Natural de Riversul (SP), o religioso João Paulo Minoru Hirai (31 anos), se prepara para ser ordenado diácono no próximo dia 18 de março e compartilhou com a nossa redação o seu testemunho vocacional, confira:
“Eu acredito que desde a infância Deus tenha colocado no meu coração esse chamado a servi-Lo. Com o tempo, depois de ter cursado Engenharia de Produção, de ter saído da minha cidade, ter me realizado como jovem, percebia que tinha ainda esse chamado para ser respondido a Deus.
Na Copiosa Redenção foi o lugar onde percebi que poderia servir a Deus e dar a vida, e agora nesse passo do diaconato, depois de 10 anos de formação, o senhor chama dar mais um passo de doação. A doar-se através do ministério de diaconato, mas também logo do sacerdócio. De forma especial vivo esse momento pensando a como servir melhor esse Carisma, como servir a Cristo nos dependentes e como servir a Igreja através desse serviço que se realiza na Palavra, no serviço ao altar e no serviço também aos pobres”.
O acolhimento começa dentro de nós antes de alcançar o outro.
Você cuida de tantas pessoas, mas quem cuida de você? Ser padre, religioso(a) ou seminarista é assumir uma missão de entrega, escuta e serviço.
Diariamente, há corações feridos que encontram consolo em suas palavras, mãos cansadas que buscam apoio em seus gestos e almas aflitas que encontram paz em sua presença. Mas será que, no meio desse chamado divino, você também se permite ser acolhido?
O acolhimento não pode ser apenas um ato externo; ele precisa ser uma vivência interna. Afinal, quem dedica sua vida ao cuidado pastoral precisa, antes de tudo, cuidar de si mesmo. Esse cuidado vai além do físico: envolve o emocional, o espiritual e o mental.
O desafio do cuidado pastoral
A vocação pastoral é um chamado sublime, mas também uma grande responsabilidade. Sacerdotes e religiosos(as) são referências de acolhimento e esperança, mas essa missão carrega desafios profundos:
A solidão no ministério – Muitas vezes, aqueles que cuidam de todos não encontram um espaço seguro para compartilhar suas próprias dores.
A sobrecarga emocional – O sofrimento alheio pesa, e sem um espaço de refúgio, esse peso pode se tornar insuportável.
A pressão para ser sempre forte – A crença de que um líder espiritual precisa estar sempre bem pode levar à negligência do próprio bem-estar.
Não reconhecer os próprios limites pode levar ao desgaste, ao esgotamento e, em casos extremos, à perda do sentido da própria vocação. Mas há um caminho de equilíbrio e renovação: o autocuidado.
Autocuidado espiritual, emocional e mental
A missão pastoral só pode ser plena quando o próprio missionário se fortalece. O acolhimento de si mesmo passa por práticas diárias que reabastecem a alma:
A oração e a intimidade com Deus – Oração não é apenas intercessão pelos outros; é também um encontro pessoal com Deus para renovar forças.
O descanso e o lazer – O descanso não é um luxo, mas uma necessidade espiritual. Deus nos ensina, desde a criação, a importância do repouso.
A partilha e o acompanhamento – Ter um diretor espiritual ou um terapeuta não significa fraqueza, mas sim sabedoria para lidar com os desafios da vocação.
O equilíbrio entre missão e vida pessoal – Dedicar-se à missão é essencial, mas ter momentos para si mesmo é igualmente sagrado.
Se você desejar saber mais sobre o autocuidado clique nos temas abaixo e leia:
Não há acolhimento verdadeiro sem primeiro acolher a si mesmo.
Acolher para cuidar: A Igreja na prevenção ao suicídio
A dor da alma, quando ignorada, pode levar ao desespero. A Igreja tem um papel fundamental na prevenção ao suicídio, mas para que esse cuidado seja eficaz, é necessário que padres e religiosos(as) estejam emocionalmente saudáveis.
Um coração ferido pode acolher outro coração ferido, mas um coração cuidado pode curar.
A escuta empática começa quando aprendemos a escutar nossas próprias dores.
Ser um instrumento de Deus para salvar vidas também implica por saber quando buscar ajuda.
A missão pastoral na escuta e no acompanhamento daqueles que sofrem é uma das formas mais belas de acolhimento. Mas para que esse acolhimento seja pleno, é essencial que o próprio cuidador esteja bem.
VIII Congresso Âncora – um Chamado ao Acolhimento
Se essa reflexão tocou seu coração, saiba que há um espaço especialmente preparado para aprofundar esse tema. O VIII Congresso Âncoraabordará o acolhimento e o cuidado na vida religiosa, trazendo reflexões, palestras e vivências transformadoras para sacerdotes, religiosos(as) e seminaristas.
Principais temas abordados:
O papel da Igreja na saúde emocional dos seus ministros.
Estratégias para o autocuidado na vida pastoral.
Como prevenir o esgotamento espiritual e emocional.
A escuta e o acolhimento na prevenção ao suicídio.
Estes e outros temas serão abordados por renomados especialistas.
Garanta sua inscrição e faça parte dessa experiência que pode transformar sua missão pastoral!
O Ano Jubilar é mais do que um evento litúrgico. É um convite divino. Você já pensou que esse pode ser o momento em que Deus quer transformar sua história? Um tempo no qual a redenção, a reconciliação e a esperança se entrelaçam para renovar sua vida espiritual. Mas, afinal, como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente? Vamos juntos descobrir.
O que é o Ano Jubilar e sua importância na vida cristã
O Ano Jubilar tem raízes profundas na tradição da Igreja Católica. Inspirado na prática judaica do “ano de jubileu” descrito no livro de Levítico (Lv 25), esse período especial ocorre a cada 25 anos — embora também possa ser proclamado em momentos extraordinários.
O Jubileu é um tempo de graça abundante, perdão dos pecados e reconciliação. É um período no qual a Igreja oferece indulgências, ou seja, a remissão das penas temporais pelos pecados já confessados. E mais: é um convite pessoal à renovação espiritual e à redescoberta do amor redentor de Deus.
Ano Jubilar: Um tempo de renovação espiritual e reconciliação
Podemos dizer que a espiritualidade do Ano Jubilar gira em torno de três palavras: renovação, reconciliação e redenção. Cada uma traz uma dimensão essencial da experiência cristã:
Renovação Espiritual É hora de parar, refletir e recomeçar. O Jubileu nos convida a um “reset” espiritual. Além disso, é o período concreto em que o Jubileu é celebrado – com o objetivo de oferecer aos fiéis um tempo especial de conversão, fortalecimento espiritual e vivência comunitária. Durante esse ano, indulgências plenárias podem ser recebidas, e ritos simbólicos, como a abertura da Porta Santa, convidam os cristãos a vivenciar um caminho de transformação. Mas como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente de forma concreta?
Reserve tempo para a oração diária. Construa um espaço para o silêncio e para a escuta de Deus.
Medite nas Escrituras, especialmente nos Evangelhos. Ali está o caminho para a verdadeira renovação.
Participe dos sacramentos. A Eucaristia e a Confissão são fontes de força e libertação espiritual.
Reconciliação: O caminho para a paz interior O Ano Jubilar é também um momento de cura. A reconciliação não é apenas com Deus, mas com os outros e consigo mesmo.
Busque perdoar e pedir perdão. Há feridas que só a reconciliação verdadeira pode curar.
Pratique obras de misericórdia. Ajudar o próximo é reconectar-se com o amor que transforma.
Redenção: Deus que resgata e restaura Aqui está o coração do Jubileu. Redenção significa libertação. É Deus resgatando cada um de nós do que nos aprisiona: o medo, o pecado, o egoísmo.
Reflita sobre as áreas da sua vida que precisam ser restauradas. O que ainda precisa ser entregue a Deus?
Celebre a esperança cristã. A certeza de que Deus age na história e na sua vida pessoal é o que impulsiona a fé.
Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente: orientações práticas
A teoria inspira, mas é a prática que transforma. Veja como incorporar o espírito jubilar em sua vida:
1. Viva a experiência do perdão
As indulgências especiais são uma graça especial do Ano Jubilar. Ela pode ser alcançada por meio da confissão, comunhão e oração pelas intenções do Papa. Mas o verdadeiro desafio? Manter um coração perdoado e perdoando.
2. Faça uma peregrinação (física ou espiritual)
Se possível, visite uma igreja jubilar. Caso não seja viável, faça uma “peregrinação interior” — um caminho de autoconhecimento e abertura ao Espírito Santo.
3. Pratique a caridade
A caridade é a expressão visível da redenção. Desafie-se a amar quem você considera difícil. Doe tempo, escuta, presença. Pequenos gestos constroem grandes mudanças.
4. Cultive a esperança ativa
O Jubileu da Esperança é um tempo único, um presente de Deus para a humanidade. Ele nos chama a sermos luz em um mundo frequentemente marcado pela escuridão do desespero e da divisão.
Este Jubileu nos desafia a ser “Peregrinos de Esperança”, levando a mensagem de Cristo aos confins da terra. É uma oportunidade de testemunhar que, mesmo diante das dificuldades, Deus é fiel e Sua promessa de salvação é eterna. Como viver o Ano Jubilar e se preparar espiritualmente? Mantendo os olhos na promessa e o coração em ação.
Ano Jubilar e Redenção: um convite à esperança
A redenção é um processo de restauração completa. Assim como Deus resgata, Ele também restaura. O Ano Jubilar ecoa essa promessa: nada está perdido para quem confia em Deus.
Viver esse tempo é acreditar que há sempre um novo começo. Que a escuridão nunca tem a última palavra. A esperança é a marca do cristão porque sabemos que Deusage na história e continua escrevendo histórias de superação, amor e reconciliação — inclusive a sua.
Conclusão: Um novo ciclo, um novo coração
O Ano Jubilar não é apenas um tempo litúrgico; é um chamado à transformação pessoal. Redenção, reconciliação e esperança não são palavras abstratas — elas são realidades que Deus quer concretizar na sua vida.
Se você chegou até aqui, pergunto: Você está disposto a viver esse tempo de graça e renovação espiritual?
Compartilhe nos comentários o que mais tocou o seu coração e marque alguém que precisa renovar sua esperança. Vamos juntos trilhar esse caminho de redenção? Deus já começou a obra. Falta você dar o próximo passo.
Lembre-se: Assim como Deus resgata e restaura, o Ano Jubilar é um convite para renovar a fé e a confiança em Seu amor redentor.
Um tempo de recolhimento que nos conduz ao renascimento interior.
A Quaresma é um tempo de renovação, que nos convida a redescobrir o Batismo, reafirmar nossa fé e participar da vitória pascal de Cristo. A Igreja nos chama ao jejum, à oração e à esmola, práticas que purificam o coração, fortalecem a fé e trazem equilíbrio emocional.
Mais do que um período de penitência, a Quaresma é um convite à renovação espiritual e emocional. Durante esses 40 dias, somos chamados a viver essas práticas com profundidade, permitindo que transformem nosso interior.
No deserto da vida, enfrentamos desafios que exigem coragem e entrega. A Quaresma nos ensina que, assim como Cristo se preparou para Sua missão, também podemos encontrar, neste tempo litúrgico, uma oportunidade de renovação emocional e fortalecimento da vocação.
A Quaresma como caminho de renovação espiritual e emocional
A Quaresma nos chama a um mergulho interior, promovendo renovação espiritual e emocional. O jejum vai além da renúncia alimentar, ajudando a disciplinar nossos desejos e a fortalecer nossa vontade. A oração nos oferece silêncio e descanso, e a esmola, ao nos doarmos ao outro, cura feridas emocionais, transformando nossas limitações em generosidade.
Dom Jaime Spengler, no artigo “Quaresma: tempo de conversão e renovação interior”, cita Blaise Pascal que diz: “O conhecimento de Deus sem o da própria miséria faz o orgulho. O conhecimento da própria miséria sem o de Deus faz o desespero. O conhecimento de Jesus Cristo encontra-se no meio, porque nele encontramos Deus e nossa miséria”. Essa reflexão nos ensina que a renovação emocional e espiritual vem do equilíbrio entre nossa fragilidade e a graça divina.
Alguns santos, como Santo Inácio de Loyola, nos mostram que o autoconhecimento e o discernimento espiritual são fundamentais. Na Quaresma, somos chamados a introspecção: O que pesa em nosso coração? Quais padrões emocionais devemos abandonar para experimentar renovação e aumentar nossa resiliência diante das provações?
Essas questões são essenciais para a transformação interior da Quaresma.
Espiritualidade e saúde emocional: a conexão entre fé e equilíbrio interior
Muitos sacerdotes e religiosos(as) enfrentam desafios emocionais que, por vezes, são silenciados. O esgotamento espiritual, a solidão e as dúvidas vocacionais são realidades presentes na vida de quem se dedica ao serviço de Deus. A boa notícia é que a Quaresma nos dá ferramentas para lidar com esses desafios.
O silêncio e a reflexão ajudam a organizar os pensamentos e aliviar o peso das preocupações.
A oração e a meditação na Palavra de Deus trazem clareza e paz diante das dificuldades.
O jejum emocional, abrindo mão de ressentimentos e preocupações excessivas, fortalece o coração.
Cristo, no Getsêmani, nos ensina que até mesmo Ele experimentou angústia e temor. Mas, na oração, encontrou forças para seguir “Sua” missão. Também nós, ao confiar nossas dores a Deus, encontramos descanso e renovação.
O perdão e a misericórdia como chaves para a cura interior
Nada pesa mais na alma do que a falta de perdão. A paixão de Cristo nos revela um amor que não guarda rancor, mas que se entrega totalmente. Ao meditarmos sobre a cruz, aprendemos que perdoar não é esquecer, mas libertar o coração das amarras do ressentimento.
O sacramento da reconciliação, tão incentivado na Quaresma, é um poderoso meio de cura emocional. Ao confessarmos nossas culpas e recebermos o perdão de Deus, experimentamos alívio e renovação interior.
Como viver a Quaresma como um tempo de renovação emocional?
Aqui estão algumas sugestões práticas para tornar esse tempo um verdadeiro retiro para a alma:
Crie momentos diários de silêncio e oração. Separe alguns minutos para conversar com Deus e ouvir “Sua” voz.
Busque o sacramento da reconciliação. Confessar-se é um ato de humildade que traz leveza e libertação.
Pratique o jejum emocional. Renuncie à negatividade, às preocupações excessivas e às queixas.
Exercite a gratidão. Todos os dias, anote três coisas pelas quais você é grato. Isso fortalece o espírito e renova o ânimo.
Pratique a caridade. Um gesto concreto de amor ao próximo pode transformar sua perspectiva sobre a vida.
Reflexão vocacional: um tempo de reencontro com a missão
A Quaresma nos ensina que a renovação emocional é um processo de introspecção e transformação. Através do jejum, da oração e da caridade, somos convidados a purificar o coração e fortalecer a fé, curando feridas emocionais e encontrando paz interior.
Esse tempo nos impulsiona a deixar para trás ressentimentos e buscar a verdadeira cura, promovendo uma renovação espiritual e emocional que nos prepara para a ressurreição interior.
A Quaresma também oferece um momento para reavaliar nossa missão. O silêncio e a oração nos ajudam a reencontrar o entusiasmo e renovar nosso compromisso com a vocação, fortalecendo nosso coração e alinhando-o com o que realmente importa.
Aproveite a Quaresma para perdoar e dar continuidade neste processo de renovação espiritual e emocional. Ao perdoar, você libera seu coração, encontra verdadeira paz e avança em sua caminhada de transformação. Não perca essa oportunidade de crescer e se renovar!
Na última segunda-feira (10), os religiosos Vinicius Sotocorno, João Hirai e Higor Feitosa Passareli da Silva concluíram os estudos em teologia no Instituto de Teologia da Diocese de Caltanissetta, que é afiliado a Pontifícia Faculdade Teológica de Palermo, na Itália. Ambos se preparam para receber o primeiro grau do Sacramento da Ordem, o Diaconato, na próxima terça-feira, 18 de março.
Os irmãos iniciaram os estudos em setembro de 2020, período que inicia o ano letivo na Europa, ao total foram quatro anos e meio de estudo. “Estamos muito felizes por ter conseguido viver esse tempo de estudos. Felizes também pelo conhecimento que foi adquirido, que é, claro, uma realização pessoal, mas também são instrumentos que a gente recebeu para servir o reino de Deus, então é uma dupla alegria”, afirma o futuro diácono, Irmão Vinicius.
Avaliação
A prova final de teologia consiste em uma banca de professores, juntamente com o presidente da Faculdade, em que os religiosos precisaram responder sobre alguma das 20 teses que eles estudaram ao longo dos anos.
“Cada professor perguntou uma tese da sua área, então a gente tinha um professor de dogmática, um professor de teologia pastoral e catequética, um professor de teologia moral e outro de direito canônico e cada um desses professores fez uma pergunta referente a essas matérias”, explica Irmão Vinicius. Ao final da avaliação, houve a proclamação do título de bacharel em teologia, recebendo a nota máxima.
A Coroa (ou Rosário) que a Mãe de Deus entregou à Irmã Amália tinha 49 contas brancas, divididas em grupos de 7, por sete contas igualmente brancas. É, portanto, semelhante à Coroa das Dores de Maria, embora de cor diferente. Tinha ainda mais três contas finais e uma medalha com a imagem de Nossa Senhora das Lágrimas – de um lado – e a imagem de Jesus Manietado – de outro lado. A medalha é uma parte essencial desta Coroa, devendo ser exatamente como aquela que a Mãe de Deus mostrou à Irmã Amália, em Campinas, a 8 de abril de 1930.
“Minha filha: o que os homens Me pedem pelas lágrimas de Minha Mãe, Eu amorosamente concedo.” Jesus Manietado (Campinas, 08-11-1929).
Oração inicial:
Eis-nos aqui aos Vossos pés, ó dulcíssimo Jesus Crucificado, para Vos oferecermos as lágrimas d’Aquela que, com tanto amor, Vos acompanhou no caminho doloroso do Calvário. Fazei, ó bom Mestre, que nós saibamos aproveitar da lição que elas nos dão, para que, na Terra, realizando a Vossa Santíssima Vontade, possamos um dia, no Céu, Vos louvar por toda a eternidade.
Nas contas brancas (grandes, que separam os grupos de 7 contas): Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.
Nas contas brancas (grupos de 7 contas): Meu Jesus, ouvi os nossos rogos, pelas Lágrimas de Vossa Mãe Santíssima.
No fim, repete-se três vezes, nas três contas brancas finais: Vêde, ó Jesus, que são as lágrimas d’Aquela que mais Vos amou na Terra, e que mais Vos ama no Céu.
Oração final:
Virgem Santíssima e Mãe das Dores, nós Vos pedimos que junteis os Vossos rogos aos nossos, a fim de que Jesus, Vosso Divino Filho, a quem nos dirigimos em nome das Vossas lágrimas de Mãe, ouça as nossas preces e nos conceda, com as graças que desejamos, a coroa da vida eterna. Amém.
Jaculatórias finais (para rezar contemplando e beijando a medalha): – Por Vossa mansidão divina, ó Jesus Manietado, salvai o mundo do erro que o ameaça! – Ó Virgem Dolorosíssima, as Vossas Lágrimas derrubaram o império infernal!
Imprima-se – com 50 dias de indulgência cada vez que se repetirem as orações e jaculatórias acima mencionadas. † F., Bispo Diocesano.
(*) Aprovações eclesiásticas: •Imprimatur: † Bispo Francisco de Campos Barreto, Diocese de Campinas, SP (Brasil), 8 de março de 1931. •Imprimatur: † Bispo Michael James Gallagher, Diocese de Detroit, MI (Estados Unidos), 22 de março de 1935. •Imprimatur: † Arcebispo John Robert Roach, D.D., Arquidiocese de Saint Paul e Minneapolis, MN (Estados Unidos). •Nihil obstat N.º 924/1935: Ansgarus Borsiczky, Censor Diocesano em Sopron (Hungria), 25 de maio de 1935. •Imprimatur: † Bispo Stephanus Breyer, Diocese de Győr (Hungria), 13 de julho de 1935. •Imprimatur: † Vigário Geral Ferdinand Buchwieser, Arquidiocese de Munique e Frisinga (Alemanha), 22 de março de 1935.
Cerca de 400 pessoas participaram do lançamento em Ponta Grossa (PR)
Na última quinta-feira, dia 06 de março,a Copiosa Redenção lançou a primeira biografia do seu fundador, o Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR, em um jantar em prol da promoção vocacional da Congregação. O evento teve a participação de 400 pessoas e aconteceu em Ponta Grossa, no Clube Ponta Lagoa.
A obra, que tem como título “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”, foi escrita pela jornalista Lydiana Rossetti e foi publicada em parceria entre a Copiosa Redenção e a editora Santuário, dos padres redentoristas da Província de Aparecida (SP).
Além do lançamento da biografia, o evento teve a exposição de 27 quadros pintados pelo Padre Wilton, música ao vivo, sessão de autógrafos e a presença da família biológica do Padre Wilton, autoridades locais e de Dom Sérgio Braschi, bispo emérito de Ponta Grossa, que escreveu o prefácio do livro. “Foi uma grande honra ser convidado a fazer o prefácio deste livro. Vemos no Padre Wilton, um modelo de um grande pastor, grande homem de Deus. Ele se dedicou muito a todos que o procuravam, certamente junto a Deus recebe a recompensa pela sua bela vida sacerdotal”, afirmou o bispo emérito.
Lançamento do livro
Com 200 páginas, o livro reúne fotografias e histórias da infância até os últimos instantes de vida do sacerdote. Buscando contextualizar cada etapa da vida de Padre Wilton, a cultura e sociedade em que ele estava inserido, a autora trouxe fatos que mostram o sacerdote como um homem atento aos sinais do seu tempo.
“Foi difícil conhecer tanta riqueza e tentar resumir para que coubesse tudo no livro, mas foi um grande privilégio poder conhecê-lo através da experiência de outras pessoas. Cada história se complementava em outra e revelando várias características do Padre Wilton”, destaca Lydiana.
Para o Padre Valdecir Zanata, superior geral do ramo masculino da Congregação, a ocasião do lançamento do livro é uma oportunidade para fazer memória do legado deixado por Padre Wilton. “Foram muitas vidas tocadas por ele, e acreditamos que com esse livro outras pessoas poderão conhecer o grande tesouro que foi o Padre Wilton”, acredita.
“É uma grande alegria poder homenagear o nosso fundador, desse homem de fé que viveu intensamente esse caminho de santidade”, afirma Madre Tânia Azevedo, superiora geral das irmãs. Ela destaca ainda que o legado deixado por Padre Wilton foi o da Adoração ao Santíssimo Sacramento, da recuperação dos dependentes químicos, do amor à Igreja e de amor a toda a humanidade.
O biografado
Neto de garimpeiro de diamantes, filho do único farmacêutico da cidade e primogênito de seis filhos, Wilton Moraes Lopes deixou cedo o pequeno município de Tesouro, no interior do Mato Grosso. Com apenas 9 anos de idade, foi estudar no Colégio interno dos padres Salesianos, em Guiratinga (MT). Quando Dona Durvalina colocou o filho no internato, devido às suas peraltices, não imaginava que o contato diário com a vida religiosa fosse despertar nele o desejo de ser padre.
Aos 14 anos ele ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor, fato que ele alega ter sido intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Os primeiros anos de estudo no seminário foram no sul do país. Realizou o noviciado em Tibagi (PR), emitiu os votos temporários em 05 de fevereiro de 1977. Recebeu a ordenação presbiteral em 09 de julho de 1983, em Rondonópolis (MT), das mãos de Dom Pastor Cuguejo, então bispo auxiliar, redentorista, de Assunção (Paraguai).
A forma como pregava e conduzia momentos de oração, ainda antes de se tornar sacerdote, era motivo para reunir centenas de pessoas em seus retiros de cura e libertação. Em 1987, conduziu uma oração em um retiro de jovens em Vitória (ES), lá viu uma jovem depositar sobre o altar um pequeno embrulho. Mais tarde descobriu que aquele embrulho continha drogas, esse fato lhe trouxe clareza sobre qual trabalho Deus o chamava desenvolver, com isso iniciou uma obra de recuperação de dependentes químicos.
Dois anos depois, fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça, em Ponta Grossa (PS), juntamente com três senhoras de mais de 50 anos, para trabalhar ardorosamente pela recuperação de homens e mulheres com dependência de álcool e outras drogas. De saúde frágil, vítima da diabetes e de pequenos AVCs, Padre Wilton faleceu em março de 2024, aos 67 anos, devido a uma sepse pulmonar que evoluiu para uma infecção generalizada. Ele deixou uma Congregação religiosa feminina, masculina e leigos consagrados vivendo o Carisma da Copiosa Redenção.
A autora
Lydiana Rossetti é jornalista e escritora com formação em escrita criativa, ghostwriting e biografia. É pós-graduanda em marketing e mídias sociais. Trabalha como comunicadora católica há mais de 10 anos. Teve seu primeiro livro publicado, 10 Dicas sobre Seminário de Vida no Espírito Santo, em 2021, pelas Edições Shalom. A biografia do Padre Wilton, é a sua segunda obra publicada.
Vendas
A partir do dia 07 de março, o livro estará disponível para venda no valor de R$ 40,00, naloja virtual da Copiosa Redenção, na Loja Virtual da Editora Santuário e nas livrarias físicas do Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo e no call center do Santuário Nacional.
A obra foi escrita por jornalista catarinense e prefaciada pelo bispo emérito de Ponta Grossa, Dom Sérgio Braschi
A Copiosa Redenção se prepara para o lançamento da primeira biografia de seu fundador, Padre Wilton Moraes Lopes – CSsR, em um jantar em prol da promoção vocacional no dia 06 de março, em Ponta Grossa (PR). A obra, que tem como título “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”, foi escrita pela jornalista Lydiana Rossetti e será publicada em parceria entre a Copiosa Redenção e a editora Santuário, dos padres redentoristas da Província de Aparecida (SP).
O diálogo para a produção do livro já estava acontecendo desde janeiro de 2024, com o agravamento do quadro de saúde de Padre Wilton, que veio a falecer no dia 04 de março do ano passado. Com isso, a obra tornou-se ainda mais oportuna. Para Madre Tânia Azevedo, superiora geral das irmãs, a publicação desta primeira biografia é a garantia da história que não se perde. “Essa biografia nos garante que a Congregação e outras pessoas terão acesso à história e à vida do Padre Wilton. Conhecerão tantos detalhes que, caso demorasse mais, iriam se perder com o tempo”.
A obra
Com um pouco mais de 200 páginas, o livro reúne fotografias e histórias da infância até os últimos instantes de vida do sacerdote. Buscando contextualizar cada etapa da vida de Padre Wilton, a cultura e sociedade em que ele estava inserido, a autora trouxe fatos que mostram o sacerdote como um homem atento aos sinais do seu tempo.
Além de pesquisas históricas e documentais, a biografia foi construída a partir de entrevistas com familiares, amigos, confrades e filhos espirituais de Padre Wilton. “A escolha pelo nome força e coragem se deu por descobrir que essa era uma frase sempre dita por ele, que marcou seu velório e funeral. Mas também porque percebi essas duas virtudes intrínsecas em cada etapa da sua vida”, explica Lydiana.
O biografado
Neto de garimpeiro de diamantes, filho do único farmacêutico da cidade e primogênito de seis filhos, Wilton Moraes Lopes deixou cedo o pequeno município de Tesouro, no interior do Mato Grosso. Com apenas 9 anos de idade, foi estudar no Colégio interno dos padres Salesianos, em Guiratinga (MT). Quando Dona Durvalina colocou o filho no internato, devido às suas peraltices, não imaginava que o contato diário com a vida religiosa fosse despertar nele o desejo de ser padre.
Aos 14 anos ele ingressou no Seminário da Congregação do Santíssimo Redentor, fato que ele alega ter sido intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Os primeiros anos de estudo no seminário foram no sul do país. Realizou o noviciado em Tibagi (PR), emitiu os votos temporários em 05 de fevereiro de 1977. Recebeu a ordenação presbiteral em 09 de julho de 1983, em Rondonópolis (MT), das mãos de Dom Pastor Cuguejo, então bispo auxiliar, redentorista, de Assunção (Paraguai).
A forma como pregava e conduzia momentos de oração, ainda antes de se tornar sacerdote, era motivo para reunir centenas de pessoas em seus retiros de cura e libertação. Em 1987, conduziu uma oração em um retiro de jovens em Vitória (ES), lá viu uma jovem depositar sobre o altar um pequeno embrulho. Mais tarde descobriu que aquele embrulho continha drogas, esse fato lhe trouxe clareza sobre qual trabalho Deus o chamava desenvolver, com isso iniciou uma obra de recuperação de dependentes químicos.
Dois anos depois, fundou a Congregação das Irmãs da Copiosa Redenção Filhas de Maria Mãe da Divina Graça, em Ponta Grossa (PS), juntamente com três senhoras de mais de 50 anos, para trabalhar ardorosamente pela recuperação de homens e mulheres com dependência de álcool e outras drogas. De saúde frágil, vítima da diabetes e de pequenos AVCs, Padre Wilton faleceu em março de 2024, aos 67 anos, devido a uma sepse pulmonar que evoluiu para uma infecção generalizada. Ele deixou uma Congregação religiosa feminina, masculina e leigos consagrados vivendo o Carisma da Copiosa Redenção.
O lançamento
O lançamento do livro será durante um jantar em memória do sacerdote, na cidade de Ponta Grossa. Além dos religiosos e da autora, o evento já tem presença confirmada de Dom Bruno Elizeu Versari, bispo de Ponta Grossa, de Dom Sérgio Braschi, bispo emérito e amigo pessoal de Padre Wilton. Também estarão presentes autoridades civis, como Elizabeth Schmidt, prefeita de Ponta Grossa. A programação contará com a exposição dos quadros pintados por Padre Wilton, música ao vivo e sessão de autógrafos.
Serviço
Lançamento do livro “Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção”
Quando: 06 de março de 2025
Horário: 20h
Local: Clube Ponta Lagoa (Rua Marechal Deodoro da Fonseca, 116, centro – Ponta Grossa/PR)
Ingressos: R$ 60,00 (individual)
Informações sobre a biografia: (49) 98846-4720/jornalismocopiosa@gmail.com
Informações sobre o jantar: (42) 99124-2951 (Marley)
Missa em memória do sacerdote será celebrada na próxima terça-feira, dia 04
Era madrugada de segunda-feira – dia da semana em que a Igreja faz memória e intercede pelas almas do purgatório, pelas quais Padre Wilton tinha uma devoção especial – que sobreveio a notícia do falecimento do fundador da Copiosa Redenção.
Após dias de intensa agonia no Hospital, Padre Wilton Moraes Lopes, CSsR, faleceu no dia 04 de março de 2024, de sepse pulmonar, aos 67 anos. Na próxima terça-feira, dia 04, uma Missa será celebrada em sua memória, na Chácara que leva o seu nome e aonde ele está sepultado, no Distrito de Uvaia, em Ponta Grossa (PR) às 19h30. A missa será presidida pelo superior dos Irmãos da Copiosa Redenção, Padre Valdecir Zanata e contará com a presença de outros sacerdotes da Congregação.
A saudade
Saudade e presença espiritual foram dois sentimentos que marcaram o último ano de familiares, amigos e filhos espirituais do Padre Wilton. Para a superiora da Casa Geral, que acompanhou de perto os últimos anos de vida do sacerdote, Irmã Delci Aparecida de Miranda, as lembranças dele chamando as religiosas pelos corredores da Casa Geral, a sua confiança em Deus e às vezes que à chamava para rezar com ele e por ele, ainda estão bem vivas e trazem conforto para a saudade. “Sou muito grata a Deus por permitir que pudesse estar com ele durante os quatro últimos anos de vida”.
Apesar da grande saudade, a fundação e os ensinamentos do Pe. Wilton, o tornam presente no cotidiano de quem teve a oportunidade de conhecê-lo. “Eu tenho foto no escritório, a gente tem foto dele na sala e parece que todas às vezes que eu olho para as fotografias ele está olhando e está dizendo ‘eu estou aqui’. Sinto realmente que ele está perto, que ele está intercedendo, sinto realmente que ele está acompanhando todos os passos da Copiosa Redenção”, compartilha Padre Luís César, que foi o primeiro superior geral dos irmãos (2018-2024) e conviveu muito com o Padre Wilton.
Para os mais próximos, Padre Wilton deixa um legado de amor pela Igreja, pela Congregação Redentorista e pela Copiosa Redenção. Além da sua vida de oração, intimidade com Deus e até mesmo sofrimento. “Uma das marcas que eu sempre percebi na vida do Padre Wilton foi a marca do sofrimento. Certa vez ele me disse que se tinha alguma coisa que pudesse deixá-lo mais semelhante a Cristo era a sua vida de sofrimento”, recorda Irmã Elenir da Silva Ferreira que cuidou do Padre Wilton durante os anos em que a sua enfermidade agravou.
Legado
Para homenagear o legado e a memória do Padre Wilton, na quinta-feira, 06 de março, será lançado um livro sobre ele, com o título Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopes, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção, escrito pela jornalista Lydiana Rossetti. O lançamento também será em Ponta Grossa, no Clube Ponta da Lagoa, às 20h.
Serviço:
Missa em memória de um ano de falecimento do Padre Wilton Lopes
04 de março
19h30
Chácara de Uvaia (PR)
Aberta ao público em geral
Lançamento do livro:Força e Coragem – biografia do Padre Wilton Moraes Lopeso, o redentorista que fundou a Copiosa Redenção
06 de março
Clube da Lagoa – Ponta Grossa
Ingressos: R$ 60 por pessoa – Adquira o seu ingresso AQUI
Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.
Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.
Quem foi o Padre Wilton
Padre Wilton Moraes Lopes foi um homem de Deus que deixou um legado de fé, amor e transformação, sua herança espiritual é um presente para a Igreja e para o mundo.
Mas você sabe o que é herança espiritual? Convidamos a entender este conceito e a conhecer um pouco mais da vida e obra deste homem de santidade e redenção.
Quem foi o Padre Wilton
Padre Wilton Moraes Lopes, nascido em Batovi (atual Município de Tesouro), Mato Grosso, em 27 de abril de 1956, dedicou sua vida à fé, à evangelização, ao amor ao próximo e à transformação de vidas.
É fundador da dasIrmãs e Irmãos da Copiosa Redenção. Além disso, inspirou milhares de pessoas com sua pregação, homilias e compromisso com os mais necessitados, principalmente com a recuperação de dependentes químicos.
Sua vocação sacerdotal se manifestou desde cedo, precisamente aos oito anos de idade, ele saiu da casa dos pais para estudar no Colégio dos Salesianos, em Guiratinga (MT). E foi no ambiente escolar católico onde o pequeno Wilton sentiu os primeiros sinais de sua vocação ao sacerdócio.
Logo, aos 14 anos, ingressou no Seminário Menor dos Redentoristas em Goiânia, e em 1983 foi ordenado sacerdote.
Antes de prosseguirmos com o testemunho e os feitos do Padre Wilton, vamos entender o conceito de herança espiritual. Apenas assim compreenderemos melhor o valor daquilo que podemos chamar de “tesouro”. Afinal a herança espiritual é de fato um tesouro precioso para os católicos.
A herança espiritual é um conceito amplo e rico que se refere à transmissão de valores, crenças, práticas e tradições religiosas que são transmitidos de geração em geração.
E no contexto católico, a herança espiritual é especialmente significativa, pois representa a soma de ensinamentos, exemplos e experiências acumulados ao longo do tempo.
Logo, para a Igreja Católica a herança espiritual se manifesta de diversas formas:
· Nos ensinamentos da Sagrada Escritura e da Tradição da Igreja;
· Na liturgia e através da celebração da Eucaristia e dos demais sacramentos;
· Na vida dos santos e santas, pois seus exemplos de fé e santidade inspiram os católicos a viverem de acordo com o Evangelho;
· E no ensinamento dos padres, bispos e papas, que com suas palavras cumprem sua missão de transmitir a fé e de guiar os fiéis no caminho da salvação.
A importância da herança espiritual
A herança espiritual é importante para os católicos por diversos motivos:
Primeiramente, para fortalecer a fé. Afinal, ao conhecer a história da Igreja e os ensinamentos dos santos, os católicos aprofundam sua compreensão da fé e se tornam mais firmes em suas convicções.
Também para ser um guia, pois a herança espiritual oferece princípios e valores que orientam os católicos em suas decisões e ações. A herança espiritual também promove a comunhão, porque ao compartilhar a mesma fé e tradição, os católicos se unem em uma comunidade de irmãos e irmãs.
Além disso, a herança espiritual também inspira a santidade. E isso porque nos apresenta o exemplo de força, determinação e fé inabalável de tantas mulheres e homens, como o padre Wilton, que se dedicaram a Deus e ao próximo de modo incansável.
Portanto, a herança espiritual é um tesouro precioso que deve ser valorizado e preservado. Logo, é importante não apenas conhecer essa herança, mas também transmiti-la às novas gerações e aplicá-la na própria vida cotidiana.
A missão do Padre Wilton como homem de Deus
Agora que já compreendemos o que é herança espiritual e a sua preciosidade, voltamos à trajetória do Padre Wilton.
Logo que foi ordenado sacerdote, Padre Wilton recebeu a missão de formador no seminário dos Redentoristas. Contudo, anos depois foi incardinado na Diocese de Ponta Grossa, no Paraná, como pároco na Igreja São José.
Mas em 1987, ele foi inspirado por um forte chamado de Deus, e depois de um tempo de discernimento e do agir da Providência Divina, fundou a Copiosa Redenção. Nela, atuam Padres e Irmãs que se dedicam integralmente à evangelização e também ao resgate à vida, atuando na recuperação de dependentes químicos. Logo, proporcionam dignidade àqueles que já a perderam, acolhendo e amando.
A comunidade rapidamente se expandiu pelo Brasil, alcançando milhares de pessoas que, como filhos pródigos que buscam sair do mundo das drogas, são alcançadas com uma mensagem de fé, esperança e amor. E atualmente a Congregação se faz presente também na Itália.
Padre Wilton ficou conhecido por sua pregação eloquente, que tocava os corações das pessoas e as convidava a uma conversão profunda. Ele também foi um grande defensor dos pobres e da caridade ao próximo.
A herança espiritual do Padre Wilton: seus livros
Além de todos os frutos que a Copiosa Redenção produziu pelos esforços do seu fundador, destacamos também os seus livros como herança espiritual.
Obra de profunda espiritualidade, não é um livro de leitura rápida, mas um livro de cabeceira que deve ser “degustado” pouco a pouco. Portanto, possui um forte apelo à conversão com os questionamentos acerca do “jeito de ser misericordioso do cristão”.
Este livro é uma verdadeira herança espiritual! E nele o leitor é convidado não só a fazer uma descoberta intelectual do Amor Salvífico de Deus, mas a experimentar pessoalmente esta Salvação através de Jesus Cristo, nosso Redentor.
Um livro que reúne escritos, orações e pregações transcritas de Padre Wilton durante seus 40 anos de sacerdócio. Logo, nesta obra você vai encontrar a história inicial da Fundação da Copiosa Redenção e desse Carisma na Igreja. Contudo, o livro não possui uma leitura sistemática, os textos podem ser lidos de acordo com a motivação do coração, pois cada texto oferece uma reflexão e profundidade que poderão ajudar em diversos momentos da vida cristã.
Um homem da Redenção
Em 4 de março de 2024, Padre Wilton faleceu, aos 67 anos. E ele nos deixou uma herança espiritual de fé, amor, transformação e redenção a tantos que conseguiram viver uma vida nova com a ajuda da Copiosa Redenção.
Sua morte foi sentida por centenas de pessoas por todo o país, que o admiravam e o amavam.
Enfim, Padre Wilton foi um homem de fé profunda, que dedicou sua vida a servir a Deus e ao próximo. Sua obra continua inspirando e transformando vidas, e seu legado espiritual de fé, amor a Cristo Crucificado, caridade e redenção jamais será esquecido.
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