7 aparições de Nossa Senhora na história

A devoção à Nossa Senhora é algo que se estende pelo mundo inteiro. Às inumeráveis orações dedicadas à mãe de Deus e nossa, alinham-se  muitos testemunhos de graças alcançadas como também reflexões sobre o poder de sua intercessão em favor daqueles que a invocam com fervor e fé. 

Para aumentar a nossa devoção, Nossa Senhora se fez presente em muitos momentos da história, através de suas aparições pelo mundo. Dentro deste fenômeno mariano, mais de 2 mil foram registradas em todo o globo, segundo o website The Miracle Hunter

A primeira aparição da Virgem, segundo o site, é de Nossa Senhora do Pilar de Zaragoza, na Espanha. Ela apareceu ao Apóstolo Santiago – Tiago, o Maior, às margens do rio Ebro, nos anos 40 d.C.

Apesar de muitas aparições em todo o mundo, a Igreja Católica sempre foi prudente diante destes registros. Ao todo, 16 aparições foram aprovadas pelo Vaticano.

A seguir, separamos as 7 principais aparições de Nossa Senhora na história. Confira! 

Nossa Senhora da Medalha Milagrosa

Na capela das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, Maria apareceu três vezes para a noviça Catarina Labouré. Segundo Labouré, ela foi comissionada pela Virgem Maria, mandada a fazer a medalha da Imaculada Conceição ou “Medalha Milagrosa”, para propagar esta devoção. 

A primeira aparição ocorreu no dia 18 de julho de 1830 e a última foi em 27 de novembro de 1830.

Nossa Senhora de Lourdes

Foi na Gruta de Massabielle, na França, que Nossa Senhora se mostrou 18 vezes para Bernadette Soubirous. Sob o título de “Imaculada Conceição”, ela pediu oração e penitência pela conversão dos pecadores.

Sua primeira aparição aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1858 e a sua última aparição foi no dia 16 de julho de 1858.

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Nossa Senhora de Fátima

Sua primeira aparição foi dia 13 de maio de 1917, enquanto Lúcia de Santos e seus dois primos, Francisco e Jacinta Marto, cuidavam das ovelhas, Maria apareceu seis vezes para eles, onde se identificou como “Nossa Senhora do Rosário”. 

Maria pediu, então, para rezar a oração do rosário, solicitou penitência pela conversão dos pecadores e a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração. 

A sua última aparição se deu no dia 13 de outubro de 1917.

Nossa Senhora da Esperança

No dia 17 de janeiro de 1871, Maria apareceu em uma fazenda para os alunos de uma escola que se localizava em um convento, durante a devastação da Guerra Franco-Prussiana. A mensagem que Maria deixou foi: “rezem meus filhos. Deus os ouvirá em pouco tempo. Meu Filho se deixa mover pela compaixão”. 

Nossa Senhora de Salette

Sua aparição se deu no dia 19 de setembro de 1846, quando Maria teria vindo para Maximin e Melanie, enquanto eles cuidavam de ovelhas, nos Alpes franceses, na montanha de La Salette. 

A sua aparição triste e cheia de lágrimas exigia a conversão e penitência pelos pecados. 

Nossa Senhora de Sião

Apareceu ao judeu Afonso Ratisbonne e com isso converteu-se ao catolicismo. O jovem era muito distante da fé católica e foi no dia 20 de janeiro de 1842, em uma viagem turística a Roma, devido a uma curiosidade artística, entrou na Igreja de Sant’Andrea dele Fratte, junto de seu amigo Bussiéres. Enquanto estava no altar, Nossa Senhora apareceu-lhe e converteu instantaneamente. 

Nossa Senhora de Guadalupe

Conhecida como a Virgem de Guadalupe,  revelou-se no México, em 9 de dezembro de 1531 a um indígena Nahua, chamado Juan Diego Cuauhtlatoatzin. Durante a passagem do sábado para o domingo, Juan estava próximo à colina de Tepeyácac, quando ouviu alguém chamar pelo seu nome. Ali se deparou com uma bela mulher, que se identificou como a Virgem Maria, mãe de Deus. Ela pediu para que levasse ao bispo Juan de Zumárraga uma mensagem, pedindo que fosse construída uma igreja, mas o bispo resistiu às tentativas de Juan. 

Para convencer o membro do clero, Nossa Senhora de Guadalupe teria coletado flores em um local semi-desértico em pleno inverno, e dito a Juan que levasse ao bispo, envolta de seu manto, elaborado em um tecido indígena, próprio dos povos colombianos. 

Ao apresentar a veste diante da autoridade religiosa, contando o que foi orientado pela Virgem de Guadalupe, as flores do tecido foram se derramando no chão e imediatamente uma imagem de Nossa Senhora ficou impressa no manto. O fato surpreendeu a todos, que logo se prostraram diante do manto. 

Uma mensagem de amor

De tantas aparições, é importante refletir as mensagens que Nossa Senhora deixa a seus filhos, seja a continuidade da oração, o convite à conversão e a penitência. 

Maria quer caminhar ao nosso lado para que não percamos de vista seu Filho Jesus. Ela nos conduz à santidade, que o verdadeiro cristão deve seguir, com base no Evangelho do amor, que Cristo nos ensinou.

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Volta Livre Soul movimenta chácara de Uvaia no final de semana

Retiro ocorreu no sábado, 27, e foi promovido pela Copiosa Redenção

A chácara Padre Wilton, no distrito de Uvaia, recebeu no último sábado, 27, o retiro “Volta Livre Soul” que contou com a presença de pouco mais de 250 jovens de Ponta Grossa e região.

Com uma temática semelhante ao que já é vivenciado, tradicionalmente, no carnaval, o ‘volta’ trouxe momentos de espiritualidade, louvor, pregação e animação para os jovens que participaram ativamente ao lado dos membros da Copiosa Redenção.

O retiro contou com a pregação dos religiosos, Irmão Higor, Irmão João Paulo, da Madre Tânia, além do idealizador do Projeto Escolhas, Júlio Borges.

Para a Irmã Nayara, CR o retiro foi uma forma de trazer mais sentido da presença de Deus na vida destes jovens: “Foi sensacional, incrível, obrigada a todos que participaram” – agradece

Veja todas as fotos do retiro acessando: https://abre.ai/fotosvoltalivresoul2022

Comunidade Terapêutica celebra 11 anos de fundação

CT Monsenhor Gabriel Mercol está localizada em Presidente Médici/RO

A Comunidade Terapêutica Monsenhor Gabriel Mercol comemorou, no último dia 26 de agosto, seus 11 anos de fundação.

Com capacidade para acolher cerca de 25 mulheres adultas com transtornos decorrentes do uso de substancias psicoativas, a CT está localizada na cidade de Presidente Médici, no estado de Rondônia.

O aniversário contou com a presença dos Irmãos e das Irmãs da Copiosa Redenção, bem como, das acolhidas e dos colaboradores da comunidade.

Para a Irmã Bruna Veras, CR – religiosa que chegou a menos de um ano da CT, celebrar este aniversário de 11 anos é uma grande alegria: “estar nesta cidade de Presidente Médici, RO, celebrando o aniversário de nossa comunidade é sinônimo de alegria. Esta comunidade é muito querida por todos que aqui vivem, e também, pelo pessoal da nossa região. É muito bom ver os frutos que a Copiosa Redenção traz para este lugar, diariamente, junto as nossas acolhidas, fazendo o processo terapêutico.” – Diz.

Conheça mais sobre a Comunidade acessando aqui.

5 práticas para uma boa saúde psicológica na vida religiosa

Um consagrado é alguém “separado” para o Sagrado, para Deus. Quando alguém faz a oferta de si a Deus está afirmando com sua vida que é todo Dele.  

Esse caminho prevê que seu corpo, sua alma e sua mente direcionarão todos os seus esforços em vista de uma missão, de um estilo de vida. 

No entanto, um risco que se corre é o descuido consigo mesmo, em especial com a saúde psicológica. São os desafios da missão, as relações fraternas, as exigências consigo mesmo para corresponder à evangelização, a busca pela santidade, a renúncia dos afetos e desejos, tudo isso pode ocasionar uma sobrecarga emocional e psíquica. 

Por isso, confira algumas dicas para ajudar você a ter mais saúde e qualidade de vida

1 – Encontre meios de descontração 

A vida religiosa costuma propor uma dinâmica ordinária de oração, apostolado e vida comunitária. Celebração da Missa, Rosário, leitura espiritual, Lectio Divina, atendimentos de oração e confissão, assistência social, educação, formação, busca de donativos, relacionamento com benfeitores.

Porém, em meio a tudo isso, o religioso precisa aprender a descontrair-se, encontrando o que lhe causa prazer. Pode ser a leitura de bons livros, um passeio, a contemplação da natureza, um bom filme, um jogo de tabuleiro, enfim, são muitas as possibilidades. 

O importante é que a mente tenha “canos de escape” para extravasar as tensões, canalizar os medos e fortalecer a alegria e o prazer.

2- Discipline-se para o repouso 

Parece ser contraditório ou paradoxal utilizar o verbo “disciplinar” para o substantivo “repouso”. Porém, para muitos religiosos é necessário criar uma estrutura de disciplina também para o descanso. 

Há uma confusão entre descontrair e descansar o corpo. A descontração favorece o imaginário, a memória, os afetos, as emoções. O repouso, o descanso físico, proporciona bem-estar e qualidade de vida, interferindo fortemente na boa saúde psicológica. 

Muitos, ao fim do dia, passam horas nas redes sociais “descontraindo”, ao invés de dormir um pouco mais e descansar a mente e o corpo. Além dos malefícios do uso das telas para boa qualidade de sono, a falta de disciplina em dormir em um horário para acordar em outro que proporcione uma janela de sono satisfatória compromete a saúde. 

Portanto, é necessário que se estabeleça uma rotina de sono que o religioso durma em média de 7 a 8 horas, como orienta a Fundação Nacional do Sono. 

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3 – Não se descuide da alimentação 

Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, com uma vasta opção de frutas, legumes e vegetais, possibilita boa qualidade de saúde física e psicológica. Já os industrializados, ou uma rotina de alimentos ricos em carboidratos e açúcares comprometem o bom desempenho metabólico. 

Por isso, é indispensável que as comunidades religiosas ofereçam uma alimentação planejada e ajustada às demandas de cada religioso. 

4 – Fortaleça a vida de oração 

Sim, é comprovado pela ciência e pelos mais de 2 mil anos de história da vida consagrada na Igreja que a vida de oração é indispensável para a saúde psicológica. 

É diante de Deus que o ser humano se coloca com sua verdade e seus medos. Por isso, o religioso não pode se descuidar dos seus compromissos espirituais, de uma vida espiritual autêntica e profunda, aos moldes do Carisma ao qual foi chamado. 

É vivendo na intimidade de cada morada, como ensina a Mestra espiritual Santa Teresa de Jesus, que os religiosos encontram o jugo suave e o peso leve do qual Jesus fala nos Evangelhos. 

5 – Peça ajuda profissional, se necessário 

Algo que precisa sair do imaginário dos religiosos é o preconceito com o acompanhamento profissional em vista do psicológico. Ainda há muitos superiores ou mesmo irmãos e membros de Ordens que não lidam bem com a possibilidade de exposição das suas dores e angústias com um profissional. 

No entanto, para a boa saúde psicológica é importante a escolha de bons terapeutas e psiquiatras que orientem, mediquem, quando necessário, e compreendam a vida e a escolha dos religiosos. Por isso, a Congregação para vida consagrada prevê que os superiores escolham bons profissionais, alinhados com a fé e com o espírito da vida consagrada. 

Conclusão 

Se o religioso está sempre atento aos sinais do seu corpo e da sua mente, cria uma rotina que proporciona tempos de oração, descanso e trabalho, provavelmente encontrará realização e sentido de vida. 

Foi pensando em você, que tem dedicado sua vida em servir e cuidar dos outros, que preparamos estas 5 práticas para serem inseridas no seu projeto de vida pessoal, urgentemente. Leia, reflita, aprofunde-se e faça o firme propósito de vivenciá-las.

Qual a importância da saúde emocional na vida religiosa?

A vida religiosa não é uma profissão ou uma carreira. Ser religioso é abraçar o seguimento de Jesus Cristo, por meio de um Carisma Vocacional que abarca um estilo de vida próprio. Portanto, quem se torna religioso volta sua vida inteira para uma consagração de vida. Ou seja, sua história, com feridas e desafios, seu presente com suas lutas e dificuldades, e seu futuro com suas incertezas. Tudo é colocado nas mãos de Deus.

Desse modo, o ser inteiro com sua psique, seu corpo, sua inteligência e vontade, sua afetividade e memória, suas emoções, tudo ingressa na família religiosa. Por isso,  não é incomum que religiosos e sacerdotes vivenciem momentos de depressão e ansiedade, estafa ou síndrome de Burnout. 

Inclusive, santos e santas na história da Igreja tiveram relatado em suas biografias momentos difíceis, com suas emoções profundamente abaladas. Desse modo, fica claro como é importante ter saúde emocional na vida religiosa.  

Entenda melhor aqui conosco como as emoções interferem na vida religiosa, assim como encontre dicas para manter sua saúde emocional. Confira! 

As emoções na vida religiosa 

Assim como é dito sobre os sacerdotes, o religioso é um homem ou uma mulher, escolhidos por Deus, no meio dos demais homens e mulheres. Essa escolha não faz dele uma espécie de santo súbito ou de um super-herói. Suas fraquezas, lutas e desafios humanos continuam latentes, mas devem ser canalizados para a missão e a espiritualidade. 

Amedeo Cencini, sacerdote canossiano e um dos principais nomes quando se refere à psicologia e vida consagrada, costuma usar a expressão “integração”, ou seja, a união entre o eu “ideal” – o santo, o religioso perfeito – e o eu “real – o homem que continua sendo instrumento desse chamado extraordinário. 

Na vida ordinária de uma família, o desequilíbrio emocional causa diversos desafios como desentendimentos, impaciência, incapacidade de relacionamento ou mesmo de trabalho, tristeza e depressão. De igual modo, a vida comunitária das ordens e congregações são fortemente atingidas quando há um irmão, sacerdote ou irmã ficam emocionalmente fragilizados.

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Consequências de não cuidar da saúde emocional

Para deixar isso ainda mais claro, vamos apresentar algumas consequências sentidas na pele por aqueles que não cuidam da sua saúde emocional na vida comunitária e religiosa. 

Uma situação comum no meio comunitário é quando alguém começa a provocar ou a se colocar em situações desagradáveis, como discussões e confusões sem objetivo claro. Quando muitos dizem: “Parece que só quer implicar!”. Na verdade, é necessário que se ligue um pisca-alerta. 

Isso fica ainda mais evidente quando o religioso passa a ter problemas de relacionamento com pessoas ao redor, incluindo irmãos da comunidade, amigos, colegas de apostolado ou até do povo de Deus. O que pode gerar dificuldades interpessoais sem tamanho. 

Além disso, é possível que o religioso passe por momentos de crise emocional, com choros frequentes, sintomas como tremedeiras, sudorese, taquicardia, medo sem causa aparente, sensação de desmaio, tonturas, entre outros. Irritabilidade, falta de paciência, síndrome de perseguição e vitimismo são outras características comuns. 

Como ter saúde emocional no cotidiano comunitário

Portanto, em cada situação da vida cotidiana é necessário, inicialmente, evitar o exagero nas emoções negativas e investir no que é positivo. É comum, sobretudo para pessoas com temperamento mais frio, tenderem a se focar sempre na parte mais difícil das coisas. 

São João Paulo II nos ensina: “Tu te tornas aquilo que contemplas”. Sendo assim, ao invés de nos focarmos no que é negativo é importante contemplarmos o que é bom, positivo, belo e sagrado para manter a saúde emocional.  

Além disso, é importante que se cuide da saúde física, com uma alimentação balanceada e exercícios físicos. A vida sedentária e uma alimentação desregulada influencia diretamente nos hormônios do prazer e bem-estar, gerando desequilíbrios nas emoções. Outra dica importante é: atenção com o uso de redes sociais. 

Há muitos religiosos enfrentando sérios quadros emocionais por questões relacionadas ao vício em redes sociais, ou mesmo insatisfação com a própria vida por contemplar a vida virtual de terceiros e seus exageros, ao invés da vida real, escolhida.  

Desse modo, religiosos e sacerdotes não podem ficar desatentos às suas emoções. Além disso, a qualquer sinal de desequilíbrio é preciso parar, refletir e decidir-se mais uma vez pela saúde física e mental, equilibrando o emocional e recomeçando. Se necessário, busque um acompanhamento e ajuda de profissionais dedicados e com experiência com religiosos.

5 dicas para lidar com a ansiedade na vida consagrada

Momentos de ansiedade, seja por motivos desafiantes ou mesmo de celebração, fazem parte do cotidiano. Na vida religiosa e sacerdotal não é diferente. Além disso, muitas são as realidades difíceis que a missão expõe, seja pelas dores do mundo ou pelas dificuldades enfrentadas. 

Por conta da pandemia, saímos de uma vida de intensa atividade apostólica e pastoral. Foi necessário fechar as portas das igrejas, parar com os eventos e manter as comunidades reclusas, gerando uma rotina nunca vivida antes por tanto tempo. Logo, a ansiedade passou a ser um vilão ainda mais presente na vida religiosa. 

Além disso, a falta de presença na realidade e a busca exagerada do que ainda não faz parte do presente tendem a adoecer homens e mulheres. Logo depois do período mais crítico da pandemia, falou-se muito de uma epidemia de ansiedade e depressão. 

Por isso, tem se tornado cada vez mais comum religiosos e sacerdotes sofrerem com transtornos de ansiedade, depressão e outras patologias. Confira 5 dicas para administrar da melhor forma possível as ansiedades da vida.

Concentre-se no presente 

A vida do ansioso tende a perder sua qualidade, sobretudo quando surgem sintomas fisiológicos como taquicardia, sudorese, falta de ar, tonturas e outros. Uma das formas de lutar contra isso é focar-se na realidade, no presente.

Santa Teresinha do Menino Jesus, em sua pequena via, orienta: “Só temos o hoje para amar!”. Essa prática traz uma imersão na realidade que possibilita a fuga de distrações ou ansiedades exageradas. 

Alguns terapeutas orientam que, no momento de crise, deve-se focar em um objeto e tentar descrevê-lo em detalhes, como forma de desfocar-se da ansiedade. 

Portanto, a dica inicial é: procure concentrar-se no presente, na realidade, no que está ao seu redor.

Busque profissionais adequados 

Como dito acima, todos nós convivemos com momentos de ansiedade e tensão. O importante aqui é ficarmos atentos aos nossos limites e, em especial, aos sintomas ditos acima. 

Ao surgirem, ainda que de modo sutil, é importante buscar por profissionais capacitados, como psicólogos e/ou psiquiatras, que acompanhem de perto o caso. 

Contudo, um alerta importante da Congregação para Vida Consagrada é que se busque a orientação de profissionais que sejam alinhados aos valores e princípios da fé e da vida religiosa.

Pratique exercício físico

Já é uma unanimidade na ciência os benefícios da prática de exercício físico para a saúde mental. E quando se refere à ansiedade isso também se aplica, afinal as atividades físicas aumentam a liberação de neurotransmissores como a endorfina, a serotonina e a noradrenalina. 

Quando liberadas no organismo, aumentam a sensação de bem-estar, por agirem diretamente no sistema nervoso central, aliviando a depressão e neutralizando os níveis de ansiedade. 

Qualidade de sono e alimentação

Outras duas realidades importantes sobre a vida saudável que influenciam diretamente nos transtornos de ansiedade são o sono e a alimentação. 

Uma alimentação rica em frutas, verduras e proteínas favorecem a produção dos neurotransmissores e possibilitam uma desinflamação metabólica, necessária para o bem-estar. Ao contrário, alimentos ricos em carboidratos e gorduras saturadas aumentam os níveis de inflamação no organismo. 

Por sua vez, o sono é outro aliado da saúde mental, pois sem o descanso necessário, o corpo não consegue encontrar um nível adequado de esforço e repouso. Mantendo, assim, a pessoa envolvida em níveis de tensão e estresse contínuos. 

Vida espiritual sempre em 1º lugar  

Para qualquer cristão, independentemente de sua condição, a espiritualidade lhe confere um bem-estar necessário. Isso é tão verdade, que cientistas já investigam os efeitos da espiritualidade como benefício para a saúde mental. 

Logo, os religiosos não estão fora dessa dimensão, muito pelo contrário, ainda que sua vida esteja marcada por práticas religiosas, a vida de oração não pode ser negligenciada. 

Obviamente, em momentos de ansiedade e depressão, nem sempre será fácil a oração da Liturgia das Horas, do Rosário ou mesmo horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Porém, a oração como olhar lançado ao céu não pode ficar esquecido. Será Daquele que chamou cada uma das vocações que virá o socorro necessário.

Desse modo, seguindo cada uma dessas dicas é possível combater os malefícios da ansiedade.  O que precisa ser feito o quanto antes!

Como fortalecer saúde física, mental, emocional e espiritual

Saúde é um assunto sério e deve ter nossa atenção constante. Afinal, só assim podemos alcançar uma vida equilibrada e feliz. No entanto, é uma tarefa que pede paciência e cuidado. Por isso, para te ajudar nessa missão de como fortalecer sua saúde, trouxemos algumas dicas práticas para você. 

É comum que, com as obrigações, cobranças e o cansaço do dia a dia da vida sacerdotal ou religiosa, o cuidado com a saúde física e mental sejam esquecidos. Como consequência, surgem crises de ansiedade, pânico e estresse, citando apenas questões mentais e emocionais, mas o corpo, a saúde emocional e a espiritual também sofrem com o descuido. 

Afinal de contas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ter uma saúde equilibrada é possuir “um estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. 

Portanto, ser saudável envolve uma série de questões que se complementam, entre elas: saúde física, mental, emocional e espiritual. Se tudo estiver em ordem, há qualidade de vida. 

Mas para que tudo esteja em harmonia o primeiro passo é conhecer o porquê e em seguida entender como fortalecer sua saúde. 

Importância de fortalecer sua saúde 

É costume dizer que a primeira coisa que deve ser feita, ao acordar pela manhã, é arrumar a cama. A consequência disso seria o restante do dia bom, organizado e produtivo. Afinal, se você tem uma atitude de atenção em relação a algo tão simples, como arrumar a cama, tudo pode entrar em equilíbrio. 

A ideia da saúde ser uma combinação entre físico, mental e social significa que, se você cuidar de uma, as outras dimensões entram em harmonia também. 

Desse modo, enquanto buscamos proteger o que seria nossa prioridade: o corpo e a saúde física, percebemos que manter a mente tranquila traz qualidade de vida e mantém a imunidade alta. 

Por outro lado, o renomado estudioso, Dr. Harold Koenig, explicou que a vivência religiosa e a espiritualidade reduzem o estresse psicológico, diminuindo a inflamação e a taxa de encurtamento dos telômeros nas células. Ou seja, quanto mais os telômeros nas células se encurtam, vai ocorrendo a degeneração dos órgãos. 

A espiritualidade reduz o estresse que causa a dor, portanto, as pessoas com uma vida religiosa tendem a ser mais esperançosas e otimistas. 

Esses dois exemplos nos mostram o quanto uma coisa está conectada à outra. Então, da mesma forma que quando algo vai bem o resto acompanha, o oposto também acontece.

Por exemplo, quando um sacerdote não está bem mentalmente, ele se afasta da sua vivência com Deus, perde as esperanças e se sente desanimado. Logo, prejudica sua saúde física e emocional. O contrário também acontece, a saúde mental é afetada primeiro e em seguida, a espiritual.

É muito importante que a sua saúde esteja fortalecida para enfrentar as dificuldades do dia a dia com resiliência e tranquilidade. Temos alguns conselhos que podem te ajudar a entender como fortalecer sua saúde. 

Dicas práticas para o seu dia a dia 

Duas ações essenciais para fortalecer sua saúde são: atividade física e uma boa noite de sono. O exercício físico libera hormônios, como a endorfina, uma substância que promove a alegria. Por sua vez, o sono regulado é responsável por fazer com que você descanse o corpo, pense melhor e tome decisões mais assertivas. 

Também priorize seus momentos de descanso. Sabemos que uma vida em comunidade é exigente, mas respeite os momentos livres que você tem para descansar e fazer coisas que lhe dão prazer, como ler um livro ou passar um tempo com Deus. 

Lembre-se também da sua humanidade. O único capaz de ser perfeito é Deus. Nós somos seres limitados e precisamos aceitar isso. Quando tiramos de nós a pressão que é vencer o mundo em 24h, a nossa saúde mental e emocional tem a oportunidade de se revitalizar. 

Procure ajuda médica e profissional, seja de médicos especialistas, psicólogos ou professores de educação física. Também mantenha amizade com pessoas que possam te dar apoio e te ouvir!

Porém, acima de tudo, seja paciente, pois como mencionado no início do artigo, fortalecer e cuidar da saúde demanda cuidado e atenção. Seja persistente. 

Coloque em prática essas dicas e medite sobre o assunto, respeite seu tempo e não tenha vergonha de procurar ajuda! 

Compartilhe esse texto com seus amigos para que mais pessoas conheçam a importância e como fortalecer a sua saúde mental, física, emocional e espiritual. Além disso, te convido para acompanhar o nosso site, onde publicamos conteúdos de aprofundamento na saúde e na espiritualidade.

7 mitos sobre crise de ansiedade

A crise de ansiedade é desencadeada por uma série de fatores, como dias de trabalho estressante, medos, dúvidas sobre a vida, futuro e vocação, preocupações intensas, cansaço extremo e muito mais.

Uma crise de ansiedade pode ser tão intensa que o ansioso pode nem saber diferenciar os sintomas com os de um ataque cardíaco, especialmente se ele estiver passando por isso pela primeira vez. 

Geralmente, ele vai sentir as mãos trêmulas, sudorese, palpitação e tontura. Além disso, o corpo ficará tenso e provavelmente dolorido.

O que chama ainda mais a atenção acerca da ignorância sobre a doença é que muitas pessoas convivem com crises de ansiedade, sem saber que estão passando por ela, especialmente no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros.

Apesar de ser comum, muitos ansiosos não conhecem o verdadeiro significado do transtorno, assim como não sabem como melhorar, como agir ou quais as causas. O assunto é debatido e frequente, mas ainda há muito preconceito, desinformação e mitos!

Mitos sobre a crise de ansiedade

A crise de ansiedade pode fazer parte do comportamento do ser humano. De maneira controlada e saudável, demonstra um clima de espera por um determinado momento necessário. Entretanto, quando se torna desequilibrada nos faz ansiar ou temer algo de forma descontrolada, afetando o convívio social, a saúde, sendo profundamente prejudicial.

Contudo, antes de lutar contra qualquer problema mental é preciso conhecer o adversário, inclusive desvendar os mitos que o cercam. 

#Mito 1- Crise de ansiedade dá só em adultos

A crise de ansiedade não é uma exclusividade dos adultos. Ou seja, você pode desenvolver o problema na infância, ignorado e carregado até a vida adulta.

#Mito 2- O ideal é evitar situações de ansiedade

Apesar de ser instintivo fugir do que causa aflições e medos, nem sempre está no controle de quem sofre crise de ansiedade evitá-los. Portanto, o ansioso precisa criar mecanismos para lidar com os gatilhos e os enfrentar. Desse modo, pense em quais são e por que te afetam dessa maneira.

Entender os motivos pode ser um grande passo para compreensão e melhora. 

#Mito 3 – Pessoas ansiosas não tem cura 

Esse é um grande equívoco, pois, com um tratamento médico especializado, terapia e medicamentos, o ansioso pode apresentar grande evolução e melhora. Em alguns casos, a pessoa nunca mais terá que lidar com crises de ansiedade.

Além disso, com a terapia, é possível adquirir autoconhecimento, o que é um fator importante para lidar com as crises de ansiedade. 

#Mito 4 – Após tratamento, a ansiedade nunca mais volta

Isso não pode ser afirmado, porque há vários fatores de risco e gatilhos para as crises de ansiedade. Além disso, novas preocupações podem surgir, além das citadas no início do artigo e desencadear novas crises. 

Portanto, o tratamento, o autoconhecimento e o cuidado constante são as melhores maneiras de evitar uma crise de ansiedade

#Mito 5 – Bebidas alcoólicas ajudam a combater as crises 

Encontrar refúgio na bebida, em momentos em que a ansiedade está aflorada, pode acarretar ainda mais problemas. Afinal de contas, a sensação reconfortante é passageira. 

#Mito 6 – Crises de ansiedade não geram efeitos físicos

Esse é um mito bem comum. Por se tratar de uma condição mental, muitas pessoas acreditam que ela não chega ao corpo, mas os ansiosos, durante uma crise, podem sentir suas mãos tremendo, dificuldade para respirar, dores generalizadas e frequência cardíaca acelerada. 

#Mito 7 – Tomar remédios é a única maneira de controlar as crises de ansiedade 

Com a terapia e o autoconhecimento é possível controlar e entender as crises de ansiedade e os seus gatilhos. Embora as medicações sejam de grande valia, não são as únicas opções. 

Domar a ansiedade atribui uma qualidade de vida consistente, a produtividade aumenta, as relações pessoais se tornam mais sadias, o trabalho flui e o copo parece sempre estar meio cheio. 

Compreender as crises de ansiedade é o primeiro passo para ter uma vida mais saudável e equilibrada. Procurar ajuda e entender que essa é uma doença que precisa de tratamento leva à tranquilidade e à paz, além disso, fortalecer a amizade e a intimidade com Deus, durante o processo, torna tudo ainda melhor.

Compartilhe esse artigo com seus amigos para eles poderem clarear sua mente acerca das crises de ansiedade.

5 dicas para lidar com a ansiedade na vida consagrada

Momentos de ansiedade, seja por motivos desafiantes ou mesmo de celebração, fazem parte do cotidiano. Na vida religiosa e sacerdotal não é diferente. Além disso, muitas são as realidades difíceis que a missão expõe, seja pelas dores do mundo ou pelas dificuldades enfrentadas. 

Por conta da pandemia, saímos de uma vida de intensa atividade apostólica e pastoral. Foi necessário fechar as portas das igrejas, parar com os eventos e manter as comunidades reclusas, gerando uma rotina nunca vivida antes por tanto tempo. Logo, a ansiedade passou a ser uma vilã ainda mais presente na vida religiosa. 

Além disso, a falta de presença na realidade e a busca exagerada do que ainda não faz parte do presente tendem a adoecer homens e mulheres. Logo depois do período mais crítico da pandemia, falou-se muito de uma epidemia de ansiedade e depressão. 

Por isso, tem se tornado cada vez mais comum religiosos e sacerdotes sofrerem com transtornos de ansiedade, depressão e outras patologias. Confira 5 dicas para administrar da melhor forma possível as ansiedades da vida.

Concentre-se no presente 

A vida do ansioso tende a perder sua qualidade, sobretudo quando surgem sintomas fisiológicos como taquicardia, sudorese, falta de ar, tonturas e outros. Uma das formas de lutar contra isso é focar-se na realidade, no presente.

Santa Teresinha do Menino Jesus, em sua pequena via, orienta: “Só temos o hoje para amar!”. Essa prática traz uma imersão na realidade que possibilita a fuga de distrações ou ansiedades exageradas. 

Alguns terapeutas orientam que, no momento de crise, deve-se focar em um objeto e tentar descrevê-lo em detalhes, como forma de desfocar-se da ansiedade. 

Portanto, a dica inicial é: procure concentrar-se no presente, na realidade, no que está ao seu redor.

Busque profissionais adequados 

Como dito acima, todos nós convivemos com momentos de ansiedade e tensão. O importante aqui é ficarmos atentos aos nossos limites e, em especial, aos sintomas ditos acima. 

Ao surgirem, ainda que de modo sutil, é importante buscar por profissionais capacitados, como psicólogos e/ou psiquiatras, que acompanhem de perto o caso. 

Contudo, um alerta importante da Congregação para Vida Consagrada é que se busque a orientação de profissionais que sejam alinhados aos valores e princípios da fé e da vida religiosa.

Pratique exercício físico

Já é uma unanimidade na ciência os benefícios da prática de exercício físico para a saúde mental. E quando se refere à ansiedade isso também se aplica, afinal as atividades físicas aumentam a liberação de neurotransmissores como a endorfina, a serotonina e a noradrenalina. 

Quando liberadas no organismo, aumentam a sensação de bem-estar, por agirem diretamente no sistema nervoso central, aliviando a depressão e neutralizando os níveis de ansiedade. 

Qualidade de sono e alimentação

Outras duas realidades importantes sobre a vida saudável que influenciam diretamente nos transtornos de ansiedade são o sono e a alimentação. 

Uma alimentação rica em frutas, verduras e proteínas favorecem a produção dos neurotransmissores e possibilitam uma desinflamação metabólica, necessária para o bem-estar. Ao contrário, alimentos ricos em carboidratos e gorduras saturadas aumentam os níveis de inflamação no organismo. 

Por sua vez, o sono é outro aliado da saúde mental, pois sem o descanso necessário, o corpo não consegue encontrar um nível adequado de esforço e repouso. Mantendo, assim, a pessoa envolvida em níveis de tensão e estresse contínuos. 

Vida espiritual sempre em 1º lugar  

Para qualquer cristão, independentemente de sua condição, a espiritualidade lhe confere um bem-estar necessário. Isso é tão verdade, que cientistas já investigam os efeitos da espiritualidade como benefício para a saúde mental. 

Logo, os religiosos não estão fora dessa dimensão, muito pelo contrário, ainda que sua vida esteja marcada por práticas religiosas, a vida de oração não pode ser negligenciada. 

Obviamente, em momentos de ansiedade e depressão, nem sempre será fácil a oração da Liturgia das Horas, do Rosário ou mesmo horas de adoração ao Santíssimo Sacramento. Porém, a oração como olhar lançado ao céu não pode ficar esquecido. Será Daquele que chamou cada uma das vocações que virá o socorro necessário.

Desse modo, seguindo cada uma dessas dicas é possível combater os malefícios da ansiedade.  O que precisa ser feito o quanto antes!

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Transtorno de Ansiedade na vida religiosa

Não é comum ouvirmos sacerdotes, religiosos, freiras e frades comentando sobre transtorno de ansiedade na vida religiosa. A busca pelo caminho da perfeição evangélica e os inúmeros compromissos missionários tendem a ocultar a figura humana, frágil e necessitada que há em todo homem e mulher, independentemente da sua vocação. 

Os sintomas começam sutilmente, mas podem chegar a uma proporção insustentável. Obviamente, todos possuem em maior ou menor grau uma ansiedade tida como normal. Afinal, precisamos dela para reagirmos a qualquer possível perigo ou expectativa. 

Contudo, a ansiedade pode desenvolver-se a partir de sentimentos como medo e insegurança relacionada a determinada preocupação excessiva com o futuro. Não necessariamente quanto à uma realidade, mas, muitas vezes, projeções irreais de problemas que possivelmente nunca acontecerão. 

A ansiedade na vida religiosa na prática

A rotina dos religiosos costuma ser fixa e exigente. É comum que a vida comunitária se articule em 3 dimensões: oração, trabalho e descanso. Cada família religiosa possui um estilo de vida próprio para desenvolver cada uma dessas dimensões. 

Porém, devido às urgências missionárias, é comum que o descanso não seja proporcional ao trabalho apostólico. O documento do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, ressalta que “às vezes o sincero desejo de servir à Igreja, o apego às obras do instituto, bem como as prementes solicitações da Igreja particular podem facilmente levar religiosos e religiosas a sobrecarregar-se de trabalho”. 

Além disso, há um desafio específico na Graça da vida em comunidade: os relacionamentos fraternos. Na convivência fraterna, é comum que haja desentendimentos e conflitos. Em especial, quando se trata de relacionamento com as autoridades, isso pode ser um gatilho para os transtornos de ansiedade. 

O religioso pode apresentar insônia, sudorese excessiva, falta de ar, taquicardia, picos hipertensivos, tontura, dormência na cabeça, pânico sem motivo aparente e desequilíbrio emocional. Diante da identificação desses sintomas, é necessário que as autoridades e o próprio religioso busquem ajuda profissional. 

Quais os tipos de ansiedade? 

Já falamos sobre alguns dos principais sintomas da ansiedade patológica, que variam de acordo com o quadro específico. Exemplo: 

  1. Transtorno de Ansiedade Generalizada: Causa uma irritabilidade e inquietação constantes. Há ainda muito cansaço, causando falta de concentração. Em alguns quadros, os sintomas físicos podem se agravar com palpitação cardíaca, dormência no corpo, entre outros. 
  2. Fobias: Trata-se do surgimento exagerado de um medo paralisante diante de objetos ou situações, como altura, elevador, agulhas, determinados animais. 
  3. Síndrome do pânico: A ansiedade se tornou severa a tal ponto que um pânico surge repentinamente. Juntamente, há uma sensação de morte iminente podendo durar segundos ou minutos.

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Quando é hora de buscar ajuda profissional?

A ansiedade patológica (quando são identificados dois ou mais sintomas) necessita de acompanhamento profissional. Muitas vezes, o tratamento acontece por meio de processo terapêutico e medicamentoso e com o apoio de uma equipe multidisciplinar. 

O próprio Dicastério para Vida Consagrada, no documento já citado acima, afirma que “o recurso a tais intervenções tem se revelado útil não só no momento terapêutico em casos de psicopatologia mais ou menos manifesta, mas também no momento preventivo para ajudar a uma adequada seleção dos candidatos e para acompanhar, em alguns casos, a equipe de formadores a afrontar específicos problemas pedagógico-formativos”.

Ou seja, a própria Igreja orienta que formadores e autoridades estejam atentos à necessidade de auxílio profissional, mediante patologias. Porém, continua: “Em todo o caso, na escolha dos especialistas, deve-se preferir uma pessoa de fé e conhecedora da vida religiosa e de suas dinâmicas. Tanto melhor se for uma pessoa consagrada”.

Portanto, não deve haver vergonha ou timidez quando se é preciso buscar ajuda. Por sua vez, é necessário atenção aos profissionais que serão solicitados a fim de não estarem muito aquém da realidade religiosa e suas nuances.