A Quaresma é um tempo de profunda oração. Como, então, intensificar essa prática de espiritualidade para se preparar para aprender a perdoar? Vejamos!
A Quaresma oferece uma oportunidade singular para contemplar o perdão e seus significados mais profundos e como este tempo sagrado nos convida a buscar reconciliação interior.
A essência do perdão
Para viver bem o tempo da Quaresma e intensificar a espiritualidade, é necessário nutrir uma verdadeira vida de oração. Por isso, o perdão é um dos pilares centrais da experiência humana e espiritual.
É um caminho para deixar de lado ressentimentos, mágoas e angústias. Mais do que um simples gesto de reconciliação com os outros, o perdão é um ato de libertação pessoal, uma escolha consciente de deixar para trás o peso do passado e abrir caminho para a cura e a renovação.
Cada pequeno pedido de perdão sincero vem também acompanhado da graça de Deus. Deus está sempre a oferecer-nos inúmeras possibilidades de conversão e de graça.
Perdoar e se deixar perdoar
Às vezes, perdoar pode parecer uma tarefa difícil, não é mesmo? Porém, a experiência do perdão transforma as nossas vidas. No entanto, é fundamental compreender que o perdão é a ferramenta mais poderosa que possuímos em nossas mãos frágeis para alcançarmos a serenidade do coração e a paz interior tão almejadas.
Ao deixarmos para trás o ressentimento, a raiva, a violência e o impulso de vingança, estamos dando passos importantes e essenciais para construir uma sociedade onde possamos viver como verdadeiros irmãos e irmãs, transcendendo assim os ciclos de violência que nos circulam.
É importante ressaltar que a vinda de Jesus representa mais do que uma simples promessa de salvação individual. Ele veio para nos oferecer uma vida plena e abundante, permeada pela presença amorosa e transformadora de Deus.
Quando permitimos que Jesus habite em nosso meio, nossa existência se converte em um espaço de fraternidade, justiça, paz e dignidade para todos os seres humanos, independentemente de suas diferenças e origens.
A presença de Jesus é o catalisador que impulsiona a construção de uma comunidade baseada nos valores do amor, da compaixão e da solidariedade, onde cada indivíduo é reconhecido em sua essência divina e valorizado em sua singularidade.
A Quaresma como tempo propício para o perdão
Durante os quarenta dias da Quaresma, somos convidados a mergulhar profundamente em nós mesmos, confrontar nossas fraquezas e buscar a verdadeira reconciliação com Deus, conosco e com os outros.
Assim, este período de penitência e reflexão oferece um ambiente propício para examinar nossos relacionamentos, reconhecer nossas faltas e buscar o perdão genuíno. Portanto, a Quaresma é, por excelência, o tempo propício à conversão e reconciliação com Deus.
Por que a Quaresma?
Porque é um tempo de despojamento e humildade, no qual somos convidados a seguir os passos de Jesus Cristo, que, por amor, sacrificou-se pela humanidade.
É também um momento para reconhecer nossas próprias imperfeições e a necessidade constante de perdão e transformação.
Cultivando o perdão
À medida que embarcamos nesse percurso comum rumo à Páscoa, que possamos abraçar plenamente o espírito do perdão. Que possamos abrir nossos corações para a graça redentora do amor divino e permitir que o perdão floresça em nossas vidas.
Por isso, devemos aproveitar este tempo para intensificar nossa vida de oração e nossa espiritualidade, para nos prepararmos da melhor forma para a Páscoa do Senhor.
Que a Quaresma não seja apenas um período de renúncia externa, mas também uma oportunidade para cultivar a paz interior, a reconciliação e a compaixão.
E que tratemos de realizar pequenos gestos de respeito, de escuta, de diálogo, de silêncio, de afeto, de acolhida, de integração, que criam espaços onde se respira a fraternidade.
Um estudante de psicologia que se dispõe a trabalhar promovendo a saúde da pessoa idosa garante grandes aprendizados.
Quando decidimos trilhar um caminho profissional, o que mais buscamos é adquirir experiência técnica para melhorar nosso currículo e nos destacar no mercado de trabalho. Mas existe algo que é bem mais valioso e que enobrece ainda mais o ofício que escolhemos: o conhecimento humano.
Dessa forma, podemos afirmar que o conhecimento humano e técnico são extremamente necessários para nos tornar um profissional melhor e mais completo.
Sendo assim, o estudante de psicologia que se decide a trabalhar com a terceira idade, sem dúvidas, obtém muito aprendizado. Pois quem melhor para nos ensinar do que aqueles que já somam grandes experiências de vida?!
Veja abaixo 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos e como essa experiência pode enriquecer a sua vida humana e profissional.
1 – Sobre o trabalho e a transitoriedade da vida
Não há dúvidas de que um dos maiores aprendizados que adquirimos ao trabalharmos com a terceira idade é que a vida aqui nessa terra vai passar. Além disso, tudo o que fazemos aqui irá repercutir na eternidade.
Um estudante de psicologia, ao conviver com a pessoa idosa, percebe que grande dádiva é poder viver longos anos, mas que, acima de tudo, bom mesmo é vivê-los bem. Pois, se essa vida é passageira e tudo o que fazemos aqui pode nos aproximar do Céu, que saibamos viver com zelo a cada dia, buscando a saúde do corpo e da alma.
Dessa forma, não adianta nada buscarmos viver pelo trabalho, mas devemos sempre encontrar sentido em nossa profissão, buscando a sua transcendência.
2 – A profissão não diz respeito apenas a ganhar dinheiro
A terceira idade é a fase da vida que nos coloca a refletir sobre o sentido de nossa existência e daquilo que fazemos.
Todos nós, seres humanos, temos uma alma que não nos deixa nos contentarmos apenas com aquilo que é material, mas nos remete sempre àquilo que vai além deste mundo.
A pessoa idosa nos ajuda a ter a certeza de que a verdadeira realização humana não está nos grandes cargos alcançados. A verdadeira realização humana está contida no sentido que encontramos todos os dias naquilo que fazemos.
Diante disso, é comum encontrarmos pessoas frustradas naquilo que fazem, mesmo somando altas quantias de salário no final do mês. A verdadeira realização profissional se dá também por bons relacionamentos e por termos a oportunidade de fazer sempre o bem para aqueles que convivem conosco todos os dias.
Sendo assim, devemos estar sempre atentos àquilo que a nossa profissão pode nos proporcionar, principalmente na prática da caridade.
3 – O que há de mais valioso que o conhecimento técnico
O conhecimento técnico é algo que, na maioria das vezes, pode ser adquirido de forma individual e te permitirá desempenhar bem a sua função profissional na sociedade.
O estudante de psicologia, por exemplo, com as teorias e técnicas já aprendidas, pode minimizar o sofrimento de muitas pessoas, principalmente deidosos. Mas é abrindo-se ao aprendizado que a vida daquele idoso pode trazer que traz crescimento humano para quem o acompanha.
Afinal de contas, as lutas e superações de uma pessoa idosa a tornaram mestre na arte de viver. Como afirma a psicóloga Janice Velada, “(…) O intuito é dar novo sentido à vida por meio de estratégias cognitivas, desmistificando pensamentos distorcidos em relação à velhice”.
4- Faça o bem para os outros como faria para si mesmo
Poder ver o sorriso de um paciente idoso e sua alegria por ter superado uma limitação ou enfermidade não tem preço. O serviço de alguém pode até ser pago, mas um trabalho feito com amor e dedicação alcança áreas de nosso ser que nem imaginamos.
Dessa forma, à medida que o estudante de psicologia percebe os frutos do trabalho feito com amor na vida de uma pessoa idosa, deve sempre fazê-lo trilhar este caminho.
Se quisermos alcançar a excelência em nossa vida profissional e a realização como pessoa, devemos dar o nosso melhor, independentemente do que receberemos em troca.
Os nossos trabalhos devem ser o agir espontâneo de nossa vocação que nos impulsiona a contribuir com a nossa sociedade, mesmo quando houver pouca ou nenhuma recompensa.
O corpo de uma pessoa idosa com seu vigor reduzido nos faz lembrar a necessidade de fazermos sempre o bem como se fizéssemos para nós mesmos. Pois o idoso que hoje está à nossa frente e que precisa de nosso auxílio nos recorda que um dia seremos nós a necessitar de cuidados.
Diante disso, resta-nos nos perguntarmos: tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados?
5 – Sobre resiliência
Muitos idosos, apesar de terem muitos motivos para deixar a insegurança e a tristeza comandar as suas vidas, esbanjam alegria e determinação no viver.
Diante dessa realidade, o estudante de psicologia aprenderá que as circunstâncias não devem definir o rumo de nossas vidas, mas temos nas mãos as rédeas de cada dia. É quase impossível olhar como a pessoa idosa, em sua maioria, traz consigo a esperança de um futuro melhor e não se deixar contagiar.
A esperança de quem já passou dos 60 anos parece ter uma solidez bem maior. Ela é a grande responsável em tornar a pessoa idosa resiliente e com a certeza de que o amanhã pode trazer muitas novidades.
Portanto, aproximar-se da realidade de uma pessoa idosa para contribuir com a sua vida jamais será uma via de mão só. Mas na certeza de que essa etapa da vida tem muito a nos ensinar, certamente aprenderemos muito mais do que possamos ensinar.
Se você é um estudante de psicologia e pode contribuir profissionalmente com o Lar Adelaide, entre em contato conosco através do link abaixo.
Ao recordarmos os primeiros anos de nossas vidas, certamente encontraremos traumas de infância que explicam determinados comportamentos que arrastamos até a terceira idade.
Esses traumas, na maioria das vezes, interferem diretamente na formação da nossa personalidade e na maneira como enxergamos a nós mesmos.
Interferem também na maneira como lidamos com as pessoas e como enxergamos e interpretamos o mundo à nossa volta.
Dessa forma, muitos acreditam que algumas consequências desses traumas são irreversíveis e que já não há esperança de superação. Mas não é bem assim.
Os traumas adquiridos na infância podem e devem ser tratados, independente de qual etapa da vida estejamos.
É bem verdade que na terceira idade desfrutamos de tudo aquilo que plantamos ao longo da nossa vida, mas também é verdade que os fatos passados não definem o agora.
Logo, enquanto temos vida, temos a capacidade e oportunidade de sempre buscar a melhor versão de nós mesmos.
Sendo assim, existem sim possibilidade de curar ou no mínimo superar, na terceira idade, os traumas de infância que parecem determinar o rumo de nossas vidas para sempre.
Confira abaixo alguns traumas de infância e como superá-los na terceira idade.
Traumas de infância que afetam os relacionamentos na terceira idade
Uma das maiores dificuldades que o idoso pode possuir no relacionar-se é o fato de ter experimentado decepções nos relacionamentos com pessoas muito amadas durante a infância.
Abusos sexuais, mentiras, divórcios dos pais, dentre outros acontecimentos, deixam marcas profundas que além de causarem danos psicológicos na criança, desencadeiam outras patologias na terceira idade.
Idosos que apresentam atitudes desordenadas em sua sexualidade ou que têm dificuldade em expor as suas dores emocionais podem ter sido traumatizados em sua infância.
Um trauma psicológico, é uma lesão que precisa ser sanada e, portanto, quanto mais tempo passa para ser tratado, mais profunda se tornará.
Mas com o acompanhamento médico e uma rede de apoio competente, a lesão pode ser tratada e gerar melhora significativa nos relacionamentos do idoso.
Traumas de infância relacionados a solidão na terceira idade
É comum vermos muitos idosos que possuem um medo devastador da solidão devido a traumas de infância que não foram resolvidos ao longo da vida.
A experiência de terem sido abandonados quando criança ou tão somente por não terem tido pais presentes pode ter gerado grandes consequências em suas vidas.
Muitas crianças, por exemplo, experimentam a morte precoce de seus pais de forma a fazê-las experimentar um vazio que perdurará ao longo de toda vida.
Diante disso, o medo da solidão é um sentimento compreensível, mas que precisa ser tratado para que não prejudique o dia a dia na terceira idade.
Muitos idosos tendem a sofrer com grandes desconfortos emocionais só em imaginar que algo possa fazê-los reviver o sentimento de abandono.
Assim, sofrem por antecipação, desencadeando um comportamento hipercontrolador, ansioso e muitas vezes até agressivo.
Dessa forma, é preciso identificar a raiz desse medo para que a vida do idoso possa voltar a ter qualidade e maior satisfação.
Uma das melhores maneiras de descobrir a causa desse sentimento de solidão é a terapia.
Assim, com ajuda de um profissional adequado, o idoso pode superar o trauma de infância fazendo uma releitura do passado para enxergar melhor o presente.
Traumas de infância relacionados à saúde física
Alguns traumas de infância da pessoa idosa estão ainda relacionados à saúde física. Isto é, dizem respeito a alguma doença que foi presenciada ou experimentada pela pessoa idosa enquanto criança, que pode ter sido difícil de ser superada.
Dessa maneira, na fase idosa as memórias relacionadas ao enfrentamento dessa doença podem vir à tona gerando medo e insegurança.
É preciso que o idoso, com o apoio de uma pessoa capacitada, enxergue o que de benéfico pode ser extraído de um acontecimento como esse.
Por exemplo, a terapia mental pode ajudar a reconhecer quão forte e resiliente nos tornamos ao ter superado uma situação desafiadora no passado.
Algo ainda mais eficaz é cultivar a espiritualidade, exercitando o dom da fé e percebendo que Deus está conosco em todas as fases de nossas vidas. Ele é quem de fato nos conhece, e, portanto, sabe com detalhes cada passo que devemos dar até chegar à cura que tanto precisamos.
Dessa forma, o idoso pode perceber que uma batalha vencida, a fé, e a experiência de vida o tornaram mais forte e maduro para superar desafios ainda maiores.
Os traumas de infância são extremamente compreensíveis, porém devem ser tratados para que cada vez mais o idoso possa desfrutar de uma saúde física e mental melhor.
Por último, em todo caso, o idoso não deve limitar a sua capacidade de superar os traumas da infância tendo em vista a sua idade avançada. Mas, sim, compreender que é justamente por já ter vivido muito que terá experiência e sabedoria para lidar com mais serenidade com o seu passado.
Nunca é tarde para um trauma ser curado: No Lar Adelaide Weiss Scarpa a nossa missão é dar ao idoso um atendimento profissional e qualidade de vida.
Um estágio em lar de idosos, embora não seja a primeira opção que vem à mente, é uma excelente alternativa para aqueles que buscam experiência profissional.
Profissionais da área da saúde como nutricionistas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, dentre outros, são extremamente necessários para a terceira idade.
Dessa maneira, as oportunidades para estágio em um Lar de idosos como o Lar Adelaide são sempre presentes e é uma porta aberta para se adquirir experiência profissional.
Continue lendo para saber mais sobre como funciona um estágio em Lar de idosos.
Cuidados com o idoso
É extremamente necessário para a terceira idade o cuidado com a saúde. Isso porque, à medida que os anos vão se passando, o organismo de um idoso perde algumas de suas funcionalidades.
A terceira idade não deve ser vista apenas pelos seus desafios, mas é necessário ponderá-los para que haja uma prevenção da qualidade de vida que se deve ter nessa fase.
Dessa forma, quedas em maior frequência, patologias como Alzheimer, Parkinson, diabetes, hipertensão, depressão etc. são situações que podem ser evitadas ou tratadas.
Sendo assim, aqueles que aceitam de forma passiva essas e outras realidades negativas para a pessoa idosa cometem um grande equívoco e não alcançam uma eficácia no tratamento necessário.
Dessa maneira, com probabilidade de um organismo debilitado em suas funções como um todo, trabalhar com a prevenção e reabilitação é a melhor maneira de se adquirir a qualidade de vida esperada dessa idade.
Dessa forma o cuidado com a alimentação, com o cognitivo e o combate ao sedentarismo não é mais uma opção, mas sim uma extrema necessidade.
Um idoso saudável e que busca viver a sua melhor versão a cada dia dificilmente terá grandes problemas com as doenças próprias da terceira idade.
Sendo assim, é preciso buscar apoio médico e profissional para que uma melhor qualidade de vida na terceira idade seja uma realidade.
Em uma pesquisa feita pelo IBGE em Novembro de 2020, segundo a Agência Brasil, mais da metade da população idosa (59,7%) é sedentária. Logo, é preciso haver uma conscientização e incentivo para reverter esse quadro, o que consequentemente aumentará a necessidade de profissionais da área da saúde.
Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos
Além de se ter uma demanda grande que gera para o estagiário uma certa carga de experiência, o estágio em Lar de idosos traz consigo grandes ensinamentos.
A terceira idade carrega uma grande experiência de vida. De fato, um idoso, por já ter vivido muitos anos, traz consigo uma sabedoria que precisa ser comunicada aos mais jovens.
Essa experiência compartilhada é o que garante a um estagiário ser formado de maneira completa: tecnicamente e humanamente.
Para ser um bom profissional da saúde, não basta ter uma alta carga horária, mas sobretudo ter uma certa maturidade no trato com a pessoa humana.
Um estágio em um lar de idosos traz consigo a garantia de, através da contemplação da finitude humana, aprender a tratar o outro com compaixão e como se fosse a última vez.
Isso não traz tristeza ao nosso profissionalismo, pelo contrário, nos faz encarar a realidade, pois, de fato, a nossa vida deve sempre deixar bons rastros na vida do nosso próximo.
Portanto, o estágio em lar de idosos traz um aprendizado que vai além da profissão. É um ensinamento para a vida.
Como funciona o estágio no Lar Adelaide
Aceitamos estágio em lar de idosos na Comunidade Adelaide Weiss Scarpa, tanto para cumprir carga horária curricular como para exercer voluntariado. Em ambos os casos, faz-se necessário apresentar um vínculo legal com uma Instituição de ensino.
Dessa forma, contamos hoje com oportunidades de estágio na área da nutrição, quando o estagiário atua na UAN (Unidade de alimentação e nutrição). Recebemos também estudantes de psicologia, terapia ocupacional, cuidador de idosos, enfermeiros e técnicos em enfermagem.
Atualmente só é admitido dois estudantes por ciclo de estágio, para uma melhor supervisão e para melhor atender a nossa realidade.
Pois, ao contrário do que muitos pensam, em um lar de idosos não basta apenas cuidar de todos por igual. Mas cada idoso precisa ser visto de forma especial, tendo em consideração as suas particularidades e necessidades.
Assim acontece no Lar Adelaide, os nossos hóspedes não são vistos como números mas sim como pessoas, filhos de Deus que são. Desta maneira todo o seu ser é atendido: físico, mental e espiritual.
É por isso que um estagiário em Lar de idosos deve considerar a importância de lidar com uma pessoa e não apenas com um caso clínico.
Se todos os lares de idosos pensassem dessa forma, não haveria casos de abandono e maus cuidados com a pessoa idosa.
Da mesma forma, se todo profissional, em formação ou não, também levar isso em consideração, certamente se destacará entre tantos outros.
Portanto, se você identifica-se com o nosso trabalho e deseja ter essa experiência para a sua vida e profissão, então entre em contato conosco!
Deveria ser sempre lembrado que a educação física para idosos é uma prática indispensável. É através dela que o idoso alcança uma melhor qualidade de vida, prevenindo diversas patologias de ordem física mas também psicológica.
Pois bem, se a prática da educação física tem sua importância na terceira idade, tão importante quanto é o profissional que a prescreve. Pois, como muitos já sabem, o exercício físico é necessário, mas precisa ser prescrito da forma correta.
Dessa maneira, o profissional de educação física alcança resultados bastante significativos para todo idoso que busca uma melhor qualidade de vida.
Esse profissional capacitado, portanto, tem um papel fundamental na saúde física e até mesmo psíquica na terceira idade. Pois, é através da reciprocidade saudável entre corpo e mente que se alcança maior bem-estar.
Veja mais sobre a importância de um profissional na educação física para idosos no texto abaixo.
Benefícios da educação física para idosos
Antes de tudo, vale a pena recordar a importância da educação física para idosos, que vai além de atividades que visam o desejo de torná-lo uma pessoa ativa.
A educação física na terceira idade é preventiva e corretiva. Dessa forma, toda atividade prescrita pelo educador físico alcança essas duas dimensões que permitem aos idosos alcançar a sua melhor versão na terceira idade.
Não nos enganemos, a educação física para idosos é uma prática vital. Por meio dela se garante a prevenção da perda óssea, a manutenção do tônus muscular, a melhora do sistema cardiorrespiratório, a regulação da glicemia, do colesterol e do triglicerídeos, entre outros.
Temos em nosso funcionamento humano uma problemática quando não praticamos atividade física, pois a partir dos quarenta anos começa-se a ter perda de massa muscular e óssea. E essa realidade tende a se agravar com a chegada da terceira idade. Problemas ligados à hipertensão, diabetes e obesidade também se agravam nesta fase da vida.
Dessa forma, a educação física conduzida por um profissional competente é a resposta que nos permite superar qualquer realidade limitante ligada à saúde na terceira idade.
Sem antes haver uma educação física para idosos, tudo pode se tornar um grande desafio. Atividades como agachar-se, levantar-se, esticar os braços e até aquelas feitas na rotina mesmo, como vestir uma roupa e pentear os cabelos, por mais simples que sejam, vão exigir muitos esforços.
Em hipótese alguma o educador físico substitui o acompanhamento médico tão necessário na terceira idade. Antes, esse profissional, busca trabalhar em conciliação com o parecer médico apresentado pelo idoso.
Dessa forma, o educador físico é aquele que tornará possível a reabilitação e prevenção que trará melhor qualidade de vida a pessoa idosa.
É também o educador físico o grande incentivador e mantenedor da busca que a pessoa idosa precisa ter para alcançar uma saúde de qualidade melhor a cada dia.
Dessa forma, o profissional de educação física traça um caminho claro e seguro de exercícios personalizados que possam ser executados pelos idosos.
O verdadeiro educador físico, acima de qualquer recompensa, se alegra ao ver o idoso capacitado a aproveitar a terceira idade da melhor forma possível.
É também objeto de seu trabalho poder ver cada idoso que está sob os seus cuidados ultrapassar limites que não existiam de fato, mas que eram consequências de uma inatividade corporal.
Os idosos, assim como as crianças, jovens e adultos, precisam lutar contra o sedentarismo. Precisam se movimentar e praticar atividades físicas. Enfim, é importante incentivar a educação física para idosos, mas sempre com a supervisão de um especialista.
No Lar Adelaide conseguimos enxergar os grandes benefícios que a prática da atividade física gera em nossos hóspedes.
Dessa forma, buscamos a cada dia inserir em nossa rotina a atividade física conduzida por profissionais competentes, mas que, acima de tudo, se identificam com a nossa realidade.
O Lar Adelaide busca alcançar a qualidade de vida na terceira idade como um todo, pois entendemos que nossos hóspedes, por serem humanos, não podem ser tratados apenas como um corpo.
Assim, acreditamos que tudo aquilo que buscamos melhorar em nosso exterior reflete diretamente em nosso interior, onde Deus habita. E é aí, no íntimo de nosso ser e na intimidade com Deus, onde alcançamos a verdadeira felicidade que motiva todas as nossas atitudes exteriores.
Sendo assim, a educação física para idosos em nosso Lar tem essa característica transcendente que não favorece apenas o exterior.
Por isso, nos preocupamos minuciosamente com cada educador físico que presta ou venha a prestar serviços em nossa casa, buscando sempre profissionais que não colocam apenas as mãos, mas também o coração, em tudo o que fazem.
Se você é um educador físico que se identifica e se vê alinhado às características do Lar de idosos Adelaide, e deseja colaborar com o nosso trabalho, sinta-se mais que convidado a fazer parte da nossa missão!
A musicoterapia, ao contrário do que muitos pensam, não é uma prática moderna e que traz benefícios apenas para aqueles que tocam ou cantam profissionalmente.
A música tem um poder imenso para extrair de nós bons sentimentos e até mesmo aquilo que não conseguimos expressar.
Quem nunca passou pela experiência de acessar uma lembrança agradável do passado através do toque e do trecho de uma música? Ou, quem nunca se sentiu motivado ao escutar uma música que desperta a coragem e disposição através de sua letra e melodia?
Pois bem, é através dessa capacidade que a música tem de influenciar os nossos sentidos que a musicoterapia se aproveita para contribuir com a saúde na terceira idade.
A história da musicoterapia
A música é uma grande arte milenar que tem a capacidade de expressar aquilo que trazemos dentro de nossa alma.
Sendo assim, nas Sagradas Escrituras conseguimos vê-la descrita através das narrações dos primeiros homens que habitaram a Terra.
Dessa forma, em algum momento histórico a música demonstrou eficácia sendo utilizada por muitos médicos que perceberam sua importância para potencializar o tratamento de doenças.
Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial, que um hospital norte americano, ao receber os feridos da guerra, constatou a força transformadora da música.
Ao contratar músicos para tocar para os pacientes, percebeu-se uma grande melhora naqueles que recebiam a música durante o seu tratamento.
A partir daí iniciou-se estudos e congressos até chegarmos aos dias de hoje onde a prática ganhou o nome de musicoterapia e já conta com cursos de formação em universidades em todo o mundo.
O que é a musicoterapia e qual o seu objetivo?
Segundo a União Brasileira das Associações de Musicoterapia (UBAM), “Musicoterapia é um campo de conhecimento que estuda os efeitos da música e a utilização de experiências musicais, resultantes do encontro entre o/a musicoterapeuta e as pessoas assistidas” (Definição Brasileira de Musicoterapia, 2018).
São várias as áreas do conhecimento que se encontram e colaboram juntas. Por exemplo, além das principais, a música e a terapia, também atuam a psicologia, a sociologia, a biologia e várias outras.
Sendo assim, a musicoterapia busca promover a saúde, a habilitação e reabilitação, o bem-estar etc. através da musicalidade e de todos os benefícios que a música traz para nós.
O profissional habilitado para esta terapia tão agradável é o músico formado e habilitado por uma instituição reconhecida pelo MEC e registrado no órgão que representa essa categoria de profissionais.
Dessa forma, o musicoterapeuta, como assim é chamado o profissional responsável por esse tipo de terapia, define os objetivos que precisam ser alcançados para cada paciente ou grupo de pessoas.
A prática clínica dessa terapia utiliza as experiências musicais ativas como compor, recriar e improvisar; e experiências receptivas, por meio da escuta musical.
Sendo assim, essa área da saúde conta com um trabalho estruturado e baseado em evidências. Não é simplesmente ficar ouvindo música como muitos acreditam. Esse tipo de terapia é realizada mediante diagnóstico médico juntamente a análise do musicoterapeuta.
Os benefícios da musicoterapia para idosos
São inúmeros os benefícios experimentados em todo o mundo através da musicoterapia, dentre eles estão alguns como:
Estímulo motor com a utilização de instrumentos, seja acompanhando canções ou em improvisações;
Estímulo da fala, promovendo a vitalidade do aparelho fonador a partir do cantar;
Manutenção da atividade muscular da visão através da leitura das letras das músicas;
Resgate da autoestima;
Diminuição de episódios de depressão.
A musicoterapia para idosos consegue ainda minimizar ou retardar danos causados por certos tipos de doenças, como o Alzheimer, Parkinson, lesões do AVC etc.
Na doença de Alzheimer, por exemplo, sabemos que a memória musical é a última a ser atingida, dessa forma a musicoterapia é uma das únicas alternativas para acessar o paciente.
Em muitos casos, onde existem pacientes que já não se expressam através da fala, eles conseguem até mesmo cantar com a prática da musicoterapia.
A musicoterapia em nosso Lar
Autoestima, autoconfiança, melhora da qualidade de vida, estímulo da comunicação e das funções executivas etc. são benefícios que buscamos alcançar para nossos idosos no Lar Adelaide.
Dessa forma, a musicoterapia foi incluída desde outubro deste ano em nossa rotina como uma terapia em grupo.
Todas as quartas-feiras das 13h às 14h30 os nossos hóspedes desfrutam dessa atividade de forma dinâmica, estimulando o convívio social e trazendo todos os benefícios que já citamos acima.
No Lar Adelaide, acreditamos que a terapia através da música consegue ativar funções cerebrais e assim retardar a progressão de doenças degenerativas próprias da idade. Além de gerar um clima descontraído e de socialização que só a música consegue proporcionar.
Portanto, a musicoterapia tem um lugar especial na rotina de nossos idosos e sem dúvidas chegou para ficar em nosso Lar.
Se você é musicoterapeuta e percebe em sua atuação características que se identificam com as nossas e com a razão de existir do Lar Adelaide, junte-se a nós!
A longevidade é desejo de todos nós que amamos a vida e as experiências que ela nos proporciona.
Até mesmo naquela famosa música universal cantada em todo aniversário, podemos ver o que todos desejam aos que completam mais uma ano de vida: “muita felicidade e muitos anos de vida”.
De fato, quando queremos bem a uma pessoa desejamos a ela aquilo que tanto almejamos para nós mesmos: vida longa.
Mas esta vida longa que tanto buscamos vem acompanhada também do desejo de saúde. Afinal, se há um desejo de permanecer mais tempo aqui nessa terra há também a vontade de que seja uma vida com qualidade.
Sendo assim, é muito prazeroso viver com qualidade e mais prazeroso ainda é a possibilidade de proporcionarmos essa realidade a outras pessoas, principalmente aos idosos.
Continue lendo e veja como promover a longevidade com qualidade para aqueles que precisam.
A longevidade não é mágica
Embora muitos de nós desejemos uma vida longa, é preciso sempre lembrar que a longevidade é consequência de um conjunto de práticas saudáveis.
Na terceira idade, a longevidade pode ou não ser uma realidade experimentada a depender das atitudes que são tomadas pelo idoso dia após dia. E, segundo Newton Terra, professor da PUCRS, é possível envelhecer com saúde, tornando o processo mais longevo, autônomo e independente.
Cuidados com a pele, com a alimentação, a prática de exercícios físicos, o bom convívio social, dentre outras coisas, precisam ser levadas em consideração quando o assunto é vida longa de qualidade.
Dessa forma, a longevidade é construída e não simplesmente sorte. É verdade que algumas pessoas parecem ter sido presenteadas com uma saúde forte, mas mesmo assim ainda requer cuidados.
De toda maneira, para os que têm uma saúde mais fortalecida ou para aqueles que enfrentam doenças crônicas a longevidade com qualidade é uma realidade alcançável.
Dessa maneira, todo aquele que deseja viver com qualidade todos os dias que Deus lhe determinou é preciso fazer a sua parte.
3 Hábitos indispensáveis para alcançar a longevidade
Gerenciamento do estresse
É impossível ao longo de nossas vidas evitarmos situações que nos cause algum tipo de inquietação.
Sejam eles físicos ou psicológicos, os estressores, que são estímulos internos ou externos, quando negativos, podem causar doenças e diminuir a nossa qualidade de vida.
Dessa forma, o gerenciamento do estresse é primordial para quem busca longevidade com qualidade. Através de terapia, momentos de descontração e outras práticas, conseguimos adquirir uma certa resistência diante de dificuldades que podem nos fazer sofrer.
Sendo assim, os profissionais que atuam na área da saúde mental são indispensáveis para todo aquele que deseja cultivar bons pensamentos e sentimentos em si mesmo.
São eles que nos apontam um caminho de resiliência. Nos ajudam a filtrar sentimentos ruins como a ansiedade e a depressão, tão presentes na terceira idade.
Alimentar-se bem
Hoje em dia, se não todos, boa parte da população mundial já ouviu falar como a boa alimentação ajuda a prolongar os anos de vida.
Patologias que podem causar a morte precoce como diabetes, doenças cardiovasculares, sobrepeso etc. podem ser evitadas e em alguns casos revertidas com alimentação saudável.
Dessa forma, a boa alimentação é uma grande aliada da longevidade com qualidade. Assim como, a má alimentação pode se tornar uma inimiga da saúde do idoso.
Profissionais envolvidos com a alimentação, como nutricionistas, nutrólogos, educador físico etc., têm estudado e divulgado como a boa alimentação previne doenças e mortes.
Torna-se, portanto, quase um dever do profissional da saúde, ligado à alimentação, contribuir com a conscientização daqueles que desejam viver por muito tempo e com qualidade.
Praticar exercícios físicos
Já é mais que comprovado que o sedentarismo acelera o envelhecimento e pode causar até mesmo a morte precoce.
Se o que queremos é viver muito, mas com qualidade, o exercício físico tem sua contribuição nessa conquista. Na terceira idade, principalmente, o corpo passa por diversas transformações que diminuem naturalmente o vigor e a capacidade funcional do organismo.
Dessa forma, o exercício físico atua como um ativador que busca otimizar as atividades funcionais de órgãos, ossos e músculos do nosso corpo.
Na fase da vida em que parece que a força física se esvai, restando apenas a impotência, a atividade física garante ao idoso segurança e autonomia em muitas de suas atividades cotidianas.
A atividade física ainda atua como uma grande aliada hormonal regulando os nossos hormônios, garantindo uma melhor qualidade no humor e no sono, por exemplo.
Logo, a atividade física é vital para que vivamos a terceira idade com qualidade e possamos ter uma expectativa de vida maior.
A longevidade com qualidade deve ser a nossa expectativa
É certo que somente Deus sabe quantos dias viveremos aqui nessa Terra. Não cabe a nós determinar o número de nossos anos, mas sim o amor pela vida que Deus nos deu, cuidando de nosso corpo da melhor maneira.
Aparentemente é possível ver um cuidado maior no que diz respeito à terceira idade. Mas, mesmo assim, ainda se faz necessário muito trabalho para que a longevidade seja uma realidade da maioria.
Segundo a CNN Brasil, acontecerá um envelhecimento bastante acelerado da população em todo o mundo. A previsão é que o número total de idosos atingirá mais de 1,5 bilhão em 2050, e em regiões como o Norte da África poderá registrar crescimentos populacionais de idosos superiores a 200%.
Portanto, devemos e podemos sonhar com uma vida longa e com dias que sejam, acima de tudo, de qualidade.
O coração do idoso é chamado a ser povoado por sentimentos nobres como a gratidão, a esperança, a caridade, dentre outros.
Mas infelizmente muitos corações nessa idade podem se deparar com sentimentos ruins como o medo.
Esses medos, na maioria das vezes, são causados pela dificuldade que o idoso possui em lidar com os desafios que a terceira idade traz.
O que se espera do idoso não é uma qualidade de vida semelhante a de alguém mais jovem. Mas, sim, a capacidade de reconhecer o seu valor, apesar de qualquer coisa.
Sendo assim, a terapia é uma grande aliada na busca pela superação de todo sentimento negativo que o idoso possui nessa idade.
Veja abaixo 3 medos que assolam o coração do idoso e como a promoção da saúde mental pode ajudar a superá-los!
1 – Medo da solidão
A solidão, em si, não é um mal. Porém, dependendo da forma como ela é vivida e interpretada, pode trazer medo e incertezas ao coração do idoso.
Por exemplo, há momentos em nossa vida que necessitamos da solidão para fazer desabrochar um nível maior de autoconhecimento e maturidade. Nesse caso, através da solidão nos deparamos com nós mesmos e podemos a partir disso traçar novos caminhos, sonhos e projetos.
Porém, quando ela é causada por um sentimento de abandono e desprezo, os prejuízos que ela traz podem ser difíceis de lidar.
O coração do idoso pode ser acometido pela solidão em sua forma negativa onde o sentimento de abandono e desprezo causam marcas irreparáveis.
Movido, muitas vezes, pela sensação de inutilidade, o coração do idoso sofre por acreditar que já não há mais nada a oferecer a este mundo. Dessa forma, ele se esquece que o seu valor vai além daquilo que produz.
Sendo assim, a terapia atua como um grande instrumento que devolverá ao coração do idoso a capacidade de enxergar que ele não está sozinho.
Assim, promovendo a saúde mental, o idoso consegue estabelecer novos relacionamentos que encherão sua vida de sentido.
2 – Medo das enfermidades
Outro medo muito presente no coração do idoso é o de contrair enfermidades ou o de enfrentá-las.
Muitos idosos nessa fase da vida se deparam com enfermidades ou simplesmente com o medo de adquiri-las.
Sendo assim, a terapia é necessária para ajudá-los a superar e até mesmo evitar algumas doenças próprias da terceira idade. Já se sabe que o Alzheirmer e o Parkinson, por exemplo, embora tenham indícios genéticos, são fortemente influenciados pela qualidade de vida do paciente.
Dessa forma, a promoção da saúde mental é indispensável para garantir ao coração do idoso a tranquilidade diante dessas e outras patologias próprias da terceira idade.
A boa qualidade de vida que o idoso possui já lhe permite uma certa segurança para se evitar aquilo que pode ser evitado, e enfrentar aquilo que não podemos evitar.
Esse medo perpassa, se não todos, a maioria dos seres humanos. O medo da morte acompanha muitos idosos ao longo de toda a história da humanidade, já que muitos deles só passam a pensar nele na última fase da vida.
Dessa maneira, já identificamos aqui uma problemática que aumenta a dificuldade que o coração do idoso tem em conceber essa verdade: todos nós morreremos.
É difícil refletir sobre a morte, principalmente quando se acredita que ela é tão iminente como na terceira idade.
Porém, é meditando sobre o que é a morte e o que ela traz consigo que encontramos os ensinamentos que ela tem para nos oferecer.
E como afirma o Papa Francisco nas Meditações Matutina: “viver bem todos os dias como se fosse «o último», e não como se esta vida fosse «uma normalidade» que nunca acaba, poderá ajudar a encontrar-se deveras prontos quando o Senhor chamar.”
Incrivelmente, meditar e presenciar a morte de alguém próximo pode nos fazer viver melhor. Pois, é nos aproximando dessa realidade que reconhecemos onde deve estar o nosso coração.
Um versículo bíblico traz para nós um grande ensinamento de onde deve estar a nossa atenção:
“Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam. Porque onde está o teu tesouro, lá também está teu coração” (Mateus 6,20-21).
Dessa forma, as palavras de Jesus Cristo nos mostram a transitoriedade desta vida e do quanto devemos vivê-la em plenitude através daquilo que é bom.
Terapia para superar o medo
A terapia e a promoção da saúde mental nos faz enxergar o grande presente que temos hoje em nossas mãos: a vida.
Dessa maneira, nada deve ser maior do que a alegria de estar vivo, mas, sobretudo, de um dia ao nos deparamos com a morte, ter o coração agradecido por ter encontrado a sua melhor versão nesta vida.
Morre bem aquele que soube viver bem.
Portanto, nenhum medo é capaz de assolar o coração de um idoso quando ele reconhece dentro de si mesmo os mecanismos para enfrentar qualquer adversidade.
E, sem dúvidas, a terapia e a saúde mental é um instrumento poderosíssimo para ajudar o idoso a superar os seus medos a cada dia.
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Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.
Esse sentimento, que pode ser experimentado por algo real ou até mesmo causado por um pensamento distorcido, está entre as coisas mais difíceis de serem vencidas para quem já passou dos 60 anos.
Isso porque envelhecer é um processo comum a todos nós, mas envelhecer de forma saudável e com grande satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso consegue experimentar.
Porém, felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa pode sentir e, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.
Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.
As causas da solidão na terceira idade
Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade. Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.
Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.
Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc. Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.
Dessa forma, identificar a raiz de toda solidão é fundamental para superá-la.
Soluções para superar a solidão
Diante das causas da solidão na terceira idade, pode-se ter uma certeza: é possível superá-las. Sendo assim, é preciso que algumas atitudes sejam tomadas tanto por parte do idoso, quanto por aqueles que possam vir a cuidar de uma pessoa idosa.
Sendo assim, podemos recorrer a alguma destas soluções:
1 – Cultivar a espiritualidade
É preciso contemplar aquilo que é bom e foi criado por Deus por amor a cada um de nós. Lembrar que Deus nunca nos deixa sozinhos. Pois, que ao longo de toda a história da humanidade, Ele sempre se fez presente e pessoalmente com cada um de nós, seus filhos.
Estamos cercados por anjos que cuidam de nós e também envoltos pelos cuidados do Pai do Céu.
Mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, a boa alimentaçãoé indispensável para quem deseja livrar-se das sensações que a solidão na terceira idade pode causar.
É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.
3 – Praticar exercícios físicos
Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.
Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada para gerar na pessoa idosa autoconfiança e combater a solidão na terceira idade.
4 – Atividades em grupo
Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.
Pois, ao entrar em contato com outras pessoas, principalmente na mesma faixa etária, a pessoa idosa consegue socializar melhor, reconhecendo que ela não é o único a estar nessa fase da vida.
Essa realidade destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios. E também promove uma autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.
Pois, embora saiba-se que existem milhares de idosos em todo o mundo, a solidão faz pensar que somente você enfrenta essa situação.
As mudanças encontradas na terceira idade também podem gerar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e, uma outra solução para isso, é pensar: o Idoso precisa de terapia?
5 – Visitas periódicas
Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.
Ainda que os tempos estejam bastante corridos, é preciso buscar um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com aqueles que se ama gera na pessoa idosa sentimento de amor e pertencimento.
6- Que tal morar em um lar de idosos?
Ao contrário do que muitos podem pensar, existem sim lar de idosos comprometidos com o bem-estar de cada morador, onde a alegria é anfitriã.
Tem-se visto que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.
Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas através de momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.
Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida. Encontrando a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.
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Um grande desafio para a pessoa idosa bem como para aqueles que estão à sua volta é o possível sentimento de solidão na terceira idade.
Esse sentimento, experimentado por algo real ou por pensamentos distorcidos, está entre as coisas mais difíceis de se superar para quem já passou dos 60 anos.
Pois, envelhecer é um processo comum a todos, mas envelhecer de forma saudável e com satisfação infelizmente é uma realidade que nem todo idoso experimenta.
Felizmente, existem formas de amenizar as muitas dores emocionais que a pessoa idosa sente.
Dessa forma, sendo a solidão uma delas, se torna totalmente possível de ser superada.
Continue lendo e saiba como lidar com a solidão na terceira idade.
Solidão na terceira idade e sua causas
Antes de mais nada precisamos ter conhecimento de algumas causas do sentimento de solidão na terceira idade.
Dentre elas estão: a não aceitação da chegada da fase idosa, doenças paralisantes não superadas, abandono por parte dos mais próximos, viuvez e outras coisas.
Mas, a solidão também pode ser causada por um sentimento irracional. Ou seja, a pessoa idosa se isola por antecipação.
Neste caso, ela pode se isolar por medo de sofrer, medo de adoecer e dar algum trabalho às pessoas próximas, medo de morrer, perder alguém querido etc.
Diante de todas essas realidades citadas acima, a solidão pode se instalar causando prejuízos no presente, mas também estender-se ao futuro.
2 – Ter a alimentação como aliada para superar problemas emocionais
A boa alimentação, mesmo que muitos subestimem ou até descuidem dela, é indispensável para quem deseja livrar-se das sensações de solidão na terceira idade.
É através da alimentação que deixamos o nosso corpo o mais disposto possível para enfrentar todas as circunstâncias que se apresentam diante de nós, sejam elas boas ou ruins.
3 – Praticar exercícios físicos
Assim como a alimentação, o exercício físico colabora para o bom funcionamento do corpo, proporcionando o aumento dos hormônios de alegria e de bem estar.
Dessa forma, a prática regular do exercício físico é uma grande aliada pois gera na pessoa idosa autoconfiança ajudando assim a combater a solidão na terceira idade.
4 – Fazer atividades em grupo
Buscar atividades em grupo como canto, dança, artes plásticas, clubes etc, tem sido umas das grandes apostas para lidar com a solidão na terceira idade.
Pois, entrando em contato com outras pessoas, principalmente de mesma idade, o idoso consegue socializar melhor.
Dessa forma, aos poucos, a pessoa idosa reconhece que não é a única nessa fase da vida.
Assim, essa realidade, destrói o pensamento muitas vezes egocêntrico que leva o idoso a acreditar que somente ele está vivenciando esse momento com tantos desafios.
Portanto, as atividades em grupo na terceira idade aumentam a autoconfiança para alcançar uma versão melhor de si mesmo.
Diante de tais mudanças encontradas na terceira idade também o idoso pode apresentar baixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio e etc.
Se você é ou tem em sua família uma pessoa idosa, faça visitas periódicas, que cessam a distância e o possível esfriamento que possa causar solidão na terceira idade.
Ainda que os tempos estejam bastante corridos, busquemos um momento para estar em contato com aqueles que amamos, pois a proximidade com eles gera sentimento de amor e pertencimento.
6- Que tal morar em um lar de idosos?
Ao contrário do que muitos pensam, existem sim lar de idosos onde a alegria é a anfitriã e todos os seus funcionários estam comprometidos com o bem-estar de cada morador.
Percebe-se que o número de idosos que optam em passar os seus dias em um lar de idosos tem aumentado bastante, pois em lugares como este nunca se está só.
Afinal de contas, a maioria das coisas são feitas em conjunto, possibilitando o contato pessoal constante com outras pessoas.
Existem também momentos especiais e programações próprias para a pessoa idosa.
Em um lar de idosos comprometido com a qualidade de vida da pessoa idosa conta-se com apoio integral e segurança para viver bem essa fase da vida.
Pois ao encontrarmos a raiz, é preciso combater a solidão na terceira idade, visto que, se vivida com zelo e esperança, essa fase pode ser um tempo de grande aprendizagem e lindas experiências.
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A terapia tem ganhado bastante espaço em nossa sociedade atual. Contudo, ainda assim tem gerado muitos questionamentos quanto a sua eficácia em determinados grupos especiais, como é o caso da terceira idade.
O benefício da terapia ainda é desconhecido por muitos, pois depende de uma série de fatores para que se possa ver a sua eficácia. Porém, algo que não se pode negar é a necessidade de um acompanhamento integral durante a terceira idade, incluindo a terapia.
Nesse texto, queremos trazer a importância da terapia para a qualidade de vida na terceira idade. Continue lendo!
A realidade que muitos idosos enfrentam
A velhice chega para todos e com ela inúmeros desafios que, quando vividos com acompanhamento adequado, são superados com serenidade e paciência.
As mudanças encontradas na terceira idade são, na maioria das vezes, as grandes responsáveis por gerar no idosobaixa autoestima, sentimento de impotência e inutilidade, sensação de vazio etc.
Porém, esses sentimentos que em algum momento batem à porta da vida de um idoso, precisam ser combatidos.
Isso porque, a longo prazo, os maus sentimentos e pensamentos podem gerar grandes prejuízos à saúde como um todo na terceira etapa da vida.
Dessa forma, aplica-se o conceito: “mente sã, corpo são”, pois a partir do momento que se trabalha a saúde mental como parte fundamental no acompanhamento de um idoso enxerga-se grandes ganhos.
A terapia é uma aliada da saúde do idoso
A qualidade de vida de um idoso, principalmente em sua saúde mental, necessita de um acompanhamento adequado mediante as suas necessidades e desafios encontrados nessa etapa da vida.
É verdade que muitos idosos, de fato, têm uma certa facilidade de sentir-se realizados em tudo o que fazem e vêem as dificuldades vencidas ao longo dos anos como grandes vitórias.
Mas também existem aqueles que arrastam as suas dores por anos e ao chegar na terceira idade sentem-se imersos e incapazes de encontrarem sentido na vida. É nesse momento que a terapia atua como um excelente suporte e aos pouquinhos vai trazendo luz às áreas do ser humano que por algum motivo se encontram enfraquecidas, escuras e vazias.
Dessa maneira, é pela terapia que o idoso é conduzido a perceber suas potencialidades e convidado a ressignificar as suas dores e fraquezas.
Essa prática de levar para a terapia toda a sua verdade é o que garantirá à pessoa idosa uma nova forma de enxergar seu passado, seu presente e futuro.
Ter a terapia como aliada na terceira idade faz muita diferença na busca pela melhor forma de se viver essa etapa da vida.
A terapia é um bem muitíssimo necessário, pois atua promovendo autoconfiança, levando o paciente a enxergar que apesar dos percalços é possível encontrar sentido em sua caminhada neste mundo.
Dessa maneira, ela garante à pessoa idosa a tranquilidade para desenvolver bem todas as outras áreas de seu ser. Isso porque o ser humano não é um indivíduo segregado, e tudo o que ele sofre em uma área de corpo reflete em seu ser como um todo.
Desta maneira, vemos que a terapia não é somente para aqueles que apresentam grandes perdas em sua capacidade cognitiva. Contudo, serve para quem deseja alcançar uma melhor versão de si mesmo a cada dia.
Nesse sentido, a terapia, de fato, é muito importante nesta fase da vida. Como afirma a psicóloga Janice Velada, “(…) O intuito é dar novo sentido à vida por meio de estratégias cognitivas, desmistificando pensamentos distorcidos em relação à velhice”.
Seja de forma preventiva ou remediativa, uma boa terapia trará inúmeros benefícios à pessoa idosa.
A terapia no Lar Adelaide
No Lar Adelaide, mesmo quando não havia um profissional exclusivo diariamente, o planejamento era fornecer aos nossos hóspedes atendimento psicológico através de parcerias com faculdades.
A terapia psicológica aliada às atividades ocupacionais, através de profissionais capacitados como terapeutas e personal sênior, sempre garantiram aos nossos hóspedes o suporte que eles precisavam.
Atualmente, o nosso Lar conta com atendimentos realizados por um profissional da área e garante assim uma melhor comodidade aos nossos hóspedes.
Fomentamos, acima de tudo, o cultivo de uma espiritualidade verdadeira, pois quando um idoso fortalece a sua espiritualidade, sua velhice se torna muito mais tranquila. Nesse sentido, ele consegue encontrar propósito e viver com amor e alegria.
A participação na celebração da Missa, na oração do terço e pessoal são essenciais na busca da saúde mental e do bem-estar como um todo!
Portanto, é de extrema necessidade que o idoso, ou o seu responsável, possa ficar atento quanto às atitudes e pensamentos que ameacem a saúde mental. Assim como em toda a qualidade de vida do idoso.
Porém, mesmo quando não se tem um diagnóstico que aponte para a necessidade de sessões de terapia, lembremos que os benefícios desta prática valem para qualquer fase da terceira idade.