Voluntariado: uma forma de desenvolver habilidades e competências

Provavelmente você já ouviu falar sobre voluntariado. Existem pessoas que se propõem a transformar a realidade e que encontram no voluntariado a chave para a cidadania. De acordo com dados da Pesquisa Voluntariado no Brasil 2021, são 54 milhões de brasileiros atuando na sociedade de maneira generosa e gratuita. E o que era, na história, esforço apenas da Igreja Católica, hoje alcança todos os segmentos da população.

Contudo, o voluntariado também pode favorecer o desenvolvimento de habilidades profissionais. Isso porque ele ajuda a conhecer trabalhos, a lidar com pessoas. E quem faz um serviço desse, pode se destacar antes mesmo de surgir uma oportunidade.

Vamos ver como funciona?

Antes de tudo, o que é exatamente o voluntariado?

De acordo com a legislação brasileira, o serviço voluntário é uma atividade não remunerada. E também é algo realizado por uma pessoa comum a uma instituição, pública ou privada, sem fins lucrativos. Ou seja, trata-se de desenvolver ações gratuitas para transformar realidades culturais, esportivas e educacionais. Ou simplesmente para promover ações assistencialistas. Mas é importante destacar que esse envolvimento não gera vínculo empregatício.

Mas para quem pratica alguma atividade dessa natureza sabe que é mais do que isso. Ser voluntário significa acreditar em sonhos, se envolver em causas importantes. E, acima de tudo, fazer a transformação da realidade dar certo. Quem realiza qualquer serviço voluntário quer agir para que as mudanças na sociedade aconteçam.

Para isso, a pessoa não mede esforços para aprender novos conhecimentos e desenvolver habilidades. Elas aprendem a lidar com público e a trabalhar em equipe. E é tudo isso que a faz ser diferente e se destacar no mercado de trabalho. Em outras palavras, o voluntariado pode ser o início de uma trajetória de sucesso em direção à realização profissional.

Entre Competências e Habilidades: oportunidades para atuar no voluntariado 

Durante muito tempo, o mercado profissional deu grande importância apenas para as competências que cada trabalhador possuía: os cursos técnicos que ele participou, sua formação acadêmica, sua experiência profissional etc. Mas hoje se sabe que o sucesso de determinadas ações ou empresas não está relacionado apenas ao conhecimento técnico. Em vez disso, espera-se que o profissional de hoje tenha diferentes habilidades, além do conhecimento da sua área. E isso o ajudará a resolver os problemas profissionais.

Tudo isso muitas vezes não é ensinado dentro de sala de aula. Isso só se aprende na prática. E, nesse sentido, o trabalho voluntário é um espaço de muita oportunidade para quem está começando.

Quem entra para a atividade voluntária tem a chance de experimentar a realidade de trabalho, antes mesmo de escolher qual será sua futura profissão. O voluntário pode aprender mais diretamente algumas competências. Essas são chamadas de hard skills e são ensinadas nas universidades. E isso faz o conhecimento acadêmico ter um sentido prático e relevante.

Além disso, o voluntariado também permite que a pessoa aprenda diferentes outras habilidades. Essas são chamadas de soft skills. E são elas que são difíceis de serem ensinadas. Ou seja, é na prática que se aprende a ouvir o outro, a ter empatia, a tomar decisões, a organizar atividades em equipes, etc.

O trabalho voluntário no Lar Adelaide: pontos extras para o currículo profissional

Como falamos no início, o voluntariado é uma realidade do brasileiro. Mas, como indica a pesquisa, poucas pessoas conhecem a lei que fundamenta essa atuação. Essa lei garante o reconhecimento do serviço voluntário como experiência profissional. E é por isso que muitas entidades procuram e estimulam o serviço voluntário

O voluntariado é uma forma de capacitar mão de obra e de treinar futuros colaboradores. E é por meio dele que muitas empresas e instituições conseguem  cumprir melhor suas demandas e responsabilidades. E também é por meio do serviço voluntário que elas podem atrair novas ideias e buscar novas formas de solucionar problemas.

Aqui, no Lar Adelaide, abrimos espaço para diferentes formações técnicas. Isso nos permite garantir a dignidade e o bem-estar das pessoas idosas que permanecem conosco. Mas isso não é apenas um serviço: é sobre como podemos agir para que o ambiente seja acolhedor e respeitoso. E é isso que fortalece o vínculo das famílias, que confiam a nós uma parte importante das suas histórias, que é a vida de seus idosos.

Aqui temos o desafio de conciliar o conhecimento técnico com diferentes habilidades. Afinal, cada pessoa terá características únicas, que exigirão da equipe muito empenho para realizar sua tarefa. Mas tudo isso é recompensado ao garantir respeito e amor para quem tanto doou isso ao mundo e agora está.

Se você se interessou pela causa, busca realizar algum trabalho voluntário ou simplesmente quer devolver o amor que recebeu, entre em contato conosco. 

Mande uma mensagem e veja como pode participar de nossas atividades como voluntário. Ficaremos felizes de também acolher você.

O poder transformador do aconselhamento na vida consagrada

No fascinante chamado da vida consagrada e na sua sublime jornada, onde o amor a Deus e ao próximo se entrelaçam, o aconselhamento surge como um farol. E esse farol ilumina o caminho daqueles que serão atendidos pelos religiosos, guiando os passos e fortalecendo a alma.

Contudo, mais do que meros conselhos, o aconselhamento oferece um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento espiritual, vocacional e humano. Além disso, o aconselhamento oferecido pelos religiosos aos seus atendidos tem um poder de transformação, impulsionando-os em direção à sua plenitude.

Mais que palavras, um encontro profundo

O aconselhamento transcende a mera troca de palavras. É um encontro profundo entre a vida religiosa e aquele a quem ele ou ela está acolhendo no aconselhamento. Ou seja, o conselheiro espiritual, atua como guia e facilitador em um processo de autodescoberta e transformação. E esse processo se dá explorando os pensamentos, sentimentos, motivações e valores da pessoa que recebe o aconselhamento.

Portanto, na vida consagrada, o aconselhamento se torna um auxílio inestimável nos seus atendimentos, pois oferece ao atendido:

Desvendar sua identidade: compreender sua vocação, missão e lugar único no plano de Deus.

Aprofundamento da fé: o processo de aconselhamento contribui para o aprofundamento da fé, amadurecimento espiritual e fortalecimento da relação com Deus, através da reflexão sobre valores, crenças e práticas devocionais. E é também um reforço para que, nos momentos de dificuldades, a pessoa possa revigorar suas forças.

Lidar com crises espirituais: o conselheiro oferece suporte para lidar com crises de fé, dúvidas existenciais e momentos de desânimo, promovendo a cura interior e a restauração da esperança.

Discernimento de decisões: o aconselhamento auxilia na tomada de decisões importantes, desde escolhas importantes para sua vida até questões relacionadas à missão diante do chamado de Deus, sempre buscando o discernimento da vontade de Deus.

Lidar com desafios emocionais: o aconselhamento ajuda a desenvolver ferramentas para gerenciar o estresse, a ansiedade, a depressão e outros desafios emocionais que podem surgir ao longo da jornada.

Melhorar os relacionamentos: cultivar relacionamentos mais saudáveis e autênticos com familiares, amigos e colegas em qualquer ambiente.

Desabrochando com o aconselhamento

O aconselhamento também se torna um aliado precioso no discernimento e reafirmação da vocação ou um catalisador para o crescimento vocacional da pessoa. Através de um processo de escuta atenta e análise profunda, o conselheiro auxilia o aconselhado a:

Autoconhecimento: através do processo de aconselhamento, a pessoa se aprofunda no autoconhecimento. Dessa forma, identifica seus pontos fortes e fracos, talentos e dons, aprimorando a autoaceitação e a autoestima.

Confirmar sua vocação: validar o chamado de Deus e fortalecer sua fidelidade à sua vocação, seja ela qual for, também é um benefício do aconselhamento.

Superar dúvidas e incertezas: encontrar clareza em momentos de questionamento e discernimento sobre o futuro.

Enfrentar crises: receber apoio e orientação para lidar com crises de fé, desânimo ou questionamentos sobre sua missão no mundo.

Crescer na vocação: desenvolver as habilidades e virtudes necessárias para viver sua vocação com plenitude e fidelidade.

Desenvolvimento Pessoal: o conselheiro auxilia no desenvolvimento de habilidades interpessoais. Tais como: comunicação eficaz, resolução de conflitos e gestão de emoções, essenciais para uma vida plena e harmoniosa.

Cura Interior: o aconselhamento promove a cura interior, libertação de traumas e bloqueios emocionais. Possibilitando, assim, a pessoa aconselhada a viver com mais leveza, paz e alegria.

Acompanhamento contínuo: o processo de aconselhamento oferece acompanhamento contínuo. Um espaço seguro para a pessoa compartilhar suas alegrias, desafios e questionamentos, recebendo apoio e orientação individualizada.

Aconselhamento: um caminho para o crescimento humano

O aconselhamento na vida consagrada não se limita ao âmbito espiritual e vocacional. Ele também contribui para o crescimento humano da pessoa, promovendo:

Maturidade emocional: auxilia no desenvolvimento de inteligência emocional, autocontrole e capacidade de lidar com diferentes situações da vida. Sendo assim, o processo contribui para a promoção da saúde mental e emocional da pessoa aconselhada, prevenindo o estresse, a ansiedade e a depressão, tão comuns na vida moderna.

Relacionamentos saudáveis: o conselheiro auxilia na construção de relacionamentos mais saudáveis, promovendo a comunicação assertiva, o perdão e a reconciliação. Logo, fortalece as habilidades de comunicação, resolução de conflitos e empatia, contribuindo para relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Desenvolvimento de habilidades: o conselheiro auxilia no desenvolvimento de habilidades práticas para o dia a dia, como organização pessoal, gestão de tempo e resolução de problemas, essenciais para uma rotina eficiente. Também estimula o desenvolvimento pessoal, aprimorando talentos e potencialidades individuais.

Equilíbrio entre vida pessoal, vocação e trabalho: o aconselhamento oferece ferramentas para encontrar o equilíbrio entre a vida pessoal, sua vocação (seja ela qual for) e o trabalho, evitando o esgotamento físico, mental e espiritual.

Enfim, o aconselhamento se revela como um caminho de transformação profunda, impulsionando a pessoa em direção à sua plenitude espiritual, humana e vocacional. E que bom que a vida consagrada pode ter a oportunidade de oferecer isso ao povo de Deus!

Através do acompanhamento profissional e acolhedor, o conselheiro se torna um aliado precioso na jornada de vida de seus atendidos, contribuindo para o florescimento da alma e a realização do chamado divino.

Centro Âncora promove curso sobre aconselhamento

Poder oferecer aconselhamento profissional ao povo de Deus é um grande passo na realização da vocação da vida consagrada. E o Centro Âncora abraçou essa causa. Por isso, promoveu o Workshop gratuito: “A importância do aconselhamento na vida consagrada”, com o psicólogo e mestre em filosofia Vicente G. de Melo Filho, no canal do YouTube do Centro Âncora. Assista aqui!

O que é Counseling?

Em meio às complexidades da vida e às demandas da vida moderna, muitas vezes buscamos apoio e orientação para navegarmos pelos desafios e encontrarmos nosso caminho. Sem contar que a busca por bem-estar e equilíbrio se torna cada vez mais essencial. Logo, no âmbito da vida religiosa, essa busca se intensifica, pois congrega questionamentos sobre fé, propósito e significado da existência.

E é nesse contexto que o Counseling surge como uma ferramenta poderosa, proporcionando um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento e transformação. Além disso, como um instrumento para auxiliar indivíduos e comunidades em sua jornada espiritual.

Não sabe o que counseling? Então descubra neste texto!

Desvendando o Counseling

Counseling, frequentemente é traduzido como aconselhamento, vai além da simples oferta de conselhos. No contexto religioso, counseling também é conhecido como aconselhamento psicológico pastoral, é uma prática profissional que visa promover o desenvolvimento humano e o bem-estar religioso ou espiritual dos que são atendidos.

Através de conversas confidenciais e direcionadas, o counselor (ou conselheiro) auxilia as pessoas a explorarem seus pensamentos, sentimentos e comportamentos, com o objetivo de:

Promover o autoconhecimento: através de técnicas e ferramentas específicas, o counseling auxilia a pessoa a compreender melhor a si mesmo, suas motivações, valores e crenças.

Desenvolver habilidades interpessoais: o processo de counseling contribui para o aprimoramento da comunicação, resolução de conflitos, tomada de decisões e relacionamentos interpessoais.

Lidar com desafios da vida: o counseling oferece suporte para lidar com situações difíceis, como luto, perda de emprego, problemas familiares, entre outros.

Alcançar metas pessoais: o conselheiro atua como um guia, auxiliando a pessoa a definir e alcançar seus objetivos de forma personalizada.

Counseling, Coaching e Direção Espiritual: diferenças complementares

Embora compartilhem alguns objetivos, o counseling se diferencia de outras áreas de apoio, como o coaching e a direção espiritual. Então, vamos entender essas diferenças!

Coaching: o coaching foca no desenvolvimento profissional e no alcance de metas, geralmente em um contexto profissional ou pessoal. Por outro lado, o counseling abrange uma gama mais ampla de questões, incluindo aspectos pessoais e emocionais.

Direção Espiritual: a direção espiritual se concentra no crescimento da fé e na conexão com o divino, enquanto o counseling trata também de outras questões da vida particular da pessoa. 

Como exercer o Counseling na vida pastoral 

O counseling se torna um instrumento fundamental na vida religiosa ao oferecer um espaço seguro e confidencial para que indivíduos explorem suas dúvidas, questionamentos, anseios espirituais e desafios relacionados à fé.

Portanto, através do processo de counseling, é possível:

Fortalecer a fé: o counseling auxilia na compreensão das crenças pessoais, na resolução de conflitos internos e no aprofundamento da fé.

Melhorar relacionamentos interpessoais: o processo contribui para uma comunicação mais eficaz com líderes religiosos, familiares e outros membros da comunidade.

Lidar com traumas: o counseling pode oferecer apoio e orientação para lidar com situações difíceis, como luto, crises de identidade e traumas relacionados a diversos fatores.

Enfrentar crises de fé: o counselor ou conselheiro pode oferecer suporte para lidar com questionamentos, dúvidas e momentos de crise na fé.

Promover o crescimento espiritual: o counseling auxilia no desenvolvimento de uma relação mais profunda com o divino e na busca por um sentido maior na vida. Assim, o counselor pode incentivar a prática da fé, a leitura da Bíblia, a oração e a meditação, aprofundando a conexão com Deus e a comunidade religiosa.

Mas isso não é tudo, através de um processo colaborativo e respeitoso, o counselor ajuda a:

Discernir o chamado de Deus: auxiliando a pessoa a discernir seu propósito de vida e a vontade de Deus para ele, dentro do contexto da sua fé.

Promover a autoconsciência e o autoconhecimento: auxiliando a identificar seus valores, crenças e motivações, reconhecendo seus pontos fortes e fracos.

Gerenciar emoções e comportamentos: desenvolvendo ferramentas para lidar com emoções difíceis, como ansiedade, culpa e ressentimento e promover comportamentos mais saudáveis e alinhados com os valores religiosos.

A importância do aconselhamento para a vida religiosa

O counseling se torna crucial também para o religioso em sua vida pessoal, ajudando inclusive a promover uma fé mais madura e autêntica.

Além disso, o counseling ajuda a vida religiosa a melhorar a saúde mental, prevenindo e tratando problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e estresse que podem ser exacerbados por desafios da vida religiosa.

Promover o bem-estar individual e comunitário é outro benefício do counseling para os religiosos, contribuindo para um ambiente religioso mais saudável, acolhedor e inclusivo, onde todos se sintam valorizados e apoiados.

Além disso, o counseling também pode ajudar a preparar para o cumprimento do chamado, equipando o religioso com ferramentas e recursos para viver sua fé de forma autêntica e melhor engajada, contribuindo para a comunidade e para o mundo. 

Um chamado para o bem-estar integral

Incorporar o counseling à vida religiosa é um chamado para o bem-estar integral tanto para os religiosos quanto para os indivíduos da comunidade, mais diretamente aos seus que se beneficiam de seus atendimentos.

Ao oferecer um espaço seguro e acolhedor para o autoconhecimento, crescimento e transformação, o counseling contribui para o bem-estar integral de indivíduos e comunidades, fortalecendo a fé e a jornada espiritual.

Quer explorar o potencial transformador do counseling e integrá-lo à vida religiosa, promovendo o bem-estar e a plenitude de todos? Então conheça este curso: Counseling: Aprenda a construir uma relação de ajuda.

Direitos dos idosos: como a lei protege contra a violência

Não é novidade que o Brasil está aos poucos se tornando um país de pessoas idosas e, sendo assim, os direitos dos idosos precisam ser sempre recordados para que sejam respeitados.

De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a idade média do brasileiro passou para 35 anos em 2022. Sendo que em 2010, a idade média era de 29 anos.

Contudo, apesar desse aumento significativo de idade, os cuidados com quem já passou dos 60 anos não acompanharam essa mudança no perfil populacional. Ou seja, ao mesmo tempo em que as pessoas envelhecem, os cuidados com os idosos se mostram cada vez menos eficientes, ao contrário do esperado.

Logo, é preciso que a sociedade tenha consciência de que os laços familiares e afetivos que nos unem aos idosos são preciosos.

Eles são a base da nossa história, a fonte de ensinamentos valiosos e o pilar de amor incondicional que nos sustenta. E reconhecer os direitos dos idosos e valorizar a importância que eles têm em nossas vidas é um ato de gratidão.

Além disso, é um compromisso com a construção de um futuro mais justo e humano para essas pessoas tão queridas e para nós mesmos, afinal cada um de nós pretende alcançar a terceira idade.

Direitos dos idosos: escudo legal contra a violência e garantia de uma vida digna

Em um mundo ideal, a velhice seria coroada com a paz e o merecido descanso após uma longa vida de trabalho e dedicação. No entanto, a realidade nem sempre é tão gentil. A violência contra os idosos, em suas diversas formas, mancha a dignidade daqueles que tanto contribuíram para a construção da nossa sociedade.

Diante disso, temos o Estatuto do Idoso, que surge como um farol de esperança, um escudo legal que protege os direitos fundamentais das pessoas com mais de 60 anos e combate com rigor qualquer tipo de violência. Promulgado em 2003, essa lei inovadora representa um marco na luta pela garantia da qualidade de vida e do bem-estar dos mais experientes.

Sendo assim, o Estatuto do Idoso não se limita a meras palavras bonitas, mas estabelece um conjunto abrangente de direitos que garantem aos idosos:

  • Vida com dignidade: o direito à vida, à saúde, à alimentação, à moradia, à liberdade, à cultura, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar.
  • Proteção contra a violência: o idoso não pode ser submetido a nenhum tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão. Todo atentado aos seus direitos será punido na forma da lei.
  • Atendimento prioritário: fila preferencial em locais como bancos, hospitais, teatros e supermercados.
  • Transporte gratuito: meio de transporte público gratuito ou com desconto em alguns estados.
  • Isenção de tarifas: isenção ou redução em tarifas de serviços públicos como água, luz e telefone.
  • Participação na sociedade: direito de participar da vida comunitária, política, cultural e social.
  • Acesso à justiça: direito de ter acesso à justiça e à defesa de seus direitos.

Junho Violeta: uma batalha contra a violência

O mês de junho se veste da cor violeta, e a escolha não é por acaso, estamos falando da Campanha Junho Violeta.

Porém, mais do que uma campanha de conscientização, o Junho Violeta é um grito de alerta contra um problema cruel que assola milhões de idosos em todo o mundo. Uma realidade que se esconde nas sombras, nas casas e instituições, e que precisa ser trazida à luz para que possamos combatê-la com a devida seriedade e urgência.

O “Junho Violeta” quer fazer saltar aos nossos olhos uma causa crucial, muitas vezes silenciada: pôr um fim à violência contra os 60 + e assegurar os direitos dos idosos.

Logo, a violência contra o idoso assume diversas formas, desde a física e a psicológica, até a negligência e o abuso financeiro. E ela pode ser praticada por familiares, cuidadores, instituições ou até mesmo por estranhos.

A solidão, o isolamento social e a falta de suporte familiar também contribuem para que esses crimes fiquem escondidos.

Contudo, o grande desafio está na invisibilidade dessa violência. Muitas vezes, os idosos se calam por medo, vergonha ou dependência do agressor.

Aproveite para ler também: 5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

A importância do autoconhecimento na vida consagrada e sacerdotal 

Você já parou para pensar sobre a importância do autoconhecimento e seu impacto na vida consagrada e sacerdotal? E é justamente sobre isso que queremos refletir hoje. Então, continue lendo!

A importância do autoconhecimento: desvendando o “Eu” para uma vocação plena

No caminho da vida consagrada e sacerdotal, o autoconhecimento se revela como um instrumento fundamental para alcançar a plenitude da vocação e da vida pessoal. Logo, é por meio de um mergulho profundo no próprio ser que se compreendem os dons, as fragilidades, as motivações e as aspirações que moldam a nossa individualidade.

A jornada do autoconhecimento: raízes históricas e psicológicas

A busca pelo autoconhecimento é uma jornada que atravessa os séculos, presente em diversas culturas e filosofias.

Desde os antigos gregos, com Sócrates e seu famoso “Conhece-te a ti mesmo“, até os dias atuais, a compreensão da psique humana tem sido objeto de estudo e reflexão.

Ou seja, a importância do autoconhecimento não é um assunto que veio à tona nos tempos atuais, mas é algo que sempre esteve presente na sociedade. A diferença está no fato de que hoje as informações são mais acessíveis e se espalham com mais facilidade por meio da internet.

Na psicologia, o autoconhecimento se configura como um processo de investigação profunda das características, valores, crenças e emoções que definem o indivíduo. E é através desse processo que é possível identificar os pontos fortes e fracos, as motivações conscientes e inconscientes, e as relações interpessoais que moldam a nossa personalidade.

A vocação consagrada e sacerdotal: uma jornada de autoconhecimento

Para aqueles que abraçam a vida consagrada e sacerdotal, o autoconhecimento assume uma importância ainda mais significativa.

Isso porque a compreensão profunda de si mesmo se torna essencial não apenas no processo de discernimento da vocação, mas também depois disso, para acolher os desafios que surgem na vivência da vocação.

Além disso, a importância do autoconhecimento também se revela no fato de que é preciso conhecer melhor a si mesmo para construir relacionamentos autênticos com Deus, com os irmãos de vocação e com o povo de Deus.

A importância do autoconhecimento: os seus benefícios na vida consagrada e sacerdotal

A importância do autoconhecimento advém também dos benefícios que isso traz para a vida sacerdotal e religiosa. E, não, não podemos limitá-los em um número determinado porque quanto mais nos conhecemos melhor nos tornamos. Porém, cabe aqui citar alguns benefícios que a vida sacerdotal e religiosa pode colher em sua vida e vocação quando inicia sua jornada de autoconhecimento.

  • Discernimento: no cotidiano da vida religiosa e sacerdotal, o autoconhecimento permite identificar as motivações autênticas que impulsionam a vocação, discernindo ações genuínas daquelas baseadas em expectativas externas ou idealizações.
  • Relacionamento com Deus: a compreensão da própria psique facilita o aprofundamento da relação com Deus, reconhecendo os dons recebidos e as áreas que necessitam de conversão e crescimento espiritual.
  • Relacionamento com o próximo: o autoconhecimento contribui para a construção de relacionamentos interpessoais saudáveis e autênticos, tanto na comunidade religiosa quanto na sua atuação pastoral.
  • Maturidade emocional: o processo de autoconhecimento promove o desenvolvimento da maturidade emocional. E assim permite que a vida consagrada e sacerdotal possa lidar com os desafios do cotidiano com serenidade e equilíbrio.
  • Congruência entre vocação e vida pessoal: a importância do autoconhecimento também se destaca neste aspecto. Isso porque o autoconhecimento facilita a integração entre a vida consagrada e a vida pessoal, permitindo que a vocação seja vivida com autenticidade e plenitude em todas as esferas da vida.

Importância do autoconhecimento: suas ferramentas e caminhos

O caminho do autoconhecimento é uma jornada contínua que exige autodisciplina, abertura e disposição para o crescimento pessoal. E ao longo desta jornada, diversas ferramentas podem auxiliar nesse processo. Vamos citar algumas!

  • Oração e meditação: a conexão com o transcendente favorece a introspecção e o discernimento.
  • Direção espiritual: o acompanhamento de um diretor espiritual oferece orientação e apoio no processo de autoconhecimento.
  • Formação Humana e Espiritual: programas de formação oferecem ferramentas e conhecimentos para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
  • Grupos de compartilhamento: a troca de experiências em grupos de apoio pode fortalecer o processo de autoconhecimento.
  • Psicoterapia: o acompanhamento de profissionais pode auxiliar na identificação e resolução de conflitos internos e padrões repetitivos.

Leia também: 5 dicas para superar a baixa estima

A importância do autoconhecimento: uma jornada de transformação no Centro Âncora

Como foi dito, o autoconhecimento se configura como um processo contínuo de transformação, conduzindo a uma vida consagrada e sacerdotal mais plena, autêntica e frutífera. Portanto, é através do mergulho profundo no próprio ser que se constrói uma relação mais profunda com Deus, com o próximo e consigo mesmo.

Neste sentido, o Centro Âncora se destaca como um porto seguro para o aprofundamento do autoconhecimento na vida sacerdotal e religiosa. Através de sua atuação especializada, o Centro oferece um caminho para a descoberta pessoal, o fortalecimento da vocação e o alcance de uma vida mais plena e frutífera.

O Centro Âncora reconhece as demandas e desafios específicos que a vida consagrada e sacerdotal apresenta. Os sacerdotes, religiosos e religiosas dedicam suas vidas ao serviço de Deus e ao próximo, enfrentando diversas situações que exigem maturidade espiritual, emocional e relacional.

Sendo assim, O Centro Âncora oferece um leque de serviços que visam auxiliar no processo de autoconhecimento: aconselhamento psicológico e espiritual; workshops e palestras; grupos de apoio; auxílio profissional de psiquiatras, educador físico e nutricionista. Além disso, produz materiais didáticos e informativos sobre autoconhecimento e saúde mental.

Lembre-se: tenha o Centro Âncora como um aliado na busca pela plenitude e na descoberta que o autoconhecimento pode proporcionar.

Aproveite para assistir o Workshop – Autocuidado na Vida Consagrada

Como lidar com questões éticas durante estágio em lar de idosos

Não é possível deixar de pensar em questões éticas durante estágio, principalmente quando se trata de um serviço dentro de um lar de idosos.

A fragilidade daqueles que se encontram na terceira idade, a complexidade dos cuidados e a necessidade de uma abordagem humanizada exigem que profissionais da saúde estejam atentos aos princípios éticos que norteiam suas ações. Além disso, há a necessidade de garantir a dignidade e a autonomia dos idosos, o que também exige daqueles que trabalham com esse público uma postura ética irrepreensível.

Portanto, hoje vamos esclarecer um pouco esse assunto. Então, se você sente um desejo, um chamado para ser estagiário num Lar de idosos, esse conteúdo é para você! Leia até o fim!

A ética como pilar do cuidado

Quando falamos em questões éticas durante o estágio, precisamos recorrer à ética profissional da área da saúde. Logo, por ética profissional na saúde compreende-se um conjunto de princípios e valores que orientam o comportamento dos profissionais em suas relações com os pacientes, com a equipe e com a comunidade. Sempre buscando o melhor para o idoso!

E no contexto do cuidado com os idosos em um Lar, esses princípios assumem ainda mais importância. Isso porque os residentes do Lar se encontram em uma fase da vida marcada pela vulnerabilidade, fragilidade e dependência.

Portanto, alguns dos principais princípios éticos que devem ser observados pelos profissionais ou estagiários que atuam com idosos são:

Autonomia: respeito à autonomia dos idosos, valorizando suas decisões e preferências, desde que estejam em condições de discernimento.

Beneficência: priorizar o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos, buscando sempre o melhor para sua saúde física, mental e social.

Não maleficência: evitar causar danos aos idosos, sejam eles físicos, emocionais ou psicológicos.

Justiça: assegurar que todos os idosos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, sem discriminação.

Confidencialidade: proteger a privacidade dos idosos, garantindo a segurança e o sigilo de suas informações.

O Estatuto do Idoso como guia em questões éticas durante estágio

O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) é uma lei brasileira que visa garantir os direitos dos idosos e promover sua inclusão social. É um marco legal que garante os direitos dos idosos e estabelece diretrizes para sua proteção. Portanto, o documento reconhece a necessidade de um cuidado integral e humanizado, que respeite a autonomia, a dignidade e a liberdade dos idosos.

As principais garantias previstas no Estatuto incluem:

·         Direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à propriedade e à previdência social.

·         Direito ao respeito, à dignidade, à liberdade, à independência, à autonomia e à inclusão social.

·         Direito à participação na vida comunitária e na tomada de decisões que afetem sua vida.

Sendo assim, no âmbito do estágio em lar de idosos, é fundamental que os profissionais estejam familiarizados com o Estatuto do Idoso e com as suas implicações na prática profissional. O conhecimento da lei permite que os estagiários atuem de forma ética e responsável, promovendo a efetivação dos direitos dos idosos.

Questões éticas durante estágio: desafios éticos no dia a dia

O cotidiano em um lar de idosos apresenta diversos desafios éticos que exigem reflexão e discernimento por parte dos profissionais e de todos que estão envolvidos no cuidado aos idosos.

Algumas situações que podem gerar dilemas são:

Decisões sobre cuidados: como lidar com casos em que os idosos não estão em condições de tomar decisões sobre seu próprio cuidado? Como lidar com conflitos entre a vontade do idoso e a opinião da família?

Contenção física: em quais situações é aceitável utilizar contenção física para proteger o idoso ou a si mesmo ou a outros?

Relação com familiares: como manter uma comunicação clara e transparente com os familiares dos idosos, respeitando sua autonomia e privacidade?

Medicamento: decisões sobre o uso de medicamentos ou procedimentos invasivos.

Fim de vida: como lidar com questões relacionadas ao fim de vida, respeitando a vontade dos idosos e seus familiares?

Lidando com dilemas éticos

Diante de dilemas éticos, é fundamental buscar orientação de profissionais experientes, como supervisores, coordenadores ou comitês de ética. Logo, o diálogo aberto e transparente com a equipe multidisciplinar é essencial para encontrar soluções que considerem o bem-estar do idoso e os princípios éticos da profissão.

Portanto, quando se trata de questões éticas durante o estágio, o diálogo com colegas e a reflexão crítica sobre as situações vivenciadas também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento de uma prática profissional ética e responsável.

Surgiram questões éticas durante o estágio, o que fazer?

Veja algumas dicas do que fazer quando surgem questões éticas durante estágio:

  • Identifique o dilema: Reconheça a situação que gera dúvidas éticas.
  • Reúna informações: busque informações sobre o caso, incluindo a vontade do idoso, a opinião da família e as diretrizes profissionais.
  • Considere os princípios éticos: analise a situação à luz dos princípios éticos da profissão.
  • Dialogue com a equipe: converse com colegas, supervisores e outros profissionais para buscar soluções.
  • Documente suas ações: registre suas decisões e as justificativas para seus atos.

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.

Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.

         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Logo, a busca por informações e a participação em discussões sobre ética profissional também são ferramentas valiosas para o desenvolvimento profissional.
Aliás, o compromisso com a ética profissional é fundamental para garantir a qualidade do atendimento aos idosos e para promover o seu bem-estar. Ao agir com responsabilidade e com base nos princípios éticos, o estagiário contribui para criar um ambiente seguro, acolhedor e respeitoso para a terceira idade dentro do Lar de Idosos.


         Aproveite para ler também: Os benefícios de estagiar em um Lar de idosos

Seja estagiário no Lar Adelaide

Você traz em seu coração o desejo de mergulhar neste mundo de aprendizado e experiência que apenas a terceira idade consegue nos proporcionar?

 A sua ajuda será de grande valor para o Lar Adelaide e para os moradores do Lar.

Logo, o estagiário que se dispõe a atuar em nossa Instituição deve buscar ter uma postura ética como um todo; deve saber respeitar cada idoso na sua individualidade; ter conhecimento que o idoso, por vezes, apresenta comportamentos incomuns diante da sua realidade de vida, seja pela própria história de vida ou por algum diagnóstico de saúde. Enfim, o estagiário precisa saber compreender o ambiente em que se estará atuando.

E sobre questões éticas durante o estágio, no Lar Adelaide os estagiários são acompanhados por um profissional do próprio Lar. Logo, as orientações são realizadas continuamente pelo profissional responsável pelo acompanhamento do estágio.

Então, se você deseja fazer parte do nosso grupo multidisciplinar que oferece atendimento, cuidado e carinho aos idosos, venha ser estagiário no Lar Adelaide.

Faça sua inscrição AQUI!  

5 sinais de que um idoso está sofrendo violência

O mês de junho se tinge de violeta, cor da força e da resistência, da maturidade e da sabedoria, para dar voz a uma causa crucial: a luta contra a violência contra a pessoa idosa. Ou seja, para recordar toda a sociedade de um problema cruel e muitas vezes invisível.

Vamos entender isso melhor!

Junho Violeta, o que é?

Em meio ao ritmo acelerado da vida moderna, muitas vezes nos esquecemos de um dos pilares da nossa sociedade: os idosos. Pessoas que carregam consigo a sabedoria de anos vividos, experiências valiosas acumuladas e um amor incondicional e de inestimável valor por suas famílias.

Mas, por trás de sorrisos, às vezes até tímidos, e cabelos brancos, muitas vezes uma triste realidade se esconde: a violência contra a pessoa idosa. E é justamente para tratar desse estigma na sociedade que foi criado o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa.

A data é celebrada todo ano em 15 de junho, e fortalece a campanha “Junho Violeta”, um movimento que busca conscientizar toda a sociedade sobre essa grave problemática.

Logo, o Dia Mundial de Combate à Violência contra a Pessoa Idosa foi criado em 2006 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e salientada no Brasil pelo  Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI).

Portanto, a campanha tem como objetivo principal sensibilizar a população para o reconhecimento, a denúncia e a prevenção da violência contra os idosos. Além disso, mobilizar ações a fim de garantir a proteção e o bem-estar daqueles que se encontram na terceira idade e que muitas vezes não conseguem se defender ou proteger-se.

A triste e injustificável realidade da violência contra a pessoa idosa

O Estatuto do Idoso, no parágrafo 1º do Art. 19, esclarece que se considera violência contra o idoso qualquer ação ou omissão praticada em local público ou privado que lhe cause morte, dano ou sofrimento físico ou psicológico.

E os dados deste ano de 2024 apresentados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania são apavorantes. De acordo com o Ministério, até 14 de abril de 2024 aconteceram cerca de 43 mil denúncias de violência contra a pessoa idosa. Além disso, mais de 250 mil violações contra a terceira idade foram recebidas pelo Disque 100, canal de registro de denúncias de violações contra os direitos humanos.

E as informações ainda revelam que a violência contra os idosos é algo crescente. Isso porque, em comparação com o mesmo período do ano passado (2023), os dados revelam que o número de denúncias sobre violência ao idoso aumentou 28.1%. Já as violações tiveram um aumento de 25.6%.

Ou seja, cada vez mais se faz necessário um olhar atento e a conscientização sobre o valor da pessoa humana.

Sinais que alertam: saiba como identificar se um idoso está sofrendo qualquer tipo de violência

Nem sempre a violência contra o idoso se manifesta de forma explícita. Muitas vezes, ela se esconde em sutis nuances que podem passar despercebidas. Por isso, é fundamental estar atento aos seguintes sinais:

1. Lesões Físicas: hematomas, cortes, ossos quebrados, queimaduras, arranhões, medicações escondidas, sinais de contenção física, como marcas de cordas ou amarras, são indicadores de agressão física.

2. Abandono e Negligência: falta de higiene, fome, desnutrição, roupas sujas ou inadequadas, casa em péssimas condições, falta de cuidados médicos básicos, como medicações esquecidas ou sem acompanhamento, podem indicar negligência.

3. Isolamento Social: recusa em participar de atividades sociais, afastamento de familiares e amigos, medo de sair de casa, tristeza profunda e apatia são sinais que podem indicar sofrimento emocional e isolamento.

4. Violência Psicológica: xingar, humilhar, controlar, ameaçar, manipular, isolar socialmente, colocar a culpa em tudo são formas de violência psicológica que podem deixar marcas profundas na alma do idoso.

5. Abuso Financeiro: sumir com dinheiro ou bens, pressionar para fazer testamentos ou doações, usar cartões de crédito sem autorização, coagir a pedir empréstimos são crimes que exploram a vulnerabilidade financeira do idoso.

No entanto, nem sempre o idoso vai relatar a violência que sofre por medo, vergonha ou dependência do agressor. Portanto, cabe a nós, como família, amigos e comunidade, estarmos atentos aos sinais e denunciar qualquer suspeita.

APROVEITE PARA LER: Como curar traumas de infância na terceira idade?

Violência contra idosos: a responsabilidade de todos é cuidar e proteger

Os idosos são pilares da nossa sociedade, detentores de sabedoria, histórias e experiências que enriquecem a todos nós. E eles merecem respeito, amor e proteção como todo e qualquer ser humano. Por isso, combater a violência contra a pessoa idosa é um dever de todos.

Denuncie!

Se você suspeitar que um idoso vem sofrendo qualquer tipo de violência, não hesite em denunciar!

E não há qualquer tipo de dificuldade para isso. Basta ligar para o Disque 100, canal gratuito e sigiloso, ou procurar o Conselho do Idoso em sua cidade.

O importante é não se calar diante da injustiça! Juntos, podemos construir um futuro livre da violência para os nossos idosos!

Lições aprendidas durante o estágio em um Lar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos podem ser muitas e enriquecedoras. Isso porque, com os idosos, é possível ter a oportunidade de presenciar de perto as complexidades da vida na terceira idade. Através do contato direto com eles, é possível mergulhar em suas histórias, entender seus desafios e aprender lições valiosas sobre a saúde e o bem-estar dos idosos.

Contudo, o declínio da saúde é uma parte natural do processo de envelhecimento. Sendo assim, muitos idosos enfrentam uma série de desafios de saúde que podem prejudicar sua qualidade de vida. Logo, durante um estágio em um lar de idosos, é possível ter a oportunidade de observar e aprender sobre as realidades difíceis que muitos idosos enfrentam diariamente.

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Lições aprendidas durante o estágio

Um dos desafios mais comuns enfrentados pelos idosos é a presença de doenças crônicas. Portanto, doenças como diabetes, hipertensão, artrite, artrose e doenças cardíacas exigem cuidados contínuos e podem limitar a capacidade do idoso de realizar atividades cotidianas.

Além disso, os idosos geralmente também enfrentam desafios em sua rotina e de saúde muito comuns como: dificuldade para se locomover, dificuldades na dicção e audição. E isso requer, de quem lida no dia a dia com eles, uma atenção especial e muita paciência e amor.

Existe também a realidade das doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson, que podem causar uma perda significativa de função cognitiva e motora. E isso acaba tornando os idosos dependentes de ajuda mesmo para as tarefas mais básicas.

Mas isso não é tudo, entre as lições aprendidas no estágio, o estagiário se depara com outra particularidade dos idosos que enfrentam o Alzheimer. Estamos falando especificamente da dificuldade de socialização, da perda de memória e da demência. Esses são fatores que impactam muito na autonomia e na qualidade de vida dos idosos.

Aliás, a perda de independência e a necessidade de cuidados constantes podem gerar frustração e isolamento. E aqui vem outra lição aprendida no estágio: a solidão e o sentimento de abandono também são realidades comuns na terceira idade, agravadas pela fragilidade física e mental.

Nesse contexto, o apoio social e profissional se torna crucial para garantir o bem-estar dos idosos. Logo, a família, amigos e profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros e fisioterapeutas, desempenham um papel fundamental na promoção da saúde e na manutenção da qualidade de vida dos idosos.

Aprofunde-se: 5 aprendizados de um estudante de psicologia ao cuidar de idosos

As lições aprendidas durante o estágio são impagáveis

O estágio em um lar de idosos pode proporcionar a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho de diversos profissionais de saúde e observar como eles interagem com os idosos.

Sendo assim, estagiar em um lar de idosos pode ser uma experiência enriquecedora e as lições aprendidas durante o estágio podem ser estas:

A comunicação é fundamental: é importante estabelecer uma boa comunicação com os idosos, ouvir atentamente suas necessidades e respeitar sua autonomia.

A empatia é essencial: é importante ter empatia com os idosos e entender suas experiências de vida. Além disso, é preciso ter a capacidade de construir com eles relações de confiança.

O trabalho em equipe é crucial: o cuidado dos idosos é um esforço multidisciplinar que requer a colaboração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais.

A família é indispensável: o apoio da família é essencial para o bem-estar dos idosos.

Contudo, não se pode deixar de fora ainda estas lições que podem ser aprendidas durante o estágio: o respeito, a compaixão e o profissionalismo.

Fique por dentro: Conheça os profissionais do Lar Adelaide

Lições para a vida!

As lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos são de um valor inestimável e permitem gerar e fortalecer vínculos.

Despertam a consciência de que os idosos possuem não apenas uma ampla gama de experiências de vida, que possibilitam e favorecem o aprendizado de forma empática, mas também um carisma e uma sabedoria enriquecedora. Logo, estas experiências agregam muitos valores ao estagiário tanto no âmbito profissional como pessoal.

Entre as lições aprendidas durante o estágio em um lar de idosos, o cotidiano permite perceber-se a si mesmo e entender que um dia eu posso estar nesta mesma situação de necessidades de cuidado e fragilidade na saúde.

Aproveite para ler: Passo a passo para ser um estagiário no Lar Adelaide

Venha para o Lar Adelaide e colecione lições aprendidas durante o estágio

O Lar Adelaide permite que você tenha uma experiência enriquecedora, tanto para a sua formação profissional quanto para o seu desenvolvimento pessoal. Sendo administrado pelas Irmãs da Copiosa Redenção, oferecemos acolhimento e cuidados para pessoas acima de 60 anos, promovendo qualidade de vida e bem-estar com respeito e amor. Temos como missão oferecer atendimento integral e humanizado aos idosos, preservando sua autonomia e proporcionando um ambiente acolhedor e seguro.

Portanto, tenha a oportunidade de aprender a valorizar como nunca a terceira idade e a desenvolver um olhar atento e cuidadoso para as necessidades dos idosos.

Precisamos de estagiários nas áreas de fisioterapia, enfermagem e técnico de enfermagem.

E, então, você aceita embarcar numa jornada transformadora? Então faça seu cadastro e venha colecionar aprendizados conosco! Inscreva-se AQUI!


Santos Juninos: tradição, espiritualidade e evangelização

No Brasil, este mês é marcado pelas festas de três grandes santos juninos: Antônio de Pádua, João Batista e Pedro apóstolo. A tradição ganha os lares, o que faz dessa época uma oportunidade para reavivar a espiritualidade nos corações e evangelizar. 

Logo, no Nordeste do país, onde as comemorações têm mais força, bandeirolas coloridas já começam a ser penduradas pelas ruas no fim de maio, indicando que o mês dos Santos Juninos está chegando. 

E os festejos juninos estão entre as celebrações brasileiras mais populares, regado a comidas feitas à base de milho, fogos de artifício, novenas e brincadeiras. Por isso, separamos alguns destaques sobre a devoção aos grandes santos de junho.

Santos Juninos: Santo Antônio de Pádua (ou de Lisboa) – 13 de junho

Nascido por volta do ano de 1195, em Lisboa, em Portugal, Santo Antônio tinha o nome de batismo de Fernando Bulhões. Foi ordenado padre entre os Cônegos Regulares de Santo Agostinho e chegou a encontrar São Francisco de Assis e se transferiu para a Ordem dos Frades Menores.

Entre os brasileiros, é conhecido como o “fazedor de milagres”, o “santo dos pobres” e, principalmente, como o “santo casamenteiro“. Na história do Santo, se destacam o estudo da doutrina e o anúncio da Palavra nos grandes sermões que fazia. 

O “pãozinho de Santo Antônio”, distribuído em algumas igrejas e guardado em casa, para que não falte comida, também deve lembrar da necessidade do “Pão Espiritual”, a Eucaristia.

O “Martelo dos Hereges” morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho de 1231 e, menos de um ano depois, foi canonizado. Como preparação para sua festa, os devotos têm o costume de rezar a Trezena de Santo Antônio.

Santos Juninos:  24 de junho – São João Batista, o santo mais junino

Além do próprio Jesus e da Virgem Maria, João Batista é o único santo que tem o nascimento celebrado na liturgia da Igreja. É o Santo Junino mais conhecido e que, em boa parte dos casos, tem a maior festa.

Geralmente, as comemorações da data começam na véspera, na noite do dia 23, em torno da fogueira. A sabedoria popular narra que essas são acesas para lembrar uma fogueira feita por Santa Isabel, para anunciar à Maria o nascimento do filho.

Com um nome que significa “Deus dá a graça”, João teve a missão de preparar os caminhos do Senhor e os corações dos homens. Seu nascimento foi motivo de muita alegria para os pais que já tinham idade avançada, Zacarias e Isabel.

Nesta época, as quermesses e quadrilhas juninas podem ser uma forma de recordar a alegria desse nascimento. Os fogos, lançados no escuro, podem nos lembrar da missão que temos de levar a luz de Cristo a todos os lugares. E, claro, a participação na Santa Missa em honra à essa solenidade não pode ficar de fora.

Santos Juninos: 29 de junho – São Pedro

O dia de São Pedro e São Paulo marca o fim dos festejos juninos. Mas a festa segue até o último minuto, com fogueiras, comidas típicas, danças e procissões. Especialmente no Nordeste, os agricultores aproveitam a data para pedir chuva e uma boa colheita àquele que carrega a chave do Reino dos Céus.

Para os católicos, a solenidade é um convite a conhecer Cristo mais de perto e a professar, com fé, as mesmas palavras do primeiro Papa para Jesus: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16).

Pedro também é um exemplo de que não é apenas possível, mas necessário, levantar após uma queda na caminhada com Deus. Afinal, aquele que negou Cristo, após se arrepender, honrou a missão de guiar a Igreja primitiva até o seu martírio.

No período junino, também acontece, em algumas cidades, a procissão de São Pedro e Bom Jesus dos Navegantes, geralmente em barcos que navegam por rios ou mares. 

Nessa ocasião, devemos lembrar do chamado à evangelização, a sair da comodidade e lançar as redes em águas mais profundas. “Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens” (Mt 4,19).

As festividades de São João no Brasil 

O toque da sanfona indica que é São João no Brasil. Nos lares, uma boa música tocando, um bolo de milho na mesa ou uma imagem dos Santos Juninos já são suficientes para lembrar que chegou a época dessa festa tão popular. 

Que aproveitemos as fogueiras acesas em homenagem aos santos para reacender a chama do verdadeiro Amor em nossos corações. Um Amor que deve ser anunciado com a humildade de Santo Antônio, com a firmeza de São João Batista e o ânimo de São Pedro. 

Dias dos namorados e Santo Antônio: qual a relação?

O dia dos namorados é uma data bem movimentada em todo o mundo. Porém, ela tem comemorações diferentes: 05 de fevereiro e 12 de junho. Além de contar com dois fortes intercessores: São Valentim e Santo Antônio. Conheça essa história!

Como surgiu o dia dos namorados

A origem do dia dos namorados é bem interessante e mais ainda que essa história está ligada à fé. Tudo começou no século III quando um bispo chamado Valentim realizou casamentos escondidos do Imperador Cláudio II, que queria os jovens na guerra.

Quando o Imperador descobriu, mandou executá-lo. Então, no século 7, o Papa Gelásio canonizou o padre Valentim e instituiu a data em 05 de fevereiro como o dia dos apaixonados em sua homenagem. Ou seja, o dia dos namorados é celebrado nesta data na maioria dos países.

Já no Brasil, a história é outra: O publicitário João Doria levou a data para o meio do ano porque precisava de um motivo especial para aumentar as vendas de uma loja que ele representava. A campanha conquistou o público e alavancou as vendas do comércio. 

Além disso, a solução de mudar para junho o dia dos namorados fez uma parceria perfeita com o dia de Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro, comemorado no dia 13 de junho no calendário litúrgico. Vamos explicar o porquê dessa fama!  

Santo Antônio e o dia dos namorados

Santo Antônio foi um frade franciscano, do final do século XII, nascido em Portugal, mas viveu a maior parte de sua vida em Pádua, na Itália. Apesar de não falar especificamente sobre casamentos nos seus sermões, o santo fez mais do que pregar com relação a isso. 

Uma jovem pobre de Nápoles se ajoelhou aos pés da imagem do santo pedindo ajuda para conseguir um dote para casar. Diz a história que ela recebeu um bilhete indicando um comerciante para ajudá-la.

Mas que surpresa teve o comerciante: o bilhete dizia que ele desse a moça o peso do papel em moeda! Isso parecia bem simples, mas o peso chegou a 400 escudos de prata. E nessa hora, o comerciante se recordou que devia uma ajuda a Santo Antônio. Com o valor do dote conseguido, a moça casou-se.

Ainda existem outras histórias envolvendo o santo e casamentos. Por exemplo, uma jovem arremessou a imagem do santo pela janela com desgosto por não ser atendida em suas súplicas constantes. Mas a imagem atingiu um jovem que passava. Resultado: casaram-se.

Portanto, Santo Antônio conquistou a fama de casamenteiro! E são muitas as jovens que recorrem a ele através de novenas, trezenas, promessas e até fazem a imagem sofrer para alcançar um casamento. E o dia dos namorados conta, então, com esse bom intercessor.

Como celebrar sem comercializar!

Estar em um relacionamento é uma oportunidade de amadurecer. E se o namoro for cristão, então, é uma graça, porque há a presença de Deus para ensinar como viver e fazer cada coisa. Sendo assim, Jesus é a referência para todo relacionamento. 

E a gente comprova isso através do diálogo que Ele manteve com todos que se aproximaram. Ele era Deus, porém nunca se impunha, mas sempre dialogava. Foi assim com os apóstolos quando lhes perguntou: 

“E para vós, quem sou eu?” Da mesma forma com o cego: “Que queres que eu faça?” ou para Madalena: “Mulher, por que choras?”. Dessa forma, Ele nos ensina que o melhor do relacionamento é dialogar, conversar, saber do outro, ou seja, conviver, estar perto.

Por isso que o dia dos namorados não se limita ao comércio. Talvez o maior presente no mundo digital seja dar atenção consciente ao outro, sem interferências ou até mesmo presentes materiais. Sem esquecer, é claro, a comunhão com Deus.

Que tal esse subsídio: Livro sobre a Divina Providência é novo subsídio para a Pastoral do Dízimo – Dominus Comunicação