoconhecimento, onde você aprende a lidar com seus erros e acertos, desenvolvendo sua autoconfiança e senso de responsabilidade.
Além disso, sair da casa dos pais e lidar com as responsabilidades da vida adulta leva a um processo de amadurecimento emocional. Você aprende a lidar com frustrações, tomar decisões difíceis e cuidar de si mesmo, tornando-se mais maduro e responsável.
# 2. Você se sente pronto para assumir responsabilidades?
Sair da casa dos pais significa cuidar desde tarefas domésticas até as contas e a organização da casa. Portanto, se você se sente preparado para assumir essas responsabilidades, pode ser um sinal de que está maduro o suficiente para sair da casa dos pais.
Se sentir pronto para assumir responsabilidades é um processo individual e complexo. Não existe uma resposta única para essa pergunta, pois depende de vários fatores, como sua idade, maturidade, situação financeira e apoio familiar.
Para ajudar a refletir sobre sua própria situação, faça esta pergunta: sou capaz de me organizar e cumprir prazos e obrigações? Sei lidar com frustrações e tomar decisões responsáveis?
# 3. Você tem um plano de vida definido para sair da casa dos pais?
Antes de tomar a decisão de sair da casa dos pais, é importante ter um plano de vida definido. Isso é crucial para uma transição suave e bem-sucedida para a vida adulta.
Sem um plano, você pode se deparar com dificuldades inesperadas e frustrações que podem atrasar seus objetivos e prejudicar seu bem-estar. Logo, isso inclui saber onde você vai morar, como vai se sustentar e quais são seus objetivos profissionais e pessoais.
Para definir seu plano de vida, é preciso refletir sobre alguns pontos: seus objetivos, aspirações, que carreira deseja seguir e suas metas de desenvolvimento.
# 4. Sair da casa dos pais: você está pronto para responder à sua vocação?
Para alguns jovens, o chamado à vida religiosa ou ao matrimônio pode ser um sinal de que está na hora de sair da casa dos pais. Contudo, responder à sua vocação, seja para a vida religiosa ou para o matrimônio, é uma decisão profunda e pessoal que exige discernimento, maturidade e compromisso. Ao sair da casa dos pais, você se depara com a oportunidade de explorar sua individualidade, seja na vida religiosa ou no casamento, e construir sua própria vida. Mas se depara também com a responsabilidade de tomar decisões importantes sobre seu futuro.
Logo, para discernir a vocação é preciso alguns pontos:
· Aprender a se comunicar de forma eficaz, resolver conflitos e construir um relacionamento saudável, seja com o(a) esposo(a) ou com os irmãos religiosos;
· Compreender os desafios e responsabilidades de cada estado de vida; prestar atenção aos seus sentimentos e intuições;
· Buscar a orientação de um diretor espiritual – padre ou religioso(a) – que possa ajudar a discernir seu chamado e quais os primeiros passos para esta nova vida.
Não existe uma fórmula mágica para discernir sua vocação. Entretanto, o importante é buscar a vontade de Deus para sua vida com um coração aberto e sincero. Ao sair da casa dos pais, você embarca em uma jornada de descobertas e crescimento. Então, responda à sua vocação com responsabilidade, sabedoria e amor, construindo uma vida autêntica e significativa.
# 5. Ao sair da casa dos pais, você se sente preparado para os desafios da vida adulta?
Morar sozinho, construir uma nova família ou viver numa comunidade religiosa não é fácil. É preciso estar preparado para lidar com os desafios próprios que cada condição de vida vai lhe apresentar.
Desta forma, ao sair da casa dos pais, a sensação de estar pronto para os desafios da vida adulta pode ser complexa e varia de pessoa para pessoa. E é natural sentir uma mistura de empolgação, com ansiedade pelas responsabilidades e incertezas que a nova fase trará.
Por isso, é importante poder contar com o apoio de familiares e amigos. E não deixe de procurar ajuda quando for necessário.
É natural sentir medo do desconhecido. No entanto, é importante lembrar que o medo não deve ser um impeditivo para você seguir seus sonhos e objetivos. Enfrente seus medos com confiança e busque o apoio de familiares, amigos e diretor espiritual.
Contudo, ao tomar a decisão de sair da casa dos pais, é fundamental refletir sobre seus motivos, seus objetivos e seus sentimentos. A oração também é um importante instrumento de discernimento, então peça a Deus que guie e mostre o melhor caminho a seguir.
Lembre-se que a decisão de sair da casa dos pais é muito pessoal. Não existe uma idade certa para fazer isso. O importante é estar preparado para os desafios dessa nova fase e seguir seus sonhos e objetivos.