Humildade: como e por que cultivar essa virtude

“Sem humildade, não encontramos o Senhor” Nos diz o Papa Francisco! E segundo Santo Agostinho:

“Para chegar ao conhecimento da verdade, há muitos caminhos: o primeiro é a humildade, o segundo é a humildade, e o terceiro é a humildade”.

Ou seja, conhecimento de Deus e de si mesmo são sinais de humildade. Mas por que e como cultivar essa graça? Vamos encontrar estas respostas agora!

O que não é humildade?

É difícil conceituarmos uma virtude tão nobre, mas é fácil dizer o que ela não é! Por isso, selecionamos alguns tópicos sobre esse “não”:

  1. Humildade não é sinônimo de submissão, passividade, resignação. A pessoa humilde não é aquela que aceita tudo sem dizer uma só palavra! Principalmente quando fere a dignidade da pessoa, algo que Deus resgatou para nós com sua Paixão.
  2. Humildade não é negar seus próprios talentos, colocar-se como frágil, vítima das situações. Quem vive a humildade reconhece os dons que tem, coloca-os a serviço e sabe agradecer a Deus e ao outro por ser útil.
  3. A humildade não é mentirosa, nem orgulhosa, ao contrário, o humilde reconhece sua limitação, é capaz de dizer “não” diante de uma prova e não se faz de super-herói diante dos desafios da vida e as armadilhas do pecado.

Portanto, essa virtude, é um dom divino que cresce de dentro para fora na medida em que conhecemos o Senhor em profundidade; ela não é superficial, logo não pode ser encenada, porque é exigente demais para se fingir! E só a entende quem compreende sua fonte! 

O grande modelo de humildade

Para entendermos essa virtude, precisamos olhar a vida de Cristo. Desde o seu nascimento, em condições desumanas, sua juventude no escondimento, a vida adulta como artesão, sua vida pública em missão até sua morte de cruz.

Diz-nos São Paulo:

“Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se; mas, esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.” (Fl 2,6-7). 

Assim, com sua vida, Jesus nos fala sobre a humildade. Contudo, Ele não negou sua divindade, nem se vangloriou dela, mas colocou sua autoridade de Filho de Deus a serviço de todos, até as últimas consequências. Logo, humildade é sinônimo de verdade e serviço ao próximo.

Porém, só viveremos assim se nos relacionarmos sempre e mais intimamente com Jesus. Mesmo porque Ele deseja nos ensinar quando nos diz:

“Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração”.

Então, a fonte dessa virtude é a convivência com o Mestre.

Como está a minha humildade?

Em uma de suas catequeses, o Papa Francisco nos fez esta pergunta:

“Como está minha humildade?”

Com base em quê? Através da reflexão que o pontífice fez, entenderemos por que precisamos cultivar essa virtude.

Então, o Papa recordou o encontro dos Reis Magos com o Menino Jesus e destacou o gesto que eles tiveram de se prostarem. Eles viajaram tanto para encontrar uma criança como Rei dos Judeus, mas não reclamaram, nem se revoltaram.

No entanto, adoraram a criança. Esse é um gesto humilde; eles acolheram o Senhor como Ele é – pobre e pequeno – e não como eles imaginavam. Logo, a prostração é sinal de humildade, é próprio de quem coloca ao lado suas ideias e dá espaço para Deus.

continua o santo Padre: 

“A adoração passa pela humildade do coração: aqueles que têm a vontade de superar os outros, não percebem a presença do Senhor”. 

Portanto, precisamos da humildade para nos parecermos com Deus, nosso Pai e Senhor.

Por fim, a pergunta encontra com outras: “Olhando para os Magos, nos perguntamos: como está minha humildade? Estou convencido de meu orgulho? Sou capaz de abraçar o ponto de vista de Deus e do outro? E o remédio para a falta de humildade é a adoração.

Os santos nos mostram o caminho desta virtude

Todos os santos fizeram o caminho da humildade. Há exemplos grandiosos que nos inspiram a buscar esta virtude para crescermos no amor a Deus e ao próximo. Mas falemos de alguém que é brasileiro como a gente: Santa Dulce dos Pobres.

Dois exemplos seus nos ajudam a entender a força da humildade: quando pediu esmola para os pobres e recebeu saliva em sua mão, então respondeu que a saliva era para ela e estendendo a outra mão, pediu a doação para os pobres! Quanta humildade!

Sabemos que ela foi exclaustrada, ou seja, tirada da clausura pela Congregação por causa da missão. Mas se manteve religiosa, sozinha até que a vontade de Deus se tornou clara para seus superiores e eles a apoiaram! Parece injusto, mas é real!

O caminho da humildade não é fácil, mas gera frutos de verdadeira conversão. Assim foi com Santa Dulce e não é diferente para aquele que ama a Deus. Do mais, não nos esqueçamos da Santíssima Virgem de quem bem falou Santo Afonso: 

“Humildíssima Senhora e Mãe de Deus, Maria, vós que em tudo, mas particularmente no sofrer, fostes a mais semelhante a vosso Filho, alcançai-me a graça de suportar em paz os ultrajes que de hoje em diante me forem feitos”.

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5 passos para amenizar os efeitos do Alzheimer

Até o presente momento não foi encontrada a cura para a doença e os efeitos do Alzheimer. Deste modo, o que está ao nosso alcance são algumas ações que ajudam a amenizar os efeitos da doença e garantir ao paciente melhorias e qualidade de vida.

Tendo em vista que nem todos sabem e/ou conseguem conviver com a doença, trouxemos neste post: 5 passos que ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer.

Boa leitura!

Passo 1: Assistência médica especializada

Para amenizar os efeitos do Alzheimer, faz-se necessário um acompanhamento assíduo junto ao profissional de saúde competente para lidar especificamente com esta doença.

Para o tratamento do mal de Alzheimer podemos contar, além de médicos especializados (clínico geral, geriatra, neurologista e psiquiatra), como também com uma rede de apoio. Sendo assim, ela pode ser formada por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, educadores físicos, terapeutas, nutricionistas, dentistas, etc.

Um bom profissional, aliado ao comprometimento do paciente e do seu cuidador (que pode ser um profissional ou alguém da família) fará total diferença para amenizar os efeitos do Alzheimer no paciente.

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Passo 2 : Estimulação física para melhorar os efeitos do Alzheimer

Sabemos a importância que tem o exercício físico na vida de qualquer pessoa.
E isso acentua-se ainda mais na vida de quem tem mal de Alzheimer.

Com o acompanhamento dirigido, é notório os inúmeros benefícios que a atividade física traz para o portador do Alzheimer e como sua estimulação ameniza os efeitos que a doença traz.

Também ajuda na manutenção da memória, da atenção, da concentração, do raciocínio, do foco e até mesmo na redução da demência (Ministério da Saúde, 26/10/2022).

Entre tantos outros benefícios, conseguimos perceber que a estimulação física retarda o declínio das funções nas atividades ordinárias do dia a dia. Como também, pode favorecer a percepção sensorial e contribuir para que a doença evolua de forma mais lenta.

A atividade física ainda ajuda a preservar e melhorar a coordenação, o equilíbrio, a força muscular e a flexibilidade.

Passo 3: Estimulação cognitiva para combater os efeitos do Alzheimer

Com a evolução da doença, os pacientes que não são estimulados em seu cognitivo apresentam inúmeras dificuldades nas atividades que requerem o uso de recursos intelectuais.

Feito de forma individual ou em grupos, as atividades que estimulam a cognição do paciente ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer relacionados à memória, atenção, linguagem, raciocínio lógico, planejamento, etc.

As técnicas utilizadas pelos profissionais competentes promovem a associação de ideias, favorecem o planejamento em sequenciamento e etapas. Assim como, também ajudam a treinar as funções motoras e no controle das emoções e reações, entre outras habilidades.

Leia também: Como garantir o envelhecimento e saúde da pessoa idosa?

Passo 4: Estimulação social

Aqui, o paciente é estimulado ao convívio social. 

Sabemos que, principalmente no início da instalação da doença, o portador do mal de Alzheimer fica menos motivado a momentos e encontros sociais. Realmente, esse é um dos efeitos do Alzheimer emocionalmente mais difícil para a família.

Com a comunicação, o afeto, a convivência e através de iniciativas que estimulem o contato social, o paciente é chamado a integração. De tal forma que possa ir deixando de lado um comportamento apático e anti social que só piora o quadro da doença.

As atividades ao ar livre, de lazer, celebração de datas importantes, culturais, etc, todas essas coisas ajudam a amenizar os efeitos do Alzheimer, pois trazem bem estar, sensação de pertença. Além disso, diminui a sensação de desorientação e desânimo.

Porém, a estimulação social não se define por levar o paciente a ambientes agitados e com muita movimentação de pessoas. Porém, independente do estágio em que se encontra, é interessante não excluí-los de momentos sociais. Contudo, devemos sim proporcionar um ambiente tranquilo e agradável onde ele possa se comunicar.

Passo 5: Ambiente adequado para tratar os efeitos do Alzheimer

Algo indispensável para amenizar os efeitos do Alzheimer e proporcionar uma melhor qualidade de vida é um ambiente acolhedor e capaz de promover o bem estar.

É verdade que um lar onde esteja cercado por seus familiares e entes queridos seria o mais ideal. Infelizmente, por inúmeros motivos, sabemos que nem sempre é possível esta realidade.

Muitas famílias se sentem despreparadas e até mesmo temerosas frente a um diagnóstico de Alzheimer. Temem por não conseguir atender a todas as exigências que a doença traz consigo.

É comum vermos em muitas realidades familiares o descaso e abandono ao perceber que um membro da família está com o mal de Alzheimer. Aqui não nos cabe julgar e sim oferecer o apoio necessário a estas famílias. No Lar Adelaide dispomos de um ambiente acolhedor e adequado para que o idoso e seus familiares enfrentem, da melhor forma possível, esse diagnóstico.

Quem porta a doença precisa de um ambiente organizado, com rotinas previsíveis, convivência integrativa e assistência médica periódica. Além de contato com a natureza e momentos de lazer.

O ambiente interfere nas emoções e no humor do paciente. Ou seja, ambientes desorganizados e desestruturados podem gerar uma confusão mental e favorecer perdas cognitivas e o agravamento da doença.

Em contrapartida, um ambiente bem preparado e estruturado ajuda a amenizar os efeitos do mal de Alzheimer e promove o retardamento da doença. 

Portanto…

Independente de ser uma doença que não tem cura e do estágio em que se encontra o Alzheimer precisa ser tratado da melhor forma possível.

O paciente, os familiares e seus cuidadores devem sempre buscar novas alternativas e meios para que o tratamento ocorra da melhor forma. Para que possa garantir sempre uma melhor qualidade de vida nesse estágio que requer muita atenção e amor.

Entenda o mal de Alzheimer e seus principais sintomas

A terceira idade chega para todos nós, pelo menos, é isso que esperamos. Todos querem ter boas lembranças e uma vida longa, não é mesmo? Felizes são aqueles que chegam a essa etapa da vida trazendo consigo muito aprendizado, sabedoria e experiências únicas.

Sabemos que o natural de cada ser humano é passar por esta fase antes de partir deste mundo. Contudo, o que não se pode saber ou mensurar é como tudo se dará nesse tempo tão especial e particular de nossas vidas.

Infelizmente, para muitos, a terceira idade pode vir marcada por imprevistos e acontecimentos que acabam fragilizando ainda mais a pessoa idosa. Por exemplo, no caso das enfermidades próprias desta idade.

Embora seja por vezes doloroso aceitar que algo não vai bem, precisamos ter um olhar atento caso alguma enfermidade venha bater à nossa porta. Ou, até mesmo, na porta de alguém que cuidamos e queremos bem.

Nesse post falaremos um pouco sobre uma das enfermidades que mais acomete a pessoa idosa: o mal de Alzheimer. Continue lendo!

O que é o Alzheimer

Tendo este nome como uma referência ao primeiro médico que descreveu esta doença, Aloysius Alzheimer. Em 1906, o Alzheimer é reconhecido como uma enfermidade incurável e que acomete, na maioria das vezes, os idosos (cf. Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde).

O mal de Alzheimer ainda traz grande assombro para muitas pessoas. Apesar da doença estar presente em cerca de 35,6 milhões de pessoas no mundo, para muitos ainda é uma realidade obscura.

Estudos recentes revelam que é possível verificar algumas alterações cerebrais nas pessoas que sofrem com esse mal. Sendo assim, quando os sintomas ficam mais aparentes, na verdade é porque a pessoa já deve estar em uma fase avançada da doença.

Por isso, é de extrema importância que o paciente inicie o tratamento logo que apareçam os primeiros sintomas e garanta o máximo da qualidade de vida. 

Enfrentando a doença

É difícil de admitir e, até mesmo, de aceitar que precisamos de cuidados especiais ao enfrentar uma doença. Mas também é indispensável para o idoso que sofre de Alzheimer o apoio e o acompanhamento para que a doença possa ser o menos nociva possível.

Sem dúvida, quando se é possível contar com profissionais trabalhando no tratamento do mal de Alzheimer, o paciente, junto aos seus familiares e/ou conhecidos, se sentem mais seguros. Sentem-se até mesmo fortalecido para enfrentar todo o percurso.

Um ambiente capacitado, agradável e seguro também confere ao paciente melhoras e até mesmo retardam o aparecimento de complicações em seu quadro clínico.

No Lar Adelaide os idosos que apresentam indícios, ou que chegam ao local já portando a doença em estágio avançado, podem contar com uma equipe preparada e um ambiente acolhedor.

É de suma importância um ambiente que traga cuidado, compreensão e segurança para que se enfrente da melhor forma possível uma realidade como esta.

Aproveite também para ler mais sobre: Quando é hora de optar por casa de repouso?

Os principais sintomas do mal de Alzheimer

O Alzheimer mostra-se com demência e/ou perda de funções cognitivas como a memória, orientação, linguagem e atenção.

Estudos apontam que há alterações cerebrais que já estariam presentes antes mesmo do paciente ter sintomas mais aparentes. Funções executivas decorrentes dos neurônios sofrem maior impacto, impossibilitando assim o paciente em muitas de suas atividades cotidianas.

Dificuldade de orientar-se no tempo e no espaço, esquecer-se onde deixou seus pertences, incapacidade de reconhecer rostos conhecidos, não lembrar de compromissos marcados, dificuldade para vestir-se, alterações de humor, apatia ou  agressividade, entre outros sintomas, podem ser apresentados na 3° idade com o mal de Alzheimer.

À medida que a doença evolui, mais sintomas podem aparecer ou os já existentes se agravarem.

Leia também sobre: 7 doenças que precisam de atenção especial na 3ª idade.

O tratamento 

Embora não se tenha a cura para o mal de Alzheimer, um tratamento com boa assistência consegue minimizar os danos que a doença causa no paciente.

Hoje já se tem medicamentos que conseguem retardar o avanço da doença. Visto em acordo com o médico, a dosagem e frequência destas drogas específicas variam de pessoa para pessoa mediante a resposta que ela vai apresentando.

Mas, além do tratamento farmacológico, os não farmacológicos fazem total diferença na qualidade de vida do paciente.

É possível enxergar melhorias significativas também com este tipo de tratamento.
Estimulação cognitiva, social e física ajudam a manter as habilidades cerebrais preservadas e auxiliam no exercício de algumas funções.

Em alguns estágios da doença pode-se fazer necessário a presença de cuidadores e outros profissionais da saúde. Além do médico especializado, que acompanhará o idoso, outros profissionais podem ser necessários para que o tratamento tenha uma resposta ainda melhor: psicólogos, fisioterapeutas, educadores físicos, etc.

Já se tem também comprovação científica dos impactos positivos que um ambiente bem organizado, ordenado e tranquilo traz para um paciente portador da doença.

Então, sem dúvidas é preciso dar a ele um ambiente alegre porém tranquilo, livre de barulhos e grandes ruídos. Também em contato com a natureza e uma rotina bem ajustada para que passe previsibilidade e segurança.

Portanto…

O mal de Alzheimer, mesmo sendo um mal incurável, é uma doença que pode e deve ser tratada com toda atenção e generosidade.

Lembremos sempre que o amor supera todas as coisas! Então, ao cuidar de um idoso com tais limitações, cuidemos, sobretudo, para que nunca lhes falte este amor: que é o maior bem. Pois, isso é o que faz toda diferença na vida e na saúde de qualquer pessoa.

CONHEÇA O LAR ADELAIDE