Retiro de cura e libertação acontece em Uvaia no final de semana

“A Cruz Sagrada seja minha Luz”, esse é o tema do primeiro retiro de Cura e Libertação do ano, que acontece na Chácara de Uvaia (Ponta Grossa-PR), nos próximos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. O retiro é promovido pelos Irmãos da Copiosa Redenção e será conduzido pela Irmã Zélia Garcia, Padre Valdecir, Padre Juviano, Irmã Daniel e Irmão Gustavo.

A poucos dias de celebrar um ano da Páscoa do fundador da Congregação, Padre Wilton Moraes Lopes, no dia 04 de março, esse retiro marca a continuidade do legado do sacerdote conhecido pela unção e autoridade espiritual nos retiros de cura e libertação. “O retiro de cura tem uma história dentro da Congregação, Padre Wilton sempre pregou o retiro para os leigos. Inclusive foi por meio dos retiros de cura e de evangelização realizados por ele que contribuíram na construção da Chácara de Uvaia”, destaca Padre Juviano, organizador do evento.

Programação

O evento é aberto para todas as pessoas, crianças podem participar com a presença de um responsável. Com início na sexta-feira (21) a noite até domingo (23) às 12h, o retiro terá em sua programação a Santa Missa, Adoração, pregação, louvor, oração e a bênção do sacramentais – óleo, sal e água – conforme costume criado por Padre Wilton e assumido agora por Padre Valdecir, superior geral do ramo masculino.

Esse evento iniciará o calendário dos retiros de cura e libertação que acontecerá a cada dois meses em Uvaia. Para mais informações e realizar a sua inscrição, acesse o link AQUI.

Livro “Continuo Escolhendo Deus todo dia” será lançado no Livre Soul 2025

A obra foi escrita por Júlio Borges , leigo consagrado da Copiosa Redenção

Em parceria com a editora da Copiosa Redenção , o livro “Continuo escolhendo Deus todo dia”, será lançado nos dias 01 e 02 de março, durante o retiro de carnaval Livre Soul, que acontece em Ponta Grossa (PR). A obra é de autoria do leigo consagrado da Copiosa Redenção, Júlio Borges e consiste em uma coletânea das experiências do autor ao longo dos últimos 16 anos da sua conversão.

A decisão em lançar o livro durante o Livre Soul não foi por acaso. O evento marca o primeiro contato de serviço do autor em um evento da Copiosa Redenção, também o seu trabalho com os jovens por meio do Projeto Escolhas, além do fato de que, atualmente, Júlio é membro da Família da Copiosa Redenção, como leigo consagrado. “Eu tenho muito orgulho de estar lançando este livro pela editora da Copiosa Redenção”, afirma.

Segundo Júlio, este livro será um ótimo recurso tanto para quem está iniciando sua caminhada de fé quanto para aqueles que desejam aprofundar-se no Evangelho, com embasamento no Catecismo da Igreja Católica e em Encíclicas Papais. “Para o leitor, será uma espécie de devocional, escrito em uma linguagem teológica acessível. Além disso, poderá se aprofundar em relatos do Evangelho que o conduzirão a águas mais profundas no entendimento da fé Católica Apostólica Romana”, explica. A obra possui 31 capítulos, permitindo um acompanhamento espiritual ao longo de um mês inteiro. Ao final de cada capítulo há uma oração.

Missão pessoal

Embora essa obra seja a primeira a ser publicada pela Copiosa Redenção, Júlio já escreveu e lançou de forma independente outros dois livros. O primeiro livro publicado  ”Quem Como Deus? Ninguém Como Deus”, narra em detalhes a experiência de conversão do autor e acompanha um devocionário a São Miguel Arcanjo.

O segundo livro, ”Eu Escolho Deus Todo Dia”, reflete suas inspirações baseadas na Palavra de Deus, também oferecendo 31 reflexões diárias acompanhadas por 31 orações escritas por seu diretor espiritual, Pe. Haroldo Rahm, que também redigiu o prefácio de ambos os livros.

A renda do primeiro livro é destinada às obras do Pe. Haroldo, enquanto a renda do segundo é parcialmente direcionada ao Projeto Social Escolhas. Já esta terceira obra, todo o lucro será destinado as ações de comunicação da Copiosa Redenção.

O livro estará à venda na loja virtual da Copiosa Redenção a partir do dia 03 de março

Escolhas

O título dos dois últimos livros, tem relação com o Projeto Escolhas, fundado por Júlio em maio de 2015, na cidade de Campinas (SP). O nome “Escolhas” é um jogo fonético e visual com as palavras “Escolas” e “Escolhas”, remetendo à origem do projeto. Além disso, reflete o tema central da iniciativa: as escolhas que fazemos e seus impactos diretos na vida pessoal, social e familiar.

O projeto realiza palestras para alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental, assim como para estudantes do ensino médio (1º, 2º e 3º ano). Os temas abordados incluem o uso de drogas lícitas e ilícitas, a questão da legalização, os impactos das drogas no ambiente familiar e na sociedade, testemunhos de vida, a importância das boas escolhas, como auxiliar um dependente químico e os fatores que levam tantos jovens a se tornarem usuários em idade precoce.

Em maio deste ano, o projeto completará 10 anos, e nesse tempo o projeto já impactou aproximadamente 110 mil alunos em 12 estados, mais de 80 municípios, e os livros e palestras chegaram a cinco países: Irlanda, Japão, México, Portugal e Estados Unidos.

O que é o Jubileu da Esperança 2025 e qual seu significado para os católicos?

O que é o Jubileu da Esperança 2025 e qual seu significado para os católicos?

O Jubileu da Esperança 2025 se apresenta, por meio da fé, como tempo de graça e como um chamado à peregrinação espiritual e física. É o Ano Santo especialmente proclamado pelo Papa Francisco. É tempo de renovação espiritual para a Igreja Católica e para todos os que buscam a Deus. Portanto, com o tema “Peregrinos de Esperança”, este Jubileu nos convida a redescobrir a força da esperança em um mundo marcado por desafios e incertezas.

Como um farol que brilha em meio às tempestades da vida, o Jubileu da Esperança 2025 surge como um período sagrado de esperança, de conversão e de reencontro com Deus. Os corações se abrem para acolher a misericórdia divina, e os passos dos fiéis se voltam em direção às portas da Igreja, sinal da acolhida do Pai Celestial.

Neste blogpost, saiba em detalhes o que é um Jubileu e como o Jubileu da Esperança 2025 pode inspirar sua vida. Acompanhe a leitura até o fim! 

O que é um Jubileu para a Igreja Católica?

Na tradição da Igreja Católica, o Jubileu é um ano santo, período de celebração e de graças especiais, convocado pelo Papa para promover a conversão e oferecer abundantes indulgências aos fiéis.

Logo, um Jubileu, também conhecido como Ano Santo, é um período especial de graça e reconciliação. Sua origem remonta ao Antigo Testamento, quando, a cada 50 anos, era proclamado um ano jubilar entre os hebreus, tempo de libertação e restauração.

Celebrado ordinariamente a cada 25 anos, o Jubileu é um tempo para fortalecer a fé, buscar o perdão dos pecados e renovar o compromisso de seguir a Cristo. É um convite à conversão, à penitência e à prática da caridade.

Na Igreja Católica, o primeiro Jubileu foi instituído pelo Papa Bonifácio VIII em 1300 e desde então, acontece a cada 25 anos, salvo ocasiões extraordinárias. É o caso do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, proclamado pelo Papa Francisco em 2015.

Ao longo da história, os jubileus foram ocasiões de profunda renovação espiritual. O Jubileu do Ano 2000, proclamado por São João Paulo II, celebrou a entrada do cristianismo no terceiro milênio, reforçando a esperança na redenção de Cristo. Já o Jubileu da Misericórdia (2015), destacou a importância das obras de misericórdia, do perdão e da compaixão divina.

Portanto, cada Jubileu é um marco na história da Igreja Católica, é tempo de renovação eclesial e de renovado ardor missionário.

Quer conhecer todos os Jubileus da história da Igreja Católica, quando aconteceu, quem o proclamou e sua motivação? Acesse AQUI!

O que motivou o Papa Francisco a instituir o Jubileu da Esperança 2025?

O Papa Francisco convocou o Jubileu da Esperança 2025 para nos lembrar que, mesmo em tempos de tribulação, a esperança em Cristo não decepciona (Rm 5,5).

Somos uma sociedade que há anos vive tempos marcados por crises sociais e sanitárias, por conflitos, desigualdades e desafios.

Por isso, o Santo Padre nos convida a redescobrir a esperança que brota do Evangelho como força que impulsiona a vida cristã e nos motiva a testemunhar a mesma Esperança, com alegria e coragem.

A Bula de Proclamação do Jubileu, intitulada Spes non confundit (A esperança não decepciona – Rm 5,5), reforça o chamado à reconciliação e à oração.

Logo, o Papa Francisco deseja que este seja um tempo de reavivamento da fé, com um apelo à paz, ao diálogo e à fraternidade entre os povos.

Então, que tal aproveitar para ler a Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025, Spes non confundit, em português!

A Esperança: Raiz Divina

A palavra esperança tem sua origem no latim “sperare“, que significa “esperar com confiança”. No hebraico, o termo equivalente (tiqvah) está relacionado à expectativa e à corda, simbolizando a segurança e a firmeza que a esperança nos proporciona.

Mas é a Bíblia que nos revela a profundidade da esperança em nossa relação com Deus. Ela não é apenas um sentimento, mas uma virtude teologal, um dom divino que nos permite esperar com confiança nas promessas de Deus.

  • Hebreus 11,1: “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê”.
  • Romanos 15,13: “O Deus da esperança vos en­cha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança!”.
  • Jeremias 29,11: “Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor –, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança”.  

Portanto, a esperança é fundamental em nossa jornada de fé. Ela nos permite:

Confiar em Deus: Acreditar que Deus está presente em nossa vida e que Ele cumprirá suas promessas.

Superar desafios: Enfrentar as dificuldades com coragem, sabendo que Deus está conosco.

Viver com alegria: Experimentar a paz e a alegria que vem da certeza do amor de Deus.

Amar ao próximo: Compartilhar a esperança com os outros, sendo sinais do amor de Deus no mundo.

Qual o significado do Jubileu da Esperança 2025 para as nossas vidas?

O Jubileu da Esperança 2025 teve início oficialmente em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro. O rito da abertura, realizado pelo Papa Francisco, é o convite para atravessar a porta da misericórdia e renovar nossa relação com Deus. O Jubileu estende-se por todo o ano de 2025 e encerra-se no dia 6 de janeiro de 2026.

Contudo, seu significado transcende o tempo: é um convite às pessoas de boa vontade para cultivarem um coração cheio de esperança, se renovarem no amor de Cristo e levarem a luz da fé a um mundo muitas vezes obscurecido pela desesperança.

Portanto, o Jubileu da Esperança 2025 é um tempo de profunda oportunidade para cada um de nós, é o convite pessoal à transformação e ao crescimento espiritual, que nos chama a:

1. Renovar a Esperança

Em tempos desafiadores, nossa esperança pode enfraquecer. Por isso, o Jubileu nos convida a reacender essa chama, a redescobrir a força que reside em nossa fé e na certeza do amor de Deus. E é um tempo para:

  • Aprofundar a fé: Buscar momentos de oração, de reflexão e de estudo da Palavra de Deus.
  • Fortalecer a confiança: Acreditar na presença e no amor de Deus, que nos acompanha em cada passo de nossa vida. Mesmo quando nos sentimos abandonados, Deus está ao nosso lado, colhendo nossas lágrimas e cuidando das feridas de nossa alma.
  • Cultivar a alegria: Celebrar a vida, os dons que recebemos e a esperança de um futuro melhor.

2. Buscar a Reconciliação

O Jubileu da Esperança 2025 é um tempo de reconciliação, consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Desse modo, é um convite a:

  • Perdoar e pedir perdão: Abrir o coração para o perdão, liberando ressentimentos e buscando a paz interior.
  • Reconciliar relacionamentos: Restaurar laços com familiares, amigos e comunidades, construindo pontes de amor, compreensão, empatia e misericórdia.
  • Confessar os pecados: Buscar o sacramento da confissão, reconhecendo-se pecador e necessitado da misericórdia de Deus. Ao se preparar para a confissão, além de identificar seus pecados, é importante identificar suas fragilidades e reconhecer que necessita da graça do perdão. E ao buscar o sacramento da confissão, abra seu coração para receber o perdão e o abraço misericordioso de Deus.

3. Praticar a Caridade

O Jubileu nos chama a viver a caridade, a amar e a servir o próximo como Cristo nos ensinou. É um tempo para:

  • Olhar para o próximo: Enxergar as necessidades dos irmãos, especialmente os mais vulneráveis.

Servir com amor: Dedicar tempo, talentos e recursos para ajudar quem precisa. Nesse sentido, você pode ajudar instituições de caridade, como orfanatos, casas de repouso para idosos e comunidades terapêuticas.

Leia também: 3 motivos para se tornar um Amigo da Redenção

4. Peregrinar na Fé

A peregrinação, símbolo do Jubileu da Esperança 2025, representa a nossa jornada de fé. É um convite a:

  • Caminhar com Deus: Seguir os passos de Cristo, buscando conhecimento de seus ensinamentos e intimidade com Ele.
  • Ir ao encontro do outro: Compartilhar a fé com os irmãos, aprendendo e crescendo juntos.
  • Testemunhar a esperança: Levar a mensagem de amor e esperança a todos os que encontramos.

Como alcançar indulgências no Jubileu da Esperança 2025?

O Jubileu oferece aos católicos a oportunidade de receber indulgências plenárias, que são a remissão da pena temporal devida pelos pecados já perdoados.

Contudo, para alcançar essa graça tão especial, é necessário cumprir algumas condições. E são elas:

  • Peregrinação a Roma ou a um dos muitos Santuários determinados como pontos de peregrinação; para cada diocese no Brasil foram escolhidos diversos Santuários. Informe-se na sua paróquia quais são eles para identificar qual o mais próximo a você.
  • Buscar a confissão sacramental;
  • Participar da Santa Missa no Santuário escolhido para a peregrinação e receber a Eucaristia;
  • E ainda nesta Igreja, rezar pelo Papa Francisco e por suas intenções de oração.

Além disso, o Jubileu da Esperança 2025 é um tempo propício para aprofundar a fé, fortalecer os laços com a comunidade e testemunhar o amor de Deus no mundo.

E as indulgências podem ser aplicadas também às almas do purgatório, tornando-se um grande ato de caridade cristã.

Contudo, cabe aqui ainda esclarecer que peregrinar não se resume a um deslocamento físico, mas também é jornada interior. Somos Peregrinos de Esperança, chamados a caminhar rumo à eternidade, confiantes na bondade divina.

E a esperança é o fio dourado que une a fé e a caridade. Portanto, no contexto do Jubileu, ela se torna a chama que ilumina a caminhada do cristão. Ter esperança é confiar nas promessas de Deus, mesmo quando o horizonte parece nublado.

Enfim, o Jubileu da Esperança 2025 é um presente celestial, uma chance para recomeçar.

Portanto, faça sua peregrinação com o coração disposto a espalhar a esperança que não decepciona. E avance com confiança, pois Cristo nosso Redentor, nos guia e nos fortalece, ontem, hoje e sempre.

Como ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual da Irmã Zélia, religiosa da Copiosa Redenção, pode ser um forte aliado para a sua união e intimidade com Deus. Certamente é isso o que você procura, não é mesmo?!

Contudo, sabemos bem que não basta adquirir o Planejamento Espiritual, rezar alguns dias com ele e de repente esquecê-lo numa gaveta qualquer. É preciso manter-se perseverante porque é o esforço pessoal e a entrega à oração que vão transformar a sua vida e a sua relação com o Senhor.

Mas nós também queremos te ajudar neste caminho, por isso trazemos algumas dicas de como se manter fiel ao seu Planejamento Espiritual. Contudo, antes disso, vamos refletir um pouco sobre a força da oração!

Planejamento Espiritual: um instrumento de oração

O Catecismo ensina que “a oração é a vida do coração novo”, ou seja, daquele que experimentou o amor de Jesus e deseja ser transformado por Ele. E que a oração “deve animar-nos a todo o momento” (Catecismo, 2697).

Orar é falar com Deus! Sim, a oração é uma conversa entre dois amigos, é um “apelo recíproco entre Deus e o homem” (CIC § 2591) e, mais que isso, “é o encontro entre a sede de Deus e a nossa” (CIC §2560).

Logo, a oração nos aproxima de Deus, e é justamente aí que está a sua importância para a nossa vida e espiritualidade. E neste diálogo íntimo com o Senhor, podemos contar tudo a Ele, as nossas dificuldades, as nossas tristezas, as nossas dores, mas também as nossas alegrias. Afinal, como diz a Palavra de Deus: “Em tudo dai graças ao Senhor” (1Ts 5,16-18).

Neste sentido, Santa Teresinha do Menino Jesus já dizia: “Para mim, a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”.

Além disso, a oração nos fortalece e nos ajuda a enfrentar as batalhas espirituais e os desafios da vida. E quando se trata de batalhas, todos nós enfrentamos uma a todo momento, não é mesmo? Mais um motivo para não relaxarmos com o Planejamento Espiritual, certo?! Sem contar que a Bíblia também diz que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tiago 5,16). 

Dicas para ser fiel ao seu Planejamento Espiritual

Agora que já meditamos sobre o valor e a importância da oração, passamos às dicas práticas que ajudarão na fidelidade ao seu Planejamento Espiritual.

Portanto, tome nota e mantenha-se perseverante!

Dica 1: Peça o auxílio do Espírito Santo

É o Espírito Santo que nos conduz ao Pai e é Dele que recebemos os dons divinos: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. Além dos frutos de “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5, 22-23).

É também o Espírito Santo que nos dá disposição para reconhecer Jesus como o Nosso Rei e Senhor, e que fecunda em nós uma vida santa.

Por outro lado, sem o Espírito Santo facilmente vacilamos e nos tornamos como um copo sem água: seco, sem nada a oferecer a nós mesmos, aos outros e a Deus.

Portanto, para perseverar no Planejamento Espiritual, peça sempre a ajuda do Espírito Santo.

Dica 2: Peça a Deus a graça da humildade para seguir o Planejamento Espiritual

O Catecismo nos diz: “A humildade é o fundamento da oração” (Catecismo, 2559). Sendo assim, para conseguir se manter perseverante, é preciso se despir do orgulho e da vontade própria. As palavras devem brotar das profundezas do coração. “Das profundezas a ti clamo, ó Senhor” (Salmo 130).

O Catecismo também diz: “A oração cristã é uma relação de aliança entre Deus e o homem em Cristo. É ação de Deus e do homem; jorra do Espírito Santo e de nós, toda orientada para o Pai, em união com a vontade humana do Filho de Deus feito homem” (Catecismo, 2564).

Dica 3: Defina um local para orar com o Planejamento Espiritual

O Planejamento Espiritual exige comprometimento e, quando nos comprometemos com algo ou alguém, não podemos fazer de qualquer jeito.

Logo, nada de rezar no ônibus, no carro ou onde der. Reze no seu oratório, em casa, e se não tiver um, estabeleça um local da sua casa para ser o seu cantinho de oração.

Mas rezar no ônibus não é válido? Claro que é, mas aqui estamos falando do Planejamento Espiritual e não de uma oração rápida. Uma comparação: a oração rápida é um lanchinho que sacia brevemente, enquanto a oração com o Planejamento Espiritual é uma refeição completa e nutritiva que dá vivacidade à alma. Deu para entender a diferença?

Dica 3: Estabeleça um horário fixo para o Planejamento Espiritual

Para se manter perseverante, é preciso organização. Além disso, você precisa entender que a oração deve fazer parte das tuas prioridades.

Então, defina um horário fixo para você rezar com o Planejamento Espiritual todos os dias. Mas por que fixo, não pode variar? O ideal é que isso não aconteça. Quem nunca se confundiu com os dias da semana? Hoje é terça ou quarta-feira? Então, o que pode acontecer, é: hoje devo rezar em qual horário mesmo, é de manhã ou à noite?

Claro que pode haver exceções devido a imprevistos. Então, nestes casos, procure fazer o seu momento com o Planejamento Espiritual no horário possível, mas no dia seguinte volte a cumprir o horário reservado para isso. Assim fica mais fácil se manter fiel.

Dica 4: Não dê espaço para a falta de vontade

Não é porque desejamos ser fiéis na oração e que compreendemos o seu valor e importância que todos os dias vamos nos sentir dispostos a orar.

É muito comum que o desejo pela oração desapareça do nosso interior, e isso é uma luta espiritual. Contudo, essa luta só pode ser vencida justamente com a oração.

Então, não dê espaço para a preguiça e a falta de vontade e diga a ela que você é mais forte!

Dica 5: Ao fazer seu Planejamento Espiritual, determine um propósito

Não devemos orar por orar, ou então rezar somente porque estamos enfrentando um problema, seja de saúde, financeiro ou por qualquer outro motivo. Se for assim, logo que a solução estiver resolvida tendemos a relaxar e acabar deixando de lado o Planejamento Espiritual.

Portanto, claro que você pode colocar intenções para as tuas orações diárias, mas defina também um propósito. Um propósito é algo que se busca alcançar, e o propósito de todo cristão deve ser a santidade. Mas obviamente você pode determinar outros propósitos também, por exemplo, saber imitar as virtudes de Nossa Senhora.

Enfim, também aqui você pode, e deve, pedir o auxílio do Espírito Santo. Afinal, Ele conhece os desejos de Deus para você e pode ajudar tanto a definir quais devem ser os seus propósitos quanto a alcançá-los.

Ainda não conhece ou não adquiriu o Planejamento Espiritual 2025?

O Planejamento Espiritual é um livro de orações para cada mês do ano a fim de ajudar os católicos a determinarem metas e propósitos para sua vida espiritual, desejando o desenvolvimento e o amadurecimento da fé.

Trata-se de um método desenvolvido pela Irmã Zélia, inicialmente para si mesma, mas depois, por inspiração de Deus, ela resolveu compartilhar com todos.

O Planejamento Espiritual 2025 já foi lançado e já está sendo vendido. Ainda não comprou o seu? Clique no banner e adquira o seu!

“Coragem e perseverança” pede Dom Bruno para a Copiosa Redenção

Na última segunda-feira, 03 de março, o bispo de Ponta Grossa (PR), Dom Bruno Elizeu Versari, visitou pela primeira vez a Chácara Padre Wilton, no distrito de Uvaia. Na ocasião ele presidiu a Missa para as irmãs que estavam vivenciando o retiro anual de silêncio. Estavam presente também os irmãos da Copiosa Redenção que residem na Chácara e Dom Adalberto Donadelli Junior, bispo da Diocese de Rio do Sul (SC), que estava pregando o retiro para as irmãs.

Na homilia, ao meditar sobre o Evangelho de Marcos 5,1-20, Dom Bruno destacou que a evangelização é um desafio, mas o encontro com Jesus é que faz a diferença na consagração de vida e na missão. Ele recordou que a Diocese de Ponta Grossa também se prepara para celebrar os 100 anos de fundação e recordou a Copiosa Redenção que também são chamados a, junto com a diocese, ir ao encontro, visitar as casas das pessoas, levando a Mãe da Divina Graça como sinal de bênção para as famílias.

A Diocese de Ponta Grossa é onde está localizada as casas gerais da Copiosa Redenção. Ao falar diretamente para os membros da Congregação, Dom Bruno enfatizou com palavras de pastor. “Coragem, perseverança e sigam em frente. Tenham discernimento. Lembrem-se da experiência comunidade é muito importante, cria oportunidade para dialogar, rezar junto.

Ao final da missa, a comunidade cantou a música O Bom Pastor para agradecer a visita de Dom Bruno a Copiosa. Madre Tânia também reforçou o compromisso da Congregação de obediência ao Bispo, um legado deixado pelo fundador da instituição, Padre Wilton Lopes. Após a celebração eucarística, Dom Bruno jantou e conviveu com os irmãos e irmãs da Copiosa Redenção na Chácara de Uvaia.

De berço evangélico, jovem professa seus primeiros votos como religioso da Copiosa Redenção

O ponta grossensse Heron Alves de Campos, 25 anos, professou seus primeiros votos simples como religioso dos Irmãos da Copiosa Redenção no dia 02 de fevereiro. A celebração aconteceu na Chácara Padre Wilton, em Ponta Grossa. Para viver esse grande dia, a Comunidade organizou um Tríduo entre os dias 30 de janeiro a 01 de fevereiro. Confira a entrevista com o Irmão Heron – que atualmente está em missão na Paróquia São João Batista, em Presidente Médicici (R) – e conheça a sua história vocacional:

Como conheceu a Copiosa Redenção?

Conheci a Copiosa através de um amigo, que era seminarista comigo nos Padres Cavanis, ele conhecia o Cerco de Jericó na Paróquia Santa Rita e me apresentou os Irmãos. Fiz alguns dias de experiência vocacional com os Irmãos, mesmo já sendo seminarista de outra congregação, mas me decidi a entrar na Copiosa depois de ir no velório da Irmã Maria Motta. Quando vi as irmãs entrando na igreja Bom Jesus carregando aquele caixão com a irmã Maria, vivi uma experiência forte, nunca tinha visto um velório daquele jeito. Não era triste, parecia que a irmã estava realmente,  naquele momento entrando no céu, nesse dia também foi a primeira vez que vi o Padre Wilton, depois disso voltei pra casa dos meus pais (eu estava de férias na casa deles) muito animado e pensando que queria também morrer daquele jeito,  realmente não morrer, mas entrar na vida.

Como foi o seu chamado vocacional?

Venho de uma família evangélica, desde meus avós, tios, pais, irmãos, todos… mas eu estudava numa escola pública que era administrada pelas Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, em Ponta Grossa. Quando eu tinha 11 anos, fizemos um bingo para arrecadar dinheiro para a missão das irmãs em Moçambique, um ano depois veio uma irmã de lá prestar contas e deu seu testemunho vocacional na escola, mostrou algumas fotos e deu uma medalha milagrosa pra cada um.

Eu achei muito bonito o testemunho da irmã, porque elas trabalhavam também com crianças lá na África e eu fazia parte do ministério de orfanato na minha igreja. Visitávamos as crianças regularmente, porém o jeito das irmãs cuidarem parecia diferente do nosso, era gratuito,  não queriam nada em troca, era por amor e não só pra “converter” as crianças, conheci um amor que eu não conhecia antes.

A partir disso comecei a prestar mais atenção no trabalho das irmãs, a escola onde eu estudava era ao lado da Catedral de Ponta Grossa, e na praça em frente sempre tinha vários mendigos, em particular tinha uma senhora que vivia com a perna enfaixada e sangrando e ela sempre falava comigo quando eu passava na praça.

Certo dia vi ela dentro da escola, em uma salinha separada, e tinha uma irmã limpando a perna dela e outra irmã trazendo um bolo da cantina para ela, achei muito bonito aquilo, porque ninguém sabia e as irmãs, mesmo sendo já senhoras de idade, estavam cuidando daquela moradora de rua.

Depois ainda li um livro de uma entrevista com a Madre Teresa de Calcutá, “Teresa dos pobres”, de Enzo Alegri. Quando li aquela entrevista me apaixonei pela história da Madre Teresa e quis ser como ela. Tudo isso e eu ainda era evangélico, aí entendi que para ser como a Madre, eu precisaria ser católico, mas não sabia o que seria: padre, frei, irmão, não sabia a diferença. Nisso eu já tinha 14 anos, e só tinha ido numa Igreja Católica aos 5 anos para um casamento.

Como foi deixar família, amigos, namorada?

Foi um pouco difícil deixar minha família, eu era bastante medroso, nunca tinha nem posado na casa dos outros. Fui para um seminário a 400km da cidade dos meus pais, no meu primeiro dia de seminário pedi para ir embora porque estava com medo. Mas o padre não me deixou ir, disse para eu esperar ao menos uma semana, depois disso fiquei com vergonha de pedir para ir embora de novo e continuei.

Minha mãe foi bem resistente,  pois ela é de outra igreja, então discutíamos bastante sobre doutrina, mas isso era bom pois me levava a estudar a fé católica. Meu pai tinha medo que algo acontecesse comigo por estar longe, principalmente por causa dos escândalos de abusos, eu tinha só 14 anos e iria morar com pessoas que meus pais não conheciam,  mas em determinado momento eles aceitaram que eu entrasse no seminário dos padres Cavanis, aos 15 anos, e lá nos Cavanis conheci a Copiosa Redenção.

O que significa para o senhor fazer os primeiros votos?

Para mim é muito forte poder fazer os votos, quando eu estudava na escola das irmãs, me lembro que uma irmã disse em uma aula: “Deus não nos quer perto dele, Ele nos quer junto!”. Através dos votos estou dizendo para Deus e para o mundo que “quero estar junto dEle”.

Após 10 anos que entrei no seminário, que deixei a casa dos meus pais,  posso celebrar esse desejo de Deus para mim de me ter junto dele. Ele foi me buscar lá na outra igreja, eram tantos católicos na minha escola, na minha outra igreja tinha tantos outros meninos, mas ele escolheu a mim, na minha pobreza, nos meus medos,  assim como aquela Samaritana que pertencia a um outro povo e foi alcançada por Jesus. Eu também “não adorava em Jerusalém”, pertencia a um outro povo e fui alcançado por Jesus que saciou a minha sede. Fazer os votos significa dizer que quero continuar a saciar a sede de Jesus pela Humanidade e sei que estando “junto” dele pelos votos também terei a minha sede saciada.

Qual seu maior desejo como religioso?

Aprender a amar Jesus de verdade! Padre Wilton disse que na Copiosa não somos religiosos para fazer coisas, então o que eu fizer, na missão que me colocarem, está bom. Mas quero nessas missões aprender a amar Jesus,  igual a Madre Teresa, igual aquelas irmãs da escola, igual Santo Afonso no livro Prática de Amor a Jesus Cristo.

O que diria para um jovem que se sente chamado a vida religiosa?

Quando eu aprendi a boiar na água foi o Irmão Vinícius quem me ensinou. E eu só aprendi, só tive coragem de me lançar na água do mar, porque eu confiava que o irmão iria me segurar se eu afundasse.

A mesma coisa com Deus, a gente precisa confiar nEle e se lançar, tem uma música que diz: “em quem vou confiar? No dono da rede ou no dono do mar?”. Confia em Deus e se lança… vai descobrir a vontade dele se entregando e não planejando a vida conforme os teus próprios pensamentos.

Tem que se entregar… primeiro a gente precisa confiar!

Qual a missão/comunidade marcou mais esse tempo de formação inicial e por quê?

A comunidade que mais me marcou foi a do noviciado canônico,  foi a primeira vez que vivi em uma comunidade pequena, éramos 4 noviços e um mestre na casa (em Ponta Grossa morávamos em 20, além dos acolhidos). Lá pude ser muito livre, pude me encontrar comigo mesmo, além de poder rever toda a minha história e ver Deus nela, foi o ano mais alegre da minha vida. Não usávamos celular, não falávamos a língua das pessoas direito (foi na Itália esse período), perdi todas as minhas seguranças naquele ano e foi o ano em que mais me entreguei e cresci, o ano em que mais permiti que Deus agisse em mim.

Conversão de São Paulo: um chamado para todos nós!

No dia 25 de janeiro, a Igreja celebra a Festa da Conversão de São Paulo, um evento marcante no calendário litúrgico que nos convida a refletir sobre o poder transformador do encontro pessoal com Cristo.

Logo, esta data relembra um dos episódios mais extraordinários da história do cristianismo: a transformação de Saulo, de perseguidor dos cristãos a apóstolo das nações.

E desse modo a Conversão de São Paulo é um convite para revisitarmos nossa própria caminhada de fé e nos abrirmos à graça divina que pode transformar nosso coração e nossa vida.

A Conversão de São Paulo: uma transformação radical

A história da Conversão de São Paulo é relatada nos Atos dos Apóstolos (At 9,1-19). Saulo, um fariseu zeloso, estava a caminho de Damasco para prender cristãos quando foi envolvido por uma luz resplandecente. E assim ele caiu por terra e ouviu uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”

Ao perguntar quem falava, recebeu a resposta: “Eu sou Jesus, a Quem tu persegues”. Esse encontro mudou completamente a vida de Saulo. De perseguidor fervoroso, ele se tornou o grande evangelizador Paulo, dedicando sua vida a anunciar o Cristo.

Portanto, este evento é um exemplo poderoso do que a graça divina pode realizar. Paulo não apenas mudou de nome, mas de coração, recebendo um novo propósito de vida. A Conversão de São Paulo nos ensina que nenhum de nós está além do alcance do amor, da misericórdia e do perdão de Deus.

O significado da Conversão de São Paulo para nós

Assim como Paulo teve seu encontro pessoal com Cristo, todos somos chamados a uma conversão constante.

A fé cristã não é apenas uma adesão intelectual, mas um processo de transformação interior que nos alinha à vontade de Deus. Portanto, a Conversão de São Paulo nos desafia a perguntar: estamos dispostos a deixar que Cristo transforme nossa vida?

Paulo reconheceu que sua missão vinha de Deus. Ele entendeu que sua vida, antes marcada pela violência e pela perseguição, agora deveria ser dedicada a espalhar a mensagem de Jesus.

Da mesma forma, Deus tem um propósito para cada um de nós. E discernir este chamado exige oração, escuta e coragem para seguir o caminho que Ele nos aponta.

Práticas para viver nossa conversão diária à exemplo da Conversão de São Paulo

A Conversão de São Paulo nos inspira a buscar uma vida alinhada ao Evangelho. Portanto, aqui estão algumas práticas para cultivar essa conversão em nossa rotina:

  1. Oração de Entrega: Reze pedindo a intercessão de São Paulo para reconhecer e seguir o chamado de Deus. Um exemplo de oração pode ser: “São Paulo, apóstolo das nações, ajuda-me a abrir meu coração ao encontro com Cristo e a responder com fidelidade ao Seu chamado.”
  2. Lectio Divina: Medite sobre a história da Conversão de São Paulo em Atos 9,1-19. Pergunte-se: como Deus está me chamando a transformar minha vida?
  3. Exame de Consciência: Reserve um momento no final do dia para refletir sobre suas escolhas e atitudes. Pergunte-se: Estou vivendo de acordo com o Evangelho? O que posso mudar para estar mais alinhado à vontade de Deus?
  4. Práticas de Caridade: A conversão não é apenas interior, mas também se manifesta em nossas ações. Assim como Paulo dedicou sua vida ao próximo, busque formas de servir: visite um doente, ajude os necessitados ou ofereça seu tempo a uma causa na comunidade.
  5. Participação na Comunidade: Envolva-se em sua paróquia ou grupo de oração. A caminhada cristã é fortalecida pela partilha da fé com os outros.

Um convite à nossa própria conversão

A Festa da Conversão de São Paulo nos recorda que a transformação é possível para todos. Não importa nosso passado ou nossas limitações, Deus sempre nos chama a algo maior.

Como Paulo, somos convidados a deixar que a luz de Cristo ilumine nosso caminho e a responder com generosidade ao Seu chamado.

Portanto, ao celebrarmos esta data, peçamos a intercessão de São Paulo para que possamos reconhecer o chamado de Deus em nossa vida e viver nossa própria conversão com coragem e esperança.

Que a história de Saulo, transformado em Paulo, inspire cada um de nós a sermos testemunhas vivas do amor e da graça de Deus no mundo.

Responda ao chamado de Deus com um coração disposto e deixe que Ele transforme sua vida, assim como transformou a de Paulo. Hoje é o dia de seu encontro com Cristo. Aceite o convite e permita que sua história também seja reescrita pela graça divina!

São Paulo, rogai por nós e por nossa conversão!

2025, um ano Jubilar: Peregrinos de Esperança! 

O Jubileu 2025, com o tema “Peregrinos da Esperança”, é um convite divino para uma jornada de fé, renovação e reconciliação. Convocado pelo Papa Francisco, este ano especial começou em 24 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, um gesto que simboliza a entrada no tempo da graça e da misericórdia abundante de Deus.

Logo, para os cristãos, o Jubileu 2025 é um momento único de transformação espiritual, celebração comunitária e ações concretas de amor.

O significado do Jubileu 2025

Na tradição da Igreja, o ano jubilar remonta ao Antigo Testamento, um tempo dedicado ao descanso, ao perdão das dívidas do pecado e à libertação.

Portanto, no contexto cristão, o Jubileu é uma celebração extraordinária que renova em nossos corações a certeza do amor de Deus e o chamado à conversão.

O Papa Francisco nos recorda que este ano deve ser vivido como um “itinerário de esperança”, especialmente diante dos desafios do mundo moderno, marcados por conflitos, incertezas e desigualdades.

O tema “Peregrinos da Esperança” nos convida a caminhar como Igreja, juntos e confiantes, guiados pela luz de Cristo.

Contudo, a esperança não é um mero otimismo, mas a firme confiança de que Deus age em nossa história, transformando o sofrimento em redenção e a morte em vida.

Peregrinação: uma jornada de fé

O Jubileu 2025 nos chama a sermos peregrinos, tanto no sentido físico quanto espiritual.

Contudo, participar de uma peregrinação neste ano é mais do que viajar a um lugar sagrado: é um gesto de humildade e busca interior. Desse modo, seja visitando Roma, cruzando a Porta Santa, ou participando de celebrações jubilares em sua diocese, cada passo é uma expressão de fé e desejo de renovação.

E as indulgências especiais, concedidas durante o ano jubilar, são um convite à reconciliação. Através da confissão, da participação na Eucaristia, da oração pelo Papa e do compromisso com atos de caridade, os fiéis podem experimentar o perdão completo dos pecados e a renovação da graça batismal.

Vivendo o Jubileu 2025 em Comunidade

Este ano não é apenas uma jornada individual, mas um tempo para fortalecer os laços comunitários. Na vivência do Jubileu 2025, somos chamados a:

  • Rezar em comunidade: Organize momentos de adoração, recitação do terço ou reflexões sobre a esperança.
  • Praticar a misericórdia: Realize ações de caridade, visite os doentes e os marginalizados, doe tempo e recursos para ajudar os mais necessitados.
  • Participar dos sacramentos: Reforce sua vida espiritual através da confissão frequente e da Sagrada Eucaristia.
  • Estudar e meditar: Leia os documentos da Igreja sobre os jubileus, reflita sobre a esperança e aprofunde sua fé em grupos de estudo. Aproveite para ler agora a Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário do ano 2025 e a Carta do Papa Francisco sobre o Jubileu 2025.

O Papa Francisco sobre o Jubileu 2025

Na abertura do ano jubilar, o Papa Francisco nos exortou: “A esperança não desilude, porque está enraizada no amor de Deus. Que este ano seja um caminho de cura, de reconciliação e de comunhão para todos.”

Estas palavras ecoam o chamado de Deus para vivermos o Jubileu como uma oportunidade de renovação, confiando que Cristo caminha conosco como o peregrino que nos guia.

Um chamado à esperança e ao compromisso

O Jubileu 2025 é mais do que um evento: é um compromisso. Somos chamados a ser “peregrinos de esperança”, levando luz e reconciliação ao mundo.

Portanto, não importa se estamos em Roma, diante da Porta Santa, ou em nossas comunidades locais: cada gesto de oração, cada ato de amor e cada passo rumo à conversão pessoal nos une ao grande corpo da Igreja que caminha com Cristo.

Neste ano jubilar, deixemo-nos transformar pela graça divina, para que sejamos instrumentos da misericórdia e da esperança de Deus. Que o Jubileu 2025 inspire em nós uma fé viva, um amor generoso e uma esperança que ilumina.

Como Peregrinos de Esperança, sigamos juntos, confiantes na promessa do Senhor de renovar todas as coisas.

Nomeada primeira mulher prefeita no Vaticano

Irmã Simona Brambilla, Missionária Consolata foi nomeada pelo Papa Francisco como prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as sociedades de Vida Apostólica

Nesta segunda-feira, 6, o Papa Francisco nomeou a Irmã Simona Brambilla, Missionária Consolata, como prefeita do Dicastério para a Vida Consagrada e as sociedades de Vida Apostólica e o Cardeal Ángel Fernández Artime como pró-prefeito do discastério. Segundo o site do Vaticano, desde o início do magistério do Papa Francisco, a presença de mulheres na Cúria Romana cresceu de 19,2% para 23,4%.

A nomeação é inédita, pois é a primeira vez que uma mulher ocupa um cargo de chefia de um dicastério da Igreja. A nova prefeita traz em sua trajetória uma experiência missionária também como enfermeira profissional em Moçambique e durante mais de dez anos (2011-2023) foi a superiora geral das Irmãs Missionárias da Consolata. 

Segundo o site do Vaticano, desde o início do magistério do Papa Francisco, a presença de mulheres na Cúria Romana cresceu de 19,2% para 23,4%.

Desde outubro de 2023, Irmã Simona ocupava o cargo de secretária do dicastério, sendo a segunda mulher a ocupar um cargo desse nível na Cúria. A primeira foi Irmã Alessandra Smerilli, secretária do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. 

Até então, quem ocupava o cargo de chefia do dicastério era o Cardeal João Braz Aviz, brasileiro, 77 anos, que foi nomeado prefeito para o dicastério em 2011 pelo Papa Bento XVI.

O que faz o Dicastério para os Institutos da Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica?

Segundo a Santa Sé, esse dicastério tem como função “promover, animar e regular a prática dos conselhos evangélicos, conforme exercida nas formas aprovadas de vida consagrada, e igualmente de vida e atividade das Sociedades de Vida Apostólica em toda a Igreja latina“.

Com informações: Vatican News

Tem início o Jubileu da Esperança: tempo de misericórdia e perdão

Com o rito solene da abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, o Papa Francisco inaugurou o Jubileu de 2025, o “Jubileu da esperança”. Na sequência, o Santo Padre presidiu à celebração da Santa Missa na noite de Natal do Senhor, no interior da Basílica.

“Ancorados em Cristo, cruzamos o limiar deste templo santo e entramos no tempo da misericórdia e do perdão, para que a cada homem e a cada mulher seja aberto o caminho da esperança que não desilude.” 

Com esta oração, o Papa Francisco abriu a Porta Santa da Basílica de São Pedro, inaugurando o 28º Jubileu da história da Igreja Católica.

A abertura da Porta Santa foi precedida por um momento de preparação, com a proclamação das profecias bíblicas do nascimento do Salvador.

Ao abrir-se da porta, o Santo Padre em silêncio deteve-se em oração, enquanto soavam os sinos da Basílica. O Pontífice foi o primeiro a atravessá-la, seguido por ministros, 54 representes do povo de Deus provenientes dos cinco continentes e alguns concelebrantes, que se dirigiram ao Altar da Confissão para dar prosseguimento à celebração eucarística enquanto se entoava o hino do Jubileu, intitulado “Peregrinos de esperança”.

Depois da leitura da calenda, a imagem do Menino Jesus foi desvendada, e após as flores oferecidas por algumas crianças, incensada.

Há esperança para você!

Em sua homilia, o Papa leu o anúncio contido no Evangelho de Lucas: “Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias Senhor”.  

“É esta a nossa esperança. Deus é o Emanuel, é Deus conosco. (…) A esperança não está morta, a esperança está viva e envolve a nossa vida para sempre!”

Deus perdoa sempre e tudo, recordou o Pontífice. Com a abertura da Porta Santa, afirmou, a porta da esperança foi escancarada para o mundo e Deus diz a cada um: “Há esperança também para você!”. E há esperança para todas as situações de desolação: “E há tantas desolações neste tempo. Pensemos nas guerras, nas crianças metralhadas, nas bombas nas escolas ou nos hospitais”.

O Evangelho relata que os pastores, tendo recebido o anúncio do anjo, «foram apressadamente» (Lc 2, 16). Para Francisco, esta é a indicação para reencontrar a esperança: apressadamente. 

“Apressadamente, vamos ver o Senhor que nasceu para nós, para podermos então traduzir a esperança nas situações da nossa vida. Porque a esperança cristã não é um “final feliz de um filme” que deve ser aguardado passivamente: é a promessa do Senhor a ser acolhida aqui e agora, nesta terra que sofre e geme.”

Não nos detenhamos na mediocridade e na preguiça, exortou o Pontífice. Devemos nos indignar com as coisas que não estão bem e ter a coragem de as mudar; devemos ser “sonhadores que nunca se cansam”.

A esperança não tolera a indolência dos sedentários e a preguiça dos que se acomodaram no seu próprio conforto; não admite a falsa prudência dos que não se arriscam por medo e o calculismo dos que só pensam em si próprios; é incompatível com a vida tranquila dos que não levantam a voz contra o mal e contra as injustiças cometidas diretamente sobre os mais pobres. 

Pelo contrário, a esperança cristã exige de nós a audácia de antecipar hoje essa promessa, através da nossa responsabilidade e compaixão. “E aqui, talvez, nos fará bem nos perguntas sobre a própria compaixão: eu tenho compaixão? Sei ‘sentir com’? Pensemos nisso.”

É tempo de esperança!

“Irmãos e irmãs, este é o Jubileu, este é o tempo da esperança!”

É tempo de transformação para a nossa mãe Terra, desfigurada pela lógica do lucro; para os países mais pobres, sobrecarregados de dívidas injustas; para todos aqueles que são prisioneiros de antigas e novas escravidões; para os lugares profanados pela guerra e pela violência.

“Nesta noite, irmã, irmão, é para você que se abre a ‘porta santa’ do coração de Deus. Jesus, Deus-conosco, nasce para você, para nós, para cada homem e mulher. E com Ele a alegria floresce, com Ele a vida muda, com Ele a esperança não desilude.”