Ramo masculino se prepara para capítulo eletivo

No dia 20 de julho iniciará o 2º Capítulo Geral dos Irmãos da Copiosa Redenção com o tema “Alargai os vossos corações”. O capítulo terá duração de 12 dias, encerrando no dia 01 de agosto, data da memória de Santo Afonso Maria de Ligório, patrono do Carisma da Copiosa Redenção. Neste capítulo geral será eleito o novo Superior Geral dos irmãos e o seu conselho.

É um tempo de graça para a família da Copiosa Redenção e, também, de grande intercessão. Participam do Capítulo ordinário todos os religiosos que possuem votos simples e perpétuos no Carisma. O primeiro Capítulo aconteceu em 2018, onde foi eleito o primeiro superior geral dos irmãos, depois do fundador Padre Wilton Lopes. O atual conselho é formado pelo Padre Luis César, como superior geral, e como conselheiros os padres Marcelo Gonçalvez, Valdecir Zanata, Fernando Bauwelz e Juviano Pereira.

Eleição

Antes da votação para eleger o novo governo, os religiosos participam de um retiro de três dias, que neste ano será conduzido pelo bispo de Formosa (GO), Dom Adair José Guimarães. Após o retiro, os irmãos votam naquele que eles acham que deve ser o superior geral. Dentre os candidatos a superior geral são todos os padres com votos perpétuos. Após a eleição do superior, há a votação para a composição do conselho, que é composto por 4 irmãos, podendo um desses ser de voto simples, e não necessariamente precisa ser sacerdote.

Eleito o novo governo, este terá um mandato de 6 anos sem a possibilidade de reeleição. A posse do novo governo dos irmãos está marcada para acontecer no dia 26 de julho, na Chácara de Uvaia, em Ponta Grossa (PR), em uma celebração aberta ao público.

Simbologia

Para marcar esse momento tão importante do Capítulo, foi criado um logotipo cheio de simbologia do Carisma da Copiosa Redenção. O logo retrata a simbologia do “alargai os vossos corações e as vossas tendas”, através de um coração se forma com a vela de um barco e uma tenda que se alarga. Logo abaixo, há as sementes para lembrar a passagem bíblica dita sempre pelo fundador “Se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas, se morrer, dará muito fruto” (jo 12,24). Na ponta da margem direita, o número dois, que simboliza o segundo capítulo geral.

Votos solenes

Atualmente o ramo masculino conta com oito irmãos de votos perpétuos, desses sete são padres. Porém, o Capítulo finalizará com a profissão dos votos solenes de mais 7 religiosos. Para esse momento, os irmãos viverão um tríduo preparatório nos dias 29, 30 e 31 durante o Capítulo. Professarão os votos perpétuos os irmãos: Daniel José, Vinícius Sotocorno, Higor Feitosa e João Paulo. Os três irmãos que celebraram os votos simples são: Leandro Henrique, José Carlos e Ronaldo dos Santos.

Religiosas recebem reconhecimento civil de cidades do paraná

O mês de junho foi de homenagens da Câmara de Vereadores de duas cidades do Paraná às religiosas da Copiosa Redenção.

No dia 20 de junho, Irmã Neuci Aparecida Ferreira, recebeu da Câmara de Vereadores de Ponta Grossa o título de cidadania juntamente com mais 22 pessoas. Segundo o presidente do Legislativo de Ponta Grossa, Filipe Chociai. “Quando o vereador ou a vereadora propõe um Título de Cidadania ele(a) está prestando uma homenagem máxima a uma pessoa que teve e tem uma importância significativa para nosso município”.

Na cidade de Maringá, no norte do estado, a religiosa Irmã Zélia Garcia recebeu no dia 25 de junho título do Mérito Comunitário e do Brasão do Município. A homenagem, proposta pelo vereador Sidnei Telles é um reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade.

Irmã Zélia agradeceu o reconhecimento ao trabalho que realiza. “Quero agradecer a Deus por esta homenagem. Eu tenho uma missão que é interceder e orar por todos, principalmente pelos que estão à frente do cuidado com a população. Foi aqui em Maringá que Deus me preparou para receber o chamado religioso.”

“Minha vocação é fazer o bem pelas pessoas, levar a paz e isso me realiza. Esta homenagem reforça meu compromisso de continuar minha missão. Gratidão a todos. Que Deus nunca nos deixe sem a recompensa Dele”, ressaltou.

Santos Juninos: tradição, espiritualidade e evangelização

No Brasil, este mês é marcado pelas festas de três grandes santos juninos: Antônio de Pádua, João Batista e Pedro apóstolo. A tradição ganha os lares, o que faz dessa época uma oportunidade para reavivar a espiritualidade nos corações e evangelizar. 

Logo, no Nordeste do país, onde as comemorações têm mais força, bandeirolas coloridas já começam a ser penduradas pelas ruas no fim de maio, indicando que o mês dos Santos Juninos está chegando. 

E os festejos juninos estão entre as celebrações brasileiras mais populares, regado a comidas feitas à base de milho, fogos de artifício, novenas e brincadeiras. Por isso, separamos alguns destaques sobre a devoção aos grandes santos de junho.

Santos Juninos: Santo Antônio de Pádua (ou de Lisboa) – 13 de junho

Nascido por volta do ano de 1195, em Lisboa, em Portugal, Santo Antônio tinha o nome de batismo de Fernando Bulhões. Foi ordenado padre entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho e chegou a encontrar São Francisco de Assis e se transferiu para a Ordem dos Frades Menores.

Entre os brasileiros, é conhecido como o “fazedor de milagres”, o “santo dos pobres” e, principalmente, como o “santo casamenteiro“. Na história do Santo, se destacam o estudo da doutrina e o anúncio da Palavra nos grandes sermões que fazia. 

O “pãozinho de Santo Antônio”, distribuído em algumas igrejas e guardado em casa, para que não falte comida, também deve lembrar da necessidade do “Pão Espiritual”, a Eucaristia.

O “Martelo dos Hereges” morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho de 1231 e, menos de um ano depois, foi canonizado. Como preparação para sua festa, os devotos têm o costume de rezar a Trezena de Santo Antônio.

Santos Juninos:  24 de junho – São João Batista, o santo mais junino

Além do próprio Jesus e da Virgem Maria, João Batista é o único santo que tem o nascimento celebrado na liturgia da Igreja. É o Santo Junino mais conhecido e que, em boa parte dos casos, tem a maior festa.

Geralmente, as comemorações da data começam na véspera, na noite do dia 23, em torno da fogueira. A sabedoria popular narra que essas são acesas para lembrar uma fogueira feita por Santa Isabel, para anunciar à Maria o nascimento do filho.

Com um nome que significa “Deus dá a graça”, João teve a missão de preparar os caminhos do Senhor e os corações dos homens. Seu nascimento foi motivo de muita alegria para os pais que já tinham idade avançada, Zacarias e Isabel.

Nesta época, as quermesses e quadrilhas juninas podem ser uma forma de recordar a alegria desse nascimento. Os fogos, lançados no escuro, podem nos lembrar da missão que temos de levar a luz de Cristo a todos os lugares. E, claro, a participação na Santa Missa em honra à essa solenidade não pode ficar de fora.

Santos Juninos: 29 de junho – São Pedro

O dia de São Pedro e São Paulo marca o fim dos festejos juninos. Mas a festa segue até o último minuto, com fogueiras, comidas típicas, danças e procissões. Especialmente no Nordeste, os agricultores aproveitam a data para pedir chuva e uma boa colheita àquele que carrega a chave do Reino dos Céus.

Para os católicos, a solenidade é um convite a conhecer Cristo mais de perto e a professar, com fé, as mesmas palavras do primeiro Papa para Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16).

Pedro também é um exemplo de que não é apenas possível, mas necessário, levantar após uma queda na caminhada com Deus. Afinal, aquele que negou Cristo, após se arrepender, honrou a missão de guiar a Igreja primitiva até o seu martírio.

No período junino, também acontece, em algumas cidades, a procissão de São Pedro e Bom Jesus dos Navegantes, geralmente em barcos que navegam por rios ou mares. 

Nessa ocasião, devemos lembrar do chamado à evangelização, a sair da comodidade e lançar as redes em águas mais profundas. “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mt 4,19).

As festividades de São João no Brasil 

O toque da sanfona indica que é São João no Brasil. Nos lares, uma boa música tocando, um bolo de milho na mesa ou uma imagem dos Santos Juninos já são suficientes para lembrar que chegou a época dessa festa tão popular. 

Que aproveitemos as fogueiras acesas em homenagem aos santos para reacender a chama do verdadeiro Amor em nossos corações. Um Amor que deve ser anunciado com a humildade de Santo Antônio, com a firmeza de São João Batista e o ânimo de São Pedro. 

Dias dos namorados e Santo Antônio: qual a relação?

O dia dos namorados é uma data bem movimentada em todo o mundo. Porém, ela tem comemorações diferentes: 05 de fevereiro e 12 de junho. Além de contar com dois fortes intercessores: São Valentim e Santo Antônio. Conheça essa história!

Como surgiu o dia dos namorados

A origem do dia dos namorados é bem interessante e mais ainda que essa história está ligada à fé. Tudo começou no século III quando um bispo chamado Valentim realizou casamentos escondidos do Imperador Cláudio II, que queria os jovens na guerra.

Quando o Imperador descobriu, mandou executá-lo. Então, no século 7, o Papa Gelásio canonizou o padre Valentim e instituiu a data em 05 de fevereiro como o dia dos apaixonados em sua homenagem. Ou seja, o dia dos namorados é celebrado nesta data na maioria dos países.

Já no Brasil, a história é outra: O publicitário João Doria levou a data para o meio do ano porque precisava de um motivo especial para aumentar as vendas de uma loja que ele representava. A campanha conquistou o público e alavancou as vendas do comércio. 

Além disso, a solução de mudar para junho o dia dos namorados fez uma parceria perfeita com o dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, comemorado no dia 13 de junho no calendário litúrgico. Vamos explicar o porquê dessa fama!  

Santo Antônio e o dia dos namorados

Santo Antônio foi um frade franciscano, do final do século XII, nascido em Portugal, mas viveu a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não falar especificamente sobre casamentos nos seus sermões, o santo fez mais do que pregar com relação a isso. 

Uma jovem pobre de Nápoles se ajoelhou aos pés da imagem do santo pedindo ajuda para conseguir um dote para casar. Diz a história que ela recebeu um bilhete indicando um comerciante para ajudá-la.

Mas que surpresa teve o comerciante: o bilhete dizia que ele desse a moça o peso do papel em moeda! Isso parecia bem simples, mas o peso chegou a 400 escudos de prata. E nessa hora, o comerciante se recordou que devia uma ajuda a Santo Antônio. Com o valor do dote conseguido, a moça casou-se.

Ainda existem outras histórias envolvendo o santo e casamentos. Por exemplo, uma jovem arremessou a imagem do santo pela janela com desgosto por não ser atendida em suas súplicas constantes. Mas a imagem atingiu um jovem que passava. Resultado: casaram-se.

Portanto, Santo Antônio conquistou a fama de casamenteiro! E são muitas as jovens que recorrem a ele através de novenas, trezenas, promessas e até fazem a imagem sofrer para alcançar um casamento. E o dia dos namorados conta, então, com esse bom intercessor.

Como celebrar sem comercializar!

Estar em um relacionamento é uma oportunidade de amadurecer. E se o namoro for cristão, então, é uma graça, porque há a presença de Deus para ensinar como viver e fazer cada coisa. Sendo assim, Jesus é a referência para todo relacionamento. 

E a gente comprova isso através do diálogo que Ele manteve com todos que se aproximaram. Ele era Deus, porém nunca se impunha, mas sempre dialogava. Foi assim com os apóstolos quando lhes perguntou: 

“E para vós, quem sou eu?” Da mesma forma com o cego: “Que queres que eu faça?” ou para Madalena: “Mulher, por que choras?”. Dessa forma, Ele nos ensina que o melhor do relacionamento é dialogar, conversar, saber do outro, ou seja, conviver, estar perto.

Por isso que o dia dos namorados não se limita ao comércio. Talvez o maior presente no mundo digital seja dar atenção consciente ao outro, sem interferências ou até mesmo presentes materiais. Sem esquecer, é claro, a comunhão com Deus.

Que tal esse subsídio: Livro sobre a Divina Providência é novo subsídio para a Pastoral do Dízimo – Dominus Comunicação

Conheça as características fundamentais de um namoro católico

O desejo de se relacionar é algo natural ao ser humano. Isso é parte do plano do Deus criador ao fazer o homem e a mulher seres complementares.  É certo e sadio o momento em que os jovens sentem uma curiosidade de relacionar-se com o sexo oposto, de descobrir a diversidade da obra de Deus, de conhecer melhor uma pessoa que não é igual a si, mas que o completa. 

O relacionamento é enriquecedor, é uma fonte de formação e edificação para o crescimento pessoal. 

O namoro

O namoro deve ser uma experiência que proporcione o    conhecimento sobre o outro. Entretanto, deve-se estar atento para não cair  em situações que não irão edificar ou contribuir para o crescimento dos dois. O meio social no qual estamos inseridos hoje pode nos influenciar negativamente, conduzindo-nos para comportamentos marcados pela sensualidade. Os veículos de comunicação estimulam , muitas vezes,  que jovens e adultos podem usar de outras pessoas como um objeto de prazer ou como um meio de satisfazer as próprias carências. Doutrinam, erroneamente, que não precisamos ter sentimentos pelo outros ou que não precisamos respeitar o sentimento alheio. .

O namoro católico  deve ser dedicado a esse conhecer um do outro, a fim de descobrir os sonhos pessoais, as lutas passadas e gostos que cada um cultiva, identificar afinidades. Namorar é ter amizade com seu par, abraçar, beijar, contudo, sem partir para a relação sexual, a qual faz parte da vida matrimonial, pois exige um compromisso responsável e perene pelo outro. . Um namoro assim pode oferecer  um futuro promissor que pode chegar ao noivado, uma etapa importante para o casamento.

No noivado, os jovens vivem um maior envolvimento entre a família de ambos, aqui os sonhos e etapas que demandam tempo devem ser planejadas, além da organização do casamento onde, abre-se um novo horizonte. Duas vidas distintas se tornarão uma única e feliz história de amor, que se realiza na doação de um ao outro até a morte.

Tudo tem seu tempo

Namorar não é escolher a primeira pessoa com que se deparou para tentar começar um relacionamento. É necessário esperar o tempo de Deus.  Se Ele te deu a vocação ao matrimônio, vai  realizar algo em sua vida por intermédio desse sacramento  com a pessoa certa, na hora certa. Por isso, espere o tempo de Deus e peça a Ele que prepare a pessoa certa para você. 

Busque sempre trilhar primeiro um caminho de amizade, para depois,  aos poucos, ir construindo um namoro. Namorar vai  muito além de estar ao lado do outro para compartilhar momentos felizes. O verdadeiro namoro cristão, o namoro católico,  nos leva para mais perto de Deus, motiva o casal a juntos estarem  a serviço da igreja e dos seus irmãos. 

Oração e relacionamento

Quando o casal está unido em oração, Deus auxilia a enfrentar situações difíceis de tentação. Ele auxilia para uma cura interior, que nos leva a escutar as Palavras do Senhor e nos fortalece nas situações difíceis.  

Você precisa de acompanhamento para tirar dúvidas sobre relacionamento? Procure um de nossos sacerdotes ou irmãs.

Copiosa Redenção relembra pastoreio de Dom Sérgio em Ponta Grossa

O Papa Francisco acolheu na última segunda-feira, dia 10, o pedido de renúncia do então bispo da Diocese de Ponta Grossa (PR), Dom Sérgio Arthur Braschi e nomeou Dom Bruno Elizeu Versari, atualmente bispo de Campo Mourão, como bispo da Diocese de Ponta Grossa.

A Diocese de Ponta Grossa é a diocese mãe do Carisma da Copiosa Redenção, por isso é com muito carinho e gratidão que Dom Sérgio sempre será lembrado pelo seu Pastoreio para com a Congregação. “Ele para nós sempre foi um pai, um pastor, um amigo. Era muito amigo do Padre Wilton“, afirma Madre Tânia, superiora das Irmãs.

Momentos importantes

Durante seus 21 anos de pastoreio, Dom Sérgio presidiu e assistiu momentos importantes da fundação da Copiosa Redenção. Ele que abriu no primeiros Capítulos Eletivos do ramo feminino e masculino, esteve presente na eleição da segunda Madre, além dos capítulos extraordinários onde o último aconteceu no ano passado.

Também foi Dom Sérgio que acompanhou todo o processo de aprovação de direito diocesano dos estatutos da Congregação. O altar da Capela da Casa Geral Mãe da Divina Graça foi consagrado por Dom Sérgio, onde ele esteve na inauguração.

Ele também esteve presente na morte da primeira irmã, a Irmã Ione. Acompanhou toda situação de saúde de Padre Wilton, auxiliando as irmãs e os irmãos com as decisões que precisavam ser tomadas, e esteve presente como um pai em seu funeral.

Sejam bem – vindo Dom Bruno

Com alegria e confiança neste novo tempo para a Diocese de Ponta Grossa, a Copiosa Redenção também acolhe Dom Bruno Elizeu Versari, atualmente bispo de Campo Mourão, onde trabalhamos com uma Comunidade Terapêutica até o início deste ano. Dom Bruno desde abril desse ano é também presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e bispo referencial da Pastoral do Dízimo da CNBB/Regional Sul 2.

Conheça a devoção dos Corações de Jesus e de Maria 

Os Corações de Jesus e Maria são muito conhecidos, amados e venerados na Igreja e no mundo. Em junho, especialmente, são dedicados dois dias específicos em honra ao Sagrado Coração de Jesus (na sexta-feira) e logo após ao Imaculado Coração de Maria (no sábado seguinte).

Essa devoção é bastante antiga e também muito popular. Inclusive, Nossa Senhora em Fátima disse, através da aparição, que os Corações de Jesus e de Maria são o remédio para os males do nosso tempo. 

Portanto, devido à importância que essas devoções possuem, queremos  apresentar mais detalhes para você poder vivê-las em sua vida e ter um encontro real e verdadeiro com o amor de Deus e da Virgem Maria.

As devoções dos Corações de Jesus e de Maria são uma única solenidade?

Antes de tudo é importante dizer que, embora a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e do Imaculado Coração de Maria sejam celebradas em datas diferentes, elas podem ser consideradas uma só.

Uma acontece na sexta-feira seguinte à semana de Corpus Christi – a solenidade do Sagrado Coração de Jesus; e no sábado, a solenidade do Imaculado Coração de Maria. Portanto neste ano serão nos dias 07 e 08 de junho. 

Estando tão próxima uma da outra, percebemos a união entre o coração de Mãe e do Filho que bate no mesmo ritmo, amando na mesma sintonia. Realmente, o amor do Coração do Filho é compartilhado pelo amor do Coração da Mãe.

Devoção ao Coração de Jesus 

Quando celebramos o Sagrado Coração de Jesus, adoramos Seu amor misericordioso por nós. Assim como explicou o Papa Pio XII, o Coração de Cristo é “símbolo do tríplice amor com que o divino Redentor ama continuamente o Eterno Pai e todos os homens”. 

A revelação desse Coração se deu através de uma religiosa, Santa Margarida Maria Alacoque, em 1673, durante uma celebração Eucarística. Deus comunicou-se com ela dizendo:

“Meu Divino Coração é tão apaixonado de amor pelos homens que, não podendo conter em si as chamas da sua ardente caridade, precisa da tua ajuda para difundi-las. Por isso, escolhi você para este grande desígnio”. 

Embora Margarida tenha vivenciado algo tão forte, a data só foi reconhecida muitos e muitos anos depois, em 1889, por Pio IX. Desde então, passou a ser celebrada sempre na primeira sexta-feira do mês após o Corpus Christi

O Papa Francisco também nos recorda de sempre procurar colo e conforto no Coração amoroso de Deus: “o Coração humano e divino de Jesus  é a fonte onde sempre podemos haurir a misericórdia, o perdão, a ternura de Deus”.

Devoção ao Imaculado Coração de Maria 

A devoção ao Imaculado Coração de Maria é mais recente e possui um propósito reparador. Ou seja, é uma devoção capaz de tratar as feridas causadas pela humanidade ao coração da Virgem Maria, concedendo salvação para essas almas. 

Tudo começou na segunda aparição de Nossa Senhora, em Fátima, no dia 13 de junho de 1917. Nessa aparição, a Virgem mostrou-lhes um coração ferido, envolto em espinhos, e disse que Jesus queria estabelecer no mundo a devoção ao seu Imaculado Coração. 

Sete anos depois, em uma nova aparição, Nossa Senhora revelou para Lúcia a ação reparadora que consiste em confessar-se, rezar o terço e receber a comunhão. Isso sempre nos 5 primeiros sábados de cada mês seguidos.

Milagres infinitos são concedidos aos devotos

Se alcançamos graças quando recorremos aos santos de nossa devoção, imaginemos o que acontece quando suplicamos aos Corações de Jesus e Maria?! Não há como medir, apenas acreditar que o milagre acontece sem demora.

Já que esses dois corações estão perfeitamente unidos à vontade do Pai e amam a natureza humana de forma incondicional. Se pedimos à Mãe, por exemplo, dificilmente o Filho recusa. Logo, somos contemplados com inúmeras graças.

Sendo assim, façamos o caminho da oração ao Coração de Jesus e Maria para alcançarmos o milagre tão desejado e, sobretudo, ofereçamos a conversão de nosso coração em consolo a todos os atos desagradáveis que esses dois corações sofrem constantemente.

Oração de devoção aos Corações de Jesus e de Maria 

Santíssimos corações de Jesus e de Maria,

unidos no amor perfeito,

como nos olhais com carinho e misericórdia,

consagramos nossos corações,

nossas vidas e nossas famílias a Vós.

Conhecemos que o belo exemplo de Vosso lar em Nazaré

foi um modelo para cada uma de nossas famílias.

Esperamos obter, com Vossa ajuda, 

a união e o amor forte e perdurável que Vós nos destes.

Que nosso lar seja cheio de alegria.

Que o afeto sincero, a paciência, a tolerância e o respeito mútuo

sejam dados livremente a todos.

Que nossas orações incluam as necessidades dos outros,

não somente as nossas,

e que sempre estejamos próximos dos sacramentos.

Abençoai todos os presentes e também os ausentes,

tantos os vivos como os falecidos;

que a paz esteja conosco, e, quando formos provados,

concedei a resignação cristã à vontade de Deus.

Mantende nossas famílias perto de Vosso Coração;

que Vossa proteção especial esteja sempre conosco.

Sagrados Corações de Jesus e de Maria, escutai nossa oração.

Amém.​

Nota de falecimento: Padre Estevão Vanyo, CSsR

Comunicamos com pesar o falecimento do Padre Estêvão Vanyo, missionário redentorista, nesta quarta-feira, 5 de junho de 2024. Desde 2011, foi liberado pelo Conselho Provincial da então Província de Campo Grande da Congregação do Santíssimo Redentor e tornou-se Capelão das Irmãs da Copiosa Redenção. Atualmente estava residindo na Casa Geral das Irmãs da Copiosa Redenção, Maria Mãe da Divina Graça, localizada em Ponta Grossa/PR.

Louvamos a Deus por estes anos de presença constante, serviço e Sacramentos celebrados em nossas comunidades. Padre Estêvão era parte da família da Copiosa Redenção, portador de um espírito jovem e disponível, buscava cultivar suas amizades e costumava dizer que “a vida sem amigos não tem graça”. Repetia todos os dias ao final de cada homília: “é a vida de Cristo que une as nossas vidas”.

Biografia

Ele nasceu em Annapolis (EUA) no dia 13 de setembro de 1935 (há 88 anos). Fez seus primeiros votos religiosos como Redentorista da Província de Baltimore no dia 02 de agosto de 1957 (66 anos). Foi ordenado presbítero no dia 17 de junho de 1962 (61 anos de sacerdócio). 

Ainda jovem veio para o Brasil. O primeiro trabalho dele foi na paróquia e hoje Santuário Estadual de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, em Campo Grande/MS. Depois trabalhou também em Tibagi/PR, Ponta Porã/MS, Aquidauana/MS, Paróquia Santo Antonio de Campo Grande, Santuário Perpetuo Socorro de Curitiba, Casa São Clemente em Curitiba. Por seis meses foi pároco da Paróquia São João Batista, em Curitiba. Destacou-se por muito tempo no trabalho com a juventude, com os leigos redentoristas e na edificação de igrejas.

No final de abril ele teve um aneurisma na aorta, foi internado no Hospital São Camilo, em Ponta Grossa, depois foi transferido para o Hospital Bom Jesus na mesma cidade, onde passou por uma complexa cirurgia. Ficou internado na UTI por vários dias onde veio a falecer no dia nesta quinta-feira (5).

  • Em breve será anunciado o horário do sepultamento. O corpo será velado no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Curitiba.

*Com informações: https://www.redentoristascuritiba.com/

Junho Branco e o combate às drogas

Você já ouviu falar em Junho Branco? Trata-se do mês de combate às drogas que acontece com campanhas para ajudar na prevenção e na conscientização sobre o uso de drogas ilícitas.

O objetivo do Junho Branco é fomentar e viabilizar conversas ou diálogos na sociedade sobre os malefícios do uso de drogas.

A campanha Junho Branco surgiu devido ao Dia Internacional de Combate às Drogas e Dia Internacional Contra o Abuso de Tráfico Ilícito de Drogas. Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), ambos são celebrados mundialmente no dia 26 de junho.  

Junho Branco: entenda a droga

De acordo com a ONU, droga é toda substância que é capaz de modificar processos bioquímicos do organismo, resultando em mudanças fisiológicas ou comportamentais.

Neste sentido, os medicamentos são considerados drogas, porém, são utilizados para reverter uma doença, ou seja, para fins terapêuticos, e seu uso é legalizado. As doenças provocam alterações em processos bioquímicos no organismo humano, e a administração de medicamentos serve para restabelecer o equilíbrio desses processos.

Contudo, existem as drogas psicotrópicas. Elas atuam no cérebro, modificam a atividade do sistema nervoso central, aumentando-a (estimulantes), reduzindo-a (depressoras) ou alterando nossa percepção (perturbadoras). Além disso, provocam alterações no humor, na percepção, no comportamento e em estados da consciência.

Entre as drogas psicoativas estão, por exemplo: o álcool – depressora e considerada drogas lícitas; a cocaína, crack e anfetamina – estimulantes e de uso ilícito; a maconha e LSD – perturbadoras, e também de uso ilícito.

Dentre as drogas psicoativas, algumas são procuradas porque causam um efeitos prazerosos. Devido a isso, conduzem a pessoa ao uso abusivo, causando dependência.

Portanto, cabe destacar que o uso contínuo de drogas psicotrópicas promove alterações no modo como o cérebro reproduz os sentimentos e as sensações ruins, como ansiedade, irritabilidade e agressividade.

Logo, isso significa que, quando a pessoa não está usando a droga, pode apresentar alterações psíquicas e físicas. Isso acontece porque seu organismo demonstra sinais de desconfortos, fazendo-o buscar novamente a droga para aliviar esse mal-estar. E assim ela vive em um círculo de dependência.

Como prevenir o uso de drogas?

Prevenir o uso de drogas provavelmente seja a maior preocupação das famílias, não apenas durante a campanha Junho Branco. Pensando nisso, listamos algumas dicas com o intuito de proteger os filhos.

# 1: Estabeleça limites

As crianças, adolescentes e jovens precisam entender que existem limites. Logo, impor limites não é crueldade, como muitos pensam. Ao contrário, limites bem definidos faz com que os filhos percebam o cuidado dos pais e assim se sintam mais seguros.

# 2: Pratique o diálogo

A conversa é a melhor maneira para resolver problemas e evitá-los. Portanto, converse abertamente com os filhos sobre os efeitos da droga, aproveite e fale sobre o Junho Branco.

# 3: Esteja atento ao que os seus filhos fazem nas redes sociais

A internet é um campo livre onde todos podem circular e acessar o que quiserem, por isso é preciso estar atento ao que os filhos procuram na internet. Supervisionar é a melhor maneira de se antecipar uma escolha errada por parte dos filhos.

# 4: Envolva seus filhos em atividades sociais

Fazer o bem nos faz bem! E há quem diga que praticar o bem é viciante, mas esse vício é bom! Por isso, incentive seus filhos a praticar o bem se envolvendo em alguma ação social. Isso reduz as chances de se seguir para o “mau” caminho.

# 5: Esteja atento às amizades

A maioria dos adolescentes experimentam as drogas ilícitas quando um amigo as oferece. Por isso, é preciso estar muito atento às amizades, saber com que seus filhos andam, bem como conhecer a família dos amigos. E, ao identificar qualquer indício de más companhias, converse calmamente com seus filhos explicando os perigos e busque maneiras de afastá-los, tudo com discrição.

# 6: Não fume e nem beba diante dos seus filhos

Tanto o cigarro quanto a bebida têm o uso permitido por lei, mas ainda assim são drogas. E na adolescência essas drogas facilmente podem servir como porta de entrada para outras drogas, as que são ilícitas. Por isso, caso você seja fumante ou tenha o hábito de beber, evite fazer isso diante dos filhos. E, se possível, procure afastar-se desses vícios.

Leia também: 5 formas de ajudar uma pessoa a sair das drogas

# 7: Alimente a espiritualidade dos filhos

A espiritualidade pode agir como um fator de proteção, e, quanto mais pertos de Deus, ou seja, dentro da igreja, mais protegidos os filhos estão de más companhias e do uso de drogas.

Junho Branco e a Copiosa Redenção

A dependência química é uma doença de ordem fisiológica, neurológica e psicológica. Sendo assim, exige acompanhamento médico. Além disso, o tratamento da dependência química é um processo que conta com várias ações: psicoterapia, medicamentos, internação, grupos de apoio, dentre outros.

E uma Comunidade Terapêutica, ou uma clínica de recuperação, reúne todos os tratamentos necessários para que o dependente consiga deixar o vício.

Neste sentido, a Copiosa Redenção possui diversas Comunidades Terapêuticas, com um programa terapêutico próprio, dividido em fases que passam por: adaptação, interiorização e reinserção social.

Todo o tratamento é individualizado, ou seja, é projetado de acordo com as necessidades do paciente e da família.

A Copiosa Redenção é uma instituição católica fundada em 1989 pelo sacerdote redentorista Padre Wilton Moraes Lopes. E desde então leva a redenção a pessoas com situação de drogadição, realizando trabalhos de recuperação e prevenção do uso de drogas e reinserção social.

Mas o que é levar a redenção? É acolher a todos, sem exceção, tendo um olhar misericordioso, assim como o olhar de Deus para nós.

Conheça o programa terapêutico da Copiosa Redenção!

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

No evento de Pentecostes, o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos que estavam reunidos no cenáculo em oração e sobre a Virgem Maria, que estava com eles. E na festa de Pentecostes, no calendário litúrgico da Igreja, celebramos este momento e nos abrimos para a vivência dos dons do Espírito

Contudo, hoje vamos entender melhor quem é o Espírito Santo e como Ele atua em nossa vida!

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. É Deus com o Pai e o Filho, e com o Pai e o Filho recebem a mesma adoração e glória.

Logo, a Palavra de Deus ressalta que “ninguém conhece o que há em Deus, senão o Espírito de Deus” (1 Cor 2,11). E a Igreja nos ensina que “para estar em contato com Cristo, é preciso primeiro ter sido tocado pelo Espírito Santo”. Além disso, é o Espírito Santo que “suscita em nós a fé” (Catecismo, 683).

O Catecismo ainda ensina que o Espírito Santo age juntamente com o Pai e o Filho, desde o princípio até à consumação do desígnio da nossa salvação”. E que é “na Encarnação redentora do Filho que o Espírito Santo é revelado e dado, reconhecido e acolhido como Pessoa” (Catecismo, 686).

A palavra “espírito” vem do hebraico “ruah” e significa “vento”, talvez por isso passe a ideia de ser uma força de Deus, um sopro divino. E o próprio Jesus se utilizou da imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente Daquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, ou seja, o Espírito Santo.

Confira também: Escute a nossa playlist ao Espírito Santo

Contudo, Ele é Pessoa de Deus que fala, ouve, se movimenta e, sobretudo, ama. Sendo assim, o Espírito não é algo de Deus inanimado em nós, mas é Pessoa Dele que habita nosso interior: “Acaso não sabeis que sois templo do espírito” (1 Coríntios 6,19).

Ao anunciar e prometer a vinda do Espírito Santo, Jesus o chama de “Paráclito”, que quer dizer: “aquele que é chamado para junto”, ad vocatus. Além disso, “paráclito” também significa consolador.

Jesus também o chama de “Espírito da verdade”: “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e vos anunciará as coisas que virão” (João 16,13).

Pentecostes: o agir do Espírito Santo na Igreja

O Espírito Santo é constantemente invocado nos sacramentos da Santa Igreja. Somos batizados em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Também, quando somos perdoados no sacramento da penitência, recebemos o perdão em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Assim também com todos os demais sacramentos, como crisma, matrimônio, ordem, unção dos enfermos.

Contudo, na Solenidade de Pentecostes a Igreja festeja a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, que estavam reunidos no mesmo lugar. A presença do Espírito Santo em Pentecostes inundou a todos com um vento. E apareceram como que línguas de fogo que pousaram sobre cada um dos apóstolos, que logo começaram a falar outras línguas, conforme o próprio Espírito Santo lhes concedia de se exprimirem (cf. At 2,1-4).

Portanto, Pentecostes é a festa da unidade na diversidade, é a festa do amor de Deus manifestado em Jesus Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Jo 14,6).

No evento de Pentecostes, os apóstolos receberam a força e os dons do Espírito Santo, para que pudessem ser testemunhas de Jesus Cristo por onde andassem e até os confins da terra (cf. At 1,8).

E o Espírito Santo veio sobre eles por pedido de Jesus ao Pai para a ação na Igreja e no mundo, em vista da unidade com Deus e pela salvação dos povos, como dom de Deus para todos.

O agir do Espírito Santo em nós é um constante pentecostes

São Cirilo de Jerusalém, bispo do século IV, explicou que o Espírito Santo é onipotente, grandioso e extraordinário nos dons do qual Ele se faz portador.

Que Ele age eficazmente em meio a pessoas de paz, bem como age no interior daqueles que amam a Deus e ao próximo. Além disso, São Cirilo também diz que o Espírito Santo conhece a natureza das pessoas, discernindo os pensamentos, a consciência e tudo aquilo que é pronunciado ou se faz na agitação da mente.

Logo, a ação do Espírito Santo acontece em todas as pessoas de bem, ou seja, não apenas na pessoa dos bispos, presbíteros, diáconos, monges e religiosos, mas na pessoa de todos os fiéis leigos e leigas.

Ele é o grande protetor e doador da graças de Deus, sendo que a alguns Ele dá a modéstia, a outros a castidade, a outros a misericórdia, a outros o amor ardente para com os pobres e ainda a outros o poder de expulsar os espíritos malignos.

E a todo batizado, Ele inflama com seus 7 dons: sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Esses dons são capacidades que o Espírito Santo nos dá para edificação da Igreja, para nossa santificação e como preparação para estarmos na presença de Deus.

Pentecostes e a amizade com o Espírito Santo

Viver Pentecostes é viver uma vida no Espírito, ou seja, de proximidade e amizade com a terceira pessoa da Santíssima Trindade. E o ponto alto dessa amizade é celebrada em Pentecostes.

Por isso, somos convidados a viver Pentecostes com o coração aberto para o fortalecimento dos dons do Espírito em nós. E nada pode nos preparar melhor para isso do que rezar!

Por isso, te convido a rezar conosco o Rosário do Espírito Santo:

V. Vinde, Ó Deus, em meu auxílio:
R. Socorrei-me sem demora. Glória ao Pai, ao filho e ao Espírito Santo…

Os sete Mistérios invocando os sete dons do Espírito

Vem, Espírito Criador,

as mentes dos teus visita,

enche com a graça do céu

os corações que criaste.

Tu que és chamado Paráclito,

altíssimo dom de Deus,

água viva, fogo, amor

e unção espiritual.

Doador dos sete dons,

dedo da destra de Deus,

solene promessa do Pai,

pões nos lábios a Palavra.

Acende a tua luz na mente

infunde no coração amor

aquilo que em nosso corpo está enfermo

cura-o com o teu eterno poder.

Para longe repele o inimigo

e a paz nos dá sem demora.

E assim por ti conduzidos,

evitaremos todo o mal.

Por ti conheçamos o Pai

e conheçamos também o Filho,

e em ti, Espírito de ambos,

creiamos todos eternamente.

Seja dada ao Pai a Glória

e ao Filho que ressuscitou

dentro os mortos, pelo Espírito,

pelos séculos dos séculos.

Amém.

  • 1. Vem, Ó Espírito de sabedoria, desapega-nos das coisas

da terra e infunde em nós o amor e o gosto pelas coisas

do céu.

Repete-se 7 vezes: Pai Santo, no nome de Jesus, manda o Teu Espírito para renovar o mundo.

Conclui-se com: Ó Maria, que por obra do Espírito Santo, concebeste o Salvador roga por nós!

  • 2. Vem, Ó Espírito de inteligência, ilumina a nossa

mente com a luz da tua eterna verdade e a enriquece de

santos pensamentos. Pai Santo…

  • 3. Vem, Ó Espírito de conselho, faz-nos dóceis às tuas

inspirações e guia-nos na via da salvação. Pai Santo…

  • 4. Vem, Ó Espírito de fortaleza, e dá-nos a força,

constância e vitória nas batalhas contra os nossos

inimigos espirituais. Pai Santo…

  • 5. Vem, Ó Espírito de ciência, seja o mestre de nossas

almas e ajuda-nos a colocar em prática os seus

ensinamentos. – Pai Santo…

  • 6. Vem, Ó Espírito de piedade, vem habitar nos nossos

corações para possuir e santificar todos os nossos afetos.

Pai Santo…

  • 7. Vem, Ó Espírito de temor de Deus, reina sobre a nossa

vontade e faz que sejamos sempre dispostos a sofrer

todos os males, antes que pecar. – Pai Santo…

Invocação a Maria

Ó Puríssima Virgem Maria, que em tua Imaculada Conceição, foste constituída pelo Espírito Santo em tabernáculo eleito da Divindade. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito venha logo a renovar a face da terra. Ave Maria…

Ó puríssima Virgem Maria, que no mistério da encarnação foste constituída verdadeiramente Mãe de Deus. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Ó Puríssima Virgem Maria que perseverando em oração no cenáculo com os apóstolos, foste abundantemente inflamada pelo Espírito Santo. Roga por nós:

R.: Para que o Paráclito… Ave Maria…

Oração final

Venha sobre nós o teu Espírito, Senhor, transforme-nos interiormente com seus dons: criai em nós um novo coração, para que, possamos agradar-te e conformar-nos à tua santa vontade. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.